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A China vive um enorme surto de Covid-19, depois de encerrar as rígidas restrições sanitárias aplicadas durante anos.

Nesse contexto, cada vez mais países se preocupam com a falta de informação e de transparência sobre a situação real. A seguir, as razões para a preocupação global:

- Dados pouco confiáveis -

Pequim admitiu que a escala do surto é "impossível" de rastrear depois que os testes obrigatórios terminaram em dezembro.

A Comissão Nacional de Saúde parou de publicar diariamente o balanço nacional de infecções e mortes pelo vírus.

Essa responsabilidade foi transferida para o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CCPE), que fornece números uma vez por mês, depois que a China modificou seu protocolo em 8 de janeiro.

Oficialmente, a China registrou apenas 15 mortes por Covid-19 desde que começou a suspender as restrições, em 7 de dezembro, e que alterou os critérios para determinar se uma morte foi causada pelo coronavírus.

Isso levantou preocupações de que a onda pandêmica não esteja refletida adequadamente nas estatísticas oficiais.

Na semana passada, as autoridades admitiram que a quantidade de informação recolhida é "muito menor" do que quando os testes de PCR eram obrigatórios.

Yin Wenwu, do CCPE, disse que as autoridades coletam dados de hospitais e governos locais, bem como chamadas de emergência e vendas de remédios para febre.

Hospitais e crematórios enfrentam um aumento no número de pacientes e cadáveres, especialmente nas áreas rurais.

Vários países, como Estados Unidos, Austrália e Canadá, anunciaram a obrigatoriedade de teste para os visitantes que chegam da China, dada a falta de transparência.

- Cálculos incompletos -

Algumas autoridades locais e regionais começaram a compartilhar números diários de infecções em dezembro, mas a escala do surto ainda não está clara.

As autoridades de saúde da província costeira de Zhejiang indicaram que um milhão de pessoas eram infectadas por semana.

As cidades de Quzhou e Zhoushan disseram que pelo menos 30% da população contraiu o vírus.

A cidade de Qingdao, no leste, também estimou em cerca de 500.000 as infecções por dia, e o centro industrial de Dongguan, no sul, projeta até 300.000 por dia.

Mas Wu Zunyou assegurou na última quinta-feira (29) que o pico de infecções já passou nas cidades de Pequim, Chengdu e Tianjin, enquanto a província de Guangdong, a mais populosa do país, declarou o mesmo no domingo.

O principal especialista em doenças infecciosas de Xangai, Zhang Wenhong, declarou à imprensa estatal que a cidade teria entrado em seu período de pico em 22 de dezembro, com cerca de 10 milhões de pessoas infectadas.

Anotações vazadas de uma reunião de autoridades sanitárias em dezembro revelaram que elas acreditam que 250 milhões de pessoas foram infectadas na China nos primeiros 20 dias de dezembro.

Modelos independentes de infecções traçam um quadro preocupante.

Pesquisadores da Universidade de Hong Kong calcularam que até um milhão de chineses poderia morrer neste inverno (verão no Brasil).

A empresa de análise de riscos sanitários Airfinity projetou 11.000 mortes e 1,8 milhão de infecções por dia, com um total de 1,7 milhão de óbitos até o final de abril.

- Novas variantes? -

Muitos países citaram preocupações sobre possíveis novas variantes como motivo para testar os que chegam da China. Mas ainda não há evidências de novas cepas que tenham surgido da atual onda de infecções.

Xu Wenbo, do CCPE, disse em dezembro que a China está criando um banco de dados genético com amostras obtidas de hospitais que permitiriam rastrear mutações.

Especialistas chineses apontaram as subvariantes BA.5.2 e BF.7 da ômicron como as mais comuns em Pequim, em meio a temores públicos de que a variante delta, mais letal, ainda esteja em circulação.

Em muitos países ocidentais, essas variantes foram superadas pelas subvariantes XBB e BQ, mais transmissíveis, que ainda não são dominantes na China.

Pequim enviou 384 amostras de ômicrons ao banco de dados global GISAID, de acordo com seu site. Mas o total de entradas chinesas nesse banco de dados, 1.308, é menor do que o de outros países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Camboja e Senegal.

As amostras chinesas recentes "se assemelham a variantes conhecidas que circulam globalmente", informou o GISAID na sexta-feira (30).

O virologista Jin Dong-yan, da Universidade de Hong Kong, comentou em um podcast recente que as pessoas não precisam temer variantes mais mortais na China.

"Muitos lugares ao redor do mundo experimentaram (infecções em larga escala), mas nenhuma variante mais mortal, ou patogênica, surgiu", disse Jin.

"Não estou dizendo que o surgimento de uma variante (mais mortal) é impossível, mas sim que a possibilidade é muito baixa", acrescentou.

Entre os dias 05 e 13 de novembro acontece o Summit Êxito de Empreendedorismo 2022, maior congresso de empreendedorismo, inovação e marketing digital do Brasil, que chega à sua quarta edição. O evento terá como tema central “Realidade virtual e novas tecnologias: como o metaverso impactará o futuro?” e será totalmente on-line. Quer saber mais motivos para não perder este grande evento? Listamos 4 motivos para você. Confira!

Motivo 01: Conteúdo Inovador

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A programação do Summit Êxito de Empreendedorismo aborda os temas mais relevantes da atualidade e as tendências que vão ditar o rumo do empreendedorismo nos próximos anos. O evento vai debater sobre realidade virtual, tecnologia e metaverso nas áreas de tecnologia, mercado, negócios, carreira, desenvolvimento pessoal e profissional, finanças, entre outros. Além de abordar temas sobre representatividade, diversidade e inclusão social no empreendedorismo e mercado de trabalho. Serão nove dias de muito conteúdo, com palestras e painéis que terão início sempre às 09h e vão até às 21h.

Motivo 2: Time de Peso

Mais de 150 palestrantes irão participar do evento divididos entre painéis e palestras, entre eles: a CEO da Atom S/A e investidora do “Shark Tank Brasil”, Carol Paiffer; o CEO da Bossanova Investimentos, João Kepler; o fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz; a CEO do Centro Hoffman, Heloisa Capelas; o fundador e CEO da Polishop, João Appolinário; o reitor do Centro Universitário UniCarioca e vice-presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Celso Niskier; o empresário, empreendedor, investidor anjo e sócio de 22 empresas de TI, Claudio Castro; a CEO e co-founder da Mobye Brasil, Lilian Primo Albuquerque; o empresário Kaká Diniz; e o fundador da Anhanguera Educacional e da Must University, Antonio Carbonari Netto.

Motivo 3: Conhecimento Gratuito

Para que o impacto do evento seja o maior possível,  o encontro será realizado de maneira TOTALMENTE gratuita. Basta acessar o site www.summitexito.com.br, realizar seu cadastro on-line e ficar por dentro de toda a programação.

Motivo 4: Certificação Garantida

A edição terá certificação de participação para todos os espectadores que assistirem no mínimo 12 horas de conteúdo.

Serviço

Summit Êxito de Empreendedorismo 2022

De 5 a 13 de novembro, das 9h às 21h

Inscrições gratuitas: www.summitexito.com.br

Da assessoria

Vereador de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Gilmar Santos (PT) participou de um ato simbólico após a manifestação contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesse sábado (3), em que ele e outros manifestantes destroem um muro onde estão pintados os rostos de Bolsonaro e do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que tem a base política na cidade sertaneja.

Vídeos da ação circulam nas redes sociais e o vereador está recebendo críticas por ter participado do momento. Ele é um dos primeiros a bater no 'rosto de Bolsonaro' com uma marreta. Alguns, inclusive, acusam o vereador de dano ao patrimônio público.

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Em nota, o parlamentar, que é o representante do chamado Mandato Coletivo, disse que "o muro era uma representação artística de um governo que tem contribuído diretamente para as milhares de mortes pela Covid-19, muita violência, atraso social, corrupção e prejuízos ao patrimônio do povo brasileiro". Além disso, ele pontua que o ato "ocorreu sem qualquer situação de violência física, e sem gerar qualquer prejuízo ao patrimônio público e ao meio ambiente" e rebate críticas. 

Veja o texto na íntegra:

O vereador Gilmar Santos, representando o Mandato Coletivo (PT) e a coordenação do Ato pela Vida e contra o governo Bolsonaro, realizado em Petrolina-PE, no último dia 03 de Julho de 2021, informar que:

I. A realização do Ato foi comunicada antecipadamente para as autoridades competentes e ocorreu de forma pacífica, com respeito às medidas sanitárias, com o devido uso de máscara facial, distanciamento físico e uso de álcool em gel;

II. Antes do início do Ato, em uma ação coletivo, foi construído um pequeno muro com tijolos, na Orla de Petrolina, e pintado pela própria organização;

III. O muro era uma representação artística de um governo que tem contribuído diretamente para as milhares de mortes pela covid-19, muita violência, atraso social, corrupção e prejuízos ao patrimônio do povo brasileiro;

IV. Após diversas falas de críticas ao governo Bolsonaro, os participantes foram convidados a derrubarem o muro que eles próprios haviam erguido, como um ato simbólico de derrubada de todas as políticas e ações que esse governo promove contra o país;

V. O Ato ocorreu sem qualquer situação de violência física, e sem gerar qualquer prejuízo ao patrimônio público e ao meio ambiente;

VI. No entanto, estão sendo divulgadas informações distorcidas e mentirosas sobre esses fatos, com acusações contra os manifestantes e esse vereador.

VII.  Entre as principais distorções, acusações e mentiras estão a de que promovemos violência e geramos prejuízos ao patrimônio público e ambiental. Para essas pessoas sugerimos que se informem melhor, evitem faltar com a verdade e tenham a coragem de reconhecer que:

a)       A péssima gestão do governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, contribui para que mais de 520 mil vidas fossem ceifadas no país, e é responsável direto pela morte de pelo menos 350 mil pessoas por covid-19. Isso sim, é um ato de extrema violência, e porque não dizer de extermínio e genocídio da população brasileira, especialmente os mais pobres, negros e periféricos. Essa não é situação simbólica, não é uma atividade artística. Lamentavelmente é a vida real. É uma ação concreta de um governo que promove a morte.

b)      O governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, deixou de comprar mais de 150 milhões de doses de vacina entre julho e dezembro de 2020, e continuou sabotando a compra de mais vacinas ao longo de 2021, com atuação direta do Presidente da República. Isso significa dizer que milhares de vidas poderiam ter sido protegidas e poupadas. E se hoje faltam vacinas em Petrolina e no país, e pessoas continuam morrendo, é porque a violência e o projeto de destruição desse governo continuam atuantes. E isso não é uma atuação simbólica. É uma atuação concreta de um governo que promove a morte.

c)       O governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, com sua violência política e desprezo pela vida, deixou que centenas de pessoas morressem em Manaus por falta de oxigênio. Você já imaginou ver um ente querido em desespero, morrendo por falta de oxigênio, porque o governo se omitiu em agir para salvá-lo? Isso aconteceu, e não foi um ato simbólico, foi uma ação concreta de um governo que promove a morte.

d)      O Presidente da República, assim como membros do seu governo, com sua violência política e desprezo pela vida, dá um péssimo exemplo sobre as medidas de proteção contra a covid-19: não usa máscara, promove aglomerações, desestimula a vacinação, e pior, indica um tratamento para a covid-19 sem qualquer eficácia e autorização da comunidade científica. Isso não é um ato simbólico do governo. É uma ação concreta de um governo que promove a morte.

e)      O Governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, armou um esquema de corrupção para roubar dinheiro do povo brasileiro na compra da vacina indiana, Covaxin. Vale lembrar que a compra foi feita sem que a vacina tivesse autorização da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA). As provas foram apresentadas pelos irmãos Miranda na CPI da Pandemia no Senado. O Presidente da República sabia de tudo e não fez nada. Isso não é um ato simbólico do governo. É uma ação concreta de um governo que promove a morte e rouba a nação.

f)        O governo Bolsonaro, que tem como líder o senador FBC, tem um projeto consciente de destruição do país. Isso pode ser constatado com a volta da miséria, da fome, do crescente aumento do desemprego, do aumento absurdo da gasolina e do gás de cozinha (apenas neste ano foram 5 aumentos). Em Petrolina, por exemplo, a gasolina chega a mais de R$ 6,00 (seis reais). Além da invasão das terras indígenas, com destruição da floresta amazônica, retirada de madeira ilegal, sendo o Ministro do Meio Ambiente desse governo um dos principais acusados; e mais, a venda de importantes empresas nacionais, como é o caso Eletrobrás, o que vai implicar no aumento da energia elétrica; no corte de investimentos nas áreas sociais e na retirada de direitos de servidores públicos. Isso não é um ato simbólica, é um verdadeiro vandalismo desse governo perverso e usurpador.

g)       O Presidente Bolsonaro, e membros do seu governo, assim como os seus seguidores, atacam as instituições da República. Promovem atos pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo fechamento do Congresso Nacional, ameaçam de morte ministros do STF, agridem e ameaçam jornalistas, defendem a volta da Ditadura Militar, com as propostas mais violentas desse período vivenciado no país, além de propagaram mentiras, e promoverem violências diversas contra pobres, negros, mulheres, LGBTQIA+. Isso não é um ato simbólico, é uma ação concreta de um governo fascista e comprovadamente violento, que já acumula mais de 120 pedidos de impeachment (impedimento).

Portanto, fica aqui a explicação para aqueles e aquelas que não entenderam nosso ato simbólico. Repito, realizamos uma intervenção artística, sem qualquer tipo de agressão física a qualquer pessoa, nem depredação de patrimônio público ou ambiental. Jamais agiremos ou vamos estimular ataque a qualquer pessoa física. Foi uma ação simbólica em defesa da vida e de indignação contra um governo que comprovadamente mata o povo e destrói o país.  No mais, vale lembrar o verso do poeta alemão, Bertolt Brecht:  “Todo mundo chama de violento a um rio turbulento, mas ninguém se lembra de chamar de violentas as margens que o aprisionam”.

Pela vida, pela democracia, pelo Brasil, seguiremos em luta!

Abraço fraterno!

Gilmar Santos

Vereador – PT - Petrolina-PE

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou, na manhã desta quarta-feira (27), que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não pauta o impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) porque "não tem motivos". A Casa já recebeu quase 60 pedidos de destituição do mandato de Bolsonaro e a pressão para a abertura do processo vem crescendo nos últimos dias, inclusive com atos realizados por grupos de esquerda e direita no país. 

Na avaliação de Flávio, Maia "perderia" caso desse andamento a algum das solicitações de impeachment. "Rodrigo Maia não pauta impeachment de Bolsonaro pq não tem motivo, perderia no plenário e a população iria pra cima do Congresso!", escreveu no Twitter. 

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De acordo com o filho do presidente, Rodrigo Maia, a quem chamou de "defensor da democracia", "fica ligando para autoridades da cúpula de Brasília para articular a derrubada do presidente Bolsonaro! Que feio!"

Além disso, Flávio Bolsonaro também falou sobre a eleição para o comando da presidência da Câmara e chamou Maia de mentiroso por dizer que haveria um empate entre Arthur Lira (PP) e Baleia Rossi (MDB) na bancada do Rio de Janeiro.

"Rodrigo Maia mente! Tanto na bancada do Rio como dentro do DEM, dá Arthur Lira. Maia ferrou Davi Alcolumbre,está ferrando o DEM e tem gente da foto abaixo que ainda não entendeu que a relação que precisa ser construída é com o governo federal, e não com o ex-presidente da Câmara", alfinetou.

