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As autoridades emitiram alertas, nesta quarta-feira (14), para possíveis novas inundações no estado de Kerala, sul da Índia, em consequências das chuvas de monção que já provocaram 244 mortes no país.

Os moradores de Kerala foram informados sobre o risco de fortes chuvas nas próximas 24 ou 48 horas. As chuvas provocaram 95 mortes em Kerala até o momento e 59 pessoas são consideradas desaparecidas.

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Na região vizinha de Karnataka, as autoridades anunciaram um balanço de 58 mortos e 677.000 desabrigados.

Nos estados de Gujarat e Maharashtra, na região oeste do país, a imprensa informou 91 vítimas fatais e centenas de milhares de moradores obrigados a abandonar suas casas.

Nas quatro regiões, as chuvas de monção obrigaram mais de 1,2 milhão de pessoas a abandonar suas casas. Muitas foram levadas para acampamentos de emergência administrados pelo governo.

"Nossas equipes encontraram 49 corpos em outras regiões como Sangli, Kolhapur, Satara e Pune. Muitas mortes foram provocadas por desabamentos e afogamentos", declarou à AFP Deepak Mhaisekar, delegado em Pune, um distrito no centro-oeste do país.

O governo indiano mobilizou o exército para ajudar os serviços de emergência nas operações de transporte e resgate.

O estado de Kerala registrou no ano passado uma das mais graves inundações do último século e ainda se recupera da catástrofe, na qual morreram 450 pessoas e que destruiu diversas estradas, pontes e outras infraestruturas.

Equipes de resgate encontraram nesta sexta-feira (21) corpos flutuando no rio Ganges, nas proximidades de uma cidade sagrada hindu atingida por fortes enchentes provocadas pelas chuvas de monção, elevando o número de mortos para quase 600, informaram autoridades.

A Força Aérea indiana enviou paraquedistas, alimentos e remédios para pessoas que estão em 100 cidades e vilas cujos acessos foram interrompidos pelas chuvas e deslizamentos de terra desde domingo.

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O ministro-chefe de Uttrakhand, Vijay Bahguna, disse à emissora de televisão CNN-IBN que 556 corpos estão enterrados na lama e o Exército tenta recuperá-los. Equipes de resgate também encontraram 40 corpos flutuando no rio Ganges nas proximidades de Haridwar, uma cidade sagrada hindu, informou o policial Rajiv Swaroop.

Bahguna disse que o número final pode chegar às centenas. Rakesh Sharma, outro funcionário público, declarou na quinta-feira que o número de mortos pode chegar aos milhares, mas que os números exatos não serão conhecidos até que toda a região seja inspecionada.

O ministro do Interior Sushilkumar Shinde disse aos jornalistas em Nova Délhi que 34 mil pessoas haviam sido retiradas e outras 50 mil estavam sem poder sair da região. A maioria é de peregrinos hindus que visitavam quatro templos.

O porta-voz de Uttrakhand, Amit Chandola, disse que a operação de resgate se centrou na retirada de cerca de 27 mil pessoas que estavam na área do templo Kedarnath, a mais atingida, um dos templos mais sagrados dedicados ao deus Shiva e que está localizado no topo da cadeia de montanhas Garhwal, no Himalaia.

O templo não sofreu grandes danos, mas escombros cobrem a área ao redor e imagens de televisão mostraram corpos de peregrinos espalhados nas proximidades.

Soldados e outros trabalhadores reabriram dezenas de estradas com a construção de pontes improvisadas, o que acelerou a retirada das pessoas, disse Chandola. Mais de 2 mil veículos levando peregrinos hindus saíram da região desde quinta-feira, disse ele, acrescentando que milhares de soldados mantém os trabalhos para chegar às cidades mais atingidas. Fonte: Associated Press.

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