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A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, participou de uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para a promoção da igualdade de gênero em posições de liderança.

A ministra está na comitiva do presidente Luiz Inácio Lula Silva que está nos Estados Unidos para acompanhar a abertura da 78ª Assembleia Geral da entidade, na terça-feira (19).

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Durante o evento, a ministra anunciou que o Brasil implantará o projeto-piloto "Cidades Lideradas por Mulheres", no país. Cida Gonçalves se colocou à disposição para a construção de cidades seguras e democráticas para as mulheres.

"Não acredito em democracia sem a participação efetiva e plena das mulheres. O conceito de cidades para mulheres também não pode deixar de considerar o enfrentamento constante à violência de gênero”, afirmou.

A reunião faz parte da implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O encontro é realizado antes da assembleia geral e também reúne empresárias e diretoras de entidades do terceiro setor.

Quando sofrem uma crise cardíaca em um espaço público, as mulheres têm menos chances de receber uma massagem cardíaca do que os homens, o que aumenta a porcentagem de mortes entre o público feminino, aponta um estudo divulgado nesta segunda-feira (18).

A reanimação cardiorrespiratória combina respiração boca a boca com compressões no tórax para bombear o sangue até o cérebro em pessoas com parada cardíaca, até a chegada de uma equipe médica.

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No contexto de um estudo ainda não revisado por outros profissionais e que será apresentado em uma conferência na Espanha, médicos canadenses analisaram o tratamento recebido por quase 40 mil pacientes que deram entrada em hospitais com parada cardíaca nos Estados Unidos e no Canadá.

Um total de 54% dos pacientes receberam massagem cardíaca de uma testemunha, segundo a pesquisa, mas, nos casos que ocorreram em locais públicos, 61% das mulheres receberam a massagem, contra 68% dos homens.

"Essa diferença aumenta a mortalidade das mulheres após um ataque cardíaco”, explicou à AFP o médico Alexis Cournoyer, responsável pelo estudo, que atende emergências no hospital Sacré-Coeur, em Montreal.

Os pesquisadores apontam duas possíveis causas dessa diferença. Uma delas é que as testemunhas têm vergonha de tocar no peito de uma mulher sem o consentimento da mesma. A outra tese é de que a população não reconhece as mulheres como vítimas de ataque cardíaco, uma vez que esses incidentes costumam ser erroneamente relacionados apenas à população masculina.

A parada cardíaca é uma das principais causas de mortalidade no mundo. Apenas cerca de 10% das pessoas que a sofrem fora de um hospital sobrevivem, segundo os pesquisadores.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira, 14, lei que garante o pagamento de auxílio-aluguel a mulheres vítimas de violência doméstica em situação de vulnerabilidade socioeconômica. De acordo com informações do Palácio do Planalto, a lei garante o benefício por até seis meses e o valor vai depender das condições de vulnerabilidade e do município em que cada vítima se encontra.

O projeto foi aprovado em agosto pelo Congresso Nacional. O texto inclui o benefício entre as medidas protetivas de urgência da Lei Maria da Penha. De acordo com a secretária-executiva do Ministério das Mulheres, Maria Helena Guarezi, a matéria não teve veto pelo presidente.

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A medida possibilita que as vítimas encontrem moradia adequada quando se depararem com situações de ameaça, hostilidade e violência que tornem necessária a saída das moradias. O pagamento do auxílio-aluguel será concedido por um juiz e financiado por Estados, municípios e o Distrito Federal, por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e do Fundo de Assistência Social.

A sanção foi comemorada por Lula no Twitter. "Sancionei, ao lado de representantes do Ministério das Mulheres e de Janja da Silva, a lei que garante o auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica. Importante apoio para a proteção das mulheres e para romper o ciclo de abusos", disse o presidente. "O governo federal está comprometido com a vida das mulheres", acrescentou.

A primeira-dama Janja da Silva também celebrou a sanção, classificando como "mais uma vitória para as mulheres". "Juntas, vamos seguir garantindo direitos e conquistando mais dignidade para todas as mulheres", comentou.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, anunciou nesta quarta-feira (13) uma reforma de seu governo e aumentou o número de mulheres em cargos de alto escalão em busca de um novo impulso.

Kishida, de 66 anos, assumiu o poder em outubro de 2021, mas sua popularidade sofreu um declínio acentuado nos últimos meses.

Entre outras mudanças, substituiu seu ministro das Relações Exteriores, Yoshimasa Hayashi, por Yoko Kamikawa, uma política experiente de 70 anos que foi ministra da Justiça. É a primeira vez em 19 anos que uma mulher ocupa a Chancelaria no Japão.

Do total de 19 ministros, cinco são mulheres, três a mais do que no gabinete anterior. Esse número iguala, assim, o recorde de mulheres no governo alcançado em 2001 e 2014.

O ministro da Defesa, Yasukazu Hamada, foi substituído por Minoru Kihara, de 54 anos, que integra um grupo parlamentar a favor do reforço das relações com Taiwan.

Kishida manteve sua equipe econômica, com Shunichi Suzuki como ministro das Finanças, e Yasutoshi Nishimura, na Economia, Comércio e Indústria.

Os índices de popularidade de Kishida e sua posição no Partido Liberal Democrático (PLD, de direita), no poder, despencaram, devido a um contexto de aumento dos preços na terceira maior economia do mundo.

De acordo com uma pesquisa publicada na segunda-feira pela rede de televisão NHK, o apoio ao governo é de 36%. Outra sondagem mostrou que a maioria dos eleitores está insatisfeita com os esforços do governo para conter a inflação.

Kishida concorrerá à reeleição no próximo ano como presidente do PLD, legenda que domina a política japonesa há décadas.

Em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira, Kishida prometeu que seu governo implementará, rapidamente, um novo plano "drástico" para mitigar os efeitos negativos da inflação, e que esta seria a "prioridade máxima" da sua nova equipe.

Vários escândalos também mancharam a imagem do governo nos últimos meses, como as inúmeras falhas do "My Number", um sistema digital nacional de identificação de pessoas para procedimentos administrativos, e os repetidos erros de Shotaro Kishida, o filho mais velho do premiê, que acabou por destituí-lo em maio passado do cargo de secretário político.

A Polícia Militar de Minas Gerais vai investigar um caso ocorrido no município de Leopoldina, na madrugada do último sábado (9), durante a Feira da Paz, em que duas mulheres são agredidas a golpes de cassetetes por policiais. Por meio de nota, a PM afirmou que houve "focos de 'brigas generalizadas'". 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que uma mulher começa a discutir com um policial, enquanto é cercada por outros três. É possível ouvir um deles dizer “respeite a polícia”, e disferindo um golpe contra ela. Outra mulher se aproxima gritando “não faz isso” e também é agredida. 

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Em nota, a PM informou que "será realizada apuração (...) no intuito de analisar a legalidade da atuação policial diante dos confrontos ocorridos". A Feira da Paz é um evento tradicional na cidade, que reúne a população para shows e outras atrações, no parque de exposições. 

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Leia a nota da PM na íntegra: 

“No dia 09/09/2023, por volta das 2 horas, durante a saída do evento "Feira da Paz", no município de Leopoldina/MG, ocorreram diversos focos de 'brigas generalizadas"', havendo acionamento da Polícia Militar para intervenção. Neste interim, está sendo divulgado, nas redes sociais, um vídeo em que houve a necessidade do uso da força pela Polícia Militar. Devido ao ocorrido, será realizada apuração, através dos registros institucionais, vídeos e relatos recebidos pela Polícia Militar, no intuito de analisar a legalidade da atuação policial diante dos confrontos ocorridos nesta data. Desde já a Polícia Militar de Minas Gerais se coloca à disposição para esclarecimentos, se mantendo atenta à proteção da vida e na manutenção da ordem pública no município de Leopoldina/MG.” 

Duas mulheres foram filmadas brigando na fila de visitas de um presídio em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, no último sábado (26). Testemunhas alegaram que se tratou de uma disputa entre a atual e a ex-companheira de um dos detentos do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), no bairro de Jardim Noroeste. 

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A briga teve início porque a esposa atual do preso não encarou bem a presença da ex-companheira do homem no local. Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver as mulheres trocando socos, tapas, puxões de cabelo e xingamentos. As pessoas ao redor incentivam, gritam e filmam. Mesmo quando as duas mulheres caem no chão, se agredindo, as testemunhas assistem, dando razão à esposa. As duas foram contidas e não tiveram a identidade revelada. 

Em nota, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informou que as duas foram contidas por um policial. Posteriormente, outros agentes ajudaram a conter os ânimos. A Secretaria de Estado de Justiça e Público de Mato Grosso do Sul acompanha o caso. 

Cientistas americanos desenvolveram tecnologias capazes de traduzir sinais cerebrais de pessoas que não conseguem falar em palavras de forma bem rápida, segundo dois estudos publicados nesta quinta-feira (24), na revista Nature.

Pat Bennett, de 68 anos, que sofre de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) testou a tecnologia e afirmou que ela a ajudará a se manter conectada com o mundo. Eletrodos implantados em seu cérebro decodificam as palavras que ela quer falar.

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A tecnologia pode ser crucial para pessoas que não conseguem falar por terem sofrido um derrame, por terem doenças cerebrais ou paralisia. Elas conseguem comunicar seus pensamentos em tempo real.

Antes de ser diagnosticada com ELA, Pat Bennett montava a cavalo e corria todos os dias. A doença, identificada em 2012, afeta áreas do cérebro que controlam o movimento, causando paralisia. A fala foi a primeira coisa a ser afetada.

Embora o seu cérebro não tenha sido afetado em sua capacidade de gerar a linguagem, os músculos de sua boca, língua, laringe e mandíbula estão paralisados e não permitem que ela fale.

Para realizar a pesquisa, um cirurgião implantou quatro sensores do tamanho de um pílula no cérebro de Pat, especificamente em áreas responsáveis pela fala. Quando essas regiões do cérebro enviam comandos para a boca e a mandíbula para emitir sons e formar palavras, um algoritmo decodifica a informação.

"O sistema é treinado para saber quais palavras devem vir antes das outras e os fonemas usados em cada uma delas", afirmou Frank Willett, da Universidade de Stanford, co-autor do estudo, acrescentando que a tecnologia consegue traduzir corretamente três em quatro palavras. "Mesmo que alguma coisa seja interpretada erroneamente, ainda assim será um bom palpite."

"Para aqueles que não são verbais, isso significa que podem permanecer conectados com o mundo, talvez continuar a trabalhar, manter amigos e relacionamentos familiares", afirmou Willet em comunicado à imprensa.

Depois de quatro meses treinando o software para interpretar a fala de Pat Bennett, a sua atividade cerebral começou a ser traduzida em palavras em uma tela, na velocidade de 62 palavras por minuto. Uma conversa normal pode chegar a ter 160 palavras por minuto, segundo os cientistas, e o objetivo agora é conseguir adaptar a tecnologia para que ela possa ser usada no dia-a-dia.

Em um outro estudo, da Universidade da Califórnia em San Francisco, Ann Johnson, que ficou gravemente paralisada depois de um derrame, conseguiu falar através de um avatar digital que conseguia, inclusive, reproduzir suas expressões faciais.

Os cientistas detectaram sinais de mais de 250 eletrodos implantados no cérebro da paciente e usaram um algoritmo para recriar a sua voz baseada na gravação de um discurso feito em seu casamento. O sistema alcançou cerca de 80 palavras por minuto e cometeu poucos erros.

"Me senti uma pessoa completa novamente", afirmou Ann ao jornal The New York Times.

Para funcionar, o implante de Johnson teve de ser conectado por um cabo ao computador. Mas os cientistas já estão trabalhando em versões sem fio. Os pesquisadores esperam que as pessoas que perderam a fala possam conversar em tempo real por meio de imagens computadorizadas de si mesmas, que transmitam ainda tom, inflexão e emoções, como alegria e raiva.

"A tecnologia tem potencial para, dentro de algum tempo, seja possível que os pacientes conversem normalmente praticamente em tempo real", afirmou Sean Metzger, que ajudou a desenvolver a tecnologia.

Aprovados no concurso da Polícia Militar do Distrito Federal vetam e constragem mulheres, com posicionamentos machistas e misóginos, no WhatsApp. O grupo foi criado para a troca de informações entre os selecionados e selecionadas no certame, entretanto, os administradores removeram e humilharam as candidatas.

Imagens do grupo, divulgadas pelo site Metrópoles, mostram o comportamento dos homens debochando das aprovadas. "Eu não ando na viatura com nehuma dessas meninas, já aviso logo", dispara um dos participantes do grupo. A mensagem é respondida por um outro integrante: "Relaxa que elas vão querer ficar em viatura não kkkk".

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Em uma outra conversa, uma das mulheres tenta argumentar, mas acaba removida do grupo. "Aqui não é uma democracia (...) vá falar merda em outro grupo", responde um aprovado. Em outro ataque machista, um dos aprovados afirma que as mulheres conquistam espaços em troca de sexo.

"Não fui eu quem disse o que estou prestes digitar aqui, papai do céu, que ouvi isso da boca de uma pfem [policial feminina]: 'Mulher, tanto na polícia quanto na vida, consegue tudo graças ao símbolo da Renault", escreveu. Apesar da repercussão, a PMDF não se manifestou sobre o caso. 

Em seu discurso no segundo dia de reunião do Brics, nesta quarta-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que o empoderamento feminino é uma característica fundamental para o “pleno desenvolvimento” econômico e social dos países. O líder brasileiro exaltou a atuação conciliadora das mulheres em espaços de decisão e condenou o sexismo em sociedade por, em suas palavras, “silenciar metade da população”. 

"Em muitos lugares, enquanto os homens fazem a guerra, são as mulheres que lutam pela conciliação. A valorização e o fortalecimento do papel das mulheres na resolução dos conflitos será cada vez mais central para o mundo em paz. Mais do que isso, o empoderamento das mulheres é pré-condição para o pleno desenvolvimento econômico e social", afirmou. 

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Ao discursar, reconheceu a presença de algumas das mulheres na reunião, como a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, e a representante da Aliança Empresarial de Mulheres do Brics, Lebogang Zulu. O petista também parafraseou no discurso o ex-presidente de Burkina Faso Thomas Sankara. "Não podemos almejar uma sociedade onde a metade da população é silenciada pelo machismo e pela discriminação na participação política e no mundo do trabalho". 

Esta edição da reunião da cúpula do Brics acontece em Joanesburgo, na África do Sul. O grupo econômico é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Os líderes estão reunidos para debater diversas pautas, dentre elas, a adição de novos países ao Brics, questões ambientais e o confronto entre Rússia e Ucrânia. 

Esforço pelo “cessar-fogo” 

Desde que assumiu o Planalto, Lula é vocal sobre o conflito no Leste europeu. Nesta terça-feira (23), o mandatário voltou a defender uma solução de paz para Rússia e Ucrânia, apesar de reconhecer que “alcançar a paz” não é uma tarefa simples. O presidente ressaltou a importância da atuação dos demais países na busca dessa articulação e indicou potenciais caminhos para uma nova abordagem nas relações multilaterais.  

“Não podemos nos furtar a tratar o principal conflito da atualidade, que ocorre na Ucrânia e tem efeitos globais. O Brasil tem uma posição histórica de defesa da soberania, da integridade territorial e de todos os propósitos e princípios das Nações Unidas. Achamos positivo que um número crescente de países, entre eles os países do BRICS, também esteja engajado em contatos diretos com Moscou e Kiev”, afirmou. 

Líder brasileiro também citou que o conflito atinge outros países, em especial os sob desenvolvimento: “Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Tampouco podemos ficar indiferentes às mortes e à destruição que aumentam a cada dia. Estamos prontos a nos juntar a um esforço que possa efetivamente contribuir para um pronto cessar-fogo e uma paz justa e duradoura. Todos sofrem as consequências da guerra. As populações mais vulneráveis nos países em desenvolvimento são atingidas desproporcionalmente”. 

 

Neste sábado (19) é comemorado o Dia da Fotografia. Considerada uma das sete artes mundiais, ela transmite a escrita da luz através do registro. Além do clássico Sebastião Salgado, existem outros brasileiros que são conhecidos no exterior por suas fotografias. Pensando nisso, a equipe do LeiaJá separou três nomes de mulheres de influência nesse ramo. Confira a seguir. 

Luisa Dorr: Ganhadora do Prêmio World Press Photo de Retratos e descoberta no Instagram, a fotógrafa gaúcha desenvolveu um projeto chamado “The Self Promenade”, publicado em vários locais dos lugares que conheceu. Ela também foi convidada pela diretora de fotografia da revista Time, Kira Pollack, para registrar algumas das mulheres mais influentes do mundo. As mulheres são retratadas com força e protagonismo. 

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Maureen Bisilliat: Ganhadora da Bolsa Guggenheim para Artes Criativas, a britânica que se naturalizou no Brasil trabalhou na Editora Abril entre 1964 e 1972, na revista Quadro Rodas e Realidade, no qual seu trabalho como fotojornalista conquistou a primazia. Em 1988 Maureen, seu marido e o sócio foram requisitados pelo antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro (1922-1997) para contribuírem na constituição do conjunto de obras de arte popular da América Latina da Fundação Memorial da América Latina, localizada em São Paulo. 

Nana Moraes: A fotojornalista recordou mais de mil capas de revistas de editoriais de moda para todas as publicações do mercado no Brasil. Além do trabalho comercial, ela se dedica a projetos fotográficos pessoais que lhe rendeu a trilogia de livros “DesAmadas”. Acostumada com o ramo da moda, ela também capturou a beleza da coragem das mulheres detentas e os recados em formato de bilhetes que elas recebiam.

 

Em quatro capitais do país as mulheres já são mais de 45% dos CNPJs ativos como Microempreendedor Individual (MEI). Em São Paulo-SP são cerca de 547.935 mulheres, em Brasília-DF 63.011, em Porto Alegre-RS 120.858 e Salvador 127.255. Mostrando assim toda representatividade feminina no MEI. 

De acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), algumas atividades concentram a maior parte das mulheres empreendedoras, são elas: alimentação, moda e beleza e serviços. 

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As 5 atividades mais populares entre mulheres são:

Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios

Cabeleireiros, manicure e pedicure

Promoção de vendas

Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar

Nesta segunda-feira (7) é comemorado os 17 anos da Lei Maria Penha. Para celebrar, a Prefeitura de Guarulhos planejou uma programação de eventos e palestras ao longo do mês, com o tema “Porque uma voz não se calou, hoje milhares podem ser ouvidas”. Serão abordados os temas papel da Defensoria Pública, Lei Maria da Penha, feminicídio e autoconhecimento. Confira: 

sexta-feira, 11 de agosto  

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Palestra – “A Lei Maria da Penha – Lei 11.340”

Horário: 14h

Local: Casa da Mulher Clara Maria Vila Galvão

Endereço: Rua Brigadeiro Lima e Silva, número 565 – Vila Galvão, Guarulhos/SP

Telefone: (11) 2086-2374

 

segunda-feira, 14 de agosto

Palestra – “A Lei Maria da Penha – Lei 11.340”

Horário: 14h

Local: Casa da Mulher Clara Maria Haroldo Veloso

Endereço: Rua Agostinho da Silva, número 20 – Haroldo Veloso

Telefone: (11) 2467-6445

 

sexta-feira, 18 de agosto

Palestra: “Feminicídio”

Horário: 10h

Local: Espaço da Mulher Clara Maria Pimentas

Endereço: Estrada do Caminho Velho, 351 – Pimentas

Telefone: (11) 2480-1060

 

quinta-feira, 24 de agosto 

Roda de Conversa – “O papel da Defensoria Pública”

Horário: 14h 

Local: Casa da Mulher Clara Maria Recreio São Jorge

Endereço: Rua das Margaridas, número 58 – Recreio São Jorge

Telefone: (11) 2446-1756

 

sexta-feira, 25 de agosto

Palestra – “Autoconhecimento – Evoluir e Aprender”

Horário: 10h

Local: Espaço da Mulher Clara Maria Pimentas

Endereço: Estrada do Caminho Velho, 351 – Pimentas

Telefone: (11) 2480-1060

 

Palestra – “A Lei Maria da Penha – Lei 11.340”

Horário: 14h 

Local: Casa da Mulher Clara Maria Bom Clima

Endereço: Rua Morro Agudo, número 112 – Jardim Bom Clima

Telefone: (11) 2468-3569

 

quinta-feira, 30 de agosto 

Palestra – “A Lei Maria da Penha – Lei 11.340”

Horário: 8h às 14h

Local: Casa da Mulher Clara Maria Recreio São Jorge

Endereço: Rua das Margaridas, número 58 – Recreio São Jorge

Telefone: (11) 2446-1756

 

sexta-feira, 31 de agosto

Roda de Conversa – “O papel da Defensoria Pública”

Horário: 9h30 

Local: Casa da Mulher Clara Maria Vila Galvão

Endereço Rua Brigadeiro Lima e Silva, número 565 – Vila Galvão

Telefone: (11) 2086-2374

 

Roda de Conversa – “O papel da Defensoria Pública”

Horário: 14h 

Local: Casa da Mulher Clara Maria Haroldo Veloso

Endereço: Rua Agostinho da Silva, número 20 – Haroldo Veloso

Telefone: (11) 2467-6445

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3258/19, pelo qual, no período noturno, mulheres e pessoas idosas ou com deficiência terão direito a desembarcar fora das paradas de ônibus. O texto, já aprovado pelo Senado, altera a Lei do Atendimento Prioritário.

A relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), recomendou a aprovação da proposta. “A possibilidade de solicitar embarque ou desembarque em local movimentado, iluminado ou próximo do destino pode ajudar a mulher a diminuir sua exposição aos riscos que diuturnamente enfrenta”, afirmou Laura Carneiro.

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Apesar de concordar com o mérito das iniciativas, Laura Carneiro recomendou a rejeição de quatro apensados, por considerar adequada a versão oriunda do Senado e por questões regimentais, visando a celeridade da tramitação.

Segundo a autora da proposta, senadora Daniella Ribeiro (PSB-PB), a opção pelo transporte coletivo à noite pode representar risco aos passageiros. “Esse risco é ainda maior para a população mais vulnerável, e diversas cidades já optaram por autorizar os motoristas de ônibus a parar fora dos pontos de ônibus”, afirmou.

O projeto aprovado também altera a Política Nacional de Mobilidade Urbana para determinar que os estados, o Distrito Federal e os municípios estabeleçam políticas que aumentem a segurança do usuário do transporte público intermunicipal e interestadual, especialmente no período noturno.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; de Desenvolvimento Urbano; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Da Agência Câmara de Notícias

Um índice inédito, que vai medir a saúde mental dos brasileiros, identificou, em sua primeira edição, lançada nesta sexta-feira (4), que a sanidade mental é mais atingida em mulheres, pessoas trans, jovens e entre os desempregados. “Esses foram alguns dos destaques dos indicadores associados com taxas demográficas e hábitos de vida”, disse à Agência Brasil a gerente executiva do Instituto Cactus, Luciana Barrancos.

O Índice Instituto Cactus - Atlas de Saúde Mental (iCASM) investiga diferentes aspectos, hábitos e situações que refletem a saúde mental dos brasileiros pelos lados positivo e negativo. Os fatores que apresentaram maior associação com a saúde mental dos entrevistados foram gênero, orientação sexual, renda, situação profissional, relações familiares e prática de esportes.

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Foram realizadas pesquisas, com base em questionários usados internacionalmente, com 2.248 pessoas, de 746 municípios de todas as regiões do país, nos meses de janeiro e fevereiro deste ano. Luciana Barrancos explicou que o 1º iCASM vale para o primeiro semestre deste ano. Em setembro e outubro, o Instituto Cactus fará coleta de informações referentes ao segundo semestre do ano, visando a divulgação das respostas em dezembro.

“A ideia é que o índice se repita semestralmente, para a gente ter essa série histórica da saúde mental e poder, de fato, comparar ao longo do tempo, acompanhar a evolução e, também entre os grupos, como se manifestam essas diferenças”. O intuito do Instituto Cactus é que o índice sirva como referência de dados sobre saúde mental para a sociedade como um todo, gestores públicos, pesquisadores, e para a formulação de políticas públicas.

Módulos

O iCASM é uma ferramenta que mede de zero a mil pontos. Nesta primeira edição, ele ficou em 635 pontos. As respostas foram divididas em três áreas: confiança, foco e vitalidade. Elas consideram confiança como autoestima e autoconfiança sobre o papel da pessoa na sociedade; foco como a habilidade de relacionamento com seu entorno de forma produtiva para tomar decisões e realizar atividades do dia a dia; e vitalidade englobando disposição e capacidade para superar desafios. “Com base nisso, a gente criou esse indicador que é um parâmetro que vai de zero a mil”, explicou a gerente executiva. O indicador para confiança atingiu 733 pontos, enquanto os de vitalidade e foco obtiveram, respectivamente, 637 e 535 pontos.

A pesquisa foi composta por um módulo fixo e um módulo variável. O módulo fixo se baseia em dois questionários internacionalmente validados, que são o Questionário de Saúde Geral (QSG-12, ou GHQ-12, do inglês General Health Questionnaire’) e o Teste Online de Depressão PHQ-9 (Patient Health Questionnaire-9). Já o módulo variável terá o tema substituído a cada coleta. A ideia é conseguir investigar e aprofundar questões de interesse. Para o primeiro iCASM, o tema escolhido para o módulo variável foram o uso e acesso a serviço mental no Brasil.

“Nesse tema, a gente conseguiu ver que somente 5% dos brasileiros fazem psicoterapia, o que representa um terço dos que relataram fazer uso de medicação. Outros 62,5% disseram não fazer uso de serviços de apoio à saúde mental, enquanto 20,9% utilizam serviços privados e 16,6% usam serviços públicos”. Por outro lado, 41% disseram estar insatisfeitos com serviços de saúde de modo geral, contra 30% que se declararam satisfeitos ou muito satisfeitos.

Parcela de 16,6% da população relatou tomar medicação de uso contínuo para problemas emocionais, comportamentais ou relacionados ao uso de substâncias, sendo que a grande maioria (77%) vem fazendo uso desses remédios há mais de um ano. Além do tratamento médico ou psicológico, 11,9% da população afirmaram fazer algum outro tipo de terapia, como, por exemplo, meditação, ioga, fitoterapia, massagem.

Finanças e gênero

Segundo expôs Luciana Barrancos, a condição financeira é motivo de grande inquietude para os brasileiros. Nove em cada dez consultados relataram ter se preocupado com essa questão muitas vezes ao longo das duas últimas semanas. Os que se preocuparam três vezes ou mais somaram 58% dos respondentes, contra 30% que se preocuparam uma ou duas vezes, e 12% que não se preocuparam nenhuma vez.

Entre as pessoas desempregadas, o índice foi de 494 pontos, 186 pontos abaixo dos assalariados (680) e 141 pontos abaixo da média populacional. Em termos de renda, as pessoas com menor renda, de até R$ 2 mil, marcaram 576 pontos, contra 737 pontos daquelas com renda acima de R$ 10 mil.

Um relação a gênero e identidade de gênero, o iCASM revela que as mulheres e as pessoas trans detêm as pontuações mais baixas. As mulheres obtiveram iCASM de 600 pontos, 72 pontos abaixo do iCASM para homens (672 pontos) e 35 pontos abaixo da média populacional. Para a população trans, o iCASM foi de 445, 193 pontos abaixo dos Cisgêneros (638) e 190 pontos abaixo da média populacional. Aqueles que se declararam heterossexuais atingiram 665 pontos, contra 576 pontos do grupo que se identifica como homossexual. Para os bissexuais, a média foi de 488 pontos.

O iCASM aponta que os mais jovens, entre 16 e 24 anos de idade, apresentam a pontuação mais baixa de sanidade mental: 534 pontos, enquanto nos mais velhos, de 60 a 100 anos, a pontuação é mais elevada: 757 pontos.

Relações sociais

O Instituto Cactus apurou também o que acontece em relações sociais, envolvendo encontros com amigos e brigas com familiares. “Foram perguntas que revelaram resultados importantes”, disse a gerente executiva. Os entrevistados que não relataram brigas com familiares nas últimas duas semanas apresentaram iCASM de 715 pontos, contra 370 entre aqueles que reportaram três ou mais episódios de brigas nesse período. Sobre encontros com amigos, a pesquisa indicou que aqueles que se encontraram com amigos três ou mais vezes nas últimas duas semanas alcançaram iCASM de 734 pontos. Já entre aqueles que não tiveram encontros com amigos em igual período, o iCASM foi de 508 pontos.

Luciana destacou também questões de autoestima, que tiveram resultados mais baixos, quando as perguntas abordavam se a pessoa se sentia feia e pouco atraente: o iCASM foi de 384 pontos, contra 776 para aqueles que não tinham esse sentimento. Entre os que se julgavam pouco inteligentes, o iCASM ficou em 326 pontos, contra 752 daqueles que não tinham essa preocupação. Entre os consultados que reportaram ter sofrido bullying três vezes ou mais nas últimas semanas, o indicador alcançou 486 pontos, contra 659 para aqueles que não relataram nenhum episódio.

O Instituto Cactus constatou também que a prática de esportes está associada a um índice de saúde mental mais alto. O iCASM de quem se exercita três ou mais vezes na semana atingiu 722, enquanto o grupo que não pratica atividade física teve índice de 580.

Do total de entrevistados, 68% relataram se sentir cansados ou com pouca energia para fazer as atividades diárias, abrangendo 58% das mulheres e 69% das pessoas trans. “Também é um número bem relevante que chama a atenção”, comentou Luciana. Outros 54% afirmaram sentir pouco prazer ou interesse em fazer as coisas no cotidiano. Já 49% afirmaram não se sentir deprimidos, ao passo que 51% responderam de forma afirmativa.

Quinze por cento dos brasileiros revelaram ter consumido álcool três vezes ou mais nas últimas duas semanas, sendo que 40% dos entrevistados confessaram ter sentido necessidade de reduzir o consumo de bebidas alcoólicas ou mesmo parar de beber; já 16% consumiram cigarros no mesmo período.

O iCASM é uma iniciativa do Instituto Cactus, entidade filantrópica de direitos humanos que se dedica à promoção da saúde mental no Brasil, em parceria com a AtlasIntel, empresa especializada em pesquisas e inteligência. O estudo contou com a supervisão de um comitê científico independente e a aprovação de um comitê de ética.

No dia 9 de agosto, o Centro de Mulheres do Cabo (CMC) promoverá, em seu auditório, o "Seminário dos 17 anos da Lei Maria da Penha", que também faz alusão ao Agosto Lilás, dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Participarão do evento representantes do Comitê de Monitoramento da Violência e do Feminicídio no Território Estratégico de Suape (COMFEM), a delegada da Mulher do Cabo de Santo Agostinho, Maria do Socorro, a deputada estadual Gleide Ângelo, a secretária da Mulher do Cabo, Walkiria Alves, Lucidalva Nascimento, primeira advogada a acionar a Lei Maria da Penha, além de mulheres das diversas comunidades do Cabo de Santo Agostinho.

 “A violência contra as mulheres, além de ser uma questão política, cultural, policial e jurídica é uma questão de saúde pública. Neste sentido comemorar mais um ano da Lei Maria da Penha, que foi um marco para todas as mulheres do Brasil, é de fundamental importância. Precisamos continuar lembrando não só as mulheres, mas toda população que esta Lei veio para nos proteger, pois ela é fruto da luta de nós mulheres feministas”, afirma a coordenadora geral do CMC, Izabel Santos.

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A Lei n° 11.340, conhecida como Maria da Penha, se notabilizou ao criar mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pelo Brasil. A legislação estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

De acordo com o CMC, no primeiro semestre de 2023 foram registrados 25 mil casos de violência contra a mulher em Pernambuco. Além disso, a Secretaria de Defesa Social do estado já registrou 29 casos de feminicídio este ano.

Serviço:

O quê: Seminário dos 17 anos da Lei Maria da Penha

Data: 09/08, quinta-feira

Local: Auditório do Centro das Mulheres do Cabo (CMC), localizado na Rua Padre Antônio Alves, n° 20, Centro do Cabo. (Por trás do antigo Teatro Barreto Júnior) Horário: 14h

A vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), criticou em suas redes sociais as exonerações realizadas pela governadora Raquel Lyra (PSDB) na Secretaria da Estadual da Mulher. 

“Em 7 meses, continuamos presenciando um Governo sem rumo. Raquel Lyra, como primeira governadora eleita, deveria fortalecer as políticas públicas para as mulheres, mas infelizmente os índices de feminicídio se mantêm em Pernambuco”, escreveu Liana Cirne.  

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A vereadora aponta que a governadora não apresentou novos nomes para os cargos que ficaram vagos. 

“De forma irresponsável, a governadora deixou a pasta sem diretoras de Políticas para as Mulheres Metropolitanas, de Enfrentamento da Violência de Gênero; e gerente de Fortalecimento Sociopolítico das Mulheres e Ouvidoria da Mulher, além de várias terceirizadas”, destaca Liana Cirne, “O cenário preocupa, mas vamos continuar denunciando e acompanhando os absurdos da atual gestão”, finaliza Liana.

Os desligamentos apresentados no Diário Oficial desta quinta-feira se somam ao da ex-secretária Regina Célia Barbosa, na sexta-feira (28).

*Da assessoria de imprensa

A Embraer, em parceria com a Gama Academy, oferece 50 bolsas de estudo de tecnologia para mulheres. As inscrições iniciaram nesta terça-feira (1), através do site da iniciativa, e seguem até 3 de setembro. As estudantes selecionadas terão a oportunidade de aprender a trabalhar com análise de dados e linguagem de programação Pytho.

A formação terá duração de quatro meses e as concluintes irão compor o banco de talentos da Embraer e de empresas parceiras em futuros processos seletivos. A metodologia utilizada é a do bootcamp, que é um treinamento remoto imersivo para desenvolvimento de habilidades e competências no setor tecnológico.

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“O Embraer Social Tech alia educação e inovação para contribuir com o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva (...) estamos muito orgulhosos dessa ação afirmativa que é focada em qualidade de ensino para o público feminino que queira se inserir no mercado de tecnologia", disse Andreza Alberto, vice-presidente de Pessoas, ESG e Comunicação da Embraer.

O ápice do prazer sexual tem nesta segunda-feira (31) uma data marcante, pois é quando se comemora o Dia Mundial do Orgasmo. A pedagoga com especialização em sexologia clínica Claudia Petry, membro da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana (Sbrash) e especialista em educação para a sexualidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), esclarece que nos homens, o orgasmo quase sempre vem acompanhado da ejaculação. “Mas orgasmo não significa ejacular. Há uma sensação física em que ocorrem contrações do assoalho pélvico, no momento do orgasmo”.

Claudia esclareceu que é mais comum para os homens terem orgasmo do que para as mulheres. Isso se explica porque os homens têm uma vantagem do ponto de vista anatômico, já que o órgão sexual masculino é muito mais externo do que interno. “O menino, quando vai crescendo, consegue ter fácil acesso ao pênis, enquanto para nós, mulheres, é um órgão completamente interno. A gente consegue sentir, mas não consegue ver”, detalha em entrevista à Agência Brasil.

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Claudia Petry afirmou que, por uma questão social, o homem sempre foi muito mais estimulado a conhecer o próprio corpo, a se masturbar. Para a menina, isso sempre foi um tabu, uma coisa proibida, pecaminosa, por questões culturais e de educação.

“Esta condição, tanto social como anatômica, deixa o homem com vantagens para o seu orgasmo”.

A sexóloga clínica garantiu, entretanto, que todas as mulheres são capazes de sentir orgasmo. Mas precisa estar muito relaxada para que ele aconteça.

Segundo Claudia Petry, o homem pode chegar ao orgasmo e ter um novo orgasmo, embora isso demande tempo até que ele volte a ter o processo de ereção e atinja o ápice de prazer sexual. Já a mulher consegue ter múltiplos orgasmos se continuar a ser estimulada pelo parceiro ou continuar se estimulando. A especialista chamou a atenção que, nessa data em que se comemora o Dia Mundial do Orgasmo, é necessário também abordar a questão da “ditadura” do orgasmo, segundo a qual a mulher que não alcança a sensação do orgasmo não é normal. Destacou que muito melhor do que ter um orgasmo é ter uma satisfação física e emocional na relação íntima, seja consigo mesmo ou com uma parceria.

Benefícios

Entre os benefícios que o orgasmo traz para o corpo das pessoas, Claudia elencou a liberação do hormônio da felicidade, tonificação do assoalho pélvico porque acontecem contrações involuntárias, melhora do humor, diminuição da ansiedade, melhoria da intimidade e da parceria, sensação de prazer em vários aspectos na vida.

Apesar dos benefícios, algumas mulheres podem relatar dor de cabeça após o orgasmo. Quando isso ocorre, a orientação é procurar um médico que tenha um olhar para a sexualidade, para tentar entender o que está acontecendo. “É a área médica que vai ter esse olhar para tentar entender o porquê desse desconforto pós orgasmo”.

Ferramentas

Como o orgasmo é a resposta do índice de excitação sexual do ser humano, a mulher, principalmente, não deve ficar preocupada se vai ter ou não orgasmo, mas trocar pensamentos limitantes e ampliar a sensação corporal, o conhecimento sobre como seu corpo responde a estímulos externos. Claudia afirmou que uma boa ferramenta para a percepção do orgasmo são os vibradores, ou brinquedos eróticos. “Porque eles vêm para, justamente, colaborar com as mulheres. Porque nós temos muitas distrações cognitivas também. Por exemplo, você está no meio da relação sexual e se lembra do boleto que esqueceu de pagar. Nós, mulheres, temos muita dificuldade de nos concentrar na nossa sensação física. E o vibrador é um excelente recurso para que a gente se mantenha atenta ao corpo”.

Para a mulher, O Dia Mundial do Orgasmo, segundo a especialista, serve para que ela possa ter esse olhar sobre si própria e entender que pode gostar de sexo, que pode ter prazer e merece isso, ao mesmo tempo que faz a descoberta sobre o próprio corpo. Isso, contudo, é algo muito recente, em função do peso cultural e do machismo. 

Em sexologia clínica, existe a anorgasmia, que é uma disfunção sexual feminina. São mulheres que não conseguem chegar ao orgasmo. A especialista explica que dentro do protocolo, o primeiro passo para o tratamento da anorgasmia é que a mulher consiga ter um orgasmo sozinha porque, quando se está em uma interação com outra pessoa, as mulheres tendem a se preocupar mais em dar prazer para o outro do que em buscar ter prazer. A descoberta individual, a partir da erotização da mente, leva essa mulher a chegar ao orgasmo.

Beijo

De acordo com Dani Fontinele, terapeuta sexual e sexóloga clínica e membro da Associação Brasileira dos Profissionais de Saúde, Educação e Terapia Sexual (Abrasex), o beijo tem grande importância para que a mulher atinja o clímax. Estudo realizado pela Universidade de Barcelona aponta que o beijo estimula a liberação de quatro neurotransmissores que geram diversas reações na mulher: a dopamina e serotonina, que aumentam o prazer; a epinefrina, que aumenta a frequência cardíaca, o tônus muscular e o suor; e a ocitocina, que gera bem-estar, afeto e confiança. Também há liberação de outras substâncias, como a feniletilamina, que eleva o desejo sexual na mulher, principalmente quando se trata do primeiro beijo, mesmo em relações diferentes. Já o óxido nítrico, que relaxa os vasos sanguíneos, provoca aumento do fluxo de sangue e, em consequência, maior excitação e sensibilidade na região genital.

“O beijo não é apenas troca de saliva, mas envolve os cinco sentidos”, disse Dani à Agência Brasil. “Quando você beija alguém, está sentindo o gosto, o cheiro, tocando a pessoa, está vendo de perto. E a mulher fica muito mais envolvida nesse momento. Então, existe uma propensão maior dela estar aberta para o ato sexual, para esse orgasmo”.

A especialista diz que o beijo é uma coisa íntima, devido à troca de salivas, e importante para a preservação de uniões. “Casais que têm relacionamentos longevos, com uma vida sexual satisfatória, mesmo com a idade mantêm o toque físico, íntimo, e também o beijo”.

Prática

O orgasmo múltiplo se conquista com alguma prática. Ele é possível para todas as mulheres. Para que isso aconteça, a dica da sexóloga Dani Fontinele é mudar o estímulo. Por exemplo, se a mulher teve orgasmo com estímulo manual, deve começar a praticar com um vibrador. “Toda mulher é orgástica, ou seja, pode atingir o orgasmo”. A exceção são mulheres que tenham algum problema biológico, fisiológico ou hormonal. Para ter um orgasmo, Dani acentuou a necessidade de a mulher se conhecer, se tocar, sem esperar que “algum homem salvador venha e faça por ela”. O ideal é que a mulher se conheça, veja onde gosta de ser tocada e como gosta, para mostrar isso para o parceiro, detalha.

Dani insistiu que as mulheres procurem se conhecer. “Peguem um espelho e se olhem. Coloquem a mão, vejam como funciona, onde é sensível, onde não é”. Se a mulher não conseguir se olhar ou se tocar, deve procurar ajuda de um ginecologista ou terapeuta sexual.

Compartilhamento

A sexóloga Natali Gutierrez destaca que quando uma mulher conhece seu próprio corpo e entende o que faz ou não faz sentido quando o assunto é prazer, ela não se permite passar por encontros ruins ou sair com alguém que não faça aquilo que a satisfaz e que permite a ela ter orgasmos que a enchem de prazer.

O também sexólogo Renan de Paula comenta que, embora seja uma parte vital da experiência sexual humana, a importância do orgasmo ultrapassa o prazer físico, porque desempenha papel essencial na conexão emocional entre os parceiros e, também, na promoção do bem-estar geral e até na saúde física. Para Renan de Paula, o orgasmo não deve ser o único foco do encontro sexual, mas a ênfase deve estar na jornada de prazer compartilhado, e não apenas no destino.

Pela primeira vez na história do futebol brasileiro, uma equipe de arbitragem totalmente feminina vai comandar uma partida oficial no País. Ao todo, serão oito árbitras, entre assistentes e VAR, no comando do jogo entre Ituano e Tombense, na próxima quarta-feira, pela 21ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

A árbitra principal da partida, a ser disputada no estádio Novelli Junior, em Itu (SP), será Thayslane de Melo Costa (SE-Fifa). Ela terá a companhia das assistentes Maira Mastelia Moreira (RS) e Vanessa Santos Azevedo (SE). A quarta árbitra será Marianna Nanni Batalha (SP), que terá Simone Xavier de Paula e Silva (RJ) como assessora.

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O VAR vai contar com Charly Wendy Straub Deretti (SC-Fifa) no comando. Lilian Silva Fernandes Bruno (RJ) será a assistente e Silvia Regina de Oliveira (SP), a observadora.

No comando geral da arbitragem do jogo, Thayslane agradeceu pela oportunidade. "Quero agradecer ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, juntamente com o presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme, pela oportunidade, por acreditarem no nosso trabalho e valorizar o nosso desempenho e performance. Vamos entregar o nosso melhor ao futebol brasileiro. Em nome de toda equipe, quero dizer que sabemos o quanto isso é importante e valorizamos cada oportunidade", comentou

A juíza exaltou a trajetória de Regildenia Moura, primeira mulher a integrar a Comissão de Arbitragem da CBF. "Quero agradecer de maneira especial a Regildenia. Ela tem feito um trabalho brilhante no departamento de arbitragem feminino, nos proporcionando um ambiente acolhedor e oferecendo a melhor maneira de realizar nosso trabalho. Essa representatividade da arbitragem feminina é uma grande conquista para todas", declarou.

Wilson Seneme disse que a escalação 100% feminina na arbitragem é uma conquista das mulheres. "É uma conquista muito importante uma equipe só de mulheres chegar na série B do Campeonato Brasileiro. Isso demonstra a evolução da arbitragem feminina, um dos nossos objetivos na comissão. Estamos vivendo também um momento de Copa do Mundo feminina, portanto nada mais justo do que darmos prosseguimento ao nosso trabalho apoiando o desenvolvimento das árbitras", afirmou.

A mulher que obrigava oito transexuais a se prostituírem, na cidade de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, se tornou ré. Juliana Ribeiro atuava na exploração sexual de diversas garotas de programa, que trabalhavam no “ponto” de prostituição dela e que vinham sofrendo diversas violências e ameaças de morte.

Segundo a Polícia Civil, o mandado de prisão preventiva foi cumprido na terça-feira (25), sendo assim, Juliana foi indiciada por extorsão qualificada, além de ser investigada pelo crime de coação. Com isso, Juliana se tornou ré do processo e será julgada após a conclusão da investigação, a delegada responsável pelo caso, Samya Nogueira, da 1ª Delegacia da Polícia Civil de Valparaíso, enviou o processo para o Ministério Público (MP). O órgão afirma que ofereceu a denúncia à Justiça na última sexta-feira (21) e que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) a recebeu no mesmo dia.

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Quando o caso foi descoberto em março deste ano, as investigações identificaram que as vítimas são de outros estados. Também foi divulgado que elas estavam em condições similares ao trabalho análogo à escravidão, e caso tentassem sair da casa de prostituição, eram agredidas com socos, facadas, golpes com taco de basebol e puxões de cabelo.

Na época, a polícia encontrou no local armas, drogas e objetos usados para extorsão e exploração sexual das vítimas. Mesmo após as denúncias, as mulheres transexuais resgatadas pela Polícia Civil, relataram que foram constantemente ameaçadas e agredidas por amigos e parentes de Juliana. Os agressores pediam que elas retirassem as denúncias.

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