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O Supremo Tribunal Federal (STF) abre ao público nesta terça-feira (9) a exposição Após 8 de janeiro: Reconstrução, memória e democracia, com imagens da depredação do prédio e do trabalho de recuperação de móveis e objetos. 

A exposição fica aberta ao público no horário das 13h às 17h, no térreo do edifício-sede do Supremo.

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Ao inaugurar a exposição, nessa segunda (8), o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, destacou a importância de “manter viva a memória” do 8 de janeiro de 2023, quando vândalos invadiram e depredaram as sedes do Três Poderes, em Brasília.

No Supremo, os trabalhos de limpeza, recuperação e restauro começaram logo após os atentados, mostra a exposição recém-inaugurada. Foi uma corrida contra o tempo, com o objetivo de viabilizar a abertura do ano judiciário em 1° de fevereiro de 2023..

A mostra inclui os “pontos de memória”, que expõem peças danificadas e fragmentos da violência em locais de maior circulação de pessoas. Um dos mais simbólicos desses pontos é o busto avariado de Ruy Barbosa, patrono da advocacia brasileira, que fica próximo à entrada do plenário.

“O objetivo é que os fatos vivenciados sejam parte da memória institucional do Supremo, para que o episódio jamais seja esquecido e tampouco se repita”, disse o tribunal em nota. 

Segundo estimativa oficial, os danos causados ao acervo e ao prédio custaram aproximadamente R$ 12 milhões aos cofres públicos. Ao todo, foram 951 itens furtados, quebrados ou completamente destruídos. Somente com a reconstrução do plenário foi necessário gastar R$ 3,4 milhões, incluindo troca de carpetes e vidraças. 

Entre as peças restauradas estão itens simbólicos do acervo, como o Brasão da República, a escultura em bronze A Justiça, de Alfredo Ceschiatti e o quadro Os Bandeirantes de Ontem e de Hoje, do artista plástico Massanori Uragami.

Foram perdidos 106 itens históricos considerados de valor inestimável, como esculturas e móveis que não puderam ser restaurados e não podem ser repostos.

 

As histórias indígenas, a tapeçaria diné/navajo e os saberes tupinambás são os temas das novas exposições que o Museu de Arte de São Paulo (Masp) está inaugurando a partir desta sexta-feira (20). As três novas mostras compõem o Ano das Histórias Indígenas, tema que o museu escolheu para apresentar e discutir a diversidade e a complexidade dessas culturas.

A primeira dessas exposições – e a maior delas - é a mostra coletiva Histórias Indígenas, que vai apresentar 285 obras de aproximadamente 170 artistas indígenas e que traça uma perspectiva desde o período anterior à colonização europeia até os dias atuais. Por meio da arte e das culturas visuais, o público poderá conhecer as diferentes perspectivas das histórias indígenas da América do Sul, América do Norte, Oceania e Região Nórdica. A curadoria é de Edson Kayapó, Kássia Borges Karajá e Renata Tupinambá, além de diversos curadores internacionais convidados.

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“Todas essas artes que serão expostas retratam a realidade dos povos indígenas não só do Brasil, mas de outros países. Elas representam as cosmologias dos povos indígenas, sua história, seus desafios. É uma forma de tentar dar visibilidade a essas realidades tão pouco conhecidas pelas comunidades internacionais e pela sociedade brasileira”, disse Edson Kayapó, curador de artes indígenas no Masp e professor de história indígena no Instituto Federal da Bahia (IFBA).

Por história, a mostra entende tanto os relatos históricos quanto as narrativas pessoais. “São histórias no plural, trazendo a ideia de que há uma diversidade muito grande de memórias, cosmologias, tradições, línguas e de modos próprios de organização social de cada povo. São muitas histórias e muitas formas de produzir arte porque, obviamente, essas diversidades históricas e sociolinguísticas repercutem nas artes. Os artistas indígenas vão produzir artes que dialogam com seus povos”, disse o curador.

Em entrevista à Agência Brasil, Kayapó afirmou que a exposição é também atual e política, pois reflete sobre a preservação do meio ambiente e as mudanças climáticas. “As artes indígenas, especialmente essas que serão exibidas, são posicionadas. Todas as artes produzidas por povos indígenas são posicionadas politicamente e esse posicionamento tem a ver com nossos pertencimentos, nossas identidades étnico-raciais e cosmologias”, disse o curador. “As artes indígenas são também uma expressão política que tem a ver com o tempo e com os desafios que estão postos”, ressaltou.

Ele lembrou que não só a temática ambiental permeia a exposição, como também o processo de demarcação de territórios indígenas. “Há também, no caso do Brasil, um posicionamento político sobre a demarcação dos nossos territórios originários, inclusive para que possamos fazer com bastante tranquilidade o movimento, que é necessário em todo o mundo, de preservação dos ecossistemas e biomas. Estamos diante de uma crise mundial, uma crise climática internacional que atinge todas as pessoas igualmente, e a comunidade mundial está conclamando pela proteção das florestas, dos rios e de todos os biomas. Os povos indígenas fazem isso por excelência, de maneira ancestral, imemorial. Se, de fato, o objetivo é preservar o meio ambiente, que demarquem os territórios indígenas porque, certamente, o meio ambiente será preservado”, defendeu.

A mostra foi dividida em oito núcleos, que se iniciam com o tema Ativismo, reunindo trabalhos de diferentes movimentos sociais indígenas, em formatos variados como bandeiras, fotografias, vídeos, pinturas e pôsteres. “Esse núcleo Ativismo é para nós, indígenas, muito significativo porque traz a voz do movimento indígena organizado”, explicou o curador. Nessa exposição, por exemplo, haverá um vídeo com importante discurso de Ailton Krenak na Assembleia Constituinte de 1987, em que ele faz a defesa dos povos originários.

A mostra, feita em colaboração com o Kode Bergen Art Museum, vai ocupar as galerias do primeiro andar e segundo subsolo do museu e ficará em cartaz até 25 de fevereiro.

Obras têxteis

A segunda mostra, que começa hoje no Masp, é uma individual da artista diné/navajo Melissa Cody, a primeira dela individual na América Latina. Serão apresentadas 26 obras têxteis, produzidas por tradicional tear navajo, que mesclam símbolos e padrões tradicionais da tapeçaria desse povo e trazem referências pessoais da artista.

Chamada de Melissa Cody: céus tramados, a exposição ocupa a galeria localizada no primeiro subsolo do museu e tem curadoria de Isabella Rjeille e de Ruba Katrib. “Melissa Cody tem 40 anos de idade e é uma artista navajo/diné, um povo indígena dos Estados Unidos que habita tradicionalmente a região do Arizona [diné é a forma utilizada pelos indígenas para se referirem a esse povo e navajo é a forma utilizada por pessoas não indígenas]. Ela é uma artista que trabalha com tecelagem, técnica tradicional e milenar do povo navajo”, explicou Isabella Rjeille.

Na cosmovisão diné/navajo, a tecelagem é uma tecnologia transmitida às mulheres pela figura sagrada de Na’ashjéii Asdzáá, a Mulher-Aranha. “A Mulher-Aranha é a figura sagrada que desce dos céus, do território sagrado, para o povo diné e ensina as mulheres e homens a tecerem”, disse a curadora.

Herdeira desse conhecimento ancestral, Cody faz parte da quarta geração de artistas de sua família. Em suas obras, mescla símbolos e padrões históricos da tapeçaria navajo, com referências que vão das paisagens de seu território de origem ao universo pop do videogame e da música. “Ela mesma fala que cresceu dentro dos ensinamentos tradicionais de sua cultura navajo e da cultura ocidental”, afirmou Isabella.

O trabalho de Cody também reflete as influências que a tecelagem navajo sofreu ao longo da história, seja pelas trocas culturais ou pelas violentas migrações a que foram submetidos. O uso das cores vibrantes no processo dessa tecelagem, por exemplo, remete ao movimento “Germantown Revival”, que nasceu após o trágico episódio conhecido como a “Longa Caminhada” (1863–1866).

Com o objetivo de expulsar os navajo de seu território, militares queimaram suas casas e destruíram rebanhos, forçando-os a migrar do Arizona ao Novo México, para que fossem aprisionados no campo militar de Bosque Redondo, em Fort Sumner, atual Novo México, e obrigados a assimilar a cultura estadunidense. Durante esse processo de migração forçada, as tecelãs criaram estratégias para continuar trabalhando, desfiando cobertores oferecidos por oficiais e incorporando seus fios - produzidos a partir de uma lã comercial e tingida por anilina - nas tecelagens. “Foi realmente um processo de inviabilizar a vida do povo navajo ali naquela região, fazendo com que fossem expulsos e tivessem que migrar, caminhar a pé, do Arizona até o Novo México, uma longa caminhada que matou grande parte deles. Quem chegou ao campo militar viveu de forma muito precária e sofreu com doenças e desnutrição”.

Apesar disso, houve resistência. “As mulheres são centrais para a manutenção das comunidades. Elas começaram a desfazer mantos dados pelos militares para fazer suas próprias tecelagens e mantos. Elas começaram a incorporar esse tipo de lã comercial, pintada com anilina, muito colorida e vibrante, aos seus trabalhos. Esse momento de absoluto confinamento e tragédia foi de liberdade experimental. Elas conseguiram, a partir dali, manter a comunidade e fazer sobreviver a cultura navajo”, explicou a curadora.

Cody também é conhecida por suas tecelagens de grandes proporções, como a monumental The Three Rivers [Os três rios], produzida durante a pandemia da covid-19 e dividida em quatro partes.

Na exposição será possível ver não somente suas obras, mas os instrumentos que utiliza para a tecelagem. Também há fotos que mostram como esse trabalho é desenvolvido. A mostra fica em cartaz até 21 de janeiro.

Sala de vídeo

Além das duas mostras, o Masp inaugura hoje uma exposição em vídeo, com filme inédito sobre o trabalho da artista Glicéria Tupinambá com o diretor e roteirista Alexandre Mortágua. A curadoria é de Renata Tupinambá.

Glicéria Tupinambá é artista, ativista e educadora indígena da aldeia Serra do Padeiro, localizada na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, no sul da Bahia. Ela vem desenvolvendo um trabalho de resgate e de reconexão com os saberes de sua aldeia. Um dos trabalhos, por exemplo, tem sido o processo de confecção de mantos tupinambás, lembrando o modo de feitura e dos rituais que a indumentária representa.

Em setembro, em entrevista à Agência Brasil, Glicéria explicou que seu trabalho deriva de conexão com um Manto Tupinambá, que foi levado de seus ancestrais há muitos anos e que estava em exibição na França. Esse é um dos mantos tirados dos tupinambás e levados para a Europa e que são considerados pelos indígenas como anciãos ou símbolo de memória e resistência.  Um desses mantos, que se encontra na Dinamarca, está em processo de repatriação e deve voltar ao Brasil no início de 2024.

“Na França, foi a primeira vez que o manto falou comigo. Naquele momento, descobri que o manto era um ancestral, uma entidade e que estava se comunicando. E ele me trazia a mensagem de que os mantos eram portados por mulheres e eram feitos por mulheres. E que eu deveria buscar isso. Então voltei para a aldeia e fui confeccionar esse manto, encontrando pontos e fragmentos que estavam com minhas tias-avós”, disse Glicéria à reportagem na ocasião.

O vídeo que será apresentado no Masp mostra o trabalho feito por Glicéria e que ressignifica a figura do manto. É também um filme sobre resistência do povo tupinambá e uma cultura que podia estar adormecida, mas que emerge e se mostra transformadora.

Em uma de suas cenas mais poéticas, um drone faz uma imagem aérea de Glicéria vestindo o manto e dando voltas em torno de si. “Esse filme é sobre a obra artística da Glicéria, sobre o manto tupinambá que ela confeccionou na Serra do Padeiro. Hoje o povo tupinambá está concentrado em dois estados: Pará e Bahia, com várias comunidades. É um povo que, por muito tempo, foi dito como extinto nos livros de história”, explicou Renata Tupinambá à reportagem.

“Esses mantos antigos, que estão na Europa, são vistos como ancestrais vivos, os que estão sendo feitos atualmente são diferentes. É de muita riqueza e de muita resistência o que a Glicéria produziu. E o vídeo mostra como foi esse processo sendo ela mãe, tupinambá, da Serra do Padeiro. O manto ali representa a Serra do Padeiro e mostra a diferença com outras comunidades também, com outra forma de organização”, contou a curadora.

O vídeo, disse a curadora, não só apresenta essa ligação de Glicéria com sua cultura ou seu trabalho artístico, mas é também testemunho da resistência dos tupinambás, povo que foi declarado extinto, mas que ainda tem forças para lutar pela demarcação da terra. “O próprio manto tem mais anos de existência que o Brasil. Estamos falando de culturas que são mais antigas que o próprio Brasil. O Brasil é jovem na semente das culturas indígenas. Então, quando vemos o manto, mais antigo que o próprio país, estamos mostrando como essa cultura é forte, como ela permaneceu e como esse território tem uma história e uma memória que não serão apagadas”. O vídeo poderá ser assistido até o dia 3 de dezembro.

Outras atividades

Além das exposições, o Masp promove neste sábado (21) um grande seminário internacional que terá a participação de curadores e de artistas que integram Histórias Indígenas. O encontro começa às 10h no auditório do museu e será gratuito e aberto ao público. Haverá transmissão online pelo Youtube do Masp. No domingo (22), haverá oficina com a artista Violeta Quispe, ensinando técnicas de pintura sobre madeira. A atividade precisa de inscrição prévia.

Para entrar no museu, o agendamento online é obrigatório e pode ser feito no link https://masp.org.br/visite#visit-tickets. O Masp tem entrada gratuita às terças-feiras e também nas primeiras quintas-feiras de cada mês.

Mais informações sobre as três mostras podem ser obtidas no site do museu.

Começa nesta quinta-feira (31), às 10h, com o painel Depois da Lei Maria da Penha, a segunda edição da Mostra Nacional CineMarias - Corpos (in)Visíveis. O evento gratuito ocorre no Cine Metrópolis, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória, estendendo-se até sábado (2). O credenciamento será feito no local.

A coordenadora-geral do projeto, Luana Laux, destacou que essa é uma das poucas mostras de cinema feminino que está tendo seguimento no país. O nome é inspirado na Lei Maria da Penha. A programação completa pode ser acessada no site oficial do evento.

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O objetivo principal é ter espaço ativo nos festivais de cinema nacionais, para colocar as produções de identidade feminina, “de modo que as pessoas possam conhecer e difundir os trabalhos, as narrativas e as agendas que estão sendo colocadas nesses filmes", disse Luana. Outras pautas são apresentadas e debatidas em workshops, oficinas e painéis, abordando a igualdade de gênero, a emancipação feminina, atendendo aos temas das mostras. Este ano, o evento fala de narrativas afirmativas e trabalha também a questão do combate físico à violência, o feminicídio. As inscrições para as oficinas e rodas de debates podem ser feitas no na página do CineMarias. Já as mostras de cinema, premiações, homenagem e shows não precisam de inscrições.

No ano passado, o tema foi O Corpo é Território, “trazendo a noção de que o nosso corpo é, realmente, um território que pode ocupar ou acessar lugares, dependendo de como esse corpo é aceito ou não”. Na edição de 2023, é feito um mergulho um pouco maior, trazendo o tema Corpos (in)Visíveis que, na verdade, fala sobre os corpos decoloniais. “A gente está trazendo um pouco essa reflexão sobre a invisibilização de manifestações culturais de corpos de povos colonizados”.

Corpos dissidentes

Segundo Luana Laux, isso envolve identidades femininas pretas, pardas e indígenas, quilombolas, marisqueiras, no cinema, nas artes e na música, que tiveram, ao longo do processo histórico, um apagamento de suas culturas, valores e artes. “Toda a nossa programação está voltada para debater corpos dissidentes, narrativas afirmativas”. No painel Descolonizando o Brasil, a ideia é trazer algumas artistas e pensadoras para debater o Brasil que precisa ser repensado sob a ótica colonial, já em diálogo com a agenda nacional atual que envolve os ministérios de Direitos Humanos, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas.

Haverá também uma roda de bate-papo com líderes quilombolas, marisqueiras, indígenas capixabas, junto com a homenageada desta edição, a multiartista Lia de Itamaracá, considerada a maior voz da ciranda brasileira, patrimônio vivo de Pernambuco e Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). “Elas vão contar um pouquinho para a gente como é essa resistência cultural e artística”, informou a coordenadora.

Também nesta quinta-feira (31), à noite, será feito o lançamento de filmes curtas-metragens produzidos por 30 bolsistas no Laboratório Audiovisual CineMarias (LAB CineMarias). Elas contam a relação de seus corpos com os territórios e algumas experiências de violência. O LAB Audiovisual CineMarias é um laboratório imersivo de capacitação da área, voltado para jovens identidades femininas e não binárias, entre 18 e 35 anos, moradoras de comunidades da Grande Vitória e interessadas em aprender cinema e vivenciar um set de filmagem pela primeira vez.

Longas

A Flor do Buriti, longa da brasileira Renée Nader Messora e do português João Salaviza, premiado no Festival de Cinema de Cannes deste ano, será uma das produções exibidas na 2ª Mostra Nacional CineMarias - Corpos (in)Visíveis. O filme será apresentado no primeiro dia de evento, às 21h30. Foi produzido por Julia Alves e Ricardo Alves Jr., da produtora mineira Entre Filmes, e aborda a resistência do povo Krahô, do Norte do Tocantins, aos ataques e invasões dos brancos. “Foram 15 meses de gravações vividos no auge do governo Bolsonaro, quando vimos se intensificar a violência contra os povos indígenas dentro e fora das aldeias, em um nível cotidiano e institucional. Nos anos de 1940, os Krahô sofreram massacre brutal e foram assassinadas dezenas de pessoas. Todos esses processos de violência estão conectados”, afirmou Renée.

Ela acredita que o palco do Festival de Cannes se configura também como espaço para trazer essas questões indígenas à tona e tecer novas alianças. O segundo longa-metragem que será apresentado durante o evento é Uýra - A Retomada da Floresta, de Juliana Curi, programado para amanhã, às 22h20.

Sub-representação

De acordo com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), as mulheres têm sido sub-representadas na liderança das obras audiovisuais, ocupando entre 20% e 25% dos cargos de direção e roteiro, respectivamente. A presença de mulheres negras e indígenas nessas posições é ainda mais alarmante, chegando a 0% nos longas-metragens.

O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB-RJ) recebe a partir desta quarta-feira (12) o Festival Spielberg, maior retrospectiva realizada no Brasil do diretor cinematográfico norte-americano, nascido em 1946, autor de obras que marcaram diversas gerações. O público terá a oportunidade de rever, e os mais jovens de conhecer, muitas obras-primas de Spielberg.

Serão exibidos, no total, 31 longas-metragens do autor que, em seus mais de 50 anos de carreira, ganhou 208 prêmios, entre os quais três Oscars: melhor diretor e melhor filme por A Lista de Schindler (1994) e melhor diretor por O Resgate do Soldado Ryan (1999). A mostra será aberta nesta quarta-feira (12), às 16h, com o filme Louca Escapada (The Sugarland Express), de 1974, com os atores Goldie Hawn, Ben Johnson, Michael Sacks, William Atherton, Gregory Walcott, Steve Kanaly e Louis Latham, classificação 12 anos. O filme mais recente da mostra é Jogador Nº 1 (Ready Player One), de 2018. A programação completa pode ser acessada no site do CCBB RJ.

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O evento se estenderá até o dia 8 de maio. Os ingressos têm preços populares de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) e são disponibilizados às 9h do dia da sessão na bilheteria física ou em bb.com.br/cultura. Em todas as sessões, serão reservados cinco ingressos gratuitos para a população de baixa renda, bastando apresentar o CadÚnico na bilheteria.

O festival tem curadoria de José de Aguiar e Marina Pessanha. Haverá uma sessão inclusiva de E.T. O Extraterrestre (1982), com audiodescrição, legendagem descritiva e tradução para Libras, no dia 13, às 16h, com entrada franqueada ao público. Os ingressos serão distribuídos gratuitamente uma hora antes, somente na bilheteria do CCBB-RJ.

Nos dias 22 e 23 deste mês, em horários variados, o festival oferecerá aos fãs de Spielberg uma maratona, com exibição de quatro filmes da franquia Indiana Jones, além da presença de cosplay do herói (pessoas que usam fantasias e acessórios para representar um personagem). No dia 26 de abril, às 19h, haverá debate com os críticos Fábio Andrade e Pedro Butcher e mediação do curador José de Aguiar. O evento terá tradução para Libras e entrada franca. Os ingressos estarão disponíveis gratuitamente uma hora antes do evento, na bilheteria do CCBB RJ.

Curso gratuito

Nos dias 3, 4 e 5 de maio, o festival vai oferecer um curso gratuito, com os curadores Marina Pessanha e José de Aguiar, às 13h30. As aulas terão duração de duas horas e os participantes receberão diploma. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail cursospielberg@gmail.com até o dia 3 de maio ou até as vagas serem preenchidas. “Vamos fazer um curso sobre a obra e a vida dele [Spielberg], os primeiros anos de sua formação, antes de ser um diretor profissional”, disse Marina à Agência Brasil. O curso abordará também o relacionamento do cineasta com o movimento Nova Hollywood, na década de 70, que promoveu verdadeira revolução cinematográfica, abordando temas polêmicos e trazendo uma nova geração de cineastas, que incluía, além de Spielberg, nomes como Martin Scorsese, Woody Allen, George Luccas, entre outros.

“Vamos falar também do Spielberg como um dos pais do cinema de blockbuster, ou cinema de entretenimento, vamos passar alguns filmes para mostrar o poder dele na década de 80 e início de 1990. Mostrar como foi influente nesse momento. Falavam que ele era o diretor mais influente do mundo”, disse a curadora. Sua primeira produção foi Encurralado (Duel, 1971), inicialmente feita para a televisão.

Steven Spielberg dominou vários gêneros cinematográficos, passando pelos filmes de ficção científica, como E.T, O Extraterrestre, que encantou crianças e adultos; de aventura, como Indiana Jones; de suspense, como Tubarão e Jurassic Park; além de dramas históricos, "buscando um cinema mais maduro, para adultos", como A Cor Púrpura, Império do Sol, A Lista de Schindler, que foram “aclamados pela crítica e pelo público”. Marina Pessanha lembrou que muitos dos filmes do cineasta são baseados em livros já consagrados.

Catálogo

O público terá acesso gratuito também a um catálogo feito especialmente para a mostra, com textos inéditos de críticos e pesquisadores e outros já publicados sobre a obra do cineasta. O catálogo inclui a filmografia comentada e ficha técnica de todos os filmes selecionados, além de fotografias, dos bastidores das filmagens e do próprio diretor. Antes de chegar ao Rio de Janeiro, a mostra Spielberg foi realizada no CCBB Brasília (8 de fevereiro a 5 de março), CCBB São Paulo (1 a 27 de março) e CineSesc SP (2 a 8 de março).

Steven Spielberg recebeu outros prêmios importantes em sua carreira, além do Oscar. São destaques o Prêmio Memorial Irving G. Thalberg (1987), dado pela Academia de Cinema aos produtores que têm produção constante de filmes de qualidade; melhor roteiro, no Festival de Cannes 1974, por Louca Escapada; o César Honorário (1995) e o Leão de Ouro pela carreira, no Festival de Veneza 1993. A premiação mais recente foi o Urso de Ouro Honorário, no Festival de Berlim 2023.

Na próxima semana, entre os dias 20 e 22, o Cineteatro do Parque receberá a Mostra de Cinema Espanhol Contemporâneo. Gratuito e aberto ao público, o evento terá a exibição de quatro filmes que oferecem um panorama da produção audiovisual espanhola da atualidade.

Os ingressos começam a ser distribuídos uma hora antes de cada sessão, cujos horários variam entre 16h45 e 19h. O Cineteatro do Parque fica na Rua do Hospício, nº 81, no Bairro da Boa Vista.

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Serão apresentados quatro longas durante a Mostra, todos lançados entre os anos de 2019 e 2021: “La vida era eso”, “Josefina”, "Crónica de una tormenta” e “Una vez más”.

A Mostra de Cinema Espanhol Contemporâneo é resultado da articulação entre a Prefeitura do Recife, o Instituto Cervantes e a Embaixada da Espanha no Brasil.

Confira a programação:

MOSTRA DE CINEMA EsPANHOL CONTEMPORÂNEO

PROGRAMAÇÃO

 

SEGUNDA (Dia 20)

19h - La vida era eso 

2020, 109 min

Diretor: David Martín de los Santos

Sinopse: Num hospital, na Bélgica, os destinos de María e Verónica cruzam-se. As duas imigrantes espanholas se encontrarão fugindo de diferentes crises: María na onda migratória de 1970 e Verônica tentando escapar da falta de perspectivas para a juventude atual. Um vínculo se estabelece entre elas e, após um acontecimento inesperado, María partirá em busca da família de Verónica, numa Espanha muito diferente daquela que abandonou e na qual se reencontrará com o que havia deixado pendente.

 

 

TERÇA (Dia 21)

19h - Josefina

2021, 90 min

Diretor: Javier Marco

Sinopse: Juan, um agente penitenciário, observa silenciosamente, todos os domingos, a visita de Berta, mãe de um dos presos. Para se aproximar dela, comete o desatino de se fazer passar por pai de uma suposta detenta: Josefina. A necessidade de preencher o vazio em que vivem leva Juan e Berta a continuarem se encontrando, a despeito da realidade que os cerca.

 

 

QUARTA (Dia 22)

16h45 - Crónica de una tormenta

2020, 85 min

Diretora: Mariana Barassi

Sinopse: Maca, uma profissional que não acredita em hierarquias no trabalho, compete com Vargas, um jornalista manipulador, para conseguir o cargo de diretor de um importante jornal. Na noite em que Antonio, o atual diretor, conta a Maca sobre o processo de seleção, ambos terminam trancados no jornal por uma forte tempestade.

 

19h - Una vez más 

2019, 111 min

Diretor: Guillermo Rojas

Sinopse: April volta para casa para o funeral de sua avó e, ao reencontrar sua antiga vida, começa a pensar em recuperar tudo o que deixou para trás, quando partiu para o exterior em busca de um futuro.

Afrografia, exposição fotográfica que se debruça sobre a cultura, a beleza, a memória e a resistência do povo negro de Pernambuco, chega a sua 2ª edição, com realização do Museu da Abolição do Recife (MAB) e do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus). A abertura acontece sábado (21/01), na área externa do MAB, às 16h, sendo agitada por uma programação musical com atrações pernambucanas: Abulidu, banda antirracista, Maracatu de Baque Virado Leão Coroado, de Olinda, e Coco Xexéu de Bananeira, do município de Paulista. A entrada é gratuita.

A mostra fica em cartaz no MAB (Rua Benfica, 1150 - Madalena, Recife) por tempo indeterminado, reunindo 20 artistas da Região Metropolitana do Recife (RMR) que utilizam a imagem fotográfica como forma de expressão e reivindicação do seu local de fala e de imagem. A curadoria é assinada por Rennan Peixe, artista, fotógrafo e realizador audiovisual negro.

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“A Afrografia II tem como principal intenção mostrar a importância da fotografia na construção da identidade negra. A exposição conta com fotografias que não somente narram o cotidiano do povo preto, mas que também agenciam uma luta contra a invisibilidade e o apagamento histórico do seu protagonismo”, define Rennan Peixe.

Em sua edição de estreia, promovida em 2019, também no Museu da Abolição, a Afrografia contou com a participação de 12 artistas.

“A gente propõe um diálogo entre fotógrafos e fotógrafas com o espelho da alteridade, que se reconhecem enquanto artistas negros no contexto branco e elitizado dos espaços artísticos”, comenta o curador.

Serviço

Afrografia II

Data de abertura: 21/01/2023 (sábado)

Local: Museu da Abolição (área externa) - Rua Benfica, 1150 - Madalena, Recife

Horário: 16h

Entrada: gratuita

Atrações musicais (abertura): Abulidu, Maracatu de Baque Virado Leão Coroado e Coco Xexéu de Bananeira

*Via assessoria de imprensa.

 

Bárbara Evans tem motivos de sobra para estar bem ansiosa, afinal, a gata vai se casar logo menos. Pois é, e durante a última segunda-feira (21), a filha de Monique Evans interagiu com seus fãs e seguidores nas redes sociais e contou que pretende perder 25 quilos que ganhou durante a gestação.

Para deixar tudo ainda mais visível na diferença de peso e no corpo da bonitona, Bárbara Evans então posou na frente do espelho e postou a foto ao lado de uma enquanto estava grávida de Aya, que agora já tem seis meses de vida.

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"Amores... Esses dias contei para vocês que na gravidez engordei 25 quilos e fui pedir ajuda a Vanessa Rangeli! A Van me falou para começarmos pelo programa Detox Turbo, que foi fazendo uma limpeza em meu organismo e logo nos primeiros 15 dias já consegui eliminar seis quilos e meio. Com esse resultado maravilhoso em poucos dias, fiquei animada em ver meu corpo voltando ao que era antes e dei continuidade a próxima etapa do tratamento e consegui eliminar mais 18 quilos e meio até porque como vocês sabem o meu vestido de noiva já estava pronto há dois anos e eu queria entrar nele sem precisar mexer em nada! Olha essa foto, que diferença! Agora só mostro o resultando final com o vestido de noiva no casamento. Corre lá no Instagram da Vanessa, se inscreva para o programa Detox Turbo e fiquem lindas para o casamento de vocês, para o ano novo ou para você mesmo se sentir linda. Obrigado, Van e equipe por tudo! Que venha meu casamento!", escreveu.

Tudo isso foi na verdade para contar que ela tem uma meta para entrar no seu vestido de noiva (que está pronto há dois anos) antes mesmo da cerimônia de casamento que está marcada para acontecer no dia 9 de dezembro.

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Até o dia 20 de novembro fica em cartaz a exposição “Pasteur, o Cientista” no Sesc Santo André. A mostra interativa é gratuita e retrata a vida e obra de Louis Pasteur (1822-1895), cientista responsável por criar o método de pasteurização (leite e derivados) e a vacina contra raiva.

Estruturada em seis atos, como uma peça de teatro, a exibição apresenta os experimentos de Pasteur em ordem cronológica: solução de enigma químico, cristais de ácido do vinho reagindo à luz de forma diferente – até a criação da vacina contra a raiva. Isso tudo através de vídeos, grafismos, animações, projeções, textos e desenhos.

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As atividades incluem: visitas às experiências do cientista através de um “microscópio” e entender como micro-organismos podem sobreviver sem oxigênio; espiar pelo gargalo de garrafas de vinho para descobrir os segredos da fermentação da bebida; entre outras.

No final, há um módulo especialmente produzido no Sesc Santo André, que faz a ligação de Pasteur com o Brasil com pesquisas desenvolvidas no país; a admiração de D. Pedro II pelo cientista; o desenvolvimento nacional da produção de vacinas pelos Institutos Butantã e Oswaldo Cruz, além de seus desdobramentos na ciência contemporânea.

“Pasteur, o Cientista” estreou em Paris em dezembro de 2017, organizada e concebida pela Universcience - órgão do Ministério da Cultura da França. No ano passado, a exposição também passou pelo Sesc Interlagos e em 2020 por Campinas.

Serviço - "Pasteur, o Cientista'

Data: Até 20 de novembro

Local: Espaço de Eventos - Sesc Santo André

Horários: Terça a sexta, das 10h30 às 21h; sábados e domingos, das 10h30 às 18h

Endereço: Rua Tamarutaca, número 302 - Vila Guiomar, Santo André - SP

Classificação Etária: Livre 

Entrada gratuita

Acessibilidade: Braile, audiodescrição e ergonomia

Site: https://www.sescsp.org.br/

A partir desta segunda-feira (26) até o dia 30 de setembro, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do Diretório Acadêmico de Cinema & Audiovisual e o Departamento de Comunicação, irá realizar a 1ª Semana de Animação da UFPE. O evento acontecerá no Centro de Artes e Comunicação (CAC) e no Cinema da UFPE, onde serão exibidas mostras fílmicas.

A iniciativa contará com a participação de trabalhadores da indústria de animação pernambucana para partilhar suas experiências através de palestras e masterclasses. As atividades serão abertas ao público.

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Confira a programação completa:

26/09

Palestra: “O Mercado de Animação em Pernambuco” com Ulisses Brandão, da produtora Viu Cine

Horário: 16h às 18h

Local: Miniauditório 2 do Centro de Artes & Comunicação (CAC)

Aberto ao público, mas sujeito a lotação

27/09

Masterclass: “Narrativas Outras: desenvolvimento ao roteiro de animação” com Kalor, roteirista de Bia Desenha

Horário: 20h às 22h

Local: Transmissão ao vivo pelo canal no YouTube do Dacine

Aberto ao público 

28/09

Palestra: “Animando o Mundo Bita” com Eduardo Padrão, André Araújo e Rafael Valle Barradas, animadores da produtora Mr. Plot

Horário: 16h às 18h

Local: Miniauditório 2 do Centro de Artes & Comunicação (CAC)

Aberto ao público, mas sujeito a lotação

29/09

Masterclass: “Produções Ordinárias” com Chia Beloto e Marila Cantuária, animadoras da produtora Produções Ordinária

Horário: 16h às 18h

Local: Sala 21 do Departamento de Comunicação no CAC

Participação mediante a inscrição

30/09

1. Mostra Infantil: exibição do filme “Além da Lenda”, da Viu Cine

Horário: 09h às 11h

Local: Cinema da UFPE

Sessão privada, exclusiva para crianças estudantes de escola pública da Várzea, em parceria com o Gris Espaço Solidário

2. Mostra de Curtas-Metragens e debate com realizadores

Horário: 14h às 17h

Local: Cinema da UFPE

Aberto ao público, mas sujeito à lotação

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A UNAMA - Universidade da Amazônia abriu o campus Alcindo Cacela, em Belém, para o evento Mostra Campus, que visa orientar cinco mil alunos do ensino médio de escolas públicas e privadas acerca de cursos oferecidos pela Universidade, além de fazer a apresentação da infraestrutura, laboratórios e atividades práticas com o objetivo de estimular os estudantes para o olhar acadêmico e prepará-los para o mercado de trabalho. A programação vai até 2 de setembro.

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Participam do evento 45 escolas. No primeiro dia, pela manhã, alunos do CESEP, Ulysses Guimarães, Sucesso e Madre Zarife Sales visitaram as instalações da Universidade. Os alunos demonstraram interesse e curiosidade em relação a infraestrutura e carreiras profissionais.

A estudante Anna Luiza, 18 anos, que está cursando o último ano do ensino médio no colégio CESEP, disse que a visita guiada está sendo divertida. "É um outro universo, pois estou no meu último ano e vamos entrar na melhor fase da nossa vida. Não tinha interesse em entrar em alguns cursos, mas agora estou curiosa", disse.

Com a possibilidade de conhecer diversos cursos, a aluna relatou que, inicialmente, tinha interesse em Direito e Letras, porém o evento a fez considerar fazer Odontologia. A estudante destacou a qualidade da infraestrutura da UNAMA e a proximidade entre a Universidade e o CESEP. “Achei bonito, um espaço aberto”, acrescentou.

O aluno Ramiro Junior, 19 anos, estudante do colégio Ulysses Guimarães, achou interessante conhecer o curso de Direito. Antes do evento, ele tinha dúvida entre os cursos de Medicina e Direito. "Foi bem bacana conhecer o curso, me tirou dúvidas que eu tinha em relação ao Direito. Eu estava em dúvida entre Medicina e Direito, mas agora estou pensando em fazer Direito, aqui mesmo, na UNAMA", relatou.

O Mostra Unama dá suporte para que os alunos possam conhecer a infraestrutura, cursos e projetos, além de abrir margem para descobertas e despertar o desejo de fazer parte do meio universitário.

A aluna Bruna Dias, 18 anos, da escola estadual Ulysses Guimarães, gostou da oportunidade. "A gente aproveita para conhecer as profissões. É muito legal, principalmente para os adolescentes da minha idade que estão terminando o ensino médio", argumentou. Bruna disse que seus interesses são Artes e Medicina, porém acrescentou Arquitetura depois da visitação. 

Outro ponto que chamou a atenção da estudante foi a infraestrutura inclusiva da UNAMA. “Gostei que tem acessibilidade para pessoas que precisam de cadeiras de rodas, como rampas, achei isso muito bom”, afirmou.

Por Giovanna Cunha, Kátia Almeida e Gabrielle Nogueira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Na manhã de quarta (31), a UNAMA - Universidade da Amazônia (UNAMA) recebeu alunos de escolas públicas e privadas do Pará no campus da Avenida Alcindo Cacela, em Belém. A programação, intitulada de Mostra Campus, em seu primeiro dia, possibilitou aos alunos conhecerem os 43 cursos ofertados pela Universidade, podendo observar mais de perto as profissões que pretendem seguir, com orientação vocacional.

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Para Lara Sofia Santos, aluna da Escola Estadual Dr. Ulysses Guimarães, a visitação foi boa para definir se a ideia de curso que se tem em mente é realmente algo que a pessoa quer para o futuro. “Pretendo fazer Fisioterapia e essa questão de os alunos poderem vir visitar para ter a certeza do curso é algo que acho bem legal, até porque a gente nunca teve nenhum contato, mas poder vir escutar pessoas da área vai dar uma ideia melhor do que pretendemos fazer”, comentou.

Ana Beatriz Gomes, também do Ulyssess Guimarães, disse que o contato com o curso e com profissionais se torna essencial, principalmente para quem está indeciso quanto à escolha da carreira profissional.

Diego dos Santos, aluno do Colégio Iketani e Libonati, elogiou o campus da Alcindo Cacela e falou sobre como a visita é importante para abrir a mente dos alunos para faculdades particulares.

Luan Pereira, aluno do Centro Educacional Iketani e Libonati, elogiou a oportunidade de conhecer mais da UNAMA e comenta sobre o fato de muitas pessoas não saberem o que fazer e escolherem profissões pela remuneração. “Muita gente tem dúvida do que fazer e não sabe como é a realidade do curso, acaba achando que é só aquilo que os pais e os avós falam e fazem o curso por dinheiro ao invés de ser algo que a pessoa realmente gosta”, disse.

Laura Uchôa, da Escola Ulysses Guimarães, também citou a pressão dos pais e amigos na hora de escolher o curso após o ingresso no ensino médio. “É muita informação e às vezes a pessoa fica perdida com tanta pressão. Acho que estar presencialmente aqui no campus dá a oportunidade de conhecer melhor e não só pelo o que os outros falam”, expôs.

Para Grazielly Lima, da Escola Ulysses Guimarães, poder participar do evento na universidade lhe deu certeza sobre o curso que escolheu. “Já faz algum tempo que decidi fazer Direito, mas nunca tinha chegado tão perto da área como hoje. A palestra foi muito necessária para me dar mais certeza do que quero fazer e onde fazer”, relatou.

Grazielly falou da importância de integração dos alunos de escolas públicas em uma universidade particular. “É muito bom e necessário trazer os alunos até aqui, nos impulsionando e dando a oportunidade de conhecer melhor a nossa área e ter certeza do que a gente quer”, disse.

Por Alessandra Nascimento e Haroldo Pimentel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Professores das escolas públicas e privadas que participaram do primeiro dia do Mostra Campus destacaram a importância da iniciativa da UNAMA - Universidade da Amazônia. Durante três dias, de 31 de agosto a 2 de setembro, a instituição acadêmica abre as portas para visitação de alunos e professores das instituições de ensino médio do Pará, com o intuito de apresentar como funciona a educação superior. 

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No campus Alcindo Cacela, em Belém, os alunos têm a oportunidade de conhecer cursos e laboratórios da UNAMA para encaminhar a graduação e se preparar para a vida profissional. 

Para o professor Robson Passarinho, da escola estadual Ulysses Guimarães, a experiência é sempre positiva. "Só o fato de o aluno sair da rotina da sala de aula, adentrar um ambiente novo e saber que existe a possibilidade de ingressar em um curso superior é muito gratificante”, disse Robson.

O professor ressalta também que só com a educação é possível mudar a realidade do aluno, em um contexto geral. “O aluno pode refletir sobre o meio em que vive, e ver que há a possibilidade de ingressar em faculdades particulares através de programas como o Prouni”, relata Robson.

Assim como os professores, os coordenadores das escolas também participaram do evento. Coordenadora do Centro de Serviços Educacionais do Pará (CESEP), Michele Melo falou sobre as possibilidades acadêmicas que podem ser apresentadas aos alunos. “É um evento maravilhoso, principalmente pra gente que trabalha com ensino médio, onde os alunos frequentemente têm dúvidas sobre o ensino superior e fazem perguntas sobre o assunto. Então, quando a instituição promove um evento aberto aos pais dos alunos, aos alunos e professores, a gente consegue criar uma conexão entre as instituições”, disse.

A psicóloga Jéssica Alves, da escola particular Iketani e Libonati, comentou sobre a experiência de estar em um evento como esse e que benefícios podem ser absorvidos pelos alunos. “Essa experiência é incrível e nostálgica, porque eu sou ex-aluna do curso de Psicologia da UNAMA. Tem sido bacana voltar com os alunos e reviver a minha trajetória, esclarecer sobre os benefícios e as opções de cursos que a universidade pode fornecer. São várias opções a serem analisadas”, afirmou Jéssica.

Por Álvaro Davi e Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Pará terão a oportunidade de conhecer cusos superiores e vislumbrar seu futuro profissional em mais uma edição do Mostra Campus, evento promovido pela UNAMA - Universidade da Amazônia, em Belém. A abertura foi realizada nesta quarta-feira (31), no campus Alcindo Cacela. O evento ocorrerá entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, das 8 às 17 horas.

Os estudantes vão conhecer os 43 cursos da UNAMA. O aluno Ramiro Júnior, da escola Ulysses Guimarães, disse que ainda está em dúvida quanto à sua escolha profissional, mas pensa em cursar Direito. “Eu espero que o evento me ajude a escolher a área que eu quero seguir, eu estou gostando bastante do campus e eu cursaria Direito aqui”, disse.

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João Vitor, de 17 anos, também aluno da escola Ulysses Guimarães, afirmou que está indeciso com os cursos. “Eu penso em fazer Medicina, Educação física e como terceira opção Dança. Eu cursaria aqui, gostei demais da estrutura da UNAMA e os ensinamentos foram muito bons, mas ainda estou na dúvida. Espero que esse evento esclareça”, afirmou.

Para Davi Ferreira, 17 anos, aluno do colégio Sucesso, o evento está sendo incrível. "Estou aprendendo muitas coisas que eu não sabia sobre os cursos. O curso de Psicologia daqui é bom e eu cursaria aqui", afirmou.

Lucas Ruan, 17 anos, do colégio Iketani e Libonati, está gostando do evento. Bem construtivo, disse. Para ele, é uma experiência única. Lucas pensava em fazer Direito desde o segundo ano do ensino médio. Ele acha que o campus é muito grande e disse que espera um dia fazer faculdade de Direito na UNAMA.

A programação conta com 45 escolas, públicas e privadas. Com o objetivo de auxiliar os estudantes do ensino médio a fazer suas futuras escolhas universitárias, haverá testes vocacionais e práticas de atuação dos cursos.

O evento proporciona atividades lúdicas aos alunos presentes, que incentivam o raciocínio lógico e desenvolvimento de habilidades. E no fim das atividades propostas, os alunos vão desfrutar de música, cabine fotográfica e brindes dados pela instituição.

Por Maria Gabriela e Sophia Faro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A UNAMA - Universidade da Amazônia, em parceria com 45 escolas de ensino médio do Pará, está promovendo mais uma edição do Mostra Campus, cujo objetivo é apresentar à comunidade os cursos e serviços da instituição e realizar testes vocacionais. O evento começou nesta quarta-feira (31) e vai até a próxima sexta-feira (2), das 8 às 17 horas, no campus Alcindo Cacela, em Belém.

O Mostra Campus propõe aos convidados atividades que testam o raciocínio lógico e estimulam o desenvolvimento cognitivo, além de entretenimento. Durante os encontros, que devem receber cerca de cinco mil alunos, os estudantes também realizam visitas aos blocos de cada curso para maior conhecimento dos espaços e laboratórios da UNAMA.

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Rayssa Manoela, de 18 anos, pretende estudar Oceanografia e elogiou a recepção da instituição. “Acabamos de entrar e já estou achando interessante, as pessoas são muito receptivas”, disse.

A estudante ressaltou que gostaria de conhecer mais sobre a área em que deseja seguir e quais matérias irá estudar. “Eu tenho um conhecimento, mas não tão aprofundado. Essa minha curiosidade se desperta mais com a excursão.”

Danielle Moraes, 16 anos, quer estudar Psicologia e achou interessante a demonstração dos cursos. Ela espera, durante o evento, aprender mais sobre os ramos de estudo. “Acho bom conhecer os vários setores. Eu estou achando muito legal essa imersão.”

Os alunos, de instituições públicas e privadas do Estado, visitarão o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ); as clínicas de Fisioterapia, Estética, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Medicina Veterinária e Psicologia; e os laboratórios de Comunicação Social (apresentação do Portal Leia já e TV UNAMA), dentre outros.

Segundo a reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, essa é uma grande oportunidade para o estudante dar o primeiro passo na profissão. “A Universidade, mais uma vez, está empenhada para oferecer a esses estudantes a informação que vai ajudá-los a decidir o futuro profissional, além de conhecer o nosso corpo docente, infraestrutura e mercado de trabalho. A proposta é que ele saia da UNAMA com a certeza da profissão que vai seguir”, afirmou a gestora.

O Mostra Campus também inclui várias atividades lúdicas. Ao final da programação os participantes poderão aproveitar um playground com música, cabine fotográfica e entrega de brindes.

Por Sergio Manoel e Gabriel Pantoja (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A mostra Contemporâneos Modernos vol.1 reabre na próxima segunda-feira, dia 8, com visitação regular de 14 às 18 horas, de segunda a sexta, na Galeria Graça Landeira, do Museu de Arte da UNAMA - Universidade da Amazônia, em Belém. Durante todo o mês de agosto, sempre às quintas-feiras, até 9 de setembro, a mostra segue com sua programação de Rodas de Conversa sob a coordenação do Grupo de Estudos e Pesquisa Arte, Imagem e Cultura do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC).

Para abrir o semestre, a Roda de Conversa vai receber os artistas Walda Marques e Simões, que falam com o público sobre os seus processos criativos e sobre as obras que estão na mostra. Haverá, ainda, mais cinco encontros, com abordagens sobre os processos criativos dos artistas, acervos das instituições e temáticas sobre as diferenças entre o moderno e contemporâneo em diversas áreas da criação.

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Este terceiro encontro, intitulado “Poéticas e Trajetórias”, promove o diálogo entre os dois artistas que são atuantes na produção visual do Estado, em especial na fotografia, no caso de Walda Marques, e na pintura, técnica que marca a trajetória de Toscano Simões. A conversa em formato de entrevista será conduzida pelos professores e pesquisadores Vera Pimentel e Jorge Eiró (Grupo Arte, Imagem e Cultura) e tratará da história e do percurso dos artistas convidados e da importância dos acervos da UFPA e UNAMA para a carreira e valorização da produção do artista paraense.

A conversa vai ocorrer dia 11 de junho, às 19 horas no espaço da galeria, aberta ao público e fomentando o debate e a pesquisa em torno da mostra, acervos e processos criativos, objetivos principais da pesquisa coordenada pelo grupo do PPGCLC. A equipe curatorial da mostra, formada por Susanne Pinheiro, Mariano Klautau Filho, Carolina Venturini, Luiz Fernando Veiga e Yasmin Gomes, participará também dos encontros, além dos professores mediadores. 

Serviço

Reabertura para visitação pública - Mostra Contemporâneos Modernos vol.1.

Dia 08.08 – Sempre de segunda a sexta, de 14h às 18h.

Museu de Arte da UNAMA - Galeria Graça Landeira, na avenida Alcindo Cacela, em Belém.

Rodas de Conversa – Programação completa

Dia 11.08 – 19h

“Poéticas e trajetórias” com Walda Marques e Simões

Mediação: Vera Pimentel e Jorge Eiró

Dia 18.08 – 19h

“Fronteiras do Moderno e Contemporâneo: Moda e Arquitetura”

Com Susanne Pinheiro e Ingrid Mendes

Mediação: Jorge Eiró

Dia 25.08 – 19h

“Fronteiras do Moderno e Contemporâneo: cinema e poesia”

Com Alex Damasceno e Marcílio Caldas

Mediação: Mariano Klautau Filho

SETEMBRO

Dia 01.09 – 19h

“Poéticas e trajetórias” com Nina Matos e Jair Junior

Mediação:  Mariano Klautau Filho e Susanne Pinheiro

Dia 09.09 – 19h

“Poéticas e trajetórias” com NailanaThiely e Duda Santana

Mediação:  Luiz Fernando Veiga e Yasmin Gomes

Da Redação do LeiaJá.

Em setembro, serão completados exatos 200 anos desde que D. Pedro I deu fim ao período colonial do Brasil e declarou sua independência. Para celebrar este bicentenário, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) inicia em março uma série de atividades de celebração de um dos principais momentos de nossa história, incluindo o embarque em uma inédita parceria além-mar com a tradicional Universidade de Coimbra, realizando exposições a partir de um intercâmbio cultural e histórico entre as duas instituições.

No próximo dia 21 de março, às 17h, será aberta uma mostra com 38 importantes documentos do acervo da universidade portuguesa, que ficará à disposição do público em geral até 21 de maio na Galeria Massangana, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte.

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A partir de 7 de setembro, a mesma exposição estará em exibição em solo lusitano, no Palácio da Universidade de Coimbra. “Essa é uma das muitas ações que a gestão, desde 2019, vem adotando para que a Instituição avance além-mar. Tenho a convicção de que seguimos honrando o legado de nosso fundador, o grande sociólogo de Apipucos e do mundo, o nosso mestre Gilberto Freyre”, ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos.

Exposição

Trata-se de um material que ressalta as relações pré e pós-coloniais entre Brasil e Portugal, destacando-se peças como o documento de matrícula do primeiro aluno natural do Brasil em Coimbra; a primeira edição do poema “Caramuru, poema épico do descobrimento da Bahia”, do frei Santa Rita Durão; uma notícia do jornal O Paraense, impresso no dia da independência, antes da proclamação; outro recorte de jornal sobre a venda da capitania da Bahia; e uma carta redigida ao imperador do Brasil em 1823, publicada na Gazeta Pernambucana.

“Acordos internacionais dessa qualidade são da maior importância para a Fundação Joaquim Nabuco, que, ao longo de sua história, de mais de sete décadas, tem realizado diversas parcerias com Portugal e outros países, como recentemente, acordo de cooperação técnica, científica, acadêmica e cultura, com a Universidade de Salamanca, na Espanha, e que já tem um fruto concreto: dois livros dedicados exclusivamente ao estudo da obra de Gilberto Freyre”, explica Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj.

A iniciativa é realizada em parceria com a Associação da Imprensa de Pernambuco e a Associação Portuguesa de Imprensa, contando também com apoio do Instituto Camões e da Embaixada de Portugal no Brasil.

Para o embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, a mostra é uma oportunidade para reforçar os laços entre os países, que compartilham muitos traços culturais e históricos. “A comemoração do bicentenário da Independência registrada nesta exposição representa a cooperação entre Portugal e o Brasil e é uma ocasião para os seus povos valorizarem o passado, celebrarem o presente e projetarem o futuro”, afirma.

O presidente da Associação de Imprensa de Pernambuco (AIP), Múcio Aguiar, lembra que o primeiro aluno brasileiro da Universidade de Coimbra foi um pernambucano, Manuel de Paiva Cabral, matriculado no século 16. “Ao recebermos essa exposição, reafirmamos a liderança pernambucana em tempos coloniais”, observa. Já o presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro, também celebra a parceria. “A imprensa, que, através das suas associações, acompanha a promoção deste evento único, terá a oportunidade de chamar a atenção do mundo para esta singela, mas fundamental, história de cooperação envolvendo uma das maiores nações do mundo, o Brasil e a honra e orgulho de um povo multicultural, os Portugueses”, considera.

Celebrações

As exposições se somam a uma série de atividades da Fundaj que fazem parte das celebrações do Bicentenário da Independência. Em 2020, houve a exibição inédita do longa “A Viagem de Pedro”, na abertura do Cinema do Porto, neste ano, estão previstos outras ações como uma parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, para a realização de um seminário a respeito do bicentenário, e uma série de publicações, uma delas sob a coordenação do diplomata e historiador André Heráclio do Rego.

Serviço

17h: Abertura oficial da exposição Bicentenário da Independência no Brasil

21 de março a 21 de maio

Galeria Massangana, sede da Fundaj em Casa Forte

*Via Assessoria de Imprensa


 

O Fórum Suape disponibilizou o clipe da canção da música "Banho", composta por Tulipa Ruiz e interpretada pela cantora Elza Soares. O vídeo, que foi autorizado por ambas as artistas, é produto do projeto Mangue Mulher e retrata o cotidiano das pescadoras dos municípios de Ipojuca e do Cabo de Santo Agostinho.

A obra é costurada pela relação ancestral dessas mulheres com o território em que vivem. Dirigido por Thiago Mercês e Cecília da Fonte, o clipe foi lançado nesta terça-feira (8).

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O projeto é uma idealização do Fórum Suape, em parceria com o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI/Gaibu), Centro das Mulheres do Cabo (CMC), Todas Para o Mar (TPM), e teve o apoio do Fundo Casa Socioambiental.

O Cine Brasília fechou suas portas em março de 2020 devido à pandemia de Covid-19. O cinema, que recebe anualmente o Festival de Brasília, reabre nesta quinta-feira (6), com a Mostra de Cinema Egípcio – Cine Brasília 2ª Edição. Até domingo (9), os brasilienses poderão conferir seis longas-metragens premiados e de grande repercussão no Egito.

Para Amro Saad, curador da mostra, cada filme traz uma mensagem diferente. "Os estilos variam bastante porque temos desde romance a mistério e terror. Quando temos estilos tão diferentes assim, fica difícil destacar um filme só. Mawlana, por exemplo, que é o filme de abertura, fala sobre radicalismo religioso e as consequências que um discurso pode provocar em uma sociedade", destaca.

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Segundo Saad, que é egípcio naturalizado brasileiro, o evento visa a compartilhar com o espectador brasiliense as reflexões e debates que estão sendo feitos no país africano. "É muito provável que alguns desses debates também estejam presentes no Brasil".

O curador da mostra afirma ainda que o cinema egípcio nunca foi tão realista e aberto como nos últimos anos. "Temas que antes eram considerados tabus são exibidos com muita criatividade e sofisticação, por isso chamamos de 'o novo cinema egípcio'. A minha proposta tem sido, desde a primeira edição da Mostra do Cinema Egípcio no Cine Brasília, apresentar ao espectador a atual sociedade do país".

O filme Mensagens do Mar, do diretor Daoud Abdel Sayed, também está na mostra. De acordo com Amro Saad, a obra gerou polêmica no Egito por estar muito à frente da cultura do país à época. Ele cita ainda O Elefante Azul, filme campeão de bilheteria no Egito.

A entrada será 1 quilo de alimento não perecível. Para quem preferir assistir em casa, os filmes serão exibidos também na plataforma cinemaegipcio.com. Durante toda a mostra, serão observados os protocolos sanitários, como o uso obrigatório de máscaras.

Os longas serão exibidos de hoje a domingo (9). Os títulos são: Mawlana, dia 6, às 20h; Yomeddine, dia 7, às 20h; Fotocópia, dia 8, às 17h (sessão inclusiva com audiodescrição) e às 20h30 (sem audiodescrição); Verde Seco, dia 8, às 19h; Mensagens do Mar, dia 9, às 17h e O Elefante Azul, dia 9, às 20h.

Cine Brasília

O secretário de Cultura do Distrito Federal em exercício, Carlos Alberto Jr, disse que há uma programação preparada para o Cine Brasília, como a exibição de filmes da capital federal que participaram do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Entre eles estão o longa-metragem Eduardo e Mônica, inspirado na música homônima da banda Legião Urbana e que foi financiado, entre outras fontes, pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF, além de mostras de países Ibero-Americanos.

“É uma programação especial, atraindo cada vez mais a comunidade ao universo da sétima arte”, afirmou.

Alberto Jr destacou que o Cine Brasília é um dos mais importantes cinemas públicos do Brasil em atividade e uma joia do patrimônio cultural do Distrito Federal. “A reabertura e volta de suas atividades traz à população não só filmes de qualidades a preços acessíveis. Ele tem uma característica ímpar, que é a de formar públicos”, acrescentou.

Sobre o tempo parado, o secretário informou que, durante a pandemia, o Cine Brasília adquiriu novo projetor e equipamentos para ampliar a acessibilidade.

Começa hoje e vai até o dia 22 deste mês, em Belo Horizonte, a mostra Arte de Toda Gente - Bossa Criativa, com apresentações de teatro, shows e oficinas para crianças com mestres e artistas da região. As apresentações, que serão realizadas na Casa Funarte Liberdade, seguirão todos os protocolos sanitários.

A mostra faz parte das atividades do natal no Circuito Liberdade, promovidas pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo. O projeto Bossa Criativa integra o programa Arte de Toda Gente, uma parceria da Fundação Nacional de Artes (Funarte) com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com curadoria de sua Escola de Música.

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Ações presenciais marcam a mostra nas cidades que fazem parte do roteiro definido no programa Arte de Toda Gente. A programação cultural é geralmente definida com os parceiros locais. São promovidas atividades de música, artes cênicas, artes visuais, literatura, dança e circo, de forma destacada ou combinada, estabelecendo diálogos entre si.

As apresentações incluem recursos em formato audiovisual, além de capacitação em preparação de projetos culturais e ações da economia criativa. Toda a programação poderá ser conferida aqui.

O natal no Circuito Liberdade foi aberto na terça-feira (7), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, com a participação do Grupo Pastorinhas, da cidade de Vespasiano, do Grupo de Caretagem, de Paracatu, a apresentação do Octeto de Vozes da Fundação Clovis Salgado e a Orquestra AMOS, da Polícia Militar de Minas Gerais.

Chapada dos Veadeiros

O projeto Bossa Criativa promove também, de hoje (10) ao dia 22, a mostra Arte de Toda Gente Chapada dos Veadeiros nas cidades goianas de Alto Paraíso, Cavalcante e São Jorge. A programação inclui shows com artistas da região e uma série de cursos, com destaque para o apoio à economia criativa, oficinas sobre a elaboração de projetos culturais, captação de recursos e de salvaguarda do patrimônio imaterial além do Cinefest São Jorge (veja aqui a programação)

Um dos pontos mais importantes do Bossa Criativa é o envolvimento de artistas, artesãos e outros criadores de cada lugar em que promove suas atividades, para a valorização da economia criativa, das artes e da cultura locais como um todo.

Desenvolvida em parceria com Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a oficina Salvaguarda do Patrimônio Imaterial conta com a participação de especialistas do instituto e a exibição de vídeos com mestres da região.

* Com informações da Funarte, Iphan e UFRJ

Nesta sexta-feira (12) começa a ser realizada a 7ª Mostra Guarulhense de Cinema, que neste ano acontece de forma híbrida. O projeto é idealizado pelo Cineclube Incinerante e recebe o apoio da Universidade Guarulhos (UNG). Ao todo, serão exibidos 36 filmes (curtas e médias-metragens) produzidos na cidade de Guarulhos.

Para aqueles que desejam participar da mostra presencialmente, é necessário preencher a ficha de inscrição online: http://bit.ly/mostrapresencial. O evento será realizado no auditório F da UNG nas próximas sextas-feiras (19 e 26), a partir das 19h até às 22h. Vale lembrar que todos os protocolos de saúde estão sendo adotados no local, e aos que foram visitar a universidade, é necessário apresentar a carteira de vacinação.

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Já para aqueles que desejam assistir aos filmes de maneira remota, basta acessar o site:http://www.mostraguarulhensedecinema.com.br. A partir deste sábado (13), os filmes vão ficar disponíveis na plataforma online até 6 de dezembro. Além disso, no site também é possível encontrar mesas de debate sobre o cinema e suas políticas públicas.

Dentre os principais filmes em destaque que poderão ser conferidos, estão: “Um Artista da Fome”, “3 Pessoas e Uma Enxada”, “Reticências”, “Isto Não é Alfabeto”, “Entropia Mental”, “Andarilhantes” e muitos outros. Confira o trailer de apresentação com alguns trechos dos filmes:

https://www.youtube.com/watch?v=feJ_qdMCCoQ&ab_channel=CineclubeIncinera

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