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O PIX, que é um novo sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central, já rende disputa entre os bancos, que oferecem vários sorteios com prêmios em dinheiro para atrair os clientes na adoção do novo método de pagamento.

Para trazer as contas PIX dos clientes para si, o Santander é o que oferece o maior prêmio por meio da promoção "SX do Milhão" - serão dois prêmios de R$ 1 milhão para os clientes Pessoa Física e Jurídica. Segundo divulgado pelo próprio banco, cada vez que o cliente realizar uma transação PIX nos canais Santander, ele ganha um número da sorte extra. 

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O Banco do Brasil está oferecendo um total de R$ 700 mil, divididos em 237 prêmios. Segundo informações do BB, a cada chave de acesso cadastrada na estatal, o cliente ganha um ou mais números da sorte para participar dos sorteios.

Na última segunda-feira (5), o Nubank lançou a promoção "Tem WOW Nesse Pix". Entre outubro e dezembro, os clientes do Nubank que registrarem suas chaves do PIX, concorrerão a prêmios de até R$ 50 mil. 

Sobre o PIX

O Banco Central confirma que o PIX vai funcionar 24h por dia, sete dias por semana. As transações realizadas pela ferramenta serão instantâneas, com menor custo e mais segurança. Para utilizar os serviços, o cliente poderá utilizar o CPF, CNPJ ou mesmo o número de telefone ou e-mail do destinatário para realizar uma transferência, por exemplo.

A data de lançamento oficial do PIX está prevista para 16 de novembro de 2020, de acordo com o calendário

05 de outubro: Início do processo de registro das chaves PIX;

03 de novembro: Início da operação restrita do PIX;

16 de novembro: Lançamento do PIX para toda a população.

Uma delegação da Justiça brasileira composta por procuradores da República desembarca na próxima segunda-feira, 19, na Suíça para buscar novos documentos relacionados com o escândalo de corrupção da Petrobras e de empresas envolvidas na Operação Lava Jato. Eles terão acesso a extratos bancários e documentos que revelam o caminho do dinheiro que seria fruto de propina e que teria sido transferido para contas no país europeu. Fontes suíças confirmaram à Agência Estado que, entre os envolvidos, novos nomes e novos depósitos já foram identificados.

Os suíços também darão aos brasileiros acesso a informações sobre quem teria feito os depósitos e quem os recebeu. Entre os nomes buscados na investigação estão Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, o suposto operador do PMDB, além de empreiteiras e seus intermediários.

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Em novembro de 2014, uma primeira missão de procuradores viajou até Lausanne para iniciar a cooperação com os suíços. O acesso aos documentos naquela viagem garantiu, segundo os procuradores, a descoberta de novas informações sobre como agiam os suspeitos.

Durante a viagem, os brasileiros tiveram acesso aos documentos e extratos bancários das contas do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. As informações poderão ser fundamentais para a Operação Lava Jato. Ficou estabelecido também naquele momento que o dinheiro de Costa seria repatriado ao Brasil, ainda que a data e o procedimento não tenham sido fixados.

Orlando Martello, um dos procuradores que esteve em Lausanne em novembro, confirmou que os documentos de movimentações de Costa foram fornecidos pelos suíços. Eles mostram quem fez pagamentos e quem recebeu o dinheiro, cerca de US$ 26 milhões. Os extratos bancários das contas suíças Costa poderão abrir novas frentes de investigação sobre o maior escândalo de corrupção no País.

As novas descobertas, no entanto, não chegaram ao Brasil a tempo de serem incluídas nos primeiras denúncias apresentadas à Justiça Federal em dezembro, antes do recesso judiciário. No final do ano passado, a Procuradoria da República no Paraná fez cinco denúncias contra 39 suspeitos, incluindo executivos de grandes empreiteiras.

No início do ano, os suíços iniciaram sua própria investigação e identificaram como as contas encontradas tinham uma relação direta com refinarias em Pernambuco e nos EUA. Costa poderá responder a um processo de lavagem de dinheiro na Suíça.

Cinco contas em nome do ex-executivo da empresa foram encontradas com um total de US$ 26 milhões. Os recursos voltarão ao Brasil para uma conta que será administrada de forma conjunta pelo Ministério Público e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O conteúdo dos extratos, quem alimentou as contas na Suíça e quem recebeu o dinheiro estão mantidos sob total sigilo enquanto a delegação brasileira estiver em Lausanne. O que os suíços fizeram, porém, foi traçar a origem e o percurso do dinheiro, o que revelou um caminho e envolvidos até agora desconhecidos no Brasil. Na Suíça, Costa não é o único investigado e a apuração do MP local avalia toda a rede de pagamentos.

Os documentos foram liberados pelos bancos suíços por exigência da Justiça, que acumula verdadeiro dossiê sobre como funciona o pagamento de propinas no Brasil. Algumas das evidências apontam que as contas e o esquema já funcionam há anos nos bancos suíços, principalmente em Genebra.

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