Tópicos | Movimento Armorial

O Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo recebe no dia 15 de setembro “Um Recital para Ariano”, do violinista Antonio Nóbrega. 

O espetáculo faz parte da comemoração dos 50 anos do Movimento Armorial e os 95 anos do dramaturgo brasileiro, Ariano Suassuna (1927-2014). Também conta com "Ponteio Acutilado", do Quinteto Armorial no repertório.

##RECOMENDA##

A entrada é franca e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do CCBB, uma hora antes.

Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) foi o autor da famosa peça “O Auto da Compadecida” e idealizador do Movimento Armorial, que valoriza a arte baseada nas raízes nordestinas.

Serviço: “Um Recital para Ariano”

Horário:19h

Local: Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil

Endereço: Rua Álvares Penteado, número 112 - Centro Histórico de São Paulo/SP.

Site : https://ccbb.com.br/sao-paulo/

O Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo recebe no dia 15 de setembro “Um Recital para Ariano”, do violinista Antonio Nóbrega. 

O espetáculo faz parte da comemoração dos 50 anos do Movimento Armorial e os 95 anos do dramaturgo brasileiro, Ariano Suassuna (1927-2014). Também conta com "Ponteio Acutilado", do Quinteto Armorial no repertório.

##RECOMENDA##

A entrada é franca e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do CCBB, uma hora antes.

Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) foi o autor da famosa peça “O Auto da Compadecida” e idealizador do Movimento Armorial, que valoriza a arte baseada nas raízes nordestinas.

Serviço: “Um Recital para Ariano”

Horário:19h

Local: Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil

Endereço: Rua Álvares Penteado, número 112 - Centro Histórico de São Paulo/SP.

Site : https://ccbb.com.br/sao-paulo/

O Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo recebe no dia 15 de setembro “Um Recital para Ariano”, do violinista Antonio Nóbrega. 

O espetáculo faz parte da comemoração dos 50 anos do Movimento Armorial e os 95 anos do dramaturgo brasileiro, Ariano Suassuna (1927-2014). Também conta com "Ponteio Acutilado", do Quinteto Armorial no repertório.

##RECOMENDA##

A entrada é franca e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do CCBB, uma hora antes.

Ariano Vilar Suassuna (1927-2014) foi o autor da famosa peça “O Auto da Compadecida” e idealizador do Movimento Armorial, que valoriza a arte baseada nas raízes nordestinas.

Serviço: “Um Recital para Ariano”

Horário:19h

Local: Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil

Endereço: Rua Álvares Penteado, número 112 - Centro Histórico de São Paulo/SP.

Site : https://ccbb.com.br/sao-paulo/

Personagem recorrente na obra do dramaturgo, professor, pintor e escritor Ariano Suassuna (1927-2014), a Onça Caetana é quem dará as boas-vindas ao público que visitar a exposição Movimento Armorial 50 Anos a partir desta quarta-feira (20) no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB SP), no centro da capital paulista. A exposição, gratuita, segue até o dia 26 de setembro.

Símbolo da morte, a Onça Caetana já foi representada de várias formas pelo próprio escritor. Uma delas foi registrada em uma de suas iluminogravuras, uma técnica que alia a iluminura [decoração de letras capitulares] com os processos de gravação em papel. Em uma das pranchas do álbum Dez Sonetos com Mote Alheio, Suassuna desenhou a Onça Caetana de corpo amarelo e bolinhas vermelhas e asas imensas. E é essa forma que acabou sendo escolhida pelos bonequeiros mineiros Agnaldo Pinho, Carla Grossi, Lia Moreira e Pedro Rolim para virar uma imensa e bela escultura, que agora figura no espaço central do térreo do CCBB.

##RECOMENDA##

“A Onça Caetana foi desenhada pelo Ariano Suassuna. Vocês vão ver, na exposição, que ele a representou diversas vezes. A onça é uma mitologia do folclore nordestino. E conseguimos um bonequeiro de Belo Horizonte, que nos fez essa onça maravilhosa, que nos recebe logo na entrada”, disse Denise Mattar, curadora da exposição.

A Onça Caetana e as iluminogravuras fazem parte do Movimento Armorial, que foi lançado por Suassuna em 1970, no Recife, com a proposta de produzir uma arte brasileira ligada às raízes da cultura popular, mas ao mesmo tempo erudita e universal. O movimento percorreu diversos caminhos: passou pela pintura, pela música, pelo teatro, pela dança e pela literatura. Dessa forma, reuniu a literatura de cordel, a música de viola, a xilogravura, o maracatu, a cavalhada e o reisado.

"Pensei em reunir um grupo de artistas que atuassem em todas as áreas e que tivessem preocupações semelhantes às minhas para que nós, juntos, procurássemos uma arte brasileira erudita fundamentada nas raízes populares da nossa cultura. E, através dessa arte, a gente lutar contra esse tal processo de descaracterização da cultura brasileira", descreveu Suassuna certa vez sobre o movimento, em uma entrevista.

A exposição, que já passou pelos CCBBs de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, apresenta 140 obras, algumas delas que jamais tinham deixado o Recife. Além de Suassuna, há também trabalhos de sua esposa Zélia Suassuna, Francisco Brennand, Gilvan Samico, Aluísio Braga e Lourdes Magalhães. A curadoria é de Denise Mattar e a coordenação geral de Regina Rosa de Godoy.

Diferentemente dos demais espaços por onde já passou, em São Paulo a mostra traz ainda duas novidades. “Temos dois momentos que não estiveram nas outras exposições: no primeiro andar vamos ter um espaço para a xilogravura. As pessoas vão poder visitar a exposição e fazer uma xilogravura. E um segundo momento é uma obra que está no terceiro andar, chamada Bumba meu boi, do Francisco Brennand”, disse Regina Godoy.

A exposição

Após encontrar a Onça Caetana, o visitante será conduzido ao quarto andar do edifício, onde está o núcleo Ariano Suassuna, Vida e Obra, que apresenta uma cronologia ilustrada, livros e manuscritos do escritor e vídeos de suas famosas aulas-espetáculos. Nesse andar também se encontra o famoso alfabeto sertanejo.

Já no terceiro andar estão os figurinos criados pelo artista pernambucano Francisco Brennand (1927-2019) para o filme A Compadecida (1969), de George Jonas, baseado na peça O Auto da Compadecida, de Suassuna. Além dos desenhos originais, esse núcleo apresenta as roupas dos personagens do filme que foram recriadas para a exposição, com exceção do figurino da personagem da Compadecida, que é original e foi usado pela atriz Regina Duarte para o filme.

O segundo andar, por sua vez, apresenta os dois momentos do Movimento Armorial: a chamada fase experimental e a segunda fase. Na fase experimental, com o início do movimento, há apresentação dos trabalhos de Fernando Lopes da Paz e Miguel dos Santos e uma sala especial dedicada à obra de Gilvan Samico. Aqui também se apresenta um resgaste da Orquestra e do Quinteto Armorial, grupos que criaram uma música erudita com influência popular. Já na segunda fase se encontram as iluminogravuras de Suassuna, a tapeçaria e as cerâmicas feitas por sua esposa Zélia Suassuna e os espetáculos do grupo de dança Grial.

No primeiro andar do edifício do CCBB serão apresentadas as produções de cinema, teatro e TV que adaptaram os livros de Suassuna. Nessa andar também haverá espaço para as oficinas de xilogravura e contações de histórias. “Também criamos um espaço, com uma parede imantada, com elementos das iluminogravuras que as crianças vão poder montar”, disse a curadora.

A exposição termina no subsolo, onde se encontram xilogravuras assinadas pelo mestre J.Borges [que está sendo homenageado, em São Paulo, em uma exposição no Centro Cultural Fiesp], além de referências a folguedos populares como o maracatu, o reisado e o cavalo-marinho, reunindo máscaras, trajes, fotos, estandartes e adereços.

A partir de agosto, o público poderá ter um contato mais próximo com o Movimento Armorial, com uma programação paralela à exposição: haverá uma aula espetaculosa apresentada pelo filho de Suassuna, Manuel Dantas Suassuna, bate-papos e uma série de espetáculos musicais. Além disso, haverá um tour virtual pela exposição, com duas horas de música armorial, por meio do acesso ao QRCode que estará localizado em alguns lugares da mostra. Também está sendo disponibilizada uma playlist no Spotify do Banco do Brasil.

“A exposição fica fixa até setembro e, além dela, temos eventos complementares: cinco encontros para a música e também temos as conversas que vão versar sobre artes plásticas, música, teatro e dança e vai mostrar essa efervescência cultural”, disse a coordenadora geral da mostra, Regina Godoy, em entrevista à Agência Brasil.

“Eu faço parte desse universo nordestino que está aqui. Sou filha desse universo. Minha mãe veio para cá, para São Paulo. Para mim, é uma honra trazer esse sonho para cá, fazendo essa ponte para que essas raízes sejam lembradas e homenageadas. Espero que as pessoas que visitarem a exposição se reconheçam aqui, se reconectem com essa arte que existe dentro delas”, destacou Regina.

Imagens de obras do movimento armorial e que estão em exposição no CCBB estão sendo projetadas no túnel que liga o Shopping Cidade Jardim ao seu estacionamento. A projeção pretende dar as boas vindas à exposição no CCBB.

A expectativa é que cerca de 17 mil pessoas visitem esse ambiente de realidade virtual, que estará aberto ao público todas as sextas, sábados e domingos até setembro.

Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas no site do CCBB.

Programada para acontecer entre os dias 10 e 19 de dezembro deste ano, a 21ª Fenearte vai levar ao pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, elementos e referências do Movimento Armorial. Além do movimento criado por Ariano Suassuna, esta edição da feira homenageia, também, o romance A Pedra do Reino, também escrito por Suassuna. 

O Movimento Armorial foi uma iniciativa artística-cultural, criada pelo pernambucano Ariano Suassuna, com a finalidade de criar uma arte erudita através dos elementos da cultura popular do Estado. A feira também faz reverência ao cinquentenário da obra A Pedra do Reino, lançada em 1971 e reconhecida como um dos ícones do movimento.

##RECOMENDA##

A Fenearte  é uma realização do Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDEC). Em sua 21ª edição, o evento promete seguir todas as exigências e protocolos estabelecidos pelo Comitê de Enfrentamento ao Covid em Pernambuco a fim de promover a segurança do público e dos artesãos expositores. 

Ariano Suassuna foi escritor e dramaturgo, criador de um movimento de valorização das artes populares, o Movimento Armorial. Talvez um dos nomes mais conhecidos - e reconhecidos - da cultura nordestina, é dele o texto de um dos filmes de maior sucesso do cinema brasileiro, O Auto da Compadecida. 

O longa, lançado em 2000, conquistou uma das melhores bilheterias já registradas no país, vitórias em premiações importantes e milhares de fãs apaixonados - alguns que de tanto reverem o filme já decoraram até algumas falas. Mas, essa não foi a única obra baseada ou inspirada no trabalho de Ariano. Desde sempre, o legado do escritor, falecido em 2014, vem  inspirado outros artistas, das mais diferentes linguagens, e gerando tantos outros produtos culturais. 

##RECOMENDA##

Nesta quarta (16), dia em que Ariano Suassuna é lembrado pelo seu aniversário - se estivesse vivo, o escritor estaria com 94 anos -, o LeiaJá elencou algumas obras inspiradas no rico arsenal cultural deixado por ele. Confira.  

O Auto da Boa Mentira

[@#podcast#@]

O filme, que chegou aos cinemas em abril de 2021, traz pequenas esquetes cujo tema central é a mentira. O roteiro é baseado nas histórias contadas por Ariano Suassuna em suas aulas mestras. O elenco conta com Renato Góes, Cássia Kiss, Aramis Trindade, Leandro Hassum, Nanda Costa e Jesuíta Barbosa, entre outros.

Quarteto Encore

Reprodução/Facebook

Nascido em 2009, o Quarteto Encore tem como inspiração o Movimento Armorial criado por Suassuna. A proposta do grupo é promover o encontro entre a música nordestina e a erudita com versatilidade e qualidade.  O Encore foi vencedor do 27º Prêmio da Música Brasileira na categoria ‘Melhor Álbum de Música Regional’ com o espetáculo ‘Cordas, Gonzaga e afins’,  além de ter sido  indicado ao Grammy Latino, em 2016, com o mesmo trabalho. 

Suassuna - O Auto do Reino do Sol

[@#video#@]

Com texto de Bráulio Tavares, canções de Chico César, Beto Lemos e Alfredo Del Penha, o musical percorreu o país contando a história de Ariano Suassuna sob uma outra perspectiva. O objetivo era apresentar o escritor sem ser um espetáculo de fato biográfico ou adaptado de suas obras. O espetáculo é assinado pela Companhia Barca dos Corações Partidos, e no canal do YouTube do grupo é possível assistir a alguns vídeos referentes a ele.

@mariaxilo 

Reprodução/Instagram

A artista plástica recifense Louane Martins de Souza, a Maria Xilo, enveredou no mundo das xilogravuras após  realizar um trabalho escolar com o propósito de homenagear Ariano Suassuna. Ela tinha apenas 13 anos de idade e acabou descobrindo um enorme talento. Hoje, aos 17 anos, a pintora autodidata se dedica à criações com temas políticos, como o racismo, e compartilha suas obras através do Instagram @mariaxilo. Ela faz sucesso ente os famosos e já passou por programas globais como Encontro com Fátima e o É de Casa. 


 

O mês de junho será voltado para homenagear um dos maiores nomes da cultura nordestina, na Caixa Cultural. O equipamento preparou uma programação especial para relembrar o aniversário de Ariano Suassuna, que faria 91 anos no dia 16, se vivo estivesse. As atividades começam na próxima sexta (8), com a abertura da exposição Armorial: da pedra do reino ao ponteio acutilado. 

A mostra pretende recuperar parte da história do Movimento Armorial, idealizado por Ariano, há cerca de 45 anos. A exposição vai reunir obras dos xilogravadores Gilvan Sarnico e Romero de Andrade e do multiartista Sérgio Lucena, além de fotos, documentos e registros das experiências em música, literatura, teatro e dança de grupos como o Balé Armorial do Nordeste e a Orquestra Armorial de Câmara, entre outros.

##RECOMENDA##

Já no dia 12 de junho, a Orquestra Criança Cidadã abre a programação musical do mês comemorativo com um concerto regido pelo maestro Nilson Galvão Jr. Por fim, entre os dias 13 e 16, o compositor Antônio Madureira e o grupo Rosa Armorial refazem o percurso da história da música armorial mostrando composições do próprio Madureira e de jovens compositores do Rosa Armorial. 

Serviço

Armorial: da Pedra do Reino ao Ponteio Acutilado

Abertura: quinta (7) | 19h

Visitação: 8 de junho a 5 de agosto

Terça a sábado | 10h às 20h

Domingo | 10h às 17h

Caixa Cultural (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)

Gratuito

Concerto Armorial da Orquestra Criança Cidadã 

12 de junho | 19h30

Caixa Cultural (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)

Gratuito

Aula-espetáculo com Antônio Madureira & Rosa Armorial

13 a 16 de junho | 20h

Caixa Cultural (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife)

Gratuito

[@#relacionadas#@]

Entre os dias 8 de junho e 5 de agosto, a Caixa Cultural Recife promove a exposição Armorial: da Pedra do Reino ao Ponteio Acutilado, que retrata, através de pinturas, xilogravuras e fotografias, a expressão criada pelo escritor Ariano Suassuna.

Com mostra de cinco vertentes do movimento, em linguagens distintas, os visitantes passearão pelo universo entre o erudito e popular nordestino. A exposição é gratuita e conta com a curadoria de Claudinei Roberto da Silva, professor de artes no SESC/SP e na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

##RECOMENDA##

A mostra terá produções do mestre xilogravador Gilvan Samico, o multiartista Romero de Andrade e Lima, o pintor Sérgio Lucena, o fotógrafo Gustavo Moura e o grupo teatral Circo Branco. “Mais do que um debate exclusivamente estético/artístico, a exposição tem como proposta a reflexão a respeito de nossa identidade e projeção de povo e país”, explica Rodrigo.

Serviço

Armorial: da Pedra do Reino ao Ponteio Acutilado

Sexta (8) a Domingo (5)| 10h

Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife)

Gratuito

Em comemoração ao Movimento Armorial , surgido nos anos de 1970, o pintor Romero de Andrade Lima lança uma nova série de quadros que será apresentada na exposição ‘Memória Armorial’. A mostra entra em cartaz nesta quarta-feira (9), a partir das 20h, na Galeria Suassuna, na Praça de Casa Forte, 454, Zona Norte do Recife. A exposição celebra a arte de Ariano Suassuna - tio, padrinho e maior influenciador artístico do artista.

Nas telas, o público poderá conferir os poemas e histórias de Ariano traduzidas por meio do traço do sobrinho artista plástico. Na mesma noite, Romero ainda apresentará a aula-espetáculo ‘Romanças Suassunarianas’ na qual narra à convivência artística com Ariano. A aula versa sobre os vários romances populares que Ariano guardou na memória e repassou para artistas como Zoca Madureira, Antônio Carlos Nóbrega e o próprio Romero. Para a apresentação, Romero de Andrade Lima ilustrou os poemas para acompanhar os versos que serão cantados.

##RECOMENDA##

Serviço

Abertura da exposição Memória Armorial e Aula-espetáculo 'Romanças Suassunarianas'

Quando: quarta-feira, 09 de dezembro.

Horário: 20h.

Onde: Galeria Suassuna - Praça de Casa Forte, 454.

Entrada gratuita

O escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, idealizador do Movimento Armorial, será homenageado na próxima edição do Café Cultural, promovido pela Aliança Francesa Recife. Na ocasião haverá uma exposição do artista plástico Romero de Andrade Lima e debate com os professores da Universidade Federal de Pernambuco, Carlos Newton Júnior, Nelly Carvalh e Lourival Holanda. O encontro acontece na unidade Derby da Aliança Francesa, nesta sexta (12), às 19h30. A entrada é gratuita.

Os palestrantes Carlos Newton Júnior e os debatedores Nelly Carvalho e Lourival Holanda debaterão com a plateia a importância da atuação do dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta no cenário cultural brasileiro. Além do debate, o público terá  aportunidade de conferir uma exposição de telas do artista plástico Romero de Andrade Lima, sobrinho de Ariano, especialmente montada para o evento. 

##RECOMENDA##

Serviço

Café Cultural - Ariano Suassuna, vida e obra

Sexta (12)| 19h30

Aliança Francesa do Derby (Rua Amaro Bezerra, 466 - Derby)

Gratuito

(81) 3202 6262

 

A 42ª Feira das Américas, promovida pela Associação Brasileira das Agências de Viagem (ABAV), acontece entre os dias 24 e 28 de setembro, em São Paulo. A feira é o principal evento de turismo no país e recebe cerca de 40 mil profissionais do segmento. No estande de Pernambuco, figuras em xilogravura e elementos criados a partir da obra de Ariano Suassuna serão parte da decoração, fazendo alusão ao escritor e ao Movimento Armorial por ele criado. Uma réplica da casa do romancista será montada no local, onde o público poderá ter contato com a vida e a obra do autor por meio da exibição de documentários e depoimentos. 

Ariano Suassuna, falecido em julho deste ano, foi dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta - autor de obras famosas como O Auto da Compadecida e A Pedra do Reino, que viraram adaptações para o cinema e TV. Ele também foi responsável pela criação do Movimento Armorial, na década de 70, que tinha a proposta de produzir uma arte erudita com base nas raízes da cultura popular. 

##RECOMENDA##

"Não troco meu oxente pelo OK de ninguém." Esta é uma das frases clássicas de um dos maiores defensores da cultura popular brasileira. Professor, dramaturgo, escritor, imortal, muitas são as formas de identificar Ariano Suassuna, e muitos são os desdobramentos da sua obra.

Morto nesta quarta (23), aos 87 anos de idade, Ariano deixa um legado que vai além das histórias que escreveu - e que foram publicadas e republicadas, adaptadas para teatro, cinema e TV e eternizou personagens como João Grilo e Chicó. Ele deixa uma marca inapagável na cultura brasileira, ao traduzir para seus romances e peças teatrais hábitos, expressões, causos, a cultura, as feições e desafios do povo nordestino.

##RECOMENDA##

Ao atingir a maturidade, o longevo Ariano passou a ser ele mesmo sua principal obra. Iniciou, no último ciclo da sua vida, uma turnê com suas aulas-espetáculo que visitou mais de 100 municípios pernambucanos. Com um tom mais intimista, o dramaturgo contava histórias da sua vida e opinava sobre a realidade atual do cenário cultural brasileiro, espalhando sua experiência e conhecimento e fazendo as pessoas se encontrarem com sua própria cultura.

Família e amigos dão adeus ao escritor Ariano Suassuna

'A Caetana chegou, mas ele está aqui com a gente'

O impacto da obra e da vida de Ariano Suassuna fica claro no prestígio que o autor conquistou em vida. Na morte, Suassuna está sendo homenageado por algumas das pessoas mais representativas de Pernambuco e do Brasil, incluindo a presidente Dilma Roussef, que chega no início da tarde desta quinta para o velório. O ex-governador e candidato à presidência da república Eduardo Campos, que tinha uma relação pessoal com o pensador, também tem marcado presença desde os primeiros momentos.

Muito emocionado, Campos se despede de Suassuna

Ariano não se resumiu à sua arte. Homem político, participou de diversos momentos importantes da política brasileira, sempre ligado à área da cultura. Em 1975, torna-se Secretário de Educação e Cultura do Recife; em 1994, assume a secretaria de Cultura de Pernambuco, durante mandato de Miguel Arraes, cargo que voltou a ocupar em 2007, a convite do neto de Arraes, o então governador Eduardo Campos.

Ariano Suassuna e sua paixão pela política

Armorialismo

Um dos momentos mais importantes da vida politico-cultural do dramaturgo foi a criação do Movimento Armorial. Com ele, Ariano pretendia criar uma arte erudita brasileira, nordestina, autêntica, próxima das suas raízes e longe de ideias prontas ou importadas.

A princípio, procurou compositores da importância de Guerra-Peixe, Clóvis Pereira e Capiba para a criação da música armorial. Com o quinteto armorial (do qual participava Antonio Nóbrega, um dos seus mais importantes pupilos), estava criada a musicalidade Armorial.

Da música, o armorialismo foi encontrando novas formas de expressão, e encontrou na dança uma das mais duradouras. Com o Balé Popular do Recife, atingiu sua expressão máxima, ao adaptar os folguedos e danças populares com grande sucesso de crítica e público. Artes plásticas, cinema e, claro, literatura, também fizeram parte do esforço de Suassuna em criar uma arte erusita tipicamente brasileira.

Ariano Suassuna é o grande homenageado do Galo da Madrugada em 2014

A compadecida

A obra de maior sucesso foi o Auto da Compadecida, adaptada inúmeras vezes para o teatro, o cinema e a televisão. É dos protagonistas João Grilo e Chicó que muita gente lembra quando se fala em Ariano Suassuna. Usando como fonte de inspiração o romanceiro nordestino, Ariano conseguiu captar a essência do povo, criando personagens marcantes e inesquecíveis, e contando histórias cômidas e trágicas com talento ímpar.

A esperteza de João Grilo, arquétipo do brasileiro submetido à fome e à pobreza que usa a criatividade para sobreviver em um ambiente árido e violento, encontra-se na alma do Brasil. O cangaceiro, a religiosidade - e os aproveitadores da fé -, as festas populares, a relação com os animais, está tudo ali em Compadecida, registro ficcional da dura realidade do povo brasileiro.
Certamente por tudo isso, a obra se tornou a maior referência quando o assunto é a obra de Ariano, e uma das mais relevantes na ficção regionalista brasileira.

"A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto... Nunca vi um gênio com gosto médio." Assim, o gênio Ariano Suassuna defendia não só sua visão de mundo, mas a cultura genuinamente brasileira.

O candidato a presidência da República e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), cancelou todas as agendas de campanha desta quarta-feira (23) para acompanhar de perto o quadro clínico do escritor e amigo Ariano Suassuna. O presidenciável desembarca hoje no Recife e não participará de atos políticos. Ariano está internado desde a última segunda-feira (21) quando sofreu um AVC hemorrágico, no mesmo dia passou por uma intervenção cirúrgica e passou a respirar com a ajuda de aparelhos. 

De acordo com o último boletim divulgado pela unidade hospitalar, nessa terça (22), o mestre do movimento armorial apresentou uma piora devido à queda da pressão arterial e a elevação da pressão intracraniana. No início da tarde de ontem, Eduardo Campos pediu, na sua página oficial do facebook, orações para o "tio que a vida o deu". Desde 2006, quando Campos se candidatou pela primeira vez ao governo estadual Ariano reforça o palanque dele. Surgiu do escritor a entoação da música "Madeira de lei que cupim não rói" para empolgar a militância socialista. 

##RECOMENDA##

Nos últimos discursos, como governador de Pernambuco, o socialista fez questão de lembrar a força que Ariano o deu para ser eleito. Em um deles, Campos exaltou a importância do escritor que endossou a candidatura indo às ruas pedir votos. “Hoje tenho a honra de dizer, Ariano, que eu não decepcionei”, cravou exaltado, em fevereiro

Em maio, quando Campos já estava na preparação para a corrida presidencial, o dramaturgo gravou um vídeo elogiando o socialista. Na gravação, de um pouco mais de dois minutos, o Ariano disse que o ex-governador é “uma das maiores alegrias” que ele tem vida. No esquete, Suassuna relembrou da confiança depositada no líder do PSB na primeira campanha ao governo do Estado e garantiu ter se surpreendido com a atuação de Campos. “Em 2006 eu dei uma declaração em favor dele. Eu sabia que ele seria um grande governador, mas eu não esperava que fosse tanto não”, elogiou. 

Morreu na manhã desta segunda-feira (25) no Recife o artista plástico Gilvan Samico, aos 85 anos de idade. Há uma semana ele estava internado no Hospital Português por conta de complicações decorrentes de um câncer na bexiga. O velório será às 17h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, e de noite o corpo será cremado no mesmo local. O artista plástico deixa mulher, dois filhos e três netos.

Samico, apesar de ser pintor, desenhista e professor, ficou conhecido pelo trabalho que desenvolveu com a arte das xilogravuras. Iniciou a carreira de pintor como autodidata, influenciado pelo expressionismo de artistas como Oswaldo Goeldi e Lívio Abramo, mas atualmente é conhecido por suas meticulosas xilogravuras, inspiradas na temática e estilo da gravura popular do nordeste do Brasil.

##RECOMENDA##

A editora Associação Reviva, em parceria com a editora Universitária UFPE, lança o livro Deslocamentos Armoriais, da professora e pesquisadora Roberta Ramos, neste sábado (23), às 17h, no Centro Cultural dos Correios, no Bairro do Recife. O livro integra a coleção Encenações do Popular que a cada publicação aborda a relação da cultura popular com diferentes áreas. A partir de um estudo inédito sobre o Movimento Armorial, criado na década de 70 pelo escritor paraibano Ariano Suassuna, a obra reúne reflexões sobre literatura, políticas públicas e danças armoriais, numa abordagem crítica do movimento, que tem ampla repercussão no imaginário cultural de Pernambuco e do Brasil. 

O lançamento faz parte da programação do Trocadilho - I Encontro Prático e Teórico sobre pesquisas em danças populares. O livro é uma adaptação da tese de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), intitulada Deslocamentos Armoriais: da afirmação épica do popular na Nação Castanha de Ariano Suassuna ao corpo-história do Grupo Grial, com orientação do professor Alfredo Cordiviola (UFPE) e co-orientação da professora e crítica de dança Helena Katz (PUC-SP).

##RECOMENDA##

Além disso, a obra revela desde a primeira iniciativa de Ariano Suassuna de introduzir seu pensamento na dança em parceria com a professora de balé clássico Ana Regina, passando pelas experiências do Balé Armorial do Nordeste com a professora Flávia Barros e do Balé Popular do Recife com o coreógrafo André Madureira, e pelos desdobramentos na trajetória do artista Antonio Carlos Nóbrega e do Grupo Grial de Dança, este último criado, em 1997, pela bailarina e coreógrafa Maria Paula Costa Rêgo e por Suassuna. 

Serviço

Lançamento do livro Deslocamentos Armoriais

Sábado (23), às 17h

Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 - Bairro do Recife)

R$ 20

3224 5739

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando