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A tempestade de inverno mais rigorosa em décadas nos Estados Unidos causou a morte de 49 pessoas no país, 27 delas em um condado do estado de Nova York, e está longe de terminar, alertaram autoridades na segunda-feira (26), chamando o fenômeno de "tempestade do século".

"É cedo demais para dizer que acabou", afirmou em Buffalo a governadora de Nova York, Kathy Hochul, acrescentando que ainda se espera a queda de mais 30 cm de neve. "É claramente a tempestade de neve do século", completou em sua cidade natal.

Embora a intensidade da nevasca tenha diminuído nos últimos dias, "ainda é perigoso estar fora de casa", advertiu.

A governadora conversou com o presidente Joe Biden, que ofereceu a ajuda do governo federal ao estado de Nova York.

Biden também aprovou uma declaração de emergência para o estado, informou a Casa Branca.

A região oeste do estado de Nova York, acostumada com o frio congelante e as nevascas, está enterrado sob um manto de neve, tendo que aguentar temperaturas polares desde a semana passada.

A tempestade perfeita, com rajadas de neve, ventos com força de furacão e temperaturas abaixo de zero, provocou o cancelamento de mais de 15.000 voos nos Estados Unidos nos últimos dias, quase 4.000 deles na segunda-feira, de acordo com o site Flightaware.com.

O número de vítimas fatais no condado de Erie chegou a 13 no domingo à noite. Desde então, mais 14 óbitos foram confirmados, "elevando a 27 o total de mortos pela nevasca", declarou a autoridade máxima local, Mark Poloncarz.

Algumas pessoas foram encontradas mortas em seus automóveis e outras tiveram parada cardíaca ao tentarem limpar a neve sob temperaturas ainda muito baixas, acrescentou Poloncarz. Outras vítimas ainda devem se encontradas.

Pelo menos 49 mortes relacionadas às condições climáticas foram confirmadas em nove estados. Em Ohio, os acidentes rodoviários relacionados ao mau tempo deixaram nove mortos, confirmou à AFP a Patrulha Rodoviária do estado.

- 'Desesperador' -

As ruas de Buffalo, segunda maior cidade do estado de Nova York, ainda estavam em grande parte bloqueadas hoje, devido à neve.

"Por favor, se não fizerem parte dos serviços de emergências, não dirijam", insistiu Poloncarz, observando que o número de óbitos em Erie deve superar o da tempestade de Buffalo em 1977, quando quase 30 pessoas morreram.

A proibição de viajar seguia vigente nesta segunda-feira pela manhã no oeste do condado, mas alguns moradores desafiavam a medida.

Membros da Guarda Nacional e outros socorristas já resgataram centenas de pessoas de carros cobertos de neve e de casas sem energia elétrica. As autoridades afirmam que muitas continuam presas.

"É desesperador receber ligações de famílias com crianças que dizem que estão congeladas", desabafou o xerife do condado de Erie, John Garcia, em entrevista à rede de TV americana CNN. Apesar das condições perigosas, a polícia de Buffalo resgatou centenas de pessoas, segundo o prefeito da cidade, Byron Brown.

Mark Poloncarz informou que a eletricidade foi restabelecida em cerca de 13 mil lares nas últimas 24 horas, e que mais de 12 mil seguiam sem luz. Alguns não poderão ser reconectados à rede até amanhã.

No sábado, os cortes de energia em todo o país afetavam quase 1,7 milhão de residências, segundo o site especializado poweroutage.us.

- Ventos polares -

Desde a noite de quarta-feira (21), os Estados Unidos sofrem com essa tempestade de rara intensidade, cujos ventos polares provocaram nevascas, sobretudo na região dos Grandes Lagos.

Durante o fim de semana, temperaturas abaixo de zero foram registradas em 48 dos 50 estados do país, incluindo comunidades do Texas e ao longo da fronteira com o México, onde alguns migrantes tiveram dificuldade para encontrar abrigo.

Dezenas de milhões de americanos tiveram seu Natal interrompido por cortes de energia em massa, estradas intransitáveis e voos cancelados, que provocaram caos nos aeroportos.

A previsão é de que o tempo melhore gradativamente no decorrer da semana.

O clima extremo "continuará causando condições perigosas de viagem, em nível local, nos próximos dois dias", alertou o NWS. "A maior parte do leste dos Estados Unidos permanecerá em condições de congelamento nesta segunda-feira, até que se estabeleça uma tendência mais moderada a partir de terça-feira", acrescentou.

As ruas de Israel, a Cisjordânia e os lugares santos de Jerusalém apareceram cobertas de branco, nesta quinta-feira (27), após uma nevasca incomum nesta região.

A tempestade excepcional, que já havia caído sobre Atenas e Istambul, atingiu Jerusalém na noite de quarta-feira (26). Segundo os serviços meteorológicos, deixou cerca de 20 centímetros de neve.

Na manhã desta quinta, ainda havia vestígios dela em vários lugares para o deleite de seus habitantes, que desafiaram as temperaturas nórdicas e saíram às ruas para ver a neve.

A tempestade bloqueou estradas no centro e no norte de Israel. Causou o fechamento de escolas e a suspensão dos transportes públicos para evitar acidentes. A polícia mobilizou limpa-neves para liberar as estradas.

Na Cisjordânia ocupada, também tingida de branco em algumas partes, a Autoridade Palestina anunciou o fechamento de escolas e alguns serviços para evitar acidentes nas vias.

A neve cobriu Tóquio nesta quinta-feira(6) após horas de rajadas que forçaram o cancelamento de mais de 100 voos locais e a emissão de um sinal de alerta.

Os moradores saíram com guarda-chuvas e empurraram suas bicicletas quando a neve começou a cair. A Agência Meteorológica do Japão (AMJ) alertou que até 10 cm de neve podem cair em 12 horas.

A AMJ emitiu um alerta de neve pesada para Tóquio pela primeira vez desde 2018 e alertou sobre possíveis interrupções no tráfego.

A nevasca forçou o cancelamento de 66 voos locais de partida e 53 voos de chegada no aeroporto de Haneda, na capital, disse uma fonte do terminal à AFP. Nenhum voo internacional foi cancelado.

Alguns trens de passageiros de Tóquio foram atrasados pela queda de neve, informou a operadora ferroviária JR East em seu site. A agência climática aconselhou a população a tomar precauções no centro de Tóquio.

No Templo Sensoji, um popular destino turístico na capital japonesa, alguns visitantes vestiram quimonos tradicionais e sandálias de madeira para caminhar entre as colunas vermelhas e sinos dourados enquanto a neve caia.

"É incomum que tanta neve caia em Tóquio em janeiro", disse Keiichi Masudi, 37 anos, ao voltar para casa. "Tenho que ter cuidado para não escorregar", disse.

Outros aproveitavam a queda de neve, como Shigeko Nagahama, 73, que tirou fotos do icônico teatro Kabukiza.

Ela observou a neve cair na arquitetura tradicional do prédio onde as apresentações do teatro Kabuki eram realizadas.

"É uma bela vista", comentou.

Uma forte nevasca atingiu Atenas e outras regiões da Grécia nesta terça-feira (16) e cobriu de branco a Acrópole, sítio arqueológico e importante patrimônio mundial, e todo o centro da capital. A neve forçou a interrupção de serviços de transporte e até a vacinação contra a Covid-19.

A neve é comum na região de montanhas e no norte do país, mas raramente atinge a capital. Em 2019, uma outra nevasca do tipo chegou até Atenas. Nas sacadas de suas casas e nas ruas, atenienses se arriscavam com cuidado para registrar o momento.

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A frente fria atinge o país enquanto os moradores são mantidos em "lockdown" devido a um aumento recente no registro de infecções pelo novo coronavírus. As restrições, que passaram a vigorar no dia 11 de fevereiro e devem durar duas semanas, atingem escolas e o comércio, além de incluir um toque de recolher noturno.

O porta-voz dos bombeiros de Atenas, Vassilis Vathrakoyannis, disse a uma TV local que o serviço já havia recebido mais de 600 ligações. "A maior parte das chamadas se devem a árvores que caíram e pessoas que ficaram presas em seus veículos durante a nevasca", afirmou. "A vacinação foi suspensa, mas auxiliamos no transporte de equipes médicas e também de eletricistas para o conserto de redes de energia que foram danificadas", completou.

Apesar do clima congelante, a situação deve mudar radicalmente até o final da semana. A expectativa é que as temperaturas já cheguem aos 14ºC na quinta-feira, 18. (Fonte: Associated Press).

A maior tempestade de neve dos últimos 50 anos cobriu grande parte da Espanha, matou ao menos quatro pessoas e deixou outras milhares presas em carros, estações de trens e aeroportos, que suspenderam todos os serviços. Os corpos de um homem e de uma mulher foram recuperados pelo serviço de emergência da região da Andaluzia depois que o carro deles foi levado pela correnteza de um rio inundado perto da cidade de Fuengirola. O Ministério do Interior disse que um homem de 54 anos também foi encontrado morto em Madri, sob um grande monte de neve. Um sem-teto morreu de hipotermia na cidade de Zaragoza, no norte do país, informou a polícia local.

Em resposta aos acontecimentos, o Rei Felipe VI e a Rainha Letizia tuitaram: "a família real gostaria de expressar sua tristeza pelas vítimas da tempestade (...) e pedir extrema cautela contra os riscos de acúmulo de gelo e neve". O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, pediu aos espanhóis que evitem tudo, exceto viagens essenciais. "Estamos enfrentando a tempestade mais intensa dos últimos 50 anos", disse.

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Mais de 650 estradas foram bloqueadas pela neve, disse Grande-Marlaska. Os serviços de resgate chegaram a 1.500 pessoas presas em carros, enquanto esquiadores deslizavam pela Gran Via, normalmente uma das ruas mais movimentadas da capital. Outros residentes de Madri usaram a nevasca anormal para fazer snowboard na estrada ou atirar bolas de neve uns nos outros.

A Aena, que controla os aeroportos do país, disse que o aeroporto de Barajas, em Madri, que foi fechado na noite de sexta-feira, permanecerá fechado pelo resto do sábado. A agência informou que pelo menos 50 voos para Madri, Málaga, Tenerife e Ceuta, território espanhol no norte da África, foram cancelados.

Todos os trens que entram e saem de Madri, tanto as rotas urbanas quanto os trens de passageiros de longa distância, bem como as linhas ferroviárias entre o sul e o nordeste do país, foram suspensos, disse a operadora ferroviária Renfe.

O jogo do Atlético de Madrid contra o Athletic Bilbao, programado para começar às 15h15 GMT no sábado, foi adiado, disse o La Liga em um comunicado.

Mais de 50 centímetros de neve caíram na capital. Às 7 horas da manhã de sábado, a agência meteorológica nacional AEMET registrou a maior queda de neve em 24 horas desde 1971 em Madri.

Sandra Morena, que ficou presa na noite de sexta-feira ao ir para o turno da noite como segurança em um shopping center, chegou em casa, a pé, depois que uma unidade de emergência do exército a ajudou a sair na manhã de sábado. "Costumo levar 15 minutos, mas dessa vez já faz 12 horas congelando, sem comida nem água, chorando com outras pessoas porque não sabíamos como sairíamos de lá", disse Morena, 22 anos. "A neve pode ser muito bonita, mas passar a noite presa em um carro por causa disso não é divertido", acrescentou.

A AEMET havia alertado que algumas regiões estariam recebendo mais de 24 horas de queda de neve devido à estranha combinação de uma massa de ar frio estagnada sobre a Península Ibérica e a chegada da tempestade mais quente Filomena do sul. A tempestade deve se mover para o nordeste durante o sábado, mas deve ser seguida por uma onda de frio, disse a agência.

As regiões de Castilla, La Mancha e Madri, onde vivem 8,6 milhões de pessoas, anunciaram que as escolas fechariam pelo menos na segunda e terça-feira.

Apesar dos inúmeros galhos e até de árvores inteiras derrubadas pelo peso da neve, a nevasca também rendeu imagens surreais que divertiram muitos madrilenos, incluindo alguns bravos esquiadores e um homem em um trenó puxado por cães que foi visto em vídeos amplamente divulgados nas redes sociais.

Lucia Valles, treinadora de um clube de esqui com sede em Madri, que geralmente tem que viajar para montanhas distantes com seus clientes, ficou emocionada ao ver as camadas brancas de neve se acumulando literalmente à sua porta. "Nunca imaginei isso, foi um presente", disse Valles, 23. "Nunca tirei tantas fotos de mim", acrescentou ela enquanto deslizava pelo prédio do final do século 18 que abriga o Museu do Prado. (Com agências internacionais).

Centenas de motoristas presos em seus veículos, aeroporto fechado, esquiadores e trenós nas ruas: uma nevasca paralisou Madri e parte da Espanha neste sábado (9), onde o pior ainda está por vir devido à neve que deve cair durante o dia.

"Evitem deslocamentos e respeitem as instruções dos serviços de emergência. Estejam vigilantes diante da tempestade Filomena", tuitou o primeiro-ministro Pedro Sanchez, elogiando o trabalho dos "profissionais que procuram ajudar as pessoas presas na neve".

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Em Madri, coberta por uma camada de neve inédita em meio século, os moradores tiraram dos armários seus esquis ou mesmo um trenó puxado por cinco cães, segundo imagens da AFP ou postadas nas redes sociais.

Devido a esta nevasca histórica, a mais forte desde 1971 na Espanha, cinco regiões do centro do país, incluindo Madri, foram colocadas em alerta vermelho na manhã deste sábado.

Na capital, "a situação é gravíssima", alertou o prefeito José Luis Martinez-Almeida no Twitter, pedindo aos moradores que não saiam de suas casas, pois a neve não parou de cair desde sexta-feira à noite.

Os parques foram fechados, enquanto os ônibus públicos e a coleta de lixo foram suspensos.

O Aeroporto Internacional Madrid-Barajas, fechado desde a noite de sexta-feira, continuará paralisado neste sábado por "razões de segurança", enquanto cerca de trinta voos já foram cancelados na sexta e quase o mesmo número precisou pousar em outro lugar.

Chegando ao aeroporto na sexta-feira às 17h, Covadonga Solares, de 24 anos, disse à AFPTV que chegou a embarcar em seu avião, mas esperou "por 3h30 sem informação" enquanto aguardava a pista ser limpa de neve.

A jovem e todos os outros passageiros do voo foram finalmente levados de volta para o aeroporto, onde dormiram "nas esteiras e balcões" do terminal.

- Partidas adiadas -

A partida válida pelo campeonato espanhol de futebol entre Atlético de Madrid e Bilbao foi adiada indefinidamente, pois o avião que transportava o time basco não conseguiu pousar.

A partida de handebol entre Espanha e Croácia marcada para sábado às 18h em Madri também foi cancelada, informou a federação espanhola.

“Perante a situação provocada pela tempestade Filomena”, todos os trens que chegavam ou saíam de Madri foram cancelados, disse a empresa ferroviária nacional Renfe, enquanto pelo menos duas linhas de metrô tiveram seu tráfego interrompido na capital.

Os serviços de emergência na região de Madri disseram que "trabalharam a noite toda para ajudar" motoristas presos e "liberaram 1.000 veículos", pedindo a outros que "continuem pacientes".

Além de Madri, Aragão, a região de Valência e a de Castela-La Mancha e Catalunha são as áreas mais afetadas por esta tempestade devido à interação entre um fluxo de ar muito úmido e relativamente ameno vindo do sudeste e uma massa de ar muito fria.

No total, 36 das 50 províncias da Espanha são afetadas por alertas de diferentes níveis.

A Catalunha proibiu a circulação de veículos pesados de mercadorias, assim como Castela-La Mancha, que indicou ainda que 1.300 caminhões estão estacionados em várias áreas da região.

Patricia Manzanares, uma motorista, contou à televisão nacional que ficou presa por 15 horas sem comida na rodovia M-40, na região de Madri.

“Estou aqui desde 19h da noite passada, somos muitos nessa mesma situação, há 60 cm de neve e em breve ficaremos sem gasolina (para acionar o aquecimento do carro)”, disse ela.

A nevasca que atinge diversas regiões do Reino Unido levou autoridades a cancelarem voos e fecharem estradas neste domingo (10).

Os aeroportos de Birmingham e de Londres Stansted suspenderam voos e as pistas de colagem e aterrissagem ficaram cobertas de neve. "Atrasos e cancelamentos de voos estão previstos em virtude de condições climáticas adversas", alertou o aeroporto de Londres Stansted.

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A rodovia M1, principal ligação de Londres com o norte da Inglaterra, foi parcialmente fechada no trecho do condado de Leicestershire. A polícia do País de Gales também desaconselhou viagens com a previsão de neve persistente ao longo de todo o dia. Ventos fortes atingem a costa galesa.

O serviço nacional de meteorologia do Reino Unido (Met Office, na sigla em inglês) prevê ventos fortes e chuva para Londres e o sul da Inglaterra. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores informou em nota, na noite desta terça-feira (18), que acompanha a situação dos brasileiros que não conseguem retornar de Bariloche, na Argentina, em função da nevasca que atingiu a região. "O embaixador do Brasil em Buenos Aires (Sérgio França Danese) contatou a ministra do interior da Argentina sobre apoio ao grupo de cidadãos brasileiros retidos em Bariloche, em especial às famílias com crianças e menores."

O Itamaraty informou ainda que está analisando a instalação de um núcleo de apoio do Consulado brasileiro no aeroporto local. A Embaixada brasileira no país e os consulados em Buenos Aires e Bariloche estão em contato com as autoridades locais e com as empresas aéreas Aerolineas Argentinas e Latam, que tiveram voos cancelados por causa das condições climáticas.

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O nordeste dos Estados Unidos lidava nesta quarta-feira com as consequências de uma nevasca, com queda de temperaturas e fortes ventos. O fenômeno paralisou boa parte da região entre Washington e Boston, embora não tenha havido tanta neve quanto previsto em muitas áreas.

A maioria das pessoas seguiu os conselhos de evitar a estrada, o que evitou a ocorrência de acidentes com muitos carros, algo comum nesse contexto. Ainda assim, uma jovem de 16 anos morreu após perder o controle de seu carro em uma estrada com neve e bater em uma árvore em Gilford, New Hampshire, segundo a polícia. Em East Hartford, Connecticut, um idoso morreu após ser atingido por um caminhão que retirava neve. Em Longmeadow, Massachusetts, um funcionário público morreu após o caminhão de retirada de neve que ele dirigia ser atingido por um trem da Amtrak que limpava a neve dos trilhos.

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No Aeroporto Internacional Burlington, em Vermont, caiu mais de 75 centímetros de neve, a segunda maior quantidade já registrada no local. Muitas escolas na região de New England seguiam fechadas ou atrasaram sua reabertura nesta quarta-feira, dando às equipes tempo para retirar a neve.

Em Albany, Nova York, ruas estavam em geral limpas na manhã desta quarta-feira, mas muitos carros continuavam soterrados pela neve. Em Portland, no Maine, a maioria das ruas estava limpa nesta quarta-feira, mas os bombeiros trabalhavam para que 1.500 hidrantes voltassem ao funcionamento. Fonte: Associated Press.

Um feito histórico alcançado com ajuda da torcida. O desconhecido Sportfreunde Lotte, recém-promovido à terceira divisão do futebol alemão, vem fazendo história na Copa da Alemanha nesta temporada. O time que tem quase 90 anos de história chegou às quartas-de-final da competição nesta quarta-feira (8), após derrotar o Munique 1860, por 2 a 0, com gols de Jaroslaw Lindner e de Kevin Freiberger. O jogo, que já garantiu a melhor campanha do time no torneio, no entanto, não teria acontecido se a torcida da equipe não tivesse feito um mutirão para deixar o gramado em condições de jogo após uma nevasca ocorrida na região um dia antes do duelo.

Por meio da sua página no facebook, o Lotte pediu ajuda dos torcedores após a nevasca, já que a região não está muito acostumada a tempestades deste tipo e não houve nenhuma precaução para evitar que o gramado fosse afetado. A solicitação foi prontamente atendida e rapidamente se viu uma grande quantidade de torcedores reunidos no estádio Frimo para ajudar. O jogo estava sob ameaça de não ser realizado, caso a neve não fosse retirada. 

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O apoio não foi só no mutirão para limpar o gramado, mas também no horário do jogo. Na cidade de 14 mil habitantes, 10 mil estiveram presentes no estádio no horário do confronto com o Munique 1860, que atualmente está na segunda divisão da Alemanha. Antes deste duelo, a equipe do Sportfreunde Lotte ainda havia conquistado classificações em cima do Werder Bremen e do Bayern Leverkusen, times da Bundesliga.

A equipe é atualmente a única no torneio que não está na primeira ou segunda divisão nacional. Uma campanha semelhante de um time da 3ª divisão não é realizada desde a temporada 2014/2015. Na próxima fase, o Lotte terá mais um grande desafio pela frente enfrentando o Borussia Dortmund.

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Na Europa, nevascas e baixas temperaturas continuam a atingir o continente, causando dezenas de mortes e paralisando o sistema de transportes. O forte frio deve continuar durante todo o final de semana.

Cerca de 10 pessoas morreram na Polônia nos últimos dias. Em algumas regiões, as temperaturas atingiram -20ºC no sábado. Na Bélgica, um homem morreu quando um caminhão deslizou para fora da rodovia em função da neve.

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Na Itália, as temperaturas congelantes foram responsáveis pela morte de seis moradores de rua, enquanto nevascas e fortes ventos causaram atrasos de voos, balsas, além do cancelamento de trens e estradas fechadas. No Sul da Itália, algumas escolas ficaram fechadas e as fontes da Praça de São Pedro congelaram.

Na Grécia, a temperatura atingiu -7ºC na cidade de Tessalônica e -10ºC é esperado para o domingo.

O frio também atingiu Istambul e a companhia aérea Turkish Airlines cancelou mais de 650 voos. A agência de notícias turca Dogan informou que uma das principais rodovias virou praticamente um estacionamento, já que motoristas abandonaram os carros devido às pistas escorregadias e cobertas pela neve. Fonte: Associated Press

Um dia depois que a maior nevasca deste inverno atingiu Nova York com mais força do que o esperado inicialmente, a região está se recuperando e o trânsito começa a funcionar novamente.

O bloqueio a estradas foi suspenso às 7 horas da manhã de domingo no horário local (10h no horário de Brasília). Túneis e pontes de Nova York e Nova Jersey foram reabertos, mas muitas áreas de estrada continuam intransitáveis.

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O governador de Nova York Andrew Cuomo anunciou pela manhã que a maior parte das linhas de metrô retomariam o serviço até as 9h da manhã (12h em Brasília). Atrasos ainda são possíveis em algumas linhas e alguns trechos continuam fechados.

O serviço de trem Metro-North deve começar a voltar a operar nas próximas horas. Autoridades ressaltam que a retomada dos serviços envolve retirar o gelo dos trilhos e dos sinais e que, portanto, a retomada deve ser gradual.

As linhas de transporte público de Nova Jersey devem começar a operar na tarde deste domingo, segundo declarou o governador Chris Christie em uma entrevista de televisão.

Cerca de 100 mil pessoas ficaram sem energia em Nova Jersey no sábado, um número que foi reduzido para 22 mil até domingo de manhã, de acordo com o governador.

Viagens aéreas partindo dos três aeroportos da região permanecem limitados, com milhares de voos cancelados.

Na manhã de domingo, havia cerca de 68 centímetros de neve no Central Park e 71 centímetros no aeroporto internacional Newark, de acordo com o serviço de meteorologia norte-americano. Já em outro aeroporto, o JFK, a neve alcançava 77 centímetros. Fonte: Dow Jones Newswires.

A costa leste dos Estados Unidos ficou coberta por uma camada de mais de 30 centímetros de neve no sábado enquanto uma grande nevasca atingiu a região levando centenas de milhares de pessoas a ficarem sem energia, interrompendo viagens e deixando pelo menos 18 mortos.

Partes de Washington receberam mais de 60 centímetros de neve e Baltimore ficou com o recorde de 74 centímetros, segundo o serviço meteorológico nacional. A tempestade também cobriu com mais de 60 centímetros de neve partes de Nova York e Long Island.

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Em meio a uma Washington vazia, pequenos grupos de pessoas se aventuravam fora de casa a pé buscando suprimentos essenciais, alguma camaradagem, café e cigarro.

Pelas costas de Nova Jersey e Delaware, enchentes moderadas e fortes ocorreram enquanto fortes ventos trouxeram as altas marés para a terra. Em Dewey Beach, os ventos chegaram a mais de 120 quilômetros por hora. "Várias estradas alagaram e ocorreram danos às propriedades", disse o meteorologista Lance Franck.

Ao menos 18 pessoas foram mortas em incidentes relacionados com a nevasca, de acordo com informações da Associated Press. Três pessoas em Nova York morreram enquanto removiam neve com pás, disse o departamento de polícia.

Na madrugada de sábado, companhias de energia reportaram mais de 143 mil clientes que estavam sem energia elétrica. A tempestade também derrubou a energia da refinaria de Delaware PBF Energy, paralisando uma produção de cerca de 190 mil barris de petróleo por dia.

Os governadores de Maryland, Virginia, Pennsylvania, Nova Jersey e Carolina do Norte declararam estado de emergência. O governo de Nova York decretou estado de emergência para a cidade de Nova York e outros seis condados próximos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O total de pessoas mortas na nevasca dos Estados Unidos já chega a 12. Policiais da Carolina do Norte disseram que encontraram uma sexta pessoa morta no estado, como resultado da neve e do gelo que cobriram as estradas nos últimos dias.

O porta-voz da patrulha das estradas da Carolina do Norte, Michael Baker, informou que uma mulher faleceu depois de perder o controle do seu carro e atingir uma árvore em Hickory. Madeline Paige Scalf, de 19 anos, morreu na sexta-feira de manhã.

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Mais cedo, as autoridades disseram que um trabalhador do serviço de transporte de Kentucky morreu enquanto arava estradas cobertas de neve. Ele foi a décima primeira vítima contabilizada.

O gabinete de transporte de Kentucky informou, em comunicado, que Christopher Adams morreu no sábado em Christian County.

A declaração diz que Adams chamou um supervisor às 05:50 da manhã, dizendo que seu arado de neve tinha deslizado em uma vala da Kentucky Route 115. Quando o supervisor chegou, Adams estava caído sobre seu assento de caminhão e não respondia. Uma ambulância foi até o local e paramédicos chamaram um médico legista.

Autoridades dizem que Adams, de 44 anos, estava trabalhando desde a meia-noite. Sua família foi notificada, mas a causa da morte não foi divulgada.

Uma forte nevasca, chamada de Jonas, deve atingir o leste dos Estados Unidos nesta sexta-feira (22), com previsão de cair 61 centímetros de neve em Washington, o que levou ao fechamento de escolas e cancelamentos de vários voos, informou o Serviço Nacional de Meteorologia (SVM). A tempestade pode atingir cerca de 50 milhões de pessoas, o que levou 15 estados a decretarem estado de emergência.

"Esta tempestade tem o potencial para ser uma tempestade extremamente perigosa que pode afetar mais de 50 milhões de pessoas", disse Louis Uccellini, diretor de clima do SVM.

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A tempestade está prevista para atingir uma região que vai das Montanhas Apalaches até a Filadélfia e talvez atinja ainda mais ao norte dessa área dos Estados Unidos. Autoridades alertaram que pode haver problemas com rodovias bloqueadas e falta de energia.

Segundo Uccellini, todos os elementos se uniram para criar uma nevasca com ventos fortes brutais, inundações perigosas no interior e até mesmo a possibilidade de trovões, quando relâmpagos ocorrem através de uma tempestade de neve, algo que é muito raro e normalmente é relacionada à ciclones extratropicais.

A nevasca, que está prevista para cair de sexta-feira até domingo, poderia facilmente causar mais de US$ 1 bilhão em danos e paralisar uma parte do país, disse Uccellini.

A queda de neve mais pesada, entre 2,5 e 7,6 centímetros em uma hora, poderia continuar por mais 24 horas, segundo o SVM. Além de Washington, está prevista tempestade com até 46 centímetros de neve na Filadélfia e de até 30 centímetros em Nova York.

O estado de emergência foi declarado em 15 estados, entre eles, o Tennessee, Carolina do Norte, Virgínia, Maryland, Pensilvânia, Distrito de Columbia, Nova York, Carolina do Sul e Arkansas.

Escolas e escritórios do governo foram fechados, milhares de voos foram cancelados e pessoas estocaram uma grande quantidade de alimentos, o que deixou as prateleiras vazias.

Todo o sistema de metrô de Washington irá encerrar suas atividades na tarde desta sexta-feira e permanecer fechado até domingo. Se as previsões se confirmarem, Jonas pode ser a segunda maior nevasca registrada em Washington desde 1922. Fonte: Associated Press.

Motoristas na área de Washington ficaram horas em congestionamentos, antes de uma grande nevasca que deve chegar à região neste fim de semana, cobrindo a área que vai das Montanhas Apalaches até a Filadélfia e talvez atinja ainda mais ao norte dessa área dos Estados Unidos. Autoridades alertaram que pode haver problemas com rodovias bloqueadas, voos cancelados e falta de energia.

Na manhã desta quinta-feira, o governador da Virgínia, Terry McAuliffe, decretou estado de emergência e disse que as pessoas devem "tratar seriamente a ameaça desta tempestade". Ele advertiu para o risco de problemas em viagens e de falta de energia. McAuliffe disse que há equipes trabalhando em rodovias antes da chegada da nevasca, mas autoridades estaduais do setor de transportes pediram que os motoristas evitem as rodovias até que a nevasca passe.

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No norte da Virgínia, alguns acidentes menos graves geraram congestionamentos. Houve 767 acidentes nas 24 horas anteriores à manhã da quinta-feira, segundo uma funcionário do Departamento de Transportes local.

O Serviço Nacional Meteorológico disse em comunicado na quarta-feira que até 40 centímetros de neve podem cair na região, entre a noite de sexta-feira e a manhã do domingo. Entre as áreas que devem ser atingidas estão Baltimore, Washington e a Filadélfia. Em Washington, a prefeita Muriel Bowser requisitou veículos da Guarda Nacional para chegar às pessoas isoladas, se necessário. Fonte: Associated Press.

Milhares de voos foram cancelados nos Estados Unidos, e as escolas e o funcionalismo público tiveram suas atividades encerradas nesta quinta-feira, diante da previsão de uma tempestade de neve que afetará o leste e o sudeste do país.

Mais de 2.600 voos foram cancelados quando a neve começou a cair no início desta quinta-feira, com previsão de alcançar entre 10 e 15 centímetros, acompanhada com uma queda de temperatura até -13 graus centígrados durante a noite, segundo os serviços meteorológicos.

Em Nova York são esperadas nevascas de 7 a 18 centímetros e as temperaturas que devem cair a -10 graus centígrados à noite.

Os alertas de nevasca atingem 29 milhões de americanos, do Texas (sul) a Nova Inglaterra (nordeste), passando pelas costas de Virgínia (leste).

O tráfego aéreo no aeroporto Ataturk de Istambul, o maior da Turquia, estava prejudicado nesta quarta-feira (18) devido a uma forte nevasca, que atingiu a maior cidade do país. A companhia nacional Turkish Airlines (THY) anunciou em seu site o cancelamento de mais de 300 voos internacionais e domésticos que partiriam deste aeroporto, apenas nesta quarta-feira, devido às más condições meteorológicas.

A má visibilidade obrigou as autoridades aeroportuárias a interromper durante meia hora o tráfego. Posteriormente os pousos e decolagens foram retomados, embora a um ritmo mais lento. As autoridades de Istambul - megalópole de 15 milhões de habitantes - proibiram a circulação de carros não equipados com correntes, e as escolas permanecem fechadas ao menos nesta quarta-feira.

Milhões de pessoas que vivem ao longo da costa leste dos Estados Unidos se preparavam para uma tempestade que, segundo meteorologistas, poderia resultar em até 90 centímetros de neve e produzir ventos como os de furacões. Mas na manhã desta terça-feira (27), os técnicos reduziram suas previsões, afirmando que a Nova Inglaterra será a região mais atingida, mas mesmo assim, não será tão ruim quando o esperado.

Bruce Sullivan, do Serviço Nacional de Meteorologia, disse que Boston e Providence, em Rhode Island, devem registrar a mais alta queda de neve, algo em torno de 60 centímetros, enquanto Nova York deve ter algo entre 25 centímetros e 50 centímetros de neve acumulada. Hartford, em Connecticut, pode ter cerca de 50 centímetros de neve, e Filadélfia e New Jersey podem registrar 15 centímetros.

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No final de semana, o serviço de meteorologia havia emitido um alerta para nevascas para uma faixa de 400 quilômetros, o que significava a alta possibilidade de nevascas com ventos fortes e pouca visibilidade.

Na segunda-feira, a movimentação foi repentinamente interrompida na região, quando autoridades ordenaram que os trabalhadores fossem para casa mais cedo, proibiram viagens e fecharam pontes e túneis.

Houve queda de neve de forma constante no centro de Manhattan e poucos caminhões municipais percorriam as ruas vazias. Não havia aviões no céu, o que deixou a cidade tranquila.

Mais de 7.700 voos com chegadas e partidas na região nordeste foram cancelados e muitos deles não devem decolar até quarta-feira. Escolas e empresas liberaram alunos e funcionários mais cedo. Escritórios do governo fecharam. Consumidores em busca de alimentos para estoque lotaram supermercados e se acotovelavam durante as compras. Os palcos de Broadway ficaram às escuras.

O prefeito Bill de Blasio pediu aos nova-iorquinos que fossem para casa e ficassem por lá. "As pessoas têm de tomar decisões inteligentes a partir de agora."

Em Wall Street, a bolsa de Nova York permaneceu aberta na segunda-feira e operava normalmente hoje. Fonte: Associated Press.

Mais de 5 mil voos com partidas e chegadas em aeroportos da costa leste dos Estados Unidos foram cancelados por causa da aproximação de uma nevasca que pode provocar a queda de até 90 centímetros de neve em toda a região.

A United Airlines cancelou todos os voos em Boston, Nova York e Filadélfia. A JetBlue, que tem a maioria dos voos na região nordeste norte-americana, já cancelou cerca de um terço de toda a sua grade de voos.

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Cerca de metade de todos os voos com partida do aeroporto LaGuardia, em Nova York, foram cancelados nesta segunda-feira e cerca de 60% dos voos com direção ao aeroporto também foram suspensos.

No total, as companhias aéreas cancelaram mais de 2.600 voos, segundo o site FlightAware, que acompanha a movimentação aérea. Mais de 2.900 voos foram suspensos para terça-feira.

Os problemas na região têm repercussão em todo o país. Em West Palm Beach, na Flórida, cerca de 30% de todos os voos foram cancelados. Em Fort Lauderdale e Orlando também foram registradas várias suspensões de voos.

A maioria das companhias aéreas permite aos clientes cujos voos foram cancelados nos próximos dias que agendem novas datas sem a cobrança da taxas. Na segunda, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, afirmou que as ruas ficarão fechadas para o trânsito à partir das 23h da segunda-feira, à exceção de veículos de emergência. Escolas públicas também liberaram seus alunos.

O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, declarou estado de emergência para a cidade de Nova York e o seu entorno. De acordo com Cuomo, a tempestade "não deve ser encarada com leveza" e "pode afetar a saúde e a segurança" das pessoas".

O Serviço Nacional de Meteorologia prevê entre 60 centímetros e 90 centímetros de neve numa faixa de 400 quilômetros no nordeste, que incluem as áreas de Nova York e Boston. Filadélfia deve ter entre 355 milímetros e 460 milímetros de neve.

Fonte: Associated Press.

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