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Durante evento do PL Mulher, neste sábado (6), a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, defendeu o fim da cota de 30% para mulheres na política. A iniciativa tem como objetivo criar um cenário de equidade de gênero na esfera política e é prevista por lei.

"Queremos erradicar a cota dos 30%, queremos a mulher na política pelo seu potencial", disse. Mesmo se posicionando contra à cota para candidatas femininas, Michelle afirmou que sua missão é lutar para que "mais mulheres venham pra vida partidária".

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Ao lado do ex-presidente e marido, Jair Bolsonaro, a ex-primeira dama salientou que o PL "é um partido que cuida das mulheres". Na ocasião, Michelle Bolsonaro, em cerimônia na Assembleia Legislativa de São Paulo, aproveitou para afirmar que as mulheres não estão na política "pelo poder, a mulher entra na política por uma causa".

Até a próxima segunda-feira (8), o Centro de Capoeira Luz de Angola promove a oitava edição do Vai Dizer a Dendê, um encontro multicultural de Capoeira Angola focado na ancestralidade negra e na sabedoria das mulheres que perpetuam a prática cultural. Neste ano, a programação conta com rodas, treinos e debates, em diferentes locais do Centro Histórico de Olinda. 

Nesta sexta-feira (5), o evento é promovido no Angola Mãe, terreiro do Mestre Sapo, com um cinedebate e vivências de Capoeira. No sábado, as atividades seguem para o clube Vassourinhas, no Largo do Amparo, com noite cultural realizada em parceria com  sábado em parceria com o Coco de Umbigada, de Mãe Berh de Oxum, no Guadalupe.

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Evento traz mestras de diversas regiões do país para Olinda. (Divulgação)

Em 2023, o evento traz a Pernambuco mestras de diversas regiões do Brasil. Dentre elas, estão: a Mestra Jararaca, a primeira mestra mulher da Bahia; a Mestra Elma, com quase quatro décadas de capoeira, do Maranhão; além da mestra Gegê, fundadora do Espaço Comunitário Florescer, na Península do Maraú. “A presença dessas mestras no nosso encontro representa um momento importantíssimo da capoeira onde as mulheres têm se fortalecido em rede, ocupado espaços importantes, contado e cantado suas histórias e transformando  o universo da Capoeira”, afirma Mestra Di, responsável pelo Centro de Capoeira Luz de Angola e anfitriã do encontro.

A programação completa está disponível nas redes sociais do Luz de Angola. Por meio delas, interessados podem solicitar participar do evento.

Serviço// Vai Dizer a Dendê – encontro de capoeira angola

Onde: Olinda (Clube Vassourinhas, Espaço Angola Mãe e Praça da Igreja do Rosários dos Homens Pretos)

Quando: 4 a 7 de maio de 2023

Abertamente bissexual, Anitta falou recentemente sobre a possibilidade de namorar uma mulher, já que revelou nunca ter vivido um romance duradouro com uma.

- Não fico com uma mulher faz tempo. Mas não acho que me apaixonaria por uma. Sempre foi uma coisa de diversão. Mas eu não digo nunca.

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Em uma entrevista ao programa de rádio The Howard Stern Show, Anitta contou um pouco mais sobre sua vida amorosa. A funkeira explicou que ficou mais seletiva com o tempo, inclusive que mudou bastante após fazer 30 anos de idade:

- Agora estou mais seletiva. Não estou apaixonada agora. Já estive por muitas vezes. Mas, hoje em dia, sou muito diferente. Juro. Fiz terapia, e ter completado trinta anos de idade mudou tudo, é meio doido. Foi do nada.

Anitta também comentou que está em uma fase aproveitando sua vida de solteira. A gata explicou como aprendeu a ficar sozinha e não namorar para passar o tempo.

- Não estou procurando agora, estou adorando estar sozinha. Amando. É tão bom estar sozinha! Eu até prefiro namorar do que ficar solteira, mas não desperdiço mais o meu tempo. Eu já fiz muito isso. Hoje prefiro ter mais tempo de qualidade comigo mesma do que passar tempo com qualquer pessoa.

A multinacional SLB está com 500 vagas abertas exclusivamente para mulheres com nível superior em todas as especialidades de engenharia. Para concorrer a uma das oportunidades, é necessário que as candidatas tenham fluência em inglês.

A empresa também está com vagas de preenchimento urgente para profissionais, homens ou mulheres, que tenham concluído mestrado ou estejam cursando doutorado, com fluência em inglês, para as áreas de engenharia mecânica, engenharia elétrica e eletrônica. Para essas oportunidades, os contratados passarão por um treinamento com duração de dois anos no Brasil e, posteriormente, serão alocados para os Centros de Desenvolvimento de Produção e Tecnologia da empresa nos EUA, Reino Unido, França e Japão.

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Os interessados podem realizar as inscrições preenchendo o formulário desenvolvido pela empresa. Os candidatos passarão por uma entrevista e serão selecionados ao longo do ano, de acordo com a necessidade da companhia.

De acordo com o gerente de Recrutamento e Relações Universitárias da SLB, Thiago Laini, a iniciativa de vagas exclusivas para mulheres é para estabelecer o equilíbrio entre gêneros no quadro de funcionários da empresa.

“A equidade de gênero é um objetivo global da companhia, que busca não apenas atrair mais talentos femininos, como também construir um ambiente mais inclusivo, apoiando as funcionárias para que possam crescer e ocupar cargos de liderança dentro da companhia”, afirmou, segundo informações da assessoria de imprensa.

Se encerram neste sábado (15), as atividades da 4ª edição do Fórum Nordeste Mulheres Negras e Poder, promovido pelo Projeto Eu voto em Negra, pela Rede de Mulheres Negras de Pernambuco e pela ONG Casa da Mulher do Nordeste, com apoio da Open Society. O evento, que deve início no dia 13 deste mês, tem o objetivo de fortalecer candidaturas de mulheres negras do Nordeste do país.

Durante o encontro, mulheres dos nove estados da região fizeram análises sobre as últimas eleições e sobre a atual conjuntura política, bem como elaboraram planos de ações com o intuito de garantir melhores resultados para as mulheres negras nas próximas eleições.

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No primeiro dia do encontro, foram discutidas as vitórias eleitorais da deputada estadual pernambucana Dani Portela (PSOL-PE), das co-vereadoras Pretas Juntas (PSOLPE) e de Divaneide Basílio (PT/RN), deputada estadual pelo Rio Grande do Norte. No dia seguinte, foi realizada a análise de conjuntura da política brasileira, com destaque para os desafios que as mulheres enfrentaram em seus territórios, a exemplo da violência de gênero na política, da distribuição dos fundos partidários e das diversas fraudes da disputa política que acontecem com a compra de votos.

Neste sábado (15), o Fórum desenvolveu um plano de ação para as próximas candidaturas. “Estamos avaliando o processo eleitoral e celebrando as vitórias e pensando para o futuro. Nós acreditamos que não há democracia se não tem mulheres negras. Nós acreditamos que é importante, para todos os brasileiros e brasileiras, estar na ponta dessa discussão”, afirma Piedade Marques, integrante da Rede Mulheres Negras Pernambuco e coordenadora do projeto Eu voto em Negra.

A polícia do Irã anunciou neste sábado que planeja instalar "câmeras inteligentes" para identificar e punir mulheres que violarem o código de vestimenta do país.

A polícia pretende “identificar as pessoas que violarem as normas, mediante dispositivos e câmeras inteligentes instalados em locais públicos e estradas", informou a instituição.

Autoridades poderão, desta forma, enviar "a prova e advertências às transgressoras da lei do hijab (véu islâmico)", informando as mesmas sobre as consequências legais da reincidência neste crime", acrescentou a polícia.

Um número crescente de iranianas desafia o uso obrigatório do véu desde o início da onda de protestos desencadeada pela morte, em setembro, da jovem Mahsa Amini após ser presa por suposto desrespeito a esta norma.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), realizou, na última sexta-feira (31), a cerimônia de formatura da primeira turma Curso de Encanadora Instaladora Predial, oferecido para mulheres. As alunas, moradoras do bairro de Santo Amaro, no centro do Recife, iniciaram as aulas em dezembro do ano passado e cumpriram uma carga de 240 horas de formação.

O evento contou com a participação do presidente da Compesa, Romildo Porto, e diretores da estatal, além do secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo, da secretária da Mulher de Pernambuco, Regina Célia e Amanda Aires, titular da secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo e ainda do gerente do Senai, Paulo Souza.

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As formandas foram informadas durante a cerimônia que o governo do estado vai apoiar a inserção delas no mercado de trabalho, oferecendo oportunidades para trabalharem em construções habitacionais ou em serviços de manutenção de prédios estaduais. A Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo de Pernambuco também anunciou a possibilidade de abertura de linhas de crédito para as recém-formadas que desejem empreender na área.

O curso faz parte do projeto ComViver Compesa, que busca integrar a comunidade com atividades da estatal. As aulas eram ministradas no Senai, e o módulo final foi realizado nas propriedades da Compesa.

Durante todo o mês de abril, a Prefeitura do Recife dará continuidade à ação de prevenção do câncer de mama, por meio do exame de mamografia. Ao todo, serão ofertadas 1520 mil vagas para realização de mamografias gratuitas, em 19 pontos espalhados nos oito Distritos Sanitários da cidade. Os exames serão feitos por demanda espontânea, das 8h às 12h e das 13h às 17h, sem necessidade de agendamento, e são voltados para mulheres entre 50 e 69 anos. A programação completa pode ser conferida neste link.

Em cada local, serão oferecidas 80 vagas (metade pela manhã e outra metade à tarde). No dia do exame, é necessário levar documento de identificação, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e comprovante de residência. No espaço onde é realizado o exame, continua sendo obrigatório o uso de máscara e o respeito ao distanciamento físico, seguindo os protocolos sanitários vigentes. 

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O resultado da mamografia sai em até 30 dias, na própria unidade em que o caminhão permaneceu – ou na mais próxima do ponto da ação. Quem está fora da faixa etária dos 50 aos 69 anos, que é preconizada pelo Ministério da Saúde, e precisa fazer o procedimento, deve procurar a unidade de saúde de referência e solicitar um encaminhamento. 

A mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade por câncer de mama. Conforme preconizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), é recomendado que mulheres de 50 a 69 façam o procedimento a cada dois anos. 

COMO IDENTIFICAR - As mulheres devem estar atentas às mamas, no dia a dia, para que possam reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Alguns sintomas podem ser nódulo (caroço) fixo, geralmente indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; mudanças no bico do peito (mamilo); saída espontânea de líquido de um dos mamilos e pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas. 

Além de realizar periodicamente o exame clínico e a mamografia, alguns hábitos saudáveis ajudam. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas auxiliam na redução do risco de ter a doença. Amamentar também é um fator de proteção.

Niagalé Camara se abaixa para colocar o fruto dentro de uma bacia. Ao lado de outras mulheres reunidas em uma cooperativa perto de Bamako, elas transformam o produto em um óleo vegetal muito popular - a manteiga de karité.

A árvore de karité cresce apenas na África e seu fruto é colhido quase exclusivamente pelas mulheres. Este virou um verdadeiro método de desenvolvimento em alguns dos países mais pobres do mundo.

A Aliança Global do Karité (GSA, na sigla em inglês) indicou que 16 milhões de mulheres africanas se sustentam com sua colheita, principalmente em zonas rurais.

Junto com a Nigéria e Burkina Faso, Mali é um dos primeiros produtores mundiais de karité, todos situados no oeste do continente.

A demanda do produto aumentou exponencialmente nos últimos anos, impulsionada pelos consumidores ocidentais atraídos por produtos apresentados como orgânicos e naturais.

As mulheres da Cooperativa das Produtoras de Karité de Siby (COOPROKASI) - que produzem a manteiga nesta vila da área rural do Mali - ainda não se beneficiaram totalmente da popularidade deste produto.

Criada em 2003, a cooperativa conta com o serviço de 1.000 mulheres.

As empregadas permanentes ganham mensalmente o valor equivalente ao salário mínimo, cerca de US$ 76 (R$ 391). Já as contratadas temporariamente recebem por cada trabalho realizado.

"Uma das vantagens da cooperativa é permitir que as mulheres tenham um emprego" durante todas as temporadas e não apenas nas chuvosas, destaca a responsável pelas vendas Filfing Koumaré.

Para a criação da manteiga de karité, primeiro a noz deve ser descascada para depois extrair a amêndoa. O fruto é, então, triturado, lavado e secado várias vezes antes de ser levado para a panela. Um líquido escuro começa a ser produzido no cozimento.

Após filtrado, o produto restante fica limpo de impurezas e se torna a manteiga de karité.

A contadora da cooperativa, Kamissoko Kinimba, conta que a manteiga é utilizada na produção de sabonetes e cremes vendidos na cidade, na capital Bamako e nos países do mundo todo.

"Quando as mulheres vendem, ganham uma renda que permite ter um pouco de autonomia financeira", afirma a presidente da cooperativa, Assitan Kone Camara.

"Mas uma das dificuldades é a falta de apoio e recursos", lamenta.

O prefeito de Siby, Douda Keita, concluiu que "apoiar esta estrutura para modernizá-la é fundamental".

Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular mostram que 145 mulheres são internadas todos os dias no Brasil para tratamento de varizes. O cálculo é que, a cada hora, em média, seis mulheres são submetidas a cirurgias para tratar do problema apenas na rede pública. Apesar dos altos números, a entidade alerta que muitos casos represados durante a pandemia de Covid-19 podem ainda não ter sido tratados.

O levantamento, elaborado a partir de informações disponíveis na base de dados do Ministério da Saúde, mostra que as varizes são amplamente mais comuns em mulheres. Na série histórica analisada, entre 2013 e 2022, 76% dos 695 mil casos registrados foram em pessoas do sexo feminino, totalizando 529 mil mulheres submetidas ao tratamento nos últimos dez anos.

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A entidade responsável pelo estudo destaca que não se trata apenas de uma questão estética e que, sem o cuidado devido, as varizes implicam perda de qualidade de vida, causando dores e desconforto. O problema compromete a rotina de milhares de brasileiras e pode evoluir para situações graves e de difícil reversão.

Pandemia

Com 45,8 mil mulheres internadas por varizes em 2022, o banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) registrou aumento de 103,4% em comparação ao ano anterior, quando 22,5 mil mulheres foram internadas pelo problema na rede pública. O número ainda é 26% menor que a média de procedimentos que notificada nos anos anteriores.

O levantamento mostra que, entre 2013 e 2019, recorte da série histórica que não sofreu impacto da Covid-19, em média, 62 mil mulheres foram internadas a cada ano para tratamento da doença.

Os dados revelam ainda que 2020 e 2021 foram os anos com maior percentual de internações de caráter de urgência, em comparação ao número total de registros. Nesse período, 17% das internações não foram de caráter eletivo. Em todos os outros anos da série histórica, essa marca permaneceu abaixo dos 14%.

“O cenário sugere que muitas pacientes não contaram com suporte clínico e ambulatorial, tendo que recorrer ao atendimento emergencial em prontos-socorros devido à gravidade dos sinais e sintomas”, concluiu a entidade.

Câmeras do sistema de monitoramento de um supermercado do Distrito Federal flagraram duas mulheres roubando peças de carne. As suspeitas e outras duas pessoas foram detidas na última sexta-feira (24).

As imagens mostram as duas mulheres escolhendo os produtos. Com os itens nas mãos, elas entram em um corredor vazio e escondem as peças de carne por baixo do vestido.

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Após os furtos, o grupo começou a ser monitorado pelo Batalhão Rodoviário da Polícia Militar. Dentro do carro onde estavam foram localizadas seis peças de picanha, duas de salmão, um salame e camarão.

As duas mulheres e os dois homens foram detidos e encaminhados para a 21ª Delegacia de Polícia Civil, em Taguatinga Sul.

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De acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma Coursera, em conjunto com a Corporação Financeira Internacional (IFC), membro do Grupo do Banco Mundial, 40% das mulheres que aprendem on-line produzem ganhos para a economia. Elas podem agregar até US$ 14 bilhões em valor à educação on-line até 2026.

O estudo, intitulado "Mulheres e o Ensino Online em Mercados Emergentes", foi desenvolvido para quantificar a participação das mulheres no aprendizado on-line, identificar barreiras para uma maior participação e oferecer recomendações para os setores público e privado para melhorar as oportunidades e resultados ao longo da vida para as mulheres.

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Nicole Amaral, líder de transformação de habilidades para a América Latina e o Caribe no Coursera, afirma que um treinamento on-line pode dar às mulheres uma ampla rede de oportunidades profissionais.

“Nosso estudo mostrou que dar às mulheres acesso aprimorado ao treinamento online pode criar novas perspectivas de carreira e tornar a força de trabalho mais diversificada e competitiva. Isso, por sua vez, pode potencialmente resultar em novas vagas de emprego e crescimento econômico no Brasil.  Esperamos que nossa pesquisa estimule governos, empresas e líderes acadêmicos a agir e que líderes introduzam iniciativas que possam ajudar a combater alguns dos principais problemas enfrentados pelas mulheres no Brasil, como acesso gratuito à banda larga, opções de educação continuada mais flexíveis e mais oportunidades de emprego”, apontou.

No Brasil, o acesso à educação é fundamental para impulsionar melhores condições socioeconômicas. Um relatório do Banco Mundial aponta que no país ter um diploma universitário (em comparação com apenas ter completado o Ensino Médio) significa, em média, um salário 125% mais alto.

Da mesma forma, um estudo da ANPEC aponta que quem conclui um curso profissionalizante de nível básico ganha, em média, 37% a mais do que quem não fez. Cerca de um terço das alunas entrevistadas disseram que encontraram um novo emprego, abriram um negócio ou melhoraram seu trabalho ou desempenho nos negócios depois de fazer cursos on-line.

Do total, 22% das mulheres viram um aumento em sua renda, quase 40% das quais relataram um aumento de 10% ou mais.

Nesta sexta-feira (24), o Ministério da Educação (MEC) divulgou dados sobre as inscrições do Programa Universidade para Todos (ProUni), referente ao primeiro semestre de 2023. De acordo com a pasta, as mulheres correspondem a 67% dos inscritos.

Os números também mostram que os homens somam 189.480, ou seja, 33% das candidaturas. Além disso, a maior parte dos inscritos (430.646) tem até a 21 anos, o equivalente a 74,91%. Já os candidatos com idades entre 21 e 30 anos representam 18,42%, seguidos da faixa etária de 31 a 40 anos (4,35%), 41 a 50 (1,72%) e o grupo daqueles com mais de 50 anos, que somam 3.203 inscrições.

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Recorte regional

O levantamento divulgado pelo MEC também traz uma recorte regional. Nele, aponta-se que a região Nordeste reuniu o maior quantitativo de inscritos, um total de 213.431 candidatos, representando 37,15%, quando observado o local de residência do candidato.

O Sudeste registrou 34% dos inscritos no ProUni 2023 (195.447), seguido pela região Sul (11%), com 63.254; Norte (10,33%) com 59.327; e Centro-Oeste (7,5%) com 43.089.

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, oferece 100 vagas para o curso de ovos de Pácoa gourmet. A formação é destinada ao público feminino, a partir dos 16 anos, no Espaço Mulher Empreendedora. As interessadas devem realizar inscrições, com início na próxima terça-feira (28), no local da oferta da capacitação, que está localizado no primeiro andar do Mercado das Mangueiras, em Prazeres, das 8h às 17h.

Ao todo, o curso contará com quatro turmas, formadas por 25 alunas. A primeira e a segunda turmas começarão na terça-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, respectivamente. As outras serão nos dias 31 de março e 1 de abril, nos mesmos horários. A formação abordará noções fundamentais dos padrões e procedimentos em higiene pessoal, ambiental e operacional, preparação, modelagem e confecção dos bombons e ovos de Páscoa, embalagem dos produtos e noções de investimento financeiro.

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“Mais do que ganhar uma renda extra durante a Páscoa, o objetivo da capacitação é estimular as mulheres a buscarem sua independência financeira e elevarem sua autoestima. Quem se identificar com esse tipo de atividade pode seguir produzindo chocolates ao longo do ano”, destaca a secretária Municipal de Assistência Social, Gentila Guedes, por meio da assessoria. 

Fotos falsas mostrando a primeira-dama da Ucrânia tomando sol de topless, legendas incorretas difamando feministas paquistanesas por "blasfêmia", vídeos em câmera lenta mostrando um falso estado "bêbado" da democrata Nancy Pelosi. Toda uma avalanche de desinformação paira sobre as mulheres na esfera pública.

Os pesquisadores dizem que a “desinformação de gênero” – quando o sexismo e a misoginia se cruzam com notícias falsas online – visa manchar as reputações de mulheres em todo o mundo, minar sua credibilidade e, em muitos casos, prejudicar suas vidas.

Os verificadores de fatos da AFP desmascararam mentiras contra mulheres na política ou vinculadas a políticos proeminentes, incluindo campanhas online com informações falsas ou imagens manipuladas com conteúdo sexual.

No ano passado, uma foto falsa da primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, sem sutiã em uma praia em Israel, viralizou no Facebook e atraiu fortes críticas. Uma análise da imagem feita pela AFP mostrou que a mulher na foto era, na verdade, uma apresentadora de TV russa.

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, e a atual francesa, Brigitte Macron, também foram alvo de postagens falsas alegando que nasceram homens, provocando uma avalanche de insultos e comentários transfóbicos.

Jacinda Ardern, da Nova Zelândia, que anunciou sua renúncia como primeira-ministra em janeiro, também enfrentou uma enxurrada de desinformação.

“As mulheres – especialmente aquelas em posições de liderança e visibilidade – são um alvo excessivo de desinformação online”, escreveu Maria Giovanna Sessa, pesquisadora do EU DisinfoLab, em um relatório no ano passado.

- "Efeito assustador" -

Outra tática que disparou o alarme em 2020 foi um vídeo em câmera lenta da democrata Nancy Pelosi, então presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. O efeito a fez enrolar as palavras e dar a falsa impressão de estar bêbada.

"Baseadas em estereótipos sexuais e divulgadas por má-fé, as campanhas de desinformação de gênero têm um efeito assustador sobre as mulheres que visam", disse Lucina Di Meco, especialista em igualdade de gênero e coautora de um estudo publicado no mês passado.

A desinformação geralmente gera "violência política, ódio e desencoraja mulheres jovens a considerar uma carreira na política", de acordo com o estudo intitulado "Monetizando a misoginia".

Nas táticas de desinformação, as mulheres na política são muitas vezes estigmatizadas como não confiáveis, muito emotivas ou promíscuas para cargos públicos.

Quando a atual ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, estava concorrendo à chancelaria em 2021, ela foi alvo de desinformação que lançou dúvidas sobre se ela estava preparada para o cargo.

Uma dessas campanhas apresentava imagens de uma modelo nua, simulando que fosse a política, e sugeria que ela havia sido trabalhadora do sexo.

A desinformação de gênero representa uma ameaça à segurança nacional, pois pode ser explorada por estados autocráticos para tentar influenciar o exterior, de acordo com vários pesquisadores.

Também pode ser usada para subjugar a oposição.

“Quando há líderes autocráticos no poder, a desinformação de gênero é frequentemente usada por atores alinhados ao Estado para minar a oposição de mulheres líderes e também os direitos das mulheres”, alerta Di Meco em seu estudo.

- "Ataques à dignidade" -

Mulheres em todo o mundo estão lutando contra falsidades que reforçam estereótipos sobre sua inteligência ou eficiência.

Em 2021, viralizou nas redes sociais que a atiradora esportiva egípcia Al-Zahraa Shaaban havia sido excluída das Olimpíadas de Tóquio por ter atirado em um árbitro. Isso gerou uma onda de comentários ridicularizando as mulheres e questionando suas habilidades esportivas.

Questões também foram levantadas contra seu envolvimento nas forças armadas após a queda no ano passado de um caça F-35 em um porta-aviões dos EUA no Mar da China Meridional. Publicações falsas atribuíram o acidente à primeira mulher do mundo a pilotar um F-35, mas o piloto envolvido era um homem.

Essas falsidades humilhantes podem ter um efeito silenciador sobre as mulheres, dizem os pesquisadores, pois elas são levadas a se autocensurar e até evitar profissões dominadas por homens, até mesmo cargos políticos.

Em 2020, dezenas de legisladores dos Estados Unidos e de outros países enviaram uma carta ao Facebook, que, junto com outras plataformas, é obrigado a dispor de amplificação algorítmica de conteúdo odioso e falso contra mulheres.

Em um comunicado, o Facebook admitiu na época que o abuso online de mulheres era um "problema sério".

"Não se engane, essas táticas, usadas em sua plataforma para fins maliciosos, buscam silenciar as mulheres e, em última análise, minar nossas democracias", disse a carta.

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Dados do Mapa do Ensino Superior 2022 apontam que as mulheres são maioria em cursos de saúde, ou seja, o equivalente a 73,2%, enquanto nas demais graduações esse percentual é de 52,8%. Segundo a plataforma Pravaler, nos dois primeiros meses de 2023, os cursos majoritariamente financiados por mulheres foram Enfermagem, Psicologia, Medicina Veterinária, Odontologia, Fisioterapia, Biomedicina e Farmácia.

“Mesmo em meio a tantos desafios, as mulheres têm conseguido conquistar o espaço que lhes é de direito na sociedade. É muito gratificante saber que, por meio do financiamento estudantil, temos conseguido contribuir com a diminuição da desigualdade de gênero nas instituições de ensino superior e, consequentemente, com a inserção no mercado de trabalho”, comenta Fernanda Inomata, psicóloga e CHRO do Pravaler.

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Levantamento do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mostra que há uma diminuição do contingente de mulheres à medida que as carreiras progridem. Segundo o estudo, na maior parte dos campos do conhecimento, é possível identificar a queda em participação do grupo com o avanço em estágios profissionais.

Em apenas 34% das áreas, as mulheres alcançam equidade ou são maioria entre os docentes da pós-graduação. Por outro lado, houve aumento geral, ainda que discreto, da participação das mulheres com mestrado (2%), doutorado (3%) e na docência (5%) em diversas áreas do conhecimento no país, de 2004 a 2020.

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Os resultados da pesquisa foram disponibilizados recentemente na plataforma online criada pelo Gemaa. O estudo se baseou em dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com o apoio do Instituto Serrapilheira.

A pesquisadora de pós-doutorado no Iesp Marcia Rangel Candido explicou que as dificuldades enfrentadas pelas mulheres são de origens variadas.

“Você vê até discriminações que podem ser consideradas mais leves, como o julgamento das roupas que as mulheres usam em seus espaços profissionais, quando elas estão fazendo pesquisas científicas, ou coisas do tipo. E, por outro lado, tem discriminações que são mais pesadas, como os assédios sexuais e morais.”

Segundo o coordenador do Gemaa, Luiz Augusto Campos, houve avanços recentes na ampliação da pós-graduação no Brasil, que foram seguidos, ainda que de modo “bastante modesto”, por uma preocupação em relação à diversificação.

“Isso levou a um aumento, também modesto, da participação das mulheres com doutorado em diversas áreas no Brasil”, avaliou Campos, em nota. “É preciso lembrar que o funil para entrar na docência de uma pós-graduação é muito mais estreito e muito mais injusto com as mulheres do que, por exemplo, para conseguir um doutorado.”

Desigualdade por áreas

Outro dado observado pelo levantamento se refere à relação mestrado-doutorado-docência de acordo com as áreas do conhecimento. Nesse caso, foi possível verificar que ainda há uma desigualdade grande de gênero quando se compara o contingente de mulheres nas chamadas “ciências duras”, tais como física, matemática e engenharias, tidas como “masculinas”, e aquelas tidas como “femininas”, como nutrição, enfermagem e serviço social.

No entanto, como destacou a professora do Instituto de Ciências Sociais e coordenadora acadêmica do Núcleo de Estudos sobre Desigualdades e Relações de Gênero (Nuderg) da Uerj Clara Araújo, também nessas carreiras tem havido incremento na presença feminina.

“A matemática é um campo em que a docência feminina cresceu, mas, tanto no mestrado quanto no doutorado e na docência, a diferença entre homens e mulheres ainda é muito grande. Na medicina, há também uma diferença, mas já temos 45% de docentes mulheres, ao passo que, em 2004, elas eram 36%. Nas engenharias, a docência na pós-graduação era baixa em 2004, 18%, e em 2020 subiu para 23%. Na área de ciências biológicas, temos quase 50% de mulheres”, disse, por meio de nota.

“É por isso que é preciso incentivar desde cedo as meninas a se interessarem pelas ditas ‘ciências duras’ e os meninos a irem para carreiras consideradas femininas, porque isso terá uma repercussão na socialização das próximas gerações”, acrescentou a professora.

Barreiras

Apesar dos avanços, o levantamento do Gemaa mostrou que a diminuição das desigualdades de gênero na ciência vem ocorrendo de forma lenta, indicando que ainda há barreiras a serem transpostas pelas pesquisadoras. Uma das questões mais discutidas atualmente no meio acadêmico é a da maternidade, vista como um entrave para a entrada ou permanência de mulheres na pós-graduação.

Segundo Clara Araújo, muitas vezes o número de filhos diminui porque as mulheres não conseguem compatibilizar com a carreira acadêmica, além do fato de o número de horas com que os homens se envolvem nas atividades domésticas é muito pequeno comparativamente à carga que sobra para as mulheres.

“A ideia do cuidado é algo ainda muito marcado pelo gênero. Há mulheres que não têm filhos, mas, em geral, são elas as responsáveis por cuidar de doentes e idosos, o que interfere na carreira acadêmica também”, disse a professora.

As empresas Cielo, Vale e Aliant trarão uma conversa aberta on-line na próxima terça-feira (21), às 15h, para discutir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho e os impactos da Lei 14.457 e do Programa Emprega + Mulheres no dia a dia das empresas.

A lei visa garantir uma série de medidas destinadas à inserção, à proteção, à ascensão e ao desenvolvimento da mulher no mercado de trabalho. Interessados podem se inscrever na página do projeto para garantir sua presença ao encontro e interagir ao vivo com os participantes.

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A nova legislação passa a valer apenas no dia 21 de março, na mesma data que o webinar. A iniciativa abordará as exigências da nova Lei e as boas práticas já em andamento nas empresas. Os palestrantes tirarão dúvidas sobre a Lei e discutirão a importância da mesma no mercado de trabalho.

No mês em que se recorda a luta histórica das mulheres para terem condições de trabalho equiparadas a dos homens, também celebra os grandes nomes femininos do passado e presente. Fato é que muitas delas fizeram – e fazem até hoje – grandes contribuições para o mercado mundial de vinhos. Com isso, confira a seguir o destaque de mulheres emblemáticas do setor, desde nomes que revolucionaram técnicas até as que ajudaram a democratizar o mundo dos vinhos:  

Madame Clicquot (1777-1866): Madame Clicquot ficou conhecida como uma figura emblemática da viticultura francesa. Após a perda do marido, assumiu o controle da empresa. O destaque se dá por sua contribuição inovadora ao mercado de vinhos na França. Muito pouco se sabia sobre o processo de produção e como manter a qualidade dos espumantes. A empresa foi uma das pioneiras a defender o assemblage (mistura de diferentes tipos de uva) na produção dos espumantes, de modo a ter consistência no produto final.  

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Dona Ferreirinha (1811-1896): Foi uma das primeiras mulheres a empreender em Portugal e marcou a história do vinho do Porto. Assim como Madame Clicquot, ela assumiu a propriedade após a morte de seu marido e elevou a outro patamar – investiu em tecnologias da época para o combate à filoxera, introduziu novos métodos de produção e expandiu o negócio.  

Baronesa Philippine de Rothschild (1933-2014): Outro ícone francês que se interessou pelo processo de produção de vinho, estudou enologia e, com a morte do pai, trabalhou na vinícola da família. Continuou a produzir alguns dos melhores vinhos do mundo, ao receber muitos prêmios e reconhecimento por seu trabalho. Seus grandes feitos estão espalhados nos países como o Chile e a própria França. 

Susana Balbo: Considerada a primeira mulher argentina a se formar em enologia. Ela trabalhou em várias vinícolas dentro e fora da Argentina, e consolidou a uva Torrontés como uma das mais importantes do vinho argentino. Em 1999, fundou sua própria vinícola, aprimorou os processos de produção e investiu em terroirs nunca explorados, onde passou a produzir grandes vinhos. Ocupou por três vezes o cargo de presidente de Vinhos da Entidade Wines of Argentina, aumentando as exportações dos vinhos do país. 

Jancis Robinson: Uma das maiores autoridades mundiais em vinho, Jancis foi a primeira pessoa fora da indústria de vinho a se tornar Master of Wine, em 1984.Entre seus muitos títulos - escritora, crítica de vinhos, autora de guias importantes – o mais curioso deles é que ela é conselheira de vinhos para a família real britânica. Com sua linguagem acessível e didática em suas publicações, é a mulher que mais fez pela informação e democratização do vinho ao redor do mundo. 

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