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Na última sexta-feira (10), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) promoveu reunião da 20ª Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo com as Defensorias Públicas do Estado e da União, URB e EMLURB, Defesa Civil do Estado, Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife (SEDEC) e Secretaria Executiva de Controle Urbano (SECON) e Procuradoria Geral do Município do Recife.

Na ocasião, a promotora de Justiça Maria Lizandra Lira de Carvalho, que presidiu a audiência, deu um prazo de 10 dias úteis para encaminhamento de respostas aos ofícios expedidos sobre ações para redução de danos causados pelas chuvas intensas no Estado. Na audiência, a Defesa Civil Estadual alegou que está realizando monitoramento.

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Já a Defesa Civil da cidade do Recife ressaltou que ações são realizadas, através do Programa Parceria, e que o município conta com 406 obras entregues e 387 obras em execução em 2022. Além disso, o órgão salientou que tem fornecido abrigos para as famílias atingidas pelas chuvas no Estado.

Na reunião, o representante da EMLURB expôs que, ao longo do ano, a empresa realiza ações preventivas de drenagem, recuperação e manutenção de escadarias e manutenção de muros de contenção em áreas de morro. Ainda segundo a EMLURB, devido ao grande volume de chuvas não esperado, não teve como o atual sistema de drenagem da cidade suportar.

 

  As Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania de Jaboatão dos Guararapes se reuniram virtualmente, com representantes da Procuradoria-Geral do Município e integrantes das unidades do Conselho Tutelar de Jaboatão para colher informações, sobre quais ações adotadas pelo município no enfrentamento à situação emergencial causada pelas chuvas, nesta quarta-feira (8). De acordo com levantamento, o município foi o mais atingido pelos efeitos dos deslizamentos, com 64 mortos e 10 mil desalojados. 

Na audiência, o MPPE relatou que após apuração das informações, e após relatos dos conselheiros tutelares,que a Defesa Civil não conseguiu chegar nos locais de risco. "ficou evidenciado um quadro de estruturação deficiente da Defesa Civil municipal, que não conseguiu chegar aos locais do risco em tempo hábil e tampouco realizou um trabalho de comunicação eficiente com as comunidades para informar sobre o risco de deslizamento trazido, mesmo com o alerta de precipitações acima da média". 

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Além disso, o MPPE acrescentou que também registrou dificuldades com a organização dos abrigos emergenciais para receber os desalojados, protestos de moradores por falta de assistência às vítimas e uma certa invisibilidade dos cidadãos que se abrigaram em casas de parentes e, por esse motivo, não foram cadastrados para receber auxílio e kits emergenciais. 

 Diante disso, o Ministério entrou em contato com o procurador-geral de Jaboatão, Eduardo Porto, sobre a situação das unidades e a possibilidade de transferência das pessoas para locais mais adequados. Porto informou que a quantidade de desalojados foi muito grande e que o município está buscando espaços alternativos.  

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um processo administrativo para investigar as abordagens realizadas pela Companhia Independente de Apoio ao Turista (CIATur) a crianças e adolescentes em Olinda, no Grande Recife. A medida foi determinada pela promotora Aline  Arroxelas Galvão, na última sexta-feira (3), através da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do município. 

Na decisão, a promotora menciona a obrigação jurídico-legal de proteção à integridade dos menores, assim, o foco da apuração é acompanhar o procedimento padrão e investigar possíveis desvios de conduta administrativa. A ordem é baseada na Lei nº 8.069/90, que determina que “nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”. 

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Conforme a apuração, serão tomadas medidas com o objetivo de “zelar pelo efetivo respeito aos interesses e direitos das crianças e dos adolescentes”. 

 

  O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Garanhuns, decidiu pela absolvição de Ivanildo Santos da Silva, nesta terça-feira (7). O homem foi preso após matar seu filho de 4 anos, em 2018. Mas de acordo com o Conselho, Ivanildo apresenta problemas psiquiátricos e por isso será transferido para um hospital psiquiátrico por tempo indeterminado. O pedido da absolvição foi feito pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e da Defesa Técnica de reconhecimento da inimputabilidade. 

O Conselho de Sentença Tribunal do Júri de Garanhuns foi dissolvido no dia 29 de março, após instauração de incidente de insanidade mental do réu Ivanildo Santos da Silva. O acusado foi submetido a um exame pericial, no qual o perito oficial do estado declarou a inimputabilidade do réu devido ao diagnóstico da patologia. 

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Por isso, com a decisão do júri, Ivanildo deverá ser transferido para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), por tempo indeterminado, devendo ser a reavaliado no final do prazo, mínimo, de três anos, sendo submetido novamente a perícia médica psiquiátrica para verificação da cessação de sua periculosidade. 

O caso 

O ocorrido aconteceu no dia 10 de setembro de 2018, e de acordo com a Polícia Militar, o homem matou seu filho de 4 anos, por estrangulamento. Devido a esse crime, Ivanildo estava em prisão preventiva desde 2018.  

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou, nesta terça-feira (7), nova data para realização das provas discursivas do concurso para promotor de justiça. Os candidatos realizarão essa etapa do certame no dia 3 de julho. A mudança no cronograma, definida junto à Fundação Carlos Chagas, responsável pelo concurso, tem relação com as chuvas intensas no Estado.

"O adiamento foi necessário por motivo de força maior. Diante das fortes chuvas que assolaram o Recife no período, até mesmo a infraestrutura e a mobilidade para a realização das provas ficariam prejudicadas", destacou a Promotora de Justiça Maria Lizandra Carvalho, por meio da assessoria, coordenadora do Gabinete da Procuradoria Geral de Justiça e secretária do concurso.

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De acordo com o MPPE, as provas serão aplicadas no Colégio Santa Maria, localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, às 8h (prova discursiva 1) e às 14h30 (prova discursiva 2).

Para minimizar os transtornos causados pelas fortes chuvas que atingiram Pernambuco nos últimos dias, será necessária a adoção de medidas emergenciais por parte das cidades afetadas. Dentro deste contexto, o Gabinete de Acompanhamento de Crise do MPPE se reuniu, na tarde desta quinta-feira (2), e recomendou aos promotores de Justiça do Ministério Público de Pernambuco que intervenham junto às prefeituras dos municípios atingidos e suas respectivas secretarias municipais.

O Gabinete de Acompanhamento de Crise recomenda aos promotores a instalação de seus respectivos gabinetes de crise para o enfrentamento dos danos causados, a adoção das medidas administrativas cabíveis junto às comunidades para a garantia de alimentos, colchões, água, absorventes, lonas, materiais de limpeza, de higiene pessoal, vestuário e roupas íntimas novas, entre outros itens de necessidade prioritária.

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Também estão entre as recomendações a adoção de providências junto aos setores públicos de saúde, assistência social e de direitos humanos, garantindo fornecimento de apoio psicossocial às famílias com vítimas fatais ou significativas perdas materiais, a tomada de providências junto aos coordenadores municipais de Defesa Civil para que priorizem buscas, com a mobilização do Corpo de Bombeiros local, além da adoção de medidas urgentes no sentido de viabilizar o sepultamento de cadáveres ainda sem documentos.

É recomendada ainda a expedição de ofícios aos representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, para que reforcem a fiscalização e monitoramento das áreas de risco, bem como para que atendam emergencialmente as comunidades necessitadas, a identificação dos locais onde haja imigrantes ou refugiados, além de população de rua, oficiando às Secretarias de Assistência e de Desenvolvimento Social para que possam provê-los de alimentos, materiais de higiene e espaços de abrigamento e a adoção de medidas administrativas junto à Compesa e Neoenergia, para que tratem as questões atinentes à falta de água e de energia elétrica nas comunidades afetadas.

O MPPE recomenda também o cadastramento dos municípios que tiveram áreas afetadas em razão das fortes chuvas no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres – S2ID e a contabilização pelas Secretarias de Saúde das perdas de insumos destinados à assistência à saúde da população, como vacinas, seringas, insulinas e medicamentos, entre outros.

Por fim, o Gabinete de Acompanhamento de Crise também decidiu recomendar aos coordenadores dos Centros de Apoio Operacional (CAOs) do MPPE, de acordo com a respectiva atribuição, para que prestem informações e deem o apoio necessário aos membros ministeriais que atuam nos municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública, garantindo a concretização das medidas indicadas, além da expedição de eventuais notas técnicas, realização de reuniões e adoção de outras ações que entenderem pertinentes, respeitando-se a independência funcional.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) publicou, no seu Diário Oficial desta quinta (02), uma recomendação ao prefeito de Olinda, Professor Lupércio (Solidariedade). Segundo a publicação, o gestor do município deve cancelar os festejos juninos de 2022 em virtude das fortes chuvas que deixaram inúmeros desabrigados e vítimas fatais na cidade. 

Na recomendação, o MPPE menciona o decreto baixado em Olinda que estabelece "situação de emergência" na cidade após os temporais. Além disso, o texto diz que "o município necessitará fazer um aporte de recursos públicos considerável para socorrer a população atingida". A prefeitura tem cinco dias úteis para emitir alguma resposta à solicitação. 

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No ano de 2019, Olinda decidiu cancelar seu São João, também por motivo de chuvas. À época, a gestão municipal informou que os recursos da festa seriam usados para limpeza de canais e prevenção nas áreas de risco. O LeiaJá procurou a prefeitura olindense para saber se já há definição para as festividades de 2022, porém, não recebeu resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue em aberto.

Nos últimos meses, alunos de escolas estaduais do Recife apresentaram crises de ansiedade coletiva. Diante dos números, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) se reuniu, na última segunda-feira (30), de forma remota, com a Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE) para questionar quais ações estão sendo aplicadas nas instituições de ensino para promover suporte psicológico e emocional aos estudantes.

Na reunião, a gerente de Direitos Humanos e Educação Inclusiva, Vera Braga, afirmou que a Secretaria trabalha a inteligência emocional dos estudantes através do projeto Bem Querer. De acordo com Vera, o projeto "é realizado em alinhamento com os gestores das unidades escolares e busca dar atenção aos casos de forma individual, tendo em vista que os alunos trazem para a escola problemas de outros segmentos de suas vidas, como relações familiares".

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Na ocasião, também estiveram presentes o gestor da Escola de Referência em Ensino Médio Mardônio de Andrade Lima Coelho, José Rinaldo da Silva, que relatou a crise ocorrida na instituição, e a chefe da Unidade Projeto Escola Legal, Anair Mello, que ressaltou sobre necessidade de um estudo sobre os crescentes casos de ansiedade. 

"O entorno da escola é complexo, a violência social está muito presente. É preciso fortalecer a intersetorialidade dentro das escolas, pensando na saúde física e mental dos estudantes, fazer um mapeamento das suas redes de apoio", apontou a educadora.

Com as pontuações, o promotor de Justiça do MPPE, Salomão Ismail Filho, solicitou à SEE apresentar, até o dia 4 de julho, o conteúdo programático e a carga horária da disciplina de Educação Socioemocional, trabalhada com os alunos de ensino médio da rede estadual no Recife, assim como, informar sobre a possibilidade de incluí-la no ensino fundamental.

Sarí Corte Real foi condenada a oito anos e seis meses de prisão pela 1ª Vara dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente da Capital, pelo crime de abandono de incapaz com resultado de morte. A decisão foi dada nesta terça-feira (31). Ela foi responsável por deixar o menino Miguel Otávio, de 5 anos, sozinho no elevador de um prédio de luxo do Recife, em junho de 2020. A criança caiu do nono andar e morreu. 

Por decisão do juiz e titular da Vara, José Roberto Bizerra, Sarí vai cumprir a pena inicial em regime fechado, mas ainda tem o direito de recorrer em liberdade. "Não há pedido algum a lhe autorizar a prisão preventiva, a sua presunção de inocência segue até trânsito em julgado da decisão sobre o caso nas instâncias superiores em face de recursos, caso ocorra", diz a sentença.

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O documento também considera que a conversão de pena privativa de liberdade em pena restritiva de direitos não é possível. "A pena imposta supera a quatro (4) anos, o Art. 44, inciso I do Código Penal não permite. A suspensão condicional da pena do Art. 77 do Código Penal também é impossível, a reprimenda definitiva está acima de dois (2) anos". 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) denunciou a acusada por abandono de incapaz com resultado de morte, com as agravantes de cometimento de crime contra criança em ocasião de calamidade pública. 

Ao total, oito testemunhas foram ouvidas pelo órgão, de forma presencial, no dia 3 de dezembro de 2020, e seis de defesa, sendo três de forma presencial no dia 3 de dezembro de 2020, uma outra por carta precatória na comarca de Tracunhaém, e outras duas no dia 15 de setembro de 2021, além do interrogatório de Sarí. O MPPE, o assistente da acusação e a defesa apresentaram as alegações finais após a instrução. 

A alegação do promotor de justiça Humberto Graça, do MPPE, menciona as circunstâncias agravantes pelo crime ter sido cometido num momento de calamidade pública. "Apenas pelas idades, dela e da criança, já seria natural esperar um comportamento diferente da acusada, pois naquele momento, não apenas convencer e demover a criança de seu intento seria o esperado, mas sim remover a criança do elevador e conduzi-la em segurança de volta ao interior do apartamento. O que não poderia ter acontecido era o abandono da criança no interior de um elevador", afirmou.

Também foi considerável inaceitável deixar uma criança desacompanhada no elevador. "Tratar, naquele momento, uma criança de apenas 5 anos, como uma pessoa maior, capaz, inclusive, de entender os perigos a que estava sujeita foi, no mínimo, imprudente e negligente da parte da acusada", alegou a manifestação.

   Em solidariedade ao povo pernambucano vitimado pelas fortes chuvas, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), atuando em várias frentes, inicia a uma campanha de arrecadação de doações para os desabrigados.

Os interessados em ajudar podem levar alimentos não perecíveis, água, roupas de cama e banho, produtos de higiene pessoal, roupas, etc a unidades do MPPE da Região Metropolitana do Recife (RMR), já a partir deste domingo (29). 

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 Locais de arrecadação 

  Edifício Roberto Lyra (Sede da Procuradoria-Geral de Justiça), na Rua do Imperador Pedro II, 473, Bairro de Santo Antonio, no Recife.    Centro Cultural Rossini Alves Couto, na Rua do Hospício, 875, Boa Vista, no Recife.   Sede das Promotorias de Justiça de Olinda, na Avenida Pan Nordestina, 646, Vila Popular.   Sede de Promotorias de Justiça de Jaboatão dos Guararapes, na Avenida dos Guararapes, 3600, Bairro Guararapes. 

 As doações seguirão para as Prefeituras do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.

*Assessoria

Devido à chuva intensa na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta quarta-feira (25), as atividades presenciais do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) foram suspensas. 

Inicialmente, a medida seria válida até às 13h. Mas após uma reavaliação feita por volta das 11h, o MPPE decidiu não retomar o trabalho no horário da tarde. 

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Os serviços serão realizados em home office, informou o TJPE, que ainda não definiu se prazos processuais também serão revisados. Em sua decisão, o Presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, destacou a previsão de mais chuva na região e a dificuldade de deslocamentos decorrente dos alagamentos. 

Após as dificuldades enfrentadas por pacientes e médicos no Hospital Barão de Lucena, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deu o prazo de cinco dias para que a Secretaria Estadual de Saúde (SES/PE) comprove a lotação dos três médicos pediatras nomeados na última semana para atuar no hospital.

A decisão foi tomada pelo MPPE, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde da Capital, em audiência realizada na última segunda (23).

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A  promotora de Justiça de Defesa da Saúde da Capital, Eleonora Marise Rodrigues, falou sobre a decisão do MPPE. “A chegada dos três novos pediatras é importante, mas não soluciona o déficit de oito neonatologistas, persistindo a falta de, pelo menos, cinco médicos na unidade de saúde. Por isso, a Promotoria de Justiça de Saúde continuará acompanhando. A SES informou que vem agilizando o rito da nomeação para que os médicos iniciem o trabalho ainda esta semana”, explicou.

Seleção 

Além disso, SES/PE também se comprometeu a encaminhar cópia do pedido dirigido à Secretaria de Administração (SAD) para autorizar nova seleção simplificada para contratação temporária de 12 neonatologistas, intensivistas e cirurgiões pediátricos (número não divulgado), para atuar no Hospital Barão de Lucena, indicando qual a data prevista para sua deflagração.

Dessa forma, o SES fará concurso para os cargos de neonatologistas e intensivistas pediátricos. O quantitativo de vagas para essas áreas devem ser informados no segundo semestre no edital.

 

 

Nesta terça-feira (24), o Ministério Público de Pernambuco instaurou um Inquérito Civil para apurar a suposta prática de nepotismo pelo secretário de Administração de Garanhuns, Acácio Godoy, pela contratação de seu irmão Rogério Santana Godoy.

O familiar exerce o cargo de Coordenador de Iluminação Pública de Garanhuns, estando lotado na Secretaria de Obras e Serviços Público da cidade, com contrato vigente desde 1º de fevereiro do ano passado.

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A vereadora de Garanhuns, Magda Alves (PP) foi a responsável por protocolar um pedido para que o possível caso de nepotismo fosse investigado pelo Ministério Público. Em ofício enviado ao gabinete do promotor Domingos Sávio, Magda afirma que "a sociedade não admite mais condutas da administração pública que ensejam gestores e ferem a legalidade e moradia administrativa".

O MPPE afirma que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao órgão "atuar em resguardo dos princípios constitucionais da Administração Pública de forma a garantir o respeito à legalidade, à impessoalidade, à moralidade, à publicidade, à eficiência e, ainda, à probidade administrativa".

O LeiaJá tentou entrar em contato com o secretário Acácio Godoy e com a Prefeitura de Garanhuns para solicitar um posicionamento, mas até a publicação desta matéria não recebeu nenhum retorno. O site continua aberto para posicionamento dos envolvidos.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou, na última quinta-feira (19), um procedimento administrativo para acompanhar as ações da prefeitura do Recife para garantir o direito social à moradia das famílias atingidas pelo incêndio nas palafitas do Pina, na Zona Sul da capital pernambucana.

O MPPE determinou que a Secretaria de Política Urbana e Licenciamento do Recife (SEPUL) encaminhe, no prazo de 10 dias, a ata da reunião realizada no dia 12 de março desde ano, na sede da prefeitura, entre o Executivo municipal e os moradores da área afetada, o "Beco do Sururu". Neste dia, foi deliberado a indenização aos desabrigados no valor de R$ 1.500 e concessão do auxílio-moradia, no valor de R$ 200.

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O ministério também quer o cadastro socioeconômico, contendo todas as famílias que serão removidas da localidade atingida pelo incêndio, com o indicativo do tipo de moradia (palafita ou alvenaria) e respectivas indenizações.

A prefeitura do Recife também deve apresentar informações acerca da existência de estudo ou projeto que visam uma destinação social a ser dada ao local após a desocupação das palafitas e das moradias em alvenaria ainda existentes na área afetada. 

Uma relação dos moradores que serão contemplados com unidades habitacionais em algum dos conjuntos atualmente em construção na cidade do Recife, bem como se existem ações voltadas para uma solução habitacional definitiva para as demais famílias retiradas do local também estão entre as solicitações do MPPE.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou, por meio do Diário Oficial Eletrônico desta quinta-feira (19), o resultado definitivo da prova objetiva do concurso para os cargos de promotor de justiça e promotor de justiça substituto de 1ª Entrância. Ao todo, 183 candidatos passaram para a segunda fase, prevista para 29 de maio nos horários da manhã e tarde.

“Informamos que os recursos após a divulgação do resultado da Prova Objetiva foram analisados, conforme disposto no Capítulo 15 do Edital acima mencionado. As respectivas respostas serão levadas ao conhecimento dos candidatos inscritos no Concurso, por meio do site da Fundação Carlos Chagas, não tendo qualquer caráter didático, e ficarão disponíveis pelo prazo de sete dias, a contar da data de sua divulgação”, detalhou o presidente da Comissão, Silvio Tavares por meio da assessoria.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediu ofício à Diretoria do Hospital da Restauração, na última segunda-feira (16), pedindo cópia do parecer técnico sobre o risco de novos desabamentos no setor laranja da unidade e informações sobre a realização de manutenção predial.

O órgão também quer uma comprovação da existência da rotina de manutenção do local. O HR tem 10 dias para o envio dos documentos. Foram requeridas ainda informações sobre a realização de inspeções periódicas na unidade pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Pernambuco, bem como a existência de atestado de regularidade do imóvel, emitido pela corporação (inclusive sua validade).

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À Diretoria do HR ainda foi solicitado informar sobre as providências adotadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) após o incidente ocorrido no dia dois de maio deste ano, com o repasse de recursos para realização de serviços urgentes no imóvel hospitalar, com a indicação do montante e as obras previstas; bem como informar sobre o plano de investimento da SES no HR, na ordem de 24 milhões de reais, abarcando a aquisição de equipamentos e a reforma da estrutura interna e externa da unidade, noticiado pela pasta estadual de saúde ao MPPE, na audiência do dia 12 de maio.

O Ministério Público de Pernambuco aponta que a audiência foi realizada com o objetivo de apurar a grave situação de superlotação das unidades da rede estadual de saúde, em especial o Hospital da Restauração. 

Ficou deliberado que a SES/PE deve a encaminhar, no prazo de 10 dias: documentação referente a não utilização dos 50 leitos do IMIP que serviam de retaguarda em neurologia para o HR antes da pandemia, indicando a destinação de tais leitos; documentação formal comprobatória a respeito do processo de incorporação do Hospital Alfa Boa Viagem à rede estadual de saúde, com fixação de etapas e prazos; e detalhamento das ações para abertura de leitos de retaguarda e mutirões de cirurgia, com os respectivos quantitativos, unidades de saúde, especialidades e prazos.

A SES também deverá informar no mesmo prazo sobre o detalhamento do edital para contratualização de 320 leitos de retaguarda em neurologia, com a indicação da quantidade de leitos já contratada, dos tipos de leitos e em quais unidades de saúde foram abertos; bem como encaminhar cópia do contrato de gestão celebrado entre a SES/PE e a Fundação Prof. Martiniano Fernandes, referente ao Hospital de Retaguarda em Neurologia; e, por fim, apresentar a produção atual em neurocirurgia do Hospital Regional do Agreste, Hospital Getúlio Vargas e Hospital das Clínicas (UFPE).

Para colher informações, reclamações e sugestões da sociedade civil, além de oportunizar ao município de Olinda a apresentação das providências já adotadas para o cumprimento integral da legislação relativa ao sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa da Cidadania de Olinda, convoca audiência pública sobre o tema, no dia 16 de maio, às 9h, no Auditório da sede das Promotorias de Justiça de Olinda, localizado na Av. Pan Nordestina, 646, Vila Popular.

A discussão tem como objetivo coletar dados e informações sobre a instituição e implementação, na rede de proteção de Olinda, das políticas de proteção a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, nos termos do Decreto 9603/2018 e Lei 13.431/2017. 

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Segundo a promotora de Justiça Aline Arroxelas Galvão de Lima, no texto da convocação, “até o presente momento, a gestão Municipal não vem adotando as providências para a instituição e implementação das referidas políticas de proteção no âmbito da rede municipal, e que o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (Comdaco) ainda não estabeleceu parâmetros mínimos para a atuação intersetorial prevista na referida legislação, mesmo decorridos cinco anos desde a aprovação da Lei n. 13.431/2017, e esgotado o prazo previsto no Decreto n. 9.603/2018”.

Serviço: 

Audiência Pública para coletar dados e informações sobre a instituição e implementação, na rede de proteção de Olinda, das políticas de proteção a crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, nos termos do Decreto 9603/2018 e Lei 13.431/2017.

Dia: 16/05

Hora: 9h

Local: Auditório da sede das Promotorias de Justiça de Olinda, localizado na Av. Pan Nordestina, 646, Vila Popular.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco (DPPE) ajuizaram ação civil pública conjunta requerendo à Justiça que a  Prefeitura de Sanharó pague indenização aos moradores afetados pelas inundações ocorridas no mês de novembro de 2020, que deixaram 300 pessoas desabrigadas no local. A condenação estabelece o valor de R$ 10 milhões em danos morais coletivos e à reserva do mesmo valor para reparação por danos materiais e morais individuais. 

Além das reparações aos cidadãos, o MPPE e DPPE requisitaram a concessão de decisão liminar para obrigar o município a desfazer  imediatamente, o aterramento de um açude localizado no bairro Padre Noval.  A ação de número 429-30.2022.8.17.3240 foi recebida pela Vara Única de Sanharó e aguarda apreciação pelo Poder Judiciário.

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Segundo estudos técnicos conduzidos pela Gerência Ministerial de Engenharia e Arquitetura, a obra inviabilizou a retenção das chuvas e alterou a linha de escoamento natural da água. Essa intervenção, combinada a uma pluviosidade extraordinária no dia 3 de novembro de 2020 teria contribuído para majorar os danos causados pela inundação.

 

Após identificar irregularidades nos vínculos de servidores municipais admitidos antes da promulgação da Constituição Federal de 1988, a Promotoria de Justiça de Sanharó, no Agreste pernambucano, o Ministério Público de Pernambuco recomendou ao prefeito César de Freitas (PCdoB) que providencie a exoneração imediata dos profissionais com dispensa de procedimento administrativo para essa finalidade, conforme a jurisprudência nacional. A gestão municipal tem um prazo de 10 dias para responder se acata ou não a recomendação, publicada no Diário Oficial de 20 de abril.

De acordo com o promotor de Justiça Jefson Romaniuc, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou procedimento para investigar supostas ilegalidades em relação à manutenção de vínculos funcionais de servidores municipais admitidos sem concurso público antes da vigência da Constituição.

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“Conforme informações fornecidas pela Procuradoria Geral do Município em reunião realizada na data de instauração do procedimento, cerca de 97 servidores encontram-se nessa situação de precariedade, tendo ingressado sem o devido concurso público e fora do lapso temporal permitido pela Constituição em seu Ato de Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT)”, aponta o promotor de Justiça no texto da recomendação.

O ADCT prevê, em seu artigo 19, que seriam considerados estáveis no serviço público os servidores civis que, na data da promulgação da Constituição (5 de outubro de 1988), estivessem em exercício há mais de cinco anos contínuos e cuja admissão não tenha sido realizada mediante aprovação em concurso público.

No entanto, no caso de Sanharó, o vínculo desses servidores foi mantido mesmo sem o atendimento aos requisitos constitucionais. Alguns deles, inclusive, eram menores de 16 anos, sendo absolutamente incapazes, à época do ingresso no serviço.

Quatro homens foram denunciados pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) como responsáveis pela morte do menino Jonatas de Oliveira dos Santos, de 9 anos, assassinado em fevereiro deste ano, após uma invasão domiciliar situada em um conflito fundiário. A criança era moradora do Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, na Zona da Mata Sul, e foi morta a tiros após homens encapuzados invadirem a casa da família pela porta da cozinha.

Jonatas era filho de Geovane da Silva Santos, presidente da associação local de camponeses e sobrevivente do atentado. Geovane foi baleado no ombro. De acordo com a coluna Ronda JC, que teve acesso aos novos detalhes das investigações, um dos réus é um detento do sistema prisional do estado. As investigações da Polícia Civil apontam para uma disputa ofensiva por terras, estabelecida pelo tráfico de drogas na região. Ao se recusar a negociar o repasse de terras, Geovane e sua família foram alvo do crime.  

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"Constatou-se que o denunciado e chefe do tráfico de drogas da cidade de Barreiros-PE, Antônio Carlos da Silva, vulgo Buchudo, possuía interesse na aquisição das terras pertencentes a vítima Geovane da Silva Santos. Terra esta que se encontra em litígio judicial com os proprietários da Agropecuária Javari. Ocorre que o Geovane negou-se a vender o imóvel e, por esse motivo, Buchudo deu a ordem, de dentro do presídio, para que seus comparsas fossem até a casa da vítima e o assassinassem", pontuou a denúncia do Ministério Público publicada pela coluna.  

Ainda segundo as investigações, sete homens receberam a ordem, sendo três adultos e quatro adolescentes. Durante o crime, Jonatas estava deitado no sofá da sala. Ele chegou a ser agredido fisicamente e correu para debaixo da cama da mãe, mas foi alcançado e morto a tiros na frente dela e dos irmãos.   

Na decisão de tornar réus os quatro adultos (o mandante e os três participantes diretos), o juiz Rodrigo Caldas do Valle destacou que o detento, "apesar de se encontrar preso há mais de dez anos, continua comandando o tráfico de drogas na cidade de Barreiros, bem como continua praticando os mais diversos crimes de dentro do sistema penitenciário de Pernambuco, utilizando-se de aparelhos celulares e familiares para realizar comunicação externa".

- - > LeiaJá também: 'Barreiros: pai de criança morta quebra silêncio sobre caso'

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