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O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, voltou a prometer a recriação do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços se reeleito e, segundo ele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, está de acordo com a medida - mesmo que isso signifique perda de poder. "Guedes deu certo e o grande teste de fogo dele foi na pandemia. Poucos resistiram com a tenacidade que teve Paulo Guedes", declarou, na tentativa de afastar a promessa de retirar atribuições do Ministério da Economia a um suposto desgaste de Guedes. As declarações foram feitas durante sabatina promovida pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Eleito em 2018 com a bandeira de enxugamento do Estado, Bolsonaro fez um mea-culpa. "Tinha uma ideia equivocada. Um ministério não é tão dispendioso", afirmou.

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Para Bolsonaro, a "grande reforma administrativa" do País já foi feita. "A grande reforma administrativa já fizemos, você não viu explosão de concursos", defendeu, sobre a atuação do Executivo. Em defesa de seu governo a doze dias das eleições, Bolsonaro elogiou o desempenho de sua equipe ministerial. Além de Guedes, citou o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. "Sachsida escolheu uma pessoa fantástica para estar na Petrobras", declarou, em referência ao presidente da estatal, Caio Paes de Andrade.

"Os resultados estão aí", comemorou, sobre a recente queda dos combustíveis em ano eleitoral. Bolsonaro destacou conquistas de seu governo caras ao empresariado, como o marco legal do saneamento e a reforma da Previdência. "Tomamos uma grande vacina macroeconômica", afirmou o presidente. "Hoje é uma realidade a política que Paulo Guedes implementou no Brasil", defendeu, em seguida.

Desoneração da folha

Bolsonaro ainda sinalizou a possibilidade de ampliar a desoneração da folha de pagamento, que hoje beneficia 17 setores da economia, e disse que Guedes deve endossar a medida."Acredito que dê para você colocar mais setores dentro dessa pauta da desoneração da folha. Facilita a vida de todo mundo. No meu entender, gira com maior velocidade a economia, cria-se emprego, o que tem efeitos diretos positivos", declarou.

"Acredito que Paulo Guedes vá aceitar a inclusão de mais categorias nessa pauta da desoneração, até porque estamos batendo recorde de arrecadação", acrescentou. "Não precisa voltar a cobrar o que seria 20% da folha de salários". Bolsonaro relatou que, no ano passado, Guedes defendeu a prorrogação da desoneração da folha de pagamento por apenas mais um ano. Após intervenção dele em reunião no Palácio do Planalto que a medida teria sido prorrogada até o final de 2023, ou seja, por mais dois anos.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nota nesta segunda-feira (22) defendendo a manutenção do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, lembrou que a pasta é importante para elaborar, executar e coordenar as políticas públicas para o setor industrial e monitorar seus impactos.

“A indústria não pode estar ligada a uma área que tem como prioridades o aumento de receitas e a redução de despesas. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento desempenham papéis específicos. Quem vai defender as políticas industriais?”, disse em nota.

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Ministério da Economia

A manifestação da CNI vem com a possibilidade de incorporação das atribuições do MDIC pelo Ministério da Economia, criado em um eventual governo Jair Bolsonaro. De acordo com programa de governo do PSL, o Ministério da Economia incorporaria as atuais estruturas e atribuições dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio e a Secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI).

Para justificar a importância do MDIC na estrutura do Executivo, Andrade afirmou que o setor industrial contribui com R$ 1,2 trilhão para a economia brasileira e emprega 9,6 milhões de trabalhadores. Além disso, destacou Andrade, a indústria responde por 51% das exportações e 25% da arrecadação previdenciária.

“Para a indústria brasileira, o próximo governo tem o desafio de colocar o Brasil de volta no caminho do desenvolvimento econômico e social. Precisamos avançar nas reformas, garantir investimentos em infraestrutura e desburocratizar a economia de modo geral”, concluiu.

 

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil, Marcos Jorge de Lima, assinou junto com representantes dos demais países membros do Mercosul um protocolo sobre comércio de serviços entre o bloco econômico e a Colômbia.

O protocolo possibilita a ampliação de trocas comerciais de serviços entre os países do Mercosul. O ministro brasileiro afirmou que o acordo pode impactar em outros setores, como indústria e comércio. “Nossa preocupação é termos maior segurança jurídica para que o empresariado possa investir em outros setores que dependem de serviços”, pontuou.

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Em 2017, a corrente de comércio de bens entre o Brasil e os países da Aliança do Pacífico aumentou 21,4% em relação ao ano anterior, conforme apontam dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O total foi de US$ 25 bilhões.

Hoje (24) ocorre ainda a primeira cúpula entre os países da Aliança do Pacífico e do Mercosul. O objetivo é aumentar as trocas comerciais e os fluxos de investimentos entre os países dos blocos econômicos.

O sucesso global de empresas de tecnologia como Apple, Google e Facebook ajudou a disseminar a tese de que boas ideias podem se transformar em grandes negócios. Contudo, o caminho não é simples, e parte das empresas iniciantes não consegue se manter no mercado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Cerca de 30% das startups analisadas fecharam as portas no último período.

O levantamento foi realizado com empresas participantes do programa Inovativa Brasil, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que promove ações de assistência e capacitação. Foram ouvidas 1.044 companhias, principalmente de Tecnologia da Informação e da Comunicação (31%), Desenvolvimento de Software (21%) e Serviços (18%). As empresas entrevistadas apontaram como principal motivo para o fechamento a dificuldade de acesso a capital (40%), obstáculos para entrar no mercado (16%) e divergências entre os sócios (12%).

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Busca de recursos

Ivan Cruz Júnior, co-fundador da startup Mereo, que oferece soluções de controle de desempenho de trabalhadores, aponta uma dificuldade das empresas de obter investimentos. “Existem fundos no Brasil, mas chegar a eles não é fácil, e muitas vezes eles querem algo mais concreto, com resultado, já para investir. E, com isso, acabam sendo poucas empresas que ganham o recurso”, afirma.

Para Cruz, diferentemente de outros locais onde a cultura de investimento é forte, como nos Estados Unidos, no Brasil, há uma preferência pela aplicação de recursos no mercado financeiro, pois este remunera mais e acaba sendo mais vantajoso do que investir no setor produtivo, em especial em startups.

A Prêmio Ideia é um exemplo de luta para se manter no mercado. A empresa mineira desenvolve soluções tecnológicas voltadas para a promoção de inovações em instituições privadas e públicas. No início de sua trajetória, foi apoiada por um dos programas do governo, o Startup Brasil. Também conseguiu recursos de um investidor-anjo, nome dado quando a pessoa coloca capital próprio no negócio.

Agora, porém, a Prêmio Ideia luta para continuar atuando. Segundo Everton Almeida, um dos sócios, além do desafio de captar clientes e projetos, a conquista de investimentos demanda grande esforço. “Nós já participamos de alguns eventos com investidores, porém nunca tivemos sucesso com relação a isso. Temos pouco tempo para apresentação do produto, o que dificulta colocar a ideia”, relata.

Empresas aceleradas

Como forma de dar apoio à manutenção dessas empresas, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços lançou o programa Inovativa Brasil, que promove um conjunto de ações de assistência às startups, também conhecidas no jargão técnico como “aceleração”.

De acordo com a pasta, a iniciativa oferece assistência a empresas iniciantes para que possam estruturar negócios, captar investimentos e construir sua inserção no mercado. Até o momento, 646 companhias foram beneficiadas pelo Inovativa. “A ideia é realmente de apoiá-las na negociação com grandes empresas, investidores e no acesso a recursos públicos”, disse o diretor de Inovação do ministério, Igor Nazareth.

A pesquisa identificou desempenho melhor em companhias “aceleradas”. Entre estas, o percentual das que encerraram as atividades fica em 15%, metade da média geral. O acesso a investimentos, entretanto, permanece um desafio importante. Apenas 22% das startups beneficiadas pelo programa receberam aportes privados.

Neste universo, a forma de investimento mais comum é aquela realizada pelo que é chamado de “anjo” (73%), seguida por aceleradoras (29%) e por fundos de investimento de venture capital (14%).

Das participantes do levantamento, 24% informaram ter recebido algum tipo de recurso público de fomento. As principais origens são linhas de fundações estaduais (13%), editais de inovação para a indústria (7%) e do Sebrae (6%).

Apoio governamental

Segundo o diretor de Inovação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, existem outras políticas públicas de apoio a startups no país. Um exemplo é o programa Startup Brasil, promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, calcado em parceria com aceleradoras para apoiar companhias selecionadas anualmente.

Outra iniciativa foi a criação de um fundo de coinvestimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com investidores anjos para ampliar os recursos para investimento. Neste sentido, a Lei de Informática foi alterada para permitir que os aportes de contrapartida das empresas possam ser revertidos para startups.

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Os empreendedores que possuem negócios ligados às festas de Carnaval receberão cursos de qualificação com o objetivo de capacitar profissionais para atuar na folia em 2019 no Recife e em Olinda. 

O projeto que fornecerá as formações aos empreendedores será uma parceria do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa, do Governo de Pernambuco com as prefeituras de Recife e Olinda. 

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Durante o programa os participantes receberão treinamento técnico, cultural, e gerencial para que os profissionais possam auxiliar os turistas além de prestarem os seus serviços. O termo de cooperação que dará início ao projeto tem assinatura prevista para o mês de março e a primeira capacitação deverá ser realizada no mês de abril e atenderá a microempreendedores que atuam como artesãos, ambulantes, guias de turismo, além de profissionais dos setores de transporte e alimentação fora do lar. 

Além de participarem do programa piloto, Recife e Olinda também estão cotadas para ser uma das primeiras a receber um selo que ainda será lançado no Brasil: “Selo de município empreendedor” e os participantes que concluírem os cursos e palestras de capacitação deverão receber o selo de “Empreendedor modelo”. 

Outras Festas

De acordo com a secretária executiva de Planejamento, Monitoramento e Captação de Recursos da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação de Pernambuco, Fernanda Dubeux, mesmo com o foco sendo o Carnaval de 2019, é possível que alguns resultados já sejam percebidos no São João deste ano. 

“Contemplaremos quem já é MEI e também os potenciais empreendedores. A ideia é fazer durante o programa mutirão de formalização, cursos e estudamos até mesmo parcerias com outras secretarias como a de Educação para atuar junto aqueles que desejarem concluir a educação formal”, explica a secretária. 

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Publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (5) a exoneração, a pedido, de Marcos Pereira do cargo de ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Pereira apresentou pedido de demissão no dia 3 de janeiro, sob a justificativa de se candidatar a um cargo eletivo no pleito deste ano.

O secretário-executivo, Marcos Jorge de Lima, irá comandar a pasta interinamente até que haja uma definição por parte do Palácio do Planalto.

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A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,725 bilhão na segunda semana de março, resultado de exportações de U$ 4,848 bilhões e importações de U$ 3,142 bilhões. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (13) pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

As exportações cresceram 25%, somando US$ 908,5 milhões, nas duas primeiras semanas de março em comparação ao mesmo período do ano passado, que foi de US$ R$ 568,5 milhões. O aumento se deu pelo crescimento na venda de três categorias de produtos: básicos (com crescimento de 31,2%), semimanufaturados (apresentando crescimento de 19,3%) e manufaturados (tendo aumento de 11%).

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No mês, as exportações chegaram a US$ 7,268 bilhões e as importações a US$ 4,848 bilhões, com saldo positivo de U$ 2,420 bilhões. No acumulado do ano, os embarques ao exterior somaram US$ 37,649 bilhões e as compras externas somam US$ 27,950 bilhões. O duas primeiras semanas de março tiveram um saldo positivo de US$ 9,699 bilhões. 

A média diária de importações na segunda semana ficou em US$ 628,5 milhões, enquanto a primeira registrou US$ 568,5 milhões, um crescimento de 10,6%.

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