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Um avião da Azul Linhas Aéreas que partiu na madrugada desta segunda-feira, 22, do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal, rumo a Confins, em Minas Gerais, voltou ao aeroporto de origem após cerca de 25 minutos de voo. A Azul informou que "por questões técnicas identificadas após a decolagem, o voo AD4001 (Natal-Confins)" precisou voltar, mas não deu detalhes do problema na aeronave, um Airbus A-320.

A companhia aérea ressaltou que "o pouso aconteceu em segurança" e os clientes "estão recebendo toda a assistência necessária (...) e serão reacomodados em outros voos". A Azul lamentou os transtornos causados, mas afirmou que "ações como essa são necessárias para garantir a segurança de suas operações".

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Em plataformas de monitoramento de voos é possível verificar a rota do avião, que havia partido do aeroporto Aluízio Alves às 2h35, sobrevoava Pernambuco e voltou ao aeroporto potiguar às 3h45.

O Dia de Reis, celebrado neste sábado (6), marca o fim das celebrações de Natal. No Recife, um cortejo de pastoris realizou uma caminhada para a tradicional celebração da Queima da Lapinha, saindo do Pátio do Livramento até o Pátio de São Pedro, no bairro de Santo Antônio. 

A prefeitura realizou o evento, reunindo 15 grupos de pastoril, além de blocos líricos, levando a lapinha, feita de palha e folhas secas, para ser queimada ao final da passeata. A tradição reza que pedidos e desejos para o ano que começa devem ser jogados na fogueira, para que sejam realizados.  

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Visitantes se encantam 

Por fazer parte da cultura popular, muitas pessoas já conhecem e gostam de prestigiar o cortejo. É o caso de Fabio dos Santos Cardoso, 42 anos, historiador, professor e catequista, que vai todos os anos ver a queima. “É uma coisa cultural e é uma coisa muito boa também, a gente participa, a gente vê essa junção do final do ciclo natalino pro início do ciclo carnavalesco”, comentou. 

“Todos os anos a gente vê os pastoris, as meninas de azul, vermelho, a Diana que usa as duas cores. Isso tudo é muito bom e eu acho que isso é a cultura de Pernambuco falando para o mundo”, concluiu. 

Por outro lado, a tradição ainda é novidade para outra parcela da população, como é o caso de Regina Cabral, moradora do bairro de Casa Forte, que compareceu pela primeira vez ao evento, acompanhada de duas irmãs, marido e filha. 

“Eu quero realmente conhecer, porque eu não nunca vi. Pra saber como é que é, qual é o processo, como é que é feito, eu vi que vai ter pastorinho, vai ter bloco lírico. É assim né? Para ver como é que é. Pra conhecer realmente”, disse. 

Tradição para quem participa 

O evento, por mais especial que seja para todos, traz uma animação ainda maior para quem participa do desfile, como as integrantes dos pastoris. A emoção toma conta de Juliana Andrade, de 38 anos, que participa das festividades do Pastoril Menino Jesus de Vovó Bibia desde os dois anos de idade, e atualmente dirige as coreografias para as crianças. 

“É uma que veio da minha avó. Ela juntou as netas para dançar pastoril alegrar a entrega das cestas básicas no Natal, ela teve muita neta, e eu cresci todo final de ano estando num pastoril, costurando as roupas, ensaiando, indo dançar no Hospital do Câncer, em instituição de idosos. E me emociona. É só escutar qualquer música de pastoril que para mim bate lá dentro porque tá no sangue, tá enraizado”, compartilhou. 

O cortejo saiu do Pátio do Livramento às 18h em direção ao pátio de São Pedro, e foi recebido por uma multidão que aguardava sua chegada para os desfiles dos pastoris e dos blocos líricos, além do momento aguardado da queima da lapinha.

 

A tradicional Queima da Lapinha acontece neste sábado (6), a partir das 16h30, no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife, para celebrar o fim das festividades natalinas na cidade. O cortejo sai do Pátio do Livramento e segue para o Pátio de São Pedro, onde será acesa a fogueira que representa a queima da manjedoura. 

Organizado pela Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o evento terá apresentações de 15 pastoris, além de três orquestras, bloco lírico, grupos de dança e passistas. A celebração termia ao som dos clarins de Momo, marcando o abre alas para o Carnaval. 

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Segundo a tradição, que remonta do século XIX, do período jesuíta, as pessoas se reúnem ao redor da fogueira e anotam em pequenos pedaços de papel o que esperam para o ano que acaba de começar. Todos jogam seus votos ao fogo, como uma forma de renovar as esperanças. 

Participam do cortejo os seguintes pastoris: Estrela Brilhante, Tia Nininha 3ª Idade, Menino Jesus Vovó Bibia, Luz do Amanhecer, Sereias Teimosas, Giselly Andrade, Tia Marisa, Estrela Guia do Cabo, Vovó Alzira, Viver a Vida 3ª Idade, Estrela do Mar, Estrela Dourada, Campinas Alegres, Estrelas do Recife e Angel de Brasília Teimosa. Além das orquestras: Brasileira do Recife, Mendes e sua Orquestra, 19 de Fevereiro. 

O evento ainda vai contar com a participação do Bloco Pierrot de São José, patrimônio vivo do Recife, além da Inclusão Cia de Dança e do Bloco das Flores. 

 

As rodovias federais brasileiras registraram aumento nos números de acidentes, de feridos e de mortes durante o feriado de Natal de 2023, na comparação com o ano anterior. O número de acidentes graves registrados durante a Operação Natal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), teve queda.

Segundo o balanço divulgado nesta terça-feira (26), 90 pessoas morreram nas estradas federais entre os dias 22 e 25 de dezembro de 2023. Em 2022, a Operação Natal registrou 79 mortes.

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O total de feridos aumentou de 1.020 para 1.030, na comparação entre os dois anos. Aumentou também o número de acidentes: foram 853 em 2022 e 891 em 2023, durante o período. Já o número de acidentes graves caiu de 258 para 233.

Segundo a PRF, as ações da Operação Natal 2023 foram direcionadas principalmente à “conscientização dos cidadãos quanto à importância da presença e da plena funcionalidade dos itens obrigatórios de segurança”.

Durante os quatro dias de operação, 3.550 motoristas e passageiros foram flagrados por não usar o cinto de segurança, o que é considerado infração de natureza grave. O número é 20% superior ao registrado no mesmo período de 2022.

A PRF flagrou 5.940 condutores fazendo ultrapassagens em locais proibidos e registrou 25.658 veículos transitando em velocidade superior ao limite da via. Ao todo, 1.106 motoristas foram autuados por dirigirem sob efeito de álcool ou por se recusarem a fazer o teste de bafômetro, que foi aplicado em mais de 26 mil motoristas. Outra infração recorrente foi a de transporte de crianças sem uso de cadeirinhas (668 notificações).

“A inspeção sobre a ausência ou não utilização dos elementos de segurança se dá não apenas pela obrigatoriedade destes itens, mas por configurarem condutas que podem agravar as consequências dos sinistros de trânsito. Já as situações de desrespeito à sinalização e de imprudência na direção são, em parte dos casos, causadoras destes acidentes”, explicou a PRF.

O reforço do policiamento nas estradas resultou na recuperação de 59 veículos com restrição de furto ou roubo, além da apreensão de 11 armas, 149 munições e de 7,6 toneladas de maconha e 236 quilos de cocaína. A PRF informou que 421 pessoas foram detidas.

Uma adolescente de 15 anos foi vítima de estupro coletivo na noite de Natal (24), na cidade de Santana, na Bahia. Ela foi convidada para uma festa falsa e teria sido violentada por três jovens.

A vítima e duas amigas, de 13 e 17 anos, foram convidadas por dois adolescente para uma confraternização perto da rodoviária. Ao chegar no local, elas foram surpreendidas por três suspeitos, que começaram a agredir a garota de 15 anos e obrigaram apenas ela a manter relações sexuais. Não foi confirmado se as outras duas foram abusadas.

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O delegado Leysvison Rodrigues informou que um dos suspeitos foi encontrado em um hospital da cidade. Ele teria sido linchado por moradores que souberam do caso.

Após ser atendido na unidade de saúde, ele foi apreendido pelos policiais. Os outros dois são procurados.

 

A celebração do Natal é um ato comemorado nos quatro cantos do mundo, cada um a sua maneira, preservando seus costumes, peculiaridades e ancestralidades. Neste vídeo, a TV LeiaJá traz mais detalhes de como esse período é visto e celebrados pelas religiões de matrizes africanas. A produção é da jornalista Maria Eduarda Lima, com imagens de Sidney Lucena e André Albino, e edição de Guilherme Silva.

Assista:

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Confira os outros dois episódios:

Como as religiões comemoram o Natal

Qual o verdadeiro dia em que Jesus nasceu?

A TV LeiaJá produziu uma série de três vídeos que trazem informações e curiosidades sobre essa celebração. Neste primeiro material, junto à professora de História Thaís Nunes, é possível entender como as diferentes religiões celebram essa festividade. A produção é da jornalista Maria Eduarda Lima, com imagens de Sidney Lucena e André Albino, e edição de Guilherme Silva.

Assista:

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Assista também os outros dois episódios:

Qual o verdadeiro dia em que Jesus nasceu?

As matrizes africanas celebram o Natal

Com a chegada deste dia 25 de dezembro, a TV LeiaJá produziu uma série de três vídeos que trazem informações e curiosidades sobre essa celebração. Neste material, é possível entender como as diferentes religiões celebram essa festividade; qual o verdadeiro dia em que Jesus nasceu; e também como as religiões de matrizes africanas comemoram esse período. 

A produção é da jornalista Maria Eduarda Lima, com imagens de Sidney Lucena e André Albino, e edição de Guilherme Silva.

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Confira os três episódios:

1 - Como as religiões comemoram o Natal

2 - Qual o verdadeiro dia em que Jesus nasceu?

3 - As matrizes africanas celebram o Natal

O déficit habitacional do Recife, capital pernambucana, é uma das principais preocupações na redução das desigualdades sociais da cidade. Com mais de 71 mil pessoas sem um teto garantido, a cidade, há décadas, falha em conciliar indicadores de empregabilidade, moradia e segurança alimentar, frente a uma urbanização desenfreada que aconteceu nos anos recentes. Desta forma, sem ter o direito à habitação garantido, pessoas sem-teto no Recife viram ano após ano trocando as preocupações de uma família comum, por um manual de sobrevivência. 

Essa resistência às adversidades acontece nos habitacionais, moradias provisórias e principalmente nas ruas. Apesar de “resistir” ser um verbo bonito e inspirar resiliência, neste caso, se trata unicamente sobre a forma como pessoas pobres e sem acesso à moradia têm driblado a fome, o desemprego e a violência. Um dos equipamentos independentes que ajudam a aliviar o déficit é a ocupação. 

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Pelo Centro da cidade, diversas ocupações foram alvo de ordens de despejo, adiadas apenas após uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, através da Campanha Despejo Zero. A capital tem cerca de 45 prédios desocupados, sem manutenção e sem cumprimento do uso social, de acordo com o Ministério Público de Pernambuco. A maioria desses imóveis está sob disputa judicial entre a União, o Estado e empresas privadas. 

Esse também é o caso da ocupação Maria Firmina dos Reis, que existe desde 8 de março de 2022, no prédio onde funcionava a sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Rua do Hospício, bairro da Boa Vista. O edifício é propriedade do Governo Federal e era protegido por segurança privada antes de ser ocupado. 

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As histórias nos barracos do Maria Firmina 

Na ocupação do antigo IBGE, há 190 famílias, acompanhadas por 58 crianças. As instalações do prédio são antigas e ele está deteriorado, com placas de cerâmica em falta do piso ao teto, fiação exposta e itens como janelas, fechaduras e pias arrancados. Quem faz a manutenção do imóvel, atualmente, é a própria coordenação da ocupação. O mobilizador Denety Ferreira, de 43 anos, do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), dá conta de gerenciar todas as famílias sozinho. Eletricista, ele treina outros moradores para o entendimento de elétrica e construção, e assim os próprios ocupantes vão recuperando o prédio aos poucos. Os barracos são identificados por números e controlados através de assinaturas. 

Após um trabalho de meses, a ocupação está prestes a inaugurar novos espaços no prédio, após uma reforma no quadro elétrico, construção de banheiros coletivos separados por gênero, e também sistema de monitoramento por câmeras e detectores de presença. Os moradores têm luz elétrica em todos os cômodos, o que antes não era uma realidade. Tudo foi obtido através de doações, em especial uma da Organização Habitacional do Brasil (Habitat) em Pernambuco, que doou cerca de R$ 30 mil em materiais para a reforma do Maria Firmina. 

“No começo foi difícil tirar o pessoal das ruas e trazer para a ocupação. O maior desafio é conseguir parar o uso de bebidas e entorpecentes, agora a gente consegue. Além disso, a rua ficou menos esquisita. O próprio batalhão que cuida da região falou com a gente que o número de furtos e roubos da rua caiu depois da ocupação, porque o problema do Centro é muito prédio vazio, comércio fecha cedo, não tem ninguém na rua a partir do fim da tarde. Tem gente que usava a outra rua para poder passar, e hoje já passa por aqui, porque tem movimentação”, disse Denety. 

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A ocupação Maria Firmina dos Reis não permite o uso de drogas dentro da propriedade; bebidas alcoólicas também não são aceitas. Assim, como driblar o desafio de afastar os moradores do uso e incentivá-los ao tratamento regular? De acordo com Denety, o controle é uma forma de evitar crises, tumultos e até mesmo episódios de violência, além de problemas com a lei, já que a ocupação é bastante visada pela polícia e por vizinhos. A ocupação, no geral, gera incômodo naqueles que não a conhecem. 

Mônica e Gutemberg são dois dos 190 moradores do Maria Firmina, e ocupam os barracos de número 67 e 57, respectivamente. Mônica Maria Farias, de 52 anos, está no local há seis meses e precisou iniciar tratamento para livrar-se do crack. Já Gutemberg Felipe, de 41 anos, está na ocupação desde a abertura - há um ano e nove meses - e precisou largar o álcool e as drogas para conseguir o seu lugar no local.  

Ambos eram pessoas em situação de rua quando conheceram o trabalho de Denety. Segundo Mônica, ela conheceu o crack aos 40 anos e saiu de casa por consequência dele. A relação com a família tornou-se insustentável e, após diversos episódios em que ela se viu roubando da própria casa para conseguir comprar entorpecentes, a rua começou a parecer a última opção. Antes disso, morava com a família na Ilha de Joaneiro, uma comunidade às margens da avenida Agamenon Magalhães. 

“Tá com seis meses que eu consegui parar o crack. Já me internei antes, mas nunca consegui parar por quatro, seis meses, consegui só aqui na ocupação. [O crack] Prejudicou muito a minha saúde. Ficava muito cansada, internada direto, com problema de pulmão. Ainda tomo medicamento para passar esse cansaço, mas vivia internada na Barros Lima e, mesmo assim, nunca parava, continuava o uso. Eu catava lixo pra comer. Pra conseguir dinheiro, passei um tempo me prostituindo ali na Maré [à beira rio, em Santo Amaro], e depois parei e fiquei me virando na Ceasa, até hoje”, compartilha Mônica. 

Já a dependência de Gutemberg se acentuou após o catador de recicláveis sofrer perdas familiares, a começar pela da própria mãe, em 2016. Ele também perdeu a tia e a avó logo em seguida. Quando a mãe dele morreu, ele estava prestes a deixar a Penitenciária Agro Industrial São João (PAISJ), na Ilha de Itamaracá. Em 2005, o homem foi preso e passou 12 anos em reclusão.  

Na PAI (como chamam a PAISJ), ele aprendeu a tocar bateria, passava o tempo compondo e frequentando cultos evangélicos. Muito religioso, Gutemberg sempre fala em “Deus” ao citar qualquer plano de sua vida e se diz feliz, mas arrependido do passado e confiante de que o futuro será melhor, com mais oportunidades. Quando relembra o alcoolismo, começa a chorar, pois lembra que o vício só começou com o luto pela falecida mãe. 

“A melhor coisa em nossa vida é quando a gente tem um lar, um cantinho para botar a cabeça. Morar na rua não é bom, a gente passa dificuldade pra comer e pra dormir. A gente não dorme lá. Quem vive na rua não dorme, vegeta. Hoje, eu sou feliz, só não sou mais feliz por causa do que aconteceu com a minha mãe. Olho e nem acredito que estou debaixo de um teto. Cheguei aqui, não tinha nada; uma cama, um sofá, uma mesa, e olho agora, tenho uma televisão grandona, um ventilador, e esse canto abençoado. Hoje posso dizer que estou vivendo um verdadeiro sonho, o sonho da minha moradia, mas o meu desejo de Natal mesmo, desejo da vida, é ter uma casa própria”, disse o morador. 

A vida de Ednilda 

Durante a visita à ocupação, o LeiaJá conheceu também a história de Ednilda Josefa Herculano, de 47 anos. Ela havia feito aniversário dias antes da entrevista, no último dia 15 de dezembro, mas sequer sabia que o dia era de celebração de sua vida. Foi avisada pelo companheiro, Paulo, que lembrou casualmente da data. Ednilda não sabe ler e nem escrever, e foi abandonada pela mãe aos 10 anos de idade. O pai, ela nunca conheceu. Atualmente, faz bicos como doméstica e lavadeira para fazer renda além do Bolsa Família que recebe. Quando as contas não fecham, recorre ao trabalho que teve acesso ainda aos 10 anos: a prostituição. 

Se as histórias de Mônica e Gutemberg revelam como a pobreza e a falta de oportunidades e de planejamento familiar podem afetar a vida de pessoas em vulnerabilidade, a de Ednilda mostra falhas ocorridas ainda numa fase bem precoce. Criança, ela foi privada do lazer, da educação, da segurança e do cuidado dos genitores. 

Em seu depoimento, ela conta que seu padrasto tentou abusar sexualmente dela, mas a mãe não acreditou no relato da filha e expulsou Ednilda de casa. Aos 10 anos, ela foi morar com uma tia, mas a situação de predatismo e pedofilia se repetiu com o marido da mulher. “Descobri, ali, que meu destino era rua, que família não era pra mim”, disse ela em entrevista. Aos 15 anos, ela se tornou sem-teto. 

“Eu não tive família. Foi só pra me botar no mundo, mas nunca tive pai e mãe. Então fiquei assim, trabalhava na casa dos outros pela comida, pela dormida, e chegou o dia que eu disse 'é, vai no destino'. Às vezes arrumo um homem, não dá certo, vou, volto de novo. Tinha 15 anos [quando fui morar na rua]. Dormi muito na rodoviária, prefeitura, sempre procurei um canto pra ninguém mexer comigo. Como eu já 'tô' na vida de fazer programa mesmo, é quase como estar na rua. Quando não tem o que comer, tem que estar pedindo aos outros. Se eu disser que, todo dia que saio pra rua, ganho dinheiro, é mentira. Se pagar o meu preço, que eu peço, vou por R$ 20, R$ 30, R$ 40 ou R$ 50”, relatou.  

Ednilda não tem como ignorar o sonho da moradia. Mais do que uma vontade, é uma necessidade antiga oriunda de um direito negado a ela ainda muito jovem. No entanto, o desejo de Natal dela mora um pouco mais longe. Ela, que sabe que a mãe mora no Rio de Janeiro com o padrasto hoje, sonha que a mulher esqueça do passado e a procure. A mãe de Ednilda, que se chama Dulcelina, nunca a procurou. A ausência já dura 37 anos. Conheça mais da história da moradora: 

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A encenação natalina do 40º Baile do Menino Deus, tradicional no Recife, ganhou uma nova data de apresentação. A organização anunciou que uma apresentação extra será realizada na terça-feira (26), a partir das 20h, no Marco Zero, no centro da cidade. 

A confirmação foi feita no último domingo (24), na página oficial do evento no instagram, devido ao cancelamento do primeiro dia da peça, programado para o sábado (23), e que foi cancelado por conta das chuvas na capital pernambucana. 

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A peça também conta com uma novidade este ano, com a participação especial e inédita de Maestro Forró, além da atuação simultânea de mais de 60 artistas no palco, o maior número de atores, dançarinos e músicos performando ao mesmo tempo. 

O Baile do Menino Deus, que se apresenta há 20 anos no Marco Zero, tem uma expectativa anual de público de mais de 70 mil pessoas. 

 

 

Uma ceia de Natal terminou em tragédia, com quatro mortos a tiros, na noite desse domingo, 24, em Maringá, noroeste do Paraná. Entre as vítimas está o próprio atirador, que se matou após invadir a casa onde uma família estava reunida para a festa. Conforme a Secretaria da Segurança, investigações preliminares apontam que o atirador seria parente das vítimas e a motivação seria uma briga por herança.

Os crimes ocorreram em uma residência em um conjunto habitacional Hermann Moraes Barros, no Parque Palmeiras. Oito pessoas da mesma família estavam reunidas para a ceia de Natal quando o atirador chegou. O homem de 56 anos usava máscara, luvas e estava armado com pistola.

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Ele trancou o portão com o cadeado, invadiu a residência e começou a atirar contra o grupo. Três pessoas foram atingidas e morreram na hora. Os demais familiares tentaram fugir e dois foram atingidos por disparos.

Em seguida, o homem usou a arma para tirar a própria vida. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os mortos são um cunhado e dois sobrinhos do atirador. Um adolescente de 16 anos e uma mulher foram atingidos, mas conseguiram fugir. Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levados para hospitais de Maringá. O estado de saúde deles não foi informado.

A Polícia Militar isolou a área para a perícia. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as mortes. O crime, em plena festa natalina, chocou os vizinhos. Inicialmente, os tiros foram confundidos com fogos de artifício. Em seguida, a grande mobilização policial atraiu dezenas de curiosos. Um trecho da rua chegou a ser interditado para o socorro aos feridos e o trabalho policial.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que a polícia investiga os três homicídios. "De acordo com as informações preliminares, a motivação do crime foi uma briga em relação a um imóvel da família", disse a pasta.

As celebrações de Natal, nesta segunda-feira (25), começaram mais cedo para os fãs e seguidores da modelo Geisy Arruda. A gata do Onlyfans publicou, no último domingo (24), em seu perfil oficial, fotos de arrancar suspiros. 

Seguidores comentaram na publicação, elogiando a beleza da musa. “Que seria do natal sem a sua beleza”, quesrtiona um usuário. 

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Uma viatura da Polícia Militar (PM) foi registrada em um acidente com um veículo de passeio, na manhã desta segunda-feira (25), no bairro da Torre, zona Norte do Recife. Informações confirmam que destroços da colisão ficaram espalhadas no local do acidente. 

A batida entre os dois veículos teria acontecido na altura do cruzamento das ruas José Bonifácio com a Conde de Irajá. Imagens do choque entre os dois veículos registraram que a viatura da PM capotou. 

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Três policiais que estavam dentro da viatura foram levados ao Hospital da PM, no derby, área central do Recife. O condutor do carro de passeio envolvido no acidente não precisou de cuidados médicos. A perícia chegou a realizar teste do bafômetro com os condutores dos veículos, que deu negativo. 

A reportagem buscou informações com a PM, que não respondeu à demanda até a publicação da matéria. O espaço permanece aberto parta esclarecimentos. 

 

Para quem gosta de calor, a expectativa é de que as temperaturas devem permanecer elevadas até a próxima terça-feira, 26, ou seja, na segunda-feira, 25, dia em que é celebrado o Natal, o dia promete ser bastante quente, com os termômetros variando entre 21 ºC e 31 ºC e baixa possibilidade de chuva na cidade de São Paulo, de acordo com informações da empresa de meteorologia Meteoblue.

Depois das fortes chuvas que causaram mortes e danos no Estado paulista, além de alagamentos e queda de árvores na capital paulista, o domingo, 24, véspera do Natal, começou com poucas nuvens, o que favorece a rápida elevação das temperaturas.

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"As pancadas de chuva ocorrem de forma isolada desde o início da tarde com intensidade de moderada à forte em alguns momentos, elevando o potencial para a formação de alagamentos. Entretanto, nas horas próximas à ceia de Natal, não há previsão de chuva significativa, apenas aumento da nebulosidade", afirma o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Na segunda-feira, no dia de Natal, o cenário atmosférico permanece instável e com condições para temporais no decorrer do dia, acrescenta o órgão municipal.

Depois de sábado, 23, a maior incidência de chuva na capital paulista está prevista para terça-feira, segundo estimativas da empresa de meteorologia Meteoblue, embora nos outros dias também possa chover.

Na quarta-feira, 27, a temperatura deve cair na cidade de São Paulo, permanecendo entre 18 ºC e 23 ºC.

As temperaturas previstas são as seguintes:

- Domingo: entre 21 ºC e 29 ºC;

- Segunda-feira: entre 21 ºC e 32 ºC;

- Terça-feira: entre 19 ºC e 28 ºC;

- Quarta-feira: entre 18 ºC e 23 ºC.

Litoral paulista

No Guarujá, de acordo com a Meteoblue, as temperaturas devem permanecer na casa dos 30 ºC pelo menos até terça-feira. Durante o Natal, os termômetros variam entre 23 ºC e 31 ºC, com baixa possibilidade de chuva.

O mesmo cenário está previsto para Praia Grande, onde a máxima deve ser de 31 ºC.

Em Riviera de São Lourenço, os termômetros devem variar entre 24 ºC e 33 ºC, com sol e aumento de nuvens pela manhã.

Conforme a Climatempo, há possibilidade de chuva no período da tarde.

Para Ubatuba, a situação será semelhante, com as temperaturas oscilando entre 22 ºC e 34 ºC.

A noite de Natal poderá ser chuvosa na maior parte do país. Segundo as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para este domingo (24), pancadas de chuvas e trovoadas isoladas são esperadas em diversas capitais das regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

A exceção é a região Nordeste, que deverá ter em sua maior parte um céu com muitas nuvens, mas com menos chances de precipitações. Entre as capitais da região, a previsão indica chuvas apenas para Fortaleza.

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Em algumas partes do país, o domingo poderá se iniciar com tempo aberto. É o caso do Rio de Janeiro, por exemplo, onde é esperada uma manhã ensolarada com aumento das nuvens no início da tarde.

Apesar das chuvas, deve ser uma noite quente em boa parte do país, com médias de temperatura acima de 25ºC. Entre as capitais, as maiores máximas estão previstas para Teresina (38ºC), Rio de Janeiro (36ºC), Palmas (36ºC) e Cuiabá (35ºC).

As temperaturas mais baixas podem ser alcançadas em Curitiba e Brasília, onde as mínimas estimadas são de 19ºC. A previsão também aponta que os termômetros de Goiânia e Belo Horizonte podem chegar a 20ºC.

Sem uma grande árvore de Natal nem um presépio deslumbrante, um clima triste prevalece este ano em Belém, a cidade onde Jesus nasceu segundo a tradição cristã, na véspera de um Natal marcado pela guerra em Gaza.

Na meia-noite deste domingo, espera-se a presença de poucos fiéis e turistas na tradicional missa de Natal nesta localidade, situada no território palestino ocupado da Cisjordânia.

Os turistas fugiram da região desde o início da guerra entre Israel e Hamas em 7 de outubro.

Os cristãos palestinos não têm ânimo para celebrar o Natal ao mesmo tempo em que bombardeiam seus compatriotas em Gaza.

As autoridades municipais de Belém cancelaram a maioria dos eventos natalinos.

"É difícil celebrar algo em um momento em que nosso povo está morrendo", disse à AFP Nicole Najjar, uma estudante de 18 anos entrevistada em uma praça deserta. "Muitos estão morrendo por esta terra", lamenta.

Na Praça da Natividade, que era decorada com uma grande árvore de Natal e um presépio de tamanho humano, foi instalada uma obra de arte que representa Maria e José no meio dos destroços e atrás de arame farpado. É uma referência evidente à tragédia em Gaza.

Em um dos prédios da praça, há uma grande faixa com a mensagem: "Parem com o genocídio, os deslocamentos forçados e suspendam o bloqueio".

O ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas, anunciou no domingo que os bombardeios e incursões terrestres de Israel naquele território palestino causaram 20.424 mortes, a maioria mulheres e menores, desde 7 de outubro.

Quase 1.140 pessoas morreram em território israelense no ataque sem precedentes do Hamas que desencadeou a ofensiva israelense.

Os bombardeios do Exército de Israel também afetaram as igrejas, onde cerca de 1.000 palestinos cristãos buscaram refúgio.

O Patriarcado Latino de Jerusalém denunciou na semana passada a morte de uma mãe e sua filha, atingidas por tiros do Exército israelense, na única igreja católica na Cidade de Gaza.

- "Ninguém virá" -

O Patriarca de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, disse neste domingo, ao chegar a Belém, que "é preciso acabar com as hostilidades, pois a violência só gera mais violência".

"A mensagem de Natal não é a violência, mas a paz. Queremos a paz, principalmente para os palestinos que a esperam há muito tempo", acrescentou.

Durante a manhã, moradores de Belém, tanto cristãos quanto muçulmanos, ergueram uma grande bandeira palestina na Praça do Presépio.

"Ninguém virá. Abrimos porque é Natal e tínhamos que fazer isso", afirma Amir Giacaman, de 29 anos, proprietário de uma loja de presépios e outros objetos de arte litúrgica.

Giacaman lamenta uma queda no número de turistas mais acentuada do que durante a pandemia: "Com a Covid-19, tivemos anos ruins, mas nada comparado a isso".

"Não temos ânimo para celebrações ao mesmo tempo que em Gaza ocorre um genocídio e na Cisjordânia lamentamos jovens abatidos por Israel e detidos todos os dias", reconhece Mitri Raheb, pastor de uma igreja luterana na localidade palestina.

"Belém trouxe Jesus ao mundo. Chegou a hora de o mundo trazer a paz a Belém e a Gaza", acrescenta Raheb.

Em mensagem de Natal que será exibida na TV neste domingo, às 20h30, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abordará a resposta da democracia brasileira aos ataques de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram atacadas. Ele vai destacar "avanços da economia" no primeiro ano de mandato e pregar a união no País, apesar dos discursos recentes em que insistiu na polarização.

Lula fará um balanço de 2023 e dirá que há perspectivas positivas.

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Segundo ele, 2024 será o ano de "colher o que foi plantado".

Por fim, o presidente da República destacará a volta de programas sociais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Muitas igrejas na Síria restringiram as celebrações de Natal e limitaram as atividades a orações em solidariedade aos palestinos que sofrem com a guerra entre Israel e Hamas em Gaza.

"As pessoas estão sofrendo na Palestina, o local de nascimento de Jesus Cristo", disse Dionysius Antoine Shahda, o arcebispo católico de Aleppo (nordeste da Síria), à AFP.

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Na cidade do sul de Azizia era comum colocar uma árvore de Natal e organizar um mercado natalino, mas este ano a praça central está vazia e não há decorações tradicionais.

"Na Síria, cancelamos todas as celebrações e eventos em nossas igrejas em solidariedade às vítimas dos bombardeios em Gaza pelo exército de Israel", explica Antoine Shahda.

A decisão da Igreja Católica Síria recebeu o apoio das instituições dos ortodoxos gregos e dos ortodoxos sírios (jacobitas), que também limitaram suas atividades natalinas.

"Dadas as circunstâncias atuais, especialmente em Gaza, os patriarcas sentem muito, mas não organizarão eventos natalinos", afirmaram em comunicado os líderes religiosos católicos, jacobitas e ortodoxos gregos.

O ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, anunciou no domingo que os bombardeios e incursões terrestres de Israel naquele território palestino causaram 20.424 mortes, a maioria de mulheres e menores de idade, desde 7 de outubro.

Quase 1.140 pessoas morreram em território israelense no ataque sem precedentes do Hamas que desencadeou a ofensiva israelense.

A situação no território palestino, totalmente cercado por Israel desde 9 de outubro, é catastrófica. A maioria dos hospitais está fora de serviço e a população enfrenta altos níveis de insegurança alimentar, de acordo com a ONU.

- "Não é hora para alegria" -

Antes do início da guerra civil na Síria em 2011, 1,2 milhão de pessoas de confissão cristã viviam no país do Oriente Médio.

Durante o longo conflito, as celebrações de Natal diminuíram, mas registraram uma recuperação nos últimos anos, à medida que os combates perderam intensidade e o governo de Damasco retomou o controle da maior parte do território.

Mas neste mês de dezembro paira um clima sombrio na capital síria, onde o espírito natalino se limita a um mercado. A catedral mariamita (ortodoxa) de Damasco colocou uma pequena árvore e decorações simples.

"Este ano estamos muito tristes. Começou com o terremoto e terminou com a guerra em Gaza", afirma Rachel Haddad, de 66 anos, moradora de Damasco, referindo-se ao terremoto de fevereiro que deixou um rastro de 55.000 mortos, principalmente na Turquia e na Síria.

Além disso, ela lamenta a fragilidade da situação econômica na Síria, onde há escassez de combustível e frequentes cortes de energia.

"Não há eletricidade. Como vocês esperam ver decorações e luzes em qualquer lugar?" pergunta de maneira retórica.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que áreas de instabilidade, causadas pelo calor e pela alta umidade, ocasionaram tempestades no sábado, 23, no norte gaúcho, em Santa Catarina, no Paraná, no Mato Grosso do Sul e em parte do Sudeste, incluindo o Estado de São Paulo.

Conforme o Inmet, esse padrão meteorológico, que chegou a provocar vários pontos de alagamento e quedas de árvore na cidade de São Paulo, antecede a formação de um ciclone extratropical e a passagem de uma frente fria entre o fim deste domingo e o decorrer da segunda-feira, 25, pela região Sul do País.

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A previsão indica risco de chuva forte no dia de celebração do Natal, com ventos acima de 70 quilômetros por hora e queda de granizo.

De acordo com informações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgadas no sábado, 23, o ciclone extratropical deve se formar sobre o oceano, próximo à costa gaúcha, ao longo desta segunda-feira. "As equipes da Defesa Civil e da Sala de Situação seguem monitorando a evolução desse quadro e, se forem identificados riscos, serão adotadas as providências pertinentes."

Em setembro deste ano, um ciclone atingiu cerca de 70 municípios gaúchos e causou mais de 50 mortes, deixando quase 5 mil desalojados ou desabrigados.

Pontos de alagamento e quedas de árvores em São Paulo

As fortes chuvas provocaram quatro pontos de alagamento e 26 quedas de árvores na cidade de São Paulo, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

No Estado paulista, ainda houve registro da queda de um avião de pequeno porte, no município de Jaboticabal, e uma notificação de um homem que morreu eletrocutado, em Ribeirão Preto.

Fenômeno se intensifica sobre o Oceano Atlântico no RS

O fenômeno se intensifica sobre o Oceano Atlântico, na costa gaúcha. "A convergência de umidade associada ao processo de formação deste sistema e os encontros de ventos quentes e úmidos de norte e mais frios do sul dão origem à formação de áreas de instabilidade sobre grande parte da Região Sul, com previsão de chuvas intensas, rajadas de vento e queda de granizo", disse o alerta do Inmet.

As rajadas de vento podem ficar entre 80 e 100 quilômetros por hora na faixa leste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, entre a noite de segunda e a manhã de terça-feira, 26. Nesse dia, na faixa leste da Região Sul e nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, também haverá ventos fortes.

Enquanto o ciclone se desloca sobre o oceano, um sistema de alta pressão, com vento frio e seco, favorece a queda nas temperaturas nos três Estados do Sul, em Mato Grosso do Sul e leste da Região Sudeste, incluindo parte de São Paulo.

Em Santa Catarina, o meteorologista Caio Guerra, da Defesa Civil estadual, alertou na sexta-feira para o tempo instável no fim de semana, com risco de temporais acompanhados de rajadas de vento e raios. "Essas condições podem provocar transtornos, como destelhamentos, quedas de árvores e danos na rede elétrica, assim como alagamentos e enxurradas pontuais", disse.

O alerta incluiu a Grande Florianópolis e o Vale do Itajaí.

Juliana Didone é mãe de primeira viagem e, desde o nascimento da herdeira, a Liz, a atriz está curtindo ainda mais o Natal. Neste ano, ela irá reunir a família em Minas Gerais e falou da alegria da herdeira ao montar a árvore de Natal e passar a data ao lado de sua prima.

- Natal é uma época maravilhosa, lúdica! A nossa criança interior vem com mais força e a gente curte, mas desde que eu tive a Liz, principalmente no último ano e neste ano, que ela está maior e entende mais, fica muito divertido, muito melhor mesmo, porque tem todo essa expectativa e euforia. Então nossa lá, ela tá super eufórica, isso é muito legal de ver tanto na minha filha, quanto na minha sobrinha também. A gente vai passar o Natal todo mundo junto, então terá muita festa, adiantou em entrevista.

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Questionada sobre uma tradição que passa à herdeira, Juliana falou sobre a árvore e outra coisa muito importante: a consciência de que cada um tem um Natal:

- Acho que a tradição mais clássica assim de montar árvore junto de escolher as bolinhas do coração, a estrela, fazer a cartinha do Papai Noel. E uma outra coisa que eu desde o ano passado comecei a fazer com ela e que minha mãe também já nos fazia refletir sobre isso é a consciência de que cada pessoa tem um Natal.

Para ensinar a filha, elas se juntaram e separaram brinquedos e outros itens para alegrar o Natal de uma criança que mora perto de sua casa:

- A gente separou livro, brinquedo, roupa, um monte de coisa para doar para uma menininha que mora perto da nossa casa. A gente sempre faz doações ali para ela e para a família dela. Então a gente separou um monte de coisas que não serviam e fez uma super mala de Natal para entregar para ela. Essa é uma tradição que eu quero manter para os próximos anos.

Virada de ano

Além do Natal, Juliana também já está se preparando para a virada de ano. A atriz contou que desta vez irá chutar o pau da barraca e deixar o branco de lado, mas continuará com um ritual que não abre mão:

- Eu peguei um macacão que eu adoro, que eu usei uma vez só no casamento de uma amiga esse ano, que ele é claro, é um azul com pérola com rosa, ele é meio colorido e aí eu falei: cara, eu acho que eu quero esse. E aí logo eu pensei na minha superstição da roupa branca [risos] mas eu estou querendo chutar o balde um pouco parar com essa superstição da roupa branca, mas talvez a calcinha nova, a romã e uma notinha notinha, eu mantenha, contou aos risos.

- Se eu tivesse na praia eu pularia sete ondas com certeza, mas eu acho que eu vou de romã, a superstição mantida vai ser a romã. E pronto é isso, é claro que a mentalização também.

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