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A região de Jardim Monte Verde, entre os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Recife, receberá uma grande obra de contenção de encostas ainda este ano, por iniciativa do Governo de Pernambuco. O objetivo do serviço, orçado em R$ 48,9 milhões, é preparar a localidade para o período chuvoso, que se inicia ainda no outono, entre março e abril. Monte Verde foi o local com maior letalidade nas ocorrências de deslizamento de barreira em 2022, com mais de 20 óbitos. 

A licitação, que foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (16), prevê a abertura das propostas de habilitação técnica e de preços. A contratação é esperada para meados de março e a obra tem prazo de 18 meses. A obra foi uma promessa do programa Ouvir Para Mudar, lançado pelo Governo Lyra em 2023. 

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“As estatísticas mostram que o número de mortos em desastres climáticos acontece nessas zonas adjacentes dentro do território metropolitano. São regiões onde há dúvidas sobre se o lugar pertence a um município ou a outro. São locais desassistidos e esquecidos”, destaca a secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Estado, Simone Nunes. 

Fases da obra 

Os trabalhos em Jardim Monte Verde serão realizados em três frentes: Chapada do Araripe, Alto Santa Izabel e Alto do Parnaioca. A técnica a ser utilizada é a de enrocamento, que consiste na contenção de encostas com pedras argamassadas. Além de preservar a estabilidade dos maciços de terra, o revestimento rochoso será instalado com infraestrutura para canalização adequada das águas pluviais. 

O projeto prevê a urbanização das áreas com a instalação de equipamentos como pequenas praças, brinquedos e bancos de lazer. O governo também cita um plano de assistência social para educar as pessoas a não expandir suas habitações para áreas impróprias para habitação. 

 

Em visita ao bairro do Ibura, o candidato a prefeito da Frente Popular do Recife, deputado federal João Campos (PSB), anunciou a proposta de restauração de 1.000 escadarias e a construção de 500 corrimãos nos próximos quatro anos nas áreas de morro da cidade. A iniciativa, segundo ele, pretende promover maior acessibilidade dos recifenses que vivem nessas áreas, proporcionando mais segurança na sua mobilidade. O projeto ainda prevê ampliação de iluminação em LED nesses espaços.

“O desafio da mobilidade na área de morro começa na atenção à escadaria. Por isso, a gente anuncia que vamos recuperar mais de 1.000 escadarias na nossa cidade. Vamos implantar mais de 500 novos corrimãos, para poder dar proteção ao idoso, à criança, à pessoa que precisa da segurança na locomoção. A gente também vai cuidar das canaletas, que são importantes para dar estabilidade às barreiras. Além disso, vamos iluminar com LED todas as escadarias da cidade do Recife”, afirmou João a moradores da UR-10, onde realizou caminhada nessa quarta (21).

De acordo com ele, caso seja eleito, o investimento anual para essas áreas vai ser de aproximadamente R$ 12,5 milhões. No local, João ainda falou da importância de um olhar atento para manutenção de canaletas nesses locais.

*Com informações da assessoria de imprensa

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O programa de TV da noite dessa terça-feira (13) da candidata a prefeita Marília Arraes (PT) apresentou o Revitalizar, proposta que, segundo ela, vai levar ações estruturais para os morros do Recife.

“Nossa prioridade é a solução definitiva para o drama das famílias que moram em encostas, que dormem com medo, que saem de casa sem saberem que, quando voltarem, a casa ainda vai estar lá. Com o programa Revitalizar nossos morros vão ter uma ação permanente de monitoramento, com a realização de obras, manutenção, e atenção global às comunidades. Tudo com prefeitura e população trabalhando lado a lado”, afirmou.

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Marília também fala que quer ampliar o número de famílias atendidas pelo auxílio-moradia, buscando alternativas para reajustar o valor atual.

O programa exibido no horário eleitoral gratuito, também disponível nas redes sociais de Marília, traz a situação enfrentada por Carla, moradora de Dois Unidos, que já perdeu a casa após uma queda de barreiras. “Área de risco é o que não falta no Recife. Pintura qualquer pessoa pode comprar uma tinta”, critica.

*Da assessoria de imprensa

Durante uma visita ao bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife, nessa quarta-feira (30), a candidata a prefeita Marília Arraes (PT) reforçou o compromisso com a necessidade de obras definitivas nos morros para eliminar os pontos de risco e implementar ações globais de urbanização e melhoria da qualidade de vida nessas comunidades. 

"Temos que acabar com os pontos de risco existentes nos morros em nossa gestão", destacou Marília em conversa com os moradores do bairro. Ela também destacou o compromisso de implantar um programa permanente de monitoramento dos pontos de risco, para a prevenção e segurança da população. 

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Segundo dados da Defesa Civil, os pontos de risco nos morros do Recife mais do que dobraram nos últimos anos, chegando, atualmente, a mais de 9 mil pontos, com potencial para deslizamentos e outros problemas. 

"Essa questão vai ser tratada com absoluta prioridade. O combate às desigualdades será o principal pilar da nossa administração", continua Marília. 

Foi exatamente no bairro de Dois Unidos que na manhã da véspera de Natal de 2019 sete pessoas morreram e outras três ficaram feridas após a queda de uma barreira por cima do imóvel onde dormiam. Entre os mortos, todos da mesma família, havia duas crianças, uma de nove anos e outra de dois meses. 

Ainda na manhã desta quarta-feira, a candidata a Prefeita do Recife visitou o Mercado de Água Fria, também na Zona Norte. No local, Marília reforçou a necessidade de fortalecer o comércio dentro das comunidades e de combater o desemprego apoiando o pequeno e médio comerciante. 

"Vamos criar um fundo de aval em que a prefeitura vai investir cerca de R$ 50 milhões por ano, o equivalente a 1% de sua receita corrente líquida, para apoiar a retomada econômica dos negócios dos micro e pequenos empreendedores”.

Marília destacou que já fez inclusive reuniões com o SEBRAE para discutir a viabilidade da proposta e o apoio técnico e de consultoria que serão necessários para o projeto chegar às pessoas que precisam da forma mais eficiente e rápida.

*Da assessoria de imprensa

A paralisação da Estação Elevatória (bombeamento) dos morros do Recife, unidade pertencente ao Sistema Alto do Céu, localizado na Zona Norte, provocou a falta de água em diversos bairros. São eles: Água Fria, Alto José Bonifácio, Alto Santa Terezinha, Ponto de Parada, Porto da Madeira, Alto do Pascoal, Ladeira de Pedra, Alto Antônio Meira, Alto do Deodato e Alto do Brasil, que juntos somam 92 mil pessoas.

Técnicos estão trabalhando na instalação de uma bomba reserva na estação. A expectativa, segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), é possibilitar o retorno parcial da operação da unidade ainda nesta segunda-feira (9).

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Desde o último sábado (7) esses locais estão sem água. De acordo com a Compesa, a paralisação da Estação Elevatória dos Morros foi provocada, primeiro, por uma falta de energia, e depois pela inundação dos equipamentos da unidade de bombeamento, em função das fortes chuvas registradas no Recife na sexta-feira e no sábado.  

A Companhia prevê que até a terça-feira (10) será concluído o conserto das bombas danificadas, para que sejam recolocadas na unidade. Dessa forma, a regularização do abastecimento de água nas localidades atendidas pela Estação Elevatória dos Morros, na sua totalidade, deve ocorrer no final da tarde desta terça, seguindo o calendário de cada área.

Com informações da assesoria

 

 

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Os morros sempre foram sinônimos de precariedade nas grandes metrópoles. No Recife, onde eles correspondem a cerca de 70% da área da cidade, não é diferente. Aproximadamente, um terço da população da capital vive em bairros onde há pontos com risco de desabamento de barreiras, escadarias quebradas, dificuldades de acesso e falta de infraestrutura. Mas em muitos casos, nada disso impede a construção de uma identidade cidadã, muito menos causa a necessidade de se ver como uma pessoa menor.

