Tópicos | mista

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) defendeu, em suas redes sociais, a separação por gênero nas escolas. "Há forte pressão, principalmente das feministas, para que as escolas abriguem na mesma sala meninos e meninas, mesmo havendo bons argumentos pedagógicos e empíricos atuais recomendando o contrário", defendeu o parlamentar.

 Eduardo comentava um trecho do livro "Feminismo: Perversão e Subversão", da deputada estadual Ana Carolina Campagnolo (PSL-SC), que cita a queda no número de escolas que "só aceitam um sexo".

##RECOMENDA##

 O parlamentar aponta argumentos que, segundo ele, indicam os benefícios das escolas com separação por gênero. "Só para citar dois: na Inglaterra mais de 90% das 25 melhores escolas inglesas são 'single sex’; o mais antigo colégio brasileiro deste tipo, o São Bento (1858) que só aceita garotos, foi o 4º no ENEM 2012", escreveu.

 Os argumentos do deputado foram criticados por muitos internautas. O principal ponto apontado nas respostas ao tuíte lembram que as escolas que ocuparam a primeira, segunda e terceira posição no Enem citado são mistas. 

[@#video#@]

LeiaJá também

-> Weintraub volta a acusar universidades de produzirem droga

Senadores e deputados federais lançarão nesta sexta-feira (10), na 16ª Feira Nacional do Negócio do Artesanato (Fenearte), a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Artesão. A solenidade que contará com os senadores Douglas Cintra (PTB-PE) e Fátima Bezerra (PT-RN) e a deputada Luciana Santos (PCdoB-PE), será realizada às 10h, na Sala Petrolina do Centro de Convenções, em Olinda.

O colegiado formado por 207 parlamentares tem como objetivo agilizar a aprovação do Projeto de Lei que regulamenta a profissão de artesão, o PLS 7755/2010. Originária do Senado e em tramitação na Câmara dos Deputados, a proposta permitirá eliminar a alta informalidade no setor.

##RECOMENDA##

 

 

A CPI mista da Petrobras pode determinar a quebra, na próxima quarta-feira, dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Um dia após prestar depoimento na CPI do Senado, no qual negou envolvimento nas irregularidades investigadas pela Operação Lava Jato, o ex-diretor foi preso na quarta-feira pela segunda vez pela Polícia Federal para evitar que ele fugisse do País.

A decisão de prendê-lo ocorreu após o Ministério Público da Suíça ter decretado o embargo de US$ 23 milhões em 12 contas no país do ex-diretor da Petrobras. A Justiça Suíça abriu uma ação penal contra Costa por lavagem de dinheiro. À CPI do Senado, o ex-diretor negou ser o líder da "organização criminosa" que, segundo a PF, atuou na Petrobras. Também negou ser "homem-bomba", adotando o discurso de que foi "massacrado" após passar 59 dias preso, na sua primeira passagem pela cadeia, por acusações "sem fundamento".

##RECOMENDA##

Além de tentar quebrar os sigilos de Costa, os integrantes da comissão querem fazer um pente fino na atuação pessoal e na rede de contatos do ex-diretor. Entre as medidas previstas estão: convocá-lo; pedir que a Polícia Federal compartilhe com a CPI os materiais apreendidos na casa dele; requerer ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf) que envie dados dele e das empresas de propriedade dele e dos parentes dele entre 2009 e 2014; e convoque, quebre sigilos e tenha acesso a dados de familiares dele. A CPI mista reúne-se na quarta-feira à tarde e tem na pauta 379 requerimentos para ir à votação. Pela manhã, a CPI do Senado, controlada pelo governo, toma o depoimento do gerente de Custos da Petrobras, Alexandre Rabello.

O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), propôs nesta segunda-feira, no plano de trabalho, a aprovação prioritária das convocações do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, do doleiro Alberto Youssef e do também ex-diretor Nestor Cerveró. "Esses que aqui, na minha compreensão, deveriam ser os primeiros a serem ouvidos e depois na sequência deveríamos ouvir outros", sugeriu Marco Maia. Ele não expôs as razões da escolha do trio logo no início. Paulo Roberto foi preso por tentativa de obstrução das investigações da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal e solto recentemente por decisão do Supremo Tribunal Federal.

Alberto Youssef, por sua vez, continua preso na mesma operação. Nestor Cerveró foi o responsável pelo resumo executivo que levou a presidente Dilma Rousseff, quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras, a aprovar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Em nota ao jornal O Estado de S. Paulo, Dilma disse que o resumo de Cerveró era incompleto e, se tivesse tido acesso a todas as cláusulas, não teria aprovado a operação.

##RECOMENDA##

Segundo o presidente da CPI mista, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o relator apresentou uma lista de 221 requerimentos para serem aprovados em bloco. Vital anunciou ter concedido vista coletiva do plano de trabalho apresentado, o que significa que ele só será votado amanhã pela comissão. Assim como previsto no requerimento da comissão, Marco Maia quer investigar os quatro eixos: a refinaria de Pasadena, as denúncias de pagamento de propina pela SBM, as plataformas e as obras da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e outras.

O relator disse que seria melhor ouvir depois o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli e da atual presidente da estatal, Maria das Graças Foster. Segundo ele, os dois já depuseram outras vezes tanto na CPI exclusiva do Senado como em comissões temáticas da Câmara e do Senado.

Marco Maia propôs também que se aprove pedidos de informações de outros órgãos, como a Justiça do Paraná, o Ministério Público, o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) criticou o plano de trabalho, lembrando que há na relação pedidos de investigação que envolvem o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Um dos mencionados é o ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo David Zylbersztajn, ex-genro de FHC. Para o deputado do DEM, não há problemas em investigar governos passados, mas o foco da CPI são as denúncias que estão sendo reveladas atualmente.

A CPI mista da Petrobras abriu na tarde desta segunda-feira a reunião para decidir o plano de trabalho das investigações. O deputado Marco Maia (PT-RS), relator da comissão, apresenta hoje uma proposta de roteiro das apurações. A oposição e parte da base aliada defendem que a CPI comece a apuração a partir de depoimentos dos principais envolvidos e realizando quebras de sigilo de investigados.

Na semana passada, o pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, propôs um roteiro de trabalho com a convocação dos ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e do doleiro Alberto Youssef. O tucano sugeriu também a quebra dos sigilos bancário dos três, do ex-presidente José Sérgio Gabrielli, das empresas MO Consultoria e do laboratório Labogen, além do acesso às investigações da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Em entrevista no início da tarde, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que, no caso de Gabrielli, seria necessário haver indícios fortes de que ele cometeu algum ato de corrupção, o que não ocorreu.

##RECOMENDA##

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Vicentinho (SP), informou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o partido deve indicar membros para compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. O PROS já definiu o nome de Márcio Junqueira (RR), ex-filiado do DEM, para a comissão mista, mas ainda não escolheu o suplente.

O PT da Câmara tem direito a indicar dois titulares e dois suplentes para o colegiado. Segundo Vicentinho, oito petistas já se colocaram à disposição para participar da CPMI. "Está todo mundo querendo (participar)", disse. O partido, no entanto, ainda faz consultas internas para anunciar seus representantes.

##RECOMENDA##

Mais cedo, os partidos de oposição lançaram um painel cobrando as indicações do PT e do PROS para dar início aos trabalhos amanhã (21). Classificando a CPI da Petrobras exclusiva do Senado de "chapa branca", os parlamentares da oposição pregam que a CPMI é o único caminho para uma investigação mais aprofundada sobre os negócios da Petrobras.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando