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Na manhã deste sábado (2), o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) promoveu atos de protesto contra a fome, a miséria e o desemprego em cidades de diversos estados do país. No Recife, o ato ocupou a loja do Supermercado Extra, na Avenida João de Barros, bairro do Espinheiro, Zona Norte da cidade. Com cartazes e gritos de ordem, cerca de 200 pessoas participaram da manifestação no interior do estabelecimento. A Polícia Militar (PM) foi chamada para conter o movimento.

Com convocatória feita pelas redes sociais, os atos deste sábado (2) pretendiam protestar contra os altos preços dos alimentos no país e contra o atual governo, comandado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). As manifestações ocorreram no Rio Grande do Norte, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.

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No Recife, capital pernambucana, os manifestantes se concentraram na Praça do Derby, na região central, e seguiram a pé até o Supermercado Extra da Avenida João de Barros. Segundo postagens nas redes sociais do MLB, as famílias participantes do ato reivindicavam cestas básicas no estabelecimento. A Polícia Militar foi chamada para conter o movimento. "Não seremos intimidados e iremos resistir até que tenhamos nossas cestas garantidas", diz a publicação.

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O LeiaJá entrou em contato com a PM, através de sua assessoria, e aguarda retorno. Mais  informações em instantes.

 

Representantes da luta popular em Pernambuco, tendo à frente o Movimento De Luta em Bairros, Vilas e Favelas (MLB-PE), realizaram na manhã desta terça-feira (22) um protesto em uma unidade do Carrefour na Torre, na Zona Norte do Recife. A ação ‘Natal Sem Fome’, realizada anualmente para conseguir a entrega de cestas básicas às famílias assessoradas em estado de vulnerabilidade social, foi acompanhada de denúncias contra os altos preços dos alimentos.

O grupo também protestou contra a suposta conduta racista da rede, em decorrência do assassinato do trabalhador João Alberto Freitas, de 40 anos, assassinado pelos seguranças de uma unidade do Carrefour em Porto Alegre.

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Também fizeram parte da articulação os a União da Juventude Rebelião (UJR-PE), a União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE), o Movimento Olga Benário Pernambuco e o Movimento Luta de Classes (MLC). Segundo a coordenadora do núcleo estadual do MLB, Natalia Lucia foram reunidas cerca de 300 pessoas na ocasião, a maior parte delas famílias de ocupações assessoradas pelo movimento.

Como a ação ocorre todos os anos, passando por diferentes estabelecimentos comerciais, o LeiaJá perguntou à coordenadora se a escolha de 2020 teve algum motivo especial. 

“Primeiro, pela questão do assassinato do jovem trabalhador (em Porto Alegre). Todo ano a gente organiza essa atividade, já fizemos em shoppings, em Recife e Olinda. Esse ano foi especificamente no Carrefour porque a gente quis denunciar a questão do racismo. A maioria das famílias com quem a gente trabalha são negras e aí vimos a necessidade de fazer uma atividade simbólica, com um peso maior”, explicou a militante.

Um ofício solicitando a entrega de 1000 cestas básicas a famílias pobres do Recife já havia sido enviado com antecedência, mas não se obteve resposta.

A visita ao supermercado passou por momentos tensos. Começando por volta das 9h30, a reunião foi interrompida por equipes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) da Polícia Militar de Pernambuco. Segundo Natalia, os agentes foram acionados pelo estabelecimento e a princípio quiseram intimidar os manifestantes.

Em vídeo, os policiais estão sem identificação nos uniformes, mas é possível identificar seus rostos e o que é conversado com um outro coordenador do MLB, Davi Meira. Os PMs argumentam que foram chamados porque a situação se tratava de agitação em um local privado, e a rede teria o direito de recorrer.

Após algumas horas sem chance de diálogo, o gerente da loja aceitou conversar com os movimentos presentes. Em um acordo na presença de um advogado, o Carrefour aceitou a submissão do ofício à matriz no estado de São Paulo. Nesse novo documento, foram solicitadas apenas 300 cestas básicas, que devem contemplar as famílias presentes no ato.

O LeiaJá tentou entrar em contato com a unidade em questão, mas não obteve sucesso. O Carrefour tem até o fim da tarde desta terça, conforme acordo, para dar um retorno sobre a participação no ‘Natal Sem Fome’. O MLB-PE informa que, caso não haja confirmação das entregas, realizará um outro protesto sem aviso prévio na mesma loja no Grande Recife.

Com pouco mais de quatro meses e meio de atraso, a temporada do beisebol nos Estados Unidos vai começar no próximo dia 23. Na noite de segunda-feira (6), a MLB (Major League Baseball) anunciou a tabela da temporada de 2020, que será reduzida a apenas dois meses de duração por conta da pandemia do novo coronavírus. Cada time jogará 60 partidas - ao invés das 162 em um campeonato normal - até o dia 27 de setembro, o que fará com que cada um tenha só seis dias sem atuar nesse período.

O dia de estreia, chamado de "Opening Day", terá dois jogos: o atual campeão Washington Nationals receberá o New York Yankees e, em uma das maiores rivalidades da MLB, o Los Angeles Dodgers - em busca do oitavo título seguido da divisão Oeste da National League - jogará em casa contra o San Francisco Giants.

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A confirmação do início da temporada foi divulgada três dias após a MLB anunciar que 31 jogadores e sete membros de comissões técnicas deram positivo para covid-19 nos testes gerais promovidos pela liga durante a retomada dos treinamentos. Foi pouco mais de 1% de contaminados entre as 3.185 pessoas testadas.

As equipes não podem revelar os atletas que deram positivo, mas Delino DeShields Jr., do Cleveland Indians, e Brett Martin, do Texas Rangers, revelaram que estão com a doença. Segundo o protocolo da MLB, qualquer jogador que testar positivo terá que ter resultado negativo duas vezes, com 24 horas entre os testes e sem febre por 72 horas, para estar apto a se juntar a sua equipe.

A maconha não é mais proibida na Major League Baseball (MLB), a liga americana de Beisebol. O anúncio desta sexta-feira (13) que retirou a erva da lista de proibição manteve a cocaína e opioides como substância proibidas no exame antidoping.

Apesar de ficar de fora da lista de doping, atletas que tiverem a substância relacionadas a maconha flagrada no organismo precisarão passar pelo programa conjunto de tratamento, como diz o comunicado.

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"O programa prevê avaliação obrigatória, tratamento voluntário e a possibilidade de ação disciplinar pelo clube do jogador ou do Gabinete do Comissário em resposta a determinadas condutas envolvendo canabinóides naturais", diz um trecho da publicação.

A motivação da revisão de todo programa de ações contra as drogas na MLB foi devido a morte de Tyler Skaggs, dos Los Angels em julho deste ano. O jogador se engasgou no próprio vomito e morreu. No exame realizado foi constatado a presença de álcool e opioides em seu organismo.

A final da liga americana de beisebol, a MLB (Major League Baseball), já está marcada pela exclusão de duas mulheres. Lauren Summer e Julia Rose mostraram os seios durante a partida do último domingo (27) para desconcentrar o arremessador Gerrit Cole dos Houston Astros que enfrentava o Washington Nationals.

O arremessador chega a desistir de seguir a jogada depois de ver Lauren Summer e Julia Rose mostrando os seios.

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Ambas receberam um comunicado formal da liga americana excluindo as moças por tempo indeterminado: "Durante o jogo, você violou o código de conduta dos torcedores ao se expor durante o 7º inning, a fim de atrapalhar o andamento", diz a notificação.

Através do Twitter pessoal, as jovens parecem orgulhosas do feito. Várias notícias sobre o assunto foram compartilhadas por Lauren e Julia, que chegaram a publicar uma foto do comunicado recebido.

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Após a vinda do senador Magno Malta (PR) ao Recife em apoio ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), é a vez de um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, desembarcar na capital pernambucana no próximo sábado (27), véspera do segundo turno da eleição presidencial, mas o local do evento que destaca #PTnuncamais, ainda não foi divulgado. 

Kataguiri, que se elegeu deputado federal na disputa deste ano, aos 22 anos, é um ferrenho crítico do Partido dos Trabalhadores e já disse que pretende disputar a Presidência da Câmara dos Deputados. Ele, no anúncio, avisou que o “balcão de negócios” vai acabar. 

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O líder do MBL vem participar do ato político ao lado de Arthur do Val, mais conhecido como Arthur Mamãe, eleito deputado estadual pelo DEM em São Paulo. Ele ficou mais conhecido após um episódio no qual acusou o pedetista Ciro Gomes de lhe dar um tapa na nuca, após algumas provocações durante uma entrevista. Fernando Holiday, eleito vereador, também vem ao Recife para o evento. 

Se nos protestos a favor de Lula chama a atenção o crucifixo que destaca que ele e Jesus foram "condenados sem provas", na noite desta terça-feira (3), quem passou pela Avenida Boa Viagem se deparou com um caixão no qual está escrito "Lava Jato". De forma simbólica, o significado é que vão "enterrar" a operação caso o habeas corpus seja concedido ao líder petista.

Em entrevista ao LeiaJá, a coordenadora do Movimento Brasil Livre (MBL), Maria Dulce, declarou que se o Supremo absolver Lula automaticamente está acabando com a prisão dos condenados em segunda instância. "Então, se isso acontecer, irão enterrar a Lava Jato. Tudo indica que tem um golpe se formando", avisou.

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Dulce rebateu as declarações do ministro Gilmar Mendes, que disse nesta terça que será para o Brasil uma grande "mancha" condenar um ex-presidente. "Mancha é ter um ex-presidente que é condenado por crime de lavagem de dinheiro e por crime de roubo impune. Isso sim que é uma mancha enorme no Brasil. Nesta país o que importa ê o crime cometido pelo cidadão ou é o cargo que ele ocupou? O ministro quis dizer que o crime compensa no Brasil dependendo do cargo que a pessoa exerce?", indagou.

Ela falou que espera que o STF tenha ao menos "consideração" com o povo brasileiro. "Que está cansado com tanta corrupção e tanta impunidade. O povo está clamando por Justiça".

Dulce ainda salientou que foi uma "palhaçada" adiar julgamento do habeas corpus. "Adiaram o julgamento do mérito e ainda criaram uma jurisprudência que não existe de uma liminar oral para que ele [Lula] pudesse ser preso só depois do habeas corpus julgado. Isso é um absurdo. É um pretende-te enorme pra se abrir para um condenado. Só porque ele é ex-presidente é diferente", continuou questionando.

Após muita expectativa, Eric Pardinho finalmente é do Toronto Blue Jays. Nesta quinta-feira, em evento em um hotel da zona sul de São Paulo, a maior promessa do beisebol brasileiro oficializou o seu contrato de seis anos com a franquia canadense da MLB (Major League Baseball), pelo qual receberá luva de US$ 1,4 milhão (R$ 4,6 milhões).

"Queria agradecer ao Toronto pela oportunidade, por acreditarem em mim. Eu estou emocionado, mas acredito que vai dar tudo certo", disse o garoto, com seu jeito tímido, em uma entrevista coletiva. Ao lado dele no evento estavam seus pais, Rosa e Evandro; seu agente, Rafael Nieves; Andrew Tinnish, gerente geral assistente do Toronto Blue Jays; e Mitsuyoshi "Sensei" Sato, seu treinador de arremessos na Academia MLB, de Ibiúna (SP).

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Além disso, o presidente Jorge Otsuka e outros membros da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS) e amigos e familiares de Eric Pardinho também compareceram ao evento.

O valor pago ao garoto de 16 anos é o maior já pago a um jovem brasileiro na história. O número anterior era de US$ 880 mil (R$ 2,9 milhões, na cotação atual), recebidos pelo lançador Luiz Gohara do Seattle Mariners, em 2012.

O garoto natural de Bastos, no interior de São Paulo, chamou a atenção dos olheiros norte-americanos em setembro de 2016, em Nova York, durante a etapa qualificatória do Clássico Mundial de Beisebol, a Copa do Mundo da modalidade. Na vitória por 10 a 0 sobre o Paquistão, Eric Pardinho, à época com 15 anos, arremessou a bolinha perto das 95 mph (152 km/h), velocidade nem sempre alcançada por arremessadores profissionais da própria MLB.

Desde aquele dia, cerca de 20 das 30 franquias que disputam a Major League Baseball sondaram o menino. Prova do sucesso aconteceu em maio, quando um levantamento da MLB colocou o brasileiro como o quinto melhor jovem estrangeiro. Contando apenas atletas da sua posição, ele era o primeiro da lista.

Segundo o pai Evandro, que tocou as negociações junto com Rafael Nieves, são somente o aspecto financeiro foi levado em consideração na decisão do destino do filho. "Recebemos diferentes ofertas de dinheiro e de trabalho, mas Toronto apresentou o melhor projeto. Nós descobrimos que eles estavam acompanhando o Eric desde que ele tinha 14 anos. Nós não sabíamos disso, mas eles já tinham vários relatórios dele. Na reunião, mostraram muito interesse", explicou.

As categorias de base da MLB, chamada de Grandes Ligas, são estruturadas na Minor League Baseball (MiLB), também conhecida como Ligas Menores. Este sistema é dividido em seis classes básicas sendo Rookie, Rookie Advanced, Class-A, Class-A Advanced, Double-A e Triple-A. As 30 franquias da MLB possuem pelo menos um time afiliado em cada um dos níveis da MiLB.

Na próxima semana, Eric Pardinho viajará à República Dominicana, onde começará a treinar com o time do Toronto Blue Jays na Liga Dominicana de Verão, do nível Rookie. No entanto, ele só deverá começar a jogar no próximo ano. Não há a certeza de que ele iniciará nesta classe ou em outro superior, já nos Estados Unidos.

EVOLUÇÃO ATÉ A MLB - Andrew Tinnish preferiu não estimar quanto tempo Eric Pardinho demorará até subir à elite, o que, em média, pode levar de cinco a sete anos. "Não acho que é justo colocar uma expectativa em jogadores, principalmente os mais novos. Eles irão determinar isso eles mesmos. Mas uma coisa que posso dizer é que, pela minha experiência com garotos de 15, 16 anos, com certeza ele é um dos mais avançados que já vi", declarou.

Nesta primeira temporada, o brasileiro deverá receber somente uma ajuda de custo do Toronto Blue Jays, algo em torno de US$ 1,100 (R$ 3,625) por mês. "Ele realmente vai ter um salário astronômico só quando chegar nas Grandes Ligas", contou Andrew Tinnish.

Desde o último domingo foi aberta a janela de transferências da MLB de jogadores estrangeiros que completam 16 anos em 2017. Eric Pardinho é o terceiro brasileiro a assinar com uma franquia da liga. Logo no primeiro dia, o arremessador Heitor Tokar e o jogador de campo interno Victor Coutinho assinaram por sete anos com o Houston Astros. Nesta sexta-feira, o também lançador Vitor Watanabe irá oficializar seu vínculo com o Milwaukee Brewers.

A expectativa dos representantes da liga no Brasil era de que até seis jogadores do País fossem negociados nesta janela. Até agora, todos os negociados são integrantes da Academia MLB Brasil, no CT Yakult, em Ibiúna, no interior de São Paulo. O projeto foi iniciado pela CBBS em 2000 e, desde janeiro, conta com apoio da liga norte-americana.

Ao todo, o Brasil conta com 12 jogadores no sistema de ligas de beisebol dos Estados Unidos. Atualmente, apenas Yan Gomes, receptor do Cleveland Indians, está na divisão de elite, com outros 11 nas Ligas Menores, entre eles André Rienzo e Paulo Orlando, que já estiveram na MLB. Este último, inclusive, se tornou o primeiro nascido no País a ser campeão da World Series, como é chamada a grande final da liga, em 2015, com o Kansas City Royals.

"NEYMAR DO BEISEBOL" - Prestes a completar 71 anos, Mitsuyoshi "Sensei" Sato foi o técnico de arremessos de Eric Pardinho em Ibiúna. Segundo ele, "assim como o Neymar nasceu para chutar bola, ele (Pardinho) nasceu para jogar bola". "Daqui para frente, só depende dele. Nós já fizemos nosso trabalho".

Treinador há 43 anos, sendo 35 com a seleção brasileira, Sensei é o grande mentor do menino, que o trata com respeito e admiração. Em troca, responde com conselhos que não servirão somente para as ações dentro do campo. "Sempre falei: talento é limitado, mas esforço próprio é ilimitado. Esse é o mais importante", profetizou o senhor que trabalha há 43 anos como técnico, 35 deles como integrante da seleção brasileira.

“Eu sei que é pouco, mas é tudo que eu tenho”, exibia a estampa da blusa de Fabiana Maria da Silva. A frase ostentada na roupa parece o lema não só dela mas de toda a comunidade Vila Sul, no centro do Recife, onde ela mora.

Fabiana é casada com Cláudio José da Silva e eles têm quatro filhos: Cristiano, Krislyne, Kailany e Klaudeny. O marido e a esposa estão desempregados, mas têm a própria casa – de onde pensam em sair nunca mais. Eles passaram um tempo morando ao lado do trilho do metrô. “A gente já tinha se acostumado com o barulho [do trem passando]. Mas lá tinha muita cobra, era perigoso, tinha medo de deixar meus filhos por aí”, lembra a mulher.

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A primeira ocupação intitulada Vila Sul se dava na Avenida Sul, colada com os trilhos do metrô. Lá, várias famílias vivem em barracos de madeira ou casas de alvenaria, com o muro que dá para a avenida transformado em fachadas de residências, com portas e portões. Entretanto, há um ano e sete meses houve um deslocamento de famílias para um terreno bem próximo, na Rua Escritor Souza Barros. Em formato de "u", a nova ocupação visivelmente evolui com a transformação de barracos em casas maiores e até abriga um mercadinho.

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Desde o início, a ocupação teve o apoio do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Segundo Serginaldo Santos, coordenador do MLB, a transferência se deu porque a ocupação inicial estava saindo do controle, com a entrada de muitas pessoas, moradores envolvidos com a criminalidade, descaracterização da luta original e um risco iminente de reintegração de posse. 

Desde a mudança de endereço, os moradores da nova ocupação Vila Sul passaram por três ações judiciais de uma mulher que se dizia com a posse da terra. Serginaldo conta que a mulher perdeu a posse na Justiça e agora o processo é de conquista da área para os moradores. Cerca de 210 famílias vivem no local, segundo o MLB.

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Para a desempregada Ângela Maria da Conceição, mudar de endereço foi positivo para evitar novos constrangimentos. Ela lembra com pesar do dia em que foi agredida verbalmente por uma delegada que a acusava de roubar energia elétrica da rua. “Foi muito constrangimento para pais e mães de família”, diz ela. A fonte de água e energia elétrica ainda não é regular, mas os moradores se sentem mais seguros contra intervenções atualmente. 

Ângela também tem a opinião de que ali é o cantinho onde quer continuar vivendo. Tanto ela quanto o marido estão desempregados e o dinheiro do mês vem de bicos, Bolsa Família e Bolsa Escola. A casa que ela tanto ama, inclusive, nem parede tem. Sem condições de montar um barraco, ela pediu para aproveitar a parede da casa dos vizinhos de ambos os lados. As telhas de fibrocimento, popularmente conhecidas como telhas Brasilit, foram conquistadas pelo marido que, em algumas oportunidades de trabalho em armazéns, pedia para ser pago com elas. 

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Como Ângela é uma evidente acumuladora, sua casa é cheia de aparelhos quebrados, velhos, em baldes e caixas, bicicletas sem rodas e computador quebrado que hoje é enfeite. Ela tem duas filhas, Helisângela Conceição Soares, de dois anos, e Hellen Cristina da Conceição, de oito. “O pior mesmo são os ratos. São grandes, eu tenho que colocar chumbinho, mas tirar depois por causa das crianças”, ela aponta. Apesar das dificuldades de viver em uma casa sem paredes com a visita constante de ratos, Severino Soares, o marido, se diz contente de estarem vivendo ali. “Quando morava do outro lado [à beira do trilho do metrô], a gente não tinha a esperança que tem hoje”.

“Sim, com certeza, só o fato de ser minha, dos meus filhos, já é uma benção”, responde a desempregada Luciana Filadelphia Barroso da Silva à pergunta “você é feliz com essa casa?”. A moradia é paupérrima, construída de placas de madeira. O grafite na fachada esconde um pouco a fragilidade da construção. 

Luciana tem três filhos, Siderney, de dez anos, Vanderson, de seis, e Guilherme, dois anos. Acima de seu sofá, há um grande quadro com várias fotos da família, amigos e o ex-marido, que continua sendo o principal provedor da casa. “Foi um presente das crianças de aniversário. Quando cheguei, eles tinham montado isso aí”. Apesar de se dizer contente, Luciana, sempre demonstrando vergonha em apresentar sua casa,  pretende em um futuro próximo poder levar aquele quadro e sua família para outro lugar. “Aqui dentro é bom, mas se sair à noite é perigoso e tem hora para voltar”, ela destaca. O portão da comunidade fecha às 22h e abre às 5h da manhã. “Quero comodidade, quero poder sair sem precisar de um homem de lado”, conclui. 

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Famílias que lutam por moradia, acompanhadas do Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), realizaram um ato dentro do Shopping Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta-feira (22). O grupo solicitava a entrega de cestas básicas.

Nos finais de ano, os movimentos populares costumam solicitar cestas básicas de shoppings e outras instituições na campanha Natal sem Fome. O Shopping Guararapes não realizou a entrega das cestas, causando a insatisfação dos manifestantes.

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Através de nota, o shopping respondeu que a administração está em conversa com as lideranças do MLB “para na medida do possível dar encaminhamento as solicitações do movimento”. Ainda no texto, o shopping diz que todas as operações do empreendimento estão funcionando normalmente.

 

Policiais militares e manifestantes entraram em confronto durante ato na manhã desta quinta-feira (22), na Avenida Mascarenhas de Moraes, em Afogados, na Zona Sul do Recife. De um lado, manifestantes arremessaram pedras; já os policiais utilizaram bombas de efeito moral para dispersar o grupo.

Por conta do tumulto, a equipe da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) enviada ao local para organizar o trânsito, acabou precisando ficar afastada por questões de segurança. A manifestação era realizada pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) no Dia Nacional de Mobilização, contra o governo de Michel Temer. O Corpo de Bombeiros também está no local para apagar o fogo colocado em entulhos.

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Diante do crescimento de projetos sociais voltados para a difusão do beisebol em Pernambuco, representantes da Major League Baseball (MLB) se reuniram, nesta terça-feira (19), com a presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR), Ana Paula Vilaça, sob a supervisão do Cônsul Geral dos Estados Unidos no Recife, Richard Reiter. A ideia de ampliar o fomento à modalidade no Estado que já vinha sendo maturada, mas o encontro entre as partes interessadas revelou um avanço palpável nesse caminho. Isso porque o Governo, que irá reformar o Memorial Arcoverde, em Olinda, incluiu na planta do projeto um campo de beisebol – a área servirá, também, para a prática de futebol americano. 

Em entrevista ao Portal LeiaJá, Richard Reiter revelou o andamento das conversas e demonstrou otimismo ao mirar a conclusão do planejamento traçado. “Acho que estamos chegando a um acordo. Já estão sendo desenhadas as plantas, e o nosso campo foi incluído nesse esboço. Agora, continuaremos discutindo o assunto e buscaremos novos recursos para incentivar a concretização dessa expansão da cultura norte-americana”, explanou. E completou: “Vale ressaltar que outra cidade em foco é Fortaleza. Junto com a capital pernambucana e Olinda, forma o 'time' de principais polos do esporte, de acordo com nossos objetivos”.

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A iniciativa do Consulado dos Estados Unidos, com o apoio da EMPETUR, Governo do Estado e MLB, tem como alicerce o potencial que a modalidade vem demonstrando no cenário local. No momento, Pernambuco conta com três grandes projetos, envolvendo mais de 300 crianças na prática da modalidade. Na capital, os focos são o bairro de Santo Amaro, na Zona Central da cidade, e o Alto Santa Terezinha, na Zona Norte. Já o terceiro local de destaque é o município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. 

Aproveitando o ritmo de fomento, a tarde desta quarta-feira (20) será marcada por nova reunião, contando com a participação da comitiva norte-americana, em Santo Amaro. O encontro servirá pra que os representantes da MLB oficializem a doação de materiais específicos para a prática do esporte, no intuito de contribuir com os projetos em andamento. Para marcar a cerimônia e finalizar a passagem dos ‘gringos’ em Pernambuco, haverá, ainda, uma partida entre a equipe da casa e o time de Camaragibe. 

A partir da próxima terça-feira (19), Pernambuco receberá representantes da Major League Baseball (MLB) para reforçar e incentivar projetos ligados ao esporte no Estado. Entre os objetivos da vinda está, inclusive, a construção de um campo para a prática do beisebol em Olinda. Virão à cidade o coordenador internacional de marketing e desenvolvimento do jogo, o norte-americano Caleb Santos Silva, ao lado dos compatriotas Joel Araújo, também do departamento internacional da MLB e do técnico do esporte Jay Quinn.

A comitiva americana ficará por dois dias em Pernambuco, o primeiro será de reunião com a presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco (EMPETUR), Ana Paula Vilaça, para discutir a viabilidade da construção de um campo no Parque Estadual de Arcoverde, em Olinda. Segundo Caleb, a expectativa para que o projeto saia do papel é positiva, de acordo com conversas prévias. “Temos contato com o governo de Pernambuco através do Consulado Americano. Já tivemos conversas com a prefeitura de Olinda para ver como podemos desenvolver esse projeto”, comentou em entrevista ao Portal LeiaJá.

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Segundo o norte-americano, a construção do campo e manutenção seriam de responsabilidade da própria MLB, que espera por um desenvolvimento do esporte em Pernambuco. “A MLB tem essa verba disponível para apoiar o esporte. Essa reunião com o governo será para definir custos, orçamentos. Queremos ter todo o planejamento pronto para ver qual a viabilidade para construção do campo de beisebol”, diz.

A iniciativa se deve ao potencial que o Estado vem mostrando para o desenvolvimento do Beisebol. Atualmente existem três grandes projetos em Pernambuco: um em Camaragibe, um em Santo Amaro e o mais recente no Alto Santa Terezinha, no Recife, que contam com mais de 300 crianças envolvidas, além da criação do primeiro time profissional do esporte, o Náutico Beisebol. “Estamos vendo um grande potencial no Nordeste para o beisebol. A região tem abraçado ideia e essa massificação traz muitos benefícios. Hoje a própria seleção brasileira de beisebol tem se mostrado muito forte”, pontua Caleb, que além de Pernambuco, já passou por Fortaleza, Rio de Janeiro e em seguida irá para Salvador.

O crescimento dos projetos sociais tem relação com o segundo dia que a comitiva permanecerá em Pernambuco. A delegação norte-americana participará de um evento em Santo Amaro, onde junto com a parceira mundial da MLB, a Little League Baseball, distribuirá materiais para o beisebol continue a crescer. “Estamos enviando técnicos para capacitação dos professores do projeto, doaremos também material como tacos, bola, capacetes e luvas. Por ser um esporte ainda em crescimento sabemos que há a dificuldade de acesso a esse material aqui”, finalizou.

Movimentos por moradia realizaram um protesto, na manhã desta terça-feira (24), no Recife. Manifestantes chegaram a ocupar o corredor do gabinete do prefeito Geraldo Júlio e interditaram a Avenida Cais do Apolo e a Avenida Militar, no entorno da prefeitura. As lideranças contabilizam um déficit de 60 mil moradias no Recife.

Integrantes do Movimento de Luta nos Bairros (MLB) defendiam a comunidade Vila Sul, do bairro de Afogados, na Zona Sul do Recife, que estaria ameaçada de perder o terreno. Rosemberg Freire da Silva, do MLB, acusa o empresário que vive ao lado do terreno de ter interesses no local. “Ele vem tentando derrubar liminares que permitem que a gente fique para poder se apossar do terreno”, denuncia. Segundo Rosemberg, a Secretaria de Habitação da prefeitura, recentemente, teria emitido um documento dizendo que o terreno da comunidade era imprópria para a construção de moradias.

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Já a Comunidade do Plástico, vítima de incêndio no dia 6 de abril, está sendo representada pela Organização de Luta dos Movimentos Populares (OLMP), que pede o pagamento total da indenização dos moradores. “Até agora a prefeitura só fez o pagamento de R$ 500 referente a uma indenização de R$ 1,5 mil. Queremos que eles paguem R$ 1 mil de uma vez porque as pessoas estão em abrigos, casa de parentes e alugueis caros e não têm resposta”, disse a coordenadora da OLMP Roseline Cruz. 

O movimento ainda cobra a posse do terreno da Comunidade do Plástico. “Pedimos o documento do terreno para que as famílias corram atrás da construção”, explicou. Ao todo, 315 famílias foram atingidas pelo incêndio.  

A principal pauta da Central dos Movimentos Populares (CMP) é a reintegração de posse de um terreno no Cabanga. Segundo o grupo, a prefeitura precisa derrubar a ação em favor das 170 famílias que ocupam o local.

Sem conquistar o título da Major League Baseball (MLB, principal campeonato da modalidade nos Estados Unidos) desde 1908, o Chicago Cubs confiava em uma "profecia" do filme "De Volta para o Futuro 2" para encerrar a longa fila na temporada de 2015. E tudo corria bem até as finais da Liga Nacional, quando encontrou pela frente o New York Mets. Sem piedade, o time nova-iorquino "varreu" o adversário, fez 4 a 0 na série melhor de sete e se garantiu na grande final, a World Series.

Justamente no dia em que Marty McFly e o doutor Emmett Brown chegavam ao futuro, segundo a história, o Mets selou o triunfo com uma vitória por 8 a 3 na casa do adversário. No filme - de 1989, mas que se passa em 1985 -, os personagens chegavam ao dia 21 de outubro e ficavam sabendo que o time de Chicago finalmente saíra da fila de títulos que já dura mais de 100 anos.

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Mas a realidade foi outra, e bem menos fantasiosa para os fãs do Cubs. Depois de uma boa campanha na temporada regular e eliminar os grandes favoritos Pittsburgh Pirates e St. Louis Cardinals nas primeiras rodadas dos playoffs, o time de Chicago não foi páreo para o Mets. Desta forma, segue sem sequer chegar à World Series desde 1945.

Precisando da vitória na última quarta para se manter vivo na disputa, o Cubs viu a torcida encher o Wrigley Field e empurrar, mas logo no início levou um balde de água fria. Lucas Duda bateu um home run de três corridas na primeira entrada e impulsionou mais duas na segunda. Após somente duas entradas, o placar já apontava 6 a 0. Os donos da casa, então, trataram de tentar correr atrás, mas a superioridade do Mets na série falou mais alto.

Daniel Murphy ainda apareceu na oitava entrada para bater um home run pelo sexto jogo seguido - recorde nos playoffs da MLB - e garantiu a primeira ida do Mets à World Series em 15 anos. O jogador foi nomeado o MVP (jogador mais valioso) da série. Agora, o time de Nova York espera para conhecer seu adversário, que sairá do confronto entre Toronto Blue Jays e Kansas City Royals. O Royals vence a série melhor de sete por 3 a 2 e faz o sexto jogo nesta sexta, em casa.

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Em meio a esgoto, mato e lixo, centenas de famílias deixaram suas casas e estão instalados, de forma precária, às margens da Avenida Recife, próximo ao Tribunal Regional Federal (TRF) - Zona Oeste do Recife. Liderada pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), a ocupação Olga Benário, com quase mil famílias, exige moradia digna. 

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Segundo o líder do MLB, Serginaldo Gomes, há 16 dias que as famílias ocuparam o espaço e já foram ameaçadas. “Desde o último final de semana estamos sofrendo retaliações como tiros durante a madrugada e até barracos queimados. Queremos apenas uma moradia melhor”, dasabafou Gomes. Ainda em entrevista ao LeiaJá, ele informou que já estão sendo realizadas negociações com o Governo do Estado e Prefeitura do Recife.

“Queremos conversar e acima de tudo, negociar. Na semana passada o Juiz da 21ª Vara Civil da Capital deliberou a ordem de reintegração de posse, mas vamos continuar aqui”, falou o líder, ressaltando ainda que todos os atos de violência já foram reportados ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). “O possível dono da empresa Jiquiá Desenvolvimento Imobiliário mandou alguns capangas (sic) no local que deflagraram alguns tiros e queimaram barracos”, concluiu.

A ocupante Quitéria Maria da Silva, que é avó de quatro crianças, relatou que deixou sua residência, localizada no bairro de San Marin, para tentar conseguir uma casa. “Minha filha trabalha em uma banca de jogos e recebe um salário mínimo. Com este dinheiro não dá para pagar o aluguel de R$ 400 e as contas de casa. Estou aqui para ajudá-la”, justificou. Quando questionada como os netos são acomodados, ela respondeu - “Coloco uma tábua, um colchão e eles dormem”, falou a avó, que estava cercada dos netos de 11, cinco, quatro e dois anos.

O vigilante Gerson Mendonça, 55 anos, que mora em Jardim São Paulo, alegou que as famílias não estão invadindo, estão ocupando o espaço inutilizado. Além disso, ele reforçou que todos são trabalhadores. “Aqui não tem nenhum bandido. Todos que estão no terreno são pessoas honestas, queremos apenas a oportunidade de adquirir uma moradia melhor para nossas famílias. Não existe o Minha Casa Minha Vida? Queremos também. O choque (batalhão da Polícia Militar) pode chegar, mas não vamos sair”, argumentou.


Cehab

Em relação à atuação da Secretaria de Habitação, a assessoria de imprensa informou que durante o último final de semana, a Gerência de Projetos Sociais da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) realizou o cadastramento com o perfil socioeconômico das famílias, através de questionário e coleta de documentação. Quanto à propriedade do terreno e os casos de violência, o órgão não se pronunciou. A Prefeitura do Recife também está realizando o cadastro das famílias até a próxima sexta-feira (22) com objetivo é cruzar os dados para as providências posteriores.

Ministério Público de Pernambuco (MPPE)

A equipe de reportagem entrou em contato com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que ratificou que há duas representações sobre a ocupação Olga Benário. Sendo uma referente à questão da habitação e outra sobre os supostos casos de violência. Acerca das denúncias de violência, o caso foi encaminhado à Central de Inquéritos do MPPE e a Secretaria de Defesa Social (SDS) do Estado, para análise. No que tange a questão da habitação, o caso está sendo averiguado pela promotoria responsável. Como ambos estão sob investigação, o MPPE ainda não possui posicionamento sobre a referida Ocupação.

Proprietários

O LeiaJá também tentou contato com os proprietários do terreno invadido, mas até a publicação desta matéria não obteve nenhum retorno.

Cerca de 400 famílias carentes estiveram no Shopping Guararapes na manhã desta quarta (17) para reclamar dos altos preços dos alimentos. A maioria das pessoas integra o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), responsável pela realização da campanha Natal Sem Fome, que visa a beneficiar famílias carentes no fim do ano. Algumas lojas do centro comercial chegaram a fechar as portas, temendo algum tipo de tumulto. 

“Não houve qualquer tipo de arrastão, levante ou ‘rolezinho’. O que aconteceu foi que as famílias foram ao shopping para reclamar dos preços altos das comidas e pedir para que as lojas nos ajudassem doando cestas básicas para que a gente pudesse fazer a campanha esse ano. As lojas fecharam porque quiseram”, explica Cleber Santos, coordenador do MLB. A maioria das famílias que compõe o Movimento reside em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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Segundo ele, o Shopping Guararapes se comprometeu em doar cestas básicas para as famílias. De acordo com a assessoria do Shopping Guararapes, a administração está em contato com as lideranças do Movimento e não houve nenhum tipo de tumulto. O Hiper Bompreço e demais lojas que haviam fechado parcialmente voltaram a funcionar após da saída das famílias. 

DENÚNCIA – Segundo funcionários do Shopping Guararapes, os integrantes do MLB teriam pago uma quantia de R$ 10 para receber as cestas básicas das lojas. Questionado a respeito dessa prática, o coordenador do Movimento assegurou que a campanha Natal Sem Fome é unicamente voluntária e que os participantes não praticam nenhum tipo de extorsão aos lojistas. Ainda segundo Cleber, os participantes se organizam para fretar um ônibus para levá-los aos shoppings durante a campanha, mas a cota seria de exclusiva responsabilidade das famílias, sem nenhum tipo de coação do MLB.

Uma cerimônia de assinatura do contrato para a construção das unidades habitacionais que farão parte do Conjunto Residencial – Mércia de Albuquerque II, a serem construídos em Cajueiro Seco, foi realizado nesta terça-feira (26). Integrantes do Movimento de Luta nos Bairros, vila e favelas (MLB), representantes da Caixa Econômica Federal (CEF) e da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes participaram do evento.

A obra será administrada pela Caixa e terá um investimento no valor de aproximadamente R$ 10 milhões financiado pelo programa “Minha Casa Minha Vida Entidades”. A administração municipal afirmou que a instalação do empreendimento imobiliário teve uma colaboração fundamental, por conta da doação do terreno que tem uma área de 16.128m².

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O Secretário Executivo de Habitação e Saneamento do Município, Inaldo Campelo, explicou que a iniciativa foi construída para reassentar moradores de comunidades carentes de Jaboatão. “Um estudo realizado permitiu o mapeamento de locais com elevado índice no déficit de moradia do município. A partir desta identificação, foram cadastradas famílias que irão se beneficiar com os apartamentos”.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, a previsão é que as unidades residenciais sejam entregues no período de doze meses. Além do conjunto habitacional Mércia de Albuquerque II, está sendo finalizada a construção do residencial Mércia de Albuquerque I, que também é mais um empreendimento que tem incentivos da Prefeitura. 

O conjunto, que beneficiará 250 famílias, contou com um investimento superior a R$ 11 milhões. A previsão é que as atividades sejam finalizadas no inicio do segundo semestre de 2013.

A campanha vitoriosa que levou o beisebol do Brasil à inédita classificação para o World Classic de 2013, o Mundial da modalidade, não teve muitos reais de investimento. Passagens, hospedagens e uniformes da seleção, que venceu as Eliminatórias no Panamá, foram pagos pela Major League Baseball (MLB), a liga americana.

"Não tivemos ajuda do governo brasileiro ou do Ministério do Esporte. Todo esse custo foi bancado pela MLB", disse à Agência Estado, por telefone, Jorge Otsuka, presidente da Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol (CBBS), diretamente da Cidade do Panamá. Desde 2009, a entidade não recebe mais verba proveniente da Lei Agnelo/Piva, distribuída pelo Comitê Olímpico Brasileiro, já que a modalidade saiu do programa dos Jogos - a esperança, agora, é para que retorne ao torneio em 2020.

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O interesse da MLB no Brasil mostra que o País tem potencial para se destacar na modalidade, embora o beisebol nacional seja pouco disseminado. Há quase dez anos, a liga realiza campings no Brasil. Dos 28 atletas que foram para o Panamá, 23 atuam em ligas profissionais ou semi-profissionais do exterior. O principal nome brasileiro no esporte, hoje, é Yan Gomes, que se tornou o primeiro atleta do País a jogar na MLB - ele fez 43 jogos pelo Toronto Blue Jays e, na próxima temporada, atuará pelo Cleveland Indians.

O único patrocinador que a CBBS possui é a Yakult, que construiu o CT da modalidade, em Ibiúna (interior de São Paulo). "Eles construíram e nos ajudam a manter o centro. Mas agora, com essa vitória, espero que outros patrocinadores apareçam", afirmou Otsuka. O Brasil, que agora faz parte das melhores 16 seleções do mundo, disputará em março uma das chaves do Mundial, contra Venezuela, República Dominicana e Porto Rico, em San Juan.

O San Francisco Giants conquistou seu sétimo título da MLB, principal campeonato de beisebol do mundo, na noite do último domingo, ao vencer o Detroit Tigers por 4 a 3, no jogo 4 da decisão, disputado em Detroit. Com isso, o time californiano fechou a série melhor de 7 partidas da World Series com surpreendente facilidade, em 4 a 0, "varrendo" o adversário.

O título ainda reafirma o bom momento recente do Giants, que havia conseguido sua última conquista há apenas dois anos, em 2010. As outras aconteceram em 1905, 1921, 1922, 1933 e 1954. Já o Tigers viu seu jejum aumentar e não levanta um troféu da MLB desde 1984.

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A "varrida" do Giants surpreende pela boa campanha que vinha fazendo o Tigers, que eliminou o poderoso New York Yankees na final da Liga Americana também com uma "varrida", em 4 a 0. Já o time de San Francisco chegou à decisão da MLB após vencer os atuais campeões Saint Louis Cardinals na decisão da Liga Nacional.

Após três vitórias com certa tranquilidade nas três partidas iniciais, o Giants finalmente teve trabalho no último domingo e o quarto triunfo só foi decidido na décima entrada, após empate por 3 a 3 nas nove entradas regulamentares. Foi aí que o venezuelano Marco Scutaro conseguiu uma rebatida que impulsionou a corrida decisiva de Ryan Theriot.

Logo depois da partida, o terceira base Pablo Sandoval foi anunciado como Jogador Mais Valioso (MVP, na sigla em inglês) da decisão, principalmente por seu desempenho histórico no jogo 1 da série, quando o Giants venceu por 8 a 3. Na ocasião, ele bateu três home runs, igualando o recorde das lendas Babe Ruth, Reggie Jackson e Albert Pujols em jogos de World Series.

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