Tópicos | Movimento Nacional de Luta pela Moradia

Nesta quarta (12), dia em que é celebrada a fundação da Caixa Econômica Federal, o Movimento Nacional  de Luta pela Moradia promoveu um ato em defesa da instituição na frente da agência Teatro Marrocos, localizada na Praça da República, na região central do Recife. Em parceria com o Sindicato dos Bancários, os manifestantes empunharam bandeiras contra a privatização do banco e pedindo por moradia. 

A coordenadora do movimento, Carla Eduarda, falou sobre este primeiro ato que contou com a participação de pessoas de toda a Região Metropolitana do Recife “A Caixa tem mais de 50 anos de serviços sociais prestados, então é muito importante que ela continue sendo um banco público. A gente sabe os ataques do Governo Federal para que haja a venda desse banco, mas é um banco muito importante, que tem vários programas sociais, então a gente tá aqui em defesa da Caixa para que ela continue sendo pública e cumprindo esse papel importante dando dignidade à população. A caixa é do povo”.

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Outro coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Paulo André, aproveitou a ocasião para tecer críticas ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele também falou a favor de moradia para a população e apoio para os mais carentes durante a pandemia. “Tudo tá parado, mas a necessidade do povo não parou. Hoje nesse ato a gente veio com foco estamos, em parceria com o Sindicato dos Bancários, viemos dizer q a gente apoia a Caixa Econômica e todos os bancos públicos porque eles são importantes pro desenvolvimento do nosso país. A Caixa econômica na pandemia foi o banco que conseguiu pagar mais de 30 milhões de pessoas o auxílio emergencial. Teve muita fila e problema, mas foi a Caixa que ajudou a gente a receber esse dinheiro”.  


 

Na manhã desta quinta-feira (24), manifestantes de movimentos sociais por moradias populares realizaram protestos e bloqueios de vias em vários pontos do Recife. No centro da cidade, o Cais do Apolo e Ponte Duarte Coelho foram alvo de bloqueios, além de atos realizados na Avenida Norte e a Avenida Agamenom Magalhães. 

Também há grupos de manifestantes da Organização e Luta por Moradia Digna (OLMD) em frente à Prefeitura do Recife, localizada na Avenida Cais do Apolo, e outros na Avenida Cruz Cabugá, que também seguem para a sede da prefeitura.

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De acordo com Ana Carla, manifestante e organizadora do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), além do grupo que já se encontra em frente à prefeitura, há manifestantes e cerca de 500 famílias de moradores de várias comunidades se dirigindo para o local para exigir que o prefeito Geraldo Julio (PSB) dê atenção à questão da moradia e déficit habitacional no Recife. 

“A gente quer que Geraldo Julio paute e priorize a habitação, porque em seis anos não houve avanço em Recife na questão da moradia. As obras dos habitacionais estão paradas e há um déficit de moradia para cerca de 4 mil famílias”, explicou Ana Carla, que também afirma que na cidade “há áreas que podem ser utilizadas para a construção de moradias populares, mas não foram destinadas ao Programa Minha Casa Minha Vida”. 

Despejos, violência policial e déficit habitacional

Os atos de protesto são realizados um dia depois de ações de despejo retirarem 25 pessoas de um imóvel na Rua Araripina, no bairro de Santo Amaro, em uma ação de reintegração de posse. Na retirada das famílias de dentro do imóvel, que foi arrematado em um leilão no ano de 2009, os moradores reclamaram da atuação da polícia, que de acordo com eles agiu de forma truculenta ao ‘enforcar’ uma moradora

De acordo com dados apresentados após um levantamento realizado em 2015 pela Organização Não Governamental (ONG) Habitat para a Humanidade Brasil, o déficit habitacional do Recife chegava, na época, a 62.687 residências. Confira imagens dos protestos desta quinta-feira (24): 

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