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O Natal Sem Fome da Campanha Mãos Solidárias vai doar 30 toneladas de alimentos e 500 marmitas à população em situação de rua no Recife. A entrega ocorre nesta terça-feira (20), a partir das 11h, no Armazém do Campo, localizado na Avenida Martins de Barros, 387, no Centro da capital. 

Em sua terceira edição, a iniciativa coordenada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) conta com o apoio de diversas organizações e movimentos populares. O objetivo é garantir uma alimentação digna à população mais vulnerável durante as festas de fim de ano com frutas, legumes, hortaliças e outros produtos oriundos de assentamentos. 

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Também nesta terça, o Armazém passa a funcionar como ponto de doação de alimentos pela sociedade. O local ficará aberto para a arrecadação permanente mesmo após o fim do período natalino. 

Mais informações sobre a campanha estão no site do Mãos Solidários ou no Instagram do projeto @maos.solidarias.pe.

Nesta quinta-feira (23), a campanha Mãos Solidárias, uma iniciativa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), irá encerrar as suas ações de combate a fome em 2021 doando 50 toneladas de alimentos no "Natal Sem Fome". 

Os alimentos foram produzidos em assentamentos da Reforma Agrária do MST para famílias dos mais de 30 territórios que a campanha tem atuação na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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A distribuição será feita durante todo o dia 23, no Armazém do Campo, localizado na Avenida Martins de Barros, na área central do Recife. 

Já na sexta-feira (24), a programação segue com a entrega de 300 ceias natalinas, com alimentos para famílias de até 6 pessoas. Estes alimentos foram arrecadados pela campanha por meio de doações da sociedade civil e também acompanham frutas e verduras das produções do MST. As famílias que serão contempladas já estão cadastradas pela Mãos Solidárias em todos os territórios da sua atuação. 

A campanha Natal Sem Fome distribuirá 1.500 toneladas de alimentos em todo o País nos próximos dias. O montante equivale a quase 8 milhões de refeições, que têm como objetivo sanar a fome de dezenas de milhares de famílias nos últimos dias do ano, calcula a organização não governamental Ação da Cidadania, responsável pela iniciativa.

A ONG já arrecadou mais de R$ 10 milhões. A estimativa é que cada R$ 1 arrecadado se transforme em um prato de comida. No Rio de Janeiro, 30 mil cestas de alimentos serão doadas até amanhã na sede da entidade, na Gamboa, na região central da capital fluminense. Também haverá distribuição de alimentos nos próximos dias em outros estados.

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A Bahia já recebeu 70 toneladas de alimentos nesta semana, em uma ação emergencial de socorro às vítimas das chuvas torrenciais que provocaram estragos no sul do estado. A ONG prevê o envio de mais 30 toneladas de alimentos às famílias do extremo-sul baiano. Segundo a Ação Cidadania, todos os estados brasileiros são contemplados com doações de cestas pela campanha.

A Ação da Cidadania, fundada em 1993 por Herbert de Souza, o Betinho, lançou a campanha Natal Sem Fome em 1994. Desde então, mais de 20 milhões de pessoas receberam alimentos através da iniciativa, informou a entidade. A campanha chegou a ser interrompida por um período de dez anos, sendo reativada em 2017.

A Ação Cidadania ainda receberá doações pela internet, na página oficial do Natal Sem Fome (www.natalsemfome.org.br), até o fim de dezembro.

Representantes da luta popular em Pernambuco, tendo à frente o Movimento De Luta em Bairros, Vilas e Favelas (MLB-PE), realizaram na manhã desta terça-feira (22) um protesto em uma unidade do Carrefour na Torre, na Zona Norte do Recife. A ação ‘Natal Sem Fome’, realizada anualmente para conseguir a entrega de cestas básicas às famílias assessoradas em estado de vulnerabilidade social, foi acompanhada de denúncias contra os altos preços dos alimentos.

O grupo também protestou contra a suposta conduta racista da rede, em decorrência do assassinato do trabalhador João Alberto Freitas, de 40 anos, assassinado pelos seguranças de uma unidade do Carrefour em Porto Alegre.

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Também fizeram parte da articulação os a União da Juventude Rebelião (UJR-PE), a União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE), o Movimento Olga Benário Pernambuco e o Movimento Luta de Classes (MLC). Segundo a coordenadora do núcleo estadual do MLB, Natalia Lucia foram reunidas cerca de 300 pessoas na ocasião, a maior parte delas famílias de ocupações assessoradas pelo movimento.

Como a ação ocorre todos os anos, passando por diferentes estabelecimentos comerciais, o LeiaJá perguntou à coordenadora se a escolha de 2020 teve algum motivo especial. 

“Primeiro, pela questão do assassinato do jovem trabalhador (em Porto Alegre). Todo ano a gente organiza essa atividade, já fizemos em shoppings, em Recife e Olinda. Esse ano foi especificamente no Carrefour porque a gente quis denunciar a questão do racismo. A maioria das famílias com quem a gente trabalha são negras e aí vimos a necessidade de fazer uma atividade simbólica, com um peso maior”, explicou a militante.

Um ofício solicitando a entrega de 1000 cestas básicas a famílias pobres do Recife já havia sido enviado com antecedência, mas não se obteve resposta.

A visita ao supermercado passou por momentos tensos. Começando por volta das 9h30, a reunião foi interrompida por equipes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) da Polícia Militar de Pernambuco. Segundo Natalia, os agentes foram acionados pelo estabelecimento e a princípio quiseram intimidar os manifestantes.

Em vídeo, os policiais estão sem identificação nos uniformes, mas é possível identificar seus rostos e o que é conversado com um outro coordenador do MLB, Davi Meira. Os PMs argumentam que foram chamados porque a situação se tratava de agitação em um local privado, e a rede teria o direito de recorrer.

Após algumas horas sem chance de diálogo, o gerente da loja aceitou conversar com os movimentos presentes. Em um acordo na presença de um advogado, o Carrefour aceitou a submissão do ofício à matriz no estado de São Paulo. Nesse novo documento, foram solicitadas apenas 300 cestas básicas, que devem contemplar as famílias presentes no ato.

O LeiaJá tentou entrar em contato com a unidade em questão, mas não obteve sucesso. O Carrefour tem até o fim da tarde desta terça, conforme acordo, para dar um retorno sobre a participação no ‘Natal Sem Fome’. O MLB-PE informa que, caso não haja confirmação das entregas, realizará um outro protesto sem aviso prévio na mesma loja no Grande Recife.

A campanha Natal sem Fome, da ONG Ação da Cidadania, fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, em 1993, arrecadou 13 toneladas de alimentos não perecíveis nesse domingo (15) durante o show do cantor Thiaguinho, no projeto Tardezinha, no Maracanã, na zona norte do Rio.

O projeto é feito em parceria com o projeto Mesa Brasil, do Sesc, uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício. Cerca de 40 mil pessoas estiveram presentes e doaram alimentos como arroz, feijão, sal, açúcar, macarrão, entre outros produtos.

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A arrecadação começou na abertura dos portões, às 14h, e terminou às 20h em todos os acessos do Maracanã, reunindo voluntários da Ação da Cidadania e do projeto Mesa Brasil. "Só hoje conseguimos arrecadar alimentos que vão fazer com que 1.000 famílias tenham um Natal sem Fome", disse Daniel de Souza, presidente do Conselho da Ação da Cidadania, e filho de Betinho, em nota divulgada pela ONG.

De quarta-feira (18) a sexta (20) acontecerá a montagem das cestas com alimentos não perecíveis no galpão da Ação da Cidadania. A entrega para os cerca de 200 comitês cadastrados na região metropolitana e central do Rio, além de 15 municípios do Estado acontecerá nos dias 21 e 22/12.

A organização Ação da Cidadania lançou neste domingo (13) a Campanha Natal sem Fome 2019. A meta deste ano é arrecadar 2 mil toneladas de alimentos não perecíveis, para serem distribuídas às famílias necessitadas às vésperas da festa cristã. O lançamento ocorreu no parque do Aterro do Flamengo, na zona sul do Rio, onde uma mesa de um quilômetro expôs alimentos que foram doados para a população.

O diretor executivo da Ação da Cidadania, Kiko Afonso, explica que em 2014 o Brasil saiu do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas, quando o número de brasileiros abaixo da linha da miséria ficou menor do que 5 milhões. Porém, com a crise o número de necessitados voltou a crescer e chegou a 15 milhões em 2017, quando a organização decidiu voltar a fazer a campanha para arrecadar alimentos, depois de 10 anos focando outras iniciativas.

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Segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada em dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2017 o Brasil tinha 15,2 milhões de pessoas vivendo em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda inferior a US$ 1,90 por dia, ou R$ 140 por mês, indicador proposto pelo Banco Mundial. O número representava 7,4% da população. Em 2016 eram 6,6% abaixo dessa linha, com 13,5 milhões de pessoas.

A campanha Natal sem Fome tem apoio da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e do Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas (PMA). Afonso destaca que a população tem respondido ao chamado da solidariedade.

“A mobilização nos anos anteriores foi muito boa. Em 2017 a gente decidiu muito em cima da hora, começamos a mobilizar em setembro e chegamos a 500 toneladas de alimentos. Foi muito positivo, conseguimos alimentar 450 mil pessoas no Brasil inteiro. No ano passado a meta era chegar a 2 mil toneladas, mas chegamos 1.100 toneladas, mais que o dobro de 2017, alimentado quase 850 mil pessoas. Este ano queremos passar de 1 milhão de pessoas atendidas”.

O presidente do Conselho da Ação da Cidadania, Daniel de Souza, que é filho do fundador da ONG, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, morto em 1997, explica que a organização não tem a capacidade de acabar com a fome no país, pois para isso são necessárias políticas públicas estruturadas pelo governo. Porém, segundo ele, o objetivo da campanha é chamar a atenção da sociedade para o grave problema.

“É uma coisa importante, estou fazendo a minha parte, com centenas de pessoas no Brasil inteiro, estamos em 21 estados. Na verdade, a gente achou que não ia precisar mais fazer o Natal sem Fome, a gente ficou 10 anos sem fazer e infelizmente teve que voltar há três anos por conta da crise”.

Ele explica que a organização funciona como uma grande rede de solidariedade e reúne centenas de comitês, que trabalham com o atendimento das pessoas nas comunidades e bairros. Só no Rio de Janeiro, são 260 comitês, em 15 municípios. Um deles é comandado por dona Edir Teixeira, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ela participa da Ação da Cidadania desde a fundação da ONG, há 26 anos, mas já fazia trabalho voluntário antes.

As doações para o Natal sem Fome podem ser feitas até o dia 20 de dezembro. Alimentos não perecíveis devem ser entregues em endereços credenciados e doações em dinheiro podem ser feitas pelo site www.natalsemfome.org.br. A entrega dos alimentos será feita nos dias 21, 22 e 23 de dezembro, pelos comitês da Ação da Cidadania em todo o país.

 

A campanha Natal sem Fome 2019 começa neste domingo (13) com uma ação no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio. A meta de arrecadação no País para este ano é atingir duas mil toneladas de alimentos não perecíveis, que serão distribuídos no dias 21, 22 e 23 de dezembro em mais de 20 estados.

Uma das mais tradicionais campanhas do gênero do Brasil, o Natal sem Fome é uma iniciativa da ONG Ação da Cidadania, fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. O lançamento da ação neste domingo contou com a tradicional mesa de um quilômetro de comprimento instalada no Aterro. Alimentos dispostos à mesa foram oferecidos à população.

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O tema da campanha deste ano é o mesmo do ano passado, "A Fome não é fake". Doações podem ser feitas em diversos postos de coleta espalhados pelo País ou pelo site natalsemfome.org.br.

Depois de dois meses de campanha, a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida terminou sua coleta de alimentos para o Natal e começou, na manhã deste sábado, 16, a distribuição a seus comitês, que irão repassar cestas básicas a famílias carentes. O volume angariado superou as expectativas iniciais: no Rio, esperava-se reunir 100 toneladas, e alcançou-se 120; para o Brasil, a meta era de 500 toneladas, e o total já chegou a 650, podendo superar 750.

As cestas foram reunidas no galpão da Ação da Cidadania, na zona portuária do Rio, para a retirada neste sábado pelos representantes dos comitês. No Estado, serão 12 mil famílias beneficiadas pelo Natal sem Fome, num total de 60 mil pessoas. Duas toneladas de alimentos serão destinadas a servidores estaduais, que estão com salários atrasados há dois anos e passam por necessidades. Em todo o País, onde a campanha continua até o fim do mês, o número de habitantes alcançados pela campanha deve ser de mais de 250 mil, estima a ONG.

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Os doadores são pessoas físicas e também empresas, como a Mastercard, maior colaborador, que doou R$ 1 para cada R$ 1 doado por consumidores, podendo chegar a R$ 500 mil, e a Ancar Ivanhoe, administradora de shoppings, que arrecadou 100 toneladas de alimentos. As cestas básicas a serem entregues a famílias carentes previamente cadastradas nos comitês contêm dez quilos dos seguintes itens: arroz, feijão, fubá, óleo, açúcar e macarrão.

A ONG considera que o Natal sem Fome é uma ação simbólica, que servirá para chamar a atenção da sociedade para a possibilidade de o Brasil voltar ao Mapa da Fome das Nações Unidas, do qual saiu em 2014. A lista reúne países que têm mais de 5% de sua população ingerindo menos calorias do que necessitam.

A campanha, criada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, em 1993, foi retomada este ano. Voltou, depois de uma década de conclusão, justamente por conta do aumento da pobreza extrema no País nos últimos três anos, na esteira da crise econômica e do aumento do desemprego – segundo o IBGE, mais de sete milhões passam fome no País.

"O Brasil está num momento de tanta distensão social e radicalismo que faltava um tema para unificar a população, e sem viés partidário. As pessoas estão sedentas de ações que não tenham a ver com política", disse Kiko Afonso, diretor executivo da Ação da Cidadania, ao explicar a arrecadação acima das expectativas. "Ninguém quer que o outro passe fome, independentemente de ser de direita ou de esquerda."

A Ação da Cidadania realizada neste sábado, 9, no Rio, é o último evento da campanha "Natal sem fome" com a apresentação do documentário "Histórias da Fome no Brasil", com direção e roteiro de Camilo Tavares, no Cine Odeon, 11h, na Cinelândia. De acordo com Daniel Souza, filho do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que criou a ONG em 1993, apesar da crise a campanha este ano deve bater recorde de arrecadação e ultrapassar 500 toneladas.

A exibição tem entrada franca, mediante a entrega de um quilo de alimentos não perecíveis. Após o filme será realizada a plenária que vai deliberar sobre a entrega dos alimentos arrecadados durante a Campanha, que se encerra no Estado do Rio no dia 16 de dezembro. Em outros Estados a campanha vai até dia 23.

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Mesmo no Rio, onde servidores ainda esperam salários atrasados e o 13º de 2016, a arrecadação já supera as 100 toneladas, informou Souza. A Ação da Cidadania continuará fazendo arrecadações o ano inteiro.

"Apesar da crise e do desencanto com a classe política tanto empresas como a própria população se mobilizou bastante, o que reforça a ideia de que a campanha tinha que voltar", disse Souza. A campanha ficou suspensa por 10 anos, mas recomeçou aos primeiros sinais da volta da crise ao Pais.

Três anos depois de o Brasil sair do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), a ONG Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida relançará no domingo, 15, a campanha Natal Sem Fome - suspensa há dez anos.

O objetivo é arrecadar 500 toneladas de alimento, para enfrentar o aumento da falta de alimentos no Brasil, que tem se acentuado desde 2014, devido às crises econômica e política.

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De acordo com números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad, do IBGE) de 2014, com os últimos dados disponíveis, sete milhões de pessoas passam fome no País. Esse número manteria o Brasil ainda fora do Mapa - com menos de 5% da população sem alimentos suficientes.

No entanto, o porcentual tem aumentado nos últimos três anos. Documento assinado por 40 entidades da sociedade civil, entre elas Ibase e Action Aid, e entregue às Nações Unidas em agosto, chama atenção para o problema.

"Ficou muito claro que, nestes últimos três anos, com a crise batendo forte no Brasil, precisaríamos voltar a trabalhar. O aumento do desemprego, da violência, e o retorno que a gente tem dos comitês espalhados pelo país é de que a situação está muito complicada", contou o presidente do conselho da Ação da Cidadania, Daniel de Souza, filho do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, que criou a ONG em 1993.

Naquele ano, o número de famintos no Brasil chegava a 32 milhões de pessoas. "Estamos tentando trabalhar quase que de forma preventiva, para evitar que o País volte a uma situação de risco", afirmou Souza.

A campanha será lançada no Aterro do Flamengo, com um banquete oferecido em uma mesa de um quilômetro de extensão. Depois, a campanha será estendida a outros 17 estados, entre eles São Paulo. Durante dois meses, a ONG reunirá os alimentos doados, que serão organizados em cestas básicas e distribuídos para a população carente no último fim de semana antes do Natal. A ideia é atender cerca de dois milhões de pessoas.

"A participação cidadã, individual, é muito importante, mas, para atingirmos a meta de 500 toneladas, temos que receber doações no atacado, de empresas. Elas devem representar de 70% a 80% do total de doações", explicou Daniel de Souza.

Serão lançadas também ações via redes sociais e campanhas publicitárias reunindo diversos artistas.

"Logicamente é uma ação simbólica, já que uma cesta básica não dura muito tempo", disse Daniel. "Mas é uma forma de sociedade, empresas, governos, agências internacionais chamarem atenção para o problema, dar uma atenção especial a essa população mais vulnerável. A gente não pode voltar para o Mapa da Fome, isso seria uma derrota muito grande."

A noite desta quinta-feira (22) será de muita música e solidariedade no 'Natal Sem Fome', promovido pelo cantor de brega Sheldon Férrer e seus convidados. A proposta é arrecadar alimentos para a comunidade do Coque, na área central do Recife. A entrada custa 1kg de alimento não perecível. Além de Sheldon, o público poderá curtir show dos MCs Tróia, Cego, Tocha, Dadá, Boco, entre outros. 

Pelo Facebook, o cantor convidou os fãs para acompanhar o show no local onde deu os primeiros passos na carreira profissional. "Será um grande dia para a comunidade onde eu cresci, onde me eduquei". Entre as atrações estão Wagner Pressão, Oxato, Calixto, Roginho, Dread, Matheus, Shevchenko & El Loco, além dos MCs já citados. O início da apresentação está marcado para as 21h.

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Famílias que lutam por moradia, acompanhadas do Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), realizaram um ato dentro do Shopping Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), nesta quinta-feira (22). O grupo solicitava a entrega de cestas básicas.

Nos finais de ano, os movimentos populares costumam solicitar cestas básicas de shoppings e outras instituições na campanha Natal sem Fome. O Shopping Guararapes não realizou a entrega das cestas, causando a insatisfação dos manifestantes.

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Através de nota, o shopping respondeu que a administração está em conversa com as lideranças do MLB “para na medida do possível dar encaminhamento as solicitações do movimento”. Ainda no texto, o shopping diz que todas as operações do empreendimento estão funcionando normalmente.

 

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Neste sábado (1), a Praça do Carmo em Olinda foi palco da festa de lançamento da campanha Natal Sem Fome dos Sonhos de 2012. Evento realizado pelo Comitê da Ação da Cidadania Pernambuco Solidário, esta foi a primeira vez, em 20 anos de mobilização, que a ação acontece em Olinda. 

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A campanha acontece desde 1993 em PE e é a principal mobilização da Ação da Cidadania. A festa começou com um Ato Ecumênico de Oração pela Paz e contou com a participação de lideranças religiosas locais, e de crianças da Associação Nossa Voz, da comunidade de Peixinhos, Olinda. 

No local também estava montada uma mesa gigante, com pães e frutas, que segundo um dos organizadores da Ação cidadania, Anselmo Monteiro, serve de confraternização e é um símbolo concreto de solidariedade. “Aqui todos são iguais. Isolamos as diferenças porque a paz e a solidariedade nos unem”, disse. “Nesta mesa, com pães e frutas, todos poderão se servir e que não falte comida pra ninguém, e em mesa nenhuma, não só no natal, mas também durante o ano inteiro, no Brasil e no mundo. Que esse nosso exemplo seja seguido”, completou. 

O intuito da Campanha é sensibilizar a população olindense a doar alimentos, água, livros e brinquedos que, este ano, serão prioritariamente destinados às famílias atingidas pela seca no interior do Estado. “Que não haja fome. Ainda não conseguimos ver essa nossa utopia virar realidade, de erradicar a miséria, mas fazemos nossa parte”, declarou Anselmo.  “Neste natal sabemos que a tristeza impera em boa parte da população do sertão, agreste e também até em parte da Zona da Mata. Então, quanto mais pudermos tocar os corações e fazer com que as pessoas percebam que a ação individual de cada cidadão é capaz de transformar o mundo inteiro para melhor, ai sim vamos conseguir erradicar a fome”, finalizou ele. 

Só este ano, já foram arrecadadas mais de 70 toneladas de alimentos para serem doados aos que sofrem com a seca, e de acordo com Alsemo, a expectativa é ultrapassar as 200 toneladas arrecadadas ano passado. 

Quem quiser doar pode procurar o Comitê, localizado no Parque de Exposição do Cordeiro, na Avenida Caxangá, ou entrar em contato através do telefone (81) 3226-0063. Para doações superiores a 50 quilos, voluntários farão o recolhimento sob agendamento. Para doações em dinheiro, o Comitê dispõe de contas no Bradesco agência 1055-3, conta 9640-7, e no Banco do Brasil, agência 3234-4, conta 5633-2.

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