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Um deslizamento de terra na região oeste da Colômbia matou pelo menos 34 pessoas na sexta-feira, 12, e deixou dezenas de feridos, informaram autoridades locais.

A Unidade Nacional de Gestão de Risco de Desastres da Colômbia informou em comunicado que a avalanche de lama cobriu uma movimentada estrada municipal em uma área montanhosa que liga as cidades de Quibo, a capital do departamento de Chocó, a Medellín, a capital de Antioquia.

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O governador de Chocó criou um posto de comando unificado para coordenar as ações de emergência.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, escreveu no sábado no X, rede social anteriormente conhecida como Twitter, que seu governo forneceria todo o apoio necessário no que ele descreveu como uma "tragédia horrível".

A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, escreveu no sábado, também no X, que os esforços de busca e salvamento continuam "para as pessoas que permanecem presas sob o deslizamento de terra". Ela acrescentou que entre as vítimas há menores de idade, sem dizer quantos são.

O prefeito de Nova Iguaçú, Rogério Lisboa, confirmou a morte de uma segunda pessoa no município, em decorrência das chuvas.

Em entrevista à GloboNews, ele afirmou que há ainda dois casos que precisam ser identificados. "Hoje temos dois casos confirmados e outros dois informados, mas que ainda não confirmamos", disse.

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Lisboa afirmou também que as informações que obteve é que há previsão de mais chuvas na cidade, mas de intensidade entre fraca e moderada. Ele acrescentou que existem 12 pontos disponíveis no site da prefeitura para prestar auxílio a quem teve algum tipo de problema. "Hoje entramos muito cedo nas ruas, fazendo limpeza, cuidando das pessoas que perderam seus móveis e seus pertences."

Segundo ele, o principal ponto de atenção é na divisa com Belford Roxo, no bairro chamado Caioaba.

Um deslizamento de terra na região Oeste da Colômbia matou pelo menos 18 pessoas na sexta-feira, 12, e deixou dezenas de feridos, disseram autoridades do país. A Unidade Nacional de Gestão de Risco de Desastres informou em comunicado que a avalanche de lama cobriu uma movimentada estrada municipal em uma área montanhosa que liga as cidades de Quibo e Medellín. Pelo menos 35 pessoas feridas foram levadas para diferentes hospitais. O presidente colombiano, Gustavo Petro, tuitou que seu governo forneceria todo o apoio necessário no que ele descreveu como uma "tragédia horrível". Fonte: Associated Press.

O helicóptero que desapareceu com quatro pessoas no dia 31, véspera de réveillon, foi localizado na manhã desta sexta-feira (12) conforme informou a Defesa Civil do Estado de São Paulo. Dentro da aeronave foram achados os quatro corpos dos ocupantes. A Polícia Militar concede coletiva de imprensa no final da manhã desta sexta-feira para detalhar o resgate.

A aeronave foi localizada pelo Águia 24, aeronave militar, em uma área de mata na região em Paraibuna, no interior paulista, depois de 12 dias de buscas.

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Entre os passageiros da aeronave estavam Luciana Rodzewics, de 46 anos, e sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos. Além delas, estavam no helicóptero o piloto, identificado como Cassiano Teodoro, e um amigo da família, Rafael Torres.

O helicóptero, de prefixo PR-HDB e modelo Robson 44 (de cores cinza e preto), decolou no dia 31, um domingo, às 13h15 no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista. O último contato oficial com a aeronave ocorreu às 15h10, segundo informações da Polícia Militar.

Conforme a corporação, foi gerado um alerta, por volta das 22h40 do próprio domingo, para o Comando de Aviação e para o Corpo de Bombeiros para possível queda de helicóptero. A aeronave desapareceu no caminho para Ilhabela, no litoral norte paulista.

A usina nuclear de Shika, que fica a 65 quilômetros do epicentro do terremoto de 7,6 graus de magnitude que atingiu a região de Hokuriku, no Japão, na última segunda-feira, 1º, informou ter identificado uma mancha de óleo na superfície do mar em frente ao empreendimento.

Segundo a Hokuriku Electric, a marca tinha entre cinco e dez metros e foi tratada com um neutralizante. Os níveis de radiação externa não foram afetados e não há impactos adversos para a saúde humana ou para o meio ambiente, de acordo com a empresa.

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Embora ainda avalie a situação, a concessionária acredita que a mancha foi causada pelo vazamento do óleo isolante do transformador durante o terremoto. O sistema de extinção de incêndio teria dispersado o óleo e borrifado água ao redor do transformador.

As principais fontes de alimentação externa, instalações de monitoramento e sistemas de refrigeração da planta estão funcionando normalmente. Outros impactos como a interrupção temporária do fornecimento de energia também foram sentidos.

Enquanto isso, as equipes de resgate continuam trabalhando em meio à neve para entregar suprimentos às aldeias isoladas afetadas pelo terremoto, que matou mais de 120 pessoas. Na manhã deste domingo, 195 pessoas ainda estavam desaparecidas e 560 ficaram feridas.

(Com Dow Jones Newswires)

Três homens e uma mulher morreram após serem encontrados passando mal no começo da manhã de ontem, dentro de uma BMW estacionada no Terminal Rodoviário de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

Conforme o Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMSC), as vítimas, que tinham entre 16 e 24 anos, sofreram paradas cardiorrespiratórias. Houve tentativas de reanimá-las por volta de 7h30, mas elas não resistiram. O caso é apurado pela Polícia Civil.

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Uma das hipóteses da Polícia Civil é de que as mortes teriam ocorrido por uma intoxicação decorrente de uma falha mecânica do veículo. Após a ocorrência, familiares das vítimas relataram que a BMW havia passado por uma adulteração recente no escapamento, informação que é apurada pela polícia. "Há necessidade de exames complementares, mas a perícia apontou uma perfuração no escape entre o motor e o painel do automóvel, e que teria vazado monóxido de carbono para dentro do veículo, que teria causado asfixia e parada cardiorrespiratória nos ocupantes", disse ao site g1 o delegado Bruno Effori.

ORIGEM. Effori afirmou ao Estadão que o grupo era composto por amigos e familiares de Paracatu, município no interior de Minas. Eles haviam passado o réveillon em Balneário Camboriú e estavam voltando para São José, município onde estavam hospedados.

Após a festa da virada, um carro seguiu com parte da família para a cidade vizinha e outro, com as quatro vítimas, foi para a rodoviária de Balneário Camboriú por volta de 3h. O objetivo era buscar uma quinta pessoa, que havia chegado de ônibus de Minas.

Assim que estacionaram no local, porém, os quatro passageiros começaram a passar mal dentro do carro. Com isso, o grupo optou por aguardar um pouco por lá mesmo, após a chegada da pessoa que haviam ido buscar, mas não houve melhora. O resgate, então, foi acionado.

O Corpo de Bombeiros afirma que as mortes foram decretadas no próprio local, "após 40 minutos de procedimentos avançados de reanimação", por integrantes da corporação e socorristas do Samu. Conforme a corporação, a causa das paradas cardiorrespiratórias ainda é desconhecida.

As vítimas são uma mulher, de 19 anos, e três homens, de 16, 21 e 24 anos. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML). Polícia Militar, Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Científica foram acionadas para dar continuidade aos trâmites de investigação e perícia.

NO ANO PASSADO. Em junho, um casal de turistas morreu no chalé de uma pousada em Monte Verde, distrito de Camanducaia, região sul de Minas. A causa da morte foi inalação de monóxido de carbono. Para a polícia, houve imperícia no manejo da lareira, o que levou à eliminação do gás, que é invisível.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três homens e uma mulher foram declarados mortos após serem encontrados desacordados no começo da manhã desta segunda-feira, 1º, dentro de uma BMW estacionada no Terminal Rodoviário de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Conforme o Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMSC), as vítimas, que tinham de 16 a 24 anos, sofreram paradas cardiorrespiratórias. Houve tentativas de reanimá-las por volta de 7h30, mas elas não resistiram. O caso é apurado pela Polícia Civil.

O delegado plantonista Bruno Effori afirmou que o grupo era composto por amigos e familiares de Paracatu, município no interior de Minas Gerais. Eles haviam passado o réveillon em Balneário Camboriú e estavam voltando para São José, município onde estavam hospedados.

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Após a festa da virada, um carro seguiu com parte da família para a cidade vizinha e outro, com as quatro vítimas, foi para a rodoviária de Balneário Camboriú por volta de 3h para buscar uma quinta pessoa que havia chegado de ônibus de Minas.

Assim que estacionaram no local, porém, os quatro passageiros começaram a passar mal dentro do carro. Com isso, o grupo optou por aguardar um pouco por lá mesmo após a chegada da pessoa que haviam ido buscar, mas não houve melhora.

O Corpo de Bombeiros afirma que as mortes foram decretadas no próprio local, "após 40 minutos de procedimentos avançados de reanimação" por integrantes da corporação e socorristas do Samu. Conforme a corporação, a causa das paradas cardiorrespiratórias ainda é desconhecida.

As vítimas são uma mulher, de 19 anos, e três homens, de 16, 21 e 24 anos. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML). Polícia Militar, Guarda Municipal, Polícia Civil e o Polícia Científica foram acionadas para dar continuidade aos trâmites de investigação e perícia.

Uma das hipóteses da Polícia Civil é que ocorreu uma falha mecânica no veículo. Após a ocorrência, familiares das vítimas relataram que a BMW havia passado por uma adulteração recente no escapamento, informação que agora é apurada pela polícia.

A bióloga, ambientalista e educadora Laryssa Galantini, de 35 anos, é uma das vítimas da colisão entre duas lanchas que aconteceu no distrito de Boipeba, na Bahia, na última sexta-feira, 29. O acidente causou também a morte do advogado e pesquisador de pós-doutorado Mario André Machado Cabral, de 34 anos.

Conforme informações da Polícia Civil, as duas embarcações faziam trajeto entre a cidade de Valença e a Ilha de Boipeba, ponto turístico da Bahia, quando se colidiram na região do município de Taperoá.

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Além das mortes de Mário André Cabral e Laryssa Galantini, outras pessoas ficaram feridas no acidente e precisaram ser hospitalizadas. Segundo as investigações, o condutor de umas das lanchas "apresentava sinais de embriaguez" e foi preso em flagrante. O homem, que não foi identificado, foi levado para a Delegacia Territorial de Cairu. A reportagem não conseguiu contato com o responsável pela defesa do suspeito.

Laryssa era graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e mestre pela Universidade de Campinas (Unicamp). Era ambientalista e educadora, com atuações em projetos socioambientais de proteção e conservação da biodiversidade do Cerrado.

Suas atuações eram focadas na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, onde vivia. Em comunicado, o Instituto Biorregional do Cerrado (IBC) também lamentou a morte de Laryssa.

"Lary faleceu aos 35 anos, deixando um grande legado para a Chapada dos Veadeiros e para todo o Brasil. Laryssa era uma educadora atuante e carismática. Participava de inúmeros projetos educacionais e socioambientais, sempre com o objetivo de promover a regeneração, resiliência e conservação do Cerrado", disse a nota.

Laryssa integrou ao lado de outros ativistas o primeiro Mandato Coletivo do Brasil, eleito em 2016 na cidade de Alto Paraíso, em Goiás. Tinha também participações em coletivos feministas e em grupos de defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes.

"Sua partida deixa um grande vazio no coração de seus amigos, familiares, do seu companheiro de vida João Yuji e de toda a família da Chapada dos Veadeiros. Laryssa foi vítima de um ‘acidente’ náutico na Bahia (Ilha de Boipeba) causado pela imprudência de um homem alcoolizado em uma lancha em alta velocidade", acrescentou a nota do IBC.

Mário André Cabral

Em nota, a Faculdade de Direito do Largo São Francisco da USP (FDSUP) lamentou a morte de Mario André Machado Cabral, que era pesquisador de Pós-Doutorado no Departamento de Direito Comercial da FDUSP e doutor em Direito Econômico pela mesma instituição.

O advogado era natural de Maceió, mas morava em São Paulo, e estava prestes a ingressar no quadro de docentes no curso de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), como professor de negócios, segundo o comunicado. "Iria iniciar no próximo semestre sua atuação", informou a unidade.

Cabral se formou em Direito pela Universidade Federal do Ceará, e fez mestrado em Direito da Concorrência, Inovação e Informação pela Universidade de Nova York, onde recebeu o prêmio Dean’s Graduate Award, concedido pela relevância do seu trabalho acadêmico.

Em São Paulo, fez doutorado em Direito Econômico na USP, e iniciou pesquisas de pós-doutorado no Departamento de Direito Comercial da mesma universidade. Em paralelo, fazia também pós-doc, com bolsa, na Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas.

"Foi também pesquisador no Instituto Max Planck para Inovação e Concorrência (Munique), no Engelberg Center on Innovation Law Policy (Nova Iorque) e na Universidade de Iowa.Era pesquisador do Núcleo Jurídico do Observatório de Inovação e Competitividade do Instituto de Estudos Avançados da USP. Parecerista da Revista de Direito Mercantil, Industrial, Econômico e Financeiro, sob orientação do professor Carlos Portugal Gouvêa (DCO)", acrescentou a Faculdade São Francisco.

Uma ação da Polícia Militar do Paraná terminou com sete mortos na madrugada deste domingo, 31, em Curitiba. A corporação diz que as mortes aconteceram em confronto contra grupos criminosos no bairro Parolin; nenhum agente se feriu na ocorrência. Dez armas foram apreendidas.

A identificação dos mortos não foi divulgada pela polícia. Os agentes informaram que foram acionados acionados por volta das 4h30 para atender a ocorrência de mais de 50 disparos de arma de fogo. As primeiras equipes foram recebidas com tiros de diversos calibres, incluindo fuzis, de acordo com informações do boletim de ocorrência.

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Cinco suspeitos foram mortos após confrontos com o Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE). Após novas denúncias de moradores, foram localizados mais duas pessoas que estariam armadas. Ambos também foram mortos, segundo a polícia.

De acordo com a PM, os disparos registrados antes da chegada dos policiais se referem às disputas por regiões de tráfico de drogas na capital paranaense.

Entre as apreensões feitas no local estão dez armas, dois coletes balísticos e munições. Como acontece nas ocorrências com óbito, um Inquérito Policial Militar será instaurado para apuração e encaminhamento ao Ministério Público. Equipes policiais e do Instituto de Criminalística permanecem no local na manhã deste domingo.

A Rússia disparou nesta sexta-feira (29) mais de 150 mísseis e drones contra várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev, e provocou ao menos 16 mortes, em um dos ataques aéreos mais importantes em "muito tempo".

"O inimigo utilizou 158 meios de ataque aéreo contra a Ucrânia durante a noite passada, tanto mísseis de tipos diferentes como drones", indicou a Força Aérea ucraniana no Telegram, onde afirmou ter interceptado 114 desses mísseis e drones.

O governo ucraniano indicou ao menos 16 mortos e dezenas de feridos.

"Esta manhã, 150 mísseis e drones atacaram pacíficas cidades ucranianas. Sabemos que houve 16 mortos e 97 feridos", incluindo duas crianças de 6 e 8 anos, anunciou o procurador-geral ucraniano, Andrii Kostin.

"Há mortos por mísseis russos lançados contra instalações civis e edifícios civis", denunciou Andrii Yermak, chefe do gabinete presidencial ucraniano.

"Hoje, a Rússia utilizou quase todos os tipos de armas de seu arsenal", disse Zelensky na rede X (ex-Twitter).

As Forças Armadas russas lançaram primeiro um ataque com drones e depois com mísseis, disse Yuri Ignat, porta-voz da Força Aérea.

O ataque ocorreu três dias depois de Moscou ter reconhecido que o navio "Novocherkassk" foi danificado na terça-feira, devido a um bombardeio ucraniano em Feodosia, na península anexada da Crimeia.

Esta semana ficou também marcada pelo anúncio do Exército ucraniano de uma retirada para os subúrbios de Marinka, cidade no leste do país, onde o Exército russo afirma ter conquistado.

Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira o desembolso de 250 milhões de dólares (1,2 bilhão de reais na cotação atual) em ajuda militar à Ucrânia, o mais recente pacote de apoio disponível ao governo sem a aprovação do Congresso.

"Fazemos tudo o que podemos para reforçar o nosso escudo aéreo, mas o mundo deve ver que precisamos de mais ajuda e meios para deter este terror", acrescentou Yermak no Telegram.

A embaixadora dos Estados Unidos em Kiev, Bridget Brink, reforçou o pedido, afirmando nesta sexta que a Ucrânia precisa "dos fundos de ajuda neste momento". Nesse sentido, pressionou para que o Congresso americano valide o pacote anunciado pelo Executivo americano.

"A Ucrânia precisa de fundos de ajuda neste momento para continuar lutando pela liberdade e ante tanto horror em 2024", disse Brink na rede social X, poucas horas depois dos bombardeios russos.

Os atentados de sexta-feira ilustram "a horrível realidade" vivida pelos ucranianos, disse no X a coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, que denunciou "uma onda de ataques cheios de ódio".

O governo francês condenou, por sua vez, a "estratégia de terror" da Rússia.

- Maternidade atingida -

Durante as primeiras horas de quinta para sexta-feira, os prefeitos de Lviv (oeste) e Kharkiv (nordeste) relataram bombardeios noturnos contra suas cidades.

Os jornalistas da AFP também ouviram fortes explosões no início da manhã em Kiev. Em um bairro do norte da capital ucraniana, um hangar de 3.000 m2 pegou fogo, e houve "muitos feridos", segundo o chefe da administração militar da capital, Sergei Popko.

Segundo o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, sete pessoas "estão atualmente internadas em um hospital", e uma estação de metro usada como abrigo antiaéreo foi danificada.

Os bombardeios também afetaram as localidades de Dnipro (leste) e Odessa (sul), segundo as autoridades locais.

O Ministério da Saúde indicou que uma maternidade "foi muito danificada" em Dnipro, onde o prefeito relatou mortos e feridos.

Em Odessa, um prédio pegou fogo após ser atingido pelos restos de um drone abatido.

As autoridades locais indicaram que houve um morto e três feridos em Lviv, uma cidade muito distante do "front" e onde os ataques têm sido muito raros nos últimos meses.

Iniciada em junho, a contraofensiva ucraniana fracassou, e o Exército de Kiev não fez avanços territoriais ao longo de 2023, quando não houve mudanças significativas na frente de batalha.

Em uma entrevista ao jornal alemão Süddeutsche Zeitung, o general alemão Christian Freuding, que supervisiona o apoio à Ucrânia por parte do Exército de seu país, reconheceu que a Rússia demonstrou "uma capacidade de resistência" maior do que a prevista pelos países ocidentais no início da guerra, em fevereiro de 2022.

Segundo Freuding, o Exército russo sofreu perdas "enormes", de cerca de 315 mil soldados mortos ou feridos, conforme uma estimativa dos serviços de Inteligência americanos, divulgada em 12 de dezembro e que este general alemão considerou verdadeira.

A Turquia intensificou ataques aéreos contra grupos curdos na Síria e no norte do Iraque em retaliação pela morte de 12 soldados turcos no Iraque no fim de semana. O ministério da Defesa da Turquia informou no domingo, 25, em um comunicado que 26 militantes curdos foram mortos durante as ações militares.

No nordeste da Síria, oito civis foram mortos, incluindo duas mulheres, apontou em mensagem no X, ex-Twitter, Farhad Shami, porta-voz das forças democráticas sírias, grupo liderado por curdos.

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O Observatório Sírio para Direitos Humanos, uma organização baseada no Reino Unido, destacou que 12 pessoas foram feridas na ação.

Segundo o Observatório, a Turquia realizou 128 ataques aéreos no nordeste da Síria em 2023, que mataram 94 pessoas. Fonte: Associated Press.

O número de vítimas da explosão em uma fábrica de níquel na Indonésia subiu para 18 mortos, enquanto muitos feridos continuam hospitalizados, informou a polícia nesta terça-feira.

O acidente aconteceu na manhã de sábado na província de Sulawesi, durante os trabalhos de reparo em uma caldeira na fábrica 'Indonesia Tsingshan Stainless Steel' (ITSS), no parque industrial Morowali.

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"O número de vítimas fatais subiu para 18", afirmou à AFP Suprianto, chefe de polícia de Morowali, que utiliza apenas um nome como vários indonésios. O balanço inicial era de 13 mortos.

A ilha de Sulawesi é um centro importante de produção de níquel, minério utilizado nas baterias de veículos elétricos e no aço inoxidável.

Suprianto disse que as vítimas morreram depois que sofreram queimaduras que afetaram 70% de seus corpos.

Dez vítimas eram indonésias e oito estrangeiras. Vinte e quatro pessoas permanecem hospitalizadas e seis recebem atendimento nas clínicas da ITSS.

Uma investigação preliminar revelou que a explosão ocorreu quando resíduos da caldeira, que estava em manutenção, entraram em contato com materiais inflamáveis.

O grupo chinês 'Tsingshan Holding Group' - maior produtor mundial de níquel e maior fabricante de aço inoxidável da China - possui uma participação majoritária na ITSS.

Um bombardeio russo na região de Kherson, no Sul da Ucrânia, matou quatro pessoas neste domingo, 24, incluindo um homem de 87 anos e sua mulher, de 81, após o prédio onde moravam ser atingido.

O ataque feriu outras nove pessoas, incluindo um jovem de 15 anos, e provocou incêndios em casas, numa instalação privada de saúde e num gasoduto local, disse o chefe da administração militar regional, Oleksandr Prokudin.

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"Não há feriados para o inimigo", escreveu Andrii Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano, nas redes sociais. "Eles [os feriados] não existem para nós enquanto o inimigo matar o nosso povo e permanecer nas nossas terras."

O bombardeio em Kherson atingiu o centro da capital da região de mesmo nome. O ataque ocorreu enquanto a Ucrânia se prepara para celebrar oficialmente o Natal pela primeira vez no dia 25 de dezembro, tendo anteriormente comemorado a data em 7 de janeiro.

A população é majoritariamente cristã ortodoxa - crença também majoritária na Rússia - e a religião segue o calendário juliano.

Alguns ucranianos ortodoxos celebraram o Natal em 25 de dezembro do ano passado, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022. A Igreja Ortodoxa Russa comemora o nascimento de Jesus em 7 de janeiro.

O Mosteiro das Cavernas, Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em Kiev, realizou a celebração de Natal em 7 de janeiro deste ano, mas a cerimônia foi realizada em língua ucraniana pela primeira vez nos 31 anos de independência do país.

O presidente Volodymyr Zelensky assinou legislação em julho, transferindo o feriado para 25 de dezembro, embora uma das duas organizações concorrentes da Igreja Ortodoxa da Ucrânia esteja mantendo a data de janeiro ditada pelo calendário juliano.

Para marcar a véspera de Natal, em 24 de dezembro, Zelensky dirigiu-se à nação em vídeo filmado em frente à iluminada Catedral de Santa Sofia, no centro de Kiev.

Ele garantiu aos ucranianos que lutam contra a invasão que "passo a passo, dia a dia, a escuridão está perdendo".

"Hoje, este é o nosso objetivo comum, o nosso sonho comum. E é precisamente para isso que serve a nossa oração comum hoje. Pela nossa liberdade. Pela nossa vitória. Pela nossa Ucrânia", disse Zelensky.

Mais ataques

Kherson não foi a única região da Ucrânia a ser atacada neste domingo. As forças russas lançaram 15 ataques de drones durante a noite, e 14 drones Shahed, de fabricação iraniana, foram destruídos nas regiões de Mykolaiv, Kirovohrad, Zaporíjia, Dnipro e Khmelnytsky, informou a força aérea ucraniana.

Enquanto isso, duas pessoas ficaram feridas durante bombardeio russo contra 20 cidades e vilarejos na região de Kharkiv, no Norte da Ucrânia, disse o governador Oleh Syniehubov.

Na Rússia, um homem ficou ferido na região de Bryansk depois que uma vila perto da fronteira com a Ucrânia foi atacada, disse o governador da região, Alexander Bogomaz. Fonte: Associated Press

Autoridades palestinas da área de saúde informaram neste domingo, 24, que pelos menos 49 pessoas foram mortas num ataque aéreo israelense na região central de Gaza.

Mais cedo, militares israelenses informaram que quatorze soldados foram mortos em combate na Faixa de Gaza no fim de semana, em alguns dos dias de batalha mais sangrentos desde o início da ofensiva terrestre e um sinal de que o Hamas está ainda resistindo, apesar de semanas de guerra brutal. Fonte: Associated Press

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Ao menos 13 pessoas morreram e 38 ficaram feridas em uma explosão neste domingo (24) em uma fábrica de processamento de níquel na região leste da Indonésia, na ilha de Sulawesi, informou o parque industrial em que fica a unidade.

A ilha de Sulawesi é um centro importante de produção de níquel, minério utilizado nas baterias de veículos elétricos e no aço inoxidável.

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O acidente aconteceu às 5H30 (18H30 de Brasília, sábado) na fábrica da 'Indonesia Tsingshan Stainless Steel' (ITSS), anunciou o porta-voz do 'PT Indonesia Morowali Industrial Park' em um comunicado.

Um comunicado confirmou o balanço de 13 mortos e também cita 38 feridos.

O porta-voz do complexo industrial afirmou que os 13 mortos são oito indonésios e cinco chineses.

O grupo chinês 'Tsingshan Holding Group' - maior produtor mundial de níquel e maior fabricante de aço inoxidável da China - possui uma participação majoritária na fábrica que sofreu o acidente.

Uma investigação aponta que o acidente aconteceu durante os trabalhos de reparo em uma caldeira, quando um líquido inflamável pegou fogo e provocou a explosão, que também causou as explosões de tanques de oxigênio que estavam próximos.

As chamas foram controladas na manhã de domingo.

A empresa que administra o parque industrial afirmou que está "profundamente triste" com o desastre e que os corpos de várias vítimas identificadas foram enviados para suas cidades de origem.

Imagens de vídeo enviadas à AFP mostram fumaça saindo da instalação, com equipes de resgate no local enquanto outros trabalhadores observam as chamas.

Uma imagem mostra os corpos das vítimas e de sacos mortuários de cor laranja em um dos centros médicos do complexo industrial.

"Os rostos estavam queimados, as roupas todas queimadas", disse um funcionário.

A polícia da República Checa afirmou nesta sexta-feira, 22, que o atirador que deixou 14 mortos e 25 feridos na quinta-feira, 21, em uma universidade no centro de Praga tinha munição para causar um massacre ainda maior. Isso só não ocorreu porque houve a intervenção dos policiais para conter o atirador, que acabou cometendo suicídio.

Os primeiros policiais chegaram ao local minutos depois que o atirador, identificado como um estudante checo de 24 anos, começou a fazer os disparos. Os policiais já procuravam o suspeito havia horas. Eles encontraram o corpo de seu pai em sua casa na cidade de Hostounn, a 35 quilômetros de Praga. Mais de 220 policiais estiveram envolvidos na operação, segundo o chefe de polícia de Praga, Petr Matejicek.

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O agressor entrou no prédio da Faculdade de Artes e disparou indiscriminadamente. Em seguida, se dirigiu ao telhado do prédio da Universidade Carolina de Praga e começou a atirar contra pessoas na rua. Mais tarde, cercado por policiais, o agressor, que tinha porte de arma, se matou.

A polícia não especificou o tipo de arma ou munição usadas no ataque, o pior na história recente do país. De acordo com relatos de testemunhas, a presença do agressor no prédio levou a cenas dramáticas, com pessoas pulando de parapeitos.

Entre os mortos está Lenka Hlavkova, diretora do Instituto de Musicologia da universidade. Os estudantes também fizeram barricadas nas salas de aula para impedir a entrada do agressor.

Segundo a polícia, o atirador é ainda suspeito de ter cometido um duplo assassinato, de um pai de 32 anos e seu bebê, de 2 meses, em uma floresta perto de Praga, no dia 15.

Homenagem

Dezenas de checos se reuniram ontem em frente à universidade para prestar homenagem às vítimas. Na entrada do prédio, e em pequenos grupos, eles criaram um memorial com centenas de velas e flores. "Não estamos nos EUA, essas coisas não acontecem na República Checa", declarou Richard Smaha, um aluno de 17 anos de uma escola próxima. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de 15 pessoas morreram em um ataque a tiros em uma faculdade da Universidade de Charles, em Praga, informou a polícia nesta quinta-feira (21).

De acordo com o chefe da polícia tcheca, Martin Vondrasek, em declaração à imprensa, "mais de 15 pessoas perderam a vida e pelo menos 24 ficaram feridas". O agressor foi abatido.

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O canal de televisão privado Nova TV chegou a mencionar uma explosão e um atirador no telhado do prédio.

Em entrevista à televisão pública, a informação foi negada pelo ministro tcheco do Interior, Vit Rakusan, afirmando que "não foi confirmada" a presença de "qualquer outro atirador. O ministro também pediu à população que seguisse as ordens policiais.

"Não há indicação de que este crime tenha qualquer relação com o terrorismo internacional", frisou Rakusan.

O ataque aconteceu na Faculdade de Artes da Universidade de Charles, situada no centro histórico da cidade, perto de lugares emblemáticos como a Charles Bridge (Ponte Carlos).

A polícia cercou a zona e pediu às pessoas que moram perto que permanecessem em suas casas. Durante a intervenção da polícia, alunos e professores foram orientados a permanecerem abrigados.

"O homem armado foi eliminado! O edifício está sendo evacuado neste momento, e há vários mortos e dezenas de feridos no local", informou a polícia na rede social X mais cedo.

Os serviços de emergência de Praga relataram, na rede X, que um "grande número de ambulâncias" foi posicionado nas proximidades da instituição e que, entre os feridos, havia alguns em estado grave.

- "Chocado" -

O presidente tcheco, Petr Pavel, disse estar "chocado" com o incidente.

"Estou chocado com estes acontecimentos (...) Gostaria de expressar meu profundo pesar e as minhas sinceras condolências às famílias e pessoas próximas das vítimas do ataque a tiros", disse o presidente na rede X, ao concluir hoje uma visita de dois dias a Paris.

O presidente francês, Emmanuel Macron, e sua primeira-ministra, Élisabeth Borne, expressaram "emoção" e "solidariedade" da França, após o letal episódio.

"Grande emoção ao saber que a Universidade Charles, em Praga, foi alvo de um ataque a tiros mortal", reagiu o chefe de Estado francês na rede social X, manifestando sua "solidariedade para com as vítimas, os feridos e seus familiares, assim como com o povo e as autoridades tchecas".

Sua premiê já havia dito ter "conversado com o presidente tcheco (Petr) Pavel" sobre essa tragédia que "atingiu duramente o povo tcheco".

"Expresso-lhe, pessoalmente, em nome do meu governo e, não tenho dúvida, em nome de todos nós, meu apoio e minha solidariedade", declarou à Assembleia Nacional.

A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, manifestou-se nessa mesma direção.

"Estou chocada com a violência insensata do ataque a tiros que custou a vida de várias pessoas hoje em Praga. Expresso minhas mais sinceras condolências às famílias das vítimas e ao povo tcheco em seu conjunto. Estamos ao seu lado e choramos com vocês", afirmou na rede X.

Uma operação da polícia paraguaia e da Polícia Federal brasileira contra uma organização criminosa ligada ao tráfico internacional de drogas e armas deixou ao menos 9 suspeitos mortos, na manhã desta terça-feira, 19, na fronteira do Paraguai com o Mato Grosso do Sul. Um arsenal com armas de guerra foi apreendido. O alvo era Felipe Santiago Acosta Riveros, o "Macho", suspeito de fornecer armas para a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O brasileiro Ricardo Luis Picolotto, o "R7", apontado como braço direito de "Macho", foi preso na operação.

A Operação Ignis, deflagrada pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), com apoio da força-tarefa conjunta com a PF do Brasil e o Ministério Público do Paraguai, atacou o quartel-general de "Macho" em uma fazenda nos arredores de Salto del Guairá, cidade paraguaia do departamento de Canindeyú que faz fronteira com a brasileira Guaíra, no Paraná, e Sete Quedas, em Mato Grosso do Sul.

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O ataque aconteceu por terra e pelo ar, com helicópteros. Quando as equipes chegaram, foram recebidas a tiros pelos seguranças do criminoso. Houve confronto e nove suspeitos morreram. Não houve baixa entre os policiais.

Ao menos dez suspeitos foram presos, entre eles o "R7". Na fazenda, foram encontrados fuzis automáticos, pistolas, grande quantidade de munição e uma metralhadora .50, capaz de abater helicópteros. Outras armas foram encontradas na casa do brasileiro, em Salto del Guairá. Outros dois brasileiros estão entre os presos. A Senad informou que "Macho" não está entre os suspeitos mortos.

De acordo com o porta-voz da Senad, Francisco Ayala, a quadrilha chefiada por "Macho" atuava no tráfico de drogas e promovia assassinatos de policiais paraguaios e brasileiros, além de rivais no comércio de drogas. Nos últimos anos, dizem as autoridades, a organização passou a fornecer armas para grupos brasileiros, entre eles o PCC e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro . Em setembro, seis policiais faziam buscas na propriedade de "Macho" quando foram atacados. Um policial foi baleado, mas sobreviveu.

Depois de entrar na organização, o brasileiro Picolotto, o "R7", é suspeito de ter se tornado o elo do grupo com o PCC para o fornecimento de armas. O advogado de Picolotto, Lucas Carvalho, disse, em nota, que seu cliente é réu primário e não possui ligações com crime organizado nem morte de policiais.

Segundo a defesa, Picolotto "foi absolvido em sentença que já transitou em julgado e teve "pedido de prisão revogado em junho de 2023". O advogado também diz que o cliente está colaborando com as autoridades.

Conforme Ayalla, a operação paraguaia foi compartilhada com a PF do Brasil devido à cooperação entre os dois países para o combate aos crimes de fronteira. Os presos brasileiros deverão ser extraditados para o Brasil.

A Polícia Nacional do Paraguai tenta há anos desbaratar a quadrilha de "Macho". O criminoso foi condenado a 25 anos de prisão depois de assassinar e enterrar o corpo de seu patrão, em 2015. No sexto ano de cumprimento da pena ele fugiu. Em 2016, "Macho" foi capturado, mas voltou a escapar um ano depois.

No Brasil, segundo a PF, ele é considerado foragido pela Justiça Federal pelo envolvimento no assassinato de um militar do Exército brasileiro, em 2020, ao resistir uma abordagem. Seu grupo navegava pelo Rio Paraná com uma embarcação carregada com mais de 500 quilos de maconha e reagiu à abordagem, matando um militar. Por esse motivo, seu nome foi incluído na Difusão Vermelha da Interpol.

No Paraguai, Acosta Riveros, o "Macho", é acusado ainda pelo assassinato de um policial e por promover diversos ataques a tiros a delegacias, além de operações de resgate de presos. Segundo a Senad, ele se movimenta em comboios de veículos blindados, com homens fortemente armados, muitas vezes ostentando armas, ao estilo dos cartéis mexicanos.

Até a publicação deste texto, o Estadão não havia localizado a defesa de Felipe Santiago Acosta Riveros. Este espaço está aberto.

Um homem ainda não identificado abriu fogo em Praga, na República Checa, nesta quinta-feira, 21, matou 15 pessoas e feriu cerca de 30 outras. Segundo a polícia, o atirador morreu durante o tiroteio, que ocorreu na Praça Jan Palach, no centro da cidade.

O departamento de Filosofia da Charles University, que fica na praça, foi isolado, disse o prefeito de Praga, Bohuslav Svoboda, assim como os arredores do local.

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A polícia ainda não tem detalhes sobre as causas do ataque e disse que as investigações estão em curso.

Pavel Nedoma, diretor da Galeria Rudolfinum, que também está localizada na praça, disse à televisão pública checa que viu de uma janela uma pessoa que estava atirando com uma arma em direção à ponte Manes, nas proximidades, sobre o rio Vltava.

O primeiro-ministro Petr Fiala cancelou seus eventos programados e estava indo para Praga.

Ataques a tiros são raros na República Checa. A praça palco do ataque foi batizada em nome de Jan Palach, um estudante de 20 anos que ateou fogo a si mesmo em 1969 para protestar contra a ocupação soviética da Checoslováquia.

Ele morreu três anos depois e se tornou um mártir da luta contra o comunismo no país.

Ele era estudante da Universidade Charles, fundada em 1348 e uma das mais antigas do mundo. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um tiroteio nos Jardins, área nobre da capital paulista, terminou com três mortos na noite do último sábado (16). O dono da casa, o empresário Rogério Saladino dos Santos, de 56 anos, abriu fogo contra dois policiais civis, que haviam tocado a campainha em busca de imagens de câmeras de segurança para investigar um furto ocorrido na mesma rua, no dia anterior.

A troca de tiros iniciada por Saladino resultou nas mortes do próprio empresário; da investigadora da Polícia Civil Milene Bagalho Estevam, de 39 anos; e de Alex James Gomes Mury, de 49, que trabalhava como jardineiro e vigia do empresário. Abaixo, veja o que se sabe sobre o caso.

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Quem era Rogério Saladino dos Santos?

Rogério Saladino dos Santos era um empresário de 56 anos, sócio do Grupo Biofast, lançado em 2002 e especializado em medicina laboratorial e de diagnóstico, com filiais em São Paulo, no ABC paulista e em Guarulhos. Ele namorava com a modelo e arquiteta Bianca Klamt e deixa também um filho de 15 anos.

Além da mansão de dois andares onde morava na Rua Guadelupe, no bairro Jardim América, Saladino também tinha uma casa no condomínio de luxo Altos do Segredo, em Trancoso, na Bahia. Lá, ele costumava realizar festas, nos quais recebia celebridades.

Segundo a polícia, Saladino tinha passagens por homicídio e lesão corporal, em 1989, que resultaram em "trânsito pelo sistema carcerário"; e por crime ambiental, registrado em 2008.

Como agiu Rogério Saladino dos Santos, segundo a polícia?

Segundo o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Civil e ao qual o Estadão teve acesso, os policiais Milene Bagalho Estevam e Felipe Wilson da Costa, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), investigavam um assalto ocorrido um dia antes na Rua Guadelupe, em que Saladino morava. Ao verem uma motocicleta entrando na casa do empresário, eles pediram para ver imagens da câmera de segurança, a fim de identificar o responsável pelo crime da véspera.

De acordo com as investigações, Saladino suspeitou que a abordagem policial era um golpe e já abriu o portão automático da garagem atirando contra os agentes às 18h52 do sábado. Milene, que estava do outro lado da rua, foi atingida por dois disparos, no braço e na axila.

Ao ouvir os tiros, Wilson da Costa disparou contra o empresário, que caiu no chão. Ele segurava uma pistola automática na mão e mantinha outra na cintura.

No momento em que viu o patrão caído, Alex Mury pegou uma das armas e também disparou contra o policial, mas acabou atingido. Mury, que trabalhava como jardineiro e vigia de empresário, morreu no local do confronto.

Um motorista de aplicativo, que foi chamado por uma das pessoas no interior da casa, também teve seu carro atingido na troca de tiros, mas não sofreu ferimento. Milene e Saladino chegaram a ser encaminhados para os Hospitais da Santa Casa de Misericórdia e São Paulo, respectivamente, mas não resistiram e foram a óbito.

O que foi encontrado nas investigações?

O episódio agora é investigado como homicídio duplo e morte decorrente de intervenção policial pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), unidade da Polícia Civil acionada quando o caso envolve a morte de agentes da corporação. Segundo o Boletim de Ocorrência inicial, a perícia encontrou na casa de Saladino duas pistolas de calibre .45 e .380, usadas por ele durante a reação à abordagem, além de 20 envelopes guardados na cabeceira do empresário, contendo o que descreveram como "substâncias entorpecentes (maconha, haxixe e drogas sintéticas)".

O Estadão não conseguiu contato com a defesa ou a família de Saladino nem com a Biofast.

O que disse Bianca Klamt?

Em suas redes sociais, a modelo e arquiteta Bianca Klamt, namorada de Saladino, lamentou o acontecido: "meu coração está em prantos. Meu amor, ainda não acredito!", escreveu sobre uma foto dos dois. Em outra publicação, ela disse: "tô sem acreditar. Ele era um homem fora da curva".

Em uma terceira publicação, Bianca nega que eles teriam participado de uma festa antes do episódio. "Não é verdade. Estávamos tranquilos, poucas pessoas, eu estava montando um almoço", escreveu.

Segundo o Boletim de Ocorrência, o casal e o filho de Saladino teriam participado de um almoço oferecido por eles mesmos para quatro convidados. O evento teve início às 11h do sábado e, de acordo com o documento, "houve grande consumo de bebidas alcoólicas". Após a troca de tiros, a investigação encontrou no interior da residência "diversas garrafas e copos contendo bebidas alcoólicas".

A investigação conduzida pelo Deic solicitou ao Instituto Médico-Legal que fizesse os exames necroscópico, toxicológico e a coleta de material genético em Saladino, com "especial atenção" pelos "entorpecentes específicos encontrados em sua residência".

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