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O Ibura, localidade composta por vários morros e que, vez por outra, figura nos noticiários policiais, faz parte do imaginário popular como um lugar onde a violência predomina. “Nós vemos jovens morrerem na droga quase toda semana”, relata Meire Matias, 56 anos, sendo 50 deles na UR-2.  Ela preside o conselho de moradores. Em uma rápida andada pelas redondezas, é cumprimentada por quase todo mundo que passa. “Amo isso, sei o nome de todas as nossas 96 ruas”, garante

A associação oferece várias atividades culturais e esportivas para manter os jovens afastados da rua e auxiliar os moradores mais necessitados. “Antigamente quando se falava do Ibura na televisão faziam barulho de tiro “pei, pei, pei”, isso ofendia, mas não tenho problema nenhum em viver aqui. Dou minha vida por esse bairro”, orgulha-se.

Os morros e altos, porém, não tiveram uma origem que orgulhasse seus primeiros habitantes. “A medida em que o centro e bairros como Madalena, Torre e Espinheiro foram ficando mais valorizados, os moradores dos mocambos da planícies foram pressionados pelo Governo a se deslocarem dessas áreas”, explica o historiador Thiago Pereira.

Em sua dissertação de mestrado, publicada em 2013, ele pesquisou sobre a habitação popular, a reforma urbana e a periferização no Recife, especificamente entre os anos 1920 e 1945. “Essas pessoas encontraram nas regiões de morro da zona norte uma ocupação sem pressão do Estado e que, ainda por cima, lhe proviam recursos naturais como madeira, já que havia uma vegetação intensa nessa época”, afirma.

Início

Distante 17 quilômetros da UR-2, o Morro da Conceição foi uma das primeiras ocupações em áreas elevadas. Adelson França, 42 anos, assim como seu pai e sua mãe, nasceu no bairro (que antes fazia parte de Casa Amarela). Hoje, mora e trabalha lá. “Na mesma escola que estudei, ensino matemática. Sou morador e funcionário da própria comunidade, que tem vários segmentos culturais e muitos atrativos”, elogia. 

Local do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, uma das maiores festas religiosas do Brasil, o bairro ostenta um progresso que se não se vê em qualquer bairro da periferia recifense. O que não significa que não tenha problemas. “A maloqueiragem é muita, mas o Morro é bom. Criei seis filhos aqui. Quero que o pessoal venha conhecer, aqui não é o bicho papão”, brinca Pedro de Alcântara, 65 anos.

Ainda de acordo com a pesquisa de Thiago Pereira, o que contribuiu para a desigualdade de condições dentro da capital foi a displicência das autoridades, ausentes em todos os aspectos. “No momento em que o governo permite essa ocupação, ele também é negligente com serviços básicos como água e luz. Houve também gente vindo do Sertão e do Agreste, pois Recife era uma das maiores cidades do Brasil e tinha muitas ofertas de empregos, mas os trabalhadores não achavam moradia perto das fábricas. A cidade cresceu rápido sem estar preparada”, relata.

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Chuvas

Na época de chuvas no Recife, os morros precisam de uma atenção especial, afinal são 15 mil pontos de risco espalhados por esses bairros. Segundo a Prefeitura do Recife, a Operação Inverno 2017 começou a ser executada já em janeiro, com mais de 400 servidores, entre técnicos, engenheiros civis e arquitetos, assistentes sociais e pessoal de apoio. A meta da Defesa Civil é, ao final, ter colocado 3.165 milhões de metros quadrados de lonas plásticas, além de realizar 12.500 ações porta-a-porta, orientando as famílias sobre medidas preventivas.

Escolas das comunidade serão beneficiadas com 250 ações educativas para os jovens estudantes. A previsão é de 45 mil vistorias e implantação de geomanta em 29 localidades. O Programa Parceria nos Morros ainda prevê 71 obras de médio e pequeno porte, como construção e recuperação de escadarias e corrimãos. A Operação Inverno contempla, também, a capinação, poda e remoção de árvores não recomendadas para áreas de risco; retirada de entulho e limpeza de canaletas.

Com a proximidade do período de chuvas no Recife, a Prefeitura do Recife iniciou desde essa sexta-feira (18) um reforço nas ações de prevenção, monitoramento e segurança em áreas de morro de toda a cidade, através da Operação Inverno 2016. O trabalho consiste em capinação, limpeza de canaletas, colocação de lonas plásticas e orientação aos moradores. 

De acordo com a PCR, serão investidos aproximadamente R$ 31,2 milhões, bem como serão feitas mais de 40 mil visitas nas casas e haverá um número superior a 6,4 mil pessoas envolvidas no trabalho como, através da Defesa Civil, Emlurb, CTTU e Guarda Municipal.

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A Prefeitura informa que este efetivo de mais de seis mil profissionais e 1.816 agentes públicos atuará de forma permanente. Além desse número, outros 4.615 estarão de prontidão 24 horas, podendo ser acionados em caso de emergência. Foi colocada como meta da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife a realização de 44 mil vistorias em áreas consideradas de alto risco, com a intenção de oferecer suporte estratégico antecipado às famílias que moram em regiões vulneráveis, principalmente em áreas de morro e às margens de rios e canais. A Defesa Civil informa que irá disponibilizar 380 profissionais nas áreas de vistoria, engenharia, mobilização, apoio, monitoramento e acompanhamento social às famílias. 

Durante a ação, serão destinados grupos com a finalidade de realizar 12.500 ações de comunicação de risco com 250 intervenções educativas nas escolas. Ainda, em casos de emergência, a Defesa Civil recomenda que os moradores liguem para o número 0800-081-3400. A ligação é gratuita e a central funciona 24 horas para atender as chamadas. 

Além dessas ações preventivas, sensores serão instalados em área de risco no Recife. O local que receberá o monitoramento através do equipamento é a comunidade de Lagoa Encantada. Os sensores emitem sinais infravermelhos para equipamentos implantados nas encostas dos morros. 

Emlurb

A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) será responsável pela limpeza, manutenção e retirada de entulhos de quase 100 canais do Recife. Para a realização deste trabalho, o órgão contará com 3.529 profissionais de diversas qualificações, como engenheiros civis, técnicos, agrônomos, motoristas, garis e operadores de equipamentos pesados. 

Para auxiliar na realização da ação, serão utilizados caminhões caçamba e de apoio, retro escavadeiras, veículos de transporte de pessoal, motobombas e motosserras. O órgão esclarece que os trabalhos são ações preventivos e possuem a intenção de reduzir os impactos causados pelas chuvas, evitando os alagamentos e o entupimento da rede de drenagem. 

Moradores dos morros da Zona Norte do Recife terão mais águas nas torneiras, até o fim do ano. Esta é a promessa da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Segundo o órgão, a construção de uma nova adutora – que já está em curso – beneficiará cerca de 100 mil pessoas de locais como Alto da Esperança, Córrego do Ouro, Alto 13 de Maio e Vasco da Gama. 

Com o funcionamento da nova adutora (que terá 3 km de extensão, saindo da Rua da Bela Vista, em Casa Amarela, até o reservatório Mundo Novo, no Vasco da Gama), o sistema de rodízio de abastecimento será bastante reduzido, já que a oferta de água aumentará em 40%, segundo a expectativa da Compesa. Atualmente, o rodízio é de um dia com água e três sem; a promessa é que sejam só apenas dois dias sem água, após o funcionamento da adutora. 

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O gerente de Controle Operacional da Compesa, Daniel Genuíno, explica que a obra “aumenta a oferta, mas não elimina o racionamento, porque outras obras estruturantes são necessárias na rede de distribuição dos morros”. Para garantir um abastecimento diário, a Compesa revela que apenas com a criação de “zonas de pressão na rede”, que levariam água até as localidades mais altas dos morros. 

Com informações da Compesa

Mais cinco comunidades recebem mutirões da Operação Inverno 2015, na manhã deste sábado (25). Das 8h às 12h, serão realizados serviços de limpeza, colocação de lonas plásticas, remoção de entulhos, ações de monitoramento, capinação e roçagem.

Com esse trabalho, a Prefeitura visa reduzir riscos nas comunidades e minimizar as vulnerabilidades dessas áreas. Ao todo, 81 mutirões da Operação Inverno 2015 já foram realizados em diferentes localidades. As ações deste sábado acontecem no Córrego do Sargento, na Linha do Tiro; Córrego da Bica, em Passarinho; Alto do Eucalipto, no Vasco da Gama; Barreiras, na Várzea e Alto da Jaqueira, no Jordão.

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Com informações de assessoria

A Defesa Civil do Recife divulgou, nesta quinta-feira (31), a implantação de uma manta impermeabilizante em 100 pontos de riscos nos morros da cidade. Mais resistentes que as lonas, a geomanta é de PVC e foi colocada em localidades como Lagoa Encantada, Ibura de Baixo, Córrego do Curió, Vila dos Milagres, Alto do Maracanã e Córrego do Euclides. 

O material tem maior durabilidade e garantia de cinco anos e é revestida com uma camada de proteção mecânica de cimento e pigmento na cor verde. Este tipo de manta já foi utilizado para manter a estrutura de corte e impermeabilidade em obras de canais na Bahia. Aprimorado, foi elaborado com o intuito de ser colocado nas encostas com o objetivo de evitar possíveis deslizamentos de barreiras. 

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De acordo com o secretário executivo de Defesa Civil, Adalberto Freitas, a nova tecnologia foi instalada, primeiramente, nos pontos mais críticos que foram identificados pelas equipes da secretaria. “É uma solução temporária que apresenta maior eficácia que a lona plástica e fará a proteção das encostas enquanto a Prefeitura trabalha para executar as obras de contenção“, explicou.

Cinco batalhões da Polícia Militar ocupam morros na zona norte do Rio desde a noite dessa sexta-feira (21). No Complexo da Maré, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Grupamento Aéreo do Comando de Operações Especiais (COE) ocupam as favelas Parque União e Nova Holanda para fazer uma "varredura" em busca de armas e drogas. Até as 10h deste sábado (22), não havia registro de confronto, prisão ou apreensão.

O Batalhão de Choque realiza operação no Morro do Chapadão, em Costa Barros, também em busca de armas e drogas que poderiam ter sido deixadas por bandidos que atuavam na região. Suspeitos já teriam sido presos e carros, motos e drogas teriam sido apreendidos.

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Já a operação no Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, começou por volta das 20 horas de sexta. A favela fica na área do 41º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Irajá, que contou com o apoio do 9º BPM (Rocha Miranda) e 14º BPM (Bangu) para a ocupação.

Na sexta-feira, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciaram o envio de tropas federais para ajudar na segurança pública da capital.

Em Madureira, um ônibus foi incendiado por cerca de 20 adolescentes encapuzados na Rua Pirapora, perto da Rua Conselheiro Galvão, também na noite de ontem.

Engenheiros, psicólogos e assistentes sociais da Prefeitura do Recife realizarão ações informativas para a população das comunidades localizadas em áreas de morro. As atividades acontecem a partir desta quinta-feira (16), às 9h, em Água Fria, Zona Norte do Recife. Outras visitas acontecem na terça (21) e quarta-feira (22), em Dois Unidos, Alto José Bonifácio e Alto da Bela Vista. 

As equipes abordarão os moradores destas localidades com o objetivo de orientar a população sobre como enfrentar situações de risco nas encostas, ocasionadas pelas chuvas. Serão distribuídos materiais informativos com dicas de práticas seguras nestes momentos críticos. O manual mostra como se proteger das doenças relacionadas às enchentes, formas de cuidar do lixo gerado, atitudes imediatas para serem tomadas em caso de deslizamento ou alagamento e como observar se há irregularidades nas construções. 

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O cronograma organizado pela Prefeitura:

16/01 (quinta-feira) – Água Fria

21/01 (terça-feira) – Dois Unidos

21/01 (terça-feira) – Alto José Bonifácio

21/01 (terça-feira) – Alto da Bela Vista

22/01 (quarta-feira) – Alto José Bonifácio

Com informações da assessoria

Um subtenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e dois criminosos morreram numa operação realizada em morros do Lins de Vasconcelos e de Jacarepaguá, nas zonas norte e oeste. Trezentos homens da Polícia Militar participaram da ação, em que foi localizado um acampamento do tráfico. Dois policiais também ficaram feridos e cinco pessoas foram presas. Um dos traficantes mortos havia sido condenado pela morte do jornalista Tim Lopes, e estava foragido desde fevereiro.

A operação ocorreu um dia depois da divulgação de uma fotografia em que aparecem 28 homens armados com quinze fuzis e outras armas. De acordo com a polícia, 60 traficantes, alguns deles com treinamento militar, se reuniram num acampamento na mata, no Morro da Covanca, entre os bairros do Lins e Jacarepaguá. Entre eles estariam foragidos da Penitenciária Vicente Piragibe, do Complexo Penitenciário de Gericinó.

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"Eles não estão fugindo, mas vivendo nessa área estratégica e dispostos a fazer dali um novo complexo. Vamos libertar os bairros desses criminosos. Essa ação não tem data nem hora para acabar", disse o major Ivan Blaz, relações públicas do Bope.

Durante a operação, os policiais se aproximaram desse acampamento. Houve troca de tiros e o subtenente Marco Antônio Gripp, de 47 anos, foi baleado. Ele estava na Polícia Militar havia 27 anos, 11 deles no Bope. Outros dois policiais da tropa de elite ficaram feridos. O nome deles não foi divulgado. Eles foram atendidos no Hospital Central da PM e não correm risco de morrer.

Depois do confronto, os policiais encontraram na mata os corpos de dois homens. Um deles foi identificado como Claudino dos Santos Coelho, conhecido como Xuxa ou Russão, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes. Ele seria o segundo homem na hierarquia do tráfico das favelas do Lins. A polícia apreendeu ainda dois fuzis, espingarda, pistola, granada, munição, além de seis motos e um carro.

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria-Executiva de Defesa Civil, realizou um total de 132 vistorias de monitoramento, ao longo desta segunda-feira (26), dentro da Operação Inverno 2013. Foram colocados 8.680 metros quadrados de lonas de plástico em 42 pontos de risco da cidade.

Entre as localidades, Vila dos Milagres, Jardim Monte Verde, Dois Unidos, Alto do Maracanã, Nova Descoberta e outras. Até às 17h, não havia registro de deslizamentos de barreira.  

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A cidade do Recife e a Região Metropolitana (RMR) registraram um grande índice de chuva nos últimos dias. Devido a grande quantidade de casas construídas nos morros e próximo às barreiras, o período chuvoso deixa várias famílias em alerta. A situação requer cuidados e atenção especial.

De acordo com a Prefeitura do Recife (PCR), desde o início da Operação Inverno, e até esta sexta-feira (12), foram realizadas 17.980 vistorias. Nesse período, também foram colocados 868.430 metros quadrados de lonas plásticas em 5.341 pontos de risco da cidade. Além disso, 30.234 metros quadrados de barreiras e encostas receberam gel impermeabilizante.

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As ações se estenderam para as escolas municipais, onde 105 ações educativas contaram com a participação de 2.989 alunos. Durante as atividades, foram distribuídas 3.270 cartilhas com orientações para enfrentar situações de risco.

O prefeito Geraldo Julio embarcou para o Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (12), para visitar o Centro de Operações da cidade com o objetivo de conhecer o modelo carioca. Antes, Geraldo Julio será recebido pelo prefeito Eduardo Paes no Palácio da Cidade, sede do executivo municipal.

Com informações da assessoria

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