No próximo domingo (29), às 16h, o Sport enfrenta o Paraná fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro. Será a estreia do técnico Claudinei Oliveira no comando do Leão, além da oportunidade do clube pernambucano registrar sua primeira vitória na competição nacional.

O técnico conduziu apenas dois treinamentos e, pelo tempo curto, ainda pretende analisar os atletas do elenco. Claudinei também sinaliza que deve manter como titular o mesmo time que entrou contra o Botafogo.

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“Temos que esperar, pois alguns atletas serão reavaliados. Falar qual equipe irá iniciar a partida é complicado, mas, se todos os atletas estiverem à disposição, o time será o mesmo que iniciou o jogo contra o Botafogo, pois fez um bom primeiro tempo. Não tem motivos para mudar. Só vou fazer isso para melhorar”, declarou o técnico, conforme informações do site oficial do Sport.

O treinador rubro-negro ainda não definiu o melhor esquema para a equipe. De acordo com ele, tudo vai depender das características dos atletas. “Acredito muito numa equipe organizada. Não tenho uma ideia, uma forma de jogar. Depende das características dos jogadores, do momento técnico. Pode ser num 4-1-4-1, 4-2-3-1. O que prezo é pela organização com qualidade, e é isso que a gente vai buscar. Não vou cravar uma forma que vamos jogar. O que posso dizer é que não uso futebol como tese de mestrado. A gente quer que a equipe tenha sucesso, encontrando a melhor maneira de encaixar os atletas”, comentou.

Com base nas declarações de Claudinei, o Sport deve entrar em campo da seguinte forma: Maílson, Ronaldo Alves, Ernando e Sander; Anselmo e Neto Moura; Gabriel e Marlone; Andrigo e Rogério.   

Natureza, esportes, cultura e paisagens inesquecíveis: a Noruega oferece as férias perfeitas para todos os gostos, principalmente para quem prefere ficar longe do calor e da multidão.

Saiba quais são os cinco motivos para escolher o país nórdico da Europa como o próximo destino:

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Vilarejo Viking

A história do país está ligada aos vikings, que tiveram papel importante na cultura norueguesa e na mitologia nórdica. Entre as principais atrações da região está um verdadeiro museu do Navio Viking, o Vikingskipshuset, em Oslo. O lugar é repleto de atividades culturais, jogos e shows que remetem aos antigos guerreiros.

Na aldeia de Njardarheim, que significa "casa de Deus Njord", os visitantes fazem uma viagem no tempo explorando a cultura e até mesmo a gastronomia local, que é marcada pelo uso de canela e ervas como tomilho e manjericão.

Oslo

Em todo o verão, a capital norueguesa hospeda diversos eventos culturais, sobretudo concertos e exposições, que atraem visitantes de todo o mundo. Entre 12 e 19 de agosto ocorre o Festival de Jazz de Oslo.

A cidade ainda tem o maior nível de desenvolvimento humano, segundo as Nações Unidas, e precisa ser "descoberta" a pé ou de bicicleta. A região possui diversas ciclovias que ligam os principais lagos, cachoeiras e pontos turísticos.

Além disso, Oslo abriga áreas criativas e artísticas com cafés, restaurantes, clubes e galerias. Diversas lojas vintages e mercados de ruas também podem ser explorados. Para quem visita a região não pode esquecer de experimentar os principais pratos típicos como o famoso bacalhau da Noruega.

Surfe no Mar do Norte

Para os amantes de surf, a Noruega é o destino ideal para quem deseja desfrutar de um passeio nas ondas longas e impressionantes. Uma das principais praias do país é Jæren, na cidade de Stavanger, que se estende por 11 quilômetros.

Com o total de 32 praias com opção de surf, o país é repleto de regiões com fundos de pedra, areia e recifes. Mjolhussanden também é considerada uma das prais mais bonitas da Noruega. Para os surfistas mais ousados é possível desafiar as ondas e o frio de Hoddevik, onde a temperatura da água é de 5 graus.

Sol até meia-noite

O país também é famoso por suas noites intermináveis, onde o sol ilumina o país até a meia-noite. No entanto, em Nupen, no norte da Noruega, esta experiência é ainda mais romântica. A pequena aldeia é considerada o melhor lugar para observar o sol à noite.

Na região é possível apreciar a paisagem de uma barraca acampada, durante um jogo de golf, ou até mesmo enquanto se anda de bicicleta ou faz um passeio de canoa. O céu tem brilho rosa e laranja. Por sua vez, nas ilhas de Svalbard, durante abril e agosto, o sol nunca se põe.

Rodovia do Oceano Atlântico (Atlantic Ocean Road)

Esta é uma das avenidas mais belas do mundo e em poucos anos se tornou a principal atração turística do país. O local ainda lidera as classificações internacionais das rotas mais pitorescas do planeta.

A estrada avança sobre as pequenas ilhas e recifes, e inclui oito pontes ao longo de cerca de oito quilômetros. A ponte mais longa, com 260 metros de comprimento, é chamada Storseisundet, e é conhecida por fazer uma curva bem acentuada. Ela ganhou o título de "Construção Norueguesa do Século" e é a segunda estrada panorâmica mais visitada do país.

