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Brasil e Argentina vão se enfrentar na próxima sexta-feira, às 9 horas (horário de Brasília), em Jacarta, na Indonésia, pelas quartas de final do Mundial Sub-17. Os argentinos golearam, nesta terça-feira, a Venezuela por 5 a 0 e garantiram a disputa do clássico sul-americano na competição.

O Brasil se classificou para as quartas de final do Mundial na segunda-feira, após vitória sobre o Equador, por 3 a 1.

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O vencedor de Brasil x Argentina vai encarar na semifinal quem ganhar o duelo Espanha x Alemanha. Os brasileiros venceram os argentinos este ano no Sul-Americano, com vitória por 3 a 2.

Apesar da forte chuva em Bandung, a Argentina demonstrou paciência, ao concentrar suas jogadas pelo lado esquerdo. E com ótimo toque de bola foi colecionando gols. Três saíram ainda no primeiro tempo. Aos 14, López só teve o trabalho de empurrar a bola para abrir o placar.

O mesmo López, aos 22, completou jogada que veio da esquerda e bateu colocado: 2 a 0. O terceiro foi do craque Echeverri, que finalizou com classe, após novo cruzamento da esquerda.

O segundo tempo foi todo de Ruberto, atacante do River Plate. Aos 24 minutos, o camisa 9, de cavadinha, converteu pênalti e fez 4 a 0. Ele fechou o placar, aos 33, após bela finalização de dentro da área.

A seleção brasileira sub-17 venceu a primeira na Copa do Mundo da categoria, nesta terça-feira. E os gols que fizeram falta na estreia, na derrota para o Irã, sobraram no segundo jogo da equipe nacional, contra a Nova Caledônia, em Jacarta, na Indonésia. Os brasileiros golearam por 9 a 0, maior placar da seleção numa Copa Sub-17 na história.

O destaque da seleção foi Kauã Elias, do Fluminense, que marcou três gols. Rayan balançou as redes por duas vezes, enquanto Estevão, Luighi, Vitor Reis e João Souza anotaram um gol cada. No total, a seleção registrou 77 finalizações ao longo dos 90 minutos no estádio Internacional de Jacarta. A Nova Caledônia registrou apenas seis finalizações.

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Com a goleada, a seleção superou a marca anterior, que era uma vitória sobre a Áustria por 7 a 0, em 1997. Na ocasião, Ronaldinho Gaúcho estava em campo.

Com os gols, Kauã Elias e Rayan entraram na briga pela artilharia da competição. Ambos têm três gols. Eles já haviam sido os artilheiros do Sul-Americano Sub-17.

A vitória deu fôlego para o Brasil no Grupo C, que tem ainda Inglaterra. A seleção ocupa o terceiro lugar, com os mesmos três pontos dos ingleses, que figuram em segundo lugar. A liderança pertence ao Irã, com seis. Somente os dois primeiros colocados de cada chave avançam na competição.

O Brasil volta a campo na sexta-feira para enfrentar a Inglaterra, às 9 horas, pelo horário de Brasília.

Herói na semifinal do Mundial Sub-17 com a seleção brasileira, Lázaro voltou a brilhar na grande decisão do torneio contra o México neste domingo (17), marcando o gol que deu ao País o seu quarto título da categoria na vitória por 2 a 1, neste domingo, no estádio Bezerrão, na cidade-satélite do Gama (DF).

Se diante da França, na fase anterior, ele foi o responsável pelo gol da vitória por 3 a 2, era natural que o público de mais de 14 mil pessoas que lotou o pequeno estádio gritasse por seu nome após o gol inaugural da partida, marcado pelo mexicano González, aos 20 minutos do segundo tempo.

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Em campo logo depois, o atacante do Flamengo, que já conta com uma multa de aproximadamente R$ 370 milhões e tem status de futura joia do clube carioca, motivou os gritos de "eu acredito" advindos das arquibancadas. Para ele, tal confiança já estava entronizada. "Quando entrei, estava confiante que ia fazer o gol do título. E Deus me abençoou", contou o jogador, ainda no campo de jogo, após a premiação.

A felicidade de Lázaro neste domingo por pouco não se concretizou, pois o jogador não estava na lista inicial do técnico Guilherme Dalla Déa. Só acabou entrando depois do corte de Juan, do São Paulo, por lesão.

"Tenho tido a sorte de em decisões estar sempre presente para ajudar a equipe. E ser campeão do mundo, ainda mais dentro de casa, quando saímos perdendo, e poder fazer o gol do título, foi muito importante", comentou o flamenguista, que é artilheiro do Campeonato Brasileiro da categoria, com 15 gols.

Capitão da equipe e responsável por erguer o troféu do Mundial no protocolo da Fifa, o zagueiro Henri lembrou das dificuldades enfrentadas antes do torneio e exaltou o poder de recuperação da equipe, eliminada no qualificatório e presente na competição apenas por ser país-sede. "A gente bateu na trave duas vezes, no Sul-Americano Sub-15 e Sub-17, mas acabamos tendo nova chance e, no fim, terminamos campeões dentro de casa", lembrou o jogador do Palmeiras.

Onze minutos mudaram o destino da seleção brasileira no Mundial Sub-17 neste domingo. Com um gol aos 38 e outro aos 47 do segundo tempo, o Brasil virou o jogo contra o México, no estádio Bezerrão, na cidade-satélite do Gama (DF), e levou o seu quarto título na categoria com o placar de 2 a 1.

Como acontecera diante da França nas semifinais, o time do técnico Guilherme Dalla Déa foi buscar um resultado que parecia perdido e, com gols de Kaio Jorge, em cobrança de pênalti, e o predestinado Lázaro (também autor do gol decisivo sobre a França na semifinal) chegou ao título com sete vitórias em sete jogos.

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A taça conquistada no Distrito Federal é a quarta da seleção brasileira, que já havia sido campeã nos anos de 1997, 1999 e 2003, devolvendo a derrota para os mexicanos de 2005, em final perdida no Peru. O maior campeão da história do Mundial Sub-17 ainda é a Nigéria, que levou o título em 1985, 1993, 2007, 2013 e 2015.

Para chegar à decisão, com um nível de rendimento que foi crescendo durante o torneio, a equipe anfitriã venceu ainda a desconfiança geral que havia antes do evento, do qual o Brasil só participou por conta da mudança de última hora da sede. A competição seria realizada no Peru, para a qual o time nacional não havia obtido vaga por intermédio do Sul-Americano da categoria. No fim, com a desistência dos peruanos, acabou competindo como país-sede.

O primeiro tempo do jogo foi quase todo da equipe brasileira, que chegava à decisão com 100% de aproveitamento, com seis vitórias, e produzia ótimas movimentações. Desde a primeira grande chance, aos 13 minutos, com Gabriel Verón perdendo arremate, quase na pequena área, após ótimo cruzamento de Yan.

Com maior posse de bola, os garotos mexicanos eram bem menos incisivos e davam muitos espaços para o trio ofensivo da equipe anfitriã do torneio. Gabriel Verón, Kaio Jorge e João Peglow continuavam abusando da velocidade e toques de bola rápidos e envolventes.

No momento de maior pressão, Peglow, com passe preciso de Kaio Jorge, que fez linda jogada pela esquerda da entrada da área, mandou chute que explodiu na trave do goleiro Garcia, aos 16 minutos.

Os mexicanos conseguiram conter um pouco mais a velocidade brasileira na parte final da primeira etapa, que terminou com o placar em branco e a sensação de que a equipe dona da casa havia abusado do direito de perder oportunidades de gol.

Na volta do intervalo, os comandados de Guilherme Dalla Déa retomaram o ritmo inicial e quase inauguraram o marcador. Aos 16 minutos, Garcia espalmou chute de longe de longa distância Patrick, e aos 18, Peglow desperdiçou nova chance, mandando chute na rede pelo lado de fora.

A abertura do placar parecia muito próxima para o Brasil, só que foi o México a movimentar o marcador primeiro, quando o capitão Pizzuto levantou bola na área, aos 20 minutos. O atacante Bryan González subiu, às costas de Patrick, e fez seu primeiro gol no campeonato.

Visivelmente mais nervoso e já com Lázaro, herói da virada na semifinal contra a França, em campo, o time brasileiro partiu para o abafa. Aos 35, em rebote dado pela defesa, um chute de muito longe de Daniel Cabral explodiu no travessão.

Neste mesmo lance, quando a bola parou, o árbitro letão Andris Treimanis foi chamado pelo VAR para analisar um possível pênalti e acabou confirmando a penalidade em carrinho da defesa mexicana sobre Verón. Na cobrança, Kaio Jorge, que atua no Santos, cobrou na lateral direita da rede, tirando de Garcia, que quase espalmou, para empatar a decisão.

Com a igualdade, a pressão voltou a ser toda brasileira, empurrando o adversário contra sua própria área, tal qual ocorrera diante dos franceses na partida anterior. Nos acréscimos, já aos 47, Yan fez cruzamento preciso que passou por Kaio Jorge, mas não por Lázaro. O meia-atacante do Flamengo bateu, de chapa, para vencer Garcia e fazer a festa do estádio Bezerrão para os novos campeões mundiais da categoria.

FICHA TÉCNICA

MÉXICO 1 x 2 BRASIL

MÉXICO - Garcia; Lara, Guzman, A. Gomez e R. Martinez; Pizzuto, Alvarez (Ávila), J. Martinez e González; Luna (El-Mesmari) e Muñoz (J. Gómez). Técnico: Marco Ruiz.

BRASIL - Matheus Donelli; Yan (Garcia), Henri, Luan Patrick e Patrick; Daniel Cabral, Diego Rosa e Pedro Lucas (Matheus Araújo); Gabriel Verón, Kaio Jorge e João Peglow (Lázaro). Técnico: Guilherme Dalla Déa.

GOLS - González, aos 20, Kaio Jorge, aos 38, e Lázaro, aos 47 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Daniel Cabral (Brasil); Ávila e A. Gomez (México).

ÁRBITRO - Andris Treimanis (Fifa/Letônia).

RENDA - R$ 189.760,00.

PÚBLICO - 11.858 pagantes (14.544 no total).

LOCAL - Estádio Bezerrão, no Gama (DF).

Brasil e México decidem neste domingo (17) o Mundial Sub-17. A partida será realizada a partir das 19h, no Estádio Bezerrão, no Gama (DF). A seleção brasileira não chegava à final do torneio desde 2005, quando foi superada justamente pelo México, por 3 a 0, na edição disputada no Peru.

A classificação brasileira à decisão aconteceu de forma épica. A seleção saiu perdendo por 2 a 0 da França na semifinal, mas virou a partida com três gols no segundo tempo, o último deles aos 43 minutos. O México também passou por emoções na semifinal. Após empate por 1 a 1 com a Holanda no tempo regulamentar, a equipe venceu nos pênaltis por 4 a 3.

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O técnico Guilherme Dalla Déa projetou o confronto que decidirá o campeão do Mundial Sub-17. "Vai ser mais um grande clássico mundial. Brasil e México se enfrentaram várias vezes. Eles brigarão pelo tri e nós pelo tetra. Vai ser uma grande final e, sem dúvida nenhuma, estamos prontos para um grande jogo", disse o treinador.

A seleção brasileira está com 100% de aproveitamento nesta edição, com seis vitórias. É a redenção de uma equipe que ficou desacreditada após não se classificar no Sul-Americano. O Brasil só disputa este Mundial por ser o país-sede, depois de a Fifa desistir de realizar o torneio no Peru.

O Brasil conquistou o torneio nas edições de 1997, 1999 e 2003. Além do vice em 2005, a seleção também ficou com o segundo lugar em 1995, quando foi derrotada por Gana por 3 a 2, no Equador. A competição acontece de dois em dois anos.

O maior campeão da história do Mundial Sub-17 é a Nigéria, que faturou o título em 1985, 1993, 2007, 2013 e 2015, sendo que ainda ficou com o vice em três ocasiões: 1987, 2001 e 2009. Com seus três troféus, o Brasil é o segundo maior vencedor do torneio, que tem Gana e México logo atrás, com duas conquistas cada.

Também neste domingo, a partir das 15 horas, Holanda e França disputam o terceiro lugar no Mundial Sub-17, também no Bezerrão.

O México está classificado à final do Mundial Sub-17, que está sendo realizado no Brasil. Nesta quinta-feira, a equipe avançou na competição ao derrotar a Holanda por 4 a 3 na disputa de pênaltis, após empate por 1 a 1 nos 90 minutos, em partida realizada no Estádio Bezerrão, no Gama (DF).

O goleiro Eduardo García foi o herói da classificação mexicana. Afinal, após se destacar durante a partida, de predomínio holandês, defendeu três cobranças de pênalti da equipe adversária, a atual campeã europeia, colocando a sua seleção na final do Mundial.

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A decisão do Mundial Sub-17 vai ser disputada a partir das 19 horas deste domingo, novamente no Bezerrão, palco da outra semifinal, às 20h desta quinta, entre Brasil e França. Também no domingo, às 15h, será realizada a disputa do terceiro lugar da competição de juvenis.

Atual bicampeã europeia sub-17, a seleção holandesa largou na frente na semifinal. Após dominar o primeiro tempo, abriu o placar aos 29 minutos da segunda etapa, quando Bogarde fez linda jogada individual pela ponta esquerda, driblou Ruiz e rolou para Regger, na grande área, só empurrar a bola às redes.

Só que o México reagiu logo depois, com um golaço em cobrança de falta de Álvarez, que bateu forte de esquerda, com a bola entrando no ângulo da meta adversária, levando o duelo para a disputa de pênaltis.

Nela, Álvarez quase virou vilão ao perder a primeira cobrança, tendo parado no goleiro Raatsie ao tentar uma cavadinha. O holandês ainda pegou outro pênalti, mas como García defendeu três, sendo o último deles de Regger, foi a seleção mexicana que passou à final.

No domingo, o México disputará pela quarta vez uma decisão do Mundial. A equipe foi campeã em 2005 e 2011 e vice em 2013.

A seleção brasileira está classificada às semifinais do Mundial Sub-17. Nesta segunda-feira (11), com gols marcados no primeiro tempo, a equipe derrotou a Itália por 2 a 0, pelas quartas de final, no duelo disputado no Estádio Olímpico de Goiânia.

A adversária da seleção nas semifinais vai ser a França, que também nesta segunda massacrou a Espanha por 6 a 1, sendo que esta partida está agendada para as 20 horas de quinta-feira, no Estádio Bezerrão, no Gama. O confronto envolverá as únicas seleções ainda com 100% de aproveitamento no torneio. Antes, às 16h30, no mesmo local, México e Holanda vão duelar pela outra vaga na decisão.

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Com um ritmo forte, a seleção abriu o placar da partida logo aos cinco minutos. No lance, o lateral Patryck foi lançado na ponta esquerda por Pedro Lucas e avançou até a área, finalizando às redes para fazer 1 a 0, surpreendendo o goleiro Molla.

Após o gol, o cenário da partida se alterou. A Itália acuou a seleção em vários momentos, criou oportunidades para empatar o duelo, especialmente em jogadas aéreas, mas falhou nas finalizações ou parou nas defesas do goleiro Donelli.

Para melhorar a sua situação, o Brasil marcou pela segunda vez no fim do primeiro tempo. Aos 39 minutos, em rápido contra-ataque, Pedro Lucas agora acionou Peglow, que chutou cruzado, com a bola batendo na trave antes de entrar.

Foi a segunda assistência na partida do gremista, o escolhido pelo técnico Guilherme Della Dea para ocupar a vaga do vascaíno Talles Magno, que se lesionou no duelo com o Chile, pela oitavas de final, e não participará mais do Mundial. Já Peglow chegou aos três gols na competição, igualando Kaio Jorge na artilharia do Brasil no torneio.

A vantagem deu mais tranquilidade ao Brasil, que não sofreu tanto no segundo tempo, ainda que a parte final do jogo tenha sido movimentada, com oportunidades para as duas seleções. A melhor delas, porém, acabou sendo da Itália, aos 36 minutos, quando Gnonto ficou cara com Donelli, que fez grande defesa, sacramentando a passagem da seleção às semifinais do Mundial Sub-17.

O Mundial Sub-17, disputado no Brasil, terá na noite desta segunda-feira (11)um encontro entre dois dos países mais tradicionais da história do futebol. No estádio Olímpico, em Goiânia, às 20h, a seleção brasileira decide vaga na semifinal contra a Itália, em uma partida que servirá para os garotos sentirem o peso da antiga rivalidade entre equipes que já decidiram duas vezes a Copa do Mundo.

Embora estejam em campo nesta fase de quartas de final jogadores nascidos a partir de 2002, todos cresceram e passaram a gostar de futebol marcados por histórias e relatos de como a rivalidade entre Brasil e Itália se formou. Os países se enfrentaram em Copas do Mundo em 1938, 1970, 1978, 1982 e 1994, com superioridade brasileira: a Itália se deu bem duas vezes, ante três vitórias do Brasil.

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Neste Mundial sub-17 o Brasil vai às quartas de final com uma campanha perfeita, com quatro vitórias em quatro jogos. A equipe do técnico Guilherme Dalla Déa passou na fase de grupos por Canadá, Nova Zelândia, Angola e, por último, o Chile, pelas oitavas. Os italianos tiveram uma trajetória com vitórias na primeira fase sobre Ilhas Salomão e México e derrota para o Paraguai. No mata-mata, a equipe superou o Equador por 1 a 0.

A seleção brasileira terá de superar a ausência do principal jogador. O atacante Talles Magno, com lesão na coxa direita, não vai jogar mais o Mundial e a partir de agora terá como substituto o meia Pedro Lucas, do Grêmio. Os italianos têm como destaque o meia Degnand Gnonto, da Inter de Milão, autor de três gols na competição e com apenas 16 anos recém-completados.

Apesar do peso histórico em Copas do Mundo de um encontro entre Brasil e Itália, donos de nove títulos, nas competições de base os europeus não têm a mesma tradição. Os italianos jamais conquistaram torneios sub-17 ou sub-20. No máximo o país conseguiu ser semifinalista. Já o Brasil, por sua vez, tem três conquistas no sub-17 e cinco no sub-20.

Quem vencer a partida em Goiânia, terá como rival na semifinal o vencedor da partida entre Espanha e França, que jogam na tarde desta segunda-feira. A outra semifinal já está definida e vai reunir México e Holanda.

JOGOS PARA A HISTÓRIA - Brasileiros e italianos quando se enfrentam em Copas do Mundo sempre fazem partidas para ficar na história. As mais importantes foram as duas finais, em 1970 e 1994, assim como o duelo de 1982. Este último, realizado na Espanha, ficou conhecido como a Tragédia do Sarriá, já que a geração talentosa de Zico, Sócrates e Júnior perdeu para os azarões italianos por 3 a 2 e deram adeus ao Mundial. A equipe europeia terminaria como campeã naquele ano.

Já nas finais de Copa, o Brasil levou a melhor nas duas ocasiões. A primeira delas foi no México, em 1970, quando a vitória por 4 a 1 do time de Pelé garantiu a conquista definitiva da Taça Jules Rimet. As equipes se reencontrariam em 1994. Foi a primeira final de Copa do Mundo a ser definida nos pênaltis. E deu Brasil. O time de Romário garantiu o tetracampeonato.

Os outros dois confrontos em Copas do Mundo foram em 1938 e 1978. No primeiro deles, na França, a Itália venceu por 2 a 1 na semifinal e logo depois seria campeã mundial, ao bater a Hungria na decisão. Já 40 anos depois, na Argentina, o Brasil devolveu o placar aos italianos na disputa do terceiro lugar.

Em dois jogos disputados no Estádio Kléber Andrade, em Cariacica (ES), a Holanda e o México triunfaram neste domingo (10) e avançaram para se enfrentar em uma das semifinais do Mundial de Futebol Sub-17 que está sendo realizado no Brasil.

No primeiro destes duelos, ocorrido no fim da tarde, a seleção holandesa goleou o Paraguai por 4 a 1. Horas mais tarde, os mexicanos derrotaram a Coreia do Sul por 1 a 0 e deram novo passo na competição depois de terem eliminado o Japão com uma vitória por 2 a 0 nas oitavas de final.

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No tranquilo triunfo da Holanda, Sontje Hansen fez um dos gols do jogo e passou a contabilizar seis no topo isolado da artilharia da competição chancelada pela Fifa. Ki-Jana Hoever, Jayden Braaf e Naci Unuvar também balançaram as redes pela seleção europeia, enquanto Diego Duarte descontou para os paraguaios, que nas oitavas de final haviam despachado a Argentina por 3 a 2.

Já a seleção mexicana teve bem mais dificuldades para eliminar os sul-coreanos. O único gol de sua vitória deste domingo foi marcado aos 32 minutos do segundo tempo, por Ali Ávila. O duelo contra a Holanda pelas semifinais será na próxima quinta-feira (14), às 16h30, no Estádio Bezerrão, no Gama (DF).

BRASIL EM CAMPO - Nesta segunda-feira será a vez de a seleção brasileira ir a campo em busca de uma vaga nas semifinais do Mundial Sub-17. A equipe nacional vai encarar a Itália, às 20 horas, no Estádio Olímpico de Goiânia, que um pouco mais cedo, às 16h30, também vai ser palco do duelo entre Espanha e França pelas quartas de final.

As duas equipes que triunfarem nestes dois confrontos vão medir forças em uma das semifinais da competição na próxima quinta-feira, às 20h, no Bezerrão.

A seleção brasileira sofreu na noite desta quarta-feira (6), mas garantiu seu lugar nas quartas de final do Mundial Sub-178, que está sendo disputado em solo nacional. O time da casa chegou a estar atrás do placar, mas buscou a vitória sobre o Chile por 3 a 2, no estádio Bezerrão, no Gama (DF).

O próximo adversário do Brasil vai sair do confronto entre Itália e Equador, que vão se enfrentar nesta quinta-feira, no Estádio Olímpico, em Goiânia. Se avançar, a seleção brasileira poderá ter pela frente numa eventual semifinal adversários como França e Espanha.

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Favorito no duelo desta quarta, o Brasil saiu na frente logo aos 7 minutos de jogo, quando Kaio Jorge cobrou falta com categoria, batida quase da linha da área. A vantagem, contudo, durou somente até os 24. Num erro do Brasil na saída de bola, Cruz deu bote sobre a zaga nacional, driblou dois marcadores e bateu firme da entrada da área: 1 a 1.

Mais atento em campo, o Chile buscou a virada aos 40 minutos. Após lançamento em profundidade, o mesmo Cruz recebeu praticamente livre dentro da área, dominou com facilidade e bateu no canto.

O Brasil buscou a igualdade novamente antes do intervalo. Aos 45, Verón recebeu longo lançamento e, cara a cara com o goleiro chileno, perdeu a chance. No rebote, Kaio Jorge foi derrubado pelo goleiro dentro da área. Já nos acréscimos, aos 46, ele mesmo converteu ao finalizar no canto direito do chileno.

No segundo tempo, o Brasil decidiu o jogo e a vaga nas quartas aos 19 minutos. Diego Rosa acertou lindo chute de fora da área e marcou o terceiro dos anfitriões.

Nos minutos finais, o técnico Guilherme Dalla Dea ganhou uma preocupação em meio à comemoração pela classificação. O atacante Talles Magno sentiu dores nos instantes finais da partida e virou dúvida para o duelo das quartas de final.

FRANÇA E ESPANHA AVANÇAM - Mais cedo, seleções tradicionais, como as de França e Espanha, também asseguraram vaga nas quartas. Os franceses golearam a Austrália por 4 a 0, enquanto os espanhóis derrotaram Senegal por 2 a 1. Já o México se garantiu nas quartas ao superar o Japão por 2 a 0.

Classificada antecipadamente às oitavas de final do Mundial Sub-17, a seleção brasileira fechou a sua participação na primeira fase com 100% de aproveitamento e na liderança do Grupo A. A campanha perfeita foi confirmada com a vitória por 2 a 0 sobre Angola, nesta sexta-feira, no Estádio Olímpico de Goiânia.

O Brasil, portanto, foi o líder do Grupo A, com nove pontos, e nas oitavas de final terá pela frente um dos quatro melhores terceiros colocados, sendo que o seu adversário virá das chaves C, D ou E. O próximo compromisso da seleção no Mundial será na próxima quarta-feira, no Bezerrão, no Gama.

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Mesmo derrotada, Angola ficou na segunda posição, com seis pontos. No outro jogo da rodada, a Nova Zelândia superou o Canadá por 1 a 0, somou os primeiros três pontos e agora aguarda o fim das outras chaves para saber se avançará em terceiro lugar - já os canadenses, sem pontuar, estão eliminados.

Embora tenha vencido Angola, o Brasil encontrou dificuldades no primeiro tempo do duelo desta sexta-feira. A equipe nacional até teve mais posse de bola, mas pouco criou e viu os africanos terem as principais chances, parando na boa atuação do goleiro Donelli.

Na etapa final, diante de 8.203 espectadores, a seleção deslanchou e assegurou a vitória. Aos 22 minutos, Gabriel Veron cobrou escanteio na área, Henri cabeceou na altura da segunda trave e a bola desviou em Talles Magno, colocando a seleção em vantagem.

O segundo gol do Brasil foi lindo. Aos 31, Gabriel Veron pegou a bola no meio-campo, avançou em velocidade e driblando quatro jogadores até tocar na saída de Cambila, definindo o triunfo da seleção por 2 a 0.

OUTROS JOGOS - Mais cedo, pelo Grupo B, a Nigéria, classificada antecipadamente às oitavas de final, perdeu por 2 a 1 para a Austrália. Botic marcou os dois gols da equipe, que avançou como um dos quatro melhores terceiros colocados. Já o Equador fez 3 a 2 na Hungria. Assim, se classificou em segundo lugar, com os mesmos seis pontos da Nigéria, que garantiu a primeira posição pelos critérios de desempate.

A seleção brasileira masculina fez bonito na abertura do Mundial Sub-17, disputado em solo nacional. Os garotos do País golearam o Canadá por 4 a 1, neste sábado, no estádio Bezerrão, no Gama, Distrito Federal. O atacante João Peglow foi o destaque da partida, com dois gols e participação em outro lance decisivo.

Com o resultado, o Brasil despontou no Grupo A da competição, com três pontos. Fazem parte da chave também a Nova Zelândia e Angola. Os neozelandeses serão os próximos rivais do anfitrião, no dia 29, no mesmo estádio. O duelo contra os angolanos está marcado para 1º de novembro, no estádio Olímpico, em Goiânia.

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Neste sábado, os comandados do técnico Guilherme Dalla Déa não deram trégua para o Canadá nos primeiros minutos de jogo. O time foi escalado com Matheus Donelli; Yan, Henry, Luan Patrick, Patryck; Daniel Cabral, Talles Costa, Gabriel Veron, Talles Magno; João Peglow e Kaio Jorge.

Sem sentir a pressão da estreia, diante da torcida, os garotos do Brasil criaram seguidas oportunidades no ataque. Logo aos 7, Talles Magno invadiu a área e bateu na saída do goleiro. Só não marcou porque o zagueiro canadense tirou quase em cima da linha.

O primeiro gol veio aos 16 minutos. Veron escapou pela direita, fez fila e cruzou para trás para Peglow finalizar para as redes. Antes do intervalo, Kaio Jorge cruzou da direita e o zagueiro Franklin escorou contra as próprias redes. Os canadenses pediram impedimento no início da jogada, mas o lance era regular.

No segundo tempo, o Brasil voltou à carga logo no primeiro minuto da etapa. Peglow, novamente, finalizou para as redes, ao aproveitar vacilada da defesa canadense. Aos 10, veio o quarto gol. Após bate e rebate dentro da área, com erros do ataque e da defesa, a bola sobrou para Veron, que encheu o pé pela direita, quase na pequena área e não deu qualquer chance para o goleiro canadense.

Com a ampla vantagem construída no placar, a seleção brasileira reduziu o ritmo e passou a frequentar menos o ataque. O Canadá aproveitou o momento mais favorável e marcou seu gol de honra, com Russell-Rowe, aos 41 minutos da segunda etapa.

Em outro jogo do dia, pelo Grupo B, a Nigéria fez 4 a 2 na Hungria, em Goiânia. A seleção africana é considerada uma das favoritas ao título.

O Brasil venceu seu último teste antes da estreia no Mundial Sub-17. Na tarde deste sábado, a seleção brasileira goleou os Estados Unidos por 4 a 1, no amistoso realizado na Granja Comary, em Teresópolis (RJ).

Escalada com Matheus Donelli; Yan, Henri, Luan Patrick e Patrick; Daniel Cabral, Talles Costa, Gabriel Veron e João Peglow; Kaio Jorge e Talles Magno, a equipe brasileira saiu atrás no placar. Ricardo Pepi marcou para os norte-americanos no início do primeiro tempo. A vantagem do adversário durou pouco e a seleção logo se impôs e construiu a vitória com naturalidade.

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O Brasil empatou pouco tempo depois de ter levar o primeiro e único gol no jogo. Saldaña, na tentativa de recuar para o goleiro, marcou contra aos nove minutos.

No final da primeira etapa, João Peglow, Luan Patrick e Talles Magno pararam no goleiro Daminas Las.

Depois de tanto insistir, a seleção treinada por Guilherme Dalla Dea virou o jogo com Gabriel Veron no começo aos seis minutos. O meia do Palmeiras recebeu de Henri, limpou a marcação e chutou rasteiro, com precisão. Três minutos depois, Patryck cruzou na medida para Kaio Jorge fazer 3 a 1. O jogo seguiu controlado e aos 31 o Brasil transformou o placar em goleada. Diego Rosa, em seu primeiro toque na bola, acertou uma pancada de fora da área e selou o resultado.

Principal estrela da seleção sub-17, Talles Magno não balançou as redes, mas teve boa exibição e foi um dos quatro jogadores que esteve em campo durante todo o amistoso. Ao final da partida, a promessa do Vasco deu atenção aos torcedores presentes, que enfrentaram a chuva para conseguir uma foto ou autógrafo.

O Brasil estreia no Mundial Sub-17 no próximo sábado, dia 26, diante do Canadá, no Estádio Bezerrão, em Brasília. No Grupo A da competição, a equipe brasileira, além dos canadenses, também vai enfrentar Nova Zelândia e Angola.

A Conmebol realizou, na tarde desta quarta-feira (27), o sorteio da fase de grupos do Sul-Americano Sub-17, que acontece entre 14 de março de 21 de abril de 2019, no Peru. A competição conta com 10 seleções, separadas em dois grupos de cinco.

Peru, Equador, Bolívia, Venezuela e Chile formam o grupo A. O Brasil ficou no grupo B e deve ter um caminho duro pela frente, já que Argentina e Uruguai também estão nele, assim como Colômbia e Paraguai.

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Os três melhores de cada grupo se classificam para a segunda fase, um hexagonal final. O torneio concede quatro vagas para o Mundial Sub-17.

Por Miguel Inácio

As seleções femininas sub-17 de Gana e Camarões escolheram o interior de São Paulo para o período final de preparação para o Campeonato Mundial da categoria, que começa nesta terça-feira (13), em Montevidéu. Além de servir como período de aclimatação, as duas semanas serviram como aperfeiçoamento técnico, tático e físico. As africanas vieram para aprender a jogar melhor.

O trabalho foi conduzido por uma comissão técnica brasileira formada por quatro profissionais. "Além do planejamento profissional que o esporte de alto rendimento necessita, a experiência de trabalhar com um grupo assim é o resgate da essência do esporte. É uma experiência que pode mudar para sempre as vidas das pessoas, principalmente para quem trabalha com esses atletas", avalia Paulo Pan, coordenador técnico do time e responsável pela vinda das africanas ao Brasil.

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A jogadora Claudia Voula Nia Dabda conta que aprendeu a dar mais importância aos exercícios de aquecimento, para prevenir lesões, algo que normalmente não fazia. Além disso, ela segue os horários de maneira mais rígida e com maior profissionalismo. "Os treinadores brasileiros ajudaram os nossos próprios treinadores", afirma.

Viviane Peka diz que ficou emocionada desde que chegou ao Brasil, ainda no aeroporto, com a maneira como o grupo foi recebido, e destacou as atividades culturais que também fizeram parte da programação. "Foi lindo conhecer a praia de Copacabana. Também gostei da integração das equipes. Camaroneses e brasileiros trabalharam juntos", comentou.

A clínica foi uma troca de experiências. Os brasileiros ficaram emocionados com a evolução das camaronesas nos últimos anos e a maneira respeitosa como realizam cada atividade. Antes dos treinos, elas faziam uma oração em conjunto, em grande círculo no campo.

As atividades foram realizadas no Centro de Treinamento do Atlético Sorocaba, local que já havia recebido a Argélia na Copa de 2014. As africanas foram submetidas a testes de força, avaliação física e fisioterápica, composição corporal e nutricional, avaliações que também não são realizadas com frequência no futebol africano. Elas fizeram amistosos diante da seleção brasileira sub-17 (perderam por 6 a 0) e do time feminino do Corinthians (5 a 1).

O intercâmbio com o time de futebol já havia sido realizado com outras modalidades esportivas. Desde o ano passado, vieram de Camarões a equipe de basquete masculino e handebol feminino. Nos anos anteriores, atletas de Ruanda e Quênia treinaram no Brasil. A experiência com as meninas do handebol deu certo: elas conseguiram a vaga no Mundial. Após treinos em Barueri, a seleção feminina de vôlei faturou, pela primeira vez, o Campeonato Africano.

No Mundial que começa nesta terça, as camaronesas terão um grande desafio, pois estão no Grupo C, ao lado dos Estados Unidos, Alemanha e Coreia do Norte. É o chamado "grupo da morte".

A seleção brasileira estreia logo nesta terça diante do Japão às 15 horas (transmissão pelo SporTV 2). As outras seleções da chave são México e África do Sul. O Mundial Sub-17 é realizado a cada dois anos, e já foram disputadas cinco edições. O maior campeão é a Coreia do Norte com dois títulos (2008 e 2016).

A Fifa avalia a possibilidade de juntar os Mundiais Sub-17 e Sub-20 em uma única competição com 48 seleções e uma possível limitação de idade entre 18 e 19 anos, revelou a entidade. Os torneios de base femininos também poderiam ser unificados para criar um campeonato de 24 equipes, segundo a proposta que surgiu há duas semanas em uma reunião do comitê de competições da Fifa. As ideias foram discutidas pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, com algumas federações durante reuniões nesta semana na Mauritânia e na Nigéria.

A Fifa disse à agência de notícias The Associated Press que as propostas fazem parte de uma revisão das competições quando se completam dois anos da presidência de Infantino, que impulsionou a expansão da Copa do Mundo de 32 para 48 equipes a partir de 2026. Se a medida for aprovada, o Mundial para jovens jogadores teria um aumento enorme na quantidade de seleções, já que os Mundiais Sub-17 e Sub-20 atualmente são realizados bianualmente e com 24 equipes cada um. Um torneio único poderia ser disputado anualmente por 48 seleções, ainda que sem os mesmos desafios de logística da Copa do Mundo, já que poderiam ser disputados dois jogos por dia em cada estádio.

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A Fifa também planeja estabelecer um calendário mais compacto nas divisões de base. A Europa, por exemplo, teve campeonatos sub-17, sub-19 e sub-21 no ano passado. Em 2017, a Inglaterra foi campeã Mundial Sub-20 e Sub-17, além de ter vencido o Europeu Sub-19. Ainda que a Fifa implemente essa proposta, os Mundiais Femininos Sub-17 e Sub-20 serão realizados neste ano no Uruguai e na França, respectivamente.

Ao final do empate sem gols com a Costa Rica, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, em junho de 2014, que sacramentou a eliminação da Inglaterra ainda na fase de grupos da Copa do Mundo realizada no Brasil, dirigentes da Associação de Futebol do país (FA, na sigla em inglês) afirmaram que a partir dali o futebol inglês seria outro, com alto investimento nas categorias de base. E o trabalho já está dando resultados.

Neste sábado, a seleção da Inglaterra conquistou pela primeira vez em sua história o título do Mundial Sub-17 ao derrotar de virada a Espanha por 5 a 2 na final disputada na cidade de Calcutá, na Índia. Algozes do Brasil nas semifinais, os ingleses tomaram um susto no primeiro tempo e levaram dois gols de Sergio Gómez. A reação começou com o centroavante e artilheiro Brewster ainda antes do intervalo. Na segunda etapa, a vitória veio com os gols de Foden (duas vezes), Gibbs-White e Guehi.

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Desde o fracasso na Copa do Mundo de 2014, a Inglaterra tem dominado as competições de base pelo planeta. Além do Mundial Sub-17, o país conquistou também o Mundial Sub-20, na Coreia do Sul, e a Eurocopa Sub-19. Outros destaques são os vices nas Eurocopas Sub-17 - perdeu na final justamente para a Espanha na disputa por pênaltis - e Sub-21.

Autor de três gols na vitória sobre o Brasil na semifinal, Brewster, que joga no Liverpool, levou o troféu Chuteira de Ouro por ter sido o artilheiro com oito gols. O meia Foden, do Manchester City, ficou com o prêmio de melhor jogador do torneio. O goleiro brasileiro Gabriel Brazão, do Cruzeiro, foi eleito o melhor da posição na competição e a seleção brasileira ficou com o troféu Fair Play.

Após cair por 3 a 1 diante da Inglaterra nas semifinais, a seleção brasileira mais uma vez não conseguiu empolgar neste sábado, no estádio Vivekananda Yuba Bharati Krirangan, em Calcutá, na Índia, mas contou com uma falha incrível do goleiro Koita, de Mali, para abrir o placar no segundo tempo e finalmente engrenar na vitória por 2 a 0 que garantiu ao País a terceira posição do Mundial Sub-17.

Foi a sexta vitória do Brasil em sete jogos nesta edição da competição, na qual a despedida com um lugar no pódio acabou sendo um prêmio de consolação para um time que marcou 14 gols e sofreu apenas cinco ao longo de sua campanha. Três destes gols tomados, porém, foram levados apenas no decisivo confronto da última quarta-feira diante dos ingleses, que jogam pelo título da competição contra a Espanha, também neste sábado.

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Na preliminar da decisão, a seleção comandada pelo técnico Carlos Amadeu superou os malineses com gols de Alan e Yuri Alberto na etapa final. Antes disso, os brasileiros exibiram incompetência no setor ofensivo e desperdiçaram a sua primeira oportunidade de marcar aos oito minutos, em finalização errada de Lincoln.

Já aos 15, Paulinho é que assustou em um chute que passou perto do gol de Koita após completar uma assistência de Wesley. E o mesmo Paulinho desperdiçaria uma ótima chance de abrir o placar aos 27, quando não conseguiu dominar a bola após ser lançado por Victor Bobsin e deixou a mesma ir parar nas mãos de Koita.

O Mali, que até então só levou maior perigo em finalizações de fora de área, quase marcou do final do primeiro tempo, quando obrigou o goleiro Brazão a praticar boa defesa e garantir a igualdade até o intervalo. Na etapa final, o Brasil voltou a perder uma oportunidade de marcar aos 9 minutos, desta vez com o atacante Brenner, que finalizou por cima do gol de Koita.

Logo em seguida, porém, o Brasil abriria o placar aos 10 minutos graças principalmente a uma enorme infelicidade de Koita. Alan roubou uma bola na intermediária adversária e partiu sozinho em direção ao gol adversário. Entretanto, o meio-campista finalizou fraco e rasteiro na saída do goleiro, que de maneira incrível deixou a bola, que vinha devagar, escapar das suas mãos e entrar lentamente em sua meta.

Após a falha, o Brasil teve outras oportunidades para ampliar o placar, mas Brenner e Rodrigo Guth não souberam aproveitá-las. Mali, por sua vez, foi obrigado a se atirar ao ataque e por pouco não empatou em uma cabeçada de Kane que parou em grande defesa de Brazão, aos 19 minutos.

O Mali desperdiçou outras boas chances de empatar e o 1 a 0 já parecia definido como placar final, mas a seleção brasileira decretou o seu triunfo aos 43 minutos. Rodrigo iniciou a jogada pelo meio e tocou na direita para Brenner, que cruzou para Yuri Alberto, livre na grande área, chutar forte na saída de Koita: 2 a 0. Yuri marcou depois de ter substituído Lincoln no decorrer do confronto.

Ainda houve tempo para Brazão praticar nova boa defesa nos acréscimos, aos 47, quando parou uma finalização de Doucoure. Depois disso, ao fim do jogo, o desolado Koita, determinante para o triunfo brasileiro por sua falha, chorou e precisou ser consolado pelos seus companheiros de seleção.

O Brasil foi a campo no duelo deste sábado com a seguinte escalação: Gabriel Brazão, Wesley, Vitão, Lucas Halter e Weverson; Victor Bobsin (substituído ao longo do jogo por Rodrigo Guth), Marcos Antônio e Alan (que deu lugar a Rodrigo Nestor); Paulinho, Lincoln (Yuri Alberto) e Brenner.

A Fifa decidiu alterar o palco da semifinal da seleção brasileira no Mundial Sub-17, que está sendo realizado na Índia. A partida da próxima quarta-feira contra a Inglaterra estava agendada inicialmente para Guwahati, mas o local de realização agora foi mudado para Calcutá.

A avaliação da Fifa foi de que o gramado do Estádio Indira Gandhi Athletic não estava em boas condições para receber o decisivo duelo por causa das recentes chuvas em Guwahati, além de ter ficado em situação pior após a disputa da partida entre Mali e Gana, válida pelas quartas de final e realizada no sábado.

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Assim, a Fifa determinou que o jogo seja disputado no Estádio Vivekananda Yuba Bharati Krirangan, em Calcutá. O local recebeu, no domingo, o triunfo da seleção brasileira por 2 a 1 sobre a Alemanha, resultado que garantiu a presença da equipe nas semifinais do Mundial Sub-17.

Apesar disso, a logística para o confronto não foi facilitada para a seleção, pois a delegação do Brasil já havia seguido para Guwahati. Agora, então, a equipe vai viajar para Calcutá, assim como a delegação da seleção inglesa, para o duelo de quarta-feira, em um voo fretado pela Fifa.

O confronto que vale uma vaga na decisão do Mundial Sub-17 está agendado para as 9h30 (horário de Brasília), em Calcutá. No mesmo dia, às 12h30, as seleções da Espanha e de Mali vão se enfrentar em Mumbai.

A seleção brasileira sub-17 garantiu vaga nas semifinais do Mundial da categoria neste domingo, em Calcutá, na Índia. Em um confronto extremamente equilibrado contra a Alemanha, a equipe superou um péssimo primeiro tempo para dominar a etapa final e despachar o adversário por 2 a 1, de virada.

Arp, de pênalti, abriu o placar para a Alemanha, mas Weverson e Paulinho, na etapa final, garantiram a virada e a classificação mesmo com as inúmeras chances desperdiçadas pela seleção.

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Com a classificação, o Brasil terá pela frente na quarta-feira, às 9h30 (de Brasília), a Inglaterra, que eliminou no sábado os Estados Unidos ao golear por 4 a 1. Quem passar, encarará na decisão o vencedor da outra semifinal, entre Espanha e Mali, também na quarta, às 12h30.

Neste domingo, o Brasil começou melhor, pressionando a saída de bola alemã e criando bons momentos, principalmente com Alanzinho. Logo aos cinco minutos, o meia recebeu pela direita e bateu cruzado da entrada da área, na trave.

Só que com a mesma velocidade que ganhou o ataque, o Brasil viu a Alemanha reagir e tomar conta do jogo. Aos 19 minutos, Lucas Cândido perdeu a bola na defesa, Arp invadiu a área e a sobra ficou com Yeboah. Esperto, o atacante tentou o corte para cima de Lucas Halter, que deu carrinho e cometeu o pênalti. Arp foi para a cobrança, deslocou Brazão e deu a vantagem ao time europeu.

O gol claramente abalou os garotos do Brasil, que pareciam sentir o peso do histórico recente do País diante da Alemanha. Abouchabaka aproveitou e quase marcou o segundo, aos 24 minutos. Aos 41, foi a vez de Yeboah criar bom momento, mas Vitão chegou para impedir o gol.

Dominada no primeiro tempo, a seleção brasileira voltou diferente para o segundo, recuperou o controle do jogo e passou a pressionar. Aos oito minutos, Alanzinho levou perigo de fora da área. Aos 12, na melhor trama do ataque até então, Brenner recebeu de Lincoln após ótima triangulação, mas demorou para finalizar e permitiu a recuperação da defesa.

O Brasil tomava conta do campo de ataque, mas errava demais na finalização, principalmente com Lincoln. Aos 14, o atacante do Flamengo perdeu grande chance de cabeça, sozinho, após escanteio da direita. Cinco minutos depois, também hesitou ao receber livre na área e não conseguiu finalizar.

Precisou, então, que um jogador do sistema defensivo aparecesse no ataque para desafogar a seleção. Aos 25 minutos, Alanzinho tabelou com Lincoln e tocou na esquerda para Weverson. O lateral chegou batendo de primeira, com violência, sem chances para o goleiro.

O gol embalou ainda mais a seleção, que não virou aos 30 minutos porque Lincoln perdeu outra chance incrível, sozinho na área. Mas no minuto seguinte, Paulinho recebeu na intermediária e encheu o pé, no canto esquerdo de Plogmann, para marcar um golaço. Restou à equipe, então, se fechar e suportar a pressão dos minutos finais para garantir a classificação.

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