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O Sport teve um pedido na Justiça para a anular o processo de Recuperação Judicial . Dez credores, sendo quatro ex-atletas do clube – Rithely, Neílton, Pablo Pardal e Renteria -, entraram como uma petição na justiça alegando fraude. Além dos jogadores, as empresas Elenko Sports, MFP Participação e Programação de Eventos Esportivos e Nilson Simplicio Assessoria Esportiva, além do ex-técnico Ricardo Severo estão presentes na manifestação.

Do outro lado da moeda, o Sport se mostrou confiante, alegando que o processo não passa de uma “aventura jurídica”. Em nota, tranquilizou o torcedor rubro-negro e garantiu que a ação será infrutífera (veja nota completa abaixo).

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O motivo da manifestação fica por conta da adesão do clube da Praça da Bandeira à Liga Forte Futebol (LFF). Com o valor que tem a receber pela venda de 20% dos direitos comerciais pelos próximos 50 anos - R$ 136 milhões - , as devidas poderiam ser quitadas, segundo a petição.

Em maio deste ano, o Sport seguiu os passos de Santa Cruz e Náutico e entrou  em processo de Recuperação Judicial. Desta forma, conseguiu congelar suas dívidas, com proposta de 80% de deságio.

Veja a nota completa do Sport

O Sport Club do Recife e o escritório Matos Advogados recebem com muita tranquilidade a notícia da petição veiculada dos credores em questão, que não passa de uma aventura jurídica e tem como objetivo apenas tumultuar o processo da Recuperação Judicial (RJ).

Registre-se que o Clube não foi intimado e, caso necessário, manifestar-se-á no processo para dirimir eventuais esclarecimentos. Inclusive, já consta no processo um parecer dos administradores judiciais, responsáveis por fiscalizar o andamento da RJ, positivo no sentido de validar a operação financeira realizada pela LFF, sem que isso interfira na aprovação do Plano de Recuperação Judicial.

Por fim, o Sport tranquiliza o seu torcedor e entende como natural, bem como infrutífero, o movimento."

 

O Guarani acertou com mais um reforço para a disputa do Campeonato Paulista. O atacante Neilton, ex-Santos e São Paulo, desembarcou em Campinas nesta sexta-feira e já foi visto no Brinco de Ouro. Ele assinará com o time até o final de 2023. A expectativa é que o anúncio oficial ocorra nos próximos dias.

Neilton chega no Guarani após disputar apenas seis partidas com a camisa do Coritiba em 2022. O jogador sofreu com lesões e também chegou a ser afastado do elenco. Ele não atua desde junho.

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O atacante, de 28 anos, é cria do Santos e já atuou por Cruzeiro, Botafogo, São Paulo, Vitória e Internacional, além de Sport e do próprio Coritiba. Jogou também pelo Hatta Club, dos Emirados Árabes.

Com Neilton, o Guarani já acertou com 12 reforços para a disputa do Paulistão. São eles: o goleiro Tony, o lateral Lucas Marques, os zagueiros Luciano Castán, Alan Santos e Lucão, os volantes Lima, Yago e Wenderson, o meia Bruninho, além dos atacantes Bruno Michel e Derek.

O Guarani estreia no Campeonato Paulista diante do Santo André no sábado, às 16h, no estádio Bruno José Daniel.

Na última sexta-feira (3), o atacante Neilton detonou o departamento médico do Sport. Em uma postagem em uma rede social, o atleta acusou o Leão de "descaso", em relação ao tratamento por parte do clube de uma lesão que ele sofreu no tornozelo direito, na final do campeonato estadual, em maio.

Neilton acusou o DM rubro-negro de prolongar o diagnóstico e o tratamento cirúrgico, e afirmou ter passado por dezenas de infiltrações, além de um procedimento, que pioraram o seu quadro.

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Neste sábado (4), o Sport se proncunciou sobre a acusação. Em nota. o Leão disse, prmeiramente, que o atleta estaria querendo "ganhar a opinião pública e prejudicar o clube e seu departamento médico para uma resposta imediata ao torcedor rubro-negro".

O comunicado ainda diz que "o Sport Club do Recife nega que o atual departamento médico tenha realizado qualquer infiltração no tornozelo do atleta, tendo sido feito uma viscossuplementação, indicada e feita pelo Algologista em questão."

E afirma também que "após o atleta relatar que não havia melhorado o seu quadro clínico por completo, o mesmo foi liberado no dia 19 de setembro para procurar outra opinião fora do Estado".

Confira a nota completa:

Por meio desta, o Sport Club do Recife vem se posicionar diante da nota emitida pelo atleta Neilton Meira Mestk, no dia 03 de dezembro de 2021.

Primeiramente, durante duas semanas, o referido atleta esteve anunciando que iria publicar uma nota sobre o fato. A publicação veio momentos antes da partida do Sport contra o Flamengo, na última sexta-feira à noite, dia 03 de dezembro, na Arena de Pernambuco. O intuito estava claro de querer ganhar a opinião pública e prejudicar o clube e seu departamento médico para uma resposta imediata ao torcedor rubro-negro, quando o foco da sua direção e membros da comissão técnica estava totalmente nessa partida.

Mas vamos aos fatos. A atual gestão, ao assumir o clube no dia 23 de julho de 2021, deparou-se com a situação do atleta em questão com elevado histórico de lesões em seu tornozelo direito.

O atleta estava em tratamento conservador (com fisioterapia, medicações e infiltração com ácido hialurônico em seu tornozelo) para uma patologia em que o clube não pode divulgar o diagnóstico ou os exames, a menos que haja uma expressa autorização do atleta por questões de ética, respeitando a relação médico e paciente.

Após a mudança da gestão no clube (23 de julho de 2021), foi optado pelo atual departamento médico, conjuntamente com o atleta, um procedimento cirúrgico, realizado por um dos melhores especialistas na sua área de atuação na cidade do Recife (inclusive, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT e Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé – ABTPE). Esse procedimento ocorreu sem qualquer ônus ao atleta, aqui deixando bem claro o cuidado e a presteza do Sport com qualquer atleta com vínculo com o clube.

Importante salientar que o atleta relata ter iniciado os sintomas no dia 23 de maio de 2021, foi submetido a exames de imagens no dia 26 de maio (Ressonância no tornozelo) e tomografia do tornozelo no dia 22 de julho, exame este que subsidiou a indicação do procedimento cirúrgico.

O atleta foi submetido a cirurgia no dia 24 de julho, apenas um dia após a posse da nova gestão do clube, mais uma vez demonstrando o comprometimento do clube com o atleta.

Durante sua reabilitação, o mesmo afirmou que houve melhora parcial de suas queixas e, com isso, o clube, mais uma vez, encaminhou a uma outra referência médica (Algologista renomado na cidade, presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Intervencionistas em Dor) para que fosse tentado a complementação do tratamento com uma terapêutica diferente.

O Sport Club do Recife nega que o atual departamento médico tenha realizado qualquer infiltração no tornozelo do atleta, tendo sido feito uma viscossuplementação, indicada e feita pelo Algologista em questão. Em nenhum momento, qualquer profissional do departamento médico do clube teria comentado que “ele fizesse a infiltração para que pudesse atuar na reta final do Campeonato Brasileiro e que se saísse bem para arrumar um novo contrato”.

Quanto à afirmação que o atleta se encontrava com exame, que apontava um estado clínico da lesão pior após o primeiro procedimento, o Sport Club do Recife não reconhece esta afirmação. Inclusive, há exames comprobatórios (realizado por uma nova ressonância do tornozelo, no dia 09 de setembro de 2021) e imagens do trans operatório, durante o primeiro procedimento, que rechaçam essa informação. O Sport Club do Recife se coloca à disposição para esclarecer sobre este tema, caso o atleta Neilton libere, expressamente, sua divulgação, sem ferir questões de ética médica.

Após o atleta relatar que não havia melhorado o seu quadro clínico por completo, o mesmo foi liberado no dia 19 de setembro para procurar outra opinião fora do Estado. Após essa consulta, foi informado que o médico indicou novo procedimento cirúrgico. Neste momento, prontamente, o clube solicitou por escrito a proposta cirúrgica referida, pois se tratava de um atleta com direitos econômicos vinculados ao Coritiba Football Club e esse é um procedimento médico de praxe.

Essa resposta só foi enviada ao Sport Club do Recife no dia 09 de novembro. De pronto, o departamento médico do clube anuiu à proposta cirúrgica e foram iniciadas as tratativas entre os clubes. O Sport solicitou um orçamento completo com os gastos cirúrgicos, hospitalares e honorários médicos. Esse orçamento completo nunca foi enviado pelo atleta, tendo chegado ao clube um orçamento incompleto no dia 11 de novembro, sem a parte dos honorários médicos, o que inviabilizaria a liberação por parte do Sport. Para nossa surpresa, o atleta e seu staff agendaram a realização da cirurgia sem informação e autorização prévia do clube, impossibilitando o acompanhamento por parte de um membro do departamento médico na cirurgia.

Durante as tratativas do Sport Club do Recife com o atleta, seu empresário e o Coritiba, fomos surpreendidos com uma notificação extrajudicial, datada no dia 18 de novembro e que chegou em nossas mãos apenas no dia seguinte, afirmando que a cirurgia seria realizada neste dia (19 de novembro). O Sport fez uma contranotificação, também extrajudicialmente, no dia 21 de novembro, ressaltando que não seria responsável pelos custos assumidos por este, uma vez que caberia a prévia autorização, já que não foi encaminhado a totalidade dos custos para o procedimento.

Após a realização do novo procedimento cirúrgico, o Sport Club do Recife solicitou, no dia 24 de novembro, o relatório cirúrgico para a programação de sua reabilitação. Até o presente momento não foi enviado nada sobre tais solicitações, nem mesmo o atleta retornou ao clube para reiniciar seu tratamento.

O Sport Club do Recife não se furtou, em nenhum momento, do tratamento do atleta, assim como faz com todos os demais vinculados ao clube. Foram tentados o tratamento conservador, o tratamento cirúrgico com retirada de corpos livres do seu tornozelo, como exposto pelo próprio atleta e, por fim, uma artroscopia e retirada de corpos livres do seu tornozelo, mesmo procedimento que havia sido realizado anteriormente.

Importante colocar que o referido atleta, por diversas vezes, fez elogios ao procedimento cirúrgico realizado nele. Foram elogios públicos como constam em suas redes sociais. Por isso que o clube estranha, assim, suas informações emitidas na nota. Apenas demonstra que ele está sempre atrás de um culpado, sem compromisso nenhum com o clube.

Estranhamos, também, que o atleta venha se posicionar justamente no momento em que os jogadores lutavam, dentro de campo, para fugir do rebaixamento. E somente agora, consolidado a nossa queda que o atleta publicou a nota. Será que se o Sport tivesse permanecido na Série A ele teria feito isso?

O Sport Club do Recife se coloca à disposição para mais esclarecimentos, firmando aqui seu compromisso com a verdade e o cuidado para qualquer atleta que tenha vínculo com o clube. E neste momento, reitera para que o atleta Neilton, oficialmente, permita a divulgação de todos os seus dados médicos que estão em posse do departamento médico do clube, bem como da última cirurgia realizada.

Em uma nota divulgada nesta sexta-feira (3), Neilton detonou o departamento médico do Sport e detalhou o que chamou de ‘descaso’. O atacante sofreu uma lesão no tornozelo direito, na final do estadual, em maio, e tinha previsão de retorno em 2 meses.

O jogador acusa o departamento de prolongar o diagnóstico e o tratamento cirúrgico e afirma ter passado por dezenas de infiltrações e por um procedimento que pioraram o seu quadro. 

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“No dia 23/05/21 me machuquei na final do Pernambucano, no jogo entre Sport x Náutico e três dias depois fiz o exame de ressonância, onde constava que tive uma lesão grave no tornozelo direito, no qual eu precisaria passar por uma cirurgia de artroscopia de imediato. Mesmo o clube ciente disso, quiseram fazer o tratamento fisioterapêutico, passaram-se meses e não tivemos melhora. Então o clube optou por fazer infiltração, foram cerca de 16 agulhadas e mesmo assim não obtivemos resposta. Confiei no departamento médico pois acreditei que eles sabiam o que estavam fazendo”, afirma.

“Refiz todos os exames e deram os mesmos resultados daquele do dia 26/05/21, então questionei o departamento médico como resolveríamos o meu problema e eles não me davam uma resposta. Foram semanas parado na fisioterapia e ninguém resolvia o meu problema, brigava com os médicos diariamente”, continua Neilton.

O jogador explicou que as sessões de fisioterapia não deram efeito e que voltou a refazer os exames que comprovaram o fato. Foi aí que ele pediu ao clube que pudesse realizar a cirurgia com médico particular, o que foi negado. “Eles tentavam justificar e me convencer que eu não precisava passar por uma cirurgia”.

Neilton então fez o procedimento com o médico do clube, mas nada mudou. “Chegava no clube todos os dias perguntando para eles o que seria feito porque eu queria voltar a jogar. Todos me davam desculpas, chegaram a falar que não tinha mais o que ser feito e tentavam me convencer a jogar mesmo lesionado”.

Depois de todo esse processo, Neilton seguiu cumprindo com sua obrigação de ir ao clube, mas afirma que passou a ser ignorado. “Nesse período eu ia pro clube e era totalmente ignorado e me sentia humilhado, ninguém dava a mínima pro meu problema, chegava no clube e não tinha o que fazer, apenas cumprir minha carga horária. Foram me empurrando com a barriga, sem pensar no ser humano e no lado profissional”.

No decorrer da situação, o médico de Neilton contatou o Sport e o clube disse para ele que a ‘cirurgia era arriscada e que poderia nunca mais jogar’. Mas o médico dele negou que tenha passado essa informação. Novas infiltrações foram indicadas a ele, mas o jogador se negou. Foi liberado, voltou para São Paulo e acionou o Coritiba, clube que detém os direitos do atleta.

“Então dia 19/11/21 realizei a nova cirurgia, arcando com todas as despesas. Para minha surpresa e do médico foi encontrado vários fragmentos no meu tornozelo, inclusive um fragmento bem grande como mostro na foto, foi feito o conserto da primeira cirurgia e uma segunda cirurgia que deveria ter sido feito em julho porém ignorada pelo depto médico do Sport na ocasião. Não obtive mais retorno da parte do Sport, nem sequer pra saber como havia sido a cirurgia”, complementa.

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Neilton, Maidana e Sander seguem entregues ao departamento médico do Sport. Os últimos dois já são desfalques confirmados para o jogo contra o América-MG, na segunda-feira (19). Neilton, que ficou de fora contra o Fluminense no sábado, ainda apresenta dores no tornozelo. Ele realizou exame de imagem nesta terça, 13, e aguarda o resultado.

Maidana ainda está entregue à fisioterapia. Sander é o que está mais perto do retorno, mas isso não deve acontecer antes do próximo jogo. Segundo o médico Leonardo Silveira, o lateral esquerdo trata de uma lesão no metatarso-falângica do hálux e deve iniciar a transição em uma semana. Já o lateral direito Hayner deve treinar com o grupo, nesta quarta-feira (14), ficando à disposição de Umberto Louzer.

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O treino desta terça-feira (15) do Sport teve novidades e possíveis reforços para o jogo contra o Grêmio, na quinta-feira (17). Neilton, que desfalcou o time nas duas últimas partidas, treinou normalmente. “Neílton, após contusão no tornozelo direito, apresentou-se hoje bem melhor e treinou”, disse o médico Leonardo Silveira.

"Rafael Thyere, com dores musculares difusas, será reavaliado amanhã e provavelmente com condições de jogo para a próxima quinta-feira”, complementou o doutor. Outro que pode também voltar ao time é Everaldo. Ainda que o médico não tenha esclarecido a condição do atleta, na foto postada pelo clube nas redes sociais nesta terça é possível ver o atacante trabalhando com bola.  

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Já Júnior Tavares segue como dúvida. Com sintomas virais, o jogador foi isolado do grupo. Segundo Leonardo Silveira, o atleta realizou três testes de Covid-19 que deram negativo. Ainda com sintomas, o atleta deve realizar um novo exame. Hayner, com um trauma na coxa, também será reavaliado.

Umberto Louzer confirmou que Neilton e Everaldo são desfalques no Sport para o jogo deste domingo (13) contra o Fortaleza pelo Campeonato Brasileiro. “Infelizmente não vamos poder contar com nenhum dos dois. Claro que atletas dessa capacidade e dessa envergadura fazem falta para qualquer elenco e não vai ser diferente", lamentou.

Porém, na defesa, o treinador vai poder contar com Maidana pela primeira vez nesta Série A. Com uma lesão na coxa após o fim do estadual, o zagueiro desfalcou o time nos dois primeiros jogos e está à disposição, mas Louzer despistou quanto a sua utilização. 

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“Maidana retornou com a gente essa semana, tem o treinamento de hoje, tem o de amanhã, temos conversado muito com departamento de fisiologia e com departamento físico (para decidir pela utilização)”, disse. 

O treinador também aproveitou para falar sobre o adversário. Para Louzer, o duelo com o Fortaleza, que vem em grande fase, vai exigir muito do time. “Uma equipe muito agressiva que pressiona muito seu adversário, fez isso nos últimos jogos. Tem muita variação de jogada, muita mobilidade, então uma equipe que vai exigir da gente uma pressão maior no portador da bola, uma organização e uma compactação maior”, encerrou.

O atacante Neilton treinou normalmente nesta segunda-feira (1) e deve retornar ao Sport para o duelo de domingo (6) contra o Atlético-MG, na Ilha do Retiro, pela segunda rodada do Brasileirão.

De acordo com a assessoria do clube, Neilton participou normalmente das atividades desta segunda-feira. Os atletas que participaram do jogo com o Internacional por mais de 45 minutos fizeram um regenerativo, enquanto o restante fez trabalhos técnicos e táticos.

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Quem também pode virar opção, dependendo da evolução ao longo da semana, é Everaldo que, assim como Neílton, ficou de fora da partida contra o Inter. Já Toró apresentou sintomas de gripe, foi afastado do grupo e deve realizar um teste de Covid-19. Caso dê negativo, ele também deve ficar à disposição de Umberto Louzer para a partida contra o Galo. Maidana ainda segue fora da equipe por pelo menos mais uma semana.

Mal terminou o Clássico dos Clássicos, com vitória do Sport, e o autor do primeiro gol do jogo deste domingo (2), Neilton, ganhou uma tag - #Neiday - e uma paródia feita pelo influencer Bolívia Zica. A tag é uma alusão a usada em dia de jogos do Neymar na Champions League.

A brincadeira começou porque o próprio Bolívia Zica comentou que ele seria o ‘verdadeiro menino Nei’.

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Minutos depois ele divulgou um vídeo com a paródia que já está viralizando nas redes e ainda deu uma provocada no Náutico.

Confira:

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Neste sábado (24), o Sport enfrentou o Retrô fora de casa, pelo Campeonato Pernambucano. Em uma partida sem tantas emoções, o Leão venceu pelo placar de 1x0, com gol do atacante Neilton, na estréia do treinador Umberto Louzer

Com o resultado, o Sport fica dependendo de uma vitória na próxima partida ou um tropeço do Salgueiro e do Santa Cruz, para garantir a segunda colocação da primeira fase e ir direto às semifinais. Enquanto o Retrô continua na sexta posição, com Central e Vera Cruz no retrovisor, buscando as últimas vagas.

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Primeiro Tempo

A primeira etapa não foi de muita criatividade por parte dos dois times, mas o Retrô apertou um pouco no final e teve as melhores chances, em cabeçada de Mayco Félix, prensada por Marcão, e com Kauê, frente a frente com o goleiro rubro-negro, mas batendo mal. Pelo Sport, o melhor lance foi uma finalização de Neilton de fora da área, buscando o ângulo, mas que acabou indo por cima da barra. 

Os dois times voltaram do intervalo buscando criar mais e no início da segunda etapa o Sport viu resultado, Neiton recebeu na entrada da área e arriscou chute colocado, a bola desviou no zagueiro Del’Amore e enganou o goleiro Rodrigo, 1x0 para o time rubro-negro. Após o gol, o Retrô saiu mais para o jogo, mas a marcação do Sport e a limitação do time da casa, não deixaram o placar ser alterado novamente.

Próximas Partidas

O Sport recebe o Náutico na Ilha do Retiro, pelo ‘clássico dos clássicos’, no dia 2 de maio. Já o Retrô jogará uma rodada atrasada na quarta-feira (28) contra o Santa Cruz, em partida importantíssima na briga para se classificar.

Ficha de Jogo

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata)

Retrô: Rodrigo Carvalho; Neilson (Mathaus), André Baumer, Del’Amore, Negueba; Romarinho, Jaildo, Gelson (Fabiano), Kauê; Janderson (Gugu), Mayco Félix (Erikys); Técnico: Nílson Corrêa.

Sport: Maílson; Patric, Maidana, Adryelson, Sander; Marcão Silva, Betinho (Júnior Tavares), Gustavo (Maxwell); Neilton (Paulinho), Toró (Ewerthon), Mikael (Dalberto); Técnico: Umberto Louzer.

Gol: Neiton (SPT)

Arbitragem: Braulio da Silva Machado;

Cartões Amarelos: Romarinho e Gugu (RET); Dalberto (SPT)

Não é a primeira vez que o atacante colombiano Santiago Tréllez veste a camisa de um time do Nordeste. Em 2017, ele defendeu o Vitória e lá atuou ao lado de Neilton. Em sua apresentação, nesta quinta-feira (25), ele revelou um papo com atacante, que chegou no Sport nesta temporada, pesou na decisão de assinar com o Leão.

"Neilton foi importante na minha decisão de vir para o Sport. Venho falando com ele há uma semana. Quando a minha negociação começou, ele também negociava com o clube. A amizade que temos vai ajudar bastante dentro de campo, nos conhecemos dentro e fora de campo. No Vitória deu muito certo. Estou confiante que vamos conseguir o mesmo aqui no Sport e que vamos ajudar o clube, além de crescer novamente na carreira", afirmou.

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Os planos são ambiciosos. "O que me motivou a voltar ao Nordeste é por conhecer bem (a região). Gosto das cidades, das pessoas, da cultura e da comida do Nordeste. Me sinto à vontade aqui. Sei o que é o Sport no futebol brasileiro, estou motivado para fazer coisas boas aqui. Nosso objetivo no ano é conseguir crescer e colocar o Sport entre os grandes do Brasil", declarou.

"Estou 100% bem. Vinha treinando normalmente com o grupo do São Paulo, só não estava indo para os jogos. Não estava treinando em separado, estava treinando com o grupo; então, estou em forma", garantiu.

Quase 20 dias depois do bloqueio imposto pela FIFA, o Sport voltou a poder inscrever jogadores no Boletim Informativo Diário da CBF, nesta sexta-feira (19). Com isso o clube pode regularizar novos jogadores e confirmar a renovação de outros e ganha seis reforços para o jogo contra o Bahia, pela Copa do Nordeste, neste sábado (20).

O Sport foi proibido de inscrever jogadores por conta de uma dívida tripla com Leandro Pereira, Agenor e Marquinhos, que chegou até a Câmara Nacional de Resolução e Disputas, mas quitou o débito no início a semana. A torcida aguardava a confirmação dos reforços Neilton e Jonas Toró, além das renovações de Junior Tavares, Betinho, Mikael, Maidana e Dalberto. 

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O Sport ainda pode regularizar jogadores até as 18h. Dos renovados, ainda resta Barcia. Contratados, o clube ainda não publicou no BID Maxwell e Thiago Lopes.

Ventilado, já há alguns dias, como novo reforço do Sport, o atacante Neilton foi confirmado no Leão, nesta segunda-feira (15). O jogador de 27 anos chega ao Recife emprestado pelo Coritiba, onde atuou na última temporada. 

Por aqui, ele vai encontrar um velho conhecido. Foi sob o comando de Jair Ventura, no Botafogo, em 2016, que o atacante formado nas categorias de base do Santos, viveu um bom momento na carreira. Opção pelo lado do campo, Neilton chega para suprir uma das carências do ataque do Sport.

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Na última temporada pelo Coritiba, Neilton fez 24 jogos em um gol. Antes, ainda fez outras sete partidas, na mesma temporada, pelo Hatta Club, dos Emirados Árabes, lá também marcou um gol.

Após fazer a "melhor temporada da carreira", o atacante Neilton quer fazer bonito também no Internacional, clube que o apresentou oficialmente nesta sexta-feira. Destaque do Vitória em 2018, o jogador de 24 anos sonha em se destacar na Copa Libertadores com a camisa colorada.

"O Inter é um clube gigantesco. O projeto que me foi apresentado, os campeonatos que o time vai disputar, o grupo qualificado que tem e a vontade que eu tinha de vestir essa camisa foram o motivo da minha escolha. Sempre tive vontade de vestir estas cores, de jogar aqui, então estou muito feliz. Disputar a Libertadores também é o desejo de qualquer jogador", comentou o reforço colorado.

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Neilton chega ao clube gaúcho, que brigou pelo título do Brasileirão em 2018, no embalo de sua melhor temporada da carreira. "Foi minha melhor temporada. Tive bastante tempo em campo, sequência sem lesões. O resultado foi este. Buscarei ajudar da melhor forma, com gols, assistências. Quero ajudar o Inter. Estou aqui para colaborar", afirmou o autor de 21 gols em 56 partidas em 2018 - foi artilheiro do Campeonato Baiano e marcou sete gols no Brasileirão.

Contratado por empréstimo, até o fim do ano, o atacante ainda não sabe como jogará sob o comando do técnico Odair Hellmann. Acostumado a atuar pelas pontas, ele jogou também mais centralizado pelo Vitória na temporada passada.

"Tenho a facilidade de jogar pelas pontas e também por dentro. Estou à disposição do treinador. Sou mais uma opção dentro do grupo para alcançarmos objetivos importantes nesta temporada. Já conversei com o Odair de forma bastante transparente. Ele falou comigo da maneira que ele gosta que o time jogue. Quero dar o meu melhor dentro de campo, fazendo gols e ajudando o time com muita disposição", declarou.

Na próxima sexta (10), o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) recebe um debate sobre a cena undergorund pernambucana. A conversa será promovida pela exposição A arte é um manifesto - 30 anos de Devotos, com curadoria de Neilton e mediação de Cannibal. 

Para debater sobre a cena e o que tem acontecido nela, foram convidados para a roda de diálogo Kira Aderne (Diablo Angel), Julia Claudino (Recife Underground Scene), Fabrício Felipe (Plugins), Marcus ASBarr (BioDiverCidade Produções) e Paulo André Moraes (Abril Pro Rock). A conversa começa às 19h e tem entrada gratuita. 

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A mostra A arte é um Manifesto - 30 anos de Devotos, do multiartista Neilton, foi prorrogada até o dia 26 de agosto. Desde sua abertura, no dia 9 de maio, a exposição que conta parte da trajetória de três décadas da banda Devotos já recebeu mais de 1.700 visitantes. 

Serviço

Bate-papo: A cena underground pernambucana

Sexta (10)  | 19h

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) - (Rua da União, 88 - Boa Vista

Gratuito

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Nesta quarta (9), o multiartista Neilton inaugura sua exposição A arte é um manifesto - 30 anos de Devotos, no museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). A mostra é um passeio pela trajetória da banda Devotos, uma das mais influentes da música pernambucana. Com entrada gratuita, a mostra fica em cartaz até o dia 15 de julho.

 Em 60 peças, Neilton conta a trajetória do trio do Alto José do Pinho que ganhou notoriedade nacional com seu som rápido e pesado. O público encontrará aquarelas que serviram de base para o projeto gráfico do primeiro disco da banda; seis telas em tinta acrílica resultantes do trabalho desenvolvido para o CD também intitulado Devotos; além de diversas peças de memorabilia e instrumentos usados pelo próprio Neilton (guitarrista da Devotos), Cannibal (vocalista e baixista) e Celo (baterista).

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 A mostra também conta com a exibição do documentário Punk Rock Hardcore (1995), de roteiro e direção de Adelina Pontual, Cláudio Assis e Marcelo Gomes. Bem como fitas demo, CDs, vinis, camisetas e vários cartazes de diversas fases da Devotos, desde os anos 1980, que foram criados pelo artista.

Serviço

A arte é um manifesto - 30 anos de Devotos

Abertura

Quarta (9) | 19h

Visitação

Até 15 de julho

Terça a sexta  | 12h às 18h

Sábados e domingos  | 13h às 17h

Mamam (Rua da Aurora, 265 - Boa Vista)

 

Gratuito

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Jimi Hendrix, Stevie Ray Vaughan, B.B King e Les Paul devem estar se revirando em seus caixões. Isso porque eles e outros deuses da guitarra, já falecidos ou não, estão no centro de uma discussão a respeito da relevância do instrumento que os alçou ao posto de grandes músicos da história mundial. O último, inclusive, deu nome a uma das mais cobiçadas linhas de guitarras da grife Gibson - marca que, desde o início do século 20, figura entre as maiores do ramo, mas que agora, em 2018, encontra-se afundada numa crise que pode resultar em sua falência.

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Este é apenas um dos fatores que ligou o alerta acerca do protagonismo das guitarras elétricas na música atual, de modo que guitarristas, comerciantes, e simpatizantes, de todas as partes, observam e acompanham, atentamente, os caminhos pelos quais esta problemática ainda vai percorrer.  

A guitarra elétrica já foi objeto cobiçado de inúmeros entusiastas da música, sedentos por riffs estrondosos e solos virtuosos. Imortalizada como símbolo do rock, é deste instrumento a responsabilidade de transformar meros mortais em 'heróis' de calça jeans e camiseta preta. Porém, nesta segunda década dos anos 2000, o instrumento parece estar perdendo força e amarga algumas desilusões. Como a fase ruim da marca Gibson, prestes a abrir falência com uma dívida de US$ 375 milhões; e a baixa das importações no mercado brasileiro (segundo a Associação Nacional da Indústria da Música, houve uma queda de 78% de 2012 a 2017). Outros motivos, apontados por músicos e profissionais da área, seriam a falta de interesse dos mais jovens em aprender a tocar o instrumento, já que se trata de um processo que demanda tempo e dedicação, além de uma mudança na estética da música mundial que abusa dos sintetizadores e outras traquitanas eletrônicas para criar sonoridades.

Seis cordas

"Eu sempre me vi, como artista, com um instrumento nos braços e, partindo disso, eu não consigo ver um fim", afirma de maneira enfática, Neilton, guitarrista da banda Devotos, uma das mais importantes da cena punk nacional. O músico começou a tocar na década de 1980, e foi juntando embaixo do colchão o dinheiro que conseguia vendendo pulseiras e pintando camisas - e com uma forcinha do pai - que comprou seu primeiro instrumento: uma guitarra Sonic, da Giannini. "A pior série que a Giannini já lançou", relembra aos risos. Chegando em casa com seu 'troféu', o adolescente logo tratou de desmontá-lo: "Eu não queria nem aprender a tocar mais, quis aprender a montar e desmontar, só para saber como ela funcionava". Desde então, Neilton "tuna" suas guitarras e as transforma na "ferramenta" ideal para o seu trabalho.

E é exatamente por se tratar de uma ferramenta, que o músico vê com descrença a possibilidade da guitarra 'morrer': "Você vai se deparando com novas tecnologias, isso acontece em qualquer meio. O próprio Jim Morrison, vocalista do The Doors, meio que previu isso em 1969 ou 1970, ele via uma nova geração fazendo música com computador, hoje isso é uma realidade". O músico arrisca dizer que toda essa polêmica pode se tratar apenas de uma estratégia mercadológica: "O mercado está competitivo demais e os músicos têm a possibilidade de escolher outros instrumentos e abrir mão da grife. Pode ser de fato um mote de marketing da própria Gibson".  Em tempo, uma das únicas guitarras que Neilton não transformou foi uma modelo Les Paul, da Gibson, comprada após a assinatura do primeiro contrato da Devotos com uma grande gravadora, em 1996."Foi a realização de um sonho".

Outro grande guitarrista brasileiro, Luciano Magno, não se surpreende pela crise da marca estrangeira e relembra que ela já lidou com problemas financeiros como este. Contudo, Magno vai além: "Existe uma crise na música mundial e isso se reflete nos instrumentos que já são consolidados. Essa nova tecnologia, esse processo de composição eletrônico, tudo isso diminui o interesse dos mais jovens". Maestro, cantor, compositor e guitarrista, Luciano faz questão de frisar que o uso das guitarras não se restringe ao rock, jazz e blues: "Existem outros caminhos, a guitarra está inserida em todos os gêneros, se a gente prestar atenção, qualquer formação musical contemporânea e popular, tem a guitarra como instrumento".

Dessa maneira, Magno acha "impossível" a total derrocada das guitarras e menciona o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, para ilustrar isso: "A sanfona teve um momento de muita aceitação até a chegada da bossa nova, quando o violão virou febre. Gonzaga passou por um momento de muito desprezo pelas gravadoras até que, anos depois, ele se reinventou, justamente com estes instrumentos elétricos, guitarra, baixo e bateria amplificada, com a  formação de uma banda, nos anos 1980". E conclui: "Por onde eu ando, em qualquer metrópole, encontro um pub tocando jazz, blues e rock. E no Brasil, sobretudo, a guitarra está atrelada a todos os gêneros que compõem o organograma da música popular brasileira. Acho difícil falar em morte da guitarra".

Mil botões

Por outro lado, a turma que anda fazendo música com computadores - como ‘previsto’ pelo astro do rock, Jim Morrison -, não parece muito incomodada com a possibilidade de morte das guitarras. Rodrigo Duplicata mantém com o irmão, Thiago, o duo Eu e a Duplicata. Desde 2012 eles trabalham em um som feito por baixo, bateria, vocais e sintetizadores. "No nosso caso, foi muito por conta do mercado, da economia. Viajar com cinco pessoas, cada um com seu instrumento, ter que arrumar lugar para ensaiar, técnicos, roadies, tempo para compor, estudar, ficar em cima do instrumento, é uma estrutura mais cara", relata.

Mas, as custas para colocar o trabalho na rua não foram único estímulo para que os irmãos limassem as guitarras elétricas de sua música. O apelo estético e a necessidade de acompanhar as novas tendências também tomaram parte na escolha: "De tempos em tempos as sonoridades vão se renovando. Na década de 1980 já houve uma fase mais eletrônica, o Hip Hop também sempre teve essa economia. Mas, tudo coexiste ao mesmo tempo". Resumindo o tema, Rodrigo é sintético: "Fica mais fácil você fazer tudo pelo computador".

 

 

 

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Em comemoração aos 30 anos da banda pernambucana Devotos, o multiartista Neilton, responsável pelas artes e pela guitarra da banda, apresenta a exposição individual A Arte é um Manifesto - 30 anos de Devotos, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). A mostra faz um passeio pela história do grupo do Alto José do Pinho e abre suas portas para visitação no dia nove de maio. 

Neilton traz, para a exposição, quadros criados por ele e que serviram como base para os projetos gráficos dos seis discos de estúdio, um ao vivo e dois vinis da Devotos, além de raridades como backdrops, pôsters, ingressos e capas de fitas demos. Todo o material é resultado do trabalho desenvolvido pelo artista, de forma independente, desde a década de 1980 até hoje. 

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Serviço

A Arte é um Manifesto - 30 anos de Devotos

Abertura: 09/05, às 19h

Visitação: 10/05 a 15/07

Terça a sexta | 12h às 18h

Sábado e domingo | 13h às 17h

Mamam (Rua da Aurora, 265 - Boa Vista)

Gratuito

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Contrariando a possível falta de perspectivas, uma banda de hardcore criada na periferia do Recife, na comunidade do Alto José do Pinho, em 1988, encontrou espaço no cenário da música local, conquistando os mais diversos públicos e consolidando o seu som até tornar-se uma das mais importantes bandas do rock pernambucano, 30 anos depois. O Devotos abriu 2018 celebrando três décadas de trabalho e até o fim do ano continuará desenvolvendo atividades para comemorar, incluindo o lançamento de um disco de inéditas. Este trabalho chegará com a missão de 'zerar o cronômetro' e trazer novas possibilidades para que a banda possa se reinventar e assim dar conta de outros longos anos de hardcore.

Cannibal, Neílton e Celo eram três adolescentes do Alto Zé do Pinho quando se juntaram, no fim da década de 1980, para fazer música rápida e alta na cena punk do Recife. Entre baculejos da polícia e shows que só saberiam que estavam escalados ao se deparar com cartazes que os anunciavam pelos muros da cidade, o então chamado Devotos do Ódio foi percorrendo seu caminho. Nos primeiros nove anos, a banda ficou restrita à cena punk, como relembra o baixista e vocalista Cannibal, mas em 1994 uma noite no antigo Circo Maluco Beleza derrubaria a primeira (falsa) previsão pára a banda.

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A festa, promovida pelo produtor Paulo André (do Abril pro Rock), Rock’n Roll Circus, tinha em seu headline Mundo Livre S.A e Chico Science e Nação Zumbi, além de uma plateia bem diferente daquelas para as quais o Devotos costumava tocar. Entrando meio que “de penetra” no evento, apesar do receio do produtor e do desconhecimento do público, os rapazes transformaram uma participação de três músicas em um minishow com mais de cinco, que teve de ser encerrado para que as bandas escaladas pudessem tocar. Chico Science, ao ouvir o hardcore do grupo “começou a dançar” e, naquele momento, um novo caminho se abriu para o Devotos: “Acho que se a gente não tivesse agradado naquela noite a gente não teria se integrado”, diz Neílton, guitarrista do grupo.

A integração a que ele se refere é o movimento Manguebit, que já chegou com força no início da década de 1990, encabeçado por Chico Science e, pouco mais tarde, tornou-se um dos mais importantes movimentos musicais do século 20, no Brasil. O Devotos vinha de outra cena e fazia um som bem diferente do que se ouvia no Mangue, mas havia algo que os ligava ao novo movimento: “A gente falava exatamente o que Chico falava também, esse foi o elo. A mesma informação que Chico pregava nas músicas dele eram as informações que a gente tinha nas nossas, e ele percebeu isso”, relembra Neílton. A partir daí, a banda punk da periferia passou a se apresentar em eventos mais estruturados, ganhando visibilidade e angariando fãs dos mais diferentes estilos, lugares e classes sociais.

Os anos seguintes foram de consolidação de um trabalho expressivo e forte que derrubou as demais (falsas) previsões para o grupo. O Devotos se desfez do ‘Ódio’ e, com o novo nome, ganhou respeito e credibilidade no meio musical nacional e internacional. Sem deixar sua comunidade e, sobretudo, zelando por ela, a banda conseguiu também valorizá-la e abrir as portas para “as pessoas subirem o Alto Zé do Pinho pra saber o que tava acontecendo lá”, como diz Cannibal. “O que a gente tinha antes era uma mídia sensacionalista que ia para o subúrbio cobrir os crimes e o tráfico, enquanto tinha os movimentos culturais rolando na comunidade e ninguém falava nada. Essa coisa da mídia começar a abraçar e passar a mostrar o que tinha de positivo na comunidade, acho que essa foi uma mudança forte que a gente conseguiu com a nossa música”, completa o vocalista.

Em três décadas de som alto, rápido e pesado, o Devotos conquistou seu lugar e hoje é referência e inspiração para “a pirralhada que está começando”, como diz o baterista Celo. E, apesar de terem alcançado amadurecimento e estabilidade na carreira musical, este trio ainda zera o relógio a cada novo trabalho, criando novas possibilidades e novo gás para continuar na ativa: “Eu acredito que uma banda sobreviva de perspectivas para poder ter continuidade. Devotos tem milhões de planos ainda.”, entrega Celo. É como diz o primeiro disco da banda, ‘Agora tá valendo’.

Comemorações

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O atacante Neilton não deve mais jogar pelo São Paulo. Contratado no início desta temporada, o jogador não foi relacionado pelo técnico Rogério Ceni para a partida deste domingo contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, pela estreia no Campeonato Brasileiro, e a tendência é que camisa 7 tenha o empréstimo cancelado, com a devolução à equipe mineira, dona dos direitos econômicos.

Neilton veio ao São Paulo como uma das primeiras contratações na janela de transferências. O clube do Morumbi firmou com o Cruzeiro a troca pelo volante Hudson, por um pedido do treinador para se ter um atacante de velocidade. Porém, o reforço nunca teve sequência no clube, disputou 11 partidas e não fez gols. A última atuação dele foi contra o Defensa y Justicia, da Argentina, na última quinta-feira, pela Copa Sul-Americana.

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O jogador foi escalado como titular na ocasião, mas não foi bem e acabou substituído no intervalo. Antes desta participação contra a equipe argentina, Neilton também sofria com críticas. O contrato dele por empréstimo iria até dezembro. A devolução não influi na situação de Hudson, que continuará no Cruzeiro durante esta temporada.

Fora dos planos do clube do Morumbi, Neilton tem duas equipes da Série A como destinos mais prováveis neste momento. Uma delas é o Botafogo, onde teve boa passagem no ano passado. A outra é o Bahia.

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