Tópicos | motofretista

[@#video#@]

Convocado pela Associação de Motofretistas de Pernambuco (AMAPPE), um ato por mais direitos e melhores condições de trabalho para os entregadores ocorre em frente ao Centro de Convenções, em Olinda, no Grande Recife. A categoria aderiu à paralisação nacional de entregadores por aplicativo, realizada em outros estados nesta quarta-feira (1º).

##RECOMENDA##

Os entregadores do iFood, Rappi e Uber Eats relatam uma rotina exaustiva e perigosa, com 12 horas de trabalho diário e expedientes que adentram a madrugada. Mesmo sem vínculo formal, uma das solicitações é a disponibilização de um seguro, "seja de vida, acidente ou roubo", informa a carta aberta emitida pela AMAPPE.

“A categoria quer o respeito e a consideração de todos. Vamos nos concentrar pacificamente aqui, reivindicando pelo que os aplicativos fazem conosco. Eles mentem, dizem que tem seguro, mas não tem seguro. Dizem que tem incentivo, mas não tem", afirmou o presidente da Rodrigo Lopes

Embora considerados "empreendedores autônomos", caso o profissional não trabalhe no fim de semana ou quando não acumulam pontos, são bloqueados temporariamente de realizar entregas. "Muitas vezes a entrega é feita com sucesso, mas o cliente informa ao APP que não recebeu e sem nenhum processo para investigar a veracidade das alegações", explica o documento.

[@#galeria#@]

O grupo Entregadores Antifacistas uniu-se ao ato e recomenda que o participante desligue o GPS do celular antes de ir ao protesto. Essa seria uma forma de evitar o rastreamento das empresas responsáveis e um possível bloqueio indevido no futuro. Eles também pedem aos clientes que não façam pedidos hoje.

A pauta de reivindicações ainda pede o aumento do valor das corridas e pacotes; aumento do valor mínimo por entrega; fim dos bloqueios e desligamentos indevidos; fim do sistema de pontuação; uma sede do iFood no Recife; suporte fora das corridas por telefone e e-mail para contato direto com o app; e uma reunião com a gestão pública e representantes dos aplicativos.

Em Sergipe, desde segunda-feira (1º), está sendo aplicada a nova lei que obriga aos mototaxistas e motofretistas usarem os coletes refletivos e as faixas luminosas no capacete e no baú. A fiscalização está sendo feita através de blitzes, realizadas pela Companhia de Polícia de Trânsito (CPTran), nos municípios da Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Aracaju. Todo o estado será fiscalizado. Os trabalhos estão sendo feitos, inicialmente, onde a profissão de mototaxista é regulamentada, até atingir todos os municípios.

As pessoas que utilizam a motocicleta como uma forma de trabalho devem se atentar à cobrança dos novos equipamentos de segurança para não sofrerem penalidades. “A lei existe desde 2010 e começamos com campanhas educativas no mês de fevereiro desse ano para orientar aos motociclistas sobre o uso dos acessórios para maior segurança e das consequências caso as normas fossem descumpridas”, afirma o capitão Fábio Machado, comandante da CPTran. “Cerca de cinco mil panfletos foram distribuídos com as informações e a própria imprensa fez o trabalho de divulgação para que ninguém saísse prejudicado”, completa.

##RECOMENDA##

No balanço da operação de fiscalização desta segunda-feira (1º), na Barra dos Coqueiros, 42 pessoas foram autuadas de um total de cerca de 250 motos vistoriadas. “Demos um prazo para adequação e só começamos a fiscalizar o uso dos coletes em abril por que o produto estava em falta no mercado. Desde 15 de março os coletes estão disponíveis para compra, por isso a s fiscalizações estão sendo feitas por completo",explica o comandante. Para ele não só os profissionais que usam a motocicleta deviam se atentar à compra dos acessórios de segurança. "Nada impede que os motociclistas normais também adquiram e usem, já que os acessórios oferecem proteção”, conclui.

De acordo com a nova lei, os mototaxistas e motofretistas precisam usar o colete refletivo, protetor de motor “mata-cachorro”, a antena “corta-pipa” e as faixas luminosas no capacete e no baú. Os serviços de fretes que entregam gás e água mineral devem ser feitos com um equipamento de reboque ou sidecar (dispositivo preso ao lado da moto). Segundo Machado, o condutor que não estiver cumprindo poderá pagar até cinco multas cumulativas, perder pontos na Carteira Nacional de Habilitação e até ter o documento da motocicleta retido. A multa por não estar com o colete é de R$ 191,54, a de não estar com o "mata-cachorro" e "corta-pipa" é de R$ 127.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando