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Nesta quinta-feira (5), o tenista alemão Alexander Zverev interrompeu a partida contra o italiano Jannik Sinner, pela oitavas de final do US Open, após ouvir uma expressão nazista vindo da arquibancada. "Ele disse a frase mais famosa de Hitler. Isso é inaceitável", afirmou o atleta, ao impedir a suspensão do jogo.

 A partida foi paralisada rapidamente pelo árbitro, que solicitou que os seguranças identificassem o acusado e o retirassem do local.

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O árbitro também pediu respeito aos atletas. Após a partida, Zverev afirmou ter ficado incomodado com a fala do torcedor.

"Adoro quando os torcedores gritam, adoro quando os torcedores se emocionam, mas acho que, sendo alemão e não estando realmente orgulhoso dessa história, não é realmente uma coisa boa para fazer. Se eu não reagir, acho que é ruim da minha parte" disse Zverev.

Eke venceu a partida por 3 sets a 2. O alemão agora vai enfrentar, na quarta-feira (6), o espanhol Carlos Alcaraz.

A banda de rock Sepultura esteve em Fortaleza, no último dia 8, participando do Metal Weekend, festival em que tocou junto com os grupos Corja e Conte. Nesta segunda-feira, mais de uma semana depois da apresentação, um vídeo do show viralizou nas redes sociais, porém sem relação com a música.

Nas imagens, um homem aparece sendo agredido por várias pessoas. Um áudio que descreve a cena diz que ele teria feito saudações nazistas no momento do show: “Esse cara estava fazendo gesto nazista, falando 'Heil Hitler', dizendo que uma banda que tem um vocalista negro não pode ser banda (se referindo ao cantor Derrick Green, frontman do Sepultura)”.

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Segundo a gravação, após um primeiro tumulto, o homem estava sendo colocado para fora do show por um segurança, quando tentou agredir uma pessoa. Depois disso, ele foi atingido por uma garrafa de vidro no rosto e a confusão começou. Confira o vídeo:

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Uma estamparia de peças nazistas foi desmontada, nessa terça (11), em uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O grupo investigado cultuava Hitler e se identificava como “a nova SS de Santa Catarina”. 

O cumprimento dos mandados e busca e apreensão pela Delegacia de Repressão ao Racismo e a Delitos de Intolerância determinou o recolhimento dos materiais estampados com símbolos nazistas e supremacistas que estavam no local.  

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O inquérito foi deflagrado em outubro do ano passado e investigava a fabricação de arma de fogo, com uso de uma impressora 3D, por uma célula nazista de Santa Catarina. 

“Em encontros presenciais, além de produção de propaganda para fins de divulgação do nazismo, o grupo realizava rituais de culto à doutrina Hitlerista, nos quais os criminosos se autointitulavam ‘a nova SS de Santa Catarina’”, descreveu a polícia gaúcha, que atuou na operação. 

Em Nova Petrópolis, uma mulher foi presa em flagrante depois de atirar contra policiais que chegavam na residência. Foram encontradas duas armas, munições e itens nazistas dentro do imóvel. 

Além de Passo Fundo e Nova Petrópolis, foram cumpridas ordens judiciais nos municípios de Florianópolis, Blumenau, Joinville e Curitibanos, em Santa Catarina, em Praia Grande, em São Paulo, e em Curitiba, Maringá e Marialva, no Paraná. 

O Movimento Brasil Livre (MBL) comunicou que processará todas as pessoas e veículos que chamaram o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) de nazista. A organização diz que irá apresentar, durante uma live na próxima segunda-feira (14), uma lista com o nome dos alvos da ação. 

"Eles serão processados por calúnia, difamação e injúria. O objetivo não é apenas indenizatório, mas também educativo, de forma que tais agentes do cancelamento arquem com as consequências de seus ataques criminosos e deixar de relativizar o nazismo", diz a nota divulgada pelo MBL no Twitter.

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No último dia 7, Kataguiri participou do podcast em que o influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, defendeu a existência de partidos nazistas reconhecidos por lei no Brasil. Na ocasião, o parlamentar citou uma suposta fala de um integrante do PCO, na tentativa de equiparar a ideologia fascista ao comunismo. Kataguiri declarou ainda acreditar que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo.

Em razão das declarações, o procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou que Kataguiri e Monark sejam investigados por apologia ao nazismo. “Todo discurso de ódio deve ser rejeitado com a deflagração permanente de campanhas de respeito a diversidade como fazemos no Ministério Público brasileiro para que a tolerância gere paz e afaste a violência do cotidiano”, declarou a PGR.

Na noite dessa segunda-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro foi recepcionado por um hino nazista no aniversário de 80 anos da Força Aérea Brasileira (FAB). A ópera aplaudida pelo presidente foi usada por Adolf Hitler como propaganda de doutrinação contra judeus.

No evento fora da agenda, Bolsonaro esteve acompanhado do ministro da Defesa, general Braga Netto, e do comandante da FAB, o tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior. A comemoração também marcou a estreia da orquestra sinfônica da instituição.

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Uma das escolhas para o concerto foi a ópera "Os Mestre-Cantores de Nuremberg", do alemão Richard Wagner, um dos maiores ídolos de Hitler. Com quatro horas de duração, a banda militar se privou a tocar dez minutos da composição.



LeiaJá também: Governo Bolsonaro é acusado de flertar com o nazismo

Wagner participava do grupo conservador dos "nacionalistas alemães" e morreu antes de ver a ascensão do Führer, mas sua obra era comum em comícios nazistas.

Ele também teria publicado o panfleto “Sobre o Judaísmo na Música”, no que desprezava os compositores judeus da época, como Mendelssohn-Bartholdy e Giacomo Meyerbeer.



Até o momento, a FAB não se posicionou sobre a escolha do repertório.



Nazismo na Cultura



A obra de Wagner já havia sido aproveitada pelo Governo Bolsonaro. Em janeiro do ano passado, o polêmico discurso que demitiu o ex-secretário da Cultura, Roberto Alvim, foi ambientado com uma música do compositor alemão ao fundo. Em sua fala, ele reproduziu citações do ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels.  

Na ocasião, Bolsonaro publicou uma nota para repudiar as ideologias totalitárias e definiu o pronunciamento de Alvim como "infeliz".

Após indicar que presidiários deveriam ser cobaias de remédios e vacinas, Xuxa Meneghel foi chamada de 'nazista' nas redes sociais e precisou pedir desculpas em plena madrugada do seu aniversário. Em meio à polêmica, neste sábado (27), a apresentadora completa 58 anos.

"Tô aqui pedindo desculpas a todos vocês. Eu que não usei as palavras certas", iniciou a retratação em um vídeo publicado em seu perfil do Twitter. "Quem sou eu pra dizer que essas pessoas estão ali, devem ficar ali ou morrer ali? Quem sou eu pra fazer isso? Se faço isso, tô sendo ruim tanto quanto as outras pessoas que também maltratam outras vidas", refletiu.

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Ela assumiu o erro ao propor a testagem de medicamentos em condenados, ao invés de animais, e distanciou-se dos ataques de preconceito racial e socioeconômico. "Me veio primeiro na cabeça uma coisa que sempre fico pensando, 'uma pessoa que estupra uma criança, que fica num presídio, anos ali, poderia pensar em ajudar outras pessoas de alguma maneira", justificou.

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A polêmica

A posição polêmica foi defendida por Xuxa na noite da sexta (26), em entrevista à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre projetos de lei de combate aos maus-tratos animais e uso de bichos na indústria farmacológica.

"Acho que, com remédios e outras coisas, eu tenho um pensamento que pode parecer muito ruim para as pessoas, desumano [...] na minha opinião, existem muitas pessoas que fizeram muitas coisas erradas e estão aí pagando seus erros para sempre em prisões, que poderiam ajudar nesses casos aí, de pessoas para experimentos", disse a apresentadora.

Ela aponta que participar voluntariamente de testes de remédios e cosméticos daria alguma serventia à vida dos reclusos. “Acho que pelo menos serviriam para alguma coisa antes de morrer, para ajudar a salvar vidas com remédios e com tudo. Aí vem o pessoal dos Direitos Humanos e dizer que não podem ser usados. Mas se são pessoas que está provado que irão passar sessenta, cinquenta anos na cadeia e que irão morrer lá, acho que poderiam usar ao menos um pouco das vidas delas para ajudar outras pessoas. Provando remédios, vacinas, provando tudo nessas pessoas", destacou.

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A advogada, militante bolsonarista e presidente da secretaria da Mulher do partido Patriota, Doris Denise Neumann, usou um lema nazista para criticar as medidas de isolamento decretadas pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), na última quarta (10). Em 2020, Neumann foi ao Planalto, para visitar o presidente Jair Bolsonaro, quando era candidata a prefeita de Nova Petrópolis, no interior gaúcho.

“Os alemães vão entender a frase que eu vou falar: Arbeit macht frei. Não foi isso que a gente aprendeu? Que o trabalho nos faz ser livre (sic). Pois aqui nós estamos reivindicando o trabalho. Se o governador que foi posto por nós no poder para a decisão não decidir que nós possamos trabalhar, a gente tira ele”, afirmou a bolsonarista, em vídeo que circula nas redes sociais.

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A frase “Arbeit macht frei” (do alemão, “só o trabalho liberta”) foi afixada pelos nazistas em diversos campos de concentração, a exemplo de Auschwitz. Nesses espaços, judeus, opositores da ditadura hitlerista, homossexuais, religiosos, ciganos e negros eram forçados a trabalhar até a morte, privados de água, comida e condições básicas de higiene.

A Polícia Civil informou que abriu procedimento para investigar o caso. Antes de integrar o Patriota, Neumann era do PSL e chegou a trabalhar pela fundação do Aliança Pelo Brasil, partido que Jair Bolsonaro tentou criar.

Na última terça-feira (24), hackers invadiram uma Roda de Diálogo virtual promovida pelo Coletivo de Combate ao Racismo do SINPROJA (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Jaboatão dos Guararapes), que acontecia pelo Google Meet. Durante a transmissão, cibercriminosos inseriram imagens pornográficas e ofensas racistas, nazistas e homofóbicas.

De acordo com o SINPROJA, foram transmitidas para todos os participantes imagens com cenas de sexo, bandeiras LGBTQI+ incendiadas, marchas e saudações nazistas, além de suásticas e pessoas encapuzadas. No chat, os hackers ainda deixaram mensagens como "anticomunismo" e "bonde do javali", escritas repetidas vezes em caixa alta.

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Ao perceber que se tratava de um ciberataque, Séphora Freitas, presidente em exercício do SINPROJA, recomendou que todos saíssem da sala. O sindicato afirmou que já está tomando as providências necessárias para que o crime não volte a acontecer e os culpados sejam descobertos e devidamente punidos.

O líder do partido neonazista Aurora Dourada, Nikos Michaloliakos, foi condenado nesta quarta-feira (14) a 13 anos de prisão por um tribunal de Atenas, que o declarou culpado de ter dirigido uma "organização criminosa".

Outro líder do partido, o eurodeputado Ioannis Lagos, também foi condenado a 13 anos de prisão e perderá a imunidade parlamentar a pedido da Grécia, após a emissão da ordem de prisão.

O tribunal seguiu as recomendações do Ministério Público e também condenou a 13 anos de prisão o ex-porta-voz do partido, Ilias Kassidiaris, e o deputado Christos Pappas, braço-direito de Michaloliakos.

Outros dois dirigentes do partido receberam a mesma pena de prisão por comandar uma "organização criminosa": os ex-deputados Ilias Panagiotaros e Georgios Germenis.

Artemis Matthaiopulos, ex-genro de Michaloliakos, foi o único réu condenado a uma pena menor que a solicitada pelo MP e recebeu uma sentença de 10 anos de prisão.

Como estava previsto, o tribunal também condenou Yorgos Rupakias, um membro do Aurora Dourada, à prisão perpétua pelo assassinato do rapper antifascista Pavlos Fyssas, em 2013.

Este assassinato provocou uma grande comoção na Grécia e obrigou as autoridades a iniciar um processo contra o partido neonazista, responsável por assassinatos e atos de violência contra migrantes e ativistas de esquerda desde os anos 1990, mas que havia gozado até então de uma impunidade quase total.

Na segunda-feira, a justiça grega rejeitou todas as circunstâncias atenuantes que poderiam ter reduzido as condenações dos líderes do Aurora Dourada.

Após cinco anos e meio de audiências, o tribunal penal de Atenas qualificou na semana passada o partido como uma "organização criminosa", um veredicto "histórico", segundo a presidente do país e a maior parte da classe política.

Cinquenta dos 68 processados foram declarados culpados de "dirigir ou integrar uma organização criminosa", assassinato, agressões ou posse ilegal de armas.

O longo processo judicial provocou o declínio progressivo do Aurora Dourada, terceira força política do país em 2015, que não conquistou nenhuma cadeira no Parlamento nas eleições legislativas de julho de 2019.

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Um empresário do ramo de construção civil, de 65 anos, foi preso com artigos nazistas e armas no bairro Vila Paraíso, no município de Várzea Paulista, São Paulo. A Polícia Civil recebeu a denúncia de que o local funcionava como base de criminosos.

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Durante as buscas no imóvel, realizada nessa quarta-feira (27), os policiais encontraram duas bandeiras nazista e fotos do ditador Adolf Hitler. "Vimos que ele tem uma certa fissura pela 2ª Guerra Mundial e disse que ama o Hitler. Agora, vamos trabalhar para ver como ele conseguiu essas armas, inclusive de uso restrito", verificou o delegado Marcel Fehr.

Também foi apreendido no endereço do idoso um fuzil, três espingardas, quatro revólveres, uma pistola, uma luneta e 300 munições. Ele disse que era colecionador, mas não apresentou a documentação necessária e os registros.

Ele foi preso em flagrante por porte ilegal de armas e munição de uso restrito. Sem direito à fiança, o empresário foi encaminhado ao Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, onde ficou à disposição da Justiça.

Em agosto de 1944, sem esperar pela chegada dos aliados, Paris se rebela após quatro anos de ocupação alemã. No dia 25, após uma semana de greves, barricadas e confrontos nas ruas, a capital recebe o general De Gaulle, que proclama por fim: "Paris liberada".

"Paris estava preparada para uma grande rebelião", disse mais tarde Alexandre Parodi, delegado na França do general Charles de Gaulle.

Em 17 de agosto, os aliados liberam Chartres e Orléans. Cada vez mais parece evidente que o americano Dwight D. Eisenhower, que os lidera, decidiu cercar Paris em vez de reconquistá-la. Os franceses o obrigarão a fazer isso.

Entre as duas tendências -comunistas e gaullistas- que dividem as Forças Francesas do Interior (FFI), o desafio estava em qual seria mais rápida.

Os representantes do general de Gaulle -Jacques Chaban-Delbas e Alexandre Parodi- tentam, em um primeiro momento, sufocar a impaciência dos parisienses. Mas em 18 de agosto, o coronel comunista Henri Rol-Tanguy, líder das FFI de Île-de-France, região parisiense, proclama a mobilização geral.

No dia 19, sem esperar pela ordem do governo provisório instalado em Argel, Parodi faz um chamado à insurreição junto à resistência parisiense: "Franceses, todos a luta!". Os trens, o metrô e a polícia entram em greve. Em pequenos grupos, alguns militares de Rol-Tanguy ataca soldados e veículos alemães isolados e outros ocupam prefeituras, delagacias e agências de correios ocupadas pelo inimigo.

- A Gestapo queima seus arquivos -

É o início de uma semana enlouquecida. no lado alemão, 16.000 homens, 80 tanques e cerca de 60 canhões estão desde 7 de agosto sob o comando do general Dietrich von Choltitz, instalado no Hôtel Meurice, a rue de Rivoli.

Os confrontos nas ruas, por vezes mortais, aumentaram. Mulheres, crianças e até padres fazem barricadas improvisadas nas ruas da capital, construídas com veículos incendiados, tampas de bueiros e até mictórios públicos quebrados. Desorganizados, os alemães se vêem confinados, pouco a pouco, pelas FFI em pontos da cidade.

Na rue des Saussaies, a Gestapo, que implantou ali seu escritório central, "queima rapidamente seus arquivos, que viram pequenas pilhas fumegantes na calçada", escreveu o correspondente da AFP.

Incansável, o cônsul-geral da Suécia, Raoul Nordling, convence o general Von Choltitz de aceitar um cessar-fogo de 45 minutos na noite de 19 de agosto, reinstaurado um dia depois. Essa trégua permitirá que a resistência se organize e tome a prefeitura da capital.

- Diversão com a chegada dos tanques -

Em 22 de agosto, Eisenhower cede e o general Philippe Leclerc, que comanda a 2ª Divisão Blindada, recebe finalmente a ordem de marchar por Paris. No dia 23 essa mesma divisão vai vai em direção a Chartres e Rambouillet (sudoeste de Paris), apoiada pela 4ª Divisão de Infantaria dos Estados Unidos.

Na noite do dia seguinte, uma multidão exultante recebe na prefeitura de Paris um destacamento blindado comandado pelo capitão Raymond Dronne. Os tanques têm nomes de cidades espanholas e são pilotados por republicanos antifranquistas da 9ª Companhia, a "Nove", que chegou para participar da liberação da França com muitos anarquistas. Eram 146 quando desembarcaram na Normandia, mas menos de 20 no final da guerra.

Na manhã de sexta-feira, 25 de agosto, os tanques Sherman de Leclerc entram em Paris em três colunas pelo sul e oeste, acompanhados das FFI. "Chegaram os franceses! Aqui estão! Desçam pelo Boulevard des Invalides", gritam os parisienses citados pela AFP. "A multidão avança lentamente, ao longo das paredes, aproveitando cada esquina, cada portão de garagem, e segue ansiosa o desenvolvimento do ataque", diz o texto.

Ao meio-dia a bandeira francesa ondula na Torre Eiffel, substituída durante mais de 1.500 dias por uma suástica. Pouco a poco, os rumores da batalha vão se apagando. Os aterrorizados alemães saem de todos os lugares, com as mãos na cabeça, e caminham entre insultos, cuspes e golpes em direção ao cativeiro.

- Von Choltitz capitula -

No Hôtel Meurice, Von Choltitz, que recusou a ordem de Hitler de transformar Paris em "um campo em ruínas", se rende pouco depois das 14:30h. Uma hora mais tarde, assina junto a Leclerc a rendição.

O general de Gaulle, que chegou de Rambouillet, vai para a prefeitura, onde se recusa, diante do Conselho Nacional de Resistência (CNR), a proclamar uma República que, para ele, "nunca deixou de existir".

Diz: "Paris ultrajada! Paris destroçada! Paris martirizada! Mas Paris liberada!" antes de saudar a multidão que se aglomera na praça.

No total, a "Batalha de Paris" matou quase 1.000 membros das FFI, 130 soldados da 2ª Divisão Blindada e cerca de 600 civis, além de mais de 3.000 soldados alemães.

O ex-agente secreto israelense Rafi Eitan, responsável pela captura de Otto Adolf Eichmann, um dos principais responsáveis pelo genocídio de milhões de judeus, morreu neste sábado aos 92 anos de idade em Israel, anunciou a rádio pública do país.

De acordo com as primeiras informações, ele faleceu no hospital Ichilov de Tel Aviv, cidade costeira israelense.

"Rafi era um dos heróis dos serviços de inteligência do Estado de Israel, com múltiplas ações a favor da segurança de Israel", segundo um comunicado do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. "Choramos sua morte".

"Rafi, que era um dos fundadores do braço de operações do Shin Bet, conduziu e participou de pelo menos dez operações históricas que continuarão sendo secretas por muitos anos", afirmou em um comunicado Nadav Argaman, chefe do Shin Bet, a agência de segurança israelense .

Eitan era "um combatente nato que se entregava à missão e àquilo que considerava como justo", afirmou o presidente israelense, Reuven Rivlin, através de um comunicado.

Nascido em novembro de 1926 em um kibutz na Palestina na época do domínio britânico, Eitan ingressou no serviço secreto do Mossad nos anos 1950.

Após ser promovido, liderou várias operações importantes do Mossad, entre elas a captura em Buenos Aires de Eichmann, em 1960, que foi levado a Israel, onde foi julgado e condenado à forca em 1962 por seu envolvimento na criação da "solução final", a política nazista de extermínio que matou seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Em 2006, foi eleito para o Parlamento e também foi ministro do governo.

O ex-prefeito de Maricá-RJ e atual presidente da Executiva do PT do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, aparece em um vídeo brigando com um homem que vestia uma camisa com a suástica do regime nazista em bar de Maricá. O vídeo da confusão está repercutindo nas redes sociais.

No vídeo, um rapaz  ao lado do petista joga uma cadeira contra o homem que estaria vestindo a suástica nazista. Quaquá aparece perguntando a outro homem se ele é nazista. “Você também é? É ou não é?”, questiona exaltado. A confusão, segundo blogs locais, ocorreu na madrugada deste sábado (16).

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No Twitter, uma conta atribuída ao ex-prefeito escreveu as seguintes mensagens: “Nazistas aqui não!” e “A porrada vai cantar! Não entra aqui com insígnia nazista!”, além de um emoji de soco. Ainda não há posicionamento oficial de Quaquá ou do partido sobre o fato. Ele foi prefeito de Maricá no período de 2009 a 2016. Veja o vídeo:

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O julgamento por homicídio de um neonazista americano acusado de atropelar manifestantes contra um comício de supremacia branca no ano passado em Charlottesville começa nesta segunda-feira.

James Fields, 21 anos, também enfrenta oito acusações por causar ferimentos graves em outras pessoas e uma acusação por fugir após o ataque com o veículo que ele supostamente dirigiu durante a manifestação "Unite to the Right" em 12 de agosto de 2017.

O ataque causou a morte de Heather Heyer, de 32 anos, e deixou em evidência a ousadia da extrema direita desde a chegada ao poder do presidente Donald Trump, que, com sua retórica e políticas, contribuiu, de acordo com muitos analistas, para aumentar a violência racista e antissemita no país.

O julgamento começa nesta segunda com a seleção dos jurados e deverá ser concluído em três semanas.

Se Fields for declarado culpado de homicídio em primeiro grau, vai enfrentar uma pena entre 20 anos de prisão e prisão perpétua.

Sua defesa não conseguiu impedir que o julgamento acontecesse em Charlottesville sob a alegação de que seria impossível reunir um júri imparcial.

A manifestação foi organizada pelos nacionalistas brancos Jason Kessler e Richard Spencer para protestar contra a remoção de uma estátua de Robert E. Lee, o principal general confederado durante a Guerra Civil dos Estados Unidos (1861-1865).

No protesto, participaram centenas de simpatizantes neonazistas e homens armados.

No segundo dia de manifestações, em 12 de agosto, houve confrontos entre os neonazistas e antifascistas do movimento de extrema esquerda Antifa. A violência resultou no suposto ataque de Fields, um admirador de Hitler segundo suas redes sociais, contra a multidão com seu carro.

Nas inúmeras polêmicas que circulam nas redes sociais, envolvendo a eleição 2018, um vídeo no qual o comentarista Arnaldo Jabor desmente que votaria no candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) também está causando. Ele chega a chamar Bolsonaro e o seu vice, o general Mourão, de “nazistas”. 

O também cineasta falou que os dois podem transformar o país em uma “desgraça definitiva”. “Eles são apoiadores de torturadores, da Ditadura Militar, além de serem ignorantes e despreparados. Não votem nesses dois caras. Bolsonaro é uma ameaça para o país”, disparou. 

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Confira o vídeo:

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Uma saudação em um funeral na Sardenha, na Itália, tem dado o que falar nas redes sociais.

Um vídeo publicado nesta segunda-feira (3) pela conselheira municipal de Sassari, Lella Careddu, mostra um grupo de pessoas dando o último adeus a Gianpero Todini, professor de Direito Italiano na Universidade da cidade. As pessoas, porém, ergueram o braço direito, gritaram "presente" e chamaram em alta voz o "Camarada Gianpero Todini".

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Essa saudação era usada pelos romanos e foi adotada pelos nazistas e fascistas como um sinal de fidelidade às ideologias e aos líderes Adolf Hitler e Benito Mussolini. O gesto, reconhecido mundialmente, consiste em esticar o braço direito no ar com a palma da mão estendida para baixo.

Já o termo "camarada", dito pelos homens no vídeo, tem forte conotação política. Ao longo da história, o termo foi usado tanto por grupos comunistas quanto por nazistas.

A cena ocorreu diante do caixão, no funeral realizado na Igreja de San Giuseppe. Indignada, a conselheira municipal divulgou o vídeo e criticou o ato. "Na nossa cidade, no sagrado de uma igreja, sem vergonha. Fascistas", disse.

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Da Ansa

Matéria atualizada em 02/01/2020, às 17h38

Durante a votação do projeto de lei 'Escola Sem Partido' na Câmara Municipal de Limeira, no interior de São Paulo, um gesto visto como nazista feito pelo assessor do vereador e relator do projeto de lei Clayton Silva, Deiver Barreta, gerou muita confusão. A sessão foi realizada na última terça-feira (27). Após a saudação, pessoas contrárias ao projeto que assistiam à votação o chamara de "fascista". A filmagem do discurso de Deiver circula pela redes sociais e divide opiniões dos internautas. 

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À imprensa local, o assessor negou que havia feito a saudação nazista e disse que fez apenas uma ironia em seu discurso. No vídeo, Deiver diz que o símbolo da continência deve ser respeitado, fazendo o conhecido gesto militar. Em seguida, de punhos levantados, afirma que para a saudação comunista se tornar nazista, basta abrir os dedos, fazendo referência ao gesto utilizar pelos adeptos do sistema lidareado por Hitler. 

Assista ao momento:

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A sessão foi tensa e diversas discussões marcaram a votação. De um lado, o público composto por pessoas que apoiavam Jair Bolsonaro, e eram a favor do projeto de lei patrocinado pelo pelo Movimento Brasil Livre. Do outro, servidores municipais e gestores da área da educação municipal eram contra o PL e entendiam que a aprovação seria como uma mordaça à atividade do docente.

O projeto de lei foi rejeitado por 14 votos, seguido por 3 votos favoráveis e 2 abstenções. Dos 20 vereadores presentes, Clayton Silva, Lemão da Jeová Rafá (PSC) e Nilton Santos (PRB) votaram a favor da proposta. Os vereadores Anderson Pereira (PSDB) e Wagner Barbosa (PSB) se abstiveram de votar. Após a derrota, houve um principio de tumulto e a Guarda Civil precisou ser acionada. 

Nas redes sociais, a derrota do projeto dividiu opiniões. "Espero que o responsável por este projeto Escola Sem Partido, reconheça sua derrota e lute por outro mais interessante já que este era um retrocesso. Portanto, sou a favor desta derrota", diz um internauta. 

"Como pode tanta evolução que já passamos e pessoas como estes representantes do povo relembrar o que foi o nazismo e a tortura ... lamentável pra cidade de Limeira ter essas pessoas como representantes", postou outro. 

"A rejeição a um projeto fundamental para o futuro da educação Brasileira como esse, é um afronte ao verdadeiro objetivo das escolas de ensinar os alunos a desenvolverem raciocínio próprio para julgarem-se a favor ou contra determinada ideologia. Há muita distorção a respeito do projeto e suas premissas", publicou um internauta que não gostou da derrota do projeto na Câmara. 

O projeto de lei 78/2017, que estipulava regras para conduta dos professores em sala de aula quanto ao posicionamento político-partidário, ideológico, religioso e moral.

De autoria do vereador Clayton Silva (PSC), prevê que o Poder Público não deve se intrometer na orientação sexual dos alunos e nem deverá "promover a teoria ou ideologia de gênero nas escolas". Além disso, a proposta apresenta uma série de condutas que não serão permitidas ao professor, como por exemplo promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferencias ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias.

Resposta:

Conforme decisão ao Processo n° 1003051-85.2018.8.26.0320, o diretório municipal de Limeira do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o mesmo fora condenado por danos morais como autor da falsa acusação divulgada.

 

O deputado federal Marco Feliciano (PSC) fez questão de participar do Morning Show, na rádio Jovem Pan, para rebater declarações de um dos integrantes do programa, que anteriormente fez referência ao parlamentar sobre o nazismo, além de outras piadas como o formato de sua sobrancelha.  

O também pastor falou que não era nazista e disse que o nazismo foi a maior “mácula” da história da humanidade. “Eu não sou nazista, não tem nada pior que a história do nazismo. Eu sou cristão, com pensamentos cristãos e vivo em um estado democrático de direito e, por enquanto, posso falar o que eu quiser, ninguém pode tolher o meu direito como não posso tolher o direito de ninguém. Quando alguém acusa uma pessoa disso, ela está sendo tão nazista também”, rebateu. 

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“Fui chamado de nazista, debocharam da minha sobrancelha apontando um norte como se eu fosse homossexual e que eu sou um ilustre solitário em qualquer festa que vá. Isso me deixou um pouquinho indignado porque tenho muitas pessoas que me seguem e tudo isso na minha ausência, o que é pior”, desabafou falando que, no mês passado, recebeu uma condecoração em Israel. 

O deputado tentou ser humilde ao contar que era pastor de uma igreja que possui 200 membros, no interior de São Paulo, na cidade onde nasceu. “Eu construi a igreja com o dinheiro do meu trabalho e eu dei a igreja para a sociedade. Quando falam de pastores, era como se fossem todos iguais e nem todos são iguais”. 

Marco Feliciano garantiu que não tem os gays como inimigos afirmando que o seu embate sempre foi com os ativistas gays. “O ativista é diferente do gay. O ativista é aquele que ganha do governo para isso e a briga deles comigo é porque eu sequei os cofres deles quando eu fui presidente daquela bendita ou maldita Comissão de Direitos Humanos, que nunca teve nome antes de mim. A briga dos ativistas não é por ideologia, é por cabide de emprego. Quando briguei por ele por esse quesito, me chamaram de homofóbico”, explicou. 

Feliciano expôs que já chegou a apanhar no aeroporto por algumas pessoas acharem que ele era homofóbico. “Eu apanhei dentro de aviões, inclusive virou piadinha e eu sempre fiquei quietinho. Meu espírito é cristão e o espírito cristão diz que quando você apanha de um lado do rosto, você dá o outro para bater”. 

Sobre as declarações que fez criticando o sucesso da cantora Pabllo Vittar, ele falou que não tem nada contra a artista e que nem conhece o seu repertório musical. “Eu vivo em outro mundo, mas eu tenho muitos seguidores e as pessoas perguntaram o achavam de uma pessoa que era 'um ilustre desconhecido' e que, de repente, alça altos voos. Eu falei sobre um pensamento político e na política não temos inimigos, temos adversários”, justificou. 

O dicionário futebolístico, sobretudo o nordestino, reserva a expressão "pegou na veia" para designar aquele chutaço com efeito, que muitas vezes acaba em gol. Fazendo um paralelo com a comunicação da agitada pré-campanha presidencial de 2018, quem "pegou na veia" e tem feitos "gols" foi o deputado federal Jair Bolsonaro. O presidenciável já figura em segundo lugar na corrida pelo Palácio do Planalto de acordo com as recentes pesquisas. E não para por aí, está subindo. Muito desse desempenho está amplamente relacionado à forma como se ele comunica com seu crescente eleitorado.

Não quero aqui fazer nenhum juízo de valor da figura política de Bolsonaro. Nem se ele é bom ou ruim para o Brasil. Isso caberá ao eleitor fazer, nas urnas, no ano que vem. Eu já tenho as minhas convicções. Minha análise vai se restringir ao aspecto da sua comunicação política, que - os números não mentem! - tem mostrado resultado. De caso pensando ou apenas no "instinto", Bolsonaro bebeu na fonte hitlerista e vem utilizando técnicas da eficiente propaganda nazista a seu favor.

Tal qual o ideário do Partido Nacional dos Trabalhadores Socialistas Alemães (ou simplesmente Partido Nazista), pensado por Adolf Hitler em seu livro Mein Kampf, e operacionalizado brilhantemente pelo seu ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, o nosso Jair Bolsonaro mira na direção dos insatisfeitos; neste caso nos descrentes com o Status Quo da classe política nacional. Ele personifica um sentimento de raiva que tende a se generalizar caso não seja freado. Sua base é um discurso patriótico, semelhante ao usado pelos nazistas para ascender ao poder na tentativa de soerguer uma Alemanha devastada e humilhada pelo Tratado de Versalhes.

Como o Führer, Bolsonaro ganha adeptos em uma velocidade alta; acertou o alvo na mosca. Ele soube como poucos escolher seu target e centrar esforços nesse segmento. Um case interessante de segmentação de marketing. Deu certo até agora. Bolsonaro virou o "Bolsomito" de milhares de brasileiros, de várias idades e classes sociais.

A princípio, parece uma propaganda simplista, baseada em exaltar sentimentos comuns à essência humana, como o amor e o ódio. Amor à pátria e ódio aos corruptos (os judeus da vez). Assim como na propaganda nazista, a comunicação de Bolsonaro tem como base a disseminação do ódio. Apela para uma emoção básica das pessoas empunhando a bandeira de um pretenso patriotismo. Nada mais nazista do ponto de vista da linguagem simbólica. Nesse rastro, ele cristalizou-se e se transformou na personificação da própria ideia que defende, soando como a solução; o único capaz de salvar o Brasil, como pregam seus seguidores. O eco observado numa parcela da população mais à direita começa a permear no centro; ocupando um espaço vago de liderança popular que Lula já não traduz com tanta amplitude. Num piscar de olhos, o "Bolsonarismo" pode virar a maioria (nem tão silenciosa) e ascender ao poder democraticamente, assim como o Nazismo. Outra semelhança. E a comunicação mais uma vez tem papel fundamental nessa engrenagem.

Se Hitler fez do rádio seu veículo para atingir o coração das massas, Bolsonaro encontrou terreno fértil nas redes sociais. É seu megafone! Goebbels costumava treinar oradores. Eram os soldados da sua revolução da propaganda. Os oradores de Bolsonaro assimilarem a sua mensagem e já deram início à guerra do convencimento. E estão ganhando terreno. Como Hitler, Bolsonaro é fruto de um vácuo de lideranças políticas consistentes. É o principal artífice do próprio sucesso. É midiático, polêmico, e, sim, é a voz de um segmento da sociedade que pensa e age como ele. Sua comunicação captou isso e utiliza essa ideia como o núcleo central de toda a sua ação. Se essa tática vai levá-lo ao Planalto, eu não posso dizer. Mas que o "chute pegou na veia", pegou.

PUXÃO DE ORELHA - O presidente Michel Temer pediu ao ministro da Justiça, Torquato Jardim, para não dar novas declarações e ficar quieto depois das entrevistas polêmicas em que afirmou, entre outras coisas, que comandantes de batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro são "sócios do crime organizado do Rio". Temer quer aproveitar o feriado para baixar a temperatura do episódio a fim de conseguir ver o quadro desse episódio com maior clareza. Nesta quinta-feira (2), o clima foi de ressaca no Palácio do Jaburu. Com quem conversou, Temer voltou a demonstrar perplexidade com as declarações. Mas não falou em nenhum momento da possibilidade de exonerar o ministro Torquato Jardim.

Saia justa – Uma conversa em que o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Baleia Rossi (SP), reclama com seus colegas da repercussão negativa da viagem de uma comitiva de parlamentares ao exterior foi captada pela Rádio CBN, que teve acesso ao diálogo entre deputados porque ligou para Rossi, que está na comitiva, e após gravar entrevista, o parlamentar não desligou o celular, que captou o áudio. Entre outros pontos, sem saber que estava sendo ouvido, ele afirma com um colega que a divulgação do pagamento de diárias aos deputados pela viagem os deixou “numa saia justa do cão”.

Seca provoca incêndios – Um incêndio de grandes proporções atinge uma área florestal em Ingazeira, no Sertão de Pernambuco, desde ontem. Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou no início da tarde e ainda não foi controlado. Ainda de acordo com os Bombeiros, não é possível informar a dimensão territorial das chamas e as causas. Ninguém ficou ferido. Os Bombeiros seguiram para o local para controlar as chamas e acionaram a população para ajudar. Em Iguaracy, anteontem, também houve um incêndio na caatinga de grandes proporções. Tudo isso em função da seca que se alastra na região.

Prisão após segunda instância – A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu, ontem, que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a decisão de prisão após segunda instância. Caso a Corte decida rever o tema, segundo Dodge, a pena será a perda de credibilidade nas instituições. “Nossa agenda mais recente deve incluir a luta pelo fim da impunidade. Para isto, é necessário defender no Supremo Tribunal Federal o início da execução da pena quando esgotado o duplo grau de jurisdição, com a condenação do réu pelo Tribunal intermediário”, disse a procuradora-geral.

Perdeu a voz - O ministro das Cidades, Bruno Araújo, estava afônico, devido a maratona de compromissos pelo País, tendo estado em quatro regiões diferentes em um mesmo dia, para inaugurar obras e anunciar novos programas da sua pasta. No próximo domingo, ele terá que estar com as cordas vocais em dia para falar na convenção do PSDB que oficializará seu nome como novo presidente estadual do PSDB, substituindo Antônio Moraes. No comando da legenda tucana, Araújo passa a ter mais mídia estadual com vistas ao seu projeto majoritário para 2018.

CURTAS

QUEM DELATOU? – O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) pediu, ontem, ao Supremo Tribunal Federal que seja revelado o número de telefone utilizado para fazer a denúncia anônima sobre o bunker dos R$ 51 milhões atribuídos a ele. A montanha de dinheiro vivo foi encontrada em malas e caixas em um apartamento na cidade de Salvador.

NO SÃO FRANCISCO – Os diretores dos grupos empresariais SLC Agrícola, do Rio Grande do Sul, e FCK Construções e Incorporações, de Feira de Santana, na Bahia, desembarcaram em Juazeiro, na manhã de ontem, para prospecção de investimentos no segmento agrícola e sucroalcooleiro. A comitiva empresarial, que veio com o vice-governador do estado, João Leão, foi recebida na Agrovale, única indústria do setor no semiárido brasileiro que produz açúcar, etanol e bioeletricidade.

Perguntar não ofende: Quem vai ser o candidato do PMDB a governador – Fernando pai ou Fernando Filho?

Em adaptação do livro da escritora alemã Hannelore Brenner, a exposição internacional “As meninas do Quarto 28” está aberta para visitação no Recife. A mostra retrata através de desenhos e colagens parte do dia-a-dia de crianças judias aprisionadas no quarto 28, da fortaleza de Theresienstadt, localizada na antiga Tchecoslováquia, durante a Segunda Guerra Mundial.

Das cerca de 15 mil meninas, com idades entre 12 e 14 anos, que habitaram o gueto de Theresienstad entre os anos de 1942 e 1944, apenas 93 sobreviveram - 15 delas estavam abrigadas no Quarto 28. Todas as obras produzidas pelas vítimas foram resultado de incentivos da professora Friedl Dicker-Brandeis, que deu aulas de artes e desenho enquanto esteve prisioneira no mesmo campo de concentração das meninas. 

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Confira no vídeo os detalhes sobre a exposição:

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Serviço

“As meninas do Quarto 28”

Galeria Janete Costa - Parque Dona Lindu, Boa Viagem

Quarta à Sexta, das 12h às 20h; Sábados, das 14h às 20h; Domingos, das 15h às 19h 

Até dia 29 de Outubro

Entrada franca

 

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