Tópicos | Música

A primeira semana de agosto paulistana celebra um dos maiores monumentos da música em todos os tempos: as seis suítes para violoncelo solo de Johann Sebastian Bach. Desde que foram "redescobertas", na década final do século 19, num sebo em Barcelona pelo então jovem estudante catalão Pablo Casals, e estreadas em salas de concerto modernas, transformaram-se em símbolo máximo da genialidade de Bach. Dali até o final de sua vida, em 1973, Casals fez de Bach seu norte: "Pela manhã, para começar o dia, preciso de Bach mais que de comida e água. E tem de ser Bach. Preciso de perfeição e alegria".

De certo modo, os três eventos programadas para os três primeiros dias da semana trazem de volta a alegria em torno de uma obra-prima, perfeita. Na segunda, o violoncelista grego Dimos Goudaroulis faz uma palestra sobre as suítes. Radicado no Brasil há 18 anos e responsável por uma das mais belas e arrojadas gravações recentes da obra, ele retorna na quarta, 06, para tocar três delas em recital. Na terça, 05, o dublê de jornalista e cineasta canadense Eric Siblin lança a edição brasileira de As Suítes para Violoncelo - J.S. Bach, Pablo Casals e a Busca por uma Obra-prima Barroca, da Editora É Realizações. É boa a tradução de Pedro Sette-Câmara, mas há deslizes que uma revisão técnica poderia ter eliminado, como chamar musicólogos de "musicologistas" e deixar escapar coisas como "melodiosidade".

##RECOMENDA##

Siblin segue na esteira do interessantíssimo Reinventing Bach, de Paul Elie (2012), no sentido de que não resiste ao fascínio do contraponto bachiano e constrói uma fuga a várias vozes, intercalando-as nos capítulos. Elie teceu sua polifonia contando as vidas de Bach, Albert Schweitzer, Casals e Glenn Gould, terminando com ecos, influências e recriações populares. Siblin simplificou a trama, limitando-se a Bach, Casals e sua própria empreitada em torno das suítes. De Bach, ele traça a vida e obra; de Casals, narra a saga da descoberta das suítes em Barcelona e o modo como as levou às salas de concerto e à célebre primeira gravação mundial nos anos 1930; e em seu percurso, vai descascando, como uma cebola, a sua aproximação a esta obra-prima.

As duas primeiras histórias, de Bach e Casals, já foram contadas "n" vezes e não apresentam novidades; apenas ordenam em linguagem saborosa o caudaloso volume de informações que as cerca. O mais interessante está mesmo no seu itinerário pessoal. "Minha descoberta pessoal das suítes aconteceu numa noite de outono em 2000 (...) eu estava na plateia do Conservatório Real de Música de Toronto para ouvir um violoncelista de quem eu nunca tinha ouvido falar tocar músicas que eu desconhecia absolutamente".

Como ele mesmo escreve lá pela página 59, "a única maneira de tirar a música clássica do museu é deixar de tocá-la num museu". Por isso encanta-se, por exemplo, com a atitude de Matt Haimovitz, que as gravou e passou uma temporada inteira tocando-as em bares, pizzarias e botecos de beira estrada. Matt assustou-se com a reação imediata das pessoas a um trecho velocíssimo, como nas Gigas, ou então a uma melodia majestosa, como nas Sarabandas.

Siblin traz com palavras as suítes para o nosso dia a dia."O gênero pode ser barroco, mas há múltiplas personalidades e mudanças de humor nas suítes. Consigo ouvir melodias de festas camponesas e minimalismo pós-moderno, lamentos espirituais e riffs de heavy metal, gigas medievais e trilhas sonoras de filmes de espionagem". E aconselha a seus leitores: "A experiência ideal para a maior parte dos ouvintes pode ser igual à minha quando ouvi a obra pela primeira vez - sem preconceitos. Mas basta conectar as notas e surge uma história".

Normalmente, temos chance de assistir a uma boa aula/palestra sobre as suítes; ou ler um ótimo livro sobre elas; ou até mesmo assisti-las em recital por um violoncelista de primeira qualidade. Nesta semana você tem o melhor dos mundos: pode fazer o seu próprio percurso completíssimo em direção às suítes de Bach. Você jamais as esquecerá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ela conquistou tudo que um cantor de ópera pode desejar. De Viena a Nova York, era disputada pelos principais palcos do mundo - em muitas montagens que, gravadas, se transformaram em CDs e DVDs de referência. Ainda assim, há pouco mais de um ano, a soprano francesa Natalie Dessay, de 48 anos, resolveu parar.

Anunciou ao mundo a decisão de abandonar os palcos de ópera para se dedicar a recitais e, mais importante, ao teatro de prosa. "Eu simplesmente cansei."

##RECOMENDA##

Dessay desembarca neste fim de semana no Brasil, ao lado do marido, o barítono Laurent Naouri. Juntos, e acompanhados pelo pianista Maciej Pikulslky, fazem dois recitais, segunda, 04, e terça, 05, na Sala São Paulo, pelo Mozarteum Brasileiro. O trio vai interpretar canções de Poulenc, Fauré, Duparc. "Montamos um programa em torno de duetos escritos por esses autores para barítono e soprano", ela explica, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. "Mas, quando falo em duetos, são canções escritas para duas vozes. Nada de ópera", brinca, rindo.

O canto lírico surgiu por acaso na vida de Natalie Dessay. Estudava teatro até que, durante uma apresentação, alguém chamou a atenção para a qualidade de sua voz. Começou, então, a se dedicar ao canto. E, no início dos anos 1990, com uma gravação da Lakmé, de Delibes, surgiu para o mundo como uma das principais sopranos ligeiro de sua geração. Seguiram-se 20 anos de uma carreira de exceção, em papéis como Zerbinetta, Gilda, Alcina ou Ofelia. Nos últimos anos, incluiu na lista a Violetta da Traviata. Sua despedida, na França, foi com Manon e, nos EUA, com Os Contos de Hoffmann.

Nesta ópera, de Offenbach, ela interpretou o papel de Antonia - uma jovem cantora que, levada a cantar sem parar pelo malévolo Dr. Miracle, acaba morta. Não poderia ser um personagem mais significativo. "A carreira do cantor de ópera inclui a repetição incessante de alguns papéis. No meu caso, com o meu tipo de voz, essa lista era pequena e incluía basicamente jovens apaixonadas e sofredoras, praticamente adolescentes. O que eu poderia fazer? Estou com 48 anos e já não faz muito sentido interpretar essas moças."

A reação à sua decisão foi difusa, ela conta. Nem todo mundo entendeu seus motivos. "No mundo da ópera, ainda que ninguém coloque as coisas dessa forma direta, todos esperam que você, uma vez que tenha encontrado uma fórmula de sucesso, siga fazendo a mesma coisa até não poder mais. E, para profissionais que pensam dessa forma, é natural que minha decisão soe estranha. Mas, o que esperavam de mim? Queriam me ver, aos 85 anos, interpretando jovens desesperançadas?", diz, sem citar nomes.

Canções

Natalie conversa com a reportagem pelo telefone. Explica que está no carro, em uma estrada do interior da França, por onde passou antes da viagem ao Brasil. Ela se diverte com a curiosidade que sua decisão desperta nas pessoas. Diz estar feliz com a nova vida, que lhe permite, entre outras coisas, mais tempo com a família. "Não é preciso entender o que aconteceu como um fim, mas, antes, como um recomeço. Havia um desejo de me reinventar e esse me pareceu o momento mais adequado, ainda sou jovem, tenho energia de sobra e, ao mesmo tempo, uma experiência adquirida que me ajuda a dar novos passos", diz.

Nessa nova vida, a música permanecerá, claro, ao seu lado. Ela tem se dedicado a recitais e concertos sinfônicos. Em São Paulo, vai interpretar canções de compositores franceses: Fauré, Duparc, Poulenc, Delibes e Widor. "O ponto de partida para o repertório foi a pesquisa que eu e meu marido fizemos de duetos escritos por esses autores. Achamos coisas interessantes e pouco executadas. E essas peças acabam sendo o eixo em torno do qual outras peças foram sendo acrescidas à lista", ela explica.

As canções francesas, chamadas originalmente de melodies, derivam do lied alemão - e ambos os gêneros cabem sob o guarda-chuva a que se costuma dar o nome, em português, de canção de arte. Seja em qual língua for, o que importa nesse repertório é a conversa intimista entre texto e música - e as camadas de significado que dela consegue extrair o intérprete.

Mas seria possível identificar especificidades que tornam únicas as canções francesas? A pergunta é feita a Natalie, mas é uma voz masculina que responde ao fundo. É Laurent Naouri, que está ao volante. Para ele, a diferença está, acima de tudo, na poesia. E Natalie concorda. "É preciso observar a poesia e, consequentemente, a própria estrutura do idioma francês, seja em poemas de caráter p0pular, seja numa escrita mais clássica, como a de Baudelaire. E, claro, o modo como os compositores a interpretaram. A sensação que tenho é de que a canção não nasce simplesmente, ela é uma tentativa de compreender a estrutura do poema, a maneira como o texto é gerado."

Novo começo

Natalie está lançando dois novos discos. Em Elle et Lui, gravou canções de Michel Legrand, com o próprio compositor ao piano; e, em Rio Paris, participa da homenagem da violonista Liat Cohen à música popular brasileira (os dois foram lançados em edição nacional pela Warner Classics).

Para a soprano, a música popular é um caminho possível, mas o foco, diz, é evitar rótulos. Entre seus planos, está o teatro de prosa. E, quem sabe, óperas contemporâneas, que lhe deem a chance de explorar sua voz de outra forma. "Tenho conversado sobre isso e talvez logo tenha um projeto a anunciar. Mas não importa o gênero: o fundamental é fazer coisas que me permitam refinar não apenas a musicalidade, mas também a atuação, o teatro." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta edição do Programa Na Social, o público vai conferir uma entrevista exclusiva com a blogueira Carla Lemos, do blog Modices - que está com um novo projeto, o #ModicesnaEstrada. Carla junto com o marido e fotógrafo, Vitor Fernandes, saiu da cidade do Rio de Janeiro e, de carro, estão visitando lugares maravilhosos do nosso país. No trajeto, o Recife ficou de fora. Nossa equipe conversou com a carioca sobre o blog, estilo e, principalmente, sobre o projeto que está só começando.

Segundo Carla, a previsão para chegar de volta no Rio de Janeiro é no fim do mês de setembro. Na entrevista, ela conta ainda todos os próximos passos da blogueira junto com o marido, que aproveita para tirar as fotos por onde passa. Na conversa, Carla também cita sua paixão pela cultura e comida da capital pernambucana, além de sua amizade com dois pernambucanos bem conhecidos: Camila Coutinho e Caio Braz. 

##RECOMENDA##

Na segunda entrevista do programa, nossa equipe conversa com Filipe Catto. O cantor de voz única deixou um pouco o sul do país e veio ao Recife para pockets shows e encontros com os seus fãs. Filipe conta que quando era criança insistia para ir aos shows do pai.

Confira todos os detalhes desta edição no vídeo. O Na Social tem apresentação de Madá Freitas e exibido toda semana no Portal LeiaJá

A grandiloquência wagneriana de coros lúgubres, seguida de assaltos de guitarra da canção California Über Alles, dos Dead Kennedys, virou um símbolo de resistência nos últimos 26 anos. Uma das bandas punk do final dos anos 1970 menos tocadas, menos cortejadas pelas gravadoras (sempre fez discos por selos independentes) e revistas especializadas, menos entrevistadas e das mais influentes da história, a californiana Dead Kennedys e seus hinos ganham uma primeira biografia de fôlego. E o que é mais interessante: a partir de um recorte curto, a feitura do seu primeiro disco.

Dead Kennedys - Fresh Fruit for Rotting Vegetables (Edições Ideal, 240 páginas, R$ 59,90) é muito mais do que a história de como as 14 faixas do álbum se tornaram símbolos de resistência política. O autor, Alex Ogg, acredita com tranquila convicção que Fresh Fruit for Rotting Vegetables, que chegou num momento de esgotamento do punk britânico, é um disco mais importante do que a tríade do punk: os álbuns Never Mind the Bollocks (Sex Pistols), The Ramones (Ramones) e London Callling (The Clash).

##RECOMENDA##

Ogg conta duas histórias: a de como a banda construiu sua lenda e a de como ele sofreu horrores para publicar um livro sobre o grupo. Ogg tinha sido procurado em 2005 pela banda para escrever notas de encarte para a reedição do seu primeiro disco. Mas, a essa altura, a banda já estava afundada em ações judiciais e seus principais integrantes (o vocalista Jello Biafra, o baixista Klaus Flouride e o vocalista East Bay Ray) tinham tudo, menos afeto uns pelos outros.

"A mesquinharia não tinha fim. Os dez rascunhos acabaram ultrapassando 64 mil palavras; tínhamos espaço para cinco mil. A certa altura, um funcionário da Alternative Tentacles (selo dos Dead Kennedys posteriormente administrado por Biafra) reclamou que eu, sozinho, havia quebrado sua impressora. Houve um longo debate telefônico para decidir se seria permitido que um integrante da banda usasse o pronome pessoal no singular ao invés do plural. Nas cada vez mais desesperadas tentativas de apaziguamento, eu acabei colocando aspas para provar que as ideias de todos eles estavam corretamente representadas", conta o escritor.

Os Dead Kennedys surgiram no mesmo cenário em que o movimento beatnik eclodiu. Tudo começa com um anúncio do guitarrista Ray na loja Aquarius Records, de São Francisco, em 1978. "Guitarrista quer começar uma nova banda punk ou new wave").

East Bay, nome que indicava a região de onde vinha, não era um inepto musical: tinha começado a tocar aos 12 anos, ouvira muito Duke Ellington na infância e conhecia Scotty Moore (guitarrista de Elvis) e Syd Barrett. O primeiro a responder ao anúncio foi Eric Boucher, que vinha do Colorado - e que depois escolheria aleatoriamente o codinome Jello Biafra ("jello" parodiava certa gelatina), punk que chegou a ser candidato à prefeitura de São Francisco.

Biafra adorava Blue Öyster Cult e Allen Ginsberg e tinha formação política, providenciada pelos pais intelectuais. O próximo a responder ao anúncio seria o baixista Klaus Flouride, que já tinha uma bagagem musical, tinha gravado com MC5 e Stooges.

O Dead Kennedys fez sua estreia no Mabuhay Gardens em 19 de julho de 1978. Ali começaria uma reputação de bola de demolição e também de barricada de problemas. O prêmio Pulitzer Herb Caen reclamou publicamente do nome Dead Kennedys, achando que era uma falta de respeito para com a família mais adorada da América.

O clube Mabuhay recebeu diversas ameaças de bomba durante suas apresentações e havia um caminhão de bombeiros do lado de fora. Mas a casa estava lotada. Como Biafra contou a Ogg, "todas as mentes estranhas da área se arrastaram das profundezas para nos ver". Essas sessões são magnificamente reconstituídas.

Demonstrando um nível de consciência política acima de seus pares, fizeram de canções como Holiday in Cambodia e Kill the Poor antenas de uma disposição revolucionária. "Somos terroristas culturais, usando a música ao invés de armas", disse Biafra. East Bay conta que Biafra sempre gostou mais de dar entrevistas, mas que as ideias não lhe pertenciam, como querem fazer crer. Hoje em dia, East Bay Ray e Jello Biafra andam por aí em bandas diferentes, não se falam e vivem às turras. Ambos vieram recentemente a São Paulo, devidamente separados pela vida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi realizada neste fim de semana, no Chevrolet Hall, Olinda, a décima edição da Super Convenção (SuperCon). O evento, que comemora dez anos agora em 2014, reúne aspectos da cultura pop como: animes, jogos e música. As atrações incluem palco para dançar, karaokê, stands com jogos e muitas pessoas fazendo cosplay de diversos personagens. 

Batman, Superman, Mario, Doctor Who, Naruto e Ash, de Pokémon, são apenas alguns dos que dão as caras na SuperCon. Os fão se esforçam para vestir-se da forma mais precisa e mais parecida com os personagens fictícios e acabam virando uma das principais atrações do evento, é comum ver pessoas parando e pedindo parar tirar fotos, fazendo poses e brincadeiras que remetem ao desenhos ou jogos. 

##RECOMENDA##

Além disso, há vários stands com consoles e jogos para divertir desde a criançada até os adultos. Além de games de luta populares na atualidade, como o novo Mortal Kombat ou Street Fighter IV, a SuperCon 2014 contou com um stand retrô cheio de consoles antigos e jogos clássicos, como o NES ou Atari 2600. No sábado (19) foi realizado um torneio da Copa Pernambuco de League of Legends, com direito a narração e prêmio em dinheiro.

A SuperCon também é recheada de música e dança. Aberturas de animes tocam constantemente e palcos localizados ao redor do evento permitem que os visitantes subam e se arrisquem dançando músicas de K-Pop (pop coreano) ou num karaokê. Neste domingo (20) acontece um campeonato entre grupos de dança K-Pop, e o evento fica aberto até as 22h.

*O Classificação Livre, da TV LeiaJá, da próxima quarta-feira (23) também terá uma edição especial com o melhor da SuperCon 

O cantor sul-coreano Psy, compositor do sucesso Gangnam Style, cujo vídeo tem o recorde absoluto de visitas no YouTube, superou as 100 milhões de reproduções no site de vídeos. A canção responsável por esse feito é Hangover, cantada com o rapper americano Snoop Dogg.

O novo hit de Psy, cujo título significa "ressaca" em inglês, tinha em torno de 100,5 visualizações nesta quinta-feira, 17, quase um mês e meio depois do lançamento do single, no início de junho.

##RECOMENDA##

Hangover apresenta de forma cômica, como seus outros êxitos virais, uma crítica social que aborda, neste caso, a cultura do álcool arraigada na Coreia do Sul, onde é comum que colegas de escritórios se encontrem depois do trabalho para beber até perder a noção.

Ainda que Hangover já seja o clipe mais popular do ano na Coreia do Sul até agora, é difícil que ele consiga repetir ou superar o sucesso de Gangnam Style, o vídeo mais visto na história do YouTube, com mais de 2 bilhões de visitas.

[@#video#@]

O Programa Na Social desta semana traz os detalhes do bazar "Baú Secreto", realizado pelas estilistas Carol Azevedo e Bárbara Cunha. O evento foi realizado no Coletivo Casamarela, localizado na Zona norte do Recife. Na ocasião, elas reuniram cerca de 250 artigos, desde peças pessoais, de pesquisa ou que serviram de figurino para algumas produções cinematográficas (como 'Amarelo Manga'), televisivas e teatrais realizadas pela dupla.

##RECOMENDA##

"Estava no momento de renovar para a gente poder adquirir novas peças", afirmou Bárbara sobre a ideia de fazer o bazar. Além das roupas, as meninas também levaram ao evento o chef e entusiasta Vegano, Nilton Cavalcanti, que preparou uma tapioca especial para nossa equipe -dando dicas de como incrementar no prato e ser saudável e delicioso.

Na matéria, o público também vai acompanhar dicas de dois looks diferentes feitos por Carol Azevedo com peças que foram vendidas, mas que são dicas que podem ser reaproveitadas com outros artigos que as pessoas, freqüentemente, tem em casa.

Nessa edição, o programa ainda traz uma entrevista exclusiva com o cantor Saulo Fernandes, que aportou no Recife para um show. Nossa equipe foi ao encontro do baiano, que confessou ser sempre uma responsabilidade tocar na capital pernambucana pela qualidade musical que a cidade tem e pela sua aproximação com os pernambucanos.

No repertório do seu show, o cantor caminhou por muitos estilos musicais, com o seu axé, o reagge, e até com músicas da MPB. Em entrevista, ele comenta dessa mistura de ritmos. "Essa coisa do trio elétrico ajuda muito a expandir a música, a abrangência musical e a não ter preconceito pelas coisas".

Saulo também falou sobre o próximo carnaval que já está confirmado o terceiro ano de apresentação no blocos Cerveja & Cia e Coruja. Acompanhe também o que ele fala sobre as músicas que já está escrevendo e ainda sobre a paixão dele por futebol.

O Na Social tem apresentação de Madá Freitas e exibido toda semana pelo Portal LeiaJá.

The Bubbles, Os Abutres, The Innocents, Os Lobos, Karma, Os Selvagens, Outcasts, The Sound, Soma, Os Baobás, os Beatniks, Módulo 1000, Analfabitles, The Terribles.

Num tempo anterior à invenção do fogo por Raulzito, caminhou pelas terras do Brasil uma legião de bandas obscuras que tentou se afirmar heroicamente num mundo de adversidades de todo tipo e cujos nomes se perderam no tempo. Poucos se lembram. Mas eis que um dos nossos mais persistentes "arqueólogos" musicais, o jornalista e pesquisador Nelio Rodrigues, mergulhou nesse mundo, entre os anos 1960 e 1970, e o resultado é o livro "Histórias Secretas do Rock Brasileiro" (editora Grupo 5W, 352 págs., R$ 59,90), que chega às livrarias esta semana.

##RECOMENDA##

Rodrigues, que já tinha feito em 2000 um trabalho admirável na recuperação da primeira viagem dos Rolling Stones ao Brasil, ainda nos anos 1960, não faz o tipo de cientista distanciado do seu objeto de análise. "Eu não só ouvi todas as gravações de que falo no livro, como tenho todas elas na minha coleção, a maioria em vinil, inclusive. Além do mais, vi algumas dessas bandas ao vivo, como Módulo 1000, The Bubbles, O Terço, Soma, assim como vi outras pela televisão na época mesmo, como Os Selvagens, Brazilian Bitles, Outcasts", conta o autor.

Ele chega mesmo a assegurar que uma dessas bandas da pré-história do rock brasileira, a Soma, foi protagonista de um dos melhores shows de sua vida, no salão do Museu de Arte Moderna. "E olha que foi em um show dividido com Os Mutantes e O Terço!", lembra. O cantor inglês Richie (do hit Menina Veneno) fazia parte do Soma. "Eles fizeram um set acústico, ao estilo Crosby, Stills & Nash, e um elétrico de altíssimo nível. Ou seja, repertório muito bom, músicos de primeira linha e som espetacular, já que o Soma estava usando o equipamento que o Bruce Henry (baixista da banda) trouxera de Londres. E o local tava absolutamente abarrotado. Já conhecia O Terço e obviamente Os Mutantes, que também vi ao vivo algumas vezes, mas o Soma só conhecia de nome. Então fui pego de surpresa e fiquei literalmente babando."

Segundo Rodrigues, seu livro traz, "modestamente", um vislumbre histórico de uma cena esquecida. "Conta-se a história do rock brasileiro dos anos 60, por exemplo, pelo viés da Jovem Guarda, e isso é apenas um ladinho da história. O mais evidente, obviamente, por conta do sucesso obtido, sobretudo entre as camadas mais populares. Ou seja, reduzem todo o rock e o cenário roqueiro do nosso país nos anos 60 à Jovem Guarda, o que não é um retrato apurado da realidade. Bandas como o Som Beat, de São Paulo, Analfabitles, Outcasts, entre outras, não tinham nada a ver com a Jovem Guarda. Tinham outro jeito de encarar o rock, tanto esteticamente quanto estilisticamente. Depois, reduzem o nosso rock dos anos 70 a poucos nomes, como Raul Seixas, Rita Lee, Erasmo, Secos e Molhados. Mas essa é apenas a pequena parte visível, daqueles que conseguiram sair do gueto a alcançar fama. Dos demais, a grande maioria, pouco se sabe", lamenta.

O trabalho de pesquisa de Nelio Rodrigues já tinha tido um fruto em 2009, quando publicou Histórias Perdidas do Rock Brasileiro, bancado por ele mesmo. Mas considera que foi incipiente, era apenas uma reunião de textos que publicara na revista eletrônica Senhor F.

Ele destaca, entre os grupos, o trabalho de O Terço (bem mais conhecido), que ele viu em julho de 1976, no Rio, no Teatro João Caetano, quando o grupo tocou músicas de dois dos seus discos, "Criaturas da Noite" e "Casa Encantada".

Outro show marcante foi do Módulo 1000, "por que ninguém fazia aquele som de psicodelia pesada no Brasil naquela época; era experimental, transgressor e nada radiofônico, como Raul Seixas ou Rita Lee". O Módulo 1000 produziu um dos mais raros discos de vinil do Brasil, Não Fale com Paredes, segundo o catálogo Record Collector Dreams, de Hans Pokora. Formado em 1969, sob influência de Black Sabbath e Pink Floyd, um exemplar do seu único disco pode ser comprado por até R$ 600 na internet.

Por ser um mercado incipiente, era difícil se afirmar numa cena ainda inexistente, segundo conta Rodrigues. Para ele, um dos nomes que mais trabalharam a favor do rock underground no Rio foi Carlos Alberto Sion. "Enquanto nos anos 60 as bandas costumavam se apresentar, sobretudo, em clubes, fazendo os famigerados bailes, Sion conseguiu conquistar para os roqueiros, logo no início dos anos 70, espaço nos teatros e em salões como o do Museu de Arte Moderna. Ao contrário dos bailes nos clubes, para divulgar a apresentação das bandas nos teatros preferiu adotar o conceito de Concerto de Rock. Atribuía-lhes assim mais respeitabilidade, atraindo um público que ia curtir o som das bandas e não para dançar."

Outros nomes foram importantes, ele menciona, como o do empresário Marinaldo, do Módulo 1000, em cuja casa, nos altos do Rio Comprido, várias bandas ensaiavam e guardavam seus equipamentos. "E, claro, o inesquecível radialista Big Boy, que dava força pra essas bandas, divulgando seus discos em seu programa. Aliás, quando do lançamento, Big Boy tocou inteirinho o primeiro disco dos Mutantes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As inscrições para o Festival da Canção Francesa foram prorrogadas até o dia 15 de julho.  Para se inscrever na etapa regional, os candidatos devem entregar, em uma das unidades da Aliança Francesa, uma gravação - em formato MP3 - com uma interpretação pessoal de qualquer canção em língua francesa composta nos últimos dez anos, mais cópia de documento oficial com foto e ficha de inscrição preenchida e assinada. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site da Aliança Francesa do Recife.

Serão escolhidos 10 a 12 candidatos para participar da segunda etapa do concurso, que será realizada no dia 18 de setembro. Os selecionados irão se apresentar a música ao vivo para jurados da Aliança Francesa e público. Os três primeiros colocados serão premiados e o primeiro lugar irá competir na etapa nacional, no Rio de Janeiro. O grande vencedor do Festival receberá como prêmio uma viagem de seis dias para dois para Paris, com tudo pago.

##RECOMENDA##

Serviço

Festival da Canção Francesa

Inscrições até o dia 15 de julho

Aliança Francesa – Unidade Derby (Rua Amaro Bezerra, 466)

Aliança Francesa – Unidade Boa Viagem (Rua Tenente Domingos de Brito, 756)

(81) 3202 6262

Mais de 17 mil torcedores se reuniram para acompanhar a partida do Brasil contra a Colômbia no principal polo de animação do Mundial da capital pernambucana: a Fifa Fan Fest. No local, as pessoas puderam acompanhar a vitória que garantiu a participação da seleção nas semifinais da Copa.

Já no começo da partida, o público vibrou e incentivou a seleção. Após o primeiro gol do Brasil, a animação tomou conta dos torcedores que gritavam os nomes dos atletas.

##RECOMENDA##

Nos momentos de perigo provocados pelo ataque colombiano, os torcedores demonstravam preocupação e ansiedade. “O jogo do Brasil é sempre tenso. Venho para a Fan Fest para ficar mais a vontade. Em casa é muito mais angustiante”, admite o vendedor Carlos Araújo. 

Depois da pressão da seleção colombiana, a expressão do público ficou ainda mais nervosa. “Estamos rezando para dar tudo certo com a seleção brasileira”, afirmou as amigas Carolina Gouveia e Renata Soares.

O único torcedor da Colômbia, Diego Gomez também estavam curtindo a festa. O comerciante que vive no Brasil há mais de anos adorou a festa dos recifenses. “Assistir o jogo na Fan Fest é muito bom. O público é sempre animado, nós cantamos e dançamos juntos”, contou. 

Sobre sua seleção, o torcedor admitiu que foi uma vitória para a Colômbia chegar nessa fase do Mundial. “A nossa seleção chegou muito longe na Copa. Até mais do que nós imaginávamos e os jogadores estão de parabéns”, completou.

[@#video#@]

A Secretaria de Educação de Paulista está com inscrições abertas para cursos gratuitos de iniciação musical. No total são oferecidas 100 vagas, que estão segregadas nas seguintes modalidades: bateria, violão, percussão, baixo elétrico, violino, guitarra, viola, saxofone, trompete, trombone, flauta transversal, flauta doce e canto popular.  As aulas iniciam no dia 4 de agosto e o curso tem duração de um ano.

Para realizar a inscrição, os interessados devem comparecer ao Centro Musical e de Artes Professor Manoel Vitor - localizado na Avenida Marechal Floriano Peixoto, área central da cidade - com RG e cópia, comprovante de residência e foto 3x4. As oficinas são promovidas nos dias úteis em três turnos e aos sábados no período da manhã, das 9h às 17h.

##RECOMENDA##

Compadrio, tráfico de influência, lobby, troca de favores... Não, o assunto aqui não é política. Esses delitos também são moeda corrente no mundo da música gravada. Há muitas décadas, a indústria investe pesado em produtos de qualidade pra lá de discutível. O critério é o lucro, não a qualidade. Na engrenagem da cultura de massa, as mídias eletrônicas e impressas, incluindo a crítica jornalística e levando em conta as redes sociais, são cooptadas para impulsionar as celebridades. Esta máquina perversa contaminaria o Olimpo aparentemente puro da música clássica?

Talvez por seu tamanho - 2% a 3% do mercado global -, é na música de concerto que tais práticas afloram de modo mais contundente. Concertos, gravações, mídia, empresários musicais e os responsáveis por grandes instituições culturais chafurdam num pântano pelo qual os músicos precisam trafegar, se quiserem alimentar algum sonho de futuro e afirmação em suas carreiras. O resultado: sempre as mesmas obras, os mesmos compositores, ao vivo e em gravações. Novos músicos só são admitidos se toparem o jogo.

##RECOMENDA##

A meritocracia, modelo democrático e objetivo de se impulsionar a qualidade da música e dos que a praticam, até agora só chegou às audições para admissão de músicos nas orquestras, de tempos para cá feitas às cegas: o júri decide ouvindo o músico atrás de um biombo. Mesmo assim, há notícias de jurados dispensados de orquestras só porque reprovaram determinados candidatos.

Tudo que você leu até agora se baseia em reflexões do pianista norte-americano John Anderson, nascido em Lawrence, no Kansas, e hoje radicado na Itália, onde dirige a associação musical italiana Progetto Odradek. Há dois anos, ele decidiu enfrentar essas questões. E fundou a Odradek Records, com sede em sua cidade natal, que se define como uma "cooperativa clássica democrática, sem fins lucrativos e controlada pelos músicos".

A declaração de princípios e uma exposição detalhada da atuação da gravadora estão no site www.odradek-records.com.

De 2012 para cá, a Odradek lançou 12 CDs, levando em conta apenas a qualidade do músico e/ou grupo que a apresenta, o repertório e a qualidade da performance. Os produtos são distribuídos em CDs e download. Qualquer músico, garante Anderson, em qualquer local do planeta, pode propor sua demo (é como se chama o CD para exame). "Nossa meta é criar um sistema de avaliação por mérito análogo ao do processo de avaliação no mundo científico."

Ao todo, 25 músicos participam da Odradek. Os pianistas são maioria, mas há também uma orquestra, um grupo de música medieval, outro de música contemporânea, um trio de piano e cordas, um violoncelista e um violonista. São eles que recebem as demos anônimas e as aprovam ou reprovam. A origem deste júri é eclética: França, Itália, Espanha, Inglaterra, Armênia, Rússia, Japão, Holanda, Malásia, Hungria, EUA, Lituânia, Portugal... e Brasil. Um dos recém-chegados à Odradek é o pianista brasileiro Ronaldo Rolim. Radicado nos EUA, ele integra o Trio Appassionata, que lança seu CD no segundo semestre.

Kafka na cabeça

John Anderson inspirou-se num miniconto de Franz Kafka para escolher o nome da gravadora. "Odradek pode ter muitos significados, é um paradoxo, um objeto que está vivo. Poderia representar cultura, religião, arte, tradição e muitas outras coisas. Uma de suas características mais importantes é que é aparentemente velho e inútil e, portanto, sem valor. Mas, de alguma forma, ele tem valor, o suficiente para que seja mantido ao redor e não jogado fora. Fiquei impressionado quando Claudio Abbado disse que a cultura é um bem público, como a água. As instituições públicas, museus, teatros, salas, são como aquedutos. Estou pensando a música como ‘utilidade pública’, que serve à comunidade. Algo que não é propriedade de ninguém, mas é vital, útil para todos."

Anderson é transparente. "É uma cooperativa sem fins lucrativos - todos os lucros vão para os artistas. As despesas são divididas entre a Odradek e os músicos, que investem entre 40 e 60%. Quando o selo recupera seus adiantamentos, todos os lucros serão creditados na conta do músico."

Este modelo de gestão permite a abertura de espaço para repertórios raramente presentes em discos e também para músicos desconhecidos. Pode ser utópico. Teria Anderson realizado o sonho de todo artista desde Beethoven, que se declarava "proprietário de um cérebro"? "Nosso objetivo é dar aos artistas, que são a 'força de trabalho' do selo, o controle sobre os meios de produção." Tomara que como o personagem de Kafka, ele sobreviva e frutifique. Um pouco porque, como define o escritor checo, "o conjunto parece sem sentido, porém completo à sua maneira". Outro tanto porque as utopias têm tudo para ser apenas verdades prematuras, como escreveu o poeta Lamartine. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As inscrições para o edital da primeira edição do Prêmio MIMO Instrumental, que iram acabar na próxima sexta (27), foram prorrogadas até 11 de julho. O prêmio é uma oportunidade para que jovens instrumentistas de todo o país possam apresentar suas novas composições inovando na técnica e estilo musical, além de uma maneira de descobrir novos talentos. As inscrições devem ser feitas através do site oficial do MIMO e o resultado com os selecionados será divulgado no dia 15 de julho.

MIMO estreia prêmio de música instrumental

##RECOMENDA##

Podem se candidatar solistas ou grupos de instrumentistas formados por até cinco pessoas, com faixa etária de 18 a 35 anos, com trabalhos autorais ou não, nas categorias de música clássica ou popular. 

Serão selecionados quatro solistas e/ou grupos que terão a oportunidade de se apresentar na programação oficial do festival nas cidades de Ouro Preto (MG, de 29 a 31 de agosto), Olinda (PE, de 4 a 7 de setembro), Paraty (RJ, de 10 a 12 de outubro) e Tiradentes (MG, de 17 a 19 de outubro) com as despesas cobertas pela produção. Além disso, cada vencedor (ou grupo) receberá um prêmio no valor de R$ 2 mil. 

Depois de 8 anos interpretando David Bowie no projeto Heroes, ao lado da parceira e mulher Miranda Kassin, fica difícil olhar para André Frateschi e não enxergar um pouquinho do camaleão do rock. Está ali, implícito, porém intacto. "São muitas as influências dele na minha vida, incluindo neste novo trabalho. Talvez musicalmente isso não fique tão claro em alguma música, mas Bowie é um artista completo e que me inspira todos os dias. Ele sempre estará dentro de mim", explica ele.

Agora pai de família e com os cabelos menos descoloridos do que os do ídolo do rock, Frateschi lança seu primeiro álbum autoral, Maximalista. O disco só chega às lojas em agosto, mas o show de lançamento será na quinta-feira, 26, no Sesc Pompeia. "Nunca tive pressa, foi um processo necessário para entender melhor minha própria essência. O reflexo disso tudo está em Maximalista", afirma o músico e ator paulistano de 39 anos, que recebeu a reportagem do jornal O Estado de S.Paulo para um bate-papo em sua casa na zona oeste de São Paulo.

##RECOMENDA##

Ele conte que escolheu interpretar David Bowie por ter admiração. "Minha admiração começou quando ganhei o Aladdin Sane (1973). Tinha 9 anos. Achava que aquele cara era um super-herói, sei lá. Não entendia muito bem o Bowie. Depois de ter tocado em algumas bandas, queria interpretar alguém desafiador, tanto na parte vocal quanto na artística. O David Bowie tinha esses ingredientes, pois ele sempre esteve envolvido em todas as decisões da sua carreira, do figurino à iluminação. Ele é um artista completo, um dos maiores cantores do século. Foi um aprendizado único e que me deu bagagem para este novo disco.

O novo disco conta com a participação do pianista de Bowie, Mike Garson. Ele conte que queria incluir piano em algumas composições. "Estava no metrô e fiquei pensando em quem poderia fazer isso. O Mike Garson seria perfeito, imaginei, mas aquilo era algo tão distante. No entanto, resolvi mandar um e-mail. Disse que era um músico brasileiro, fã do trabalho dele e tinha algumas músicas. Para minha surpresa, ele respondeu. Pediu para que eu mandasse o material. Fiquei ainda mais em choque quando ele disse que tinha adorado. A partir daí, começamos a trabalhar juntos. Chorei muito quando ouvi o resultado final. Ficou lindo. Foi um sonho realizado. Ficamos amigos e ainda devo uma visita a ele em Los Angeles."

Maximalista tem letras fortes. Queda e Eu Não Tenho Saco externam bem isso. Ele conta que "Maximalista é um disco que fala sobre o caos urbano e o significado de pertencer a uma cidade frenética. As letras, no geral, externam os sentimentos de uma pessoa normal dentro de toda essa esquizofrenia coletiva. Eu nasci sentindo cheiro de fumaça de caminhão. Esse é o nosso Brasil paulistano. O disco fala de angústia e pressa. Elementos que não se aplicam apenas a São Paulo, mas a outras metrópoles. A música brasileira está muito identificada com o que ela mostrou para o mundo. Isso inclui o samba e a bossa nova, as grandes tendências musicais brasileiras. Esses gêneros, entretanto, não englobam o variado leque de músicos que temos. Por incrível que pareça, continua sendo difícil fazer rock’ n’ roll no País. Você é considerado americanizado ou indie. Minha vontade também era de falar sobre isso. Mostrar ao público que o que eu faço é tão brasileiro quanto um banquinho e um violão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Samba, forró e musica tradicional mexicana. Esses sons embalam a festa feita por brasileiros e mexicanos nos arredores da Arena Castelão.

Desde o início da manhã desta terça-feira (17) é grande o número de torcedores pelas ruas de Fortaleza. Diante do número de camisas verdes e vermelhas fica difícil saber se os brasileiros realmente serão maioria no estádio hoje.

##RECOMENDA##

A maior aglomeração de torcedores mexicanos em uma das ruas de acesso ao estádio, que receberá o segundo jogo da seleção brasileira nesta tarde, era em torno de cinco homens de largos sombreiros, roupas marrons e instrumentos. O grupo Mariachi Banda Nueva Generación veio da cidade de San Luís Potosí para acompanhar de perto todos os jogos do México.

OS músicos estão acostumados a acompanhar os atletas mexicanos ao redor do mundo, mas esta é a primeira vez que estão em uma Copa do Mundo. “Estivemos nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, e vimos a seleção mexicana ganhar do Brasil, nos jogos de Londres em 2012”, revelou o trompetista Jésus Cullar.

Muitos brasileiros entraram na festa dos mariachis e para não ficar mal entre os anfitriões, os integrantes do grupo musical cravaram um empate na partida de logo mais. “Estamos adorando o Brasil e as pessoas daqui, por isso digo que o jogo será 2x2”, brincou Cullar, antes de volta a soprar seu instrumento. Confira a seguir um vídeo com a animação dos torcedores:

Paul McCartney confirmou que continuará a turnê Out There a partir de 5 de julho, nos Estados Unidos. O ex-Beatle tinha apresentações no Japão e na Coreia do Sul no mês passado, mas precisou cancelar após uma infecção viral, que o deixou no hospital. "Lamento, mas vai levar algumas semanas mais para que voltemos a fazer rock na América de novo. Estou me sentindo bem, mas seguindo as recomendações dos meus médicos para pegar leve por mais alguns dias", declarou em mensagem em seu site oficial.

CAMPINA GRANDE (PB) - A agenda das bandas de forró durante o mês de junho é sempre apertada e cabem dois shows em uma mesma noite. A banda Cavaleiros do Forró foi a atração principal deste sábado (14), em Campina Grande, e trouxe a animação de uma festa em outro estado.

No início da noite, Dany Myler e Israel Peruano estavam em Santa Cruz do Capibaribe, interior de Pernambuco. Eles embarcaram na estrada direto para a Paraíba, com fôlego para mais algumas horas de música.

##RECOMENDA##

“Nós estamos viajando muito e é um prazer imenso andar tanto por este nordeste. Mas podem ter certeza que não há cansaço para este show de hoje, afinal é o Maior São João do Mundo”, afirmou Israel Peruano.

De acordo com Dany Myler, o momento é de festejar. “Estamos comemorando os 12 anos da banda, então temos muito a apresentar de toda esta história”, declarou antes da apresentação, que contou com sucessos de todos os CDs da banda.

A Cavaleiros do Forró subiu ao palco a meia-noite, após as apresentações de Os 3 do Nordeste e Coroné Grilo. Já na madrugada de domingo, Capilé e Louro Santos fecharam o dia.

 

 

 

 

 

O cantor de jazz Jimmy Scott, conhecido pelo incomum falsete de sua voz fruto de uma rara condição genética, faleceu aos 88 anos, informou a imprensa americana nesta sexta-feira (13), sem revelar a causa do óbito. Scott morreu enquanto dormia, quinta-feira, em sua casa, em Las Vegas.

James Victor Scott nasceu em Cleveland, no estado de Ohio, em 17 de julho de 1925, em uma família de dez filhos. Scott começou sua carreira nos anos 1940, gravando com a Lionel Hampton Orchestra, com Charlie Parker e outros. Também enveredou pelo rhythm and blues, atingindo o topo das paradas com "Everybody's Somebody's Fool".

##RECOMENDA##

Sua voz inconfundível era consequência da síndrome de Kallmann, uma rara condição genética que o impediu de chegar à puberdade.

Scott começou a gravar usando seu próprio nome na década de 1950. Embora nunca tenha se tornado um nome muito conhecido, seu trabalho influenciou futuras gerações de músicos, como Madonna. Certa vez, segundo o jornal "The Washington Post", ela teria dito que "Jimmy Scott é o único cantor que me faz chorar".

Uma disputa legal retirou das prateleiras seu álbum de 1963 "Falling in Love Is Wonderful", e ele quase largou o mundo da música. Ressurgiu nos anos 1990, com novas gravações e performances.

Seu álbum "All The Way" (1992) foi indicado ao Grammy Awards. Scott também participou e contribuiu para a trilha sonora da série de televisão "Twin Peaks", do diretor David Lynch, no início da década de 1990.

O curso Opera Studio do Recife está com inscrições abertas para cantores de opera. Para participar, as pessoas interessadas, com idade acima de 16 anos, deverão realizar a inscrição até o dia 27 de junho, através da página exclusiva da ficha de cadastro. Durante a inscrição é necessário enviar currículo e o link contendo gravação de uma atuação em vídeo

O curso é voltado para professores e alunos de canto, cantores profissionais, pianistas, alunos e professores de piano. Os professores Marcelo Ferreira, Dr. Jeremy Reger, Vitor Philomeno, Leonardo David, e Márcio Rodrigues acompanharão os alunos nas aulas em grupo e individuais. O curso conta com o incentivo do Funcultura e apoio do Conservatório Pernambucano de Música.

##RECOMENDA##

Romantismo, dança e solidariedade foram alguns dos ingredientes da 16ª edição do Baile dos Namorados. O evento da Prefeitura do Recife embalou os casais apaixonados neste sábado (7), no Arcádia Paço Alfâdenga. A atração mais aguardada da noite foi o cantor Fagner, que trouxe no repertório canções do seu novo álbum, além de sucessos dos seus 40 anos de carreira.

O cearense subiu ao palco por volta das 23h30 com o clássico Noturno, trilha sonora de Coração Alado, novela escrita por Janete Clair em 1980. A música trouxe para o salão do Arcádia Paço Alfândega a essência do amor estampado nos rostos dos casais que aproveitavam o show. As canções Deslizese Borbulhas de Amor também não ficaram de fora da apresentação.

##RECOMENDA##

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, juntamente com a sua esposa, Cristina Melo, foram os anfitriões da festa e fizeram questão de cumprimentar todos que compraram os ingressos e mesas, além de dançarem bastante ao som da Orquestra Maximus, outra atração da festa.

A renda do Baile dos Namorados será revertida para instituições Casa de Frei Francisco e o Lar Elizabeth Mein, que são dedicadas ao trabalho solidário. 

Por Paulo Uchôa 



Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando