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A partir desta quarta-feira (22), o Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo receberá a exibição gratuita “Signos na Paisagem”, que reúne seis países diferentes e é focada no tema meio ambiente. A mostra faz parte do evento BIENALSUR 2023 e está disponível no Prédio Anexo - todos os dias, exceto às terças, das 9h às 20h.

Os artistas expostos são: Rochelle Costi (1961-2022) e Dias & Riedweg (Brasil); Gabriela Golder e Matilde Marín (Argentina); Stephanie Pommeret (França); Silvia Alejandra González Soca (Uruguai); Gabriela Bettini (Espanha); Sara Abdu, Zhara Al Ghamdi e Hatem Al Ahmad (Arábia Saudita). 

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A diretora artística da BIENALSUR, Diana Weschler explica o objetivo: “Uma das premissas do trabalho da BIENALSUR é explorar o panorama artístico internacional por meio de um chamado aberto, livre e horizontal que realizamos para cada edição. A partir deste chamado, surgem os temas principais sobre os quais trabalhamos, bem como um conjunto de projetos de artistas de diferentes contextos culturais, que são selecionados para serem incluídos nas diversas exposições e intervenções realizadas nas mais de 40 cidades em que cada edição da BIENALSUR opera simultaneamente. Nosso olhar sobre o ambiente natural – antes identificado entre as disciplinas artísticas convencionais simplesmente como paisagem – é urgente e exige atenção. Há séculos sabemos que as sociedades humanas vêm modificando a natureza por meio da extração de recursos, o que gera um grande impacto no planeta”, esclarece.

Costi enviou o trabalho que produziu durante a pandemia antes de falecer no ano passado. A inclusão da fotógrafa é uma homenagem, que traz uma seleção da série “Casa & Jardim", feita entre 2020 e 2021.

Serviço - Signos na Paisagem - BIENALSUR

Data: 22 de novembro de 2023 a 29 de janeiro de 2024

Horário: Todos os dias, exceto às terças, das 9h às 20h

Local: Centro Cultural Banco do Brasil SP

Endereço: Rua Álvares Penteado, número 112 – Centro Histórico de São Paulo/SP - Próximo ao metrô São Bento

Nesta semana, a Prefeitura de Guarulhos divulgou a programação da 3º Semana da Compostagem, que começa no próximo domingo (7) e vai até o dia 13 de maio. Haverá atividades presenciais e online, para ensinar, tirar dúvidas e mostrar os benefícios da transformação de sobras de alimentos, como cascas de frutas em adubo, como a redução do volume de lixo produzido nas cidades.

O evento é organizado pela Secretaria de Serviços Públicos, o evento tem como apoiadores Nesc Guarulhos, Colégio Nahim Ahmad, Sincomércio Guarulhos, escolas estaduais Valderice Marchini e Odete Fernandes Pinto, Seimei Consultoria Ambiental, Gaiatec Sistemas, Anália Franco Núcleo Assistencial, Escola Pé no Chão Cirandarte e o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

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Veja a programação: 

Domingo, 7 de maio

14h - Oficina: Tudo sobre compostagem! - Os participantes vão conhecer as diferentes etapas do processo de compostagem e como realizá-lo: coleta do composto orgânico, húmus e biofertilizante, com minhocas e microrganismos. Além disso, eles receberão um kit de compostagem iniciante com húmus e minhocas californianas, para montarem sua própria composteira.

Local: Sesc Guarulhos - Centro de Educação Ambiental

Endereço: Rua Guilherme Lino dos Santos, 1.200 – Jardim Flor do Campo 

Entrega de senhas no local com 30 minutos de antecedência.

Segunda-feira, 8 de maio

9h - Oficina: Resíduo orgânico não é lixo não! - Inauguração da composteira modular e apresentação para os servidores que trabalham no Paço Municipal. Atividade realizada pelo Departamento de Limpeza Urbana.

Local: Paço Municipal

14h - Oficina: Do solo à célula - Pegada ecológica - Biodiversidade e qualidade de vida.

Local: EE José Leme Lopes

Endereço: Rua Acapulco, s/nº - Água Azul.

14h - Bate-papo online: O futuro sem lixo é uma certeza e não uma opção - Participação do professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) Germano Guttler, idealizador do método Lages de compostagem. Ele vai mostrar como é possível fazer seu próprio adubo com restos de alimentos de forma fácil e prática. Transmissão pelas páginas do Sincomércio Guarulhos no YouTube e Facebook. Para participar do chat e tirar dúvidas, é necessário preencher o formulário disponível no link bit.ly/42ltDPW.

Terça-feira, 9 de maio

9h30 - Oficina: Compostagem é para todos! - Os participantes irão conhecer uma composteira e aprenderão a realizar essa prática em qualquer lugar, até no centro da cidade.

Local: Auditório da Biblioteca Monteiro Lobato 

Endereço: Rua João Gonçalves, número 439 – Centro

14h - Oficina online - Minhocário: como fazer e cuidar. Transmissão pelas páginas do Sincomércio Guarulhos no YouTube e Facebook. Para participar do chat e tirar dúvidas, é necessário preencher o formulário disponível no link bit.ly/42ltDPW.

Quarta-feira, 10 de maio

8h - Bate-papo: Resíduo orgânico NÃO é LIXO! - Além das cascas / Mudanças climáticas. - O evento irá contar com uma apresentação do projeto Lixo Zero e vivências práticas de como transformar resíduos orgânicos em parte ativa do ecossistema. Atividade realizada pelo Colégio Nahim Ahmad.

Local: Colégio Nahim Ahmad 

Endereço: Avenida Esperança, número 191 – Centro.

9h - Oficina prática: Fechando o ciclo - Da compostagem para a horta - Com o técnico agrícola Carlos Artur Salgado, que vai ensinar como planejar uma horta escolar.

Local: Avenida Aníbal Martins, número 135 - Jardim Bela Vista.

14h - Bate-papo: Folha seca não é lixo, é vida - Aprenda a transformar folhas secas em adubo. Inscrição pelo e-mail: ceabosquemaia@gmail.com.

Local: Viveiro Educador Bosque Maia

Endereço: Avenida Paulo Faccini, sem número

14h - Podcast: Como ganhar dinheiro com compostagem - Com o professor José Luiz Chioti Tomita. Em Guarulhos, há um nicho de mercado sem nenhuma empresa trabalhando com coleta e tratamento de resíduos, o que representa uma grande oportunidade de negócio. Atividade realizada em parceria com a Seimei Consultoria Ambiental. Transmissão pelas páginas do Sincomércio Guarulhos no YouTube e Facebook. Para participação no chat e tirar dúvidas inscreva-se em bit.ly/42ltDPW.

Quinta-feira, 11 de maio

9h - Visita monitorada à Área Educacional de Compostagem e Agricultura Urbana, para conhecer um pátio de compostagem e o funcionamento de um biodigestor.

Local: Rua Estrela do Oeste, 205 - Parque Industrial do Jardim São Geraldo

9h - Oficina: Biodigestor GT-Biodigest - A Gaiatec Sistemas realiza oficina e palestra sobre o GT-Biodigest, biodigestor autossuficiente para a geração de biogás.

Local: Rua Estrela do Oeste, 205 - Parque Industrial do Jardim São Geraldo

9h30 - Como utilizar o lixo orgânico na escola. Local: Anália Franco Núcleo Assistencial Unidade II - Rua Anália Franco, 365 - Jardim City.

14h  - Podcast: Fechando o ciclo - Da compostagem para a horta - Com Carlos Artur Salgado – técnico agrícola. O podcast vai abordar as diversas possibilidades que há entre compostar, cultivar e produzir alimentos orgânicos de forma sustentável e saudável. Transmissão pelas páginas do Sincomércio Guarulhos no YouTube e Facebook. Para participar do chat e tirar dúvidas inscreva-se em bit.ly/42ltDPW.

Sexta-feira, 12 de maio

 9h30 - Oficina presencial: Como compostar sem minhocas. Local: Parque Fracalanza.

10h30 - Oficina: Composteira como subsídio para a horta escolar. Será ensinada a prática do uso do substrato produzido pela compostagem no cultivo de hortaliças.

Local: EE Odete Fernandes Pinto - 

Endereço Rua Chibata, 174, Jardim Bela Vista.

14h - Oficina online: Como branquear e congelar alimentos - Com Soraia Januária dos Santos, nutricionista e presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, vai ensinar técnicas de congelamento de alimentos para evitar o desperdício, mantendo os valores nutricionais e o sabor. Transmissão pelas páginas do Sincomércio Guarulhos no YouTube e Facebook. Para participar do chat e tirar dúvidas inscreva-se em bit.ly/42ltDPW.

Sábado, 13 de maio

9h - Oficina: CompostAÇÃO - Conversa sobre compostagem, funcionamento de uma composteira com minhocas e construção de uma horta caseira com terra adubada. Inscrição pelo Instagram @espacopenochao.

Local: Escola Pé no Chão Cirandarte 

Endereço: Avenida Torres Tibagy, 690 – Gopoúva

9h - Oficina presencial de minhocário (compostagem com minhocas). Local: Bosque Maia – Viveiro Educador (Avenida Paulo Faccini, sem número).

10h - Encerramento com programação especial na Feira Orgânica. Local: Praça Paschoal Thomeu (antiga IV Centenário).

Os destinos mais visitados por pessoas interessadas em ecoturismo no Brasil são Foz do Iguaçu, no Paraná; Rio de Janeiro e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro; a cidade de São Paulo; e Florianópolis, em Santa Catarina. Segundo o Ministério do Turismo, entre os turistas estrangeiros, 18,6% chegam ao país motivados pela natureza ou por destinos de aventura. Em constante crescimento no Brasil, esse tipo de turismo foi o motivo de 25,6% das viagens realizadas a lazer em 2021. O percentual representou avanço na comparação com o ano anterior, quando atingiu 20,5%.

O ministério informou que mais de 45 projetos relacionados ao ecoturismo e turismo de aventura com investimentos privados estão inseridos no seu Portal de Investimentos. “Portfólio digital de projetos no setor de turismo e um marketplace, que permite aproximar investidores, empreendedores e Poder Público”, disse em resposta à Agência Brasil, acrescentando que no estado do Rio há quatro projetos cadastrados na plataforma.

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Regua

No município de Cachoeiras de Macacu, na região metropolitana do Rio, o projeto que mantém a Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), uma área particular, tem conquistado avanços. Em 20 anos, deixou de ser uma área de pasto. Além de proteger a Mata Atlântica e as nascentes do Rio Guapiaçu, pertencente à bacia hidrográfica que deságua na Baía de Guanabara, investe na restauração florestal, com mais de 430 hectares recuperados.

O presidente da Regua, o inglês Nicholas Locke, disse que é emocionante ver o projeto se desenvolver. “É muita emoção poder assistir o seu trabalho amadurecer e formar a reserva que hoje está aí. É incrível e muito gratificante ver a reação das pessoas que hoje estão preocupadas com o meio ambiente e vêm para Cachoeiras de Macacu ver essa área após 20 anos de trabalho. É muito importante poder mostrar uma árvore de 20 anos e ver como ela cresceu. Isso inspira a geração nova a seguir e continuar com esse trabalho”, afirmou.

A origem da Regua é a fazenda do Carmo, que foi comprada pelo também inglês Hilmar Werner, bisavô de Nicholas Locke, em 1907, e se tornou referência estadual na produção agropecuária inovadora, comercialização de madeiras nobres e produção de cachaça artesanal. A fazenda foi também destino de pessoas que, ao deixarem o regime de escravidão, procuravam sustento por todo o estado. Era lá que conseguiam trabalho e abrigo.

Apoio

Para Nicholas Locke, a receptividade das pessoas ao projeto é fantástica, e a Regua representa um futuro melhor para o estado. “É outra força para lutar, continuar expandindo a reserva. Tudo que estamos fazendo é uma grande área de cinturão verde para o futuro do Rio de Janeiro, que carece dessa área que possa refletir o esplendor, a mágica da Mata Atlântica. Nós achamos a possibilidade de fazer isso. Tivemos receptividade tanto no Instituto Estadual do Ambiente (Inea] quanto dos amigos da Prefeitura de Cachoeiras [de Macacu], das pessoas que nos visitam e dos pesquisadores . A soma dessa força é que energiza a gente para continuar expandindo e consolidando”, afirmou.

Retorno de animais

O trabalho na Regua inclui a restauração de habitats degradados e o patrulhamento de guarda-parques para evitar a caça e exploração predatória de recursos naturais. O resultado já foi notado com a reintrodução de animais na área, como o mutum-do-sudeste, a jacutinga e a anta. Na parte de alagados, podem ser vistas capivaras e jacarés. Tudo isso ocorre com o apoio de instituições de pesquisa e ações de educação ambiental com as comunidades vizinhas.

“Winston Churchill falava que para a gente saber um pouco do nosso futuro, tem que conhecer o nosso passado. Esse projeto, de certa forma, é um resgate do passado, de valorizar o legado ambiental. Isso soma todos os esforços de deixar alguma coisa para a frente, para as futuras gerações, nossos filhos, netos, de preservar uma área grande em escala que possa ser a casa mãe de toda a biodiversidade que aqui existe. É um dos lugares mais ricos do mundo, somente com a vegetação nativa”, disse Nicholas.

O coordenador nacional da Comissão de Governança do Caminho da Mata Atlântica e consultor do Caminho do Recôncavo no Movimento Viva Água, Chicão Schnoor, lembrou que a reserva tem um morro reflorestado que integra o projeto Caminho da Mata Atlântica, de 270 hectares, em diversos pontos da Serra do Mar, e para fortalecer as cadeias produtivas locais compra mudas de viveiros somente do Rio. “A gente fez questão, neste projeto, de mais de 60% [das mudas] serem de espécies  dispersadas por animais, trazendo a fauna de volta ao lugar dela e árvores que não estavam tão presentes na floresta”, afirmou, revelando que mais de 85 espécies foram replantadas no local.

Para manter o projeto, uma das fontes de renda da Regua parte da receita da pousada, instalada dentro do local e que é procurada por visitantes interessados em meio ambiente e observadores de aves do mundo inteiro.

El Nagual

No distrito de Santo Aleixo, em Magé, na região metropolitana do Rio, outro projeto, também criado por estrangeiros, tem o objetivo de preservar as florestas, cachoeiras e rios do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, onde faz limite. A Ecovila El Nagual surgiu do desejo do casal formado pelo alemão Erhard, que passou a ser chamado de Eraldo, e a argentina Mariana. Os dois se conheceram na França e decidiram que queriam morar em um lugar tranquilo no Brasil. Depois de muita procura, encontraram o local onde resolveram iniciar o projeto que, além de preservar a região, ensinasse educação ambiental, elaborasse comida saudável e promovesse trilhas no Parnaso.

“Nossa vida foi sempre aprendendo e fazendo. Sou formado em culinária, fiz hotelaria. O meu sonho agora é preparar o terreno para dar um passo e deixar os mais jovens tomarem conta do meu sonho ou sonhar junto comigo”, disse à Agência Brasil.

Eraldo contou que a primeira vez que veio ao país foi em 1986, quando conheceu um casal de suíços que tinha uma pousada na Bahia. Ali começou a ver que queria uma vida diferente, sem dar valor ao consumismo. “De lá para cá, a cada ano só trabalhei para voltar e conseguir ficar [aqui no Brasil] vivendo o meu sonho”, revelou.

Segundo Eraldo, atualmente, a pousada que faz parte da El Nagual só funciona para receber grupos de visitantes. A decisão foi tomada para valorizar a qualidade do tempo do casal e organizar o trabalho para atender os clientes. “É preciso economizar o tempo, e como? Então, a gente atende só grupos. Aí, dois grupos por mês pagam os custos. A gente não tem grandes ambições financeiras de andar com carro zero, coisas assim. Eu tenho 60 e a Mariana, 55, não temos mais a mesma agilidade que com 30”, disse.

Entre os projetos brasileiros, em Guapimirim funciona o Refúgio Caminho das Montanhas, um hostel que recebe turistas e pessoas interessadas em fazer trilhas no Cânion do Iconha. O dono do hostel, Renato Bellizzi, que orienta as caminhadas, admitiu que a acessibilidade não é das mais fáceis, mas considera que como o trajeto passa por trechos maravilhosos, o visitante pode arranjar um jeito de resolver a situação.

“No percurso é preciso passar por canaletas de captação de água. Não há como contornar [essa passagem]. Em dias de céu mais aberto, a temperatura da água dos rios é mais agradável”, disse.

Para manter o projeto, uma das fontes de renda da Regua parte da receita da pousada, instalada dentro do local e que é procurada por visitantes interessados em meio ambiente e observadores de aves do mundo inteiro.

Renato recomendou um tipo específico de calçado. “O melhor é ir de sapato fechado. São três travessias de rio. Quando chegar do outro lado, na outra margem, vai andar por trechos que podem machucar. Tem pessoas que vão de chinelo. Eu não recomendo porque pode ter espinhos, pedras soltas. Tira o sapato só quando atravessar o rio”, sugeriu.

 

O Miami Seaquarium, localizado no Sul da Flórida, nos Estados Unidos, divulgou uma nota na última quinta-feira (30) que a orca Lolita, animal cativo no local há 52 anos, será devolvida para o mar aberto em até dois anos. O anúncio foi feito na página oficial do aquário, que faz parte da Dolphin Company.

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Na publicação o aquário declara que “pela primeira vez, uma empresa privada com animais marinhos sob cuidado humano, e uma organização de bem-estar animal sem fins lucrativos, executaram um acordo vinculativo com um objetivo: devolver a amada Lolita ao seu lar natural.”

Foi assinado um acordo vinculativo entre o aquário e organizações da causa animal, que insistem há anos na libertação da orca. Mas ainda há outros passos para serem tomados até a soltura de Lolita, incluindo aprovação federal. O prazo dado pela empresa para que o animal seja solto na natureza é de 18 a 24 meses.

A orca foi capturada na década de 70 e levada para o aquário da Flórida quando ela tinha cerca de 5 anos de idade. Ela foi atração em apresentações por anos, até 2022, depois que o empreendimento mudou de proprietário. Segundo Eduardo Albor, presidente-executivo da Dolphin Co, “Encontrar um futuro melhor para Lolita é uma das razões que nos motivou a adquirir o Miami Seaquarium”.

O processo de mudança do habitat de Lolita dura anos. Ativistas tentam na justiça que o animal seja retirado do cativeiro com mais insistência desde 2015, quando a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica incluiu as orcas na lista de animais ameaçados de extinção.

Enfrentar o aquecimento global é um desafio dessa e das futuras gerações. Os últimos dados divulgados por instituições meteorológicas indicam o acúmulo de grandes concentrações de gases na atmosfera que bloqueiam o calor emitido pelo sol, aumentando assim, as médias da temperatura do planeta em todas as suas regiões, afetando a qualidade de vida de bilhões de pessoas.  

De acordo com dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), os últimos anos foram os mais quentes registrados desde 1880, com destaques para 2016, 2019 e 2020. As pesquisas também apontaram a probabilidade de 20% de que o aumento da temperatura exceda temporariamente os 1,5°C já a partir do próximo ano.

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No famoso Acordo de Paris, que é um tratado de compromisso mundial que combate a crise climática, os países membros se comprometeram a limitar o aquecimento global bem abaixo de 2°C, de preferência a 1,5°C, em comparação com os níveis pré-industriais. Cada país signatário do acordo estabeleceu uma meta para contribuir com a redução das emissões de gases de efeito estufa por volta de 2030.

Em entrevista ao LeiaJá, a engenheira ambiental Pollyana Alves, afirmou que o aquecimento global é um fenômeno associado a diversas causas, sendo a ação humana a principal. ''Então, como sabemos, o aquecimento global nada mais é que o aumento anormal da temperatura do nosso planeta. Esse fenômeno é associado principalmente às ações antrópicas. E suas causas são diversas, mas a principal delas é a ação humana, que não vem adotando políticas de sustentabilidades”, pontuou a engenheira.

Segundo Pollyana, os dados das organizações ambientais devem servir como um alerta para os seres humanos em suas ações. "A poluição, as queimadas e os desmatamento das áreas naturais, contribuem para o aquecimento global no sentido de promover um desequilíbrio climático. A remoção da vegetação, por exemplo, prejudica o controle das temperaturas e os regimes de chuva”, disse.

A engenheira ambiental deu exemplos de como as pessoas podem contribuir na luta contra o acúmulo de grandes concentrações de gases na atmosfera. “Podemos realizar ações simples e eficazes que ajudam o equilíbrio climático. Atitudes como: economizar energia elétrica, deixar seu carro em casa e utilizar mais as bicicletas e os ônibus, evitar banhos demorados, entre outras ações. Inclusive, plantem árvores, pois o meio ambiente precisa delas, e nós precisamos também.”

Além de pressionar indústrias e os governantes a adotarem políticas socioambientais responsáveis, saiba como você também pode contribuir no combate às mudanças climáticas corrigindo alguns hábitos de consumo que podem ser facilmente praticados no seu cotidiano.

Para ajudá-lo, selecionamos 6 atitudes sustentáveis. Confira:

1- Faça trechos menores a pé

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 150 minutos de atividade física por semana, o que equivale a cerca de 20 minutos de caminhada no dia. Por isso, nada melhor que percorrer pequenas distâncias andando, por isso, sempre que possível, substitua o uso do carro ou moto por caminhadas para percursos de até 3 Km de distância. A escolha reduz a emissão de gases de efeito estufa e, com certeza, o aquecimento global. O uso da bicicleta também pode lhe auxiliar nesses novos hábitos.

Para quem precisa percorrer distâncias maiores, vale usar o transporte coletivo alguns dias da semana ou organizar com amigos a carona solidária. Experimente deslocamentos por meio de aplicativos de veículos elétricos ou com o uso de biocombustíveis.

2- Dê preferência a alimentos agroecológicos

Troque os supermecados por feiras orgânicas da região próxima a sua casa. Os alimentos vendidos nessas feiras não vêm em embalagens de plástico e o trajeto que fazem do produtor até o vendedor é mais curto que o dos comercializados em um supermercado.

Consuma mais produtos agroecológicos, ou seja, produzidos sem agrotóxicos e pela agricultura familiar. Além da conservação do meio ambiente, isso vai contribuir com a economia da região onde você mora. A compra de produtos locais ajuda a diminuir a emissão de CO2 liberado com o transporte desses alimentos.

3- Consuma menos carne

De acordo com relatórios do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), mais de 70% das emissões totais de gases no Brasil estão ligadas à atividade agropecuária. Os estudos levam em consideração a adubação, o desmatamento para pastagem, o metano emitido pelo gado e o transporte dos produtos. Nesse sentido, adote uma alimentação mais diversificada, acompanhada de um nutricionista.

4- Economize luz e água

Reduzir o consumo de água e energia elétrica contribui tanto para as suas finanças, quanto para o meio ambiente, já que reduz a demanda de recursos naturais para os fornecimentos desses serviços. Você pode mudar seus hábitos com dicas simples que vão desde o reaproveitamento de água para lavar o quintal até a substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, por exemplo. Uma boa forma de começar a planejar a redução de gastos de energia é simulá-los com a calculadora de conta da energia do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC).

5- Reduza a geração de resíduos

Adote a coleta seletiva, pois contribui para a preservação do meio ambiente e para práticas cotidianas mais sustentáveis. Em sua casa, crie alternativas eficazes para diminuir a geração dos resíduos. Compre produtos duráveis e resistentes, reutilize sacolas plásticas e não as descarte em locais inadequados, escolha produtos de empresas que desenvolvem programas socioambientais e recicle objetos.

6- Cobre políticas públicas dos governantes

Fale com a gestão da sua cidade sobre a elaboração de políticas públicas que preservem a natureza. Solicite palestras sobre o assunto. Cobre o comprometimento de políticos com essa temática e acompanhe as promessas de todos os candidatos eleitos.

 

Mesmo no inverno, sob chuva ou neve, as pré-escolas dos países escandinavos priorizam o ensino ao ar livre para que as crianças pequenas desfrutem da natureza e aprendam a amá-la desde cedo.

Sentados em uma lona estendida sob a neve no meio da floresta, Agnes e seus amigos, com cerca de cinco anos, contam galhos em uma aula improvisada de aritmética.

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"Usamos pedaços de madeira para mostrar que eles podem usar qualquer coisa da natureza para fazer matemática", disse a professora Lisa Bystrom.

"Na escola eles se sentam com uma folha e um lápis, mas aqui fazem de um jeito mais divertido", explicou.

A educação escolar é obrigatória a partir dos seis anos na Suécia e Dinamarca.

A maioria das crianças vai antes disso para creches ou pré-escolas, e muitos responsáveis optam por locais ao ar livre onde os alunos estão na natureza.

"Hoje em dia a tecnologia domina a maioria (das coisas), para mim é necessário estar em contato com a natureza desde criança para aprender a respeitá-la", disse Andreas Pegado, professor e pai de uma aluna desta pré-escola.

Em dias sem chuva, os pequenos almoçam sentados em bancos de madeira, ao redor de uma fogueira.

Após a refeição, as crianças de dois anos ou menos cochilam em sacos de dormir, inclusive nos dias de temperatura abaixo de zero.

"Eles têm muito ar fresco, dormem mais e melhor", garante Johanna Karlsson, diretora da pré-escola "Ur & Skur", que não se incomoda com a temperatura de 5ºC.

- "Ônibus florestais" -

Na Dinamarca, país vizinho, muitas creches utilizam "ônibus florestais" que levam as crianças para espaços naturais.

Na rotina diária da pré-escola Stenurten - uma das 78 que oferecem excursões como esta -, eles viajam de ônibus do bairro Norrebro, no centro de Copenhague, até um espaço ao ar livre.

As crianças correm livremente no local, uma floresta com uma casa de madeira que serve de abrigo em caso de chuva.

O espaço aberto permite que os professores variem os métodos pedagógicos e desenvolvam autonomia nos alunos.

- Roupa de esqui -

Todos vestem roupa de esqui, crianças e adultos, fiéis ao ditado norueguês de que "não existe tempo ruim, apenas roupas inadequadas".

Os educadores concordam que as crianças pequenas que passam muito tempo ao ar livre se sentem melhor e adoecem menos.

Um médico islandês recomendou em 1920 que os bebês dormissem do lado de fora para fortalecer o sistema imunológico. A prática é atualmente comum nos países nórdicos, e a comunidade médica não contesta.

A educação e os jogos ao ar livre estimulam o espírito de colaboração dos alunos, segundo um estudo britânico publicado em 2018 pelo British Educational Research Journal.

Quando estão do lado de fora "eles tentam soluções diferentes", diz Iben Ohrgaard, uma das pedagogas da Stenurten.

Para os responsáveis, os dias a céu aberto são um "presente".

"Quando você mora na cidade, na capital Copenhague, realmente não tem natureza. É um grande presente para as crianças", pontua Line Folkhammar, mãe de Georg, cinco anos.

A atriz Letícia Spiller compartilhou cliques ousados nesse domingo (29). Em publicações nas redes sociais, ela mostrou o momento em que aproveitava o dia para tomar um banho de cachoeira e curtir o clima da natureza.

No local em que chamou de "meu berço", Letícia apareceu primeiro só com a parte debaixo do biquíni. Já no segundo clique, ela está deitada de bruços em um pedra e sem roupa. 

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Veja:

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Mariana Goldfarb recebeu muitos elogios na última foto publicada no Instagram nesse final de semana. O click mostra a modelo nua, sentada em meio à natureza.

"Eu não vou ser só mais uma flor arrancada pela beleza e deixada para morrer, serei selvagem, difícil de encontrar e impossível de esquecer", legendou Mariana.

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Famosos e anônimos elogiaram a foto da modelo. "Credo q gata", comentou Carolina Dieckmann. "Tão linda quanto a natureza que te rodeia", elogiou uma seguidora.

O ator Cauã Reymond, marido de Mariana, deixou emojis de fogo no post.

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Na manhã desta terça-feira (26), o Plano Nordeste Potência foi lançado oficialmente e entregue ao presidente do Consórcio Nordeste, o governador Paulo Câmara (PSB). O projeto elaborado por uma coalizão de ONGs defende a recuperação econômica da região baseada no desenvolvimento de energias renováveis, na democratização da indústria sustentável e na revitalização do Rio São Francisco.

O “Plano Nordeste Potência - Mais emprego, Mais água, Mais energia para o Brasil” visa fortalecer as políticas públicas e as parcerias com o setor privado nos próximos 12 anos, com intuito de recuperar a economia em paralelo à preservação. Com a expectativa de alcançar efeitos nas próximas três gestões estaduais, o projeto recomenda práticas sustentáveis para garantir um acesso mais democrático à energia elétrica com a captação descentralizada nos territórios.

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O investimento em democratização energética deve gerar a criação de, ao menos, dois milhões de empregos espalhados no litoral e no interior, seja por captação solar, eólica ou de hidrogênio verde. O Plano também pretende revitalizar a bacia do São Francisco enquanto acompanha a expansão dos estados em sintonia com a redução de impactos ambientais.

Com retorno a médio prazo, a iniciativa foi aprovada pelo governador de Pernambuco, que cobrou um olhar mais cuidadoso para o meio ambiente como forma de evitar desastres naturais. Ele também apoiou a preservação do São Francisco para frear os interesses de privatizar hidralétricas. "Fico satisfeito em ouvir a preocupação do plano com o Rio São Francisco. Ele precisa efetivamente de um cuidado muito atento", alertou.

Paulo Câmara citou que o Plano converge com a política adotada em Pernambuco, que conseguiu expandir unidades de conservação e promoveu a redução da emissão de carbono. Ele também citou a campanha de plástico zero em Fernando de Noronha e a parceria da Compesa com o setor privado para utilização de usinas solares.

O projeto foi desenvolvido em conjunto entre as organizações: Centro Brasil no Clima - CBC, Fundo Casa Socioambiental, Grupo Ambientalista da Bahia - Gambá e Instituto Climainfo, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS), e deve realizar novos levantamentos climáticos no próximo semestre para orientar os governos de transição.

Quase 100 pessoas morreram nas Filipinas na tragédia provocada pela passagem do tufão mais forte a atingir o país este ano, segundo dados oficiais divulgados neste domingo (19).

O fenômeno, que nas últimas horas atravessou as regiões sul e centro do território filipino, também fez mais de 300 mil cidadãos fugirem de suas casas e resorts à beira-mar.

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O "supertufão" interrompeu comunicações e a eletricidade em diversas áreas, arrancou telhados e derrubou postes de energia elétrica. As autoridades tentam agora distribuir comida e água às ilhas devastadas.

O governador da ilha turística de Bohol (centro), Arthur Yap, anunciou, na sua página no Facebook, que 63 pessoas morreram na sua província enquanto nas ilhas Dinagat há registro de 10 mortes. O número de vítimas pode aumentar à medida que as equipas de resgate chegarem às áreas afetadas pelo tufão.

"As comunicações continuam cortadas. Apenas 21 de 48 municípios entraram em contato conosco", afirmou.

Os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG) de Macau alertaram já que o Rai vai entrar "na zona de alerta de 800 quilômetros de Macau na segunda-feira", prevendo que a tempestade enfraqueça gradualmente, apesar de ainda existirem "grandes incertezas quando à sua intensidade".

O tufão é registrado particularmente tarde para a habitual época em que a maioria das tempestades tropicais se formam no oceano Pacífico, entre julho e outubro.

Há muito tempo, a comunidade científica tem alertado para a crescente intensidade destes fenômenos, relacionada com o aumento do aquecimento global. O tufão Rai foi a 15ª e uma das mais mortais tempestades tropicais a atingir as Filipinas neste ano.

Da Ansa

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) já havia previsto que 'jogariam pedra' em Jair Bolsonaro (sem partido) se ele fosse à 26ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP26) da Organização das Nações Unidas (ONU), na Escócia. A falta do presidente abasteceu os protestos das mais de 1,5 mil ONGs nas ruas de Glasgow, que premiaram o presidente do Brasil como "Fóssil da Semana", pelo tratamento "horrível e inaceitável" aos indígenas.

Acorrentado junto com outros líderes mundiais, uma figura grotesca de Bolsonaro desfilou nos arredores da COP26 para denunciar o que os defensores do meio ambiente consideram como uma postura destrutiva do governo brasileiro.

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Ataques de representantes do Governo 

O duro discurso da jovem ativista indígena Txai Suruí diante dos chefes de Estado foi valorizado pelo teor crítico das alterações climáticas no Brasil. No entanto, ela foi publicamente rechaçada por Bolsonaro, que entendeu a denúncia como um ataque ao Brasil.

De acordo com o Climate Action Network, instituição que lidera o grupo de ONGs, Suruí também chegou a ser intimidada por um representante do Ministério do Meio Ambiente, que teria dito que ela "não deveria esmagar o Brasil". Na mesma semana, outro integrante da comitiva brasileira com lobby no agronegócio foi detido por seguranças da Conferência ao tentar intimidar mulheres indígenas.

"Tal comportamento desprezível está bem documentado no Brasil; invasões de terras indígenas dispararam; a mineração de ouro de gatos selvagens está poluindo os cursos d'água, a intimidação é generalizada e eles têm um vice-presidente que justificou negar a água doce às aldeias atingidas por Covid porque 'os índios bebem dos rios'", acrescenta o Climate Action.

A ausência do presidente pode ter sido proveitosa

Para o grupo, o desleixo de Bolsonaro com a COP26 foi benéfico porque impulsionou que "os diplomatas do país viessem prontos para se comprometer e até mesmo assinar acordos sobre metano e florestas".

Ao invés de comparecer à reunião, o brasileiro optou em um passeio turístico na Itália sob a justificativa de visitar a terra de seus antepassados. No país, aproveitou para se encontrar um líder da extrema-direita.

A esperança dos ambientalista é que a atenção às pautas sobre a Natureza seja realinhada com uma eventual derrota de Bolsonaro nas eleições, que abriria espaço para "políticas progressistas para salvaguardar a terra e os direitos dos povos indígenas e proteger o que resta das florestas tropicais".

No próximo sábado (27), às 9h, será realizado um aulão gratuito sobre a temática “Meio Ambiente no Enem”. O evento é organizado pelos professores Vanylton Matias e Leandro Gomes, do curso 'Núcleo de Juazeiro do Norte'.

O evento receberá também os professores de Ciências da Natureza Wagner Rocha, Gerônimo Neto e Maikell Victor. Para se inscrever, é preciso apenas preencher o formulário on-line do aulão.

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A iniciativa tem como objetivo abordar a temática meio ambiente no contexto das Ciências da Natureza e suas Tecnologias, e como ela é trabalhada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Núcleo Juazeiro do Norte tem parceiros em Recife, João Pessoa, Campina Grande, e em Fortaleza. Mais informações estão disponíveis na página do curso no Instagram.

Um adolescente australiano, de 17 anos de idade, morreu no hospital uma semana depois de ter sido picado por uma cubomedusa em uma praia de Queensland, Austrália. Trata-se do primeiro caso letal deste tipo registrado na Austrália desde 2006, segundo mídia local ABC.

O incidente ocorreu em 22 de fevereiro, quando o jovem estava nadando na praia Patterson Point perto de Bamaga. O serviço de ambulância aérea transportou o jovem ao hospital, onde passou uma semana na unidade de terapia intensiva, mas não conseguiu se recuperar. Um representante da Polícia estadual informou na segunda-feira (1º) que o rapaz faleceu.

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Embora as mortes deste tipo sejam relativamente raras, os médicos afirmam que o recente incidente é um sinal claro de que se necessitam mais medidas para proteger das picadas de medusas marinhas as pessoas que vivem nas zonas rurais e remotas da Austrália.

Segundo a bióloga marinha conhecida internacionalmente Lisa-ann Gershwin, as vítimas de medusas provêm com maior frequência de comunidades remotas do país, que são menos conscientes dos perigos ligados a estes animais.

"Em áreas povoadas onde há redes de contenção, as pessoas são constantemente recordadas da presença de medusas, enquanto em áreas remotas não têm essa recordação constante", afirmou a especialista.

O adolescente é a 79ª vítima da cubomedusa, Chironex fleckeri, considerada uma das espécies mais venenosas do mundo desde que a Austrália iniciou seus registros no final do século XIX. Os tentáculos desta espécie alcançam até três metros de comprimento e estão cobertos de milhões de células urticantes que podem liberar um veneno extremamente poderoso quando são tocadas.

Da Sputnik Brasil

Mais de 25 mil espécies de plantas, algas e fungos nativos do Brasil são endêmicas, ou seja, só existem naturalmente no país. Isso representa 55% do total das espécies nativas brasileiras, que chegam a 46,9 mil. Os dados são do estudo Flora do Brasil 2020, coordenado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

De acordo com a pesquisa, a Mata Atlântica é o bioma onde existem mais espécies (17.150 ou 36,5% da flora brasileira), seguida pela Amazônia (13.056 ou 27,8% das espécies) e o Cerrado (12.829 ou 27,3%). Com menos biodiversidade, aparecem a Caatinga, com 4.963 espécies (10%), o Pampa, com 2.817 (6%) e o Pantanal, com 1.682 (3,6%).

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Entre as espécies, 32.696 são angiospermas (plantas vasculares que têm frutos, como as palmeiras), 23 são gimnospermans (plantas vasculares que não têm frutos, como os pinheiros), 1.584 são briófitas (ou seja, musgos), 1.380 são samambaias, 6.320 são fungos e 4.972 são algas.

Além das 46,9 mil espécies nativas, ainda foram identificadas 680 espécies exóticas que foram naturalizadas (ou seja, que hoje se espalham naturalmente pelo país) e 2.336 plantas exóticas que são cultivadas.

O estudo é resultado de um compromisso do país com a Estratégia Global para a Preservação de Plantas (GSPC), da Organização das Nações Unidas (ONU), e foi produzido com a ajuda de quase mil cientistas de 25 países. Além da lista com as espécies, o estudo traz a descrição delas, sinônimos, sua condição de endemismo, os biomas, tipos de vegetação e estados onde podem ser encontradas.

Os dados são abertos ao público e estão disponíveis na internet. Segundo a coordenadora do estudo, Rafaela Campostrini Forzza, a plataforma é uma fonte de informação não apenas para botânicos, como também pode auxiliar no planejamento governamental e em estudos de impacto ambiental.

“Uma das coisas que os tomadores de decisão perguntam é: quantas espécies existem no meu estado? Ou quantas espécies tem no bioma? Para você fazer um plano de conservação para o bioma, é importante saber quantas espécies existem, quantas só ocorrem ali. Essas áreas são prioritárias para se criar unidades de conservação?”, pergunta Rafaela.

Segundo a pesquisadora, nos últimos cinco anos, foi descrita uma média de uma espécie por dia no Brasil. Isso mostra que ainda há muitas espécies para serem descobertas ou descritas no país.

A modelo russa Alesya Kafelnikova, de 22 anos, foi duramente criticada na internet por posar nua em cima de um elefante em risco de extinção. Ela realizou um ensaio durante uma viagem a Bali e compartilhou a imagem em seu Instagram. Após a repercussão negativa, no entanto, Alesya apagou o post e se defendeu. 

Na foto que causou polêmica, Alesya Kafelnikova aparece nua, montada em um elefante-de-Sumatra, espécie da Indonésia ameaçada de extinção. Na legenda do post, ela escreveu: “Vibrações naturais”. O resultado, no entanto, foi bastante negativo e os seguidores a acusaram de estar explorando o animal.

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Em entrevista ao The Sun, a instituição de preservação aos elefantes Save the Asian Elephants classificou o ensaio da russa como banal: “Mais uma trágica banalização do majestoso elefante asiático quando a espécie está lutando por sua existência contra o abuso brutal no turismo e no entretenimento humano”.

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Após as críticas, Alesya apagou a foto e postou outras duas se justificando e pedindo desculpas. Em uma delas, a modelo aparece limpando as patas do elefante. Ela esclareceu que o ensaio fotográfico realizado havia sido algo privado e não que tinha intenção de se promover ou arrecadar em cima das fotos. Akafelnikova disse, também que há anos participa de projetos ambientais e que é uma defensora da natureza. “É uma pena que as pessoas vejam isso como algo vulgar. Minha intenção era mostrar o quanto eu amo e respeito os animais, especialmente os elefantes”. 

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Ministério da Defesa informou, nesta sexta-feira (12), que os alertas de desmatamento na região amazônica em janeiro tiveram queda de 70% em comparação do mesmo mês no ano passado. Em janeiro de 2020 foram 284 km² de áreas afetadas, contra 86 km² no mês passado.

Em um recorte maior, nos últimos seis meses, os dados revelam que houve uma redução de alertas de desmatamento de 988 km², esse registro representa uma queda de 21%. O número total corresponde a uma área maior que a cidade de São Paulo, que possui 950 km². Segundo o Ministério da Defesa, esse bom desempenho reflete no projeto coordenado pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal, em especial, por meio da Operação Verde Brasil 2.

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De maio de 2020 a janeiro de 2021 foram aplicadas mais de 4.842 multas, resultando em mais de R$ 3 bilhões. Neste período também foram apreendidos mais de 331 mil metros cúbicos de madeira, 1.699 embarcações, 326 tratores e 20 aviões/helicópteros.

O governo federal já prepara a saída das Forças Armadas da região. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, confirmou essa semana que a operação em vigor desde maio encerra no dia 30 de abril. A fiscalização voltará a ser comandada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Por Rafael Sales

Ao menos 21 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas nesta quinta-feira (29) após a passagem do tufão Molave pelo centro do Vietnã, que provocou um dos piores deslizamentos de terra e danos no país nos últimos anos.

A tempestade destruiu a área na quarta-feira, provocando chuvas intensas em uma região já afetada por semanas de inundações.

Nesta quinta-feira, centenas de socorristas se esforçavam para encontrar os sobreviventes nos locais onde houve deslizamento de terra, mas sua tarefa foi prejudicada devido às densas camadas de barro e às árvores derrubadas.

Na costa central do sul do país, 19 corpos foram retirados do barro em três aldeias da província de Quang Nam, informou a imprensa oficial. As autoridades afirmaram que havia provavelmente outras 45 pessoas soterradas.

Os militares também usaram escavadeiras para melhorar o acesso a duas das aldeias afetadas.

Outras duas pessoas morreram antes, quando tentavam proteger suas casas do tufão, a quarta tempestade que atinge o Vietnã neste mês.

As autoridades retiraram 375.000 pessoas antes da chegada do tufão Molave, ordenaram o fechamento das escolas e praias e cancelaram vários voos.

O tufão tocou o solo no sul da cidade costeira de Danang, acompanhado de ventos que sopravam a 145 km/h, antes de transformar-se nesta quinta-feira em uma tempestade tropical.

Segundo a Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, quase 90.000 casas foram destruídas.

Apenas nos primeiros 14 dias de outubro o Pantanal registrou 2.536 focos de incêndio no bioma, segundo pior número para o mês desde 1998, quando dados passaram a ser contabilizados.

As informações são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A tendência é de que outubro de 2020 supere a pior marca já registrada para o mês, que ocorreu em 2002, com 2.761 focos de incêndios no Pantanal.

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Em apenas duas semanas o registro de incêndios no bioma superou o total contabilizado em todo o mês de outubro de 2019, que teve 2.430 focos. O ano de 2020 acumula o maior número de queimadas na região.

Em setembro, o Pantanal teve o maior número de incêndios para um mês na história. Além disso, a região teve em 2020 o pior julho e o segundo pior agosto em relação à quantidade de queimadas.

As queimadas no bioma, agravadas pela maior seca em 47 anos, estão causando grande devastação e ameaçam santuários de animais como a onça pintada. Na Amazônia, também tem sido registrados recordes de incêndios e desmatamento.

Teoria do 'boi bombeiro'

A questão, além de prejuízo em si para os biomas, tem causado problemas internacionais para o Brasil, como ameaças para a concretização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

Em audiência pública no Senado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que as queimadas no Pantanal seriam menos intensas caso houvesse mais gado no bioma, pois os animais comeriam o capim seco e inflamável. A teoria também foi defendida pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Da Sputnik Brasil

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Após 456 dias de espera, o Zooparque de Itatiba (SP) comunicou na última segunda-feira (28) o nascimento do primeiro filhote de girafa da subespécie Rothschild, uma das mais raras e ameaçadas do mundo. É a primeira vez que um animal dessa espécie nasce no local, e a chegada do bicho era bastante esperada pela equipe. A bióloga responsável pelo Zoo, Camila Piovani, informou que o filhote é uma fêmea saudável, nascida no dia 16 de agosto.

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A recém-nascida é filha do casal Oscar e Hortência e, ainda segundo a bióloga, a reprodução aconteceu de forma natural. Os nomes prestam homenagem aos jogadores de basquete Oscar Schmidt e Hortência Marcari. A subespécie Rothschild é a mais alta do mundo.

Ainda não batizada, a nova girafa nasceu com aproximadamente 1,80 metro e 70 quilos. Ela é mantida em local isolado, apenas com a mãe, mas tem proximidade com o pai, “que tem se mostrado um “paizão”, carinhoso e atencioso”, afirma Camila Piovani. Ela diz ainda que o pai Oscar é desajeitado, mas que a adaptação acontecerá. Para garantir maior privacidade e segurança à mãe e ao filhote, ambos serão mantidos nessa área por alguns dias, mas um novo local já está sendo finalizado para comportar toda a família.

Antes de nascer, um espaço de maternidade especial foi criada no zoológico para abrigar a agora mãe e o filhote, contando com substrato especial e área de cambiamento. Camila explica que o Zooparque é o único local que abriga essa subespécie de girafa.

A gestação durou cerca de 15 meses e apenas um filhote nasce por vez. Além disso, os filhotes ficam com as mães de 15 a 18 meses, mas mamam até os 13 meses.

O zoológico já permite visitação, mas pede a colaboração dos visitantes e proíbe a alimentação arbitrária dos animais. Hortência, Oscar e o filhote são monitorados pessoalmente e remotamente, através de câmeras de segurança 24h, disponíveis no local.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), presidido pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, aprovou nesta segunda-feira (28) a extinção de duas resoluções que delimitam as áreas de proteção permanente de manguezais e de restingas do litoral brasileiro e ao redor de represas.

Entre as normas revogadas está a resolução 302/2002, que delimitava como área de proteção permanente (APP), por exemplo, uma faixa de 30 metros ao redor de reservatórios artificiais em áreas urbanas, e de 100 metros em áreas rurais.

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Além disso, o conselho revogou também a resolução 303/2002, que previa uma faixa de proteção mínima de 300 metros em áreas de restinga do litoral e sobre toda a extensão dos manguezais. A norma também estabelecia faixas menores ao redor de lagos e nascentes, por exemplo.

As revogações receberam aprovação ampla do colegiado formado majoritariamente por representantes do governo federal e das associações do setor privado. Já o estado do Piauí e as duas ONGs presentes na reunião - o Instituto Internacional de Pesquisa e Responsabilidade Socioambiental Chico Mendes e a Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico - votaram contra.

O Conama ainda revogou também uma terceira resolução, que discriminava os empreendimentos de irrigação em três categorias e exigia o licenciamento ambiental para tais empreendimentos.

O Conama aprovou também uma nova resolução para permitir e regulamentar a queima de diversos tipos de resíduos em fornos de produção de cimento, no chamado coprocessamento.

Pela nova norma, o coprocessamento de diversos tipos de materiais - com exceção dos materiais radioativos, explosivos e de serviços de saúde - pode ser licenciado pelos órgãos ambientais, desde que a queima atenda a determinados limites de emissão de poluentes ou se apresente "ganho ambiental" em comparação, por exemplo, com o processamento normal do resíduo.

Protestos - Representantes de entidades ambientalistas com assento no Conama votaram contra a revogação das resoluções por entender não ter havido discussão adequada diante do regime de urgência em que foi realizada a votação.

"Penso que essa revogação vai causar prejuízo ambiental muito maior do que eventual ganho por suprir algumas inconsistências que a resolução apresente com a legislação em vigor", disse Carlos Teodoro Irigaray, representante da Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico. Ele tentou adiar a votação com um pedido de vista, mas a requisição foi rejeitada.

Sem direito a voto, a representante do Ministério Público Federal (MPF) no Conama, a procuradora da República Fátima de Souza Borghi, disse que o órgão acionará a Justiça contra as revogações. Para ela, o conselho não poderia ter avaliado a legalidade das resoluções em regime de urgência, sem maior discussão e análise no âmbito do próprio conselho.

"É em tudo inconstitucional o que está aqui acontecendo. Reitero que o Ministério Público Federal tomará as providencias cabíveis", disse a procuradora.

Da ANSA, com informações da Agência Brasil 

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