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A carreira militar é opção de muitas pessoas na busca por estabilidade financeira e realização profisisonal. Os certames nessa área apresentam salários atrativos, que podem ultrapassar R$ 10 mil, e um quantitativo expressivo de vagas. Com inscrições abertas até 2024, confira a lista de processos seletivos para a carreira militar: 

Corpo de Bombeiros e a Policia Militar de Pernambuco (PMPE)

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Cargos/vagas: 3360 vagas - Soldado e 2º Tenente

Inscrições: até 13 de dezembro de 2023

Salários: R$ 3.419,88 a R$ 10.855,91

Edital PMPE

Edital Bombeiros

Policia Militar de São Paulo (PMSP)

Cargos/vagas: 2700 vagas - Soldado PM de 2ª Classe

Inscrições: até 20 de dezembro de 2023

Salários: R$ 4.852,21

Edital

Polícia Militar do estado de Minas Gerais (PMMG)

Cargos/vagas: 2901 vagas - curso de formação de soldados e para o quadro de oficiais de saúde

Inscrições: até 10 de março de 2024

Salários: R$ 4.360,83 a R$ 11.037,14

Edital 1

Edital 2

 

A perseguição política aos povos indígenas na ditadura foi tema de um debate realizado na manhã desta terça-feira (29), na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). A mesa acontece dentro da programação do 8º Encontro Norte-Nordeste de Comitês e Comissões por Memória, Verdade, Justiça, Reparação e Democracia.

Durante o encontro, o professor e presidente da Associação dos Docentes da Universidade Católica de Pernambuco (Aducape), Natanael Sarmento, defendeu que o o golpe militar de 1964 representou um aprofundamento da ideologia de que a pessoa indígena deveria ser cristianizada e que um suposto progresso seria levado a seus territórios. "Toda a estratégia da geopolítica desenvolvida na Escola Superior de Guerra foi a de criar vias que fizessem integração do Brasil com centros urbanos, só que isso custou as vidas de milhares e milhares e o extermínio de povos indígenas [...]Pelo menos 8,5 mil indígenas foram assassinados pela ditadura" frisou.

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A advogada do Conselho Indigenista Missionário em Pernambuco (Cimi-PE) Ana Carolina Amaral lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) retomará na próxima quarta-feira (30), a votação do Marco Temporal, tese jurídica segundo a qual os povos indígenas têm direito de ocupar apenas as terras que já ocupavam ou disputavam em 5 de outubro de 1988, quando foi promulgada a atual Constituição. "Eu não sei de onde se tirou essa condicionante, pois quando a gente vai orbservar a Constituição, o direito originário não depende de um título de posse. A posse indígena não está baseada em um conceito civilista de posse, mas constituicional, da teoria do indigenato", colocou.

Programação

Na tarde de hoje, a programação do Encontro segue no sétimo andar do bloco G da Unicap, com apresentação teatral de cenas do monólogo "Soledad: a terra é fogo sob nossos pés", com a atriz Hilda Torres e debate sobre constituição dos Memoriais da Democracia e sobre a luta por punição de golpistas e torturadores. Também haverá exibição do documentário "Anatália, Filha deste Solo", que encerra o evento. 

Na última segunda-feira (28), o Encontro promoveu o lançamento do livro "Diários de 1973-1974", de Mércia Albuquerque, considerada maior advogada nordestina de presos políticos do Nordeste. Além disso, houve um encontro de filhos e netos de desaparecidos políticos, que compartilharam relatos de tortura, perseguições e sequelas do período da repressão.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, pediu à Polícia Federal (PF) informações sobre eventuais reuniões que o hacker Walter Delgatti disse ter tido com militares. Um ofício foi enviado pela pasta na última sexta-feira (18) e elaborado com base nas alegações do hacker da Vaza Jato. A solicitação foi reiterada nesta segunda-feira (21) e deve acelerar as investigações. 

Segundo o advogado de Delgatti, Ariovaldo Moreira, houve encontros entre o preso e militares; entre eles, o general do Exército Paulo Sérgio Nogueira, o coronel do Exército Eduardo Gomes da Silva, e um grupo de servidores. 

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À Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), Walter afirmou que visitou o Ministério da Defesa em cinco ocasiões, por indicação do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, que supostamente queria dar ao hacker maior acesso técnico às urnas e, assim, buscar formas de violar ou descredibilizar as eleições. 

No sábado (19), Múcio e os comandantes das três Forças Armadas se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL). Na reunião, os chefes da Marinha, Exército e Força Aérea disseram ao presidente que desejam que militares que estejam envolvidos em atos golpistas sejam investigados e punidos, caso seja constatada culpa. 

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Operação conjunta das polícias civis de Goiás e São Paulo prendeu, nessa quinta-feira (20), uma dupla suspeita pelo golpe do 'falso militar americano'. Fingindo ser integrante das forças armadas dos Estados Unidos, um homem enganou uma vítima de Goiás, fazendo-a transferir mais de R$ 10 mil para a conta bancária do comparsa.

Segundo as investigações, após adicionar a vítima nas redes sociais e obter seu número de telefone pessoal, o criminoso, passando-se por militar americano, conversou com a vítima, diariamente, durante 24 dias, ganhando a confiança desta. 

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Em determinado momento das conversas, o falso militar americano diz que enviou produtos de valor, como joias e outros bens móveis, para a vítima. A mentira contada era que tais objetos teriam ficado retidos na rede aeroportuária do Brasil, sendo-lhe cobrada uma taxa, no valor de cerca de R$ 10 mil para a liberação dos produtos.

O aplicador do golpe é um homem da Nigéria, de 35 anos, residente na cidade de São Paulo. Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), nos últimos seis meses, o africano movimentou cerca de R$ 1,4 milhão em apenas uma de suas contas bancárias, algo incompatível com sua renda declarada, razão pela qual foi decretada sua prisão preventiva.

O segundo preso, também residente em São Paulo, de 18 anos, era o operador financeiro do esquema criminoso, responsável, portanto, por receber em suas contas bancárias os valores angariados ilicitamente.

Tendo em vista que foram descobertas outras vítimas que também pagaram valores nas contas do jovem, verificando-se, em apenas uma de suas contas, uma movimentação de R$ 200 mil em dois meses, foi decretada sua prisão preventiva.

A Operação Smith capturou os suspeitos nas cidade de São Paulo e Ferraz de Vasconcelos/SP. Além disso, foram cumpridos quatro mandados de busca domiciliar e sequestro de contas bancárias e arresto de bens móveis.

Concurseiros que desejam ingressar na carreira militar podem aproveitar as oportunidades disponibilizadas para concursos do Exército, Marinha e Polícia Militar do Distrito Federal. As remunerações oferecidas podem chegar até R$ 11 mil. Confira a lista que o LeiaJá preparou:

Exército Brasileiro

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O Exército está com 440 vagas abertas para o curso de formação de Oficiais de carreira da linha de ensino militar bélico (CFO/LEMB) em 2024. Do total, 400 oportunidades estão destinadas para candidatos do sexo masculino e 40 para mulheres.

Para ingressar no curso, é necessário que o candidato seja brasileiro nato, tenha idade mínima de 17 anos e máximo de 22 anos, possua carteira de identidade civil ou militar.

De acordo com o edital, as inscrições vão até o dia 22 de maio, mediante o pagamento de uma taxa no valor de R$ 75,00, através do site da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx).

Marinha

são oferceidas 40 vagas para o Quadro Técnico, Corpo de Engenheiros da Marinha e Capelães Navais. Ao final do Curso de Formação de Oficiais, os aprovados ocuparão o posto de Primeiro-Tenente, com rendimentos iniciais de cerca de R$ 11 mil.

As oportunidades são para homens e mulheres nos três certames, com diferença nas idades. Para Capelão Naval, é preciso ter entre 30 e 40 anos, já para o Quadro Técnico e Corpo de Engenheiros, menos de 35 anos no dia 30 de junho de 2024, entre outros requisitos.

As inscrições serão aceitas entre os dias 29 de maio e 11 de junho de 2023 no site da Marinha. A taxa é de R$140,00.

Polícia Militar do Distrito Federal

O concurso da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) oferece oportunidades para o quadro de Oficiais Saúde e Capelão. As inscrições podem ser realizadas no site do Instituto AOCP, até o dia 12 de junho.

A taxa é de R$ 135,00 e a remuneração é de R$ 11.435,59. As provas estão previstas no dia 30 de julho.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta quinta-feira (4) que a mensagem enviada pelo militar da reserva do Exército Ailton Barros, preso nessa quarta-feira (3) pela Polícia Federal na operação sobre cartões de vacina fraudados, em afirmou saber quem foi o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco será incluída nas investigações do crime, ocorrido em 2018.

A afirmação de Barros foi feita durante uma conversa entre o militar e o então ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, também preso na operação. Em uma das conversas que foram captadas com autorização judicial pelos investigadores, Ailton

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Barros citou o nome do ex-vereador do Rio de Janeiro Marcelo Siciliano, eximindo-o de responsabilidade no assassinato de Marielle e Anderson Gomes, motorista da vereadora na noite do crime. Ao justificar que o ex-vereador não tem relação com o caso e que teria sido alvo de perseguição política, Barros citou que sabe quem foi o responsável pelo assassinato de Marielle.

Em entrevista à imprensa, Dino afirmou que, após a perícia do material recolhido, a informação poderá ser usada no inquérito que investiga a morte da vereadora.

“Essa alusão ao caso Marielle mostra que, muito provavelmente, teremos múltiplos objetos de investigação, a partir das apreensões realizadas. E isso não só pode, como dever ser feito”, disse.

Em 14 de março de 2018, Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro. Há duas investigações em curso. A primeira apura quem são os mandantes dos assassinatos. Em outro processo sobre investigação, o policial militar reformado Ronnie Lessa deve ser levado a júri popular. Ele é acusado de ser um dos executores do assassinato.

O militar da reserva do Exército Ailton Barros, preso nesta quarta-feira (3) pela Polícia Federal (PF) na operação sobre cartões de vacina fraudados, disse que sabe quem mandou matar a vereadora Marielle Franco. O crime ocorreu em 2018. A afirmação de Barros foi feita durante uma conversa entre o militar e o então ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, também preso na operação.

Em uma das conversas que foram captadas com autorização judicial pelos investigadores, Ailton Barros citou o nome do ex-vereador do Rio de Janeiro Marcelo Siciliano, eximindo-o de responsabilidade no assassinato de Marielle e Anderson Gomes, motorista da vereadora na noite do crime.

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Ao justificar que o ex-vereador não tem relação com o caso e que teria sido alvo de perseguição política, Barros citou que sabe quem foi o responsável pelo assassinato de Marielle. “Eu sei dessa história da Marielle, toda irmão, sei quem mandou. Sei a p**** toda. Entendeu? Está de bucha nessa parada aí”, afirmou.

A fala sobre o assassinato foi captada aleatoriamente pela polícia e deve ser investigada no inquérito específico sobre o caso Marielle.

Em 14 de março de 2018, Marielle Franco e Anderson Gomes foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro. Há duas investigações em curso. A primeira apura quem são os mandantes dos assassinatos. Em outro processo sobre investigação, o policial militar reformado Ronnie Lessa deve ser levado a júri popular. Ele é acusado de ser um dos executores do assassinato.

Siciliano foi alvo de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira. O nome dele foi envolvido na investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson por uma pessoa que se identificou como testemunha, mas que retirou as acusações posteriormente.

Cartões de vacina

De acordo com o relato da Polícia Federal (PF) na Operação Venire, Cid articulou a emissão de cartões falsos de vacinação para Covid-19. Primeiro para sua esposa, Gabriela Santiago Cid, e suas duas filhas, e depois para o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua filha, menor de idade.

O ex-vereador, segundo Barros, teria intermediado a inserção de dados falsos no sistema do SUS para beneficiar a esposa de Cid, Gabriela Santiago Cid.

Na avaliação dos investigadores da PF, Ailton Barros solicitou que, em troca da ajuda com os cartões de vacina, Cid intermediasse um encontro de Siciliano com o cônsul dos Estados Unidos para resolver um problema com o visto do ex-vereador devido ao seu suposto envolvimento no caso Marielle.

A Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa de Ailton Barros.

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Histórias da repressão no regime militar de 1964 no Pará são resgatadas no "Relatório Final Paulo Fontelles Filho" que será apresentado em sessão solene nesta sexta-feira, 31 de março, no auditório João Batista, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), às 10 horas. O documento é formado por uma coleção de três obras, divididas em Tomos I, II e III, e apresenta distintas dimensões sobre os Direitos Humanos e a Ditadura Civil-Militar.

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O Tomo I apresenta os antecedentes históricos da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e a luta pela criação da Comissão Estadual da Verdade do Pará (CEV-Pará). O primeiro documento também faz uma breve contextualização da política paraense.

Já o Tomo II contempla a imprensa paraense na ditadura. Enquanto o Tomo III é composto por um capítulo que trata de Ditadura e Gênero, relacionado ao debate sobre Justiça de Transição (situação atual, sugestões para efetivação nacional, repercussões no Estado do Pará e as recomendações).

Segundo o deputado estadual Carlos Bordalo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), a Comissão Estadual da Verdade foi instalada a partir de lei estadual enviada pelo Executivo. “Ela foi designada legalmente para investigar e levantar o contexto do regime militar em território paraense e seus significados para a construção e formação democrática no exercício da cidadania paraense”, explica o parlamentar.

A Comissão, que foi instalada em 1° de setembro de 2014, desenvolveu investigações em três frentes. Foram as Comissões Estaduais da Verdade do Jornalista, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Camponesa.

“Ela desenvolveu atividades que foram desde oitivas (que são atos extrajudiciais em que testemunhas e acusados são ouvidos sem a presença de advogado) com ex-governadores, ex-deputados, como também líderes sindicais cassados no período da ditadura, com torturados políticos do período da ditadura. Foram também levantadas informações da imprensa do período”, diz Carlos Bordalo sobre a Comissão.

Vítimas do regime

As informações investigadas pela CEV-Pará estão reunidas nos três volumes do Relatório Final da Comissão da Verdade e Memória do Estado do Pará. Esse é o último documento oficial que narra, com detalhado registro documental, as graves violações aos direitos humanos cometidas durante o regime militar na Amazônia paraense.

Histórias como a de Virgílio do Sacramento, liderança rural assassinada nos anos 80, do escritor e jornalista Benedito Monteiro, das ex-presas políticas Isa Cunha e Hecilda Veiga e o assassinato do deputado estadual João Batista estão entre os casos violentos do período que constam na obra.

A data escolhida para o lançamento do Relatório marca os 59 anos do golpe militar de 1964. Para além do dia do evento, o título também carrega grande significado. “O ativista político Paulo Fonteles Filho (morto em 2017) junto com o doutor Egídio Sales Filho, que também já faleceu, foram os dois expoentes maiores da mobilização e da construção do projeto da Comissão Estadual da Verdade”, explica o deputado Bordalo.

“Homenagear Paulo Fonteles Filho é homenagear esse esforço, mas também a tradição, a luta deste ativista e do seu pai Paulo Fonteles”, continua o parlamentar. O pai do ativista que dá nome ao Relatório Final foi assassinado por pistoleiros em 1987 por conta das lutas políticas em prol dos camponeses e da reforma agrária no Pará.

Fio da História

O presidente da Comissão de Direitos Humanos explica ainda a importância de que documentos como o Relatório Final cheguem ao conhecimento da sociedade. “Cada vez que um acontecimento histórico vai se distanciando das gerações presentes é muito importante que esse fio condutor histórico seja oferecido para as gerações do presente compreenderem e entenderem os significados da história”, diz o deputado.

A publicação do documento, de acordo com Carlos Bordalo, é uma maneira de fazer com que as memórias dos chamados “Anos de Chumbo” não sejam esquecidas e evitem que propostas ditatoriais virem realidade novamente. “É fundamental que a memória e a justiça sejam constantemente relembradas para que nunca mais se repitam etapas sombrias, nebulosas”, completa o parlamentar.

O deputado ainda acrescenta a necessidade do apoio ao regime democrático. “Sem democracia não é possível construir justiça social; não é possível pensar-se num país menos desigual, no respeito aos direitos fundamentais, porque qualquer projeto que tem que se viabilizar fora da democracia é antagônico à ideia de uma sociedade plural, democrática, de uma sociedade que lida bem com a sua própria diversidade”, diz Bordalo.

A publicação do Relatório foi feita pela Imprensa Oficial do Estado do Pará (IOEPa), por meio da Editora Pública Dalcídio Jurandir, com recursos de emenda parlamentar do deputado estadual Carlos Bordalo e da ex-deputada estadual Marinor Brito. Os 300 exemplares impressos serão enviados com prioridade para as Bibliotecas Públicas do Estado e para outras de referência nacional. A obra estará disponível na íntegra, para o público em geral, no site do Poder Legislativo do Estado e da Sociedade Paraense de Direitos Humanos.

Por Maria Clara Passos, Victor Sampaio e Beatriz Rodrigues (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

Quebrando a reclusão após a derrota nas eleições presidenciais deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (26), de uma cerimônia na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ). O chefe de Estado estava acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e por oficiais da Marinha, Aeronáutica e Exército.

No local, onde estava acontecendo a formatura de 385 aspirantes a oficiais do Exército, ele não discursou nem deu entrevistas.

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Quando chegou, apoiadores estavam reunidos do lado de fora da Aman e gritavam "eu autorizo", em referência a um golpe de Estado. Apesar de aplaudirem o presidente, os familiares dos formandos não demonstraram decepção quando o mestre de cerimônia encerrou o evento sem Bolsonaro falar.

Para a UOL, os militares afirmaram que não é uma regra o presidente discursar nas formaturas da Aman. Dessa forma, isso pode acontecer em outras ocasiões.

Um drone espacial militar dos Estados Unidos aterrissou neste sábado (12) no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, depois de permanecer quase dois anos e meio em órbita, informou a Boeing em um comunicado.

A aeronave não tripulada X-37B, cujo primeiro voo ocorreu em 2010, passou, no total, mais de 10 anos no espaço, e voou mais de 1,3 bilhão de milhas durante seis missões, acrescenta a nota.

"Esta missão destaca o enfoque da Força Espacial na colaboração para a exploração espacial e a expansão do acesso de baixo custo ao espaço para nossos parceiros, dentro e fora do Departamento da Força Aérea", disse o general Chance Saltzman, chefe de operações espaciais.

Lançado em sigilo, o X-37B foi desenvolvido para a Força Aérea pela United Launch Alliance, uma 'joint venture' entre a Boeing e a Lockheed Martin.

O drone tem nove metros de comprimento, uma envergadura de 4,5 metros e funciona a base de painéis solares.

Esta última missão teve como objetivo testar a reação de certos materiais no espaço, avaliar a forma em que a radiação no espaço afeta uma série de sementes e transformar a radiação solar em energia radioelétrica, segundo o exército americano.

Em 26 de agosto de 1968, ocorreu a "Passeata dos Cem Mil"na cidade do Rio de Janeiro, protesto realizado contra a violência praticada pela polícia em uma manifestação poucos dias antes. Promovida por movimentos estudantis e populares, a passeata reuniu artistas, intelectuais, lideranças políticas e a população civil.

Contando com ampla adesão popular, as manifestações reivindicavam o restabelecimento das liberdades democráticas, o fim completo da censura à imprensa e também a concessão de mais verbas para a educação, que sofria duros golpes durante o período. As lideranças estudantis marcaram a manifestação para o dia 26 de agosto, em uma quarta-feira.

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O evento contou com autorização das autoridades como uma espécie de “trégua”, frente à crescente oposição pública às ações truculentas realizadas pelos militares. Já na manhã do dia 26, o centro do Rio de Janeiro foi tomado por um grupo de estudantes, artistas, intelectuais e outros setores da população civil.

A Cinelândia serviu de abrigo para um grande número de estudantes, enquanto artistas do teatro, cinema e artes plásticas se reuniram em frente à  então loja Mesbla, no Passeio Público. Pouco antes de seu início, a marcha já reunia mais de 50 mil pessoas, incluindo diversos padres e freiras que carregavam faixas com escritos como “O povo organizado derruba a ditadura” e “Abaixo o imperialismo”.

Com tintas spray, eram pichadas frases de resistência nas ruas do centro. Durante a passeata, diversos civis se juntaram à manifestação. Às 15 horas, a passeata já reunia cerca de cem mil pessoas. Foi então que o líder estudantil Vladimir Palmeira fez um discurso em frente à Igreja da Candelária. A marcha teve seu fim por volta das 17 horas em frente ao palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

A Secretaria de Defesa Civil do Rio de Janeiro anunciou a autorização de concurso público para o Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro (CBMERJ). Ao todo, serão ofertadas 670 vagas para a função de soldado e outras 130 vagas para o cargo de 3º sargento. 

A banca realizadora do certame será o Instituto Universal de Desenvolvimento Social (Iuds). Os interessados em concorrer a uma das vagas, devem aguardar a divulgação do edital e as demais informações do concurso.

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O preparatório online Estratégia Militar realizará a partir do dia 17 de julho uma prova para a oferta de oito mil bolsas de estudo voltadas para jovens que pretendem seguir a carreira militar. A formação irá preparar os estudantes para os processos seletivos de diversas instituições do país e contará com uma metodologia de ensino baseada em engenharia reversa, em que o aluno estuda a partir da resolução de problemas.

Para participar é preciso se inscrever até o dia 16 de julho, por meio da página de cadastro. O preparatório será realizado de forma totalmente online, com a disponibilização de um material digital com os conteúdos cobrados nas provas, aulas diárias ao vivo e videoaulas. Além disso, também contará com um time de professores especialistas em concursos militares e uma plataforma com mais 80 mil questões. 

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Confira as escolas que serão contempladas pelo curso:

Academia de Força Aérea (AFA);

Colégio Militar 6º ano;

Colégio Militar 1º ano; 

Colégio Naval (CN);

Escola de Aprendizes-marinheiros (EAM);

Escola de Especialistas da Aeronáutica (EEAR);

Escola de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM);

Escola de Sargento das Armas (ESA);

Escola Naval (EN)

Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR);

Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx);

Fuzileiro Naval (FN);

Instituto Militar de Engenharia (IME);

Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

A cantora e apresentadora Jojo Todynho, de 25 anos, se casou, no último dia 29 de janeiro, com o militar Lucas Souza, de 21. O casal já tem quase um ano de estrada e protagonizou uma rotina romântica no ano passado, repleta de viagens, encontros e declarações. No entanto, os pombinhos vivem em estados diferentes, em razão da carreira de Souza no Exército Brasileiro. 

Atualmente, Jojo vive no Rio de Janeiro e Lucas, no Paraná. Eles tentam uma transferência do militar há alguns meses, mas ainda não conseguiram. A solução tem sido se relacionar através do telefone, por videochamadas e troca de mensagens. 

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Em entrevista ao Blog da Patrícia Kogut, do jornal carioca O Globo, a artista destacou que o casamento está bem mesmo com a dificuldade de viver a distância e não escondeu que ora a Deus para que o marido consiga o mais rápido possível a mudança da sede de trabalho. 

“Não é fácil, é muito triste. Mas estamos bem. Estamos na luta esperando essa transferência sair. Está nas mãos de Deus. De qualquer forma, parece até que a gente não mora longe, porque estamos sempre nos falando. É telefone para lá e para cá”, declarou.

Na entrevista, a estrela, que movimentou as redes sociais na sua estreia na “Dança dos famosos” no domingo passado, contou ter recebido uma série de ataques na internet por conta do seu peso e disse que isso a abalou. A cantora ressaltou, no entanto, que não irá desistir.  

“Estou fazendo fisioterapia (preventiva), me alimentando bem e me dedicando muito às aulas. Dançar não é fácil, como muitas pessoas pensam. Mas tenho me dedicado muito e vou aprendendo”, declarou. Por conta da atração, ela tomou uma decisão drástica envolvendo uma de suas grandes paixões: o carnaval. 

“Eu não vou desfilar este ano, não vou para a Sapucaí. Estou fazendo fisioterapia e não posso dar mole de me lesionar, nem desfilando nem na brincadeira do camarote. Este ano vou estar quietinha no bloco do fica em casa”, revelou Jojo.

Há cerca de duas semanas, Todynho foi às redes sociais para homenagear o marido, após uma onda de comentários negativos e de teor racista que cercaram o matrimônio. Publicando fotos românticas, a cantora celebrou com os fãs os dois meses de casamento. “Estamos vencendo e vivendo o nosso amor. Hoje completamos dois meses de casados e já estamos há nove meses juntos. Nesse percurso nos blindando cada vez mais de todas as formas e de como bateremos de frente com o mundo", escreveu.

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A Marinha do Brasil anunciou a abertura de 129 vagas para o Colégio Naval, sendo 12 oportunidades para pessoas do sexo feminino, o que, de acordo com a instituição, é algo inédito. Para participar, é preciso ter ensino fundamental completo, idade entre 15 anos e 18 anos incompletos até o dia 30 de junho de 2023.

Os aprovados ficarão três anos na instituição para receber tanto a formação militar-naval quanto a conclusão do ensino médio. Como apoio financeiro, os estudantes receberão remuneração de R$ 1.398,30 por mês.

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A seleção do Colégio será feita por meio de provas objetivas, realizadas nos dias 2 e 3 de julho, além de uma etapa com eventos complementares para os aprovados. Os interessados deverão se inscrever entre os dias 21 de março e 24 de abril, por meio do site da Marinha, a partir do formulário disponível. A taxa de inscrição é de R$ 100.

Três alunos do oitavo ano da Escola Municipal Cívico Militar Presidente Castello Branco, de Joinville, em Santa Catarina, foram advertidos por estarem com bandeiras LGBT dentro da instituição de ensino. O caso, que aconteceu em fevereiro, revoltou pais de alunos e culminou em um protesto ocorrido na última quinta-feira (3), de frente para a instituição de ensino.

Uma aluna da instituição teria tomado a iniciativa de levar pequenas bandeiras com as cores da diversidade para distribuir entre um grupo de oito alunos. Um monitor da escola, então, confiscou o material.

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De acordo com o jornal O Globo, a escola justificou a advertência tendo como base o Regimento Único das Escolas da Rede Municipal de Ensino de Joinville, aprovado pelo Conselho Municipal de Educação do município.

As bandeiras dos alunos, com idades entre 13 e 14 anos, foram consideradas "material de campanha", que só poderia ser distribuído com autorização prévia da escola. Por meio de nota, a prefeitura de Joinville declarou que preza pelos valores democráticos e está aberta ao diálogo.

Leia o posicionamento na íntegra:

“Em nota, a Prefeitura de Joinville disse que "na quinta-feira (24/2), a direção da Escola Municipal Cívico Militar Presidente Castello Branco foi informada pela equipe pedagógica de que três alunas estavam distribuindo materiais de campanha entre os alunos. Após tomar conhecimento dos fatos, a direção chamou as alunas e os responsáveis para conversar e as estudantes foram advertidas. Uma das alunas, por escolha pessoal, solicitou transferência para outra escola. A Secretaria de Educação de Joinville ressalta que preza pela democracia e ressalta que preza pela democracia e está aberta para o diálogo com todos os grupos da sociedade civil organizada".

A Alemanha irá entregar à Ucrânia mil lançadores de foguetes antitanque e 500 mísseis terra-ar do tipo Stinger, em seu pacote de ajuda frente à invasão russa, anunciou o governo neste sábado.

A entrega será feita "o mais rapidamente possível", assinalou o governo alemão, cuja decisão marca uma ruptura, uma vez que ele proibia, desde o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-45), exportações de "equipamentos letais" a zonas de conflito.

O chefe de governo alemão, Olaf Scholz, explicou que "a agressão russa contra a Ucrânia marca uma mudança de época e ameaça a ordem estabelecida no pós-guerra. Nesta situação, é nosso dever ajudar, o tanto quanto pudermos, a Ucrânia contra o exército invasor de Vladimir Putin".

O governo do Mato Grosso lançou, nessa quarta (5), sete editais para o concurso público das forças de segurança pública do Estado. O certame contemplará 11 diferentes cargos destinados à Policia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil e Politec.

As inscrições iniciam no dia 12 e seguem até o dia 24 de janeiro, ao valor de R$ 130. Todas as vagas exigem Ensino Superior Completo e serão para cadastro de reserva, no entanto, o governador anunciou que pretende nomear 1.200 novos servidores em 2022.

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“Temos uma previsão de nomear 1.200 aprovados ainda este ano. Apesar de o concurso ser para cadastro de reserva, todo aquele que atingir a nota mínima de corte estará entre os aprovados e poderá ser nomeado, conforme a necessidade do Estado”, destacou o governador Mauro Mendes (DEM).

Para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, as vagas são para oficiais e soldado. Para a Polícia Civil, as vagas são para escrivão e investigador (confira o edital). Já para a Politec, as vagas são para perito oficial criminal,  perito médico legista e perito odonto legista.

Para a realização do concurso, o Governo do Estado contratou a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). As provas vão ocorrer no dia 20 de fevereiro nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Barra do Garças. O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois anos.

Um sargento da Marinha, músico do Batalhão Naval do Rio de Janeiro, foi condenado na 1ª Auditoria da Justiça Militar da União (JMU) no Estado do Rio de Janeiro, por assédio sexual.  O militar teria usado sua hierarquia e constrangido uma aluna-sargento, de apenas 19 anos, a ir com ele a um motel, após o acusado ter dado carona à vítima durante um treinamento da banda de música.

Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público Militar (MPM), o caso ocorreu no dia 20 de março de 2019, quando o acusado teria assediado sexualmente a aluna do Curso de Formação de Sargento Músico. Por não ter viatura disponível, o comando do quartel pediu ao sargento que desse uma carona à vítima, musicista de harpa do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC), na Ilha do Governador, até a Companhia de Bandas do Batalhão Naval no Centro do Rio de Janeiro.

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No dia, pela manhã, o denunciado deu carona à ofendida até o Batalhão Naval para ensaio da Banda Sinfônica e tudo transcorreu sem qualquer problema. Mas, no retorno, o militar mais antigo convidou a moça para um almoço e se deslocou para um shopping da cidade. Depois insistiu para ir ao cinema e dentro da sala de projeção, iniciou uma série de investidas físicas, com insistência em tocá-la, e ainda com insinuações verbais, todas rejeitadas pela vítima. Em diversas passagens de seu depoimento, a jovem disse não saber reagir diante das investidas do agressor.

Julgamento

A vítima afirmou em juízo que no percurso compreendido entre os bairros de Botafogo e Ilha do Governador, o denunciado proferiu  palavras de baixo calão. “Sinalizei que ele estava confundindo as coisas, mas ele parou o carro na orla de uma praia, próximo do Bananal, para tentar me convencer de que a relação seria um crime que valeria a pena. Fiquei desesperada, pois era de São Paulo, não conhecia o Rio de Janeiro e meu celular tinha acabado a bateria. Pedi para me levar imediatamente para o quartel”.  Ao ser deixada no quartel da Marinha, a vítima saiu desesperada e contou o ocorrido a duas militares e ao seu namorado, um sargento do mesmo quartel.

Em juízo, o réu negou as acusações e afirmou não entender porque a vítima estaria lhe acusando de coisas tão graves. Disse que diferentemente do depoimento dela, no dia se mostrou muito agradecida e deu “até amanhã” e desembarcou de seu carro.

“Porque as mensagens não foram trazidas à tona, nem 'printadas', quando alegou que estava sem bateria, o que não era verdade? Essas são questões que têm sido latentes ao longo desses 3 anos que vem sendo 'endemonizado' no meio de toda uma classe. Foi uma tarde prazerosa para ambos, e cogitei apresentar minha família a ela. Cabe dizer ainda que ao sair do carro, ela passou pela Guarda do Bananal, sendo que ninguém passa sem apresentar um documento sequer; depois passou pela Divisão Anfíbia, Artilharia Antiaérea, Artilharia, Sala de Estado do CIASC e que somente dentro do alojamento ficou transtornada”, defendeu-se o acusado.

Em sua defesa, o advogado do réu pediu a aplicação do acordo de não persecução penal, trazido pela Lei 13.964/19, que alterou o artigo 28-A do CPP.  Mas o Conselho Permanente de Justiça, presidido pela juíza federal da Justiça Militar Maria Aquino, não acolheu o pedido. A juíza fundamentou que o legislador, quando tratou do assunto, deixou de fazê-lo em relação ao Código de Processo Penal Militar.

“Logo, a interpretação não pode ser outra, senão a de que não quis fazê-lo porque quando quis a ele se referir, o fez expressamente no seu artigo 18, ao alterar o artigo 16 do CPPM para acrescentar a alínea A, que tratado sigilo do inquérito. Em verdade, a novatio legis se traduz numa opção de política criminal adotada pelo legislador penal pátrio que cria um verdadeiro negócio jurídico entre o Órgão Ministerial e o envolvido. Assim, por certo, incompatível com a natureza da legislação adjetiva castrense, que tem índole especial. Cabe, ainda, ressaltar que o processo penal militar é o instrumento constitucional, pelo qual se viabiliza a aplicação da lei substantiva castrense, com mira nos princípios da hierarquia e disciplina militares, fundamentais para a existência das Forças Armadas”, disse.

No mérito, o Conselho Permanente de Justiça, por unanimidade, considerou o réu culpado e o condenou a um ano de detenção, em regime aberto, com suspensão condicional da pena (sursis), pelo prazo de dois anos, e o direito de apelar em liberdade.  Também acrescentou o dever de participação do sentenciado no curso gratuito online "Assédio Moral e Sexual no Trabalho" oferecido pelo site do Senado Federal (saberes.senado.leg.br), devendo, ao final, o alusivo certificado ser anexado aos autos da execução da pena.

Fundamentação: palavras da vítima tem sobrepeso

Na fundamentação do voto, a juíza Mariana Queiroz Aquino disse que o contexto probatório é harmônico e coeso, restando plenamente comprovada a conduta criminosa. “Nos crimes clandestinos, que ocorrem longe dos olhos das testemunhas, o depoimento da vítima é de extrema importância e deve ser sopesado com os demais elementos constantes dos autos. Ademais, vale acrescentar que no direito americano existe a chamada fresh complaint witness, que se trata daquela pessoa a quem a vítima de um delito sexual procura para relatar o ocorrido, alguém a quem ela normalmente recorreria em busca de solidariedade, proteção e conselho, pouco tempo depois da agressão sexual. Assim, logo após o ocorrido, a ofendida relatou os fatos às testemunhas, cabendo, ainda, ressaltar que o relato da vítima às testemunhas se manteve igual ao longo de toda a instrução criminal, o que corrobora suas alegações. Nesse diapasão, constata-se do depoimento das testemunhas do MPM ouvidas em Juízo, que todas são uníssonas em descrever o comportamento da vítima e o impacto por ela sofrido com o agir do réu”, disse a magistrada.

A juíza também frisou que a ofendida era jovem, iniciando sua carreira militar, aluna residente no CIASC, sem familiaridade com a cidade do Rio de Janeiro, tendo em vista que havia se passado apenas dois meses de sua chegada; fatores que, em seu conjunto, são capazes de demonstrar sua vulnerabilidade perante a situação imposta pelo réu.

“Além do mais, a condição de superior hierárquico do réu, diante da então aluna, foi determinante para que a ofendida se sentisse receosa em negar o convite para o cinema; e, mesmo após perceber as intenções do réu, a ofendida, diante da particularidade de ser recém-chegada à cidade, não teria, naquele momento, condições de se desvencilhar da situação. O fato de o assédio ter ocorrido no carro do acusado, ou seja, numa situação de completo domínio de seu opressor, suprimiu da ofendida por completo a sua liberdade. No entanto, posteriormente, sentindo-se mais segura e protegida, ao retornar para o quartel, relatou a situação vivida às testemunhas, como se vê de seus depoimentos em Juízo. Observa-se que uma mulher militar, ao ser vítima de um crime sexual, é duplamente atingida: como mulher, ao ter sua liberdade e sua dignidade sexuais atacadas, e como militar, eis que impacta diretamente na hierarquia e disciplina, princípios basilares das instituições militares, diminuindo-lhe, portanto, a sua autoridade. Assim, diante da prova testemunhal colhida e do relato da ofendida, forçoso convir que restou comprovada a prática do tipo penal descrito no artigo 216-A do CP, qual seja, o delito de assédio sexual”, fundamentou a juíza Mariana Queiroz Aquino. Ainda cabe recurso.

Da assessoria.

Um esquadrão antibombas foi acionado na última quarta-feira (1º) após um homem procurar o Hospital Real de Gloucestershire, na Inglaterra, com um projétil de artilharia introduzido no reto. 

O paciente disse que estava limpando a sua coleção de itens militares e colocou o objeto, que tem 17 cm de comprimento e seis cm de largura, no chão. Ele alega que escorregou e caiu no projétil.

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Segundo o site The Sun, uma equipe do Regimento de Descarte de Artilharia Explosiva esteve no local. Especialistas constataram que se tratava de um projétil da Segunda Guerra Mundial, que geralmente era disparado por canhões antitanques. 

"Como acontece com qualquer incidente envolvendo munições, os protocolos de segurança relevantes foram seguidos para garantir que não houvesse risco para pacientes, funcionários ou visitantes", disse um porta-voz do hospital ao The Sun.

Um dos integrantes do esquadrão detalhou que era um pedaço de chumbo pontudo e grosso e que não havia risco de vida. O paciente teve recuperação rápida e teve como maior risco a possibilidade de ter o seu intestino perfurado.

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