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O governo brasileiro defende a regulamentação das plataformas digitais como o primeiro passo para enfraquecer a produção de fake news que alimenta o discurso de ódio nas redes. O Estado acendeu o alerta sobre o tema após a tentativa de golpe do dia 8 de janeiro, que já era estimulada em grupos de mensagem antes mesmo da eleição. Além de dar oportunidade do Estado de atuar no ciberespaço, a regulamentação deve propor obrigações às empresas que atuam Brasil. 

Quem é contra à medida fala em censura, mas os moldes da regulamentação devem resguardar a proteção dos direitos fundamentais à privacidade e à liberdade de expressão. O professor Fred Freitas, do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), observou que a medida também é uma questão de cidadania, já que pode incluir o acesso do usuário à forma como suas informações pessoais e outros dados privados estão sendo usados.  

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Para Freitas, outro reflexo da regulamentação é a diminuição a influência das plataformas digitais no processo eleitoral. "De alguma forma é preciso prevenir a fabricação das fake news. Elas são muito negativas em qualquer aspecto, no pessoal e nessa questão das eleições. Como as plataformas digitais permitem muito facilmente se criar e divulgar fake news, precisamos evitar isso. Eu não considero que seja censura", sintetizou. 

Muitas dessas plataformas também convergem com movimentos políticos radicais pelo resultado positivo da repercussão de casos polêmicos. Com o conjunto de normas proposto pela regulamentação, ao invés de se autorregular conforme suas políticas de uso, as plataformas passariam a ter que atender as regras brasileiras para atuar no país, evitando crimes e auxiliando em investigações. 

Uma regulamentação no ano passado poderia ter ajudado a evitar o processo de desinformação que culminou no ato golpista de 8 de janeiro. "Estavam regimentando pessoas para cometer um crime”, considerou Freitas. 

Nesse ponto, podemos observar que a regulamentação reforça a própria soberania do Estado. O mercado digital é dominado por empresas norte-americanas e chinesas e, com informações privilegiadas sobre o comportamento de determinada população, elas podem usar o algoritmo para perpetuar bolhas sociais e induzir até mesmo a economia através da publicidade, deixando de lado pequenos produtores, por exemplo.  

Embora enxergue a regulamentação como benéfica, o professor entende que as normas em debate precisam se restringir aos conteúdos públicos. “Não sei o quanto seria invasivo, por exemplo, se a busca pela convocação [para um ato político] é pública no Facebook, só aí já seria um crime, mas quando são mensagens individuais entre pessoas, acho que não cabe”, considerou.

O presidente Lula e integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) já apoiaram publicamente a regulamentação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através do ministro Alexandre de Moraes, se reuniu com representantes do Tik Tok, Twitter, Meta (WhatsApp, Facebook e Instagram), Telegram, YouTube, Google e Kwai para compreender a perspectiva das plataformas nesse cenário. Enquanto a Câmara vem recebendo Projetos de Lei sobre o tema, como o PL 2768/22, que cria um fundo de fiscalização.

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As redes sociais abriram grandes espaços na sociedade atual. Atores, cantores, chefs de cozinha, celebridades em geral ou anônimos, recorrem a essas mídias para se aproximarem de fãs ou conhecer pessoas. 

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Youtubers se tornaram os novos digitais influencers. Como eles, muita gente sonha em fazer carreira na internet.

Em Belém, no momento em que o debate sobre o racismo ganha o mundo, influenciadores pretos estão fazendo a diferença na internet. Amanda Campelo, jornalista e influenciadora digital, traz em seu instagram conteúdos sobre moda, jornalismo e cultura paraense. “Eu comecei a produzir conteúdo mais porque eu sentia uma falta de inspiração e principalmente de representatividade. Eu não me via nas outras meninas que eu já sabia que estavam produzindo conteúdo”, disse. “Eu comecei a produzir para a internet por volta de 2011 e 2012, já fui blogueira, com um blog, e nessa época a maioria das meninas eram do sudeste, do sul. O meu primeiro grande projeto foi muito nesse sentido de querer fazer algo que tivesse a cara de alguém que mora em Belém.”

A jornalista relatou também algumas dificuldades enfrentadas por influenciadores digitais no Brasil e na sua própria cidade. “Falando do Brasil, a dificuldade é que a gente do Norte é invisível, é muito raro ter uma campanha em que chamem alguém daqui. Além da questão de eu ser uma pessoa negra, tem também a questão da quantidade de seguidores. Isso acaba pesando para muitas empresas. Tem muito de as pessoas daqui ainda não entenderem a importância ou simplesmente não ligam para se ter uma proporção nos casts que elas fazem de influenciadores”, assinalou.   

“Essa questão das pessoas acompanharem o conteúdo é uma preocupação que eu sempre tive mesmo quando eu tinha cem seguidores ou mil seguidores, é uma responsabilidade”, comentou Amanda ao ser questionada sobre a influência que ela tem sobre seu público.

“Às vezes de forma mínima a gente tá influenciando as pessoas e servindo de modelo", observou Amanda. "Para mim, o Instagram foi uma mudança de chave nesse requisito, porque quando eu comecei com o blog eu não via muitas meninas negras fazendo isso, ainda mais se tratando de moda que é um ambiente que acaba sendo mais fechado pra gente que é preto.”

“Além dessa questão de ter responsabilidade, de tentar ser um bom exemplo, eu tento também fazer com que outras pessoas também entrem nesse grupo para que cada dia mais a gente tenha não só representatividade mas que a gente tenha proporção nesse meio da produção de conteúdo”, disse a influenciadora .

O jornalista e influenciador digital Kadu Alvorada fala em suas redes sobre sua rotina e vivência diária e viagens e curiosidades do Pará. "Comecei a produzir conteúdo sobre cabelo crespo porque não via nenhum menino paraense fazendo esse tipo de conteúdo. Com o passar dos anos e a minha entrada no mercado de trabalho, fui amadurecendo minhas produções, comecei a falar sobre raça e sexualidade e atualmente falo da minha rotina, vida etc. O que me motiva a continuar é ser inspiração para outras pessoas semelhantes a mim”, relatou.

"Como um produtor de conteúdo que não fala somente de raça, tenho vários recortes e muitas vivências que perpassam a minha pele. Sou jornalista formado, mostro mil cidades e culturas do Pará, mas muitas vezes só se lembram de mim quando falo sobre raça ou quando vêm me cobrar posicionamentos sobre”, disse Kadu acerca dos entraves encontrados por influenciadores pretos.

O jornalista discutiu também um pouco sobre o alcance de seu conteúdo. “Meu conteúdo vai ser sempre pautado nas minhas vivências, seja raça, comunicação, cultura, reforma de casa ou sexualidade”, comentou.

O influenciador relatou também como se sente ao ser considerado referência para outras pessoas. “Fico muito honrado e feliz por estar sendo útil pra alguém. A produção de conteúdo é uma troca de conhecimento e todo dia aprendo e compartilho muita coisa. Amo muito”, disse.

Almir Bekko, estudante de Letras e influenciador digital, aborda assuntos como veganismo, plantas e autocuidados. “Eu acho que tem várias coisas que a gente tem que prestar atenção, uma delas é o fato das redes sociais terem um algoritmo problemático claramente racista. Só que o Instagram é usado por pessoas e essas pessoas são racistas, então obviamente o algoritmo vai reproduzir isso”, disse.

“Outra questão que me incomoda bastante é que as pessoas enxergam conteúdos produzidos por pessoas negras como conteúdos nichados. Eu já vi algumas pessoas falando sobre isso, como uma youtuber chamada Camila De Luccas, ela é negra, ela fala sobre racismo, obviamente porque se a gente não fala, quem vai falar? Só que esse não é o conteúdo dela, ela não fala só sobre racismo, ela fala sobre maquiagem, sobre roupas, sobre cabelo, mas ela sente que as pessoas só estão ali pra ouvir ela de verdade se ela estiver falando sobre racismo. As pessoas preferem seguir uma pessoa branca falando sobre looks e cabelo. Isso é muito complicado, é bem desconfortável na verdade. A gente tem que lutar pra mudar isso no final das contas”, completou Almir.

“No meu Instagram eu quero basicamente falar não sobre mim, mas sobre o que eu gosto. Tanto que eu abordo várias coisas além de racismo. Até porque é muito doloroso falar sobre racismo, eu não quero, não é saudável para mim. Óbvio que eu falo quando necessário mas é doloroso, não é uma coisa que eu quero ficar sentindo toda hora. Eu falo sobre veganismo, é um dos meus focos principais porque é comida e a gente come todo dia. Mas eu falo também um pouco sobre plantas, além de mostrar meus pratos eu mostro as receitas, eu falo um pouco sobre moda porque é uma coisa que eu gosto muito. Eu gosto dessa pluralidade”, relatou.

Por Yasmin Seraphico e Julia Pontes.

 

 

 

Publicar, curtir, comentar e compartilhar tornaram-se vitais no cotidiano de parte da população. Devido à pandemia da covid-19, o distanciamento social forçou a sociedade a desacelerar. Por outro lado, a utilização da internet e das redes sociais se intensificou.

Os nativos digitais já nasceram imersos nas redes, que ajudam as pessoas a se manterem informadas, bem como interferem na vida delas. Segundo pesquisa realizada pela empresa britânica GlobalWebIndex, o Brasil é o segundo país, no ranking mundial que mais gasta tempo com mídias sociais, em média são 225 minutos por dia, em dados de 2019. Perde apenas para as Filipinas, com 241 minutos por dia.

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A universitária de Agronomia Ana Yasmin Gonçalves, de 20 anos, relata que passa praticamente o dia inteiro nas redes sociais. "Porque quase todas as coisas a gente resolve, hoje em dia, pelas redes sociais. Até mesmo o contato que a gente tem com empresas é através do Whatsapp, por exemplo”, diz.

Essa realidade pode ser vista também nas rodas de conversas, nas quais não é estranho escutar sobre uma publicação interessante, o like nas fotos de amigos ou o “cancelamento” daquele famoso. No entanto, engana-se quem pensa que as mídias sociais são usadas apenas para o entretenimento. É o que acontece com Tayssa Zucchetto, universitária de Relações Internacionais, de 20 anos. “Eu busco manter contato com pessoas que não consigo mais ver tanto, [busco] conexões profissionais (pelo LinkedIn). E me manter a par de notícias e ocorrências que não circulam na grande mídia. Bem como para interagir com pessoas de gostos semelhantes”, conta.

A utilização de redes sociais pelo público é expressiva na chamada geração Z, os nascidos entre 1995 e 2010, conforme estudos do Fórum Econômico Mundial (2019). Pesquisa realizada pela Chicago Booth School of Business indica que o Facebook, Twitter e outras redes sociais têm capacidade de viciar superior ao cigarro ou ao álcool. Tendo isso em vista, a rede social tem forte impacto na formação dos jovens.

“É nas redes sociais que estão os ‘grupinhos’ ou as ‘tribos’ dos jovens de gerações passadas. O que ocorria em termos de socialização no ambiente físico, agora, se estende ao digital. Nesse sentido, redes sociais podem tanto fornecer aquela boa companhia, que inspira e faz um jovem descobrir seus talentos, como também podem fornecer as tão temidas más companhias”, explica o professor Hernando Borges Neves Filho, doutor em Psicologia Experimental e pesquisador na Universidade Estadual de Londrina (UEL), autor do livro "Criatividade: suas origens e produtos sob uma nova perspectiva comportamental”, pela Imagine Publicações.

Do mesmo modo, os influenciadores digitais têm uma parcela significativa desse impacto. Ao estabelecer formas de vestir-se, comer e se comportar, essas pessoas tornam-se “como faróis, formadores de opinião, que ditam a discussão, a onda do momento no mar de informações que é a internet”, declara o professor.

De acordo com pesquisa feita pelo Instituto QualiBest e pela empresa Spark, especialista em marketing de influência digital, cerca de 76% dos usuários brasileiros compraram produtos ou serviços baseados nas recomendações de influenciadores digitais.

Por esse motivo, os influenciadores digitais devem ser cuidadosos nas escolhas dos conteúdos e nas abordagens. “Influenciadores responsáveis, ou aqueles que podemos julgar responsáveis, precisam sempre avaliar seu conteúdo com relação ao que ele contribui pra nossa cultura, pra nossa sociedade. É uma grande responsabilidade”, afirma o psicólogo Hernando Borges.

“Eu acompanho diversos influenciadores, principalmente os de formação de opinião. O impacto que eles têm na formação dos jovens é muito grande e, infelizmente, nem todos tem uma mensagem de tolerância a passar”, aponta Ana Yasmin.

O professor alerta também que, por ser uma parte constante da vida, as mídias sociais são capazes de acarretar problemas de saúde mental. “Redes sociais podem potencializar ansiedades e inseguranças, e empobrecer nossa socialização nos mantendo em ‘bolhas’ mantidas por algoritmos”, adverte.

“Já me trouxe muito transtorno, principalmente pelo cyberbullying. E a pressão que é feita para você consumir notícia, sobretudo na época em que os casos de covid-19 estavam no pico máximo. Tive que desinstalar quase todas as redes para me afastar do excesso de informação”, relata Ana Yasmin.

Algo parecido já ocorreu com Emilly Sofia Rodrigues de 17 anos, estudante do Ensino Médio. “Na maioria das vezes, [a rede social] ocupava bastante meu tempo e resultava em estresse e ansiedade”, diz.

Alerta aos pais e responsáveis

Tanto quanto o mundo real, o ambiente virtual apresenta vários perigos. Como no conto de fadas de João e Maria, deixar os mais jovens, menores de idade, sem a supervisão de um responsável, significa expô-los a encontrar uma “casa de doces”, atraente à primeira vista, mas que pode abrigar grandes ameaças. Logo, é necessário que os responsáveis estejam atentos ao tipo de conteúdo que as crianças e adolescentes consomem e com quem falam na internet. “O bom uso da internet e das redes sociais vem do entendimento de seu funcionamento, função e consequências. Uma maneira de desenvolver isso com uma criança é explorar a rede social junto com ela, em um ambiente seguro e de aprendizado”, relata o psicólogo e professor Hernando Borges.

Na pandemia, o tempo de exposição dos jovens às redes sociais aumenta e é importante ficar em alerta. A estudante Emilly Sofia afirma que usava de forma excessiva a rede social, o que era muito prejudicial. “Avalie o tempo gasto na tela e a qualidade desse tempo. Se é uma atividade que consome boa parte do dia da pessoa, inclusive atrapalhando a rotina ou compromissos, tem um problema”, aconselha o psicólogo Hernando Borges.

Em um artigo publicado na revista The Atlantic, a psicóloga americana Jean M. Twenge, que estuda as diferenças geracionais, declarou que quanto mais tempo os adolescentes passam olhando para as telas, maior é a probabilidade de relatarem sintomas de depressão.

Vale lembrar que redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter têm idade mínima de uso de 13 anos. No entanto, mais do que apenas a idade é necessário possuir maturidade e responsabilidade. “O recomendado é que seja em alguma idade em que o jovem já possa entender as responsabilidades e consequências de uma rede social, e mais importante, que isso seja feito após conscientizar esse jovem de como é o uso dessas redes, e como elas funcionam”, recomenda o psicólogo.

O outro lado da moeda

Fala-se tanto dos prejuízos que as redes sociais podem causar. Porém, como tudo na vida, elas também apresentam vantagens. Nas redes sociais as pessoas estão abertas a um mundo de novas conexões, através delas agora é possível mobilizar pessoas, organizar manifestações e divulgar conteúdos informativos de qualidade. Bem como dar voz aqueles que, em outros tempos, não teriam espaço nas grandes mídias.

“As redes sociais são capazes de conectar o mundo e diferentes pessoas, bem como põem à nossa disposição uma grande quantidade de informações”, diz Tayssa Zucchetto.

Pelo contexto da pandemia, em que as pessoas precisam praticar o distanciamento social, as redes sociais também as ajudam a manterem contato, estarem conectadas, sentindo-se menos solitárias. “As redes sociais aproximam pessoas, em geral em torno de temas e interesses. Redes sociais podem ser ambientes de crescimento, de aprendizado e de desenvolver a empatia e trocar experiências, tudo depende do seu uso”, observa o psicólogo Hernando Borges.

Por Carolina Albuquerque e Even Oliveira.

 

Recente pesquisa do site Hootsuite mostrou que o brasileiro está em 2º lugar no ranking de usuários da internet que mais tempo ficam na frente da tela do computador e celular. Com quase nove horas e meia, sendo delas três horas e 34 minutos somente usando mídias sociais, o internauta do Brasil entra no pódio dos mais aficionados pelo mundo virtual.

A pesquisa Global Digital 2019 identifica o uso das mídias sociais e internet em mais de 100 países participantes. A pesquisa deste ano apontou que o brasileiro fica nove horas e 29 minutos por dia na internet. O usuário das Filipinas, segundo o estudo, fica dez horas e sete minutos por dia na rede. Em terceiro lugar aparece outro país asiático, a Tailândia, onde os intenautas gastam nove horas e 11 minutos diários no computador ou celular.

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A pesquisa também verificou, especificamente, o acesso a mídias sociais por seus usuários mundo afora, e o Brasil leva a segunda medalha de prata: o brasileiro passa três horas e 34 minutos por dia nas redes. Os Filipinos levam o primeiro lugar de novo, com quatro horas e 12 minutos. A Colômbia ficou com o 3º lugar, com três horas e 21 minutos.

Para o estudante universitário Thiago Maia, de 20 anos, a pesquisa reflete a realidade. “Eu uso internet oito horas por dia. Só paro para dormir. Como trabalho em um portal de notícias, eu acabo tendo que ficar ligado em tudo o que acontece no mundo virtual”, disse. Thiago afirmou que consome mais mídias sociais e youtube, além do uso de aplicativo de troca de mensagens.

A pesquisa foi recebida com bastante cautela pela neuropsicóloga Karina Medrado. “Essas pesquisas comprovam que o uso excessivo de eletrônicos causa alterações nas funções cognitivas. Se esse uso for prolongado em crianças, por exemplo, as funções como atenção, memória e raciocínio são as mais afetadas”, disse.

Já em relação ao uso das mídias sociais, Karina também afirma que o vício nelas é tão forte quanto o de entorpecentes. Ela deixou um conselho para quem passa das três horas e meia por dia nas mídias sociais: a inclusão de tarefas que proporcionem o bem-estar e prazer fora das telinhas de celular. Agora se o uso for algo que não consegue ter autocontrole, destaca, é importante procurar ajuda de profissionais qualificados.

Por Yuri Maia.

 

A mostra “Desova - Mostra de Performance Arte e Novas Mídias”, nos dias 13, 14 e 15, em Belém, apresenta uma programação com trabalhos de artistas visuais regionais e nacionais. A abertura do evento será na Associação Fotoativa, com a mostra das obras em videoperformances selecionadas. A entrada é gratuita em toda a programação.

A mostra é realizada pelos artistas visuais paraense Henrique Montagne e Mayara Yamada, que também são curadores. “Realizar essa mostra surgiu de uma inquietação muito forte a respeito da cena das artes visuais em Belém e da escassez de mostras, festivais, ou obras de performance arte nas exposições de arte aqui em Belém”, conta o idealizador Henrique Montagne.

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Para Henrique, trazer reflexões que a arte performance proporciona para Belém é de extrema importância. “A performance surgiu da antiarte, e também sempre esteve presente no primitivo. Com os mais diversos rituais de tribos e antepassados que estiveram e ainda estão no planeta. Trazer essas reflexões a respeito da arte da performance com obras que interajam com as novas mídias e tecnologias é de extrema importância no norte do país”, explica o artista.

A mostra conta com 32 trabalhos  nas  categorias  de  videoperformance,  performance presencial  e  intervenção  urbana  de  lambe-lambe  com fotoperformances.  São paraenses  e  artistas de  outros  Estados  e  países, Como Tales Frey (São Paulo), Sara Não Tem Nome (Minas Gerais), Leona Vingativa (Pará), o Grupo Corpos Informáticos (Distrito Federal) e a artista Élle de Bernardini (Paraná).

A programação completa pode ser conferida nas redes sociais da mostra.

Serviço

Data: 13 de outubro Horário: 18h Local: Associação Fotoativa, Rua Gaspar Viana, 19 - Praça das Mercês.

Data: 14 de Outubro Horário: 18h Local: Vermelha, Rua Caetano Rufino, 22 - Praça da Trindade.

Data: 15 de Outubro Horário: 12h Local: Praça da República.

Entrada Gratuita - Mostra de Vídeoperformances é recomendada para maiores de 18 anos.

Da assessoria do evento.

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O Grão Coletivo promove na próxima terça-feira (13) o último módulo do curso de aperfeiçoamento técnico em criação e gestão cultural Periferia Criativa, das 16h às 18h, na Casa da Cultura. Com o tema “Comunicação, Mídias e Publicidade”, ministrado pela jornalista Dulce Reis e o webdesigner Walton Ribeiro, o evento reúne integrantes da cultura popular e tradicional e jornalistas de diversos veículos de comunicação. O evento é gratuito e aberto ao público geral.

A roda de diálogo, mediada por Dulce Reis, discute a cultura popular na imprensa pernambucana e conta com a participação dos jornalistas Cássio Uchôa (Rádio Universitária), Mariana Oliveira (Revista Continente), Felipe Mendes (Portal LeiaJá), Ismaela Silva (Rádio Jornal/TV JC) e Tatiana Meira (Folha de Pernambuco). A proposta é expor para os alunos como funciona a rotina nas redações, a cobertura dos assuntos relacionados ao contexto cultural e exemplificar como esta temática é abordada na mídia. 

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Com incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Secretaria de Cultura (Secult-PE) e Governo do Estado de Pernambuco, o curso Periferia Criativa é de iniciativa dos produtores culturais Danilo Carias e Priscila Moreira e tem como proposta o reconhecimento da periferia como espaço de criação e transformação.

Serviço

Roda de diálogo “A cultura popular na imprensa pernambucana”

Casa da Cultura - Sala Jota Soares, Raio Sul, 2º piso - Cais da Detenção, s/n, Santo Antônio

16h às 18h  

Gratuito

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O R treme é um Encontro de Estudantes de Design que ocorrerá em Belém, no segundo semestre. A organização do evento, Corde (Coordenação do Encontro Regional de Design), formada por profissionais e estudantes da área, promoverá ao longo do ano, com o objetivo de arrecadar fundos para o R treme, eventos para discutir sobre a indústria criativa no Estado. O primeiro deles é o Diversas I- Girl Power, realizado em três dias (16, 17, 18) desse mês, na loja Na Figueredo. O evento teve rodas de conversas sobre a indústria criativa em relação a moda, empreendedorismo, mídias sociais e empoderamento feminino. "Estamos muito felizes de ter feito esse primeiro evento. É o primeiro que fizemos com o objetivo do R treme, estamos muito empolgados para que continue dando tudo certo", disse Jéssica Veloso, representante do Corde no evento.

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A blogueira e publicitária Natália Paixão, que participou do primeiro dia do evento, diz que ficou muito feliz com o convite e de poder ter uma conversa com o público sobre a indústria criativa. "Eu estou bem feliz com o convite, é muito bom trocar essa ideia com a galera. A gente tem sempre que aprender  um pouco mais. Acredito que vai acrescentar muito para mim", conta. O engenheiro de produção e youtuber José Neto, mais conhecido como Zé na Rede, conta que receber um convite para falar sobre influencers (influenciadores) no Pará é uma grande responsabilidade. "Foi o primeiro convite que eu recebi para participar como influencer, então deu um pouquinho de nervosismo, mas também de muita responsabilidade porque as pessoas já vão te ter como referência sobre vários assuntos", afirma José.

A jornalista e blogueira Amanda Campelo conta que ficou um pouco surpresa com o convite de ser chamada para falar como uma influencer no Pará. "Eu fiquei bem surpresa, porque a minha influência é bem menor do que outras blogueiras que a gente tem aqui no Estado, mas eu acredito que a minha influência é no sentido diferente devido aos projetos que eu tenho sobre moda consciente e aceitação do próprio corpo. Então, são temas diferentes", afirma Amanda.

Lucas Cardoso, estudante de design de produto, conta que participar desse evento é importante para aprender um pouco mais sobre o seu curso e sobre outros assuntos que serão abordados nas rodas de conversas. "Fiquei sabendo do evento por uma amiga minha, e como eu sou apaixonado pelo meu curso, fiquei interessado pelos assuntos que vão ser abordados aqui, como design e sobre os influencers do nosso Estado, achei legal não se prender só em uma abordagem", diz. Abaixo, veja vídeo sobre o evento.

Por Letícia Aleixo. Com apoio de Marcella Salgado.

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De acordo com uma pesquisa realizada pela ZenithOptimedia nesta semana, as pessoas estão passando mais do que oito horas por dia consumindo mídias, sendo grande parte deste tempo destinado à internet, visto que esta tem tomado grandes proporções no segmento midiático. 

Em 2010, a população passava, em média, 60 minutos por dia online, e em 2014, mais de 110 minutos. Enquanto isso as outras mídias tradicionais como televisão, jornal, revista, rádio e cinema desceram de 204 para 376 minutos por dia. 

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Enquanto o consumo da TV caiu apenas 6% entre 2010 e 2014, a indústria impressa tem sofrido mais na nesta nova fase de competição digital. O consumo de jornais e revistas caíram em 26% e 19%, respectivamente, desde 2010, e é esperado que esse número decline ainda mais nos próximos anos.  

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O Twitter removeu imagens de perfil de vários de seus usuários após receber uma notificação da Fifa. A organização de futebol proíbe o uso de qualquer um dos seus logotipos oficiais e emblemas em mídias sociais, incluindo fotos do troféu da Copa do Mundo. As informações são do site Torrent Freak.

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A organização de futebol teme que o uso de seus logotipos e emblemas por outros possam causar sérios danos a comunidade do futebol mundial. “O uso não autorizado das marcas oficiais não só prejudica a integridade do programa de marketing da FIFA World Cup™, mas também coloca os interesses da comunidade do futebol mundial em jogo”, diz a Fifa em um comunicado oficial.

Desta forma, a Fifa não vê outra alternativa, senão reprimir os usuários do Twitter que utilizam logotipos e imagens oficiais da entidade do futebol em seus avatares. “Logos oficiais da FIFA, símbolos e outras marcas gráficas não podem ser utilizados em qualquer plataforma de mídia social. Termos protegidos da Fifa não podem ser usados ​​para criar a impressão de que uma página é oficialmente relacionado com a Copa do Mundo de 2014”.

Os usuários do Twitter que usavam como foto de perfil alguma imagem relacionada ao mundial de futebol voltaram a ter a fotografia de um ovo, que é o padrão para novos perfis no microblog.

Mais de 10 mil mídias falsificadas foram apreendidas por policiais da Delegacia de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, nessa segunda-feira (9). O material foi encontrado em poder de Sandoval Costa, de 25 anos, Luciene Ferreira, 37, Aristides Oliveira, 30, Veridiano Firmino, 19, e João Henrique, 20.

De acordo com a polícia, o grupo comercializava as mídias na Feira do Abacaxi. Durante o interrogatório, os suspeitos disseram que haviam adquirido os produtos no Shopping Terceirão, na cidade de João Pessoa, na Paraíba. Eles foram levados para a delegacia, autuados em flagrante e liberados após pagamento de fiança.

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Cinco toneladas de produtos falsificados vão ser incinerados nesta terça-feira (7) pela polícia, através da Delegacia de Crimes Contra à Propriedade Imaterial (DEPRIM). Entre os produtos, mais 300 mil mídias de DVDs e CDs piratas, carroças de som e equipamentos de informática utilizados na confecção de material ilegal.

A Empresa JG Reciclagem, que fica na Rua do Registro, nº 196, no bairro de Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, cedeu o espaço e os equipamentos para a polícia incinerar os produtos. 

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A professora e palestrante internacional Martha Gabriel estará no Recife para conduzir o curso Estratégias de Mídias Sociais e Gestão de Crises. O encontro será realizado nos dias 22 e 23 do próximo mês, no Hotel Jangadeiro, localizado na Avenida Boa Viagem, 3114, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

O objetivo do evento é qualificar os participantes para gerenciarem as redes sociais e debater as oportunidades e ameaças presentes nelas, além das soluções adequadas que podem ser tomadas. De acordo com a assessoria de comunicação do curso, a qualificação será dividas em três módulos. No primeiro, haverá uma abordagem sobre as redes sociais, mídias sociais e o capital social. O segundo permeará estratégias, que vão desde o comportamento do consumidor, até a mensuração de resultados. Já no terceiro e último módulo, o tema será gestão de crises e os tipos de atritos.

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A atividade é direcionada para executivos, profissionais de marketing, comunicação e tecnologia da informação interessados em desenvolver estratégias em mídias sociais para as plataformas Facebook, Twitter, Google+, LinkedIn, Youtube, SlideShare, Foursquare, Pinterest e Instagram.

As inscrições para o curso podem ser feitas pela internet e o investimento na capacitação é de R$ 449,96, até o dia 11 do próximo mês. A partir de 12 de março, o valor passará a R$ 549,96.

A palestrante

Marta Gabriel é conhecida no âmbito internacional por suas palestras e publicações. Autora da obra “Marketing na Era Digital”, a profissional por três vezes foi premiada nos Estados Unidos e considerada como um dos 50 “blogueiros” de marketing mais influentes do mundo, pela SMMagazine.

A palestrante é engenheira (Unicamp), pós-graduada em marketing (ESPM) e em Design Gráfico (Belas Artes, SP). Além disso, Marta fez mestrado e PhD em Artes (ECA/USP), entre outras qualificações. 

Essa é pra quem trabalha ou se interessa por marketing e redes sociais. A Três Pontos realizará dois cursos no Recife nas próximas semanas. As inscrições podem ser feitas através do site. As aulas acontecem no auditório da InfoHouse, na avenida Conselheiro Aguiar, 2610, em Boa Viagem.

Nos dias 26 e 27 de novembro, a publicitária e pesquisadora de marketing digital Priscila Muniz ministrará o curso sobre estratégias e posicionamento de marcas no Facebook, das 9h às 12h e das 14h às 17h. O conteúdo abordará as ferramentas, planejamento, conteúdo e monitoramente da rede social. O público alvo é formado por profissionais de agências, veículos, produtoras, consultores, empreendedores e pesquisadores atuantes no campo da comunicação, marketing e administração.

Já nos dias 10 e 11 de dezembro, das 9h às 12h e das 14 às 17h, será a vez do publicitário e gerente de planejamento da Sunset, Arthur César, estar à frente do curso de planner avançado em propaganda. As aulas são voltadas para profissionais de veículos de comunicação, consultores ou pesquisadores que já tenham alguma vivência no mercado de comunicação e marketing.

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