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A Polícia Federal (PF) apreendeu o equivalente a R$ 1 milhão em moeda estrangeira com um dos alvos da investigação sobre o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A quantia foi encontrada na Operação Última Milha, primeira ação ostensiva da PF na investigação, em outubro de 2023.

O material apreendido na ocasião levou a PF a pedir autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer buscas na casa e no gabinete do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, e de outros investigados no caso. Os mandados foram cumpridos na quinta-feira passada. O deputado nega irregularidades.

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O parecer enviado ao STF põe sob suspeita a apreensão do dinheiro na etapa anterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma criança de 2 anos de idade engoliu uma moeda de 10 centavos, foi internada em um hospital, mas veio a óbito, na última quarta-feira (14), em Alagoas. O menino, Jackson Moisés Chagas, morava com a família em União dos Palmares, a cerca de 78 km de Maceió.

Segundo informações da família, a mãe sempre foi muito cuidadosa com o filho, mas por um descuido, ele alcançou a moeda, que estava em cima da cama. Quando perceberam que ele estava babando muito, levaram ele a uma unidade de saúde da cidade. Ele foi transferido para o Hospital Geral do Estado, na capital alagoana, e chegou a ter o objeto removido do seu corpo, mas não resistiu.

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O diagnóstico médico apontou que uma pneumonia e parada cardíaca podem ter sido fatores que complicaram a situação da criança.

O dólar americano apresentou, nesta quarta-feira (14), o quarto dia de queda no mercado financeiro, e fechou custando R$ 4,80. Em janeiro, quando a gestão atual do governo federal iniciou o mandato, a moeda custava R$ 5,30.

O aumento do Real se deu pela valorização da nota na S&P. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou com índice positivo de 8,63%. Especialistas comentam que a valorização da moeda brasileiro pode acarretar em um crescimento de até 2% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Esse é o menor valor da moeda desde abril de 2022, quando chegou à marca de R$ 4,77. 

O dólar à vista furou os R$ 5,00 e renovou mínima a R$ 4,9408 (-2,36%) na manhã desta quinta-feira, atingindo a menor cotação intraday desde 10 de junho do ano passado (R$ 4,8856).

O analista de inteligência de mercado da Stonex, Leonel Mattos, disse que há um apetite maior por mercados mais arriscados, como o Brasil, tanto de investidor local como de estrangeiros, após decisão suave do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e a comunicação mais rígida do Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro, na quarta-feira.

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Às 10h33, o dólar à vista cedia 2,27%, a R$ 4,9458. O dólar março perdia 2,06%, a R$ 4,9765.

Você provavelmente já ouviu falar de bitcoin, mas não tanto do ethereum – segunda criptomoeda mais popular do universo de criptomoedas. Desenhada como uma rede descentralizada, ao contrário do bitcoin, ela abriu espaço para o que hoje se chama de finanças descentralizadas (DeFI, na sigla em inglês), em que se torna possível a realização de pagamentos com criptomoedas internas a ela. Por isso, seu escopo é muito mais amplo.

Fundada por Vitalik Buterin e Gavin Wood em 2015, a capitalização de mercado do ethereum representa cerca de 17% da circulação global de criptomoedas, que é de aproximadamente US$ 1,2 trilhão. Hoje, US$ 6 em cada US$ 10 investidos em criptos têm como destino o bitcoin ou o ethereum.

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O ethereum se define como uma “plataforma global e descentralizada para movimentação de dinheiro e de novos tipos de aplicativos”, ou seja, é uma moeda digital que permite rodar diversos dispositivos financeiros dentro de sua rede (blockchain) – até mesmo outras criptos.

Uma rede blockchain funciona como uma espécie de livro público descentralizado onde transações são verificadas e registradas o tempo todo. Nela, cada agente tem direito a uma cópia igual de todas as movimentações, de forma que tudo o que é feito na rede permanece registrado. Por ser descentralizada, todos podem operar usando este mesmo livro, que é criptografado para garantir a segurança contra hackers.

No mercado atual, um ethereum custa em torno de R$ 1,4 mil, um valor bem abaixo do pico de US$ 4,8 mil de novembro de 2021, mas em recuperação da queda que sofreu em julho, quando quase caiu para abaixo da casa dos três dígitos. Essa retomada tem tornado o ethereum uma nova aposta dentro das criptos, já que sua irmã mais valiosa, o bitcoin, vive com a mesma irregularidade.

Chegando ao pico de US$ 68 mil em novembro de 2021, o bitcoin vale US$ 19 mil agora.

A diferença mais significativa para a atração do ethereum é sua possibilidade de rodar moedas digitais dentro da sua rede. Uma delas é o ether, o token nativo dessa blockchain que pode ser usado para comprar e vender qualquer coisa, inclusive bitcoins.

A rede também pode ser usada para armazenar dados e executar aplicativos descentralizados. Assim, ao invés de hospedar um software em um servidor operado pelo Google ou pela Amazon, por exemplo, onde uma única empresa controla os dados armazenados, o ethereum promete guardar aplicativos mantendo-os no controle, sem uma autoridade central fazendo essa regulação.

Mas um dos usos mais intrigantes possíveis com o ethereum são os chamados contratos autoexecutáveis. Nele, duas partes concordam em trocar bens ou serviços, mas, ao contrário dos vínculos convencionais, advogados não são necessários: as partes codificam o acordo na própria blockchain. Uma vez que as condições do contrato são atendidas, ele se autoexecuta e entrega o ether (a cripto) à parte apropriada.

A crescente popularidade do ethereum tem aumentado os custos de transação. Isso acontece porque, diferente do bitcoin, a rede não tem "verificadores de transação", isto é, agentes que atuam para certificar cada tipo de troca financeira dentro da rede. Então, quem paga por esse serviço são os próprios usuários.

Ainda assim, o investimento na cripto é recomendável por especialistas. Primeiro, porque ela tem um valor com possibilidade de expansão para o futuro. Em segundo lugar, a blockchain pode se tornar mais atraente para o público brasileiro, assim que a regulamentação estiver mais estabelecida. E terceiro, à medida que mais pessoas utilizam aplicativos distribuídos ethereum, a demanda pode aumentar – e quem já tiver um estoque dela sairá na frente.

A efígie da poeta e ativista afro-americana Maya Angelou aparece na nova geração de 'quarters', as moedas de 25 centavos de dólar dos Estados Unidos, cujos primeiros exemplares foram cunhados pela Casa da Moeda e logo entrarão em circulação.

As moedas serão produzidas em grandes volumes para o uso diário e estão sendo cunhadas nas cidades de Filadélfia (leste) e Denver (oeste), segundo uma nota publicada nesta segunda-feira (10).

A nova edição é o resultado de um projeto de lei da legisladora democrata da Califórnia Barbara Lee, que foi votado no fim de 2020.

A moeda de 25 centavos, a mais utilizada nos Estados Unidos, só foi cunhada duas vezes com versões alternativas desde 1932: a série de 50 moedas representativas de cada estado, na década de 2000, e depois a série de parques nacionais, entre 2010 e 2021.

A moeda de Maya Angelou é o primeiro exemplar de uma série denominada "Prominent American Women", que homenageará várias mulheres ilustres como a astronauta e física Sally Ride; Wilma Mankiller, primeira nativa americana líder da Nação Cherokee; Nina Otero-Warren, política e ativista latina; e a atriz Anna May Wong, aclamada como a primeira estrela de ascendência asiática.

Conhecida por suas memórias e poesia, Maya Angelou, que morreu em 2014 aos 86 anos, é considerada uma das autoras mais emblemáticas sobre as condições das comunidades negras nos Estados Unidos.

Amiga do ativista e líder religioso negro Malcolm X e militante no movimento do líder e pastor Martin Luther King, Marguerite Johnson, seu nome de batismo, escreveu amplamente sobre a vida no sul dos Estados Unidos, a região onde nasceu, que é marcada historicamente pela segregação racial.

O dólar opera em queda nos primeiros negócios pós feriado local. Os ajustes precificam o cenário externo positivo antes da divulgação do índice de inflação ao consumidor (CPI) americano de setembro. À tarde, as atenções devem se voltar para a ata da ultima reunião de política monetária do Federal Reserve.

Lá fora, os futuros de Nova York, juros dos Treasuries longos e dólar recuam, enquanto bolsas na Europa seguem mistas, após a cautela predominante na terça-feira, 12, com temores de que a crise energética global, causada por restrições de oferta, continue pressionando a inflação e prejudicado a retomada econômica. Dados positivos da balança comercial da China em setembro beneficiam ainda as moedas emergentes e ligadas a commodities frente o dólar.

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O petróleo recua e o preço do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, fechou em queda de 4,66% nesta quarta-feira (13), cotado a US$ 124,17 a tonelada, informou um operador. Ontem, quando os mercados brasileiros estavam fechados devido ao feriado, a commodity terminou em baixa de 3,55%, a US$ 130,24. Com isso, o minério quase apaga os ganhos obtidos na segunda-feira (11).

Relatório da OCDE, divulgado nesta quarta-feira, mostra que a taxa de desemprego dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico diminuiu pelo quarto mês consecutivo em agosto, mas permaneceu bem acima de níveis pré-pandemia. A taxa de desemprego do grupo recuou para 6% em agosto, ante 6,1% em julho. Já em relação a fevereiro de 2020, um mês antes de a covid-19 ser declarada pandemia, a taxa de agosto ainda é 0,7 ponto porcentual maior. No fim de agosto, os países da OCDE tinham 39,7 milhões de desempregados, 1 milhão a menos do que no mês anterior, mas ainda 4,3 milhões acima do patamar de fevereiro de 2020, mostra o documento.

Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) repetiu avanço de 1,43% na primeira leitura de outubro, idêntico ao apurado no fechamento de setembro. A alta acumulada em 12 meses é de 10,45%, maior do que os 9,61% ocorridos no período até setembro.

Às 9h17 desta quarta, o dólar à vista caía 0,44%, a R$ 5,5133. O dólar futuro para novembro, mais negociado, recuava 0,45%, a R$ 5,530.

O dólar opera em alta neve na manhã desta quinta-feira, alinhado à tendência internacional de apreciação da moeda norte-americana. Lá fora, as atenções se voltam à divulgação de indicadores econômicos importantes, a menos de uma semana da reunião de política monetária nos Estados Unidos. A cautela com o ambiente político doméstico também conta nos negócios, o que vem impedindo o real de recuperar valor ante o dólar.

As vendas no varejo americano subiram 0,7% em agosto ante julho e ficaram bem acima das previsões, que indicavam queda de 0,8%. Em contrapartida, os pedidos de auxílio-desemprego nos EUA subiram 20 mil na última semana, para 332 mil, contra previsão de 320 mil solicitações

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Por aqui, destaque para o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que avançou a 1,10% na segunda quadrissemana de setembro, após 0,91% na primeira leitura. O índice acumula alta de 9,25% em 12 meses.

Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram da primeira para a segunda quadrissemana de setembro, com destaque para Habitação, que subiu de 1,13% para 1,77%. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, de 2,15% para 4,48%.

Já o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,37% em setembro, após ter aumentado 1,18% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda foi menos intensa do que a mediana negativa de 0,52% das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast (-1,19% a -0,20%). Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de setembro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram recuo de 0,76%, ante uma alta de 1,29% em agosto.

Às 10h03, dólar à vista era negociado a R$ 5,2527, em alta de 0,29%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro avançava 0,40%, aos R$ 5,2630.

O Dollar Index (DXY), que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de seis divisas fortes, tinha alta de 0,38%.

O dólar renovou mínima a R$ 5,2297 (baixa de 0,29%) no mercado à vista há pouco em meio a giro mais fraco de negócios. O diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik, afirma que a queda do dólar ante o real pode estar respondendo a algum ingresso de investidor ou fundo estrangeiro "predador", interessado em carry-trade com o real diante das perspectivas de alta da Selic dados os sinais de pressão forte da inflação.

O investidor predador vem em busca de rentabilidade, apesar do dia negativo no mundo e no Brasil, com problemas fiscais e político institucional no foco, avalia o diretor.

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O dólar futuro de setembro caiu até R$ 5,240 (-0,44%).

O dólar opera em queda nesta segunda-feira (2) ajudado pelo apetite por ativos de risco nos mercados no exterior na primeira manhã de negócios do mês de agosto. O ajuste do dólar reflete ainda um movimento de realização de lucros, após a divisa ter saltado para R$ 5,2099 no mercado à vista na sexta-feira (30) com alta diária de 2,57% e ganho acumulado em julho, de 4,76%, precificando cautela externa e local.

A queda hoje pode estar espelhando, de acordo com operador de câmbio, antecipação de investidores na venda, diante das perspectivas de atração de capitais estrangeiros de olho na elevação da Selic em pelo menos 1 ponto, a 5,25% ao ano, na reunião do Copom, que começa amanhã e termina na quarta-feira, e do IPO da Raízen na B3 nesta terça-feira, que pretende captar cerca de R$ 10 bilhões.

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Apesar da melhora, seguem no radar do investidor as ações do governo na questão dos precatórios, além do Bolsa Família fora do teto e eventual pressão do presidente Jair Bolsonaro sobre a Petrobras para subsidiar com R$ 3 bilhões o vale-gás para população carente, mais uma investida do presidente visando a reeleição em 2022.

A Petrobras divulgou nota na noite de sábado (31) afirmando que "não há definição" sobre a participação da empresa em novos programas sociais em estudo pelo governo e que qualquer decisão estará "sujeita à governança de aprovação e em conformidade com as políticas internas da companhia".

Na semana passada, o plenário do TCU deu aval ao projeto político de Bolsonaro de isentar o pedágio de motociclistas nos próximos leilões de trechos concedidos da Via Dutra e um pedaço da BR-101, também Rio-SP. Nesse caso, tudo indica que a conta tende a paga pelos demais motoristas de carros e caminhões.

Hoje o relatório Focus trouxe nova piora significativa nas estimativas para inflação de 2021, subindo de 6,56% para 6,79%, bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. A projeção para IPCA 2021 atualizada nos últimos cinco dias úteis escalou de 6,67% para 6,88%.

Para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, a expectativa passou de alta de 5,29% para elevação de 5,30%. Há quatro semanas, a estimativa era de 5,18%. Para 2022, o mercado financeiro manteve a previsão do PIB de alta de 2,10%. A mediana das expectativas para o câmbio no fim de período foi de R$ 5,09 para R$ 5,10, ante R$ 5,04 de um mês atrás. Para 2022, a projeção para o câmbio permaneceu em R$ 5,20, mesmo valor de quatro pesquisas atrás.

Às 9h25 desta segunda-feira, o dólar à vista caía 0,95%, a R$ 5,1605. O dólar futuro para setembro recuava 1,01%, a R$ 5,1815.

O dólar acelerou a alta na última meia hora e registrou máxima a R$ 4,9954 (+1,08%) no mercado à vista. O responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem, diz que o exterior turbulento contribui para a pressão, além da briga em torno da Ptax com investidores defendendo suas posições. Quem apostou na alta do dólar, o chamado comprado, se beneficia hoje do mau humor global e no Brasil, avalia.

Aqui, segundo Nagem, os investidores estão preocupados com a inflação , diante da perspectiva de mais aumento do valor da bandeira tarifária 2 de energia elétrica para agosto e com ruídos políticos em torno da compra da vacina Covaxin e uma mudança no discurso do presidente Jair Bolsonaro.

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"Bolsonaro parou de falar que seu governo não tem corrupção e, agora, diz que não pode controlar todos os ministérios, gerando desconfiança de que possa ter algo irregular no governo", comenta o profissional.

No fim do dia, ontem, o diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, foi demitido do cargo, após ser acusado de pressionar servidores para acelerar a importação da vacina indiana Covaxin.

Além disso, o deputado federal Luis Miranda (DEM-RF) disse a interlocutores que recebeu proposta de propina durante encontro com o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), e o lobista Silvio Assis, em Brasília, para que parasse de atrapalhar o negócio de contratação das vacinas da Covaxin pelo Ministério da Saúde.

"Não se sabe qual vai ser o tamanho do problema com a demissão de funcionário da Saúde, se há provas contundentes", comenta o profissional.

Às 10h08, o dólar á vista subia a R$ 4,9924 (+1,02%). O dólar para agosto ganhava 0-,71%, a R$ 4,9915, após máxima a R$ 5,0115 (+0,82%)

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O dólar ficou abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde 10 de junho do ano passado nesta quarta-feira, 16. Na mínima, o dólar à vista caiu 0,90%, para R$ 4,9976, e às 12h57 era cotado a R$ 5,0011, com queda de 0,83%.

A entrada de capital estrangeiro no mercado local e as vendas de exportadores puxam a queda. O fluxo cambial positivo para o Brasil é resultado da perspectiva de manutenção de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nesta tarde, enquanto, por aqui, as apostas majoritárias são de que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vai aumentar a taxa Selic em pelo menos 0,75 ponto, para 4,25% ao ano, embora parte do mercado aposte em 1 ponto.

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"O fluxo positivo coloca o dólar ante o real na contramão do fortalecimento da moeda americana durante a manhã ante peso mexicano, peso chileno e peso argentino", observa o operador Hideaki Iha, da corretora Fair.

Ele afirma, no entanto, que o ajuste de baixa do dólar frente o real é limitado pela cautela com o risco fiscal, após proposta do presidente Jair Bolsonaro de aumentar o benefício do Bolsa família a R$ 300, além da preocupação com a crise hídrica no País e percepção de aumento da reação contrária à medida provisória que abre caminho para a privatização da Eletrobras. A proposta deve ser votada nesta quarta no Senado, mas não há consenso entre líderes.

A Bolsa brasileira é marcada pela instabilidade tradicional dos dias de vencimento de opções sobre seu principal índice, o Ibovespa, que segue sem forças para retomar os 130 mil pontos da abertura e da máxima até o momento. Às 12h58, o Ibovespa caía 0,31%, chegando aos 129.687,28 pontos.

Apesar da pouca oscilação, o sinal de baixa prevalece, refletindo principalmente a queda das ações ligadas às commodities metálicas, que dão continuidade ao processo de realização de lucros e ainda reagem a novos sinais de crescimento econômico menos robusto do que o esperado da China, além de medidas adotadas pelo país para conter os preços das matérias-primas.

A desvalorização do Ibovespa também reflete a preocupação do mercado com a falta de Bolsonaro sobre o Bolsa Família e as incertezas em relação à MP da Eletrobras.

O Congresso de El Salvador aprovou na noite desta terça-feira (8) uma lei que autoriza o bitcoin como uma moeda corrente do país. Com isso, a pequena nação se torna a primeira do mundo a adotar uma criptomoeda com o intuito de "dinamizar a economia".

"A Lei Bitcoin acaba de ser aprovada por maioria qualificada na Assembleia. 62 de 84 votos! História", escreveu o presidente do país, Nayid Bukele, em sua conta no Twitter.

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O projeto de legislação foi apresentado pelo próprio Bukele e, em tempo recorde, foi transmitido e discutido na Comissão de Finanças da Assembleia. O Congresso é liderado por partidos de apoio ao presidente.

O texto cita que o uso do bitcoin deve ser "livre, ilimitado em qualquer transação e a qualquer título de pessoas físicas ou jurídicas públicas ou privadas". No entanto, a criptomoeda não substituirá o uso do dólar e a taxa de câmbio entre ambos "será definida livremente pelo mercado".

Além de compra e venda, o uso de bitcoin será aceito também para o pagamento de impostos.

Um ponto bastante criticado por opositores é que a lei determina que qualquer "agente econômico" deverá aceitar os pagamentos em criptomoeda", mas a medida exclui aqueles que "não têm acesso às tecnologias que permitam transições em bitcoin".

Da Ansa

O dólar opera com sinais mistos e ajustando-se ao fechamento de sexta-feira (4) no mercado doméstico. O dólar para julho chegou a ensaiar viés de alta em meio ao avanço do dólar à vista depois de ter acumulado queda de 3,39% na semana passada, na esteira da alta dos rendimentos dos Treasuries longos. Contudo, o contrato futuro de julho volta a exibir viés de baixa.

O recuo dos preços do petróleo está no radar bem como fluxo cambial após captações corporativas e também IPOs na Bolsa. O resultado da balança comercial da China em maio veio pior que o esperado, embora com um saldo líquido forte.

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Também fica no foco desta segunda-feira (7) o diretor de Política Econômica do Banco Central, Fabio Kanczuk, que participa de coletiva sobre Relatório de Economia Bancária de 2020 (11h), dois dias antes do início do período de silêncio de uma semana de membros do Copom, que antecede a decisão sobre juros (dias 15 e 16).

Na pesquisa Focus, do Banco Central, divulgada mais cedo, os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em maio de 2021, de alta de 0,68% para 0,70%. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,46%. Para junho, a projeção no Focus foi de alta de 0,44% para 0,49% e, para julho, foi de alta de 0,32% para 0,34%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,31% e 0,30%, nesta ordem. No Focus de hoje, a inflação suavizada para os próximos 12 meses permaneceu em 4,16% de uma semana para outra - há um mês, estava em 4,06%.

Mas a projeção para o PIB de 2021 melhorou, passando de +3,96% para +4,36%, bem como para a relação do déficit primário/PIB em 2021, que caiu de 3,00% para 2,85%. Para a taxa de câmbio no fim de 2021, a mediana das expectativas seguiu em R$ 5,30, ante R$ 5,35 de um mês atrás. Para 2022, a projeção para o câmbio também seguiu em R$ 5,30, ante R$ 5,40 de quatro pesquisas atrás.

Às 9h30 desta segunda-feira, o dólar à vista subia 0,22%, a R$ 5,0467. O dólar futuro para julho tinha viés de baixa de 0,05%, a R$ 5,0595.

O dólar opera em alta nesta sexta-feira (4) na volta do feriado local, ajustando-se ao dólar forte na esteira do avanço dos juros dos Treasuries na quinta-feira (3) em Nova York, após os dados de emprego privado dos Estados Unidos da ADP, pedidos de auxílio-desemprego norte-americanos e PMIs de serviços dos EUA melhores que o esperado. O índice DXY, que compara o dólar ante seis rivais, passou a exibir viés de baixa há pouco, mas a moeda americana ainda subia ante algumas divisas emergentes e ligadas a commodities, como o peso mexicano. O rendimentos dos Treasuries longos também recuam.

O driver dos investidores globais e no Brasil hoje é o resultado do payroll (dado de emprego) de maio dos Estados Unidos, previsto para o período da manhã.

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A mediana das expectativas é de criação de 700 mil postos (intervalo de 500 mil a 900 mil vagas), de acordo com as estimativas de 26 analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

Às 9h22, o dólar à vista subia 0,42%, a R$ 5,1052, ante máxima a R$ 5,1187 (+0,68%) na abertura dos negócios.

O dólar futuro de julho ganhava 0,58%, a R$ 5,1165, ante máxima a R$ 5,1385 (+1,00%).

O dólar opera em alta moderada nesta terça-feira (23) diante da cautela global com o agravamento da pandemia de Covid-19 na Europa e no Brasil. O tombo do petróleo com preocupações sobre a demanda pela commodity pesa também. Além disso, a negociação política em torno da proposta de Orçamento de 2021 do governo federal, que pode ser votada nesta quarta-feira pelo Congresso, apoia um pano de fundo de cautela com o risco fiscal.

Mas a leitura da ata do Copom reforça a perspectiva de alta da Selic em maio, e possível atratividade maior de recursos estrangeiros, o que ajuda a limitar o ganho do dólar ante o real. O ajuste interno acompanha a valorização quase generalizada da divisa americana ante pares principais e moedas emergentes e ligadas a commodities nesta manhã.

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A ata do Copom em uma primeira leitura nos parece menos dura do que o mercado aguardava e vinha precificando, principalmente quando cita que os choques ainda parecem temporários e que o movimento visa a não contaminação das expectativas para 2022, avalia o trader Luis Felipe Laudísio dos Santos, da Renascença DTVM. "Riscos fiscais, impulsionados pela pandemia também foram citados e justificam um inicio mais intenso nos ajustes dos ativos", observa. Ele ressalta também que o BC ainda vê a economia se recuperando com mais intensidade no 2º semestre. Além disso, o mercado segue monitorando fluxo no leilão de NTN-B, que até então vinha tendo pouco reflexo na curva, afirma.

No exterior, Os juros dos Treasuries de mais longo prazo atingem sucessivas mínimas intraday nesta manhã, apoiando alta do dólar e um ensaio de recuperação do Nasdaq futuro em Nova York, à medida que a demanda por ativos mais seguros ganha força em meio a preocupações com o avanço da covid-19 na Europa. Já as quedas em torno de 4% do petróleo ajudam a pressionar o Dow Jones futuro e o S&P500 para baixo.

Às 9h26 desta terça, o dólar à vista subia 0,38%, a R$ 5,5376. O dólar futuro para abril ganhava 0,54%, a R$ 5,5390.

O dólar registrou máximas há pouco, a R$ 5,6271 (-0,66%) no mercado à vista, e a R$ 5,6340 (+0,19%) no contrato futuro de abril. Ambos os preços já voltaram a recuar. Há pouco, o dólar à vista caía 1,01%, a R$ 5,6096. O responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem, diz que passada a animação com a aprovação em primeiro turno da PEC Emergencial, "sem grandes mudanças e sem causar susto", o mercado começa a olhar o cenário externo ruim, afirma, citando ainda que há um compasso de espera por fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no começo da tarde (14h05).

"Os juros dos Treasuries têm alívio e recuam hoje,, mas seguem perto ainda dos maiores patamares do ano sem uma definição sobre o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão pelo Senado americano", observa a fonte.

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Nagem afirma ainda não acreditar que o destaque apresentado pela oposição à PEC Emergencial vá para a frente na votação em segundo turno. O destaque mencionado visa excluir do texto o limite de R$ 44 bilhões para o crédito extraordinário do novo auxílio emergencial.

Se a sugestão for aprovada, a despesa ficará sem limitação, abrindo margem para o governo aumentar o valor das parcelas do benefício.

Segundo Nagem, a precificação de alta da Selic neste mês na curva de juros ajuda ainda a apoiar a queda do dólar ante o real, pelo potencial de atratividade de capitais estrangeiros, principalmente quando vier a ser aprovado o novo pacote de estímulos nos EUA pelo Senado.

O dólar passou a cair na manhã desta sexta-feira (19), após abrir em alta, reagindo a ofertas de exportadores e a ingressos de investidores estrangeiros, que seriam destinados à bolsa, afirma Jefferson Rugik, diretor-superintendente da corretora Correparti.

Para ele, a reclamação do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que o dólar está alto e precisa cair a R$ 5,00 não faz preço.

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"O próprio Bolsonaro disse que primeiro têm que passar as reformas para o dólar cair a R$ 5,00, o que pode demorar ainda", avalia Rugik.

Às 9h44, o dólar á vista caía 0,30%, a R$ 5,4253. O dólar para março recuava 0,08%, a R$ 5,4245.

O dólar opera em baixa nesta quinta-feira, 18, após a alta de ontem e diante da desvalorização externa da moeda norte-americana nesta manhã. Mas os sinais são moderados e a moeda já testou máximas na casa dos R$ 5,40, em manhã com liquidez ainda reduzida e cautela com ruídos políticos e possível aumento do déficit público com a retomada do auxílio emergencial sem garantias de contrapartidas.

Mais cedo, a desaceleração nas prévias de três índices de preços chamou atenção: IGP-M, IPC-Fipe e IPC-S. O fluxo cambial em meio a IPOs na Bolsa segue no radar.

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No exterior, o pano de fundo do dólar fraco é a expectativa por uma definição sobre o pacote de estímulos fiscais de US$ 1,9 trilhão.

Há um compasso de espera também pelos dados de pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA, além de comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) durante a sessão.

Na ata da última reunião do Banco Central Europa, que começou a ser divulgada há pouco, os dirigentes concordaram que amplo apoio fiscal permanece essencial. Além disso, afirmam que os dados confirmam impacto econômico da pandemia em curto prazo e inflação fraca, mas ressaltam ser importante avaliar o impacto da alta dos juros de títulos no cenário de inflação.

Às 9h35, o dólar à vista recuava 0,40%, a R$ 5,3935. O dólar para março caía 0,39%, R$ 5,3950.

O dólar opera em alta no mercado doméstico, acompanhando a tendência da moeda americana nesta manhã de quinta-feira (4) no exterior em meio ao impasse sobre o novo pacote fiscal dos EUA. Um pano de fundo de cautela predomina também em relação à agenda do Congresso brasileiro, porque os investidores e analistas querem ver a evolução da pauta - se realmente acontecem no Parlamento as reformas e privatizações prometidas pelo Executivo.

No exterior, mais cedo, a libra se fortaleceu levemente ante o dólar e a Bolsa de Londres acentuou queda após o Banco da Inglaterra (BoE) manter inalterada sua política monetária, conforme esperado. Em comunicado sobre a decisão, a instituição prevê uma rápida recuperação da atividade econômica britânica em 2021, impulsionada pela vacinação contra a covid-19, mas descreve a situação como "incerta". Às 9h20, a libra estava a US$ 1,3649, ante US$ 1,3644 no fim da tarde ontem. O dólar segue em alta leve frente euro e iene. Às 9h28, o dólar á vista subia 0,11%, a R$ 5,3763. O dólar para março ganhava 0,59%, a R$ 5,3825.

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