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Um militante da Força de Mobilização Popular, facção iraquiana apoiada pelo Irã, morreu nesta quinta-feira (4) em um ataque aéreo lançado contra o edifício do grupo em Bagdá, a capital iraquiana, segundo fontes da organização.

O ataque vem em um momento de crescentes tensões regionais alimentadas pela guerra entre Israel o grupo extremista Hamas e temores de que o conflito se espalhe para outros países do Oriente Médio. Também coincide com pressões de autoridades do Iraque para que uma coalizão liderada pelos EUA deixe o país.

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Em comunicado, o grupo anunciou que seu vice-chefe de operações em Bagdá, Mushtaq Taleb al-Saidi, ou "Abu Taqwa," havia sido morto "como resultado de uma brutal agressão" dos EUA. Os responsáveis pelo ataque ainda não foram identificados. Fonte: Associated Press.

As deputadas federais Sâmia Bonfim (SP) e Vivi Reis (AM) usaram o Twitter, nesta quarta-feira (7), para relatar que uma militante feminista do PSOL, partido do qual as duas fazem parte, foi agredida por um bolsonarista enquanto protestava durante a sessão da Comissão da Mulher na Câmara dos Deputados. A Comissão debate hoje o chamado Estatuto do Nascituro, que estabelece o direto à vida desde a concepção. 

"Um bolsonarista acaba de agredir fisicamente uma militante do PSOL que se manifestava na Comissão da Mulher contra o 'Estatuto do Nascituro'. O método dessa corja é a violência contra as mulheres, dentro e fora do parlamento. Vamos exigir o rigor da lei, não passarão!", escreveu Sâmia.

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Segundo Vivi, a militante "foi agredida com um soco". "Uma MULHER foi agredida DENTRO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS por um BOLSONARISTA! Este é o método desses criminosos! Absurdo!", destacou a parlamentar.

O momento não aparece na transmissão do encontro da Comissão no Youtube, mas é citado também por outras parlamentares de partidos de esquerda que discursaram na reunião. A presidente da Comissão da Mulher, Kátia Sastre (PL), determinou que militantes de movimentos que aguardavam para assistir a sessão ficassem fora da sala, segundo ela, porque uma das funcionárias testou positivo para a Covid-19 e teve contato com pessoas presentes. 

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O deputado José Guimarães (PT-CE) recebeu uma encomenda assim que chegou ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), nesta segunda-feira, 28. Com um pacote de biscoitos caseiros nas mãos e uma carta, a militante Maria Elisabeth de Negueiros que pediu que o agrado e a mensagem fossem entregues ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

"Tenho o remédio para a sua garganta", escreveu a militante. José Guimarães agradeceu e disse que vai levar os biscoitos e a carta ao presidente.

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A militante não revela na carta a receita medicinal e pede para que Janja, mulher de Lula entre em contato com ela para repassar receita de remédio para a garganta.

Esta é a segunda vez que Lula comparece ao CCBB, sede do governo de transição. Uma reunião está prevista com o vice Geraldo Alckmin. Lula chegou ao local antes das 12h00, acompanhado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do ex-ministro Aloizio Mercadante, do ex-prefeito Fernando Haddad, do ex-ministro Jaques Wagner e do empresário Paulo Okamotto. A primeira dama Rosângela da Silva, a Janja, já estava no CCBB quando Lula chegou.

Há uma semana, Lula foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a realização de um procedimento na laringe, com biópsia, após descobrir uma leucoplasia - quando há lesão no local. Lula recebeu alta na segunda-feira, 21, pela manhã. O procedimento foi bem-sucedido e o petista se recuperou em casa.

Segundo o boletim médico divulgado pelo Sírio-Libanês, Lula foi submetido a uma "laringoscopia para retirada de leucoplasia da prega vocal esquerda", que demonstrou "ausência de neoplastia" - quando não há tecido possivelmente cancerígeno. O presidente teve um tumor cancerígeno no local em 2011.

"Sei que tem muitas Marias precisando falar com você, mas fiz esse biscoito pra você comer e lembrar de Dona Lindú e nunca mais esquecer de mim", escreveu, na carta, a militante Maria Elisabeth de Negueiros, em referência à mãe de Lula, Eurídice Ferreira de Melo.

