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O Ministério da Saúde emitiu uma nota oficial sobre uma apresentação que ocorreu durante um dos intervalos do 1º Encontro de Mobilização para a Promoção da Saúde no Brasil (Em Prosa) na última quinta-feira (5). A dança sensual gerou muitas críticas de políticos da oposição ao Governo Lula e de parte da sociedade que atribuíram a apresentação o tom de erotismo.

A nota relata a proposta da Mobilização e cita o apoio "à diversidade cultural", mas faz questão de se contrapor a apresentação. "A programação contou com a participação de 07 grupos artísticos nos seus intervalos. Uma das apresentações surpreendeu pela coreografia inapropriada", diz trecho da nota oficial sobre o que chamou de do "lamentável episódio".

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Entretanto, a pasta faz questão de deixar claro que o acontecido "não reflete a política da Secretaria" e que "adotará medidas". "O Ministério da Saúde lamenta pelo episódio isolado, que não reflete a política da Secretaria e nem os propósitos do debate sobre a promoção à saúde realizados no encontro, e adotará medidas para que não aconteça novamente", frisou.

Felipe Prior foi condenado em primeira instância por seis anos de prisão por estupro e pode recorrer em liberdade. De acordo com o jornal Metrópoles, o documento da juíza afirma que não há dúvida de que houve crime e usou o prontuário médico da vítima que mostra laceração na região genital.

Nesta segunda-feira, dia 10, o ex-BBB postou uma nota oficial em suas redes sociais negando a acusação. Além disso, o influenciador limitou os comentários de todas as suas publicações no Instagram, incluindo a de seu posicionamento, impedindo internautas de responderem o comunicado.

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Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a Defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação, da sentença de procedência da ação penal. A qual inclusive sequer foi publicada e se encontra em segredo de justiça. A sentença será objeto de Apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua Defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual. Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5°, da Constituição Federal brasileira que preconiza que Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país, declara a nota.

O ex-ministro Sérgio Moro afirmou nesta quinta-feira, 31, que abre mão, "nesse momento", da pré-candidatura à Presidência da República. O ex-juiz deixou o Podemos, se filiou ao União Brasil e mudou domicílio eleitoral do Paraná para São Paulo.

"O Brasil precisa de uma alternativa que livre o País dos extremos, da instabilidade e da radicalização. Por isso, aceitei o convite do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, para me filiar ao partido e, assim, facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única", disse Moro em nota oficial. "Para ingressar no novo partido, abro mão, nesse momento, da pré-candidatura presidencial e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor."

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Moro tem aliados no União Brasil, como os deputados Júnior Bozzella e Kim Kataguiri (SP), mas uma ala de caciques oriundos do DEM, comandada pelo secretário-geral da legenda, ACM Neto, e pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, não quer tê-lo como candidato a presidente. Caiado disse ao Estadão que a entrada de Moro no União Brasil foi feita sob o compromisso de ele "assumir que não será candidato a presidente e que vai disputar a eleição para deputado federal em São Paulo".

Segundo Bozzella, Moro decidiu se filiar ao União durante um jantar com Bivar na segunda-feira, 28. O ex-juiz da Lava Jato chegou a ser apresentado como pré-candidato presidencial no Podemos, mas enfrentava resistências no partido, sobretudo dos deputados federais, que resistem a ceder a quantia do fundo eleitoral para a campanha ao Palácio.

O ex-ministro se reuniu nesta tarde com representantes do União Brasil. O encontro se deu a portas fechadas em uma área reservada e coberta por cortinas no restaurante Tarsila, nos fundos do Hotel Intercontinental. O estabelecimento foi escolhido por Moro nos últimos meses para se hospedar e fazer reuniões reservadas na capital paulista.

O União Brasil, partido que foi originado da fusão do PSL com o DEM, mantém diálogos constantes com o PSDB e o MDB para tentar apresentar uma candidatura única alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Podemos

"Moro está querendo um partido com estrutura financeira, que o Podemos não tem. O Podemos tem uma coisa melhor que estrutura financeira, tem credibilidade, tem um Álvaro Dias no quadro como líder", afirmou o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), que informou que o ex-ministro comunicou a decisão hoje pela manhã à presidente do partido, Renata Abreu.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) emitiu, nesta quinta-feira (25), nota contra o reordenamento da instituição pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com o comunicado, o IFPE foi informado, por meio de um telefonema da Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), que o pedido da criação do IF Agreste foi incluído no Projeto de Lei de reordenamento dos Institutos Federais.

No texto, a instituição pernambucana afirma que a inclusão "desconsidera o desejo da nossa comunidade acadêmica, que se posicionou de forma contrária ao desmembramento da Instituição, conforme a consulta pública realizada em setembro de 2021, que apresentou os seguintes percentuais de votos válidos contrários, por segmento: 92,28% dos discentes; 90,15% dos docentes e 80,27% dos técnicos-administrativos".

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O instituto federal encerra o comunicado destacando que as justificativas apresentadas pelo ministério "não justificam a divisão e não atendem aos anseios da nossa comunidade, explicitados na negação expressiva manifestada na consulta pública. Portanto, continuaremos trabalhando para que o posicionamento da comunidade do IFPE seja respeitado e seja mantida a unidade institucional", finaliza.

Confira a nota oficial na íntegra:

Nesta quinta-feira (25), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) foi informado, por meio de um telefonema da Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), de que, a pedido de parlamentares do estado, a criação do IF Agreste de Pernambuco foi incluída no Projeto de Lei de reordenamento dos Institutos Federais que será encaminhado para o Congresso Federal.

Esse pedido desconsidera o desejo da nossa comunidade acadêmica, que se posicionou de forma contrária ao desmembramento da Instituição, conforme a consulta pública realizada em setembro de 2021, que apresentou os seguintes percentuais de votos válidos contrários, por segmento: 92,28% dos discentes; 90,15% dos docentes e 80,27% dos técnicos-administrativos. O posicionamento da nossa comunidade foi submetido à apreciação do Conselho Superior (Consup), instância decisória máxima do IFPE, que deliberou, no dia 16 de setembro, pela rejeição oficial da proposta de reordenamento feita pelo Ministério da Educação. Dentro do prazo estabelecido, o MEC foi notificado da decisão, por meio de ofício.

No mês seguinte, um documento oficial foi enviado pelo IFPE aos deputados federais e aos senadores pernambucanos, além de serem realizadas reuniões com alguns parlamentares, para explicar as razões pelas quais o Instituto Federal de Pernambuco não se enquadra nas diretrizes apresentadas pelo Ministério. As reuniões tiveram como objetivos reforçar o posicionamento da nossa comunidade e garantir o respeito à unidade da Instituição.

Atualmente, o estado de Pernambuco conta com dois institutos federais, cada um com Reitoria própria: o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco, com 16 campi, e o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão/PE), que possui sete campi. A proposta do MEC é dividir os campi já existentes no IFPE e criar um terceiro instituto, o Instituto Federal do Agreste de Pernambuco (IF Agreste-PE).

Nesse caso, os Campi Belo Jardim, Barreiros, Caruaru, Garanhuns, Palmares, Pesqueira, Vitória de Santo Antão e Afogados da Ingazeira deixariam de fazer parte do IFPE. Assim, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco seria composto apenas por oito campi da região metropolitana do estado: Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Recife. Dessa forma, apenas haveria criação de uma Reitoria, sem que nenhuma vaga a mais fosse ofertada para novos estudantes, tampouco mais cursos fossem criados.

Acreditamos que os argumentos apresentados pelo MEC não justificam a divisão e não atendem aos anseios da nossa comunidade, explicitados na negação expressiva manifestada na consulta pública. Portanto, continuaremos trabalhando para que o posicionamento da comunidade do IFPE seja respeitado e seja mantida a unidade institucional.

José Carlos de Sá

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, emitiu uma nota nesta sexta-feira (9), se posicionando contra a escalada de ataques do presidente Jair Bolsonaro aos ministros da mais alta Corte da Justiça Eleitoral e à urna eletrônica. No texto, o ministro afirma que quaisquer tentativas de obstruir a realização de eleições podem levar ao enquadramento na Lei de Impeachment.

"A realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade", diz a nota.

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Na manhã desta sexta-feira, Bolsonaro adotou linguajar grosseiro na tentativa de desqualificar o ministro Barroso, que já declarou abertamente ser contra o voto impresso - principal pauta encampada pelo presidente à medida em que sua popularidade se esvai e a CPI da Covid avança na apuração de atos de corrupção envolvendo o governo federal. Em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, ele chamou o presidente do TSE de "imbecil".

"Lamento falar isso de uma autoridade do Supremo Tribunal Federal. Um cara desse tinha que estar em casa", disse o presidente. Além de insultar um ministro do Judiciário, Bolsonaro voltou a ameaçar a estabilidade das eleições do ano que vem caso a urna eletrônica não passe a emitir o comprovante dos votos. Ele acusa Barroso de articular junto ao Congresso a derrubada do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) do Voto Impresso, de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).

A votação da proposta na Comissão Especial da Câmara, que analisa o assunto, estava prevista para ontem, mas foi adiada para o próximo dia 15. Dirigentes de 11 siglas dos espectros do centro e da direita já se posicionaram contra as mudanças no sistema eleitoral e referendaram a confiança nas urnas eletrônicas.

Em resposta aos ataques de Jair Bolsonaro, Barroso disse ao Broadcast Político que seguirá cumprindo seu papel e garantiu que haverá eleições no Brasil no próximo ano. "Como já disse antes, eu não paro para bater boca. Cumpro o meu papel pelo bem do Brasil. Mas eleição vai haver, eu garanto", disse o ministro.

Leia a íntegra da nota de Barroso

Tendo em vista as declarações do Presidente da República na data de hoje, 9 de julho de 2021, lamentáveis quanto à forma e ao conteúdo, o Tribunal Superior Eleitoral esclarece que:

1. Desde a implantação das urnas eletrônicas em 1996, jamais se documentou qualquer episódio de fraude. Nesse sistema, foram eleitos os Presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Como se constata singelamente, o sistema não só é íntegro como permitiu a alternância no poder.

2. Especificamente, em relação às eleições de 2014, o PSDB, partido que disputou o segundo turno das eleições presidenciais, realizou auditoria no sistema de votação e reconheceu a legitimidade dos resultados.

3. A presidência do TSE é exercida por Ministros do Supremo Tribunal Federal. De 2014 para cá, o cargo foi ocupado pelos Ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. Todos participaram da organização de eleições. A acusação leviana de fraude no processo eleitoral é ofensiva a todos.

4. O Corregedor-Geral Eleitoral já oficiou ao Presidente da República para que apresente as supostas provas de fraude que teriam ocorrido nas eleições de 2018. Não houve resposta.

5. A realização de eleições, na data prevista na Constituição, é pressuposto do regime democrático. Qualquer atuação no sentido de impedir a sua ocorrência viola princípios constitucionais e configura crime de responsabilidade.

Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fez um comentário de desagravo ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral. "Definitivamente, não concordo com esse formato, com esse método, tampouco concordo com ataques pessoais a autoridades públicas ou a qualquer cidadão. Eu considero que a divergência de ideias deve ser debatida no campo das ideias, das teses, e não das pessoas", afirmou o presidente do Senado em coletiva de imprensa. "Me solidarizo com o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e discurso de qualquer ataque pejorativo que seja feito a ele ou a qualquer cidadão brasileiro nesse ponto."

Na entrevista, Pacheco afirmou que a tentativa de frustrar a realização das eleições é algo que o Congresso "não concorda e repudia". Ele reforçou que o Legislativo não vai aceitar retrocesso no avanço do sistema eleitoral e manifestou confiança nas urnas eletrônicas, questionadas por Bolsonaro.

A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) publicou uma nota oficial, nessa segunda-feira (14), esclarecendo que as eleições para novos representantes serão realizadas normalmente nos dias 16 e 17 de junho, como decidido em assembleia de sócios em dezembro de 2020.

O sindicato reforçou, através das redes sociais, que "nenhuma outra assembleia de sócios/as discutiu nem decidiu o contrário". A nota foi publicada para desmentir uma notícia falsa que estava circulando. O falso comunicado informava que as eleições haviam sido suspensas. “A maioria da direção do Sintepe resolveu desrespeitar a decisão da nossa última assembleia”, pontuava a fake news.

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O processo eleitoral começará às 9h e terminará às 20h. As eleições do sindicato são para eleger uma nova diretoria executiva, conselho fiscal, chapa de representantes setoriais e chapa de núcleos regionais do Sintepe. Confira o comunicado do sindicato:

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O Ministério da Educação (MEC) emitiu uma nota oficial afirmando que a Medida Provisória 979, que foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira (10) e suspende as eleições para reitores em universidades e institutos federais, é constitucional e não fere a autonomia ou liberdade das instituições de ensino. Desde que a medida (cuja constitucionalidade é contestada no legislativo) foi publicada, o MEC vem sofrendo duras críticas de diversos setores da sociedade. 

A nota divulgada pelo Ministério no site do Governo Federal afirma que a proposta do governo é suspender as eleições em instituições de ensino que apresentarem vacância dos cargos de reitor durante o estado de calamidade pública causado pela pandemia de Covid-19. Ao menos 20 universidades ou institutos devem se enquadrar nessa situação até o final do ano. 

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“As eleições para o comando de instituições públicas da rede federal de ensino não têm previsão legal de ocorrerem em ambiente virtual. Isso poderia acontecer caso a Medida Provisória nº 914 fosse votada pelo Congresso Nacional este ano, o que não ocorreu, ou seja, caducou, assim como a MP da carteira estudantil digital”, diz um trecho do texto. Confira a nota oficial na íntegra: 

“O Ministério da Educação (MEC) informa que a Medida Provisória nº 979, publicada nesta quarta-feira, 10 de junho, no Diário Oficial da União (DOU), é constitucional e não fere a autonomia de universidades e institutos federais.

A proposta do governo federal é suspender eleições para os cargos de reitores e vice-reitores que ficarem vagos com o término de mandato, em razão do estado de calamidade pública em saúde devido à pandemia do novo coronavírus.

Pelo menos 20 instituições devem ter mandatos encerrados até o final do ano – cada mandato dura 4 anos. Nesses casos, o MEC indicará os reitores e vice-reitores em caráter pro tempore (temporário) até que haja novos processos eleitorais após o período da pandemia.

A escolha por parte do MEC, prevista na MP, obedecerá critérios técnicos, como a exigência do título de doutor do ocupante do cargo, assim como no rito normal de eleição. Para os demais cargos, como de diretores, a indicação será feita pelos reitores e vice-reitores escolhidos pelo ministério, também na condição de pro tempore.

Cabe acrescentar que as eleições para o comando de instituições públicas da rede federal de ensino não têm previsão legal de ocorrerem em ambiente virtual. Isso poderia acontecer caso a Medida Provisória nº 914 fosse votada pelo Congresso Nacional este ano, o que não ocorreu, ou seja, caducou, assim como a MP da carteira estudantil digital.

Essa proposta do governo federal previa eleições democráticas, com a participação de toda a comunidade acadêmica – professores, técnicos e alunos. Hoje, com a legislação vigente, a escolha fica restrita ao colegiado de cada instituição”.

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A Prefeitura de Tamandaré emitiu uma nota oficial nesta sexta-feira (5), informando que o prefeito Sérgio Hacker (PSB), “se encontra profundamente abalado” pela morte do menino Miguel, de 5 anos, que caiu do 9º andar do apartamento onde ele vive com a esposa, Sari Cortês Real, autuada pelo homicídio culposo (sem intenção) da criança. 

Depois da morte de Miguel, filho de Mirtes Santana de Souza, que trabalhava como empregada doméstica para o prefeito e sua esposa, foi revelado que a mãe do garoto e também sua avó materna, Marta Maria Santana Alves, constavam no Portal da Transparência como funcionárias da Prefeitura de Tamandaré desde 2017. Tal fato levou o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) a investigar a existência de funcionários fantasmas na prefeitura.

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Ainda de acordo com a nota oficial, a Prefeitura de Tamandaré afirmou que o prefeito Sérgio Hacker prestará informações aos órgãos competentes “no momento próprio e de forma oficial”. 

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O Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Janio Macedo, