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Militares do Brasil e dos Estados Unidos participarão de um treinamento conjunto em território brasileiro, de 28 de novembro a 18 de dezembro. Segundo o Exército, o “exercício de adestramento” visa a capacitar tropas da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), sediada em Caçapava, no interior de São Paulo.

Esta será a segunda experiência realizada por meio do chamado Core (do inglês Combined Operations and Rotation Exercises, ou Operações Combinadas e Exercícios de Rotação, em tradução livre), iniciativa firmada em outubro de 2020, no âmbito da XXXVI Conferência Bilateral de Estado-Maior Brasil-EUA, para “incrementar a interoperabilidade entre os dois exércitos”.

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Em nota divulgada nesta manhã, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que a organização e execução do exercício de adestramento das tropas é de inteira responsabilidade do Comando do Exército. E que o Core se insere no contexto do acordo de cooperação bilateral em matéria de Defesa que Brasil e Estados Unidos assinaram em abril de 2010, e que, no país, foi promulgado em dezembro de 2015.

Previsto para ser realizado anualmente até, pelo menos, 2028, o treinamento conjunto ocorreu pela primeira vez entre janeiro e março deste ano, em Fort Polk, no estado da Louisiana. Já a segunda edição ocorrerá em um ponto entre as cidades de Resende (RJ) e de Lorena (SP), no Vale do Paraíba, conforme decreto presidencial publicado hoje (14), no Diário Oficial da União.

Assinado pelo presidente da República Jair Bolsonaro, o Decreto nº 10.834, autoriza o ingresso e a permanência temporária em território brasileiro de 240 militares norte-americanos que participarão do exercício militar.

Ainda segundo o decreto, o destacamento norte-americano poderá entrar no Brasil trazendo armamentos, munições, acessórios, dispositivos ópticos, sensores e equipamentos de comunicação a serem usados na atividade conjunta.

De acordo com um texto do Exército, de setembro deste ano, os soldados norte-americanos que participarão da atividade integram uma subunidade da 101ª Divisão de Assalto Aéreo (101st Airborne Division) – unidade especializada apta a participar de operações envolvendo a infiltração de paraquedistas em zonas críticas.

Pela primeira vez em 20 anos, cientistas norte-americanos descobriram um novo subtipo do vírus HIV, causador da Aids, que pode ajudar na criação de novas formas de tratamento para os portadores, além de prevenir futuros surtos da doença. O novo subtipo pertence ao grupo "M" do HIV, e é tido como a versão mais comum da doença em todo o mundo. Ele foi encontrado durante um estudo realizado por pesquisadores da farmacêutica Abbott e publicada na revista Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes nessa quarta-feira (6).

De acordo com os dados, o subtipo "L" foi coletado de três amostras, duas analisadas entre os anos de 1983 e 1990 e outra em 2001, mas que não possuíam vírus suficientes para ser encontrados usando as técnicas da época. Na ocasião, dois indivíduos da República Democrática do Congo foram identificados como portadores do vírus.

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"Essa descoberta nos lembra que, para poder erradicar a pandemia, devemos continuar a ser mais espertos que esse vírus que está constantemente mudando, usando as tecnologias mais recentes para monitorar sua evolução", explicou Mary Rodgers, responsável por dirigir o Programa Global de Vigilância Viral. "Identificar novos vírus como esse é como procurar uma agulha em um palheiro. Ao avançar nossas técnicas e usar a nova geração de tecnologia de sequenciamento, puxamos essa agulha com um ímã", acrescentou a cientista.

Os autores do estudo ainda ressaltam que, desde o início da pandemia, 75 milhões de pessoas foram infectadas e 37,9 milhões vivem com o vírus hoje. O diretor do Instituto Nacional Americano de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, por sua vez, explicou à imprensa que, embora a descoberta seja importante, ela não é motivo de preocupação para a população.

"Os tratamentos atuais são eficazes contra esta e todas as outras cepas. Essa descoberta pode nos dar indicações úteis, no entanto, sobre como o vírus evolui", finalizou.

Da Ansa

Ativistas contrários ao governo de Donald Trump participam hoje (20), nos Estados Unidos (EUA), de um megaprotesto intitulado Not My President's Day (Não é o Dia do Meu Presidente), em diversas cidades de grande porte, como Nova York, Chicago, Los Angeles, Dallas e Atlanta.

O protesto deve marcar o feriado nacional de hoje em todo o país, quando é celebrado o President's Day (Dia do Presidente). A data originalmente era comemorada em tributo ao primeiro  e ao 16º presidentes americanos, George Washington e Abraham Lincoln, mais recentemente se tornou uma forma de homenagear todos os presidentes dos EUA, passados e presente.

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Os organizadores do Not My President's Day no Facebook publicaram um manifesto em que explicam os motivos do protesto e fazem uma retrospectiva dos 30 dias do governo Trump, listando os motivos pelos quais não concordam com sua gestão. Os manifestantes escolheram o dia não só pelo simbolismo de dizer não ao presidente, mas também porque hoje o governo completa um mês.

Central Park

Em Nova York o protesto deve se concentrar nas proximidades do Central Park ao meio-dia (14h em Brasília). Os preparativos para o evento ganharam destaque na imprensa norte-americana e redes de televisão como ABC News, NBC News e CNN divulgaram informações sobre as manifestações. Essas redes foram chamadas de inimigas por Trump, que atribuiu a elas a publicação de fake news (notícias falsas) sobre seu governo.

Manifestantes ouvidos pelo jornal USA Today disseram que não aceitam Donald Trump como presidente “devido às suas políticas sobre aborto e imigração”, como explicou Nova Calise, uma das organizadoras do evento em Nova York.

Em Atlanta, capital da Geórgia, ativistas planejam a marcha Impeach now (Impeachment agora).  Em Chicago, os manifestantes também usaram o Facebook para se organizar, e o protesto na cidade deve começar em frente à Trump Tower, prédio de propriedade do magnata republicano.

Rallys e Campanha

Enquanto ativistas e opositores se organizam e realizam protestos como o de hoje e o de ontem (19), que reuniu pessoas favoáveis aos muçulmanos em Nova York, entre elas Chelsea Clinton, filha do ex-presidente Bill Clinton e da ex-secretária de Estado Hillary Clinton, apoiadores de Trump também se organizam para demostrar apoio ao presidente.

Trump, por sua vez, recomeçou a realizar eventos políticos, os chamados rallys ou comícios, que adotou com sucesso durante a campanha presidencial para falar aos eleitores. No sábado (18), ele reuniu cerca de 9 mil pessoas em Melbourne na Flórida, onde defendeu seu plano de governo e sua política de segurança baseada na construção de um muro, mais rigor na entrada de viajantes e na deportação de imigrantes irregulares que tenham problemas com a Justiça.

Para reforçar sua política de segurança, Trump citou ataques terroristas recentes na Alemanha e na Suécia. “Olhem só, o que está acontecendo na Alemanha, e o que aconteceu ontem na Suécia, eles estão tendo problemas como nunca antes pensaram que seria possível”, disse. Só que nenhum ataque ocorreu na Suécia, segundo as autoridades. A gafe repercutiu bastante e Trump escreveu no Twitter que havia visto a notícia em um programa da rede Fox News.

O presidente reforçou ainda suas críticas à imprensa e ao Poder Judiciário pelo bloqueio à sua ordem executiva que impedia a entrada de imigrantes. E comentou que a imprensa é a “inimiga número 1” do povo norte-americano.

Bastante aplaudido na Flórida, Trump disse que vai fazer o país grande de novo, recuperando o slogan de campanha Make America Great Again. E foi além, disse que vai fazer o país “grande como nunca foi”.

Pode ser um amante abandonado procurando vingança após o término. Ou então um hacker, amador ou profissional, publicando imagens íntimas de uma celebridade. A chamada "pornografia de vingança" - a publicação de nus, ou de fotos explícitas sem o consentimento da pessoa retratada - afeta um em cada 25 americanos, de acordo com um novo estudo sobre o fenômeno.

A questão chamou a atenção do público em 2014, quando fotos de nus de celebridades, entre elas a atriz Jennifer Lawrence e a modelo Kate Upton, foram postadas por um hacker na Internet, no escândalo que ficou conhecido como "Celebgate". A principal autora do estudo, Amanda Lenhart, do Data & Society Research Institute, disse que esta foi a primeira pesquisa nacional sobre pornografia de vingança, ou não consensual.

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Segundo o estudo, 2% da população tiveram uma foto, ou vídeo, explícitos postado na Internet sem sua permissão, e muitos outros enfrentaram tal ameaça. No total, 4% foram vítimas de publicações de imagens, ou de ameaças, o que equivale a cerca de 10,4 milhões de americanos, de acordo com a pesquisa.

"A pornografia não consensual pode ter um impacto devastador e duradouro sobre as vítimas. Por isso, é essencial que entendamos o quão comum isso é e quem é afetado", disse Lenhart. "Mesmo que as imagens não cheguem a ser publicadas, os agressores podem usar ameaças como um método de controle, ou de intimidação das vítimas", acrescentou.

Em alguns casos de pornografia de vingança, imagens explícitas foram roubadas de servidores privados on-line, ou na nuvem, enquanto outras vítimas foram fotografadas, ou filmadas, secreta, ou forçosamente. Atrizes, modelos e atletas que foram vítimas da pornografia da vingança no "Celebgate" falaram da angústia emocional que experimentaram.

"Só porque eu sou uma figura pública, só porque eu sou uma atriz, não significa que eu pedi isso", disse Lawrence, em uma entrevista após o incidente. "Não é um escândalo. É um crime sexual, é uma agressão sexual", denunciou.

Os jovens de entre 15 e 29 anos são mais propensos a relatar terem sido ameaçados, e há mais mulheres afetadas do que homens: uma em cada 10 mulheres com menos de 30 anos disse ter sofrido ameaças desse tipo.

Entre os internautas que se identificam como lésbicas, gays, ou bissexuais, 15% disseram que alguém ameaçou compartilhar fotos, ou vídeos, deles nus, ou quase nus.

Homens também são vítimas

"É importante que reconheçamos que os homens também são vítimas da pornografia não consensual", advertiu Lenhart. "As vítimas do sexo masculino são muitas vezes invisíveis, mas espero que este relatório nos desafie a pensar de forma diferente", acrescentou.

Advogados de vítimas pediram leis para punir os autores de pornografia de vingança, mas defensores das liberdades civis argumentam que essas medidas poderiam violar a liberdade de expressão. De acordo com o estudo, 30 estados americanos aprovaram legislações nos últimos três anos para definir e criminalizar a pornografia de vingança.

O relatório se baseou em um levantamento de 3.002 usuários americanos de Internet, de 15 anos ou mais, entre 17 de maio e 31 de julho de 2016. A margem de erro foi estimada em dois pontos percentuais.

Lenhart comentou que não há estudos anteriores comparáveis que mostrem uma tendência, mas observou que a pornografia de vingança "tem sido ajudada pelo desenvolvimento de câmeras digitais, smartphones e mídias sociais".

O encontro estava indo bem, até que um dos dois disse que apoiava Donald Trump. Aí as faíscas se apagaram e eles nunca mais voltaram a se ver.

É uma cena que se repete em um Estados Unidos muito polarizado, e que impulsou neste ano o surgimento de sites de encontros românticos nos quais a preferência política é o primeiro atrativo. Entre eles, se destaca um que é voltado especialmente para os seguidores do magnata republicano, que ganhou a eleição presidencial em novembro passado.

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O site se chama TrumpSingles.com (Solteiros Trumpistas) e tem cerca de 12.000 pessoas registradas. Lembra outros sites de relacionamento tradicionais, como Match.com ou Cupid.com, mas a inspiração veio, na verdade, de um site similar dedicado aos seguidores do senador e ex-candidato democrata Bernie Sanders.

"Acho que o pessoal do Trump precisa mais disso", se diverte o criador do TrumpSingles, David Goss, em uma entrevista por telefone à AFP. "Ouvi muitas histórias de pessoas que foram a encontros e tudo estava indo bem, divertido, até que a conversa política começa e mata qualquer chance de um relacionamento acontecer", acrescenta.

Cerca de 15% dos americanos usam sites ou aplicativos para encontros românticos, a maioria deles entre 18 e 24 anos, segundo um estudo do Pew Research Center. E nos perfis de aplicativos como Tinder ou Happn, há uma frase que se repete com certa frequência: se você apoia Trump, nem se aproxime.

O portal de Goss, pago, é um refúgio para quem apoia abertamente o novo presidente - e também para aqueles que têm vergonha ou medo de admitir que votaram no republicano. Estes eleitores que estão "dentro do armário" são, principalmente, de cidades grandes como Filadélfia e Nova York, que votaram esmagadoramente na democrata Hillary Clinton e onde se concentra a maioria dos usuários.

No exterior, o site tem, curiosamente, usuários na Arábia Saudita e no Irã, "países dos quais Trump não é muito fã", conta Goss.

Tom de campanha

Sobre uma foto em preto e branco de um casal rindo, o logotipo do TrumpSingles, em letras douradas e com uma bandeira dos Estados Unidos na mesma cor, está em perfeita sintonia com o estilo do presidente eleito.

O slogan também segue a mesma linha da campanha: "Making Dating Great Again" (algo como: fazendo com que os encontros românticos sejam grandiosos de novo), em referência ao "Make America Great Again" ("Tornar a América Grande de Novo") de Trump.

Uma olhada rápida no site mostra que a maioria dos usuários são brancos, a base do eleitorado que levou o republicano ao poder. Alguns aparecem nas fotos com bonés ou camisetas da campanha de Trump. "Não houve nenhum sinal de membros que não apoiem Trump", disse Goss, indicando que perfis que tenham mensagens contra o candidato ou contra quem votou nele são apagados.

"Não importa sua preferência sexual, sua religião, qualquer um é bem-vindo, contanto que esteja lá pelas razões corretas. As pessoas que querem estar no site para ser idiotas serão removidas", disse o ex-produtor de televisão de 35 anos, que assegura que não são todos os partidários do republicano que são racistas ou homofóbicos.

Casado com uma republicana, Goss diz que não está associado com a equipe de Trump nem apoia "100% o que ele quer fazer", mas que quer “um lugar para os que o apoiam".

O empresário, que não conhece o magnata mas assegura que este sabe do seu site, lembrou que até quatro horas antes de que o vencedor da presidencial fosse anunciado ele tinha certeza de que o republicano ia perder, e já planejava como ia mudar a plataforma para se adequar ao novo cenário.

Agora, aposta nos próximos quatro anos e espera ter cerca de 100.000 usuários no final de 2017.

HillarySingles?

BernieSingles.com começou como um grupo de Facebook, e seis meses depois de virar site já tinha 30.000 usuários. Hoje fora do ar, está se transformando em uma nova página chamada ProgressivesMeet.com (para progressistas), que será lançada no primeiro trimestre do ano que vem.

"É uma plataforma que aproveita a paixão pela política", explicou à AFP Chase Dimond, de 24 anos, que criou a plataforma com Jared Stephens, de 24, e Jill Crosby, de 50. "Os movimentos políticos representam os princípios e crenças das pessoas, e isso cria um excelente ambiente em um encontro", complementou Crosby, que é dona da rede de sites de relacionamento Conscious Dating Network, sobre "encontros conscientes".

E por que não há um HillarySingles.com? "Não há paixão nem fogo por trás de Hillary, há muitos questionamentos sobre ela, sua ética e sua moral. Não é o mesmo movimento que Bernie acendeu", afirmou Crosby.

Seis em cada dez americanos se disseram otimistas sobre o futuro do país quando Donald Trump assumir o governo, embora esperem que o presidente eleito pare de postar mensagens no Twitter, segundo pesquisa publicada nesta terça-feira.

Cinquenta e nove por cento dos entrevistados se disseram "otimistas sobre os próximos quatro anos com Donald Trump como presidente", enquanto 37% se disseram pessimistas, apontou a pesquisa independente da Universidade de Quinnipiac, em Connecticut. Apenas 17% consideraram que Trump será um "grande" presidente e 32% acreditam que será um "bom" chefe de Estado.

Um percentual menor de entrevistados demonstrou uma perspectiva mais negativa: 26% consideraram que será um presidente "ruim" e 17%, "não tão bom". Outra consulta da CNN/ORC, publicada na terça-feira, revelou que 53% dos americanos pensam que Trump fará um trabalho "muito bom" ou "suficientemente bom" como presidente.

As pesquisas são publicadas duas semanas depois de o magnata republicano surpreender ao vencer a democrata Hillary Clinton nas eleições presidenciais. O início da transição de poder, que será concluída em 20 de janeiro, aparentemente inspira certa confiança na Presidência de Trump.

Segundo a pesquisa da CNN/ORC, 48% dos entrevistados disseram se sentir mais confiantes contra 43% que se disseram menos confiantes. O que parece irritar os americanos, no entanto, é o constante uso que Trump faz do Twitter para se comunicar sobre temas diversos. Segundo a pesquisa da Universidade de Quinnipiac, 59% dos eleitores consideram que o futuro presidente deveria encerrar sua conta no Twitter, contra 35% que pensam o contrário.

"Os eleitores dizem ao presidente eleito Donald Trump: 'Conseguiu o trabalho. Agora, seja um líder e não tuíte", explicou Tim Malloy, diretor adjunto da pesquisa da Quinnipiac, em um comunicado. "E vigiamos para nos assegurar de que colocará o país como prioridade e não a marca Trump", acrescentou.

A pesquisa da Quinnipiac foi feita com 1.071 eleitores em nível nacional e a da CNN/ORC, com 1.003. As duas pesquisas foram realizadas entre 17 e 20 de novembro por telefone e sua margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Uma certa tensão surgiu neste sábado entre Europa e América do Norte, fruto de um pedido que teria sido enviado pelas agências antidoping americana e canadense pela exclusão total de todos os atletas russos dos Jogos Olímpicos do Rio, baseado em relatório que será divulgado nesta segunda-feira.

O presidente dos Comitês Olímpicos Europeus (EOC), Pat Hickey, se declarou "chocado" pela iniciativa de banir todos os esportistas russos, e não somente os atletas do atletismo, dos Jogos do Rio (5-21 de agosto).

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Em comunicado, Hickey explicou ter sido informado deste pedido via e-mail por Beckie Scott, presidente da comissão de atletas da Agência Mundial Antidoping (Wada), mesma entidade que encarregou o professor Richard McLaren de investigar o suposto doping em massa organizado pelas autoridades russas durante os Jogos de Inverno de Sochi-2014.

Neste e-mail, Scott pediu a assinatura de uma carta de autoria das agências antidoping americana (Usada) e canadense buscando o aval do presidente do Comitê Olímpico (COI), Thomas Bach, para a exclusão integral da Rússia nos próximos Jogos Olímpicos.

- 'Chocado' -

"Este e-mail me chocou em diversos níveis", insistiu Hickey: "Primeiro porque parece haver uma tentativa de acordo a favor de uma punição (contra os russos) antes mesmo de todas as provas serem apresentadas. Uma intervenção desta importância, antes da publicação oficial do relatório McLaren, é contrária a todos os princípios do direito a um processo justo e poderia minar totalmente a credibilidade deste importante relatório".

"Este pedido se baseia no que estas agências antidoping afirmam ser a conclusão do relatório McLaren (...) É evidente, então, que a independência e a confidencialidade deste relatório estão comprometidas", insistiu o presidente do EOC, em comunicado.

Segundo ele, três agências antidoping europeias teriam sido comunicadas para assinar esta carta: "É evidente que apenas os entidades que apoiam a exclusão total da Rússia foram contactadas".

Travis Tygart, chefão da Usada procurado pela AFP, não foi encontrado para comentar ou confirmar as informações e acusações neste sábado.

Em seu blog pessoal, Paul Melia, presidente da agência canadense antidoping, se mostrou mais contido do que na suposta carta, afirmando que apoiaria a exclusão da Rússia dos Jogos-2016 caso a investigação de McLaren confirmar na segunda-feira a existência de um sistema de doping encoberto pelo Estado russo.

- Momento determinante para o esporte -

Segundo as acusações de Grigory Rodchenkov, ex-chefe do laboratório antidoping russo, ao New York Times em maio, dezenas de atletas russos, incluindo 15 medalhistas olímpicos, teriam se beneficiado de um sistema de doping organizado e supervisionado por Moscou durante os Jogos de Sochi.

"O relatório (McLaren) poderia traçar um retrato sem precedentes de corrupção apoiado pelo Estado e de subversão do sistema antidoping", explicou Melia.

"Trata-se de um momento determinante para o esporte internacional. A maneira como o COI lidará com este caso determinará a herança dos Jogos Olímpicos", concluiu o dirigente canadense.

A federação russa de atletismo está atualmente suspensa desde novembro pela federação internacional (Iaaf) devido às revelações de práticas de doping. Em resposta, 68 atletas russos apresentarão apelação ao Tribunal Arbitral do Espote (TAS) para ganhar o direito de disputar os Jogos a título individual. O TAS dará seu veredito até 21 de julho.

As tripulações de dois aviões de guerra americanos foram resgatadas, depois que seus jatos colidiram durante uma missão de treinamento perto da costa da Carolina do Norte - informaram autoridades nesta quinta-feira.

A Guarda Costeira americana declarou que uma embarcação pesqueira resgatou os quatro sobreviventes do mar, após a colisão, ocorrida por volta das 10h30 locais (11h30, horário de Brasília). Depois, o grupo foi resgatado por um helicóptero da Guarda. Todos foram levados para o hospital.

O porta-voz da Marinha, Marc Rockwellpate, disse que os dois F/A-18 estavam em um treinamento de rotina, quando tiveram um "incidente de voo", perto do Cabo Hatteras. "Uma investigação sobre segurança será realizada para determinar a causa", concluiu o porta-voz.

Os restos de aviadores americanos desaparecidos há 72 anos durante uma perigosa missão sobre o Himalaia voltaram para casa nesta quarta-feira, graças às minuciosas tarefas de busca de uma equipe do Pentágono na selva do norte da Índia.

O secretário americano de Defesa, Ashton Carter, assistiu nesta quarta-feira em uma cerimônia em uma base aérea de Nova Délhi à partida do caixão com os ossos encontrados em 2015 na selva montanhosa do Estado indiano de Arunachal Pradesh (nordeste), e de outro com os restos de mais aviadores.

Uma corneta tocou "Taps", a melodia habitual dos funerais, diante dos caixões metálicos cobertos com a bandeira americana, que foram carregados em um avião militar rumo ao Havaí.

Os restos do primeiro caixão foram encontrados por uma equipe da agência de prisioneiros de guerra e desaparecidos em combate (POW/MIA), dependente do Pentágono, que se dedica a buscar por todo o mundo restos de soldados americanos desaparecidos.

Esta equipe, composta por 10 membros civis e militares da agência, acompanhada de outros tantos membros das equipes locais, se dirigiu em setembro de 2015 ao local onde o avião caiu.

"Eles levaram três dias de caminhada para chegar ao local e montar seu acampamento" no coração da selva, explicou o capitão de marines Greg Lynch, acostumado a essas tarefas de busca. Posteriormente, durante oito horas por dia, a equipe rastreou um terreno difícil.

Com a ajuda de cordas, a equipe fez um verdadeiro trabalho arqueológico, retirando a camada superior do solo para peneirá-la e tentar encontrar os ossos dos aviadores desaparecidos, perto dos destroços de sua aeronave, um bombardeiro B-24.

No entanto, o risco de um deslizamento de terra nesta zona úmida impediu que o equipamento rastreasse toda a zona prevista.

Finalmente, os ossos encontrados no local "cabem em uma pequena bolsa", explica Gary Stark, responsável para a Índia da agência POW/MIA.

Os ossos pertencem a um ou dois dos oito aviadores que estavam a bordo, que agora serão analisados no Havaí para ser identificados graças ao seu DNA. Posteriormente serão entregues às famílias, 72 anos mais tarde.

Os ossos encontrados são escassos, mas para as famílias são muito valiosos, já que "ter algo para colocar em um caixão, formalmente identificado como procedente do avô Joe e enterrado em um cemitério com honras militares, permite encerrar" por fim um longo parênteses, explica Gary Stark.

Esta é a primeira vez em que a agência consegue encontrar restos na Índia, embora neste país ainda existam 350 desaparecidos americanos da Segunda Guerra Mundial.

Três norte-americanos foram sequestrados de dentro da casa de seu intérprete no Iraque, confirmou nesta segunda-feira uma autoridade de inteligência iraquiana, afirmando que o sequestro ocorreu depois que os norte-americanos foram convidados para irem até a casa que fica no bairro de Dora, ao sul de Bagdá.

A autoridade falou sob condição de anonimato, pois não estava autorizada a informar a imprensa. A Embaixada dos EUA confirmou no domingo que "vários norte-americanos estão desaparecidos no Iraque", depois que a mídia local informou que tinham sido três norte-americanos sequestrados na capital iraquiana.

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Não houve reivindicações imediatas de responsabilidade. Forças de segurança iraquianas se espalharam em toda a Bagdá, fechando ruas e realizando buscas em cada casa.

"Estamos trabalhando em plena cooperação com as autoridades iraquianas para localizar os americanos", disse Scott Bolz, porta-voz da Embaixada dos EUA. Bolz não identificou os norte-americanos desaparecidos e nem disse o que eles estavam fazendo no Iraque. Fonte: Associated Press.

Um casal de americanos foi preso no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro por agentes da Polícia Federal na sexta-feira, 12, quanto tentava embarcar para o Sri Lanka com 12 quilos de cocaína na bagagem. O homem de 33 anos e a mulher de 32, coreana naturalizada americana, não tiveram as identidades reveladas. Eles embarcaram na Colômbia. Segundo a polícia, a droga estava escondida em bobinas de papel de fax e em capas de livros infantis, divididas em duas malas. Os estrangeiros foram autuados por tráfico internacional de drogas.

A taxa de adultos obesos nos Estados Unidos continuou a aumentar em 2014, chegando aos 27,7%, nível mais alto desde que o Instituto Gallup começou a estudar o peso da população, em 2008 - informou o instituto de pesquisa nesta quarta-feira.

A taxa de obesidade evoluiu de 25,5% em 2008 para 26,2% em 2012 e 27,1% em 2013. O percentual de obesos e com sobrepeso aumentou para 62,9% e "mais pessoas com sobrepeso pularam para a categoria de obesos", destacou o Gallup. Aqueles com IMC acima de 30 são classificados como obesos.

A taxa de obesidade aumentou entre os indivíduos com mais de 45 anos, especialmente entre as mulheres. Os negros, os pobres e os habitantes do sul, incluindo Mississippi e Louisiana permanecem, como nos anos anteriores, mais suscetíveis à obesidade.

As pessoas obesas são também aquelas que experimentam menos "bem-estar", tal como calculado por uma pesquisa associada que leva em conta fatores pessoais, sociais e financeiros. A pesquisa realizada com 176.702 adultos americanos foi realizada entre 2 de janeiro e 30 de dezembro de 2014, com uma margem de erro de 1 a 4 pontos de acordo com a população de cada estado.

Pelo menos 23 combatentes da organização Estado Islâmico (EI) morreram neste sábado (16) devido aos bombardeios aéreos norte-americanos e ataques de tropas curdas, próximos de Mossul, no norte do Iraque, disse o general curdo Abdelrahman Kurini. Desde as primeiras horas de hoje, aviões militares norte-americanos apoiam os "peshmergas", que lutam para recuperar o controle da barragem de Mossul, em mãos dos rebeldes islamitas desde o dia 8.

O general curdo garantiu que há informações dos serviços secretos que confirmam que um grande número de islamitas fugiu para Talafar, localidade a 70 quilômetros a oeste de Mossul, devido aos bombardeaios dos Estados Unidos a posições do EI na região.

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As forças curdas queimaram três veículos que pertenciam aos jihadistas, informou o general. “Haverá um progresso significativo nas próximas horas e vamos recuperar o controle da barragem” de Mossul, acrescentou.

O EI controla Mossul, a segunda cidade do Iraque, desde o último dia 10 de junho, e luta no norte do país para ampliar o seu autoproclamado “califado”.

Brasília - Passados sete anos do acidente com o voo 1907, da Gol, que em 2006 foi atingido por um jato Legacy pilotado pelos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, matando 154 pessoas, parentes e amigos das vítimas se reuniram hoje (29), em Brasília, para cobrar punição efetiva dos pilotos. A Associação dos Familiares e Amigos do Voo 1907 também fez doação de alimentos e material escolar.

Em outubro do ano passado, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) condenou os pilotos a pena de três anos, um mês e dez dias de prisão em regime semiaberto. A decisão mudou a condenação anterior, da Justiça Federal em Sinop (MT), de quatro anos e quatro meses em regime semiaberto, pena que acabou sendo transformada em prestação de serviços comunitários. Os representantes das vítimas recorreram e aguardam julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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Para a diretora da associação, Rosane Gutajhr, os parentes das vítimas só conseguirão superar a dor quando o “ciclo” for encerrado. “Acredito que todos os familiares só vão poder retomar suas vidas, mesmo que mutiladas, depois que essa ferida for cicatrizada e esse ciclo for fechado com a punição aos pilotos”, disse à Agência Brasil.

Segundo Rosane, a doação de alimentos e material escolar é uma forma de tentar transformar a dor em algo positivo. “Depois de sete anos, é um sentimento de saudade, de dor e de indignação, tudo misturado. Sentimos saudade e dor, e estamos tentando transformar a indignação em um gesto positivo e também pedindo que não deixem o caso prescrever na área criminal, que aumentem a pena para esses pilotos. Eles levaram três anos [de prisão em regime semiaberto] e quem rouba um pote de margarina pega três anos. Eles mataram 154 pessoas”, criticou Rosane.

No total, 154 cestas básicas serão repassadas para o Lar Casa de Ismael, em Brasília, e 154 kits de material escolar serão doados para a Escola de Educação Profissional Rolf Gutjahr, em Porto Alegre. O nome da instituição é uma homenagem a Rolf Gutjahr, um dos mortos no acidente da Gol. 

De acordo com Rosane, a associação vai acionar a Corte Interamericana de Direitos Humanos para cobrar a punição aos pilotos norte-americanos. “Ela pode ser acionada pelos governos ou por particulares, por meio de entidades. A associação está denunciando os Estados Unidos por não respeitarem os acordo na área penal firmado com o Brasil.”

A maioria dos cidadãos americanos acredita que o programa federal de vigilância das comunicações adotado pelo governo dos Estados Unidos é uma medida "aceitável" para se enfrentar a ameaça "terrorista", apesar da violação da privacidade, revela uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira.

Segundo a pesquisa, realizada pelo instituto Pew a pedido do jornal The Washington-Post, 56% das pessoas entrevistadas aprovam o monitoramento das comunicações telefônicas dos cidadãos, contra 41% que consideram esta prática "inaceitável".

A enquete aponta ainda que 62% dos americanos acreditam na importância de o governo federal investigar possíveis ameaças terroristas, apesar da invasão da vida privada, o que é rejeitado por um terço da população.

Uma vigilância ampliada do governo para controlar as comunicações tem a aprovação de 45% dos americanos, mas é considerada "inaceitável" por 52% dos cidadãos.

The Washington Post e The Guardian revelaram na semana passada que a Agência Nacional de Segurança (NSA) monitora milhões de comunicações telefônicas, e-mails e outros contatos pela Internet para detectar possíveis ameaças terroristas aos Estados Unidos.

A pesquisa foi realizada por telefone entre 6 e 9 de junho, com 1.004 americanos.

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