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Pela primeira vez em quatro décadas, mais de mil funcionários do jornal "New York Times" (NYT) declararam-se em greve de 24 horas, nesta quinta-feira (8), para exigir um aumento salarial, diante da disparada da inflação e o consequente aumento do custo de vida na cidade.

Cerca de 1.100 jornalistas e outros funcionários do templo do jornalismo mundial cruzaram os braços devido à falta de concordância sobre os salários no novo acordo coletivo, segundo o sindicato NewsGuild, de Nova York.

Centenas de pessoas de todos os cargos e idades se concentraram hoje em frente à sede imponente da New York Times Company, em Manhattan, em um ambiente de reivindicação, porém tranquilo. Segundo o NewsGuild, um dos pontos de atrito é a resistência da direção a aumentar significamente os salários há dois anos, apesar de a empresa, negociada em Wall Street, ser próspera financeiramente.

- 'Punir os funcionários' -

“Os diretores do New York Times celebram as conquistas financeiras, enquanto punem os trabalhadores”, protestou o sindicato, comemorando que "mais de 1.100 funcionários tenham parado de trabalhar, um fato sem precedentes em quatro décadas”.

"A empresa não trata muito bem os funcionários sindicalizados. Estamos há 20 meses sem acordo coletivo, trabalhamos sem parar durante a pandemia, 20 horas por dia, inclusive nos fins de semana, e sem aumento", queixou-se o designer gráfico Albert Sun, 34, que trabalha há 11 anos no jornal.

Para sua colega Phoebe Lett, 31, produtora de podcasts, deve-se brigar "para conseguir um mínimo de 65 mil dólares por ano (brutos). É importante, porque a empresa quer que trabalhemos em uma cidade muito cara. Tenho colegas com um segundo emprego para manter este, que é um emprego dos sonhos", disse à AFP.

- Resultados -

Segundo os resultados do terceiro trimestre, divulgados em novembro, a empresa registou um volume de negócios de 547 milhões de dólares, contra 509 milhões no mesmo período de 2021, o que representa um aumento de 7,6%. Já o lucro líquido trimestral caiu 33% em um ano, passando de US$ 54 milhões em 2021 para US$ 36 milhões atualmente.

A direção assinalou que as negociações salariais não fracassaram, e que "é decepcionante que recorram a ações extremas apesar de não estarmos em um beco sem saída”.

Com 1.700 funcionários, 8 milhões de assinantes e cerca de 150 milhões de leitores mensais, o NYT, templo da imprensa escrita de centro-esquerda, recuperou-se e se adaptou à era digital com seu site e seus vídeos e podcasts.

A greve não deve impedir a publicação da edição desta sexta-feira. Segundo um artigo publicado na edição digital do jornal, durante a paralisação "os funcionários não sindicalizados da redação serão responsáveis, em grande parte, pela produção de notícias".

Alguns manifestantes não descartam estender a greve, apesar de uma porta-voz do jornal ter afirmado que uma nova rodada de negociações está prevista para terça-feira.

O "New York Times" lamentou a morte do repórter americano Brent Renauld, baleado nos arredores de Kiev, e informou que o jornalista trabalhou no jornal até 2015, mas não havia sido enviado para a guerra da Ucrânia pela publicação.

O jornal dos Estados Unidos confirmou que o crachá que o jornalista carregava é do jornal, porém a identificação foi dada a ele para uma cobertura internacional feita no passado. 

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Brent Renauld foi baleado e morto na cidade de Irpin, disse o chefe da polícia da região de Kiev neste domingo (13). Segundo as autoridades locais, o repórter foi alvejado por soldados russos.

As forças de segurança ucranianas relataram que outro repórter, que estava com Renaud, também foi atingido e levado a um hospital em Kiev. A identidade deste profissional ainda não foi divulgada.

Com informações da Ansa

 O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é capa do caderno internacional deste sábado (29) do New York Times. A reportagem "Um negócio familiar: investigação de corrupção ameaça Bolsonaro do Brasil" detalha as investigações sobre esquema de rachadinha que teria envolvimento do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

O texto foi publicado na versão online do jornal na sexta-feira (28) e está na edição em papel neste sábado. A reportagem começa contando o episódio em que o presidente disse ter vontade de dar porrada em jornalista após ser questionado sobre os depósitos de Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

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Uma conta robô no Twitter publica todas as palavras novas usadas pelo jornal dos Estados Unidos. Segundo a conta, o New York Times usou a palavra "rachadinha" pela primeira vez na sexta-feira.

O jornal destaca que enquanto Bolsonaro e seu círculo íntimo, incluindo os filhos, se envolvem em um número crescente de investigações criminais e legislativas, ele tem atacado jornalistas, investigadores e membros do seu próprio gabinete que foram contra ele. Entretanto, o caso de Fabrício Queiroz teria abalado os nervos do presidente por envolver sua família.

O New York Times citou os outros dois filhos políticos de Bolsonaro, apontando que Carlos Bolsonaro é investigado por acusações semelhantes de desvio de dinheiro público enquanto vereador no Rio de Janeiro, e Eduardo Bolsonaro está envolvido em caso de desinformação. A reportagem ainda menciona a saída do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, que acusou Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal.

Na última semana, Felipe Neto foi assunto nas redes sociais após a publicação de um vídeo para o New York Times onde critica os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump. Nessa quinta-feira (16), o youtuber alterou seu nome no Twitter para Phillip Grandson, uma versão em inglês, após uma piada feita pelo humorista Marcelo Adnet.

Em um vídeo para o programa "Sinta-se em Casa", feito para o Globoplay, Adnet, caracterizado do presidente americano Donald Trump, responde o vídeo de Felipe Neto, para o NYT. Na esquete, o humorista chama o youtuber de ‘Phillip Grandson’ e diz que as declarações para o jornal foram um "fiasco total". Felipe reportou o vídeo do humorista e comentou: "Tive que trocar de nome depois de hoje".

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O vídeo de Felipe Neto para o norte-americano New York Times virou assunto nas redes sociais por comparar as ações e declarações de Bolsonaro e Trump no combate à pandemia do novo coronavírus. Ele pediu para que os americanos não reelejam o atual presidente.

"Se você está se perguntando o que pode fazer para ajudar o Brasil a lidar com o nosso lunático, não reeleja o seu. Em novembro, vote para manter Trump fora da Casa Branca", disse Felipe no vídeo.

O youtuber Felipe Neto estrelou, nesta quinta-feira (15), um vídeo para o New York Times. Nas imagens, Felipe apresenta fatos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), relatando declarações homofóbicas e atitudes de desrespeito durante a pandemia do coronavírus, como o passeio de Jet-ski.  

No vídeo de mais de 6 minutos, o youtuber fala que "perto de Trump, Bolsonaro é um Patch Adams". Felipe apresenta ainda imagens com tradução das declarações feitas pelo presidente na mídia, entre elas: "Não sou coveiro"; "A morte é o destino de todo mundo"; "Sou homofóbico com orgulho". E pontua o papel do presidente americano nas ações de Bolsonaro. 

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Felipe chegou a dizer para os americanos durante o vídeo: "se você quer saber como ajudar o Brasil, por favor não reeleja Trump".

O New York Times anunciou nesta quarta-feira que irá transferir seu serviço digital de Hong Kong para Seul, após a draconiana lei de segurança nacional imposta por Pequim na cidade.

"A radical lei de segurança nacional em Hong Kong criou muita incerteza sobre as consequências das novas regras para nossa atividade jornalística", escreveu a direção do jornal em mensagem enviada aos funcionários, segundo informação publicada no site do New York Times.

"Acreditamos ser mais prudente fazer planos de contingência e começar a mover nossa equipe editorial na região", completou o texto.

Há décadas, o New York Times tem sua sede regional em Hong Kong, de onde cobre a atualidade na Ásia e, mais recentemente, contribui na criação de conteúdo digital do jornal.

O New York Times informou que irá transferir sua equipe digital -cerca de um terço de seus funcionários em Hong Kong- para Seul no ano que vem.

Esta é a primeira saída importante anunciada por um meio de comunicação internacional desde a adoção no mês passado da lei de segurança nacional em Hong Kong.

O chefe de opinião do New York Times renunciou ao cargo depois de ter recebido críticas de seus próprios colegas de redação por ter publicado uma coluna de um senador republicano na qual pedia a mobilização militar para enfrentar os protestos do país.

James Bennett, responsável pelas páginas de editorial e opinião do jornal desde maio de 2016, defendeu a coluna intitulada "Mandem o exército", do senador Tom Cotton.

Bennet argumentou que o artigo era um exemplo do compromisso do jornal com a diversidade ideológica, palavras que geraram revolta dentro e fora da redação.

Cotton pede em seu texto "uma demonstração extraordinária de força para dispersar, deter e finalmente dissuadir os infratores da lei", como resposta aos protestos contra o racismo, que ocorrem desde o fim de maio nos Estados Unidos após a morte de George Floyd, um cidadão negro, nas mãos de um policial branco.

Cerca de 800 funcionários do jornal assinaram uma petição em protesto contra a publicação da coluna. Muitos dos funcionários do jornal tuitaram: "fazendo isto, põe-se em risco o pessoal negro do @NYTimes".

A.G. Sulzberger, dono do jornal, defendeu a princípio a decisão de publicar a coluna, mas depois disse que o texto não cumpria com os padrões do New York Times. Bennet admitiu depois que não havia lido o texto antes da publicação.

Neste domingo, Sulzberger considerou Bennet "um jornalista de enorme talento e integridade", em um comunicado no qual anunciou sua renúncia.

A nota não menciona a polêmica provocada pela coluna, mas o dono admitiu que "na última semana detectou-se um colapso significativo no processo de edição, e não é o primeiro nos últimos anos".

"James e eu acordamos que seria necessário uma nova equipe para dirigir o departamento através de um período de mudanças".

O jornal nomeou Katie Kingsbury, no jornal desde 2017, como encarregada interina de opinião até depois das eleições presidenciais de novembro.

A equipe de campanha de Donald Trump processou o New York Times por difamação na quarta-feira por uma coluna de opinião publicada há quase um ano que mencionava um acordo entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o então candidato republicano durante a corrida pela vitória nas eleições presidenciais em 2016.

É a primeira vez que Trump ou sua equipe processam o grupo de imprensa, criticado regularmente pelo republicano desde o início de sua primeira campanha presidencial, em 2015.

A organização "Donald J. Trump for President" reivindica indenização por danos em "milhões" de dólares, de acordo com o documento apresentado na quarta-feira perante um tribunal do estado de Nova York.

Trump se queixa à justiça de uma coluna de opinião de Max Frankel, ex-diretor executivo do jornal entre 1986 e 1994, intitulado "O verdadeiro quid pro quo de Trump com a Rússia", referindo-se à expressão em latim que significa contrapartida.

"Não havia necessidade de conluio eleitoral detalhado entre a equipe de campanha de Trump e a oligarquia de Vladimir Putin porque eles tinham um acordo global: a ajuda foi concedida na campanha contra Hillary Clinton pelo quo de uma nova política externa pró-Rússia", escreveu o jornalista em sua coluna em 27 de março de 2019.

"Quando publicou esses comentários, o Times sabia muito bem que eles não eram verdadeiros", escreveu a equipe de campanha em um documento assinado por seu advogado, Charles Harder, sem especificar que a coluna aparecia na seção de opinião do jornal.

"Mas o Times publicou de qualquer maneira, sabendo que eles eram falsos e que enganariam seus próprios leitores", acrescentou.

A decisão de publicar a coluna foi tomada "devido à extrema orientação do Times e sua animosidade contra a equipe de campanha de Trump", mas também para "influenciar a eleição presidencial em novembro de 2020".

"A equipe de Trump foi à justiça para punir um colunista por ter uma opinião que eles consideram inaceitável", respondeu uma porta-voz do New York Times em comunicado enviado à AFP.

"Felizmente, a lei protege o direito dos americanos de expressar julgamentos e conclusões, principalmente quando se trata de fatos importantes para a opinião pública", afirmou. "Trump chamou a imprensa de 'inimigo do povo'", disse o senador e pré-candidato democrata à presidência Bernie Sanders.

"E hoje, atraindo seus amigos ditadores ao redor do mundo, ele tenta atacar a liberdade de imprensa", processando o New York Times, acrescentou. "Basta", afirmou

O jornal norte-americano The New York Times publicou uma matéria neste sábado (20) falando sobre a atuação do deputado federal David Miranda (PSOL) e de seu marido, o jornalista Glenn Greenwald, na política brasileira.

Greenwald, que é americano, é editor do site The Intercept - responsável pelos vazamentos de troca de mensagens entre o então juiz federal Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato na época das investigações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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A divulgação feita pelo Intercept colocou em xeque a imparcialidade de Moro - que atualmente é ministro da Justiça e Segurança Pública do presidente Jair Bolsonaro (PSL) - enquanto juiz federal.

“Matéria de hoje do New York Times sobre a luta minha e do meu marido Glenn Greenwald contra o autoritarismo e os ataques de Bolsonaro contra a democracia. E que manchete maravilhosa: O casal gay que incomoda a extrema direita”, escreveu David em seu perfil no Twitter.

Em sua publicação, o periódico descreveu o que acontece no Brasil e a atuação do casal diante de um governo de extrema direita que impera no país. “Eu agora acredito absolutamente nisso: que as exposições e as análises do caso Moro e Lava-Jato serão maiores que a do caso Snowden, e alcançarão todas as democracias liberais”, opinou David.

Na entrevista ao Jornal, Greenwald fez elogios ao seu companheiro. “Meu marido David Miranda é uma das pessoas mais corajosas que eu conheço, com uma das histórias de vida mais inspiradoras. Sou grato pela repressão do Reino Unido a ele, o politizou e agora pode lutar contra uma repressão muito pior. Lideranças LGBT são vitais”, afirmou o editor do The Intercept. Confira a capa da matéria do New York Times:

 

A cantora norte-americana Madonna disse que se sentiu "estuprada" ao ler um perfil seu publicado no jornal The New York Times, que acusa de ser "um dos fundadores do patriarcado".

"Dizer que estou decepcionada com a matéria seria um eufemismo", escreveu a estrela em seu Instagram.

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"A jornalista que escreveu esse artigo passou horas, dias e meses comigo e foi convidada para um mundo que poucas pessoas podem ver. Mas ela escolheu se concentrar em temas triviais e superficiais, como a etnicidade da minha estante ou o tecido das minhas cortinas e fez comentários intermináveis sobre a minha idade, o que nunca teria sido mencionado se eu fosse um HOMEM!".

O longo perfil intitulado "Madonna aos sessenta" abrange todos os períodos da vida do artista.

"Tenho a impressão de ter sido estuprada", disse a cantora, afirmando ter o direito de fazer essa analogia, já que foi "estuprada aos 19 anos" quando se estabeleceu em Nova York.

A matéria é "outra prova de que o venerável NYT (New York Times) é um dos pais fundadores do patriarcado", segundo a estrela, que escreveu "Morte ao patriarcado profundamente enraizado na sociedade".

"Nunca deixarei de lutar para erradicá-lo", afirmou Madonna, que celebrou seus 60 anos em agosto de 2018. "Parece que não se pode corrigir a sociedade e sua necessidade interminável de rebaixar, denegrir e depreciar o que sabe que é positivo. Em particular, as mulheres fortes e independentes".

Após seu bem-sucedido podcast "The Daily", o New York Times vai em frente em sua diversificação e se lança na televisão, com um programa semanal que acompanha seus jornalistas no trabalho.

Lançado em fevereiro de 2017, cada episódio do "The Daily" é escutado, em média, 2 milhões de vezes. Isso faz dele um dos 10 podcasts mais populares dos Estados Unidos.

Capitalizando sua marca, conhecida mundialmente, o New York Times multiplica os novos projetos, que devem contribuir para a viabilidade de um modelo econômico que mantenha a influência do prestigioso jornal.

A primeira edição do "The Weekly" será transmitida no domingo pelo canal a cabo FX (atualmente filial da Disney), e no dia seguinte na plataforma de vídeo Hulu (também filial da Disney) é a primeira incursão do jornal no mundo da televisão.

O NYT é também o primeiro dos grandes jornais americano a lançar um programa de reportagens. Outros veículos como o Buzzfeed e a Vice já enveredaram por este caminho, mas estão presentes apenas no universo digital.

O "The Weekly", que também será transmitido no exterior, é produzido em conjunto com a Left/Right, produtora que assina a parte técnica do projeto, disse à AFP Sam Dolnick, encarregada dos projetos jornalísticos de áudio e vídeo do New York Times.

Cada episódio, que dura meia hora, parte do momento em que os jornalistas começam uma investigação, e acompanha seu passo a passo.

"As pessoas querem saber quem são os jornalistas que contam essas histórias", explicou Dolnick. "Como se descobrem o que sabem? Como confirmam isso?"

Mas Dolnick garante que o "The Weekly" não é um programa "sobre a forma como o New York Times cria um jorna", mas "um enfoque sobre grandes temas da atualidade".

O jornal americano 'The New York Times' anunciou ontem que teve alta de 27,1% no número de assinaturas digitais ao longo de 2018. A publicação tinha, ao fim de dezembro, 3,4 milhões de assinantes na versão online. Os bons números levaram o 'NYT' a uma receita de US$ 709 milhões com negócios digitais.

A expectativa, revelou a empresa, é de bater a marca de US$ 800 milhões em faturamento digital até 2020. Outra meta é chegar a 10 milhões de assinantes até 2025 - hoje, o New York Times tem 4,3 milhões de assinantes, incluindo os clientes da versão impressa. Só no quatro trimestre de 2018, a empresa registrou 265 mil novos assinantes - foi o melhor período para a publicação desde a eleição de Donald Trump, em 2016.

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"Como vamos fazer para cumprir estes objetivos? Em primeiro lugar, com jornalismo", disse Mark Thompson, presidente executivo do New York Times, em nota divulgada a investidores. Em 2018, o jornal contratou 120 jornalistas, chegando a uma equipe total de 1,6 mil pessoas em sua redação. É um recorde para o veículo - que vai na contramão de publicações digitais, como a Vice Media e o Buzzfeed, que anunciaram cortes recentes em suas equipes.

"Com as contratações e os números que o NYT revelou hoje, sua meta de bater US$ 800 milhões em receita digital em 2020 é algo realista", destacou o professor Rosental Calmon Alves, professor do Knight Center for Journalism, da Universidade de Austin, pelo Twitter.

Faturamento

Ao longo do ano passado, o jornal teve receita de US$ 1,75 bilhão, alta de 4,4% com relação a 2017 - os resultados online compensaram a queda de 10,2% no faturamento com publicidade no jornal impresso.

Já o lucro caiu de US$ 90,5 milhões para 74,7 milhões. A empresa disse ter sido afetada por ter uma semana a menos em seu ano fiscal em 2018, na comparação com o ano anterior. Cita ainda maiores gastos com contratações.

A empresa informou ter US$ 826 milhões em caixa - parte desses recursos será utilizada para aumentar os dividendos aos acionistas, bem como exercer o direito à recompra do Edifício do New York Times Co. até o fim do ano, por US$ 250 milhões.

O balanço fez as ações do New York Times subirem 11,5% na Bolsa ontem. O valor de mercado da companhia de mídia está próximo de US$ 5 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em artigo publicado nesta terça-feira, 14, no New York Times, o ex-presidente Lula volta a fazer a defesa de sua candidatura, destacando ter fé que a justiça prevalecerá. Contudo, admite que o tempo está correndo contra a democracia. "Eu não peço para estar acima da lei, mas um julgamento deve ser justo e imparcial. Essas forças de direita me condenaram, me prenderam, ignoraram a esmagadora evidência de minha inocência e me negaram habeas corpus apenas para tentar me impedir de concorrer à Presidência. Eu peço respeito pela democracia. Se eles querem me derrotar de verdade, façam nas eleições. Segundo a Constituição brasileira, o poder vem do povo, que elege seus representantes. Então deixe o povo brasileiro decidir", diz o texto, escrito da prisão pelo petista.

O artigo é publicado um dia antes do encerramento do prazo previsto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o registro das candidaturas que irão disputar essas eleições gerais no País. Por ter sido condenado em segunda instância por um órgão colegiado da Justiça, o TRF4, Lula está impedido de concorrer pela Lei da Ficha Limpa. Contudo, seu partido insiste em manter o seu nome na disputa, tendo como plano B o do ex-prefeito Fernando Haddad e o da ex-presidenciável do PCdoB, Manuela D'Ávila. Na segunda-feira, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", o ex-governador da Bahia Jaques Wagner alertou sua sigla da necessidade de se colocar logo em campo a estratégia de substituição de Lula, pois o PT não pode esperar "a vida inteira" para expor o ex-prefeito Fernando Haddad.

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No artigo que escreveu ao New Yor Times, sob o título "Eu quero democracia, não impunidade", o ex-presidente Lula reitera a sua tese de que "há um golpe de direita em andamento no Brasil, mas a justiça prevalecerá". Ele lembra que foi o primeiro líder trabalhista a ser eleito presidente do Brasil e que, na ocasião, o mercado financeiro se abalou, mas destaca que o crescimento econômico que se seguiu tranquilizou o mercado. E reitera que o programa que implantou de desenvolvimento do País e de inserção das classes mais pobres foi interrompido pelo impeachment de Dilma Rousseff e pela sua prisão. "Meu encarceramento foi a última fase de um golpe em câmera lenta destinado a marginalizar permanentemente as forças progressistas no Brasil", diz Lula no texto.

Lula tece ainda críticas à gestão Temer e ao juiz Sérgio Moro, condutor da Lava Jato na primeira instância, dizendo que o magistrado tem sido celebrado pela mídia de direita no Brasil e se tornou intocável. E reitera que embora esteja na cadeia, "por razões políticas", está concorrendo à Presidência da República. E finaliza o artigo dizendo que não pede para estar acima da lei, mas que deseja um julgamento justo e imparcial. E apesar de dizer que é candidato, reconhece que "o tempo está correndo contra a democracia".

O jornal The New York Times e a revista The New Yorker conquistaram nesta segunda-feira o Prêmio Pulitzer por revelarem o escândalo envolvendo o produtor Harvey Weinstein, que desatou uma profunda reflexão mundial sobre o assédio sexual.

O prêmio foi entregue à equipe do New York Times liderada pelos jornalistas Jodi Kantor e Megan Twohey, assim como ao colaborador da New Yorker Ronan Farrow, pelos impactantes artigos que derrubaram o magnata de Hollywood e provocaram uma avalanche de denúncias contra outros homens poderosos, dando origem ao movimento global #MeToo.

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Os dois veículos receberam o Pulitzer "por um jornalismo explosivo, de impacto, que expôs os predadores sexuais poderosos e endinheirados, incluindo um dos produtores mais influentes de Hollywood", destacou Dana Canedy, administradora do Pulitzer, durante cerimônia na escola de jornalismo da Universidade de Columbia.

Estes artigos revelaram "denúncias durante longo tempo suprimidas por coerção, brutalidade e silenciamento das vítimas, o que alentou uma reflexão mundial sobre o abuso sexual de mulheres".

Weinstein, 66 anos e criador dos estúdios Miramax, é alvo de investigações criminais em Londres, Los Angeles e Nova York, mas até o momento não há uma denúncia formal contra o produtor, que também enfrenta múltiplos processos civis das vítimas.

Farrow, filho da atriz Mia Farrow e do cineasta Woody Allen, agradeceu a toda equipe do New Yorker "por defender esta história quando outros queriam enterrá-la". O jornalista conseguiu publicar a denúncia na revista após tentativas mal sucedidas de divulgá-la no canal CBS.

O jornal The Washington Post ganhou o Pulitzer de jornalismo investigativo por seu trabalho "implacável e decidido" que mudou a eleição para o Senado no estado do Alabama ao revelar que o senador Roy Moore, que tentava a reeleição e era apoiado pelo presidente Donald Trump, assediou sexualmente no passado várias adolescentes.

O adversário de Moore, Doug Jones, conquistou a cadeira para o Senado em dezembro e se tornou o primeiro senador democrata pelo Alabama em 25 anos, um duro golpe para o presidente americano.

The New York Times e The Washington Post compartilharam o Pulitzer de reportagem internacional por seus artigos sobre a interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016 e suas conexões com a campanha eleitoral de Trump, a equipe de transição e "seu eventual governo".

A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi destaque nos principais jornais dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, Alemanha, Espanha, Argentina, do Uruguai, da Bolívia e Venezuela. Todos colocaram na capa imagens do ex-presidente, citaram sua biografia e as repercussões políticas em torno do episódio.  

Nos Estados Unidos, o Washington Post lembrou que o homem chamado pelo ex-presidente norte-americano Barak Obama de “o político mais popular do mundo” converteu-se no “prisioneiro mais famoso da região”. O New York Times, em sua versão em espanhol, colocou na manchete a "virada" na carreira de um operário metalúrgico, que enfrentou a ditadura e chegou à Presidência da República.

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O britânico The Guardian também noticiou que Lula se entregou, depois de desafiar o pedido de prisão do juiz Sérgio Moro e de afirmar inocência. Segundo o jornal britânico, a prisão dele representa o fim de “uma era da esquerda no Brasil” . Na França, o Le Monde ressalta que Lula demorou para se entregar à Polícia Federal e conta a trajetória política dele afetada por questões na Justiça.

O EL Pais, da Espanha, na versão para a América Latina, fez um editorial em que defendeu a necessidade de o Brasil promover eleições presidenciais em clima de estabilidade. O alemão Deutsche Welle ressalta a prisão de Lula e a tentativa de impedi-lo de deixar o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).

Transmissão ao Vivo

Na Argentina, as emissoras de televisão  transmitiram ao vivo o dia ontem (7), em São Bernardo do Campo (SP), desde a missa de que o ex-presidente participou até o momento em que ele foi transportado para Curitiba (PR). Comentaristas e analistas políticos observavam os efeitos da prisão de Lula nas eleições presidenciais de outubro.

O jornal El Clarín, da Argentina, chamou na capa o dia ontem de "show político". O La Nacionaltambém pôs na manchete o “fim da resistência de Lula” , enquanto o jornal Página 12 destacou a manifestação que deixou pelo menos oito feridos em Curitiba.

No Uruguai, o El País colocou na manchete: “Brasil estremecido” e Lula numa "cela de quinze metros” . Os presidente da Bolívia, Evo Morales, e da Venezuela, Nicolás Maduro, segundo a imprensa,  manifestaram apoio a Lula.

O New York Times suspendeu um de seus correspondentes na Casa Branca, Glenn Thrush, depois de ele ser acusado por várias mulheres de conduta sexual inapropriada, anunciou o jornal nesta segunda-feira.

A decisão foi tomada depois que o site Vox acusou Thrush de atuar de forma inapropriada com mulheres jovens quando era repórter do Politico, onde trabalhava antes de entrar no The New York Times em janeiro para cobrir o governo Trump.

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"A suposta conduta é muito preocupante e não corresponde aos padrões e valores do New York Times", disse um porta-voz do jornal na segunda-feira.

"Realizaremos uma investigação completa e enquanto isso Glenn será suspenso". O jornal The New York Times apoiou a decisão de Thrush de iniciar um tratamento por abuso de substâncias, acrescentou.

Em um artigo publicado na segunda-feira no site Vox, a jornalista Laura McGann afirma que cinco anos atrás, em um bar, Thrush colocou a mão sobre sua perna e a beijou sem seu consentimento. Outras três mulheres relataram ter vivido experiências similares, nas quais o jornalista as teria tocado e beijado durante eventos nos quais consumiu bebida alcoólica.

Thrush era um dos seis repórteres que cobrem a Casa Branca a as atividades do presidente Donald Trump em tempo integral para o jornal. Ele também escreve um livro sobre o mandatário com seu colega de jornal Maggie Haberman.

O jornal norte americano New York Times está contratando um jornalista para viajar pelo mundo durante o período de um ano. Todos os anos, o veículo publica uma lista chamada “52 places to go”, (52 lugares para ir, em tradução para o português), com indicações de destinos de viagens por vários lugares do mundo. Neste ano, o jornal transformará a relação em um itinerário a ser realizado por um profissional de comunicação, que viajará durante um ano reportando as experiências de viagem. 

Os interessados no cargo devem ter fluência em inglês, experiência profissional em revista, editora, jornal, site ou outro tipo de produtos ou veículos de comunicação. Eles também precisam ser ativos em redes sociais, ter viajado para vários lugares e registrado a viagem em redes sociais.

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Ter familiaridade com outros idiomas além do inglês não é necessário, mas, de acordo com o anúncio divulgado pelo jornal, contará pontos para o candidato. Os interessados devem enviar as candidaturas até a próxima terça-feira (31) através do site de carreiras do jornal, sendo possível realizar a inscrição com as informações do LinkedIn.

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A Apple confirmou nesta quinta-feira (5) que retirou o aplicativo do New York Times da versão chinesa de sua loja on-line, depois que o site do jornal já se encontra bloqueado na China há vários anos.

"Há algum tempo o aplicativo do New York Times não podia mostrar nenhum conteúdo para a maioria de nossos usuários na China e nos informaram que violava a normativa local", indicou à AFP Carolyn Wu, porta-voz da Apple.

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"Em consequência, o aplicativo foi retirado da Appstore chinesa", acrescentou. Os usuários de produtos Apple registrados na China já não podiam baixar o jornal nova-iorquino.

Outros apps, como o Facebook, podem ser baixados da App Store, mas não utilizados por causa do sistema de censura do regime comunista, que bloqueia várias redes sociais e sites da imprensa internacional (Bloomberg News, Reuters, Wall Street Journal, Le Monde, etc).

Desde que em 2012 publicou uma investigação sobre a fortuna da família do ex-primeiro-ministro chinês Wen Jiabao (2,7 bilhões de dólares), um tema tabu no país, o New York Times está na mira de Pequim.

Depois da publicação, um jornalista do NYT teve de abandonar a China, pois as autoridades negaram o visto a ele.

Depois de prometer que vai moderar seu uso do Twitter, Donald Trump passou o domingo (13) bastante ativo na rede social, onde aproveitou para criticar o jornal The New York Times, um de seus desafetos na imprensa americana.

"Uau, o @nytimes está perdendo milhares de assinantes por sua imprecisa e muito pobre cobertura do 'fenômeno Trump'", tuitou o magnata, logo cedo neste domingo, atacando a cobertura das eleições feita pelo jornal.

"O @nytimes enviou uma carta para seus assinantes, desculpando-se por sua cobertura RUIM sobre mim. Eu me pergunto se vai mudar - duvido", voltou a tuitar. Donald Trump também tuitou sobre outros temas, indo da proliferação nuclear à sua entrevista à rede CBS, que será transmitida esta noite.

O magnata nova-iorquino contou ter recebido felicitações dos ex-presidentes George Bush pai e filho, assim como de Jeb Bush, pré-candidato derrotado nas prévias republicanas deste ano. "Jeb Bush, George W e George H.W. ligaram para expressar seus melhores desejos pela vitória. Muito lindo!", tuitou.

Ele lembrou ainda dos debates presidenciais contra sua oponente democrata, Hillary Clinton, "em especial o segundo e o terceiro, além dos discursos e da intensidade dos grandes comícios, além dos NOSSOS GRANDES SEGUIDORES, que nos deram a vitória".

"O fato de que tenha esse poder em termos de números com Facebook, Twitter, Instagram, etc., acho que me ajudou a ganhar em uma corrida, na qual outros gastaram mais dinheiro do que eu. E eu ganhei", declarou o magnata, de acordo com trechos antecipados da entrevista.

Sua conta no Twitter tem quase 15 milhões de seguidores. Na entrevista que será transmitida esta noite pela CBS, Trump volta a afirmar que fará um uso mais moderado - ou nenhum - das redes sociais. "Vou fazer de forma muito restrita, ou não usarei de modo algum", prometeu.

O renomado jornal americano "New York Times" (NYT) expressou neste sábado (24) apoio à candidata democrata, Hillary Clinton, na eleição presidencial, elogiando "seu intelecto e sua experiência e coragem".

O jornal destaca a experiência e o pragmatismo de Hillary frente ao republicano Donald Trump, que "não revela nada de si mesmo ou sobre seus projetos e promete a lua e as estrelas". Trump é o "pior candidato de um grande partido na história moderna americana", afirma o jornal.

O NYT assinala que não apoia a ex-secretária de Estado apenas por ela ser a adversária de Trump, e sim "por causa dos desafios que o país enfrenta e pela capacidade de Hillary de lidar com os mesmos". "Durante mais de 40 anos de vida pública, Hillary mediu forças e avaliou suas respostas", diz o jornal. "Nosso apoio é baseado no respeito ao seu intelecto e à sua experiência, firmeza e coragem durante uma carreira quase integralmente dedicada ao serviço público, frequentemente como a primeira ou única mulher em seu setor".

O jornal expressa seu apoio dois dias antes do primeiro debate presidencial, ponto alto da campanha, a seis semanas da eleição.

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