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Mingau, da banda Ultraje a Rigor, segue internado após ter sido baleado na cabeça e os fãs continuam enviando mensagens à filha do músico para saber de atualizações do estado de saúde. Na noite da última quinta-feira (26), Isabella Aglio acabou se revoltando com os internautas que pediram fotos de seu pai.

Nos Stories do Instagram, ela mostrou que recebeu uma mensagem dizendo: "E o Mingau. Você poderia atualizar mais as mensagens, pois queremos vê-lo... todos preocupados com ele, caramba".

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Em resposta, rebateu: "Gente, é como falei lá atrás... não esperem supernovidades a todo tempo. Graças a Deus ele está bem, estável e se recuperando, mas há um longo caminho pela frente e estamos trabalhando nisso. Agradeço a preocupação de todos! Quando tiver uma novidade significativa, vocês saberão. E sobre vê-lo: não vou divulgar imagens do meu pai em estado de vulnerabilidade, onde não há consentimento. Sem chance. Paciência e fé. Se ele não estivesse bem, eu não estaria aqui postando, indo a evento, etc... fiquem tranquilos quanto a isso. Ele está muito bem amparado, graças a Deus".

A jovem ainda compartilhar um vídeo mostrando tremores nas mãos e escreveu: "E, entenda, gente: por mais que eu apareça aqui com coisas mais leves, não me expor mais do que já estou exposta... por trás sou uma pessoa traumatizada, preocupada, cansada, sobrecarregada muitas vezes. Paciência comigo também. Estou passando pela fase mais difícil da minha vida e tentando me manter forte. Não estou postando com intuito de aparecer para que sintam dó, mas sim para que entendam".

Ainda muito incomodada com a situação, a filha de Mingau acabou disparando: "Queria entender o que se passa na cabeça de tantas pessoas e ter que ficar calada. Cuidado o c*****o! Estou cansada, irritada, porque não tenho que passar por isso. F***-se! E uma pessoa não é uma pessoa pública, é uma pessoa, um ser humano. E estar em estado de vulnerabilidade não quer dizer que ele está mal. Ele está bem, está estável, clinicamente bem, só que ele tomou um tiro na cabeça. Vocês têm noção o que é um tiro na cabeça?! Deveria ser de senso comum que não se divulga uma foto de uma pessoa que tomou um tiro na cabeça. Não se divulga uma foto de uma pessoa que está num hospital, por uma lesão grave dessa e principalmente sem o consentimento. Primeiro que, mesmo se ele consentisse, se tivesse consciência suficiente para consentir, eu não ia postar. Pra quê!?! Só pra matar curiosidade de fofoqueiro, de maria fifi? Vá à merda, f***-se! Pistolei!"

Isabela então se desculpou com os fãs carinhosos: "Desculpa vocês que não têm nada a ver com isso, que só me mandam mensagens de carinho, de força, e têm que ver isso, mas eu precisava desabafar. Porque eu estou guardando há muito tempo. Vocês não têm noção de cada coisa que leio. Mas é isso, desabafei, estou leve, e todo mundo que falar merda vai tomar block. Vocês que são firmeza, muito obrigada, mesmo".

Ela acabou apagando os vídeos em que se exaltou ao falar sobre as pessoas que são invasivas ao pedir imagens do músico. Na rede social, explicou: "Passou, gente! Apaguei até pra mantermos as vibrações elevadas por aqui. Obrigada pelo apoio".

O cantor e compositor americano Jimmy Buffett, famoso pelo sucesso de 1977 "Margaritaville", faleceu aos 76 anos, informa um comunicado divulgado em seu site oficial.

"Jimmy faleceu pacificamente na noite de 1º de setembro, cercado por sua família, amigos, música e cachorros", afirma o comunicado.

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"Ele viveu sua vida como uma canção até o último suspiro e muitos sentirão sua falta", acrescenta a nota.

O texto não revela a causa da morte.

O grande hit de soft rock de Buffett, "Margaritaville", sobre viver na praia com uma bebida na mão, permaneceu 22 semanas na lista da Billboard e o ajudou a iniciar sua carreira musical e a criar um império empresarial.

Conhecido como "prefeito de Margaritaville", Buffet lançou quase 30 álbuns de estúdio, de vários estilos, do country ao folk. Também criou uma rede de complexos turísticos, restaurantes e lojas que concretizaram sua imagem descontraída.

Nascido em 25 de dezembro de 1946 no estado do Mississippi e criado no Alabama, Buffett começou a tocar guitarra na universidade e se apresentou nas ruas e clubes de Nova Orleans, segundo o seu site.

Ele lançou o primeiro álbum, "Down to Earth", em 1970. Um ano depois viajou a Key West, Flórida, local que virou sinônimo de sua música e estilo de vida.

Buffett também escreveu livros, participou de filmes e programas de televisão, e teve uma breve passagem pela Broadway com o musical "Escape to Margaritaville".

"Fico feliz porque tivemos tempo para celebrar. Você foi e sempre será um ser humano verdadeiramente inspirador", escreveu o rapper LL Cool J na red social X (antes Twitter).

Brian Wilson, dos Beach Boys, também homenageou Buffett com uma foto de seu álbum de 1976 "Havana Daydreamin".

"Amor e misericórdia, Jimmy Buffett", escreveu Wilson.

Um músico de 28 anos foi encontrado morto embaixo de um carro na madrugada dessa segunda-feira (3), no bairro de Bela Vista, em São Paulo. A vítima foi identificada como Jônatas Monteiro de Oliveira da Silva. O caso aconteceu logo após o homem solicitar uma corrida no aplicativo 99 Pop, mas de acordo com a empresa, o trajeto nunca foi iniciado. Jônatas voltava de um bar, no mesmo bairro, e para onde tinha ido ainda na noite do domingo (2). 

No estabelecimento, a vítima estava acompanhada de um amigo, identificado como Fernando Mellis. O homem disse que passou a segunda-feira inteira sem notícias do amigo, até que soube que a família havia sido chamada para reconhecer o corpo de Jônatas no Instituto Médico-Legal. 

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O corpo de Jônatas Monteiro tinha ferimentos no crânio, exposição de massa encefálica e sinais de atropelamento. O jovem trabalhava como músico da Orquestra de Guarulhos, em São Paulo. A morte é investigada como homicídio culposo pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa da Polícia Civil. 

 

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Vivendo sobre duas rodas com uma motocicleta Harley-Davidson, uma guitarra carinhosamente apelidada de "Lucy" e com o forte sentimento de liberdade que ecoa pela sua música, Mauro Mamute, de 52 anos, viaja livremente pelas estradas do Brasil e América do Sul tocando de maneira independente o gênero musical que o define desde a infância: o Rock and Roll.

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Nascido e criado no Marajó, arquipélago localizado ao norte do estado do Pará, o educador e músico relata que desde criança procura um lugar no mundo, pois sentia-se à margem da sociedade. "Desde criança sempre busquei meu lugar no mundo. Eu tinha dislexia e vivo com ela até os dias atuais. Tem um filme indiano chamado 'Como estrela na Terra' e me identifico muito com a história", afirma Mauro. “Aos 12 anos ganhei uma guitarra e também uma bicicleta Monark. Com essa idade era tudo que um garoto como eu gostaria de ter. Pedalar sobre duas rodas, sentir o vento no rosto e tocar Rock and Roll.”

O paraense relembra vivências da infância e adolescência. “Eu lembro que um dia disputei uma corrida com um carro e acabei batendo em um poste e fiquei em coma uma semana. Quando voltei do coma, minha mãe me disse que eu só perguntava da bicicleta e da minha guitarra”, diz Mamute. “Acho que quando eu estava em coma eu devo ter voltado no tempo até Milwaukee, nos Estados Unidos, em 1903. Pois daí surgiu o sonho de ter uma motocicleta Harley Davidson, a guitarra Fender e o Rock 'N' Roll tudo junto e misturado.”

Criado ao redor de muita música, Mamute releva que conheceu o rock aos 9 anos de idade. Ele revela paixão e admiração por figuras como Jimi Hendrix, um dos magos da guitarra, e Jimmy Page, guitarrista da banda Led Zeppelin, e sonhava em um dia em ser um grande astro da música.

“Aos 16 anos decidi me profissionalizar na música. Meus pais não entenderam minha decisão e nós discutimos. Levei umas chineladas por minha teimosia e fui expulso de casa”, diz Mauro. “Em um mês nós resolvemos os conflitos, eles me abençoaram e eu saí novamente e nunca mais voltei. Eu entendi meus pais, eles não queriam que eu me tornasse uma pessoa rebelde e cercada de más influências, pois a música rock e a motocicleta tinham essa fama.”

Mauro enfatiza projetos notáveis que realizou com a sua experiência de educador e expõe a importância de desenvolver e promover projetos sociais. Ele chegou a criar um alter ego chamado de Mensageiro do Rock, que é definido como uma espécie de super-herói.

“O Pata de Mamute nasceu como uma banda e hoje é uma marca onde eu levanto a bandeira da educação e Rock and Roll. Educação por se tratar de ensino não apenas de tocar um instrumento, mas sim a prática do instrumento junto com a história do rock, ensinar os bons costumes, boas músicas e acima de tudo o bom senso e o respeito com todos”, diz Mamute. “Este ensino não é só para as crianças é para todos, para todas as idades. Aprender a tocar instrumentos nunca é tarde demais. Eu recebi mensagem de pais agradecendo por voltar a falar com seus filhos por causa do Rock 'N' Roll, adolescentes que trocaram a rebeldia por uma revolução musical.”

Mamute atravessa cidades e países tocando a sua guitarra em cima de uma motocicleta Harley Davidson. “Tenho isso como estilo de vida e tenho muito orgulho da pessoa que me tornei. Em minhas viagens nas cidades que eu visito, frequento lugares como asilos, hospitais, escolas e levo, através da música, a esperança, a paz e o amor a essas pessoas, este é o meu propósito”, explica.

Mauro conta que chegou a perder aproximadamente 30 amigos durante a pandemia de covid-19, entre eles o baixista e o baterista da sua banda. “Apesar de toda a dificuldade e adversidade eu precisava me renovar, e o projeto MotorPlug – Estrada e Rock and Roll me deu toda a energia que preciso e propósito. É impactante e emocionante quando eu chego nos lugares com minha moto e a minha guitarra tocando rock para o público, sentindo o coração do público bater mais forte, e no final de cada apresentação vêm um aperto de mão, um abraço e muitas fotos para lembrar este momento.”

Mauro Mamute está desenvolvendo um projeto ambicioso. “Há 10 anos estou gravando e registrando o material para um filme em produção, e todo esse material está catalogado para a realização desse projeto, que será uma mistura de realismo e ficção. Por enquanto é uma produção independente com grande possibilidade de ser apresentado na Netflix”, afirma.

Leia mais sobre Mauro Mamute e o projeto Motor-Plug aqui. 

Por Enzo Brito (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Ao comemorar seu aniversário de 60 anos hoje (12), o músico paulistano Nando Reis relança seu primeiro disco solo, cujo título é justamente a data de seu nascimento: 12 de Janeiro (1995). A nova edição do álbum, que já está disponível nas plataformas digitais, traz legados das faixas originais e a nova versão da canção “A Fila”, com participação de Jade Baraldo, lançada na semana passada. 

Seu próximo show em São Paulo será realizado no dia 25 de janeiro, às 19h, no Centro Cultural de São Paulo (CCSP). A apresentação faz parte da turnê "Nando Hits" e contará com a participação de seu filho, Sebastião Reis. A entrada será gratuita, com retirada de ingresso na bilheteria. 

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A marca de vida de seis décadas do cantor e compositor ocorre em um momento agitado de sua carreira, com uma turnê inédita de reencontro dos Titãs marcada para começar em abril e a continuação da turnê Pittynandoum projeto com a cantora baiana Pitty. Em setembro deste ano, também lançará seu novo disco de inéditas.  

Nos últimos anos, Nando se tornou ativo em seu canal do YouTube, com vídeos semanais em que conta histórias de bastidores e curiosidades sobre a sua carreira. Também entrou no mundo da criptoeconomia, lançando conteúdos digitais exclusivos em forma de NFTs (token criptográfico). 

Composição, arranjos, melodia, ritmo, canto. Capaz de emocionar, transformar e alegrar a vida de quem a ouve, a música pode despertar memórias e inspirar o presente. Como forma de homenagear os artistas que transbordam inúmeras sensações por meio do som, nesta terça-feira (22) é celebrado o Dia do Músico.

Seja na trilha sonora de filme ou na comemoração de um casamento, promovendo sentimentos, debates e cultura, a música está presente nos variados espaços. Para a cantora Luize Liz, 20 anos, que tem o convívio com a cena musical desde a infância cantando na igreja, a música é um dom vindo de Deus. “Desde pequena convivo com a música. Meu pai é compositor e um apaixonado por essa arte que é muito expressiva no meu município de Igarapé-Miri. Nossa casa é muito frequentada por músicos”, conta.

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Luize fala sobre a motivação para estar no universo musical e relata que ingressar no curso de canto da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (UFPA) – Emufpa, neste ano, foi um verdadeiro divisor de águas em sua carreira e tem acrescentado muito na vida da artista. “Minhas família e os amigos da música têm sido fundamentais nesse começo, juntamente com a resposta que venho recebendo do público que aprecia o meu trabalho e me faz seguir”, explica.

A jovem cantora relembra o momento mais marcante vivenciado por ela na música, destacando o projeto The Voice Estudantil, que ocorre durante as comemorações do Dia do Músico, em sua cidade natal. Luize assistia às edições e tinha vontade de participar, mas acreditava não estar preparada, até que em 2016 decidiu encarar o desafio e foi a vencedora. “Foi maravilhoso, motivador e fez mudar tudo o que eu, até então, pensava sobre a música na minha vida”, afirma.

Luize acredita que a música é comunicação, emoção e um misto que agrega ao trabalho, prazer, cultura e informação. Luize também comenta sobre suas maiores inspirações no meio artístico. “Artistas da MPB, que é um estilo musical que faz a minha identidade, podendo ser destacados: Marisa Monte, Elis Regina, dentre muitos. A música paraense, com toda sua riqueza”, cita.

Reunindo arte, música e Amazônia, a UFPA e a Fundação Cultural do Pará receberam o festival Jambu Live 2022, como parte do Circuito Jambu Multicultural. Luize Liz foi apresentada como Aposta Jambu 2022. Para ela, a experiência pode ajudar na carreira profissional. "Uma experiência incrível. Oportunidade de me tornar mais conhecida e poder projetar minha carreira profissionalmente. O projeto é maravilhoso, equipe nota mil. Estou muito feliz e realizada em participar e ser escolhida como Aposta Jambu 2022", destaca.

A cantora conta seus planos e trabalhos para este ano, como profissional e estudante. "Sou aluna da Emufpa e nesse final de ano tenho algumas apresentações programadas. No campo profissional, estamos finalizando um trabalho através do Studio Sinimbú Music, que será lançado em breve. Estarei abrindo agenda a partir de dezembro para apresentações", detalha Luize.

Por Even Oliveira, Isabella Cordeiro e Karoline Lima (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O Plurarte desta semana recebe como convidado Ian Coury, bandolinista e compositor. Filho de Brasília, com 20 anos, ele já é considerado um dos maiores bandolinistas do mundo. Sua trajetória começou quando tinha apenas 7 anos de idade e demonstrou um enorme desejo de aprender algum instrumento para formar uma banda com os amigos. Após alguns testes, ele começou a tocar cavaquinho. Seis meses depois, durante um show do Armandinho Macedo, Ian decidiu que iria tocar bandolim, pois ficou apaixonado pelo instrumento. “Se passei uma semana sem tocar nesses 12 anos, foi muito”, contou.

Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

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Antônio Carlos Moreira Pires (1947-2020), mais conhecido como Moraes Moreira, foi um cantor, compositor e uma das vozes do grupo Novos Baianos, além de ser um dos grandes responsáveis pelas composições do grupo.

Nascido em 8 de julho de 1947, no município de Itauçu, na Bahia, Moraes está no imaginário coletivo como um dos rostos principais da Tropicália, iniciativa de vanguarda que unia elementos de inovação estéticas e técnicas junto a elementos tradicionais brasileiros. Seja na mistura dos riffs de guitarras elétricas com o som de zabumbas ou mesmo na lírica, o som remonta tanto ao estilo de Bob Dylan quanto aos repentistas tradicionais.

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Na adolescência, Moraes Moreira aprendeu a tocar violão. Ao mesmo tempo, o artista fazia curso de ciências em Caculé, na Bahia. Além disso, a sanfona de doze baixos tornou-se seu instrumento em festas de São João e outros eventos culturais que aconteciam em Ituaçu.

Apesar de toda a aptidão para a música, a vida de Moraes só começou a se transformar quando o cantor mudou-se para a capital baiana, Salvador. Lá, conheceu Tom Zé, outro grande nome da música popular brasileira. A partir daquele momento, a carreira de Moreira estava prestes a decolar.

Já em Salvador, o artista conheceu Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão. Esse encontro viria a mudar o rumo da história de Moraes. Com eles, o cantor formou o grupo Novos Baianos, um dos principais conjuntos na época da Tropicália.

Ao lado de Luiz Galvão, Moraes compôs quase todas as canções do grupo de 1969 até 1975. Por fim, o grupo lançou o álbum "Acabou Chorare”, o mais popular do grupo. Além disso, o álbum foi considerado pela Rolling Stone Brasil como o melhor álbum da história da música brasileira, entre os 100 melhores, divulgado em 2007.

Moraes deixou o grupo em 1975 e seguiu carreira solo por anos. Com grandes músicas de sucesso, a carreira de Moraes permaneceu ativa até seus últimos anos de vida. O cantor voltou a se juntar com os Novos Baianos duas vezes após sua saída, para a gravação de shows especiais.

Moraes Moreira faleceu no dia 13 de abril de 2020, com 72 anos. O cantor faleceu sozinho em sua casa e tudo indica que ele teve um infarto fulminante enquanto dormia.

Por Matheus Maio

Vangelis, compositor grego responsável por algumas das mais icônicas trilhas sonoras do cinema, como em Carruagem de Fogo (1981) e a renomada música de Blade Runner - O Caçador de Andróides (1982), morreu hoje (19) aos 79 anos de idade. Segundo os representantes do músico, ele estava internado em um hospital na França. A causa da morte não foi relevada.

Nascido em 1943, Evángelos Odysséas Papathanassíou alcançou o auge da fama em 1981, ao conquistar um Oscar pela trilha sonora original de Carruagens de Fogo, trilha que atingiu o topo das paradas americanas, bem como o seu álbum de origem.

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Vangelis foi membro do grupo musical Aphrodite’s Child. Além de autodidata, encontrou o reconhecimento do público por seu trabalho em outros clássicos do cinema, como Rebelião em Alto-Mar (1984), Francesco - A História de São Francisco de Assis (1989), Lua de Fel (1992) e Alexandre (2004).

O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, no Twitter, publicou uma nota lamentando a morte de Vangelis: “Vangelis Papathanassiou não está mais conosco. Para o mundo todo, essa triste notícia afirma que o mundo da música perdeu o internacional Vangelis. O protagonista do som eletrônico, do Oscar, do mito e dos grandes sucessos”, compartilhou.

Por Matheus de Maio

 

 

Contrastando com a movimentação, muitas vezes, intensa do espaço, barulhos de carros de compras e conversas paralelas, ouve-se arranjos de músicas clássicas ou sacras nacionais e internacionais. No caminho que leva até o setor de luminárias do Atacado dos Presentes, unidade Torre, localizada na Zona Oeste do Recife, avista-se Eci Cavalcanti, de 74 anos, rodeado por seus inúmeros CDs e sentado em frente ao teclado. Trajando roupas sociais e de semblante que convida, mesmo sem dar uma palavra, a momentos de contemplação musical, Eci forma uma plateia rotativa.

Engana-se quem pensa que o talento para a música foi construído através de estudos na área. À reportagem, ele conta que é autodidata e os arranjos, que dão uma nova roupagem as músicas já conhecidas pelos ouvintes, são suas criações. Religioso, Eci também atribui o dom a Deus. A trajetória como músico começou ao lado dos irmãos, com que formou um trio e gravou os primeiros LPs. Ao todo, o músico reúne cerca de 19 CDs gravados e comercializados no centro de compras.

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Eci Cavalcanti com o seu teclado e Cd´s. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens

A parceria com o Atacado dos Presentes já dura alguns anos, tempo que Eci já nem faz mais questão de contabilizar. Antes de se fixar na unidade da Torre, onde está sempre nas terças, quintas e sábados a partir das 10h da manhã, ele se apresentou nas demais lojas da marca. “Quando eu comecei aqui nem era assim, era outra loja”, relembra.

Avô, casado e pai de três filhos, sendo um, nas palavras dele, especial, o artista, antes de iniciar na música, era comerciante. “Eu tinha uma loja, trabalhava com comércio. Mas, começou a não dar mais certo e acabei falindo”, conta ao LeiaJá. Antes de chegar até o Atacado dos Presentes, ele tocou em outros lugares, como o Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre. “Trabalhei por um tempo tocando no aeroporto, mas mudaram o meu horário, me colocaram de madruga. Eu não me agradei e resolvi sair”.

Eci com a esposa (camisa azul) e filhos. Foto: Arquivo pessoal

Para iniciar no estabelecimento, Eci conversou e apresentou seu material para os donos, a quem ele considera como “grandes amigos”. No início, o artista, além de tocar teclado, cantava. Em uma das apresentações cantando já no Atacado dos Presentes, ele relata que foi solicitado, por um dos clientes, a cantar uma música de Roberto Carlos. “Eu disse, calmamente, que não iria cantar aquela música. Mas ele continuou. Não cantei e, desde esse dia, eu apenas toco”.

Já fixo na unidade da Torre, o ex-comerciante se viu longe dos clientes nos últimos dois anos. Por fazer parte do grupo de risco e com o decreto de lockdown em Pernambuco, devido ao avanço da pandemia da Covid-19 no país, Eci precisou permanecer em casa. “Nesse tempo que fiquei em casa, eu consegui ficar mais tempo com o meu filho. Por esse lado foi bom”, admite.

Com a retomada, ele foi aconselhado pela filha, que é médica, a voltar às atividades de forma mais leve. Diante de tanta mudança, as vendas dos CDs já não eram muitas e o músico precisou se reinventar. “Eu percebi que os CDs já não estavam saindo como antes e que muita gente já não escuta mais no carro. Foi aí que eu tive a ideia de colocar as coletâneas em pendrives. Os clientes chegam aqui e têm essas opções. Tem gente que compra os discos para dar de presente, compra o pendrive para escutar no carro”.

Eci precisou se reinventar para manter as vendas e investiu nos pendrives. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Questionado sobre até quando pretende fazer música e se apresentar no Atacado dos Presentes, Eci Cavalcanti nem precisou pensar e já tinha a resposta. “Eu não penso em parar, não é algo que está nos meus planos. Mas, é claro que se eu não tiver mais condições, não vou insistir. Parar mesmo, fora dessa condição que falei, só quando Deus quiser”.

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A Auditoria da Justiça Militar da União no Rio de Janeiro condenou um sargento da Marinha, músico do Batalhão Naval do Estado, por assédio sexual de uma aluna-sargento de 19 anos, musicista de harpa do Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC). Segundo o Ministério Público Militar, ela foi constrangida pelo superior a ir com ele a um motel, após o réu ter lhe dado carona durante um treinamento da banda de música.

Por unanimidade, o Conselho Permanente de Justiça, presidido pela juíza federal da Justiça Militar Maria Aquino, condenou o homem a um ano de detenção, em regime aberto, com suspensão condicional da pena, pelo prazo de dois anos, e direito de apelar em liberdade.

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Também foi imposto ao réu o dever de participação no curso gratuito online "Assédio Moral e Sexual no Trabalho" oferecido pelo site do Senado Federal. O sargento deverá juntar aos autos o certificado de conclusão do curso. As informações foram divulgadas pelo STM. Cabe recurso da decisão.

Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público Militar, o caso ocorreu no dia 20 de março de 2019, quando o acusado teria assediado sexualmente a aluna do Curso de Formação de Sargento Músico. Por não ter viatura disponível, o comando do quartel pediu ao sargento que desse uma carona à vítima até a Companhia de Bandas do Batalhão Naval no Centro do Rio de Janeiro.

No dia, pela manhã, o sargento deu carona à moça até o Batalhão Naval para ensaio da Banda Sinfônica. No retorno, ele a convidou para um almoço e foi em direção a um shopping da cidade. Depois 'insistiu para ir ao cinema e dentro da sala de projeção, iniciou uma série de investidas físicas, com insistência em tocá-la, e ainda com insinuações verbais, todas rejeitadas pela vítima', diz a Promotoria Militar.

Em depoimento, a jovem disse não saber reagir diante das investidas do agressor. Segundo ela, no percurso entre Botafogo e Ilha do Governador, o sargento disse 'palavras de baixo calão'. Ao ser deixada no quartel da Marinha, ela relatou o ocorrido a duas militares e ao seu namorado, um sargento do mesmo quartel.

"Sinalizei que ele estava confundindo as coisas, mas ele parou o carro na orla de uma praia, próximo do Bananal, para tentar me convencer de que a relação seria um crime que valeria a pena. Fiquei desesperada, pois era de São Paulo, não conhecia o Rio de Janeiro e meu celular tinha acabado a bateria. Pedi para me levar imediatamente para o quartel", relatou.

Em juízo, o réu negou as acusações e disse não entender porque a vítima estaria lhe acusando de coisas tão graves. O sargento afirmou que, no dia dos fatos, a aluna 'se mostrou agradecida, deu "até amanhã" e desembarcou de seu carro'. A defesa pediu a aplicação do acordo de não persecução penal, mas o Conselho Permanente de Justiça não acolheu o pedido.

Ao votar pela condenação do sargento, a juíza Mariana Queiroz Aquino disse que 'o contexto probatório é harmônico e coeso, restando plenamente comprovada a conduta criminosa'. A magistrada destacou que o depoimento da vítima 'é de extrema importância e deve ser sopesado com os demais elementos constantes dos autos'.

"Logo após o ocorrido, a ofendida relatou os fatos às testemunhas, cabendo, ainda, ressaltar que o relato da vítima às testemunhas se manteve igual ao longo de toda a instrução criminal, o que corrobora suas alegações. Nesse diapasão, constata-se do depoimento das testemunhas do Ministério Público Militar ouvidas em Juízo, que todas são uníssonas em descrever o comportamento da vítima e o impacto por ela sofrido com o agir do réu", disse.

A juíza também frisou que a vítima do assédio era jovem, estava iniciando sua carreira militar, aluna residente no CIASC, sem familiaridade com o Rio de Janeiro, tendo em vista que havia chegado à cidade apenas dois meses do ocorrido. Para Aquino, tais fatores são capazes de demonstrar sua vulnerabilidade perante a situação imposta pelo sargento.

A magistrada ainda frisou que a mulher militar, ao ser vítima de um crime sexual, é 'duplamente atingida: como mulher, ao ter sua liberdade e sua dignidade sexuais atacadas, e como militar, eis que impacta diretamente na hierarquia e disciplina, diminuindo-lhe, portanto, a sua autoridade'.

"A condição de superior hierárquico do réu, diante da então aluna, foi determinante para que a ofendida se sentisse receosa em negar o convite para o cinema; e, mesmo após perceber as intenções do réu, a ofendida, diante da particularidade de ser recém-chegada à cidade, não teria, naquele momento, condições de se desvencilhar da situação. O fato de o assédio ter ocorrido no carro do acusado, ou seja, numa situação de completo domínio de seu opressor, suprimiu da ofendida por completo a sua liberdade. No entanto, posteriormente, sentindo-se mais segura e protegida, ao retornar para o quartel, relatou a situação vivida às testemunhas, como se vê de seus depoimentos em Juízo", escreveu.

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista o músico Adriano Rocha. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

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Morreu na madrugada desta segunda-feira (1º) o pianista Nelson Freire, aos 77 anos. Ele estava em sua casa, no Rio de Janeiro, e as causas ainda não foram reveladas. A notícia foi divulgada por diversos veículos, com a confirmação atribuída à empresária do artista.

O site da rádio France Musique, especializada em música clássica, que pertence à rede pública Rádio França, noticiou que “é um monumento, um monstro sagrado do piano que nos deixa”. 

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“Com ele, uma extravagância incomum no teclado se extingue, misturada com uma rara sensibilidade e expressividade”, destacou a France Musique.

Mineiro de Boa Esperança, Freire começou a tocar piano aos três anos. O talento fez a família se mudar para o Rio de Janeiro, onde ele pudesse aprimorar os estudos. Aos 12 anos, foi finalista do Primeiro Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro e ganhou uma bolsa de estudos na Europa, se mudando para Viena em 1959, onde estudou com o pianista Bruno Seidlhofer.

Com diversas premiações, Nelson Freire trilhou uma brilhante carreira internacional, tendo se apresentado em mais de 70 países, com orquestras como as filarmônicas de Berlim, Londres, Nova York e Israel, a Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdam, a Gewandhaus de Leipzig e as Orquestras de Munique, Paris, Tóquio, São Petersburgo, Viena, Boston, Filadélfia, Cleveland, Los Angeles, Chicago e Montreal.

Em sua extensa discografia, estão gravações desde Chopin, feita aos 12 anos, passando por Schumann, Brahms, Liszt, Grieg, Tchaikovsky e Villa-Lobos. Na década de 1980, ao lado da pianista argentina Martha Argerich, gravou obras de Rachmaninoff, Lutoslawski e Ravel, além das Bachianas Brasileiras número 3, de Villa-Lobos, com a Orquestra Sinfônica Brasileira, regida por Isaac Karabtchevsky.

Segundo o Instituto Piano Brasileiro, Nelson Freire é o único artista do país incluído no projeto Great Pianists of the XXth Century (Grandes pianistas do século XX, em tradução livre), uma coleção de 200 CDs lançados pela Phillips.

Já nos anos 2000, lançou álbuns com gravações dos Estudos e Noturnos de Chopin; seleções de obras de Liszt, Schumann, Beethoven, Bach e Debussy; e dois Concertos de Brahms, gravados com a Orquestra Gewandhaus, de Leipzig, sob regência de Ricardo Chailly. O álbum recebeu o prêmio de melhor disco do ano, pela revista Gramophone, de Londres.

Em 2012, Freire lançou o álbum Brasileiro, com obras de compositores como Villa-Lobos, Camargo Guarnieri, Lorenzo Fernandez, Henrique Oswald, Alexandre Levy, Barrozo Netto, Claudio Santoro e Francisco Mignone, sendo vencedor do Grammy Latino.

Sua trajetória artística foi registrada pelo pelo cineasta João Moreira Salles, em 2003, no documentário Nelson Freire.

Viúva do músico Evaldo dos Santos Rosa, um dos dois mortos pelos militares condenados pela Justiça Militar na madrugada desta quinta-feira (14) a técnica de enfermagem Luciana dos Santos Nogueira, de 43 anos, disse após o julgamento que a condenação tirou um peso que estava sobre a sua cabeça.

"Hoje vou chegar em casa, tomar um banho e acho que vou conseguir dormir", afirmou. "Eles (os magistrados da Justiça Militar que condenaram os réus) não têm noção de como estão trazendo paz para a minha alma. Eu sei que não vai trazer o meu esposo de volta, mas não seria justo eu sair daqui sem uma resposta positiva."

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O advogado Paulo Henrique Pinto de Melo, que defende os militares, afirmou que a decisão não foi justa. Anunciou que vai recorrer.

"Esta condenação não é definitiva. Ela não traz Justiça aos autos, e a defesa, dentro do prazo legal, fará e apresentará o recurso para instância superior, aguardando que ali se faça Justiça isenta, justiça longe dos apelos e da interferência externa."

Para o advogado criminalista e constitucionalista Pedro Abramovay, diretor para a América Latina e o Caribe da Open Society Foundations, a condenação foi importante. Segundo ele, pela primeira vez membros das Forças Armadas foram responsabilizados por um crime cometido durante trabalho de segurança pública.

"As Forças Armadas não foram feitas para serem usadas na segurança pública", disse. "Elas usam equipamentos adequados para a guerra."

O advogado acredita que essa condenação pode começar a mudar a lógica das Forças Armadas em casos semelhantes.

"Essa condenação é importante tanto para a segurança pública, para que os agentes de segurança não matem pessoas inocentes que estão andando pelas ruas, como para, quem sabe, inaugurar um processo de encontro das Forças Armadas com seus erros", afirmou.

Para o advogado Rodrigo Mondego, vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Rio, entidade ligada ao governo estadual, a condenação dos militares pode ser "um marco".

"A meu ver, as mortes de civis por militares não deveriam ser julgadas pela Justiça Militar, mas pela Justiça comum. Mas, neste caso, mesmo sendo julgados por seus pares, os militares foram condenados", avalia. "É simbólico que essas mortes tenham ocorrido em 2019, ano que registrou o recorde histórico de mortes por agentes de segurança no Rio de Janeiro: 1.822 casos. Também há o padrão de tentar criminalizar a vítima, o que é muito frequente".

Uma juíza civil e quatro oficiais da ativa condenaram na madrugada desta quinta-feira (14) oito militares do Exército à prisão pelos homicídios do músico Evaldo Rosa dos Santos e do catador de latinhas Luciano Macedo, além de uma tentativa de homicídio, ocorridos em 2019. O tenente Ítalo da Silva Nunes, que comandou a ação criminosa, recebeu a maior pena: 31 anos e seis meses. Outros sete militares foram sentenciados a 28 anos.

Quatro réus que não fizeram disparos foram absolvidos, a pedido do Ministério Público Militar (MPM). A condenação da Justiça Militar foi proferida por 3 votos a 2. Ainda cabe recurso.

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Os crimes ocorreram em 7 de abril de 2019. Evaldo ia para um chá de bebê com a família, quando passou por uma patrulha em Guadalupe, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo a denúncia da Procuradoria de Justiça Militar, houve 257 tiros de fuzil. Mais de 80 atingiram o veículo que Evaldo guiava. O músico morreu instantaneamente. Luciano também foi alvejado ao tentar ajudar. Morreu alguns dias depois. O sogro do músico sobreviveu, apesar de ferido.

Além do tenente Ítalo, foram condenados o sargento Fabio Henrique Souza Braz da Silva, o cabo Leonardo de Oliveira de Souza, e os soldados Gabriel Christian Honorato, Gabriel da Silva de Barros Lins, João Lucas da Costa Gonçalo, Marlon Conceição da Silva e Matheus Santanna Claudino.

Foram absolvidos o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e os soldados Vitor Borges de Oliveira, Wilian Patrick Pinto Nascimento e Leonardo Delfino Costa.

A acusação sustentou que não houve ordem para o carro de Evaldo parar e não havia posto de bloqueio ou blitz na estrada. Os réus, que na época dos crimes diziam ter sido alertados para ação de criminosos na região, afirmaram, sem provas, ter agido em "autodefesa".

A promotora Najla Nassif Palma, responsável pelo caso, criticou esse argumento. "É como matá-los (o músico e o catador) moralmente uma segunda vez", afirmou.

Em meados dos anos 2000, era muito comum ir a baladas ou aniversários e escutar o seguinte verso: “Ô, Carla, eu te amei, como jamais, um outro alguém, vai te amar”. A canção se tornou um hit do rock nacional e consagrou a banda LS Jack, junto a outras músicas como “Uma Carta” (2002), “Amanhã Não Se Sabe” (2003) e “Sem Radar” (2003).

Atualmente, o ex-líder do LS Jack, Marcus Menna, segue em carreira solo e, em 2021, têm lançado novas músicas e videoclipes, em parceria com outros músicos. “Eu me sinto no auge da minha criatividade. A gente se sente mais responsável pela vida e valoriza cada minuto com profundidade”, comenta o artista.

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Embora possua fortes ligações com o rock, Menna mostrou-se aberto a outros estilos ao lançar músicas como “Quem Você É”, ao lado da dupla sertaneja Marcos & Belutti e “Amor em Excesso”, junto a cantora Paula Fernandes. “Ao me aliar a outros cantores de outros gêneros, eu e minha equipe visualizamos a tendência fusion que já se estabeleceu em muitos gêneros musicais nas últimas décadas”, destaca.

De acordo com Menna, assim como o marketing digital, a indústria fonográfica vive um novo momento, em que a oportunidade será daqueles que dominam as estratégias. “Os clipes são uma ferramenta poderosa de divulgação", explica. “Mas eu acredito cada vez mais que esse hibridismo veio para ficar e que a mistura abre a mentalidade das pessoas para acreditar que a boa música está presente em qualquer gênero ou estilo”, complementa.

Apesar da parceria com outros gêneros musicais, o cantor mantém sua conexão com o rock, algo que pode ser presenciado em seu último single “Duelo Final”, em que contou com a colaboração da banda Detonautas.

Para Menna, enquanto Paula Fernandes trouxe a suas canções um tom romântico, a banda Detonautas pode contribuir com peso, transgressão e rebeldia. Segundo o artista, essas são duas variantes que lhe agradam bastante. “Gravar com eles foi maravilhoso. Super profissionais, arrasaram na execução. O Tico Santa Cruz e seu timbre muito de roqueiro fez sua presença ser marcante”, relata.

Diante de novos e antigos sucessos, Menna conta que ao entrar no mundo da música, ele sonhava em se tornar um popstar. “Porque a maioria dos adolescentes sonha em ficar famoso, né?”, lembra. Mas o cantor revela que nunca imaginou chegar onde chegou e que “Carla” (2002) se transformaria em um hit eterno. “Na verdade, ela foi composta para Luiza Possi gravar com um refrão diferente. Meu empresário na época ouviu, sugeriu que a gravássemos com o nome Carla no refrão e assim o fizemos”, recorda.

 A volta por cima e o agora

Em 2004, Menna enfrentava um dos capítulos mais difíceis de sua vida. Durante um processo mal sucedido de lipoaspiração, o cantor sofreu uma parada cardiorrespiratória e ficou em coma por dois meses. Por conta das sequelas que o acidente causou, o músico precisou paralisar sua carreira para realizar os tratamentos adequados.

Menna acredita que os acontecimentos da vida possuem um propósito e que eles podem proporcionar aprendizados. “Eu jamais poderia imaginar que passaria pelo que passei. Mas muito mais importante foi saber que existem profissionais como os que trabalham comigo, que fazem com que minha máquina volte a funcionar”, declara.

O artista declarou gratidão eterna ao músico Zé Henrique da banda Yahoo, que segundo ele, o descobriu como cantor e se tornou um padrinho profissional para sua vida inteira. Menna também expressou agradecimentos ao seu neurologista Dr. Roberto Miotto, a sua professora de canto Mirna Rubim e ao seu fisioterapeuta Maurício Bity.

Além disso, o cantor expressou muita gratidão a sua esposa e atual empresária Renata Menna e a sua fonoaudióloga Vanessa Salomão. “Eu diria que hoje eu me conheço, me respeito e me amo como nunca. Isso é um aprendizado gigante para a nossa existência”, ressalta Menna.

Por conta da pandemia do Covid-19 que impossibilita apresentações em palcos e outros tipos de eventos presenciais,  o músico e sua equipe decidiram resgatar canções que nunca haviam sido gravadas. “Muitas inclusive. Temos inéditas antigas mescladas com inéditas atuais. Dessa mistura multifacetada vocês conhecerão um novo Marcus Menna”, afirma.

O Ministério Público Militar (MPM) pediu a prisão de oito dos 12 militares do Exército envolvidos no assassinato do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos. Ele teve o carro fuzilado com mais de 60 tiros, em abril de 2019, na Estrada do Camboatá, bairro de Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O grupo também é acusado pelo homicídio do catador de latinhas Luciano Macedo. Ele estava perto do local da execução, foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu dias depois em um hospital. As autoridades militares também pedem a condenação dos réus pela tentativa de homicídio do sogro do músico, Sérgio Gonçalves de Araújo, que chegou a ser atingido por um disparo no banco do carona, mas sobreviveu.

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O carro ainda transportava o filho de 7 anos de Evaldo, a esposa e uma amiga da família. Mesmo com a rajada de balas, nenhum foi atingido.

Ao identificar os dois homicídios e a tentativa contra o sogro, a Promotoria pede à Justiça a condenação do tenente Ítalo da Silva Nunes, o sargento Fábio Henrique Souza Braz da Silva, o cabo Leonardo Oliveira de Souza, e os soldados Gabriel Christian Honorato, Matheus Sant’Anna, Marlon Conceição da Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Gabriel da Silva de Barros Lins.

A perícia apontou que 62 tiros acertaram o veículo, no entanto, os militares efetuaram 257 disparos, mesmo sem legítima defesa. "Os militares apertaram os gatilhos de seus fuzis sem previamente certificarem-se de quem eram as pessoas à sua frente", pontou a promotora Najla Nassif Palma e o procurador de Justiça Militar Luciano Moreira Gorrilhas. Ainda de acordo com a acusação, eles "desejavam executar as pessoas que estavam dentro do veículo", pois acreditavam ser os criminosos que haviam trocado tiros anteriormente.

Embora o MPM tenha pedido a absolvição de outros quatro militares, são eles o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e os soldados Wilian Patrick Pinto Nascimento, Vitor Borges de Oliveira e Leonardo Delfino Costa. Todos os 12 serão denunciados por omissão de socorro.

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Morreu nessa segunda-feira (15) o músico Izael Caldeira, integrante do grupo Demônios da Garoa, vítima de Covid-19. A notícia foi informada pela banda na rede social com o seguinte comunicado:

"É com profunda tristeza e com nossos corações completamente apertados que comunicamos a todos o falecimento do nosso amado irmão #IZAEL ainda sem acreditar que perdemos uma das vozes mais lindas desse país, um ser humano ímpar e que vai deixar muitas, mas muitas saudades. Obrigado por tudo Iza. Que DEUS em sua infinita bondade possa confortar o coração de todos os familiares, amigos e fãs. Descanse em Paz e com um trecho de uma música que o Senhor gravou lindamente nos despedimos: SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ QUE MARAVILHA VIVER".

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Ainda segundo a banda, Izael estava internado desde o começo de fevereiro. Ele completou 79 anos de idade no último dia 27 de janeiro.

Izael passou a fazer parte do grupo em 1999 e tocava timba, além de cantar. Não era integrante da formação inicial da banda, que vai completar 78 anos de existência no próximo dia 23.

O músico deixa mulher, cinco filhos, nove netos e um bisneto.

Músicos convidados para animar a festa de Réveillon de Neymar podem desistir do evento para não serem 'cancelados' na internet. Com ares de festival, a comemoração de cinco dias está sendo chamada de Neymarpalooza e proíbe o uso de celular pelos convidados.

As pulseirinhas vip para acesso à mansão em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, já são distribuídas para famosos e influenciadores. Uma estrutura de isolamento sonoro foi montada para não incomodar a vizinhança.

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No entanto, parte dos artistas contratados para animar a virada de ano podem suspender a participação para fugir de polêmicas. Segundo o R7, Alexandre Pires e Ludmilla ainda avaliam tocar no evento, que deve receber Wesley Safadão, Léo Santana, Harmonia do Samba, Kevinho e o grupo Vou pro Sereno.

A empresa de eventos Fábrica ficou responsável pela organização da festa privada na mansão, mas informou que apenas 150 pessoas foram convidadas, sem citar o nome de Neymar.

Em um vídeo bem humorado publicado nesse sábado (12), a produtora cultural Paula Lavigne brinca com Caetano Veloso para confirmar mais uma live do músico. Intitulada ‘Live do Caetano de Natal’, a transmissão será exibida gratuitamente no YouTube e em dois canais da TV a cabo.

Os fãs do baiano já podem marcar na agenda, porque o próximo encontro já está marcado para o sábado (19). A partir das 21h, Caetano tocará seu reportório recheado de sucessos para matar a saudade público a distância. Além do canal do cantor no YouTube, o show vai passar simultaneamente no Canal Like - 530 - da Claro TV e no canal 500 para os clientes da operadora.

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