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O Instituto Nacional de Advocacia (Inad) pede ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que o juiz Jerônimo Azambuja Franco Neto, da 18ª Vara do Trabalho de São Paulo, sofra sanções disciplinares e seja punido com a aposentadoria compulsória por conta do seu "desvio de finalidade". Tudo porque na última quarta-feira (16), Jerônimo chamou o Brasil de "merdocracia neoliberal neofascista" em uma sentença escrita.

Para os advogados, o juiz não poderia  incluir seus posicionamentos políticos e pessoais no documento, configurando o ato de "desvio de finalidade" do ato jurisdicional e "malversação de verbas públicas". O instituto também aponta que as palavras de baixo calão são inadmissíveis na esfera jurídica. "Somente é permitido a utilização do linguajar polido, respeitoso e técnico", aponta o grupo de advogados no documento.

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O Inad afirma que o magistrado se absteve do julgamento para "fazer discurso político desprovido de qualquer conexão com a realidade e utilizando palavras de baixo calão para atacar o sistema democrático nacional, deixando claro sua predileção a regimes ditatoriais".

A ex-presidente Dilma Rousseff atacou na noite desta quinta-feira, 1, as reformas propostas pelo governo Michel Temer. Dilma relacionou a aprovação das mudanças estruturais com o seu impeachment, classificado por ela como "golpe".

"A reforma da Previdência não é uma reforma, ela visa transformar a aposentadoria em algo inócuo e acabar com as proteções ao trabalhador. Tudo isso faz parte dessa consciência que a oligarquia articulada, frustrada em quatro eleições, se articulou para implantar um sistema que as urnas não queriam", disse a ex-presidente durante o 6º Congresso Nacional do PT, em Brasília.

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Dilma criticou também parte da Justiça brasileira, que, segundo ela, compartilha da ideologia que embasa as reformas do governo peemedebista. "Esse pensamento neoliberal uma parte do nosso judiciário assume", afirmou. "Está em curso uma tentativa sistemática de criminalizar o PT."

Com 600 delegados, o Congresso acontece em meio à maior crise do partido, que completou 37 anos em fevereiro. À procura de um discurso, a legenda promete atualizar o seu programa e eleger nova direção.

O partido prega eleições diretas para presidente da República na tentativa de se reaproximar da sociedade, após ser envolvido em escândalos de corrupção. O encontro petista segue até sábado.

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