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O presidente da república, Jair Bolsonaro (PL) aproveitou o calor do litoral paulista para passear de moto-aquática e ir almoçar na Fortaleza de Itaipu, em Praia Grande, nesta terça-feira de carnaval, 1º.

Por volta de 09h30 a comitiva presidencial deixou o Forte dos Andradas, em Guarujá, mas o presidente não estava em nenhum dos veículos, já que saiu pelo mar, de moto-aquática.

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Durante o percurso, Bolsonaro parou na Ponta da Praia, em Santos, onde cumprimentou e tirou fotos com apoiadores. Assim como nesta segunda-feira, 28, o chefe do Executivo federal também foi hostilizado.

Ao chegar em Praia Grande, o presidente também parou para atender os banhistas e ouviu xingamentos. Um rapaz que estava na faixa de areia entrou no mar para xingá-lo. Os apoiadores começaram a hostilizar e jogar água no homem, que foi retirado por uma mulher e alguns apaziguadores.

Jair Bolsonaro está no município litorâneo desde o último sábado, 26. Ele deve voltar a Brasília nesta quarta-feira de cinzas. Esta é a décima vez em que o presidente folga em Guarujá.

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A família da menina Grazielly Almeida Lames, 3, morta após ter sido atropelada na areia por uma moto-aquática desgovernada conduzida por um adolescente de 13 anos no sábado de Carnaval na Praia de Guaratuba, em Bertioga (SP), poderá receber uma indenização de cerca de R$ 12 milhões, caso a Justiça acate o pedido protocolado nesta sexta-feira pelo advogado da família, José Beraldo, em ação ajuizada por reparação de danos morais e danos materiais.

A ação, segundo o advogado, será contra José Augusto Cardoso Filho, padrinho de V.A.C., 13, que pilotava o equipamento. Também serão alvo da ação os pais do adolescente, o mecânico Thiago Lins, proprietário de uma marina; e seu mecânico Ailton Bispo de Oliveira. Segundo a perícia realizada pela Polícia Civil, a moto-aquática apresentava um defeito mecânico, que não teria sido percebido pela marina.

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Em abril, a Justiça de Bertioga acatou denúncia da Vara da Infância e Juventude contra José Augusto, Thiago Lins e Ailton Oliveira, por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Fotos e filmagens feitas por especialistas contratados pela defesa também serão utilizadas na ação, segundo Beraldo, que protocolou a ação na cidade de Artur Nogueira, região e Campinas, onde mora a família de Grazielly.

O adolescente V.A.C., de acordo com a promotora Rosana Colletta, deverá responder medida socioeducativa. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo em março, ela havia afirmado que ele poderá prestar serviços comunitários em unidades hospitalares. O caseiro Erivaldo Francisco de Moura, que levou a moto-aquática até o mar, não teve a denúncia contra si acatada pelo juiz Rodrigo Moura Jacob, da Vara Distrital de Bertioga, sob a alegação de que ele apenas havia cumprido ordens.

No dia 20 de abril, Beraldo havia afirmado que exigiria R$ 5 milhões do pai do adolescente V.A.C., R$ 5 milhões do padrinho e da madrinha do menor e outros R$ 5 milhões contra o Estado, "pela demora no socorro da vítima". O advogado do adolescente, Maurimar Chiasso, não foi localizado na tarde desta sexta-feira para comentar o pedido.

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