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O famoso berço do renascimento italiano, Florença, se transformou na capital da moda masculina graças ao espetacular salão Pitti Uomo, que acontece nesta semana na cidade toscana.

Organizado poucos dias antes dos desfiles de Milão, que começam nessa sexta-feira, o Pitti Uomo celebra em 2019 seus 30 anos, com luxo e desfiles especiais.

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"Pitti Uomo é o salão que marca o ritmo da moda masculina, aqui acontece tudo", diz Stéphane Gaffino, fundadora da sofisticada marca The egoist, presente pelo quarto ano consecutivo.

"Nós desfilamos na Inglaterra, nos Estados Unidos... mas se há um salão onde você tem que estar presente, é o Pitti, porque tem muito impacto. (...) Todo o mundo da moda masculina está presente, há compradores dos Estados Unidos, Japão, Coreia... nos reunimos com grandes grupos que não conseguimos ver em outros lugares", diz Gaffino.

A maioria dos desfiles acontece na Fortezza da Basso, uma fortaleza do século XVI que recebe por quatro dias mais de 30.000 visitantes, incluindo 19.000 compradores. Quase metade deles são estrangeiros ou expositores.

Roupas, jaquetas, acessórios. O salão oferece tudo o que é necessário para vestir o homem da cabeça aos pés, seja com um estilo clássico ou esportivo.

O ambiente, apesar de ser de negócios, é festivo, com pequenos bares e restaurantes.

Vários homens cheios de elegância esperam para ser fotografados. São estilistas de marcas menores e influenciadores que cobrem o evento.

Desde sua criação, há 30 anos, o Pitti Uomo, administrado diretamente pela Federação Italiana de Moda, cresce em velocidade constante.

"Em 1989 eram 400 expositores, hoje chegamos a 1.220", diz o diretor, Raffaello Napoleone.

Para entrar para esse grupo seleto, existe uma lista de espera com cerca de 500 nomes.

Florença é hoje a grande capital internacional da moda masculina, uma tradição, já que no passado foi também a capital de toda a moda italiana, a cidade onde foram organizados os primeiros desfiles em 1951, graças à ideia visionária do empresário Giovanni Battista Giorgini.

Armani, Givenchy, Ferragamo, Prada, Karl Lagerfeld, Carine Roitfeld, Marco de Vincenzo, MSGM e Dirk Bikkembergs estão entre os protagonistas da moda e do luxo, além do artista americano Sterling Ruby, marcando presença com instalações e desfiles.

Um dos momentos mais importantes é sem dúvida o espetáculo marcado para quinta-feira à noite pela rainha da moda Carine Roitfeld, que promete ser o maior desfile multimarcas que já aconteceu em todo o mundo.

"Karl Lagerfeld dizia sempre que devemos fazer o que nunca foi feito", disse Roitfeld, ex-editora da Vogue Paris e amiga do estilista, que faleceu em fevereiro.

O espetáculo, que vai terminar com um show de Lenny Kravitz, vai prestar homenagem à década de 1990 com "supermodelos" da época desfilando ao entardecer diante de 5.000 pessoas em uma praça com vista para o rio Arno.

Telas gigantes vão transmitir o evento em vários pontos da cidade.

A partir de sexta-feira à noite, Milão será a protagonista ao abrir os desfiles com a passarela da marca italiana Ermenegildo Zegna.

Até segunda-feira à noite, a capital da Lombardia programou mais de 25 desfiles para a primavera-verão de 2020, incluindo marcas como Dolce & Gabbana, Versace, Fendi e Armani.

A nova ordem para o guarda-roupa masculino é ousar. A tendência Verão 2019 para o figurino dos rapazes prega uma vestimenta colorida, descontraída e muito despojada. Os shorts e bermudas estampados estão com tudo e se pretendem ir muito além da moda praia, podendo ser usados nas mais diversas ocasiões e lugares.

Os modelos variam em comprimento, sendo alguns mais curtos, e em padronagem. As estampas trazem dos temas mais inusitados - como personagens de animação, frutas e unicórnios -, aos que podem ser considerados mais tradicionais - como listras, folhagens e bolinhas. As microestampas também são uma boa pedida.

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A tendência parece ter caído no gosto dos homens e não é preciso um alto investimento para andar de acordo com ela. No comércio popular do Recife, por exemplo, os shorts e bermudas estampados são facilmente encontrados a valores que vão de R$ 15 a R$ 35. Vendedores da área conversaram com o LeiaJá e asseguraram o sucesso das peças que estão "saindo muito" para jovens adultos.

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Para aqueles que não temem se jogar na moda, a opção de conjuntos estampados também promete vir com tudo no verão 2019. Eles trazem bermudas e camisas com estampas coordenadas em cores sempre vibrantes e motivos que remetem à estação mais quente do ano.

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O programa Na Social desta semana fala sobre o conceito fashionista do momento, que é a moda Boho. Essa tendência traz um mix de vários estilos, com um toque de personalidade e romantismo. Tecidos leves e estampados, calças pantatalonas, kimonos e muitos acessórios dão vida ao estilo que é bastante inspirado na moda hippie dos anos 70.

Ainda nesta edição, confira como montar um guarda roupa masculino com peças chaves para ter looks versáteis e modernos. O Na Social é apresentado por Fernanda Gomes e toda semana você confere um novo programa, aqui no Portal LeiaJá.  

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Não é de hoje que os coques fazem a cabeça da mulherada. A praticidade do penteado conquista inúmeros adeptos e agora chega às preferências masculinas. Desde que os homens aderiram às longas madeixas, os coque serviram de opção para mudar o visual.

De acordo com o cabeleireiro Geovane Oliveira, do salão Tröis Beauté, para fazer o penteado não é necessário que os fios sejam compridos, basta que o cabelo tenha um pouco mais de volume. “Existe vários tipos de coques, que podem ser utilizados em diferentes ocasiões. A modelagem do fio também é algo que não importa. Até os cabelos mais curtos podem usar o penteado”, comenta o especialista.

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Os coques são versáteis e podem ser utilizados tanto em ocasiões formais, quanto atrelados a um look despojado. O top knot, também conhecido como coque samurai é uma tendência que surgiu no ano passado e promete permanecer em 2015. O estilo é constantemente visualizado entre as celebridades de Hollywood, como Jared Leto, que chegou a utilizar o penteado durante a cerimônia do Oscar. O jogador David Beckham também foi flagrado em campo com o coque samurai. Entre os brasileiros que já aderiram ao look estão Bruno Gagliasso, Caio Castro e Wesley Safadão.

Mas apesar de utilizar o mesmo estilo como base, o cabeleireiro explica que os coques samurai podem surgir de diferentes maneiras. “O top knot pode ser aplicado em cabelo longos e volumosos, sem a necessidade de aparar as madeixas. Quem gosta de um estilo mais marcante pode raspar as laterais, concentrando o volume capilar apenas na parte superior”,  afirma Geovane, resaltando que “Os rapazes de cabelo mais curtos, mas gostam de fazer a linha estiloso, também aderem ao coque samurai. Até o Gianecchini já apareceu com esse penteado”.

Adepto da longa cabeleira há quase 15 anos, o cantor Rodrigo Rensponsa decidiu deixar o cabelo crescer para ter um diferencial no palco. Para mudar o visual ele comenta que costuma fazer um coque, nada muito elaborado, mas que permaneça com a autenticidade necessária durante o show. “No meio musical é necessário está com um visual bacana. A gente sabe que no embalo do palco a gente costuma suar e o cabelo não fica muito apresentável. Então de três meses pra cá vi que estão usando muito coque e decidi aderir à moda, mesmo que com a ajuda da namorada”, brinca o cantor, completando que costuma acompanhar as tendências de moda.

Como Rodrigo tem o cabelo comprido, liso e com pouco volume, o cabeleireiro orienta que o músico pode usar e abusar do coque samurai, mas deixando a parte superior do cabelo com um pouco mais de volume. “O ideal é lembrar que o penteado masculino não precisa ter aquela perfeição que as mulheres costumam ter na hora de prender o cabelo. Pode ser algo mais jogado, despojado, que  deixa um ar jovial”, indica Geovane.

Enjoado do look curto, o fotógrafo Diego Mariano decidiu deixar o cabelo crescer há aproximadamente três anos. Com o cabelo cacheado, o jovem costuma fazer uso de creme de pentear para alinhar as madeixas antes do coque. “Eu prendo mais o cabelo pela questão do calor. Mas é claro que costumo acompanhar o que está sendo usado no momento. Meu cabelo é cacheado precisa de um cuidado maior, inclusive com hidratação”. 

Para deixar os meninos ainda mais antenados com a moda capilar, Geovane Oliveira sugeriu alguns penteados, levando em consideração as duas modelagens. “Os coques masculinos não precisam de segredo, qualquer pessoa pode fazer em casa. Mas é importante ressaltar que o rapaz precisa levar em consideração seu estilo e as respectivas ocasiões que o penteado será utilizado”, avisa.

Fotos: Paulo Uchôa  / LeiaJáImagens

"Diego gosta de um visual mais despojado. Essas duas opções são ideais o dia a dia", indica Geovane. Em ocasiões mais formais, o cabeleireiro sugere algo mais 'comportado', com o uso de spray fixador ou gel.

Fotos: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

Para homens com cabelo liso e pouco volume como Rodrigo, Geovane Olivera sugere outros dois penteados:

Fotos: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

"Os coques podem ser utilizados no inverno ou verão. A praticidade faz com que ele seja bastante utilizado por homens e mulheres.  Os Top Knot vieram com tudo e deve permanecer por um bom tempo", finaliza Geovane Oliveira.

E você, o que acha da nova moda dos cabelos masculinos?

Os desfiles de moda masculina desta sexta-feira em Paris consagraram a volta do lendário jeans em várias opções para o armário masculino na primavera-verão 2016.

Da marca francesa Givenchy até a coreana Juun.J, o material imortal de algodão azul voltou a marcar presença e confirmou a tendência dos dias anteriores, especialmente na coleção da maison Valentino.

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Jesus Cristo superstar na Givenchy

Nas mãos de seu estilista italiano Riccardo Tisci, a Givenchy manteve suas tradicionais influências góticas e elegantes, mas surpreendeu com a aposta do denim e de estampas com a imagem de Jesus Cristo.

Graduado em 1999 na escola londrina Central Saint Martins Academy, Tisci vestiu os homens de jeans em sua linha informal, com variações de listras e estrelas que evocam a bandeira americana, mas apenas em tons de azul.

Também aflorou seu lado minimalista, com looks de calça curta e linhas amplas, blusões com a imagem de Jesus, e casacos de linhas retas. Tudo declinado em preto e branco, além do dourado nos sapatos de couro.

O italiano não se fixou no masculino e desfilou também mulheres em tons de amarelo, azul, branco e rosa. Os ares eram de festa para elas, misturando franjas no estilo charleston, plumas e impressionantes transparências. Grandes pingentes e longos colares deram um ar cigano aos looks. O desfile contou com tops como Naomi Campbell, admirada da primeira fila pela cantora americana Courtney Love.

Jeans até 2070

Paletó com calças jeans ou conjunto? O coreano Juun.J se diverte confundindo e distraindo o olhar com modelos em que mistura a calça de jeans e as listras, além de acabamentos que criam efeitos inesperados.

"Esta coleção não é algo evidente, tem coisas ocultas que têm que ser buscadas", disse o estilista coreano no final do desfile.

Os materiais se misturam, mas o jeans continua sendo o rei, bruto ou gasto, fabricado no Japão. "Me fiz a pergunta: o que vamos usar em 2070? A resposta foi: jeans!", disse. "O denim é eterno. É algo muito comum e ao mesmo tempo é muito belo".

Quanto aos cortes, o estilista prefere os amplos, com mangas muito longas, calças folgadas e boca de sino.

O jeans esteve especialmente presente na prolífica coleção Valentino, com 73 modelos, quantidade astronômica para uma coleção masculina que ilustra o bom momento do setor, declinado em casacos e calças. Muitas vezes aparecem personalizados com bordados ou estampas florais ou animais, outra tendência da temporada. O jeans apareceu também em jaquetas de patchwork em diferentes tons de azul.

A Calvin Klein apresentou sua nova coleção masculina Primavera/Verão 16 durante a Semana de Moda de Milão, no último domingo (21). Assinado por Italo Zucchelli, diretor de criação de moda masculina da marca, a coleção traz uma interpretação dinâmica da simplicidade moderna americana. 

As peças de sportwear tradicionais são customizáveis. Casacos, camisas e calças apreentam detalhes de velcro - bolsos, alças e cintura - que podem ser trocados ou removidos para diferentes propostas. As t-shirts dão toque de espontaneidade com estampas descontraídas e usadas por cima de casacos com leves transparências. Para a noite, peças de smoking são misturadas e combinadas, os paletós são foscos e as calças em cetim brilhante.

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Os materiais usados misturam peso a texturas mais leves. Algodão, jacquard sarja, cetim de seda dupla-face e viscose de lã são equilibrados com a seda, jersey, laminado e nylon. As cores base da coleção são o verde, preto e branco mas a paleta é pontuada por pitadas de vermelho, hibisco, ouro e prata nas camisetas gráficas que acrescentam profundidade ao movimento.

Já os acessórios complementam a linha masculina com bolsas, viseiras e sandálias. Os calçados aparecem em couro de bezerro podendo ter versões em cano baixo ou alto. A mochila vem renovada ganhando bolsos destacáveis. E os tradicionais óculos modelo aviador ganham lente unica e ininterrupta para arrematar os looks com estilo despojado e moderno. 

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A moda masculina e seu dinamismo renovado dentro da indústria da moda com a chegada de novos estilistas e desfiles, apresenta a partir desta quarta-feira suas coleções primavera-verão em Paris antes de ceder lugar às passarelas da Alta-costura.

Durante cinco dias, Paris vai seguir Milão como faro da moda masculina, setor que está crescendo a um ritmo muitas vezes superior ao da feminina.

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Em 2014, a roupa masculina foi de vento em popa, faturando 443 bilhões de dólares em todo o mundo, 4,5% em relação ao ano anterior, enquanto a feminina cresceu 3,7%, alcançando 667 bilhões.

Reflexo dessa evolução, Londres busca se consolidar como polo de moda para homens e sua criativa semana de desfiles disputou este ano o protagonismo das passarelas italianas e francesas, que até pouco tempo ditavam sozinhas as tendências. Já Nova York vai apresentar suas coleções em julho.

Os números favoráveis animam os estilistas a deixar os cânones que tradicionalmente caracterizaram a moda para homens. Em Londres, a Burberry ousou ao colocar na passarela homens em vestidos de renda e Christopher Kane usou tweed colorido.

Milão combinou o clássico com o extravagante e recebeu nomes novos como o croata Damir Doma, que antes desfilava em Paris, e o ex-DJ argentino Marcelo Burlon, com uma coleção inspirada no streetwear e no universo do hip hop para a marca County of Milan.

Chile e México na Alta-costura

Nesse jogo de novidades a partir de quarta-feira Paris abre suas passarelas, que incluem o desfile da Balmain, com estreia na moda masculina do diretor artístico Olivier Rousteing, estrela das redes sociais.

Desde sua chegada em 2011, o criador de 29 anos que não perde uma oportunidade de se mostrar no Instagram junto a suas famosas musas inspiradoras Rihanna, Kim Kardashian ou Kanye West, imprimiu à marca criada por Pierre Balmain em 1945 um estilo sexy e cheio de glamour.

Admirado pelos jovens, o estilista acaba de anunciar o lançamento em novembro de uma coleção para a popular H&M, onde a roupa masculina representa 40% das vendas.

Estratégia parecida foi adotada pela marca Lemaire dos estilistas Christophe Lemaire e Sarah-Linh Tran, que anunciaram uma coleção com a cadeia japonesa Uniqlo para a temporada próxima.

Estrearão também em Paris a marca Hood by Air, também vinculada ao universo hip hop, e os australianos Peter Strateas e Mario-Luca Carlucci, com um estilo minimalista e atemporal que caracteriza sua marca, lançada em 2012.

Também gera expectativa o desfile de Rick Owens. Em janeiro deste ano esse americano surpreendeu os convidados com um desfile em que os modelos, como quem não quer nada, deixavam por alguns momentos os genitais à mostra.

Desfilarão também na capital francesa, é claro, marcas consagradas como Valentino, Dries Van Noten, Maison Margiela, Hermès, Louis Vuitton, Lanvin e Saint Laurent.

Após uma semana de pausa, as passarelas parisienses mudarão de gênero, estilo e estação para receber a partir de 5 de julho a Alta-costura, aristocracia da moda. São cerca de 30 desfiles programados para as coleções femininas de outono-inverno, além de alguns fora do programa oficial, que inclue esse ano o chileno Octavio Pizarro na Maison de l'Amérique Latine e o mexicano Antonio Ortega, no Palais de Tokyo.

A Fendi vai festejar 50 anos de colaboração com Karl Lagerfeld em um desfile "haute fourrure" em 8 de julho, em que as peles serão as protagonistas.

A origem da gravata remete à França do século XVII. Talvez desde lá uma parcela do público masculino quebre a cabeça na hora de dar o nó na peça, que é componente indispensável de trajes ligados a ocasiões formais.

O video apresenta três maneiras simples para não ter que recorrer às gravatas com nó já  prontos. As demonstrações ensinam o passo a passo dos nós "Meio-Windsor", "Windsor" e um "coringa", ainda mais prático, especial para quem não pode perder muito tempo no dia a dia.

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Confira todas as dicas no vídeo abaixo:

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O spray fixador é um dos artigos de beleza preferidos do público masculino. É pratico e, se bem utilizado, permite a manutenção de penteados impecáveis, por um período de tempo avançado.

Mas em contrapartida, o uso do spray em excesso ou de forma inadequada pode fazer com que "o tiro saia pela culatra", e de estiloso o penteado pareça apenas artificial.

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No vídeo abaixo, confira passos simples para a utilização perfeita do spray fixador e um resultado satisfatório:

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Para os adeptos da barba sempre bem feita, o especialista em estética masculina e conceituado cabelereiro Dario Becca traz os mandamentos essenciais para um bom resultado frente ao espelho.   

De que forma umedecer os pelos antes de fazer a barba? Que tipos de produtos usar no processo? Estas e outras dúvidas frequentes dos homens são respondidas por Dario Becca, que aproveita para dar dicas especiais para quem deseja um barbear ainda mais estiloso.

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Confira o vídeo completo abaixo:

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Como se veste em 2015 um homem radicalmente moderno? O belga Kris Van Assche respondeu com uma coleção para a Dior que redefine os códigos de uma elegância "flexível e contemporânea", que vai do fraque ao tênis.

Em torno de uma orquestra com os músicos sentados em fileira na passarela, o desfile começou com um traje que costuma ser reservado para o final: o smoking.

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Um detalhe chamou a atenção: na lapela, o modelo exibia broches redondos com flores secas incrustadas, inspiradas na paixão de Christian Dior (1905-1957) pelos motivos florais. A partir de então, a criatividade cresceu nos modelos seguintes, à medida que o desfile avançava ao som de violinos.

Após o smoking, surgiu um fraque, seguido de ternos com paletós longos. Em seguida, vieram variações mais ousadas, que incluíram tênis e estampas florais em amarelo quase flúor, antes de um encerramento novamente formal, com ternos príncipe de Gales.

Kris Van Assche recebeu a AFP antes do desfile e explicou em detalhes o processo criativo que levou a esta coleção outono/inverno, que definiu como "tecno-sartorial".

"Sartorial porque faz referência à Dior, ao ateliê, ao 'savoir-faire', e tecno por seu lado dinâmico e esportivo", explicou o estilista belga, 38, formado nos renomados ateliês de Amberes, de onde saíram grandes nomes da moda contemporânea.

"Quando alguém fala em elegância, está tentando olhar no retrovisor. Eu, ao contrário, perguntei a mim mesmo como se veria um homem radicalmente moderno em 2015, mas muito, muito elegante, que chamaria a minha atenção na rua", disse Van Assche. A resposta foi uma coleção "muito noturna, muito smoking, e, ao mesmo tempo, com peças muito diurnas", assinalou.

- Elogios de Karl Lagerfeld -

Para encontrar este homem "radicalmente moderno", Van Assche o imaginou indo ao teatro ver um espetáculo de dança contemporânea. Nesta reflexão, disse, inspirou-se nos personagens do círculo de Christian Dior, como o escritor Jean Cocteau, "verdaderamente elegantes, mas com um toque de excentricidade".

Mas sua meta não é o dândi, um conceito que lhe "causa horror", esclareceu.

O estilista Karl Lagerfeld, que assistiu ao desfile com Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH e dono da marca, mostrou-se maravilhado: "Fantástico, dá vontade de usar tudo."

Além dos desfiles de suas coleções para a Chanel, Lagerfeld geralmente só assiste aos da Dior. Sobre a coleção masculina de Van Assche, gostou dos ternos com paletós longos. "De fato, tenho muita roupa assim, veste muito melhor", disse o papa da moda. "Disso, e do lado esportivo."

Listradas ou quadriculadas, com ou sem simetria, as estampas geométricas dominaram nesta quarta-feira (22) as coleções de outono-inverno de moda masculina em Paris, principalmente nas mãos de estilistas japoneses.

Issey Miyake e Mackintosh

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Para Issey Miyake, o estilista Yusuke Takahashi se inspirou na obra de um dos pais da "art nouveau", o arquiteto e designer escocês Charles Rennie Mackintosh (1868-1928), ao vestir "um dandy com elegância".

Linhas retas e quadriculados que lembram os desenhos de Mackintosh formam os modelos da marca japonesa, que retoma seus tons favoritos: preto, azul e um toque de rosado.

Para os dias mais frios, Takahashi propõe capas, ponchos e casacos de lã grossa com estampas de tartan escocês. "Quis criar um estilo mais elegante", comentou o estilista japonês após o desfile. "No geral, as coleções de Issey Miyake são mais esportivas. Desta vez tentei criar um estilo mais agudo e arquitetônico".

Geometria na Kolor

Com sua paleta habitual de tons de bege, laranja, azul e cinza, a marca japonesa Kolor abusou das formas geométricas em uma coleção de cerca de 40 modelos. O estilista Junichi Abe trouxe estampas em zigue-zague em pulôveres e jaquetas e casacos com quadriculados de diferentes tamanhos, muitas vezes brancos e cinzas.

As listras estruturadas aparecem nos sobretudos, criando um jogo de assimetria e formas e cores.

Listras rebeldes de Rick Owens

O americano Rick Owens recorreu à estampa de quatro linhas retas paralelas quebradas em uma única nos looks de uma coleção dominada pelo preto e pelo bege. Para o próximo inverno, este rebelde das passarelas propõe casacos cruzados com grandes lapelas de pele.

Ligeiramente mais recatada que de costume, a tribo urbana de Rick Owens incluiu como sempre muitas peças em couro e aposta desta vez em casacos acolchoados.

A malha ampliada de Vuitton

Um dia da semana de moda nunca é unânime, e para os que buscam algo diferente da abstração geométrica, as irregularidades da malha foram o ponto alto da coleção da Louis Vuitton do britânico Kim Jones, que fez uma homenagem a seu compatriota Christopher Nemeth (1959-2010).

Nemeth, segundo Jones, foi "o estilista mais importante vindo de Londres, junto com Vivienne Westwood".

Com estampas, em um pulôver, casaco ou sobretudo, as ondulações da malha ampliada parecem que foram colocadas sob uma lupa, com suas fibras se transformando em estampa quase vegetal em variantes por todo a coleção, que desfilou no Parque André-Citroen, no oeste de Paris, onde no século passado se fabricavam automóveis.

Ventos de liberdade sopraram neste domingo sobre as coleções outono/inverno de moda masculina em Paris, com a celebração da individualidade por Lanvin e uma homenagem do britânico Paul Smith ao lendário Jim Morrison, astro do rock rebelde por excelência.

"Já era hora de sair daquela linha muito perfeita", disse Paul Smith, 67, ao definir o estilo de sua nova coleção. "Em todo lugar, as pessoas estão buscando algo um pouco mais forte e mais poderoso."

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Outra característica dominante de Smith são as estampas, de notas musicias e animais, incluindo flamingos, em referência à Costa Oeste americana, onde Morrison viveu. A variedade de materiais usados foi grande: cashmere, angorá, seda, lã, jérsei. "A coleção é muito fluida, os astros do rock gostam de estar confortáveis!"

Do preto e cinza, os tons passam ao bege e malva. Em casos extremos, chegam ao rosado. As estampas que lembram motivos de tapetes são uma homenagem ao trabalho têxtil artesanal. Destacam-se ainda os colares no estilo hippie dos anos 1970.

A 'liberdade de escolha' de Lanvin

Sob as esplêndidas claraboias da Escola de Belas-Artes de Paris e o olhar atento, na primeira fila, do ator americano Will Smith, que não perdeu um desfile importante esta semana, os estilistas da Lanvin - Lucas Ossendrijver e Alber Elbaz - apresentaram uma coleção dedicada à "liberdade de escolha".

Também aqui houve uma abundância de materiais e variedade de silhuetas: calças muito justas ou largas, e cintura alta ou baixa. O look roqueiro dominou, mas também havia conjuntos clássicos ou do tipo que se vê nas ruas. "Trata-se da individualidade, de deixar as pessoas livres", explicou Alber Elbaz.

O homem Lanvin se distingue por suas cores. Combina o tom da camisa com o do sapato, que também aparece em cores chamativas.

Guarda-roupa unissex

Desde o primeiro modelo, o estilista japonês Rynshu mistura os sexos. Quando alguém vê sua coleção, imagina perfeitamente uma mulher que roubou algumas peças do guarda-roupa do companheiro. O conjunto é predominantemente escuro, mas o preto aparece juntamente com lamê azul ou cinza. O estilo é punk e glamouroso.

Nos materiais, Rynshu optou por veludo, jacquard bordado com fios dourados ou prateados, cashemira e cordeiro. Agnès B: cinema e look francês 'adaptado à vida real'

A estilista Agnès Troublé, fundadora da marca Agnès B, deu carta branca para os primeiros modelos de seu desfile a Adrien Beau ("Les Condiments Irréguliers", 2010), que trouxe personagens saídos do século XIX, revisitados com um toque de ironia.

Em seguida, na coleção de sua autoria, Agnés dominou a lã, salvo em conjuntos para a noite, em que se destacaram materiais sintéticos brilhantes, com cortes ajustados. "É um estilo muito francês, inspirado na 'Nouvelle Vague', mas, ao mesmo tempo, atual", explicou à AFP. "É uma roupa usada há 20 anos e que continuará sendo usada por mais 20. Não são looks para a passarela, são peças para serem vendidas nas lojas, roupa adaptada à vida. Gosto dos bons cortes, bons materiais, que podem ser combinados facilmente e sempre vestem bem."

As coleções de Outono-Inverno 2014 começaram a aparecer nas passarelas da Semana de Moda Masculina de Paris ontem. Confira aqui os principais momentos do dia. 

Y/Project
A estreia de Glenn Martens no Y/Project mostrou o jovem talento belga reunindo uma linha sombria porém refinada em uma mistura de pretos e azuis profundos. O denim se destacou com fechos metálicos e foram adicionados toques de luxo pelos diversos couros que incluíam os de canguru, de cavalo e de carneiro. A silhueta drapeada mista dos homens aparece com cortes mais apertados, enquanto as peças femininas de estreia da marca também apresentam uma certa promessa graciosa.

Carven
Uma mesa de bilhar deu boas-vindas aos modelos de Guillaume Henry, que chegaram com roupas utilitárias, estampas de rabiscos de livro de atividade escolar estampados, casacos trespassados e ternos com corte slim usados com camisas sem colarinho. Essa coleção também atenua a paleta de cores para o outono, misturando bege sólido, preto, branco, azul escuro e bordô com tartan (tipo de xadrez) e estampas xadrezes.

Walter Van Beirendonck
Nesse desfile, houve de tudo um pouco: capacetes Wermacht de feltro criados pelo famoso modista Stephen Jones, slogans e desenhos geométricos nos cabelos curtos à la exército por Charlie Le Mindu, casacos esportivos desconstruídos de feltro em cores de clube e uma estampa de dentes de crocodilo. Nos dias de hoje, lançar modelos na passarela com cocares de índios nativos americanos é normalmente um desastre de relações públicas (veja Victoria Secret), mas o slogan "Pare com o racismo" pintado com spray foi uma sacada inteligente.

Miuccia Prada enterrou neste domingo as calças 'slim' e as substitui por uma versão de amplitude surpreendente, no segundo dia dos desfiles milaneses de prêt-à-porter masculino, em que o couro protagonizou as propostas de Bottega Veneta e Trussardi.

A grande rainha da moda milanesa chamou novamente a atenção com uma apresentação em uma atmosfera digna de um filme de Humphrey Bogart: o terno cruzado ultra-chique mantém um ar leve graças a sapatos de tecido com ou sem cadarço e com sola de borracha.

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Outro detalhe: embora o terno seja clássico, o paletó se mantém justo ao corpo e fica bem acima da cintura, mas o que surpreende são as calças, devido a sua amplitude, depois de anos de obsessão pelos cortes 'slim'. As camisas com muitas cores e estampas florais ou geométricas dão um toque de fantasia e de exotismo.

Outra inspiração é o universo do boxe, com o 'short' de cetim bem longo e os famosos sapatos altos de couro. Multicoloridos, podem ser escolhidos em azul,amarelo e preto ou em amarelo, bordô e preto.

Antes da Prada, Bottega Veneta, a Hermès italiana, propôs "um look contemporâneo, nítido e preciso". Os paletós são curtos, até a cintura, perfeitamente ajustados e as calças são estreitas e finas.

Quanto às cores, predomina toda uma paleta de cinzas e brancos, junto à cor berinjela, cáqui e azul.

"Minha coleção se baseia mais nos contrastes que em outras coisa", explicou o diretor de criação, Tomas Maier, que brinca com a mistura de estilos e cria híbridos como a camisa-foulard ou o paletó-casaco.

Na casa Trussardi, Gaia Trussardi assume e, para seu começo, escolheu o couro em todas as suas formas, "um material flexível e duradouro tratado como tecido". "Um flerte com os anos 90 com a atitude e a energia dos anos 80".

Em todo o armário predomina uma levez, em paletós, bermudas, calças, sem esquecer a combinação chave da casa, a cor creme sobre o corpo bronzeado para um sucesso garantido em um coquetel depois da praia.

A camiseta é de couro cinza, o terno, laranja píton, ou se não, se mistura: camisa de píton combinada com calça de couro de avestruz. O trabalho sobre o couro é notável. Para os alérgicos ao couro também há algodão, jeans e seda.

Entre as cores, as tonalidades frias de azul claro, bege, verde pálido e branco giz são animadas pela cor terra e pelo azul.

Para a casa florentina Salvatore Ferragamo, Massimiliano Giornetti se concentrou na "simplicidade energética". Uma energia e uma vitalidade perceptíveis sob as jaquetas acolchoadas e as capas de chuva minimalistas.

O aspecto geral é muito esportivo. Angorá, algodão e o couro predominam nos tons neutros (branco, bege, creme, areia, marrom, mostarda) iluminados com flashes de cor (azul, verde cacto, canela, vermelho).

Missoni, o rei italiano do ponto, se inspirou nas cores vivas da África Ocidental como o índigo de Benin e entre os acessórios propõe cintos de couro trançados e lenços de cores com estampas étnicas.

Na segunda-feira serão apresentadas as coleções da Emporio Armani, Gucci, Etro e Fendi.

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Parece que os estilistas que participaram do Fashion Rio não tiveram dúvida na hora de ousar. Looks com transparências e detalhes vazados apareceram nas passarelas do evento, mas, desta vez a tendência surgiu nos desfiles de moda masculina. Tanto em modelos esportivos como na streetwear, os vazados e transparências aparecem e prometem entrar no guarda-roupa dos mais antenados (e ousados).

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A transparência ganhou lugar no desfile da marca 2nd Floor, responsável pela abertura da temporada de desfiles. A marca apostou em tecidos destinados a sportwear e fez sobreposições usando o preto e o branco como cores principais. A R.Groove também levou para as passarelas peças sobrepostas e, além do preto, mostrou que o neon lavado - com cores mais opacas - devem ter seu espaço reservado nas araras das lojas.

A Coca Cola Clothing apostou suas fichas nos modelos vazados. A tendência, segundo alguns blogueiros especializados, já era esperada para esta coleção devido à presença das rendas no vestuário feminino. O diferencial da marca foi dar um toque de streetwear para as peças. A 2nd Floor também trouxe estampas vazadas que chegavam a mostrar a pele dos modelos.

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O Na Social dessa semana foi feito especialmente para a moda deles. A equipe do programa foi até a Loja Adom, na Zona Norte de Recife, para mostrar algumas opções de looks masculinos para esse verão. Segundo Thiago Falcão, para eles, também é permitido o uso de cores, estampas: o homem fica livre para curtir a estação da melhor forma.

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Você também vai conferir como foi o evento da Ocupação Moda Cultural, que levou para as passarelas as cores, texturas e formas da decoração do carnaval de Recife. O Na Social é comandado por Madá Freitas e apresentado toda semana aqui, no Portal LeiaJá.

moda masculina em destaque na temporada de Fall/Winter 2013/2014 da semana de moda britânica

A moda masculina é conhecida na semana de moda paulistana por ser muito "conceitual". Das 32 marcas que se apresentam na São Paulo Fashion Week, apenas duas delas são exclusivamente voltadas para os homens: João Pimenta, que se apresentou na quinta-feira, e Alexandre Herchcovitch, que mostra a coleção na sexta-feira no prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, zona sul de São Paulo.

A reportagem do jornal O Estado de S.Paulo ouviu dez homens, entre 30 e 60 anos de idade, para descobrir o que eles acham da moda masculina da SPFW. São empresários, advogados, cineastas e publicitários. Eles avaliaram três looks. Além de um modelo de Herchcovitch e outro de Pimenta, havia também uma roupa da Ellus - marca que faz roupas femininas e masculinas.

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Todas são roupas jovens e modernas, mas a marca que mais agradou no conjunto foi a Ellus. Nove dos entrevistados, até mesmo os mais conservadores disseram que usariam a roupa. "Eu vestiria isso na praia", disse o advogado Renato Sterman, de 47 anos, que costuma andar de terno todos os dias.

O look proposto por Herchcovitch no desfile da última temporada, em janeiro, causou polêmica. Os homens, a maioria deles, gostou da calça curta e da camisa, mas não aprovaram a jaqueta curta. "Amo quase todas as roupas de Herchcovitch, mas essa combinação de camisa social e casacão de esqui forçou a barra. Esse casaco acima do umbigo já não ficou bom neste modelo, imagina em qualquer homem com barriga", diz o cineasta Gustavo Rosa, de 37 anos.

Seis dos entrevistados disseram que não usariam o look de Pimenta, que propõe blazer com camisa floral e um laço para arrematar. Ele é conhecido por colocar na passarela saias para homens. "Agora estou apostando numa coleção mais básica", diz o estilista.

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