Estrela de Guardiões da Galáxia, Chris Pratt tem de lidar com a fama a todo momento. No entanto, isso não significa que o ator está contente por ter de pagar o preço de ser uma celebridade. De acordo com a Us Weekly, a nova edição de maio/junho da revista Cigar Aficionado, o galã falou sobre como lida com o fato de ter ganhado grande notoriedade nos últimos anos e os aspectos negativos de ser famoso, como ter que tirar foto com os fãs.

- Eu sempre fui um cara que se mistura com a multidão, mas agora preciso ser econômico com meu tempo. Se eu saio para algum lugar e quero fazer coisas normais, eu tenho que estar preparado para desapontar as pessoas. Não quer dizer que eu não curta estar com elas, mas elas roubam o meu momento para depois se gabarem com os amigos por causa de uma foto. Eu costumo perguntar se elas não querem só um aperto de mão, mas elas vão lá e tiram fotos do mesmo jeito, explicou sobre se incomodar em fazer selfies com os fãs sempre que é abordado.

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Pratt ainda fez um desabafo sobre a vida de famoso no dia a dia:

- Às vezes é muito difícil. Você tem que estar gerenciando tudo o tempo inteiro, até mesmo nas coisas que você costumava fazer naturalmente. O que eu mais sinto falta é de sentar e conversar com estranhos, gente que não me conheça e então podemos descobrir coisas um no outro. A maioria das pessoas das quais me aproximo já tem uma ideia a respeito de quem sou antes mesmo de me conhecerem. É legal você poder surpreender alguém, de vez em quando.

Investigadores continuam neste domingo (18) tentando descobrir quem plantou uma bomba que abalou um movimentado bairro de Nova York e a motivação do ataque, vasculhando estilhaços, vestígios forenses e vídeos das câmeras de segurança em busca de possíveis ligações com um dispositivo de panela de pressão não detonado encontrado a poucos quarteirões de distância. Ainda parecia haver mais perguntas que respostas após a explosão que feriu 29 pessoas em Manhattan na noite de sábado. Todas as vítimas já foram liberadas do hospital.

"Nós sabemos apenas que houve um ataque a bomba", disse o prefeito Bill de Blasio, em apresentação na sede do Departamento de Polícia de Nova York. "Isso é o que sabemos de fato." O governador de Nova York, Andrew Cuomo, do Partido Democrata, que visitou o local da explosão no bairro de Chelsea, em Manhattan, afirmou que não parece haver qualquer ligação com o terrorismo internacional. Cuomo disse que um segundo dispositivo encontrado a algumas quadras de distância do local da explosão parecia ter desenho similar ao primeiro.

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O dispositivo - descrito por um oficial como uma panela de pressão com fios e um telefone celular ligado a ele - foi removido na madrugada de domingo por um robô do esquadrão de bombas e está sendo examinado por especialistas forenses. O oficial falou sob condição de anonimato, porque não estava autorizado a falar publicamente sobre a investigação em curso.

A explosão de uma bomba caseira em Seaside Park, em Nova Jersey, antes de uma corrida de caridade para beneficiar fuzileiros navais e marinheiros, também no sábado, não parecia ter ligação com o ataque em Manhattan. A bomba tinha materiais da que explodiu em Chelsea, disseram as autoridades, que ponderaram, entretanto, que não estavam descartando nenhuma hipótese ainda. A corrida foi cancelada e ninguém ficou ferido. O dispositivo que explodiu em Nova Jersey continha evidências de um pó preto, enquanto o dispositivo que explodiu em Manhattan tinha resíduos de um explosivo chamado Tannerite, segundo uma autoridade federal, que também pediu para não ser identificada.

O atentado abalou no sábado o bairro de Chelsea, uma parte predominantemente residencial de lado oeste de Manhattan conhecida por suas galerias de arte e pela grande população gay. Testemunhas descreveram uma explosão ensurdecedora, e vídeos das câmeras de segurança capturaram imagens de janelas de locais próximos quebrando e de pessoas correndo para longe do local da explosão.

Os membros da Força-Tarefa conjunta de terrorismo do FBI investigam a explosão junto com detetives do Departamento de Polícia de Nova York, bombeiros e outros investigadores federais. Como precaução, Cuomo disse que estava colocando um adicional de 1 mil patrulheiros do Estado e membros da Guarda Nacional em toda a cidade de Nova York.

O primeiro dispositivo, que explodiu na rua West 23rd por volta das 20h30 (horário local), parecia ter sido montado a partir de um dispositivo explosivo improvisado colocado dentro de uma caixa de ferramentas na frente de um edifício em construção, segundo um dos oficiais. O segundo dispositivo, encontrado mais tarde dentro de um saco plástico na rua West 27th, parecia ser uma panela de pressão com fios e um celular. Investigadores federais em Quantico, Virginia, vão examinar evidências das explosões em Nova York e Nova Jersey. Fonte: Associated Press.

Em 101 páginas, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, expôs ao Supremo Tribunal Federal os motivos que considera fundamentais para que a "Lista Noboa" seja investigada. "Lista Noboa" é a relação de 279 políticos - deputados, senadores, governadores e ex-parlamentares - e de 24 partidos que teriam recebido valores da Odebrecht, maior empreiteira do País envolvida com o esquema de cartel e corrupção que se instalou na Petrobras.

Janot diz que a lista está "relacionada a dezenas de políticos que, supostamente, teriam recebido propina da Odebrecht, ao longo de tempo não determinado". O nome "Noboa" é uma referência à "tática Noboa", anotação encontrada no arquivo de mensagens do celular de Marcelo Bahia Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015 e condenado a 19 anos e quatro meses de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro.

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Para os procuradores da República que integram a força-tarefa da Lava Jato, a citação indica que Odebrecht "cogitava se evadir do País e, assim, furtar-se de eventual aplicação da lei penal" - Gustavo Noboa, ex-presidente do Equador (2000/2003), fugiu do país após ser acusado de malversação de fundos na renegociação da dívida externa.

A lista é a maior relação de políticos e partidos associada a pagamentos de uma empreiteira capturada pela Lava Jato desde o início da operação, há dois anos. Ela foi encontrada em fevereiro nas buscas da 23ª fase, a Acarajé, que teve como alvo principal o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que cuidaram das campanhas presidenciais de Lula (2006) e de Dilma (2010/2014). A superplanilha estava na residência do executivo Benedicto Barbosa da Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura.

As anotações, indica a Lava Jato, referem-se às campanhas eleitorais de 2012 (municipais) e 2014 (presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais). Não há informações sobre quais doações são legais e quais são caixa 2 e, dentre as registradas no Tribunal Superior Eleitoral, quais têm origem em propinas de contratos superfaturados.

Em seu parecer, acolhido pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República apontou que o "Setor de Operações Estruturadas" era o braço da empreiteira que cuidava do pagamento de propinas.

Rodrigo Janot destacou trechos da delação premiada da ex-secretária de executivos da Odebrecht, Maria Lucia Guimarães Tavares. "Indicou detalhes da estrutura paralela da Odebrecht, mencionando nomes de pessoas e endereços de entrega de valores que constavam na planilha, o que ensejou diligência nos seguintes alvos: 1) pessoal relacionado ao 'Setor de Operações Estruturadas' (denominação do grupo utilizado para a operacionalização dos valores da contabilidade paralela da Odebrecht; 2) executivos da Odebrecht que autorizavam os pagamentos ilícitos; 3) operadores financeiros que disponibilizavam os recursos em espécie; 4) destinatários dos recursos em espécie."

Cientistas políticos criticaram a argumentação de deputados na sessão do plenário da Câmara que votou a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Os parlamentares dedicaram os votos às suas famílias, a Deus, aos evangélicos, aos cristãos, aos prefeitos de suas cidades e correligionários. A sessão foi marcada pela presença de cartazes, bandeiras, hino e gritos de guerra.

Com 367 votos a favor (mais de dois terços dos 513 deputados), 137 contra, sete abstenções e duas ausências, o parecer pela instauração do processo de impeachment foi aprovado nesse domingo (17) na Câmara dos Deputados. Agora cabe ao Senado decidir se processa e julga a presidenta.

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“Acho estarrecedor, em um país republicano, que tem princípios de laicidade do Estado, levantar argumentos religiosos e a família. Pouquíssimos levantaram os motivos reais que são julgados no processo. É entristecedor ver a qualidade de argumentos, todos arregimentados para seu entorno, em questões de seu interesse”, disse a professora do Departamento de Ciência Política e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Marlise Matos.

A professora destaca que há uma leitura estranha do que seja o interesse democrático. “Há pessoas caricatas, como [o deputado Jair] Bolsonaro, que não contam. Mas deveria ser pedagógico, fica muito claro que o problema não é a presidenta Dilma Rousseff, o PT. Temos um problema muito mais sério, mais grave. Ficou explícita a falência do sistema representativo brasileiro”, argumentou Marlise.

Para o professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Jorge Almeida, em nenhum momento ficou caracterizado o crime por parte da presidenta Dilma Rousseff. “Raros foram os parlamentares pró-impeachment que argumentaram a existência de crime de responsabilidade. Falaram sobre questões econômicas, políticas, sociais, religiosas, lembraram as famílias e os próprios familiares. Isso mostra a fraqueza desse argumento e que foi realmente um julgamento político”.

Pablo Ortellado, professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP), disse que para muitos brasileiros foi um choque conhecer o Parlamento. “Ele é muito ruim, muito desqualificado. É muito assustadora a qualidade dos nossos deputados. Os nossos parlamentares são muito ruins, mas o baixo clero é muito inferior. Não é programático, não é ideológico”.

Por sua vez, o professor do programa de pós-graduação de ciência política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rodrigo Gonzalez, diz que cada um está aproveitando seus 30 segundos de fama. “Porque é bom lembrar que, fora poucas lideranças, a maioria tem poucas oportunidades de aparecer na mídia nacional. É a oportunidade que os deputados pouco conhecidos têm, e vale qualquer tipo de manifestação”.

Mudanças imediatas

Para o professor da UFRGS, as manifestações dos deputados precisam ser mais moderadas, pois estão fazendo um discurso comum de que essa votação muda o país. “Essa votação não só não muda o país, como os nossos representantes deveriam temperar os discurso com um pouco de racionalidade”.

Gonzalez observou que os discursos exaltados podem acender algum tipo de expectativa que não pode ser entregue à população. “A inflação não vai baixar amanhã, o [vice-presidente, Michel] Temer não vai assumir amanhã. Dessa forma, se joga uma expectativa que não pode ser cumprida”.

O professor diz que o país passará por mais um período tumultuado até o processo de julgamento da presidenta no Senado. “Não há garantia de que a partir de amanhã haja um país pacificado, vão se exaltar mais ainda. Nesse meio tempo, os partidos que são situação passarão a oposição”, lembrou.

Alto quórum

Ao contrário do que muitos imaginavam, apenas dois dos 513 deputados que compõem a Câmara se ausentaram da votação sobre a abertura do processo de impeachment. Compareceram para a votação 511 deputados.

De acordo com Ortellado, a presença em massa dos parlamentares já era aguardada na votação. “Era esperado, porque há muita pressão popular para os deputados irem. Acho que não houve nenhuma grande surpresa”. Os dois faltosos são Anibal Gomes (PMDB-CE), que estaria com problema de saúde, e a deputada Clarisse Garotinho (PR-RJ), que está na 35ª semana de gravidez e apresentou atestado médico.

O professor da UFRGS acredita que, em um momento de polarização, um abandono do plenário seria difícil de ser justificado. “Não só o deputado está perdendo sua visibilidade, como vai ser condenado por ter fugido da raia”.

Para Jorge Almeida, da UFBA, a presença maciça de deputados na votação na Câmara foi fruto da cooptação, distribuição de recursos e de cargos. “Foi um processo muito rebaixado do ponto de vista político. O Congresso virou uma feira de varejo. Grande parte dos votos foi fruto de interesses particulares”.

Segundo o professor, uma reforma política deveria inserir a possibilidade de destituição do presidente da República. “Já houve um ataque à democracia. A legislação tem uma falha porque não traz a possibilidade de destituição do presidente por vontade popular, por plebiscito”.

Impactos

Para os cientistas políticos, o impeachment é um instrumento legítimo que, no entanto, deixa traumas em uma sociedade democrática.

“Ele deve ser usado muito excepcionalmente, porque já é um trauma quando utilizado dentro do previsto, dentro da lei. A lei do impeachment é muito aberta, ela permite que uma coisa muito pequena, como as pedaladas fiscais, sejam utilizadas para conduzir o processo. Isso deixa uma marca muito ruim para a democracia brasileira. No processo do [ex-presidente] Collor, a gente não tinha o Congresso tão rachado, a sociedade dividida, além disso, a acusação era mais sólida”, diz o professor Ortellado, da USP.

A decisão da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pode ampliar a divisão da sociedade brasileira, acrescenta Ortellado. “Essa polarização está sendo construída com base de sentimentos. As pessoas aderem a uma visão de grupo que está pronta. Não existem visões intermediárias. Enquanto não mudarmos a nossa forma de ver a política, de maneira mais ponderada, não vamos sair dessa situação. Não há solução boa, qualquer lado que perder vai se sentir lesado”.

Segundo Marlise Matos, “o processo mostra fragilidade no processo democrático no Brasil”. A professora vê riscos para democracia brasileira e projeta um cenário de retrocesso e perdas de diretos sociais no Congresso. “O risco desse cenário é de uma agenda de retrocesso. Esse congresso, assim que eleito, começou a pautar propostas de regressão. A gente vai ter que conviver com uma agenda de retrocesso de direitos sociais”, comenta.

“Utilizou-se de um sentimento muito forte, que é a indignação com a corrupção. E a campanha Fora Dilma! explorou de forma muito bem-sucedida essa indignação. Por outro lado, se explorou de forma muito profunda a questão do golpe. Esse recurso que o governo usou para se defender gerou uma polarização muito generalizada na população brasileira. Estamos falando de 30% da Câmara dos Deputados e 30% da população, e isso vai fazer com que essas pessoas se sintam subtraídas, com sentimento de ter sua presidenta eleita subtraída do cargo”, disse Matos.

Próximos passos

Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19), lido no plenário da Casa. Amanhã (19), os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril na quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).

Caso aprovada a admissibilidade do processo pelo Senado, o que deve ser decidido entre os dias 10 e 11 de maio, a presidenta Dilma Rousseff será notificada e afastada do cargo por um prazo máximo de 180 dias, para que os senadores concluam o processo. O vice-presidente da República, Michel Temer, assume o posto. Mesmo se for afastada, Dilma manterá direitos como salário, residência no Palácio da Alvorada e segurança. Nesse período, ela fica impedida apenas de exercer suas funções de chefe de Estado.

De acordo com a professora da UFMG, ainda são necessárias provas para que o processo tenha legitimidade. “Há que se provar o crime de responsabilidade. Esse debate não foi feito em nenhuma circunstância. Quero ver a prova cabal dos crimes de responsabilidade atribuídos a Dilma para que se deponha uma presidenta democraticamente eleita. Acredito que haverá mais serenidade e atenção aos fatos nos próximos julgamentos”, disse.

Falta de legitimidade

O prosseguimento do processo, disse Jorge Almeida, foi viabilizado porque, além da crise econômica e das denúncias de corrupção, Dilma negou todas as promessas de campanha que foram feitas, o que levou à perda de legitimidade política do mandato. “Isso, considerando a legislação brasileira, não é elemento para gerar impeachment, mas é um elemento importante para compreender a situação política”.

Segundo o professor da UFBA, tudo indica que a decisão da Câmara será seguida pelo Senado, o que implica colocar no poder outro presidente sem legitimidade. “O que vai implicar que o [vice-presidente] Michel Temer vai assumir a Presidência da República. Isso não vai resolver nenhum problema nacional porque Temer, além do questionamento sobre a legalidade do mandato, incorre nos mesmos problemas de Dilma".

“Se houve perda de legitimidade de Dilma por não ter cumprido as promessas, Temer nunca teve essa legitimidade. O Brasil vai entrar em um período complicado”, afirmou Almeida, acrescentando que o governo Dilma não trouxe conquistas concretas e que há o risco de retrocessos maiores em termos de conquistas históricas de trabalhadores.

O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em discussão na Câmara dos Deputados tem gerado um debate acalorado entre os brasileiros. No Recife, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado neste sábado (9), a maioria dos eleitores, 59,9%, é favorável a destituição do mandato da petista, enquanto 33,2% são contrários.  

A análise, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela, no entanto, que o motivo do processo – as pedaladas fiscais – não é associado como justificativa do impeachment. Ao indagar porque corroboram o impedimento da presidente, 43,7% dos entrevistados disseram que Dilma é pilantra, corrupta e ladra e, por isso, deve deixar o comando do país.

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Além disso, 16,1% dos recifenses ouvidos pelo IPMN apontam ainda que Dilma não sabe governar, é incompetente ou péssima administradora; 7,2% justificou apontando a crise econômica; 5,7% disse que ela é mentirosa; 3,7% que não faz nada; 3,4% não presta; 2,9% afundou o Brasil; e 1,1% menciona as pedaladas fiscais.

“As pedaladas não estão presentes na mente das pessoas. Para elas, o motivo do impeachment está ligado a imagem da presidente Dilma associada a corrupção e a incompetência, ou seja, não sabe governar e está envolvida com corrupção”, observou o coordenador do IPMN e cientista político, Adriano Oliveira. “As pedaladas não são levadas em consideração pelos eleitores”, acrescentou. 

Dos 33,2% que se colocaram contrários ao pedido de impeachment, 28,6% não souberam classificar o motivo pelo qual são contrários ao assunto. Já os que se posicionaram 10,6% disseram que Dilma não é culpada, é inocente ou que confiam nela; 7,8% pontuaram o processo como injusto e armação; 5,5% disse que Dilma ajuda os pobres e mantem programas sociais; 4,2% a considerou honesta e disse que ela não é corrupta; e 1,4% mencionou que o impeachment é inveja política.  

Mesmo com a maioria sendo favorável ao impeachment, os recifenses se dividem quando são questionados sobre o resultado o processo. Dos entrevistados, 46,2% acreditam que Dilma Rousseff sofrerá impeachment e 45,6% que a petista vai concluir o mandato.

Impeachment é golpe?

No discurso de aliados ao governo da presidente e adversários a palavra golpe é a mais citada quando se refere ao processo em tramitação na Câmara. Para os primeiros, o pedido é um atentado a democracia brasileira por, conforme eles, não ser corroborado em um verdadeiro crime de responsabilidade. Já os segundos negam a tentativa de uma nova intervenção, desta vez através do legislativo.

De acordo com a amostra do IPMN, 59,9% dos que residem na capital pernambucana não encaram o impeachment como golpe e 37,1% dizem que sim, a derrubada da presidente é um atentado a democracia.  Já 3% não souberam responder. 

Dados do levantamento - A pesquisa do IPMN ouviu 624 pessoas no Recife, nos dias 4 e 5 de abril. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

Com informações da Juliana Isola

Diante da rebelião que resultou na morte de dois detentos e pelo menos dez pessoas feridas, na Penitenciária Agroindustrial São João (PASJ), em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife (RMR), o promotor de execuções penais do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Marcello Ugiette, deu sérios depoimentos no início da tarde desta quinta-feira (13). O promotor entrou no presídio e conversou com cerca de 100 presos que revelaram os motivos do tumulto. Segundo eles, os visitantes estão sendo mal tratados e humilhados, e isso vem ocorrendo desde a chegada do novo diretor da PASJ, Ricardo Pereira

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De acordo com Ugiette, os detentos disseram que as revistas femininas estão sendo realizadas por agentes penitenciários homens e as mulheres visitantes são obrigadas a entrar no presídio sem as peças de roupa íntimas. O promotor também disse que as mortes aconteceram dentro da própria unidade prisional, e não a caminho do hospital. 

Segundo o promotor, o cenário na penitenciária é de destruição. Ele também constatou que 80% dos detentos do sistema semiaberto estão sem trabalhar, o clima de insatisfação pelo tratamento dado a eles é grande e há escassez de comida. Ugiette ainda descreveu como grave o fato de acontecer uma rebelião em um sistema prisional semiaberto e informou que se reunirá novamente com os presos, em uma situação formal. O objetivo é debater os problemas e comunicá-los ao MPPE.

Alerta – A reportagem do LeiaJá conversou com a esposa de um preso que não quis se identificar. A mulher contou que recebeu uma ligação do marido pedindo que ela chamasse a imprensa, porque ainda hoje acontecerão mortes na unidade prisional. Segundo a Seres, a rebelião está contralada e os policiais já saíram do presídio. A única movimentação em frente ao presídio é de familiares dos presos que querem saber os nomes dos mortos.   

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