Um homem, defensor do presidente Jair Bolsonaro (PL), atirou contra um grupo de ativistas do PT que fazia panfletagem no bairro de São Geraldo, na cidade de Montes Claros, Minas Gerais, nesta sexta-feira (23). O bolsonarista também teria mostrado o órgão genital para as pessoas que transitavam pela rua. 

Uma mulher, que não foi identificada, filmou o momento que oficiais da Polícia Militar estavam na porta do homem tentando conversar com ele após o acontecido. Segundo narrado por ela, o suspeito agiu de tal forma por não aceitar campanha para o ex-presidente Lula (PT) na rua em que mora. 

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De acordo com o Fórum, o homem é um policial militar. Com a chegada da PM, ele não quis descer para conversar com os policiais e mandou a mulher para a conversa. "Segundo relato dos moradores, ele costuma fazer isso com frequência para ameaçar a vizinhança. A esposa dele, inclusive, quando saiu aqui, estava com a camisa do Bolsonaro", destaca a responsável pela gravação. Não há registro de feridos.

Confira o vídeo

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 Por volta das 12h deste sábado (2), um homem atropelou uma militante que participava do ato a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, no Centro do Recife. Testemunhas afirmam que o suspeito se trata de Luciano Matias Soares, que foi candidato a vereador da capital pernambucana pelo PSC. O caso aconteceu na Avenida Martins de Barros, nas proximidades do Armazém do Campo do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST).

Após se negar a respeitar o bloqueio feito pelos manifestantes, o suspeito acelerou o carro em cima da vítima, arrastando-a no capô por cerca de 50 metros. Ainda segundo os depoimentos concedidos ao LeiaJá, o homem, então, freou o veículo, fazendo com que a manifestante caísse no chão. “Foi quando ele passou por cima das pernas e do quadril dela. O cara acelerou com tudo e fugiu em direção ao Palácio do Campo das Princesas. Foi uma tentativa de homicídio”, declara o youtuber e militante Jones Manoel, que presenciou a ocorrência.

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Luciano Matias Soares dirigia um Jeep Renegade preto, de placa QYB1494. Jones Manoel informou que prestará depoimento às autoridades policiais e que um Boletim de Ocorrência será registrado.

A vítima era advogada e acompanhou o protesto ao lado da Comissão de Direitos Humanos da OAB. A família da ativista pede que sua identidade não seja divulgada.

A advogada sofreu fraturas nas pernas e na cabeça, tendo sido conduzida para o Hospital Português, onde passa por exames. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado. A Ordem informou que cobrará a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) para que as providências jurídicas sejam tomadas.

Por volta das 18h do último domingo (18), quatro pistoleiros invadiram a Ocupação Nelson Mandela, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em um conjunto habitacional localizado às margens da BR-101, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife. De acordo com a organização, eles ameaçaram as famílias, fizeram um refém e atiraram contra as pessoas. Um militante foi atingido na cabeça e conduzido para a UPA do Jordão.

Segundo testemunhas, ao chegar à unidade de saúde, a vítima teve seu atendimento médico tumultuado por um homem fardado como policial militar, sem identificação. O agente teria dito ainda que o militante era um "vagabundo" e mentia sobre a invasão da ocupação. Outros ocupantes do conjunto informaram que os pistoleiros se apresentaram com policiais militares.

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“Eram ameaças para que o povo desocupasse o espaço, acho que há outros interesses por detrás delas, tem toda uma especulação imobiliária na região. Nós vamos continuar no local e estamos em diálogo com o Governo do Estado, inclusive com a CEHAB [Companhia Estadual de Habitação e Obras], que ofereceu um terreno próximo para as famílias saírem de lá”, explica Paulo Mansan, dirigente estadual do MST.

O conjunto de 16 prédios foi ocupado por cerca de 370 famílias há quatro meses. A estrutura, que teve suas obras paralisadas há 12 anos, conta com 278 apartamentos. Dentre os atuais ocupantes do local, a maioria é composta por pessoas que já estavam cadastradas para receber um dos imóveis do local e por vítimas de alagamentos causados pelas chuvas neste ano no município de Jaboatão dos Guararapes.

O militante atingido na cabeça se encontra internado no Hospital da Restauração (HR) e não corre risco de morte. O MST informou que registrará Boletim de Ocorrência na próxima terça (20), já que a população não realizou o registro por temer o envolvimento de milícias na ação.

O paredão chega para todos e, desta vez, quem disputa a preferência do público no BBB 21 é a psicóloga Lumena. Visivelmente aterrorizada com a possibilidade de deixar o reality em sua quinta semana, a sister abriu o coração para os amigos e chorou ao dizer que tenta controlar sua veia militante, mas não consegue. Ela foi amparada pelos demais brothers durante um bate-papo no último domingo (28).

Com discursos fortes e palavras rebuscadas, Lumena tem falado muito sobre causas identitárias no programa ,desde o começo da edição. O tom e a constância dos temas, no entanto, causaram um certo desconforto entre parte do público do lado de fora, que desaprovou as atitudes da sister. Além disso, sua aliança com nomes como Karol Conká também fizeram os espectadores torcerem o nariz e, agora, a psicóloga estreia no paredão que eliminará mais um participante nesta terça (2).

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Ao que tudo indica, no entanto, Lumena percebeu que sua postura não está dando muito certo dentro do jogo. No último domingo (28), ela disse estar cansada dos próprios comportamentos mas revelou não conseguir se controlar. “Eu quero matar algumas 'Lumenas' aqui. Eu não tô conseguindo. Pra deixar a Lumena criança vir, só que aí a performance da militância, ela fica aqui dentro... reverberando, reverberando”, disse em conversa com Gil, Fiuk, Sarah e Camilla.

Chorando muito, Lumena disse que estava sentindo o peso de sua postura e que gostaria muito de mudá-la. "Eu não quero, gente, é muito pesado. Eu não quero ser só isso na minha vida. Eu não sou só isso. Os brothers acolheram a emparedada e tentaram acalmá-la com palavras de conforto e abraços. 

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou por sequestro e cárcere privado três militares ou ex-militares acusados de sequestrar e torturar o advogado Paulo de Tarso Celestino da Silva, preso no final de julho de 1971 e desaparecido até hoje. Segundo a denúncia, a vítima era militante político contrário à ditadura militar e por isso foi preso e torturado em um imóvel situado em Petrópolis (Região Serrana do Rio) e conhecido como "Casa da Morte".

Os agentes acusados são Rubens Gomes Carneiro, conhecido como Boamorte ou Laecato, Ubirajara Ribeiro de Souza, conhecido como Zé Gomes ou Zezão, e Antonio Waneir Pinheiro Lima, apelidado Camarão. A pena-base para esse crime é de dois a oito anos de prisão, mas neste caso pode ser aumentada se a Justiça aceitar as circunstâncias agravantes apontadas pelos autores da denúncia.

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Segundo o MPF, esse episódio configura crime contra humanidade e por isso não se submete à Lei de Anistia nem a regras de prescrição, conforme sentenças emitidas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, que cobraram do Brasil a investigação e punição das violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura militar.

Paulo de Tarso nasceu em Morrinhos (GO), em 26 de maio de 1944, e após se formar em Direito passou a atuar como ativista político, na luta armada contra o regime militar. Na época de sua prisão havia sido eleito comandante nacional da Aliança Libertadora Nacional (ALN), grupo de oposição à ditadura.

Segundo o MPF, Paulo foi preso e submetido a intensas agressões físicas e psicológicas. Primeiro ele foi torturado nas dependências do DOI-CODI/RJ, na Tijuca (zona norte do Rio), e depois levado para a "Casa da Morte", na rua Arthur Barbosa, nº 668 (atual nº 50), em Petrópolis, onde foi vista pela última vez, em poder dos denunciados.

Na "Casa da Morte" a tortura foi mais intensa, afirma a denúncia. Paulo foi obrigado a ingerir grande quantidade de sal, sendo posteriormente privado de ingestão de água por longo período, apesar de suas súplicas, conforme testemunhou Inês Etienne Romeu, outra ativista política presa e torturada no mesmo local: "Colocaram-no no pau de arara, deram-lhe choques elétricos, obrigaram-no a ingerir uma grande quantidade de sal. Durante muitas horas eu o ouvi suplicando por um pouco dágua."

"A prisão de Paulo de Tarso não decorreu de flagrante e não foi oficializada ou comunicada à autoridade judiciária. Ocorre que, a pretexto de combater supostos opositores do regime militar, não estavam os agentes públicos autorizados a sequestrar a vítima, mantê-la secretamente encarcerada em estabelecimento clandestino, dando-lhe paradeiro conhecido somente pelos próprios autores do crime e seus comparsas, já falecidos ou ainda não identificados", escreveram os procuradores da República Vanessa Seguezzi, Antonio Cabral e Sérgio Suiama, autores da denúncia.

Além da condenação dos ex-agentes militares, o MPF requer que seja imposta a perda de cargo público, oficiando-se ao órgão de pessoal e/ou pagamento para que efetive o cancelamento de aposentadoria ou qualquer provento de reforma remunerada, assim como requer que seja oficiado aos órgãos militares para que os condenados sejam destituídos das medalhas e condecorações eventualmente obtidas, sendo obrigados, ainda, ao pagamento de R$ 111.360 (valor a ser corrigido até a data do pagamento) como dano cível em decorrência dos atos ilícitos praticados.

'Casa da Morte'

A "Casa da Morte" foi utilizada pelo Centro de Informações do Exército (CIE) como local clandestino de tortura durante o período do regime militar e foi localizado por Inês Etienne Romeu, única prisioneira política a sair viva dali, conforme declarações prestadas ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O imóvel foi emprestado ao Exército pelo então proprietário Mário Lodders e, segundo o tenente-coronel reformado Paulo Malhães, em depoimento prestado à Comissão da Verdade do Estado do Rio de Janeiro, o local foi criado para pressionar os presos a mudarem de lado, tornando-se informantes infiltrados. Por ali passaram diversos militantes políticos, que permanecem desaparecidos.

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A ativista Malala Yousafzai se formou no curso de Política, Economia e Filosofia na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Nessa quinta-feira (18), ela publicou imagens da comemoração no perfil do Instagram.

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“Difícil expressar minha alegria e gratidão agora, ao concluir meu curso de Filosofia, Política e Economia em Oxford. Eu não sei o que está por vir. Por enquanto, será Netflix, lendo e dormindo”, brincou a jovem paquistanesa.

A militante ficou conhecida por denunciar violações dos direitos humanos do Taliban. A repercussão dos seus textos, assinados como ‘Gul Makai’, fez com que ela sofresse um atentado em 2012, quando ela tinha 14 anos. Integrantes do regime efetuaram disparos de fuzil que atingiram sua cabeça e o pescoço. Em 2014, a jovem ganhou o Nobel da Paz por lutar pela educação do seu país.

Após divulgar um falso levantamento atribuído a Mendonça Filho (DEM), enquanto era ministro da Educação, um professor ligado ao PSTU do Piauí vai ter que pagar R$ 50 mil de indenização. A notícia falsa foi publicada no blog Mídia Popular em 2016 e, na época, atingiu os assuntos mais comentados do Twitter.

O docente João Rosa Paes Landim Neto, de 47 anos, foi condenado por divulgar um suposto estudo referente ao corte salarial dos professores baseado em "regalias como piso nacional, aposentadoria, férias de 45 dias, aposentadoria especial e descanso pedagógico". Segundo a Justiça Federal, a reportagem possui um nítido caráter abusivo e ilícito.

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Na decisão, a juíza Marina Rocha Cavalcanti Barros Mendes destaca o uso indevido da imagem de Mendonça Filho e a falsa reprodução de uma suposta declaração, "levando a falsa compreensão pelo leitor de que a frase é de sua autoria".

"A verdade sempre prevalece, mas o dano para a minha imagem foi incalculável. Até hoje sou questionado por uma frase que nunca disse e um estudo que nunca existiu no MEC", declarou em entrevista ao Blog do Jamildo.

"Como não me intimido com mentiras, não meço esforços na minha defesa e na preservação da minha honra", complementou ao garantir que encaminhará a decisão para análise na CPI das Fakes News. O político pernambucano ainda atacou a ala oposta, "a esquerda é mestre em atacar os adversários com mentiras. Debate de ideias não é com eles".

As forças de segurança da Caxemira administrada pela Índia mataram um famoso militante que jurou lealdade à Al-Qaeda, anunciaram as autoridades locais, que consideram a notícia um duro golpe aos rebeldes neste território disputado por Índia e Paquistão.

Após a divulgação da notícia da morte de Zakir Musa na quinta-feira à noite, centenas de manifestantes saíram às ruas e enfrentaram as forças de segurança em diversas localidades, incluindo Srinagar, capital do estado indiano de Jammu e Caxemira.

As autoridades cortaram o acesso à internet no vale da Caxemira e anunciaram um toque de recolher em grande parte do território para impedir a propagação dos protestos.

Musa, 25 anos, foi encontrado na tarde de quinta-feira por soldados e policiais em um esconderijo perto da cidade de Tral.

Os oficiais pediram sua rendição, mas ele jogou uma granada e abriu fogo, morrendo no tiroteio iniciado em seguida, informou uma fonte policial à AFP.

Musa anunciou em 2017 a criação do grupo Ansar Ghazwat ul Hind e declarou lealdade à Al-Qaeda, prometendo lutar para estabelecer um califado islâmico na Caxemira.

Grupos rebeldes lutam há décadas contra quase 500.000 soldados indianos na parte do território controlada por Nova Délhi, buscando a independência ou uma fusão com o Paquistão, que administra uma parte da região.

A Caxemira foi dividida entre os dois países ao final do domínio colonial britânico em 1947.

Um vereador e um militante do partido neofascista CasaPound foram presos nesta segunda-feira (29), na província de Viterbo, norte da Itália, sob a acusação de estupro de grupo contra uma mulher de 36 anos.

O suposto crime teria ocorrido na noite de 12 de abril, durante uma festa privada. Segundo a denúncia, após terem bebido, Francesco Chiricozzi, vereador em Vallerano, outro militante do CasaPound e uma mulher foram a um bar de Viterbo que costuma ser ponto de encontro dos membros do movimento neofascista e estava fechado - um dos homens tinha as chaves do local.

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Os dois indivíduos teriam tentado uma primeira abordagem com a mulher, mas ela recusou os avanços. Na sequência, de acordo com a denúncia, o vereador e o outro militante teriam agredido a vítima, até deixá-la quase inconsciente.

Em seguida, eles teriam abusado da mulher repetidamente, filmando tudo com seus celulares - a polícia teria encontrado imagens do estupro nos smartphones.

"Nenhuma tolerância com pedófilos e estupradores. A prisão não basta, é preciso uma cura. Chamem de castração química ou bloqueio androgênico, mas o fato é que pediremos a imediata discussão na Câmara de nossa proposta de lei", disse o ministro do Interior Matteo Salvini.

Já o presidente do CasaPound, Gianluca Iannone, anunciou a expulsão "preventiva" dos dois militantes e que Chiricozzi formalizará sua renúncia ao cargo de vereador nesta terça-feira (30).

Da Ansa

Quatro policiais militares foram afastados após Geovani Leonardo Doratiotto da Silva, advogado e dirigente do PT ter o braço quebrado em uma abordagem dentro da delegacia de Atibaia, no último domingo, 3. Os envolvidos no caso ficarão afastados até a conclusão do inquérito policial

Lideranças do PT compartilharam um vídeo no Twitter na segunda-feira, 4, que mostra uma confusão em uma delegacia de polícia. Segundo eles, o vídeo mostra um dirigente do diretório municipal do PT em Atibaia, Geovani Doratiotto, sendo detido. As lideranças alegam que Doratiotto teria tido o braço quebrado pelos policiais.

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O vídeo mostra um homem com uma camisa escrito "Lula Livre", que seria Geovani, discutindo com os policiais. O policial diz: "vou te algemar de novo." E Geovani pergunta: "o que você vai fazer além de me algemar?" Depois, os PMs imobilizam Doratiotto, viram o braço dele e o colocam em uma cela. Nesse momento, ele diz: "quebrou meu braço, caramba!"

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, compartilhou o vídeo e disse que Geovani teve o braço quebrado pela PM após ser agredido por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Ela cobrou explicações ao governo de São Paulo e medidas duras de responsabilização. "Até onde essa violência persistirá?", questionou no Twitter.

No Facebook, a namorada de Geovani, Pham Dal Bello, disse que os dois e outras pessoas estavam participando de uma ação contra o assédio no carnaval quando foram interceptados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, a quem definiu como "bolsominions". Segundo ela, Geovani vestia uma camiseta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o relato de Pham, eles foram xingados e ofendidos e depois Geovani levou um murro no olho, teve o rosto pressionado contra o chão, e levou chutes na cabeça e na costela. Ainda conforme ela, quando chegaram à delegacia, Geovani foi algemado com duas algemas e só o soltaram depois que Pham disse que ele era diabético e que as extremidades estavam machucadas e arroxeadas.

"Quando questionamos o motivo dele ter sido algemado e os agressores estarem soltos do lado de fora, o policial disse que toda aquela agressão era pouca", disse Pham. Segundo ela, Geovani teve o braço quebrado por questionar as lesões e o uso de duas algemas. Pham afirmou que quebraram o úmero de Geovani e que ele perdeu o movimento dos dedos.

O Google está promovendo em sua página inicial, nesta terça-feira (24), uma homenagem à militante transexual brasileira dos direitos LGBT Brenda Lee. Conhecida pelo seu amplo trabalho em prol das pessoas que vivem com o vírus HIV, ela foi brutalmente assassinada em 28 de maio de 1996, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

Brenda nasceu em 1948 na cidade de Bodocó, em Pernambuco. Desde pequena era alvo de preconceito por ser mais afeminada que os outros meninos. Antes de se mudar para São Paulo, adotava o nome de Caetana e, assim que se instalou na capital, passou a se chamar Brenda Lee.

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Ela tornou-se uma figura conhecida e, em 1984, comprou um espaço para transformá-lo em uma pensão e começou a acolher pessoas com HIV em uma época onde a desinformação e o preconceito reinavam.

Posteriormente, o local passou a acolher também pessoas da comunidade LGBT que haviam sido rejeitadas por parentes, além de oferecer assistência social e médica. Após sua morte, o espaço virou uma ONG chamada Casa de Apoio Brenda Lee.

O trabalho da ativista foi interrompido precocemente. Aos 46 anos, Brenda Lee foi brutalmente assassinada a tiros no dia 28 de maio de 1996 e seu corpo foi encontrado dentro de um veículo em um terreno baldio, na capital paulista. Na época, Brenda Lee estava se formando em psicologia pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL).

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O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Bruno Ribeiro, em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, criticou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Gilmar Mendes, pela sua postura no julgamento da Corte na chapa Dilma-Temer. O magistrado votou pela absolvição.

“O resultado nos revela tudo que já foi visto neste país recentemente. A posição, por exemplo, do ministro Gilmar Mendes, apenas confirma o que a gente tem denunciado. O ministro Gilmar Mendes é um militante político partidário no Supremo Tribunal Federal”, disparou. 

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Bruno disse que a posição tomada pelo TSE demonstra que o judiciário está longe do que a população almeja. “As posições que ele adotou claramente confirma o que a gente vem denunciando. Um tribunal tomar posição daquela [absolvição] em toda uma expectativa de uma sociedade mostra como o judiciario está distante do que o país precisa e do que o povo quer”. 

O dirigente também falou que o presidente Michel Temer (PMDB) não irá sair dessa. “Por causa da confissão dele na gravação. Ele se autoincriminou na prática de graves ilegalidades. Ele já poderia ter sido afastado nesse julgamento, mas ele terá que ser afastado pelos crimes que ele cometeu. Os graves crimes que se descobriram pela boca dele. Com certeza, a república do golpe desmoronou. Esse governo inviabilizou-se. Agora precisamos tirar essas ruínas da frente do povo brasileiro”. 

“O que o povo está vendo um ano depois do impeachemt é que foi vendido uma ilusão de que bastava afastar a presidente Dilma, que o país iria melhorar e piorou muito. Esse país só vai sair desse impasse restabelecendo a soberania do povo decidir quem preside a república e a que interesses atende. O povo brasileiro não vai sair dessa situação difícil sem um plano e sem uma eleição direta, que pressupõe o retorno da democracia”, acredita. 

 

 

 

 

Um militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) foi morto a tiros por homens que invadiram o Hospital Geral de Parauapebas, no interior do Pará, nessa segunda-feira (20). Waldomiro Costa Pereira foi uma das lideranças do MST no Estado e atualmente, como membro do Partido dos Trabalhadores (PT), exercia o cargo de assessor de gabinete da prefeitura do município.

Waldomiro estava internado desde o fim de semana, quando já havia sido vítima de tentativa de homicídio no assentamento onde morava, na área rural. A prefeitura de Parauapebas confirmou que cinco homens invadiram o hospital e renderam os seguranças para ter acesso ao quarto onde o servidor se recuperava de cirurgia.

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Em nota, o MST afirmou desconhecer os motivos do assassinato e lamentou a morte do militante. Ele atuava no movimento pela reforma agrária havia 21 anos.

A entidade ressaltou que os assassinatos contra trabalhadores são recorrentes no Pará e responsabilizou o governo do Estado por negligência na resolução dos crimes. A Polícia Civil do Pará abriu inquérito para investigar o caso, mas ninguém foi preso até o momento.

O escritor e ator italiano Dario Fo, Nobel de Literatura por sua extensa obra irreverente e criativa, foi um intelectual comprometido e uma referência moral para a esquerda italiana.

O dramaturgo, ator, diretor teatral, escritor, ensaísta, poeta e pintor morreu em um hospital de Milão por problemas respiratórios, acompanhado por seu filho Jacopo.

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"Teve um grande final", reconheceu o filho, que aceitou que o funeral seja aberto ao público no próximo sábado, na praça central de Milão.

"Foi o maior e mais famoso artista italiano de todos os tempos", lamentou o jornal italiano La Repubblica.

Nascido em 24 de março de 1926 na Lombardia (norte), em uma família operária antifascista, Dario Fo estudou pintura e arquitetura antes de iniciar sua bem sucedida carreira teatral no início da década de 1950.

O célebre dramaturgo deixa mais de 100 obras teatrais, entre as quais se destacam "Mistério bufo" (1969) e "A Morte Acidental de um anarquista" (1970), nas quais critica a Igreja, a máfia e o poder político.

Seu teatro se caracteriza por uma linguagem absurda, na qual mescla dialetos, latim, italiano e citações literárias.

Fundador junto com sua ex-esposa Franca Rame, musa, companheira e coautora de inúmeras peças de teatro, do grupo "La Comune" nos anos 70, Dario Fo soube com ironia tratar tanto de temas políticos como de conflitos sobre o amor e o sexo.

Anticonformista, simpatizante comunista, admirador da experiência chilena de Salvador Allende, as pessoas de teatro de todo o mundo o chamavam de "o mestre", sendo um dos autores teatrais mais representados depois de Goldoni.

- Artista de seu tempo -

O sexto Nobel italiano era um homem alegre e será recordado por suas gargalhadas e sua maneira descomplicada de viver.

Censurado pela televisão pública nos anos 1960, por desmascarar a hipocrisia da chamada "sociedade burguesa", assim como por suas canções revolucionárias, por acreditar no amor livre, falar da infidelidade amorosa e ter uma especial sensibilidade pela problemática feminina, Dario Fo jamais teve boas relações com os representantes do poder.

Premiado, segundo a Real Academia de Estocolmo, "por fustigar o poder e restaurar a dignidade dos humilhados", seu Nobel foi interpretado como um reconhecimento ao teatro político.

Seus monólogos e esboços, cheios de crítica social, deixam uma ampla margem para a improvisação e se inspiram na commedia dell' arte, assim como no teatro de Vladimir Maiakovski e Bertolt Brecht.

Sua obra aborda todas as questões políticas e sociais de seu tempo: a guera do Vietnã, o assassinato do presidente John Kennedy, a questão palestina, a aids, o aborto, a corrupção e a ecologia.

Com Franca Rame, falecida em 2013 aos 83 anos, teve seu único filho, Jacopo Fo, sócio e cúmplice em suas inúmeras aventuras, formando atores e levando o teatro a fábricas e às ruas.

Em seu textos, Fo não poupou dardos contra um sistema político que considerava corrupto e injusto e em seus espetáculos ridicularizava o então magnata e primeiro-ministro Silvio Berlusconi, personagem a quem detestava abertamente.

Era um expert em pintura, admirador dos afrescos de Piero della Francesca e também capaz de pintar e reproduzir grandes autores como Picasso.

Criticado pelo poder político e eclesial, o mestre da sátira e referência da esquerda italiana, aceitou ser candidato à prefeitura de Milão em 2007, e, decepcionado com a classe política, apoiou nos últimos anos de vida o Movimento 5 Estrelas, do cômico Beppe Grillo, com quem escreveu, em 2013, a obra "Il Grillo sempre canta al tramonto".

Em 2014 a irreverência política e alegria nas ladeiras de Olinda continuam no Bloco do PSTU. A novidade este ano está na mudança do nome, que antes se chamava “No carnaval, nois toma é partido”. Os militantes decidiram homenagear a companheira Sandra Fernandes, professora e militante do PSTU, bem como seu filho Icauã Rodrigues, que vitimas do machismo foram assassinados brutalmente pelo então namorado dela, no último dia 17. Em referência a Sandra, o bloco de chamará "Cabelo de Fogo". 

Durantes vários anos o partido lançou temáticas de protesto no carnaval. Violência contra a mulher, aumento nos salários dos vereadores, falta de pagamento de artistas locais, são exemplos de temas já trabalhados. Este ano o Bloco do PSTU, agora com o nome “Cabelo de Fogo”, traz como tema “Sem essa de carnaval cinderela, nossa folia não tem hora pra acabar”, uma resposta às tentativas de Geraldo Júlio (PSB) e Renildo Calheiros (PCdoB) de reprimir e elitizar o Carnaval Pernambucano. A pretensão desses governos é acabar com o carnaval de rua, coletivo, espontâneo, não mercantilizado.

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“O Carnaval de Pernambuco tem como marca registrada seu caráter popular, expresso nos blocos de rua sem cordões e na alegria do folião que não tem hora para acabar. Esse ano, as prefeituras do PSB e do PCdoB tentaram impôr um toque de recolher reduzindo o horário de término da programação oficial, um verdadeiro absurdo”, esclarece Jair Pedro, pré-candidato ao governo de Pernambuco.

O bloco vai desfilar nas ruas de Olinda nesta terça-feira (4) junto com qualquer folião que queira se divertir e protestar.  A folia começa às 11h, com a tradicional feijoada do PSTU e a concentração será na barraca do partido, localizada no Sítio de Seu Reis, próximo à Escola Sigismundo Gonçalves, Olinda.

*Com informações da Assesoria de Imprensa

É grave o estado de saúde do militante pernambucano Bruno Albuquerque Maranhão, de 74 anos, internado no Hospital Memorial São José, no Recife. Ex-integrante da executiva nacional do PT, ele foi hospitalizado em virtude de um quadro de insuficiência respiratória e complicações hepáticas.

Maranhão é um dos fundadores do PT e também ex-líder do Movimento de Libertação dos Sem Terra, organização nascida de uma discordância no Movimento dos Sem-Terra (MST).

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Segundo informações da assessoria estadual do PT, a esposa do militante está acompanhando Maranhão, mas o estado é crítico e o quadro de saúde atual só será divulgado no final da tarde desta quinta-feira (23). Em virtude do agravamento da situação e delicadeza do estado de saúde, a companheira do militante não quis falar com a imprensa. 

 

A criação do Conselho Municipal de Direitos e Promoção da Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) foi decretada em publicação no Diário Oficial do Município, nesta terça-feira (3).

O Conselho tem por finalidade formular e propor diretrizes de políticas públicas, em âmbito municipal, de acordo com a publicação no Diário Oficial, além de “fiscalizar e cobrar cumprimento da legislação asseguratória dos direitos da cidadania LGBTs”. 

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Formado por 14 membros, divididos igualitariamente entre indicados pelo poder público e pela sociedade civil organizada, a criação do Conselho segue uma tendência nacional incentivada pelos movimentos sociais que lutam pelos direitos LGBT.

A sociedade civil terá representantes de organizações não governamentais, legalmente constituídas, atuantes em Maceió, com tempo igual ou superior a dois anos, ainda de acordo com a publicação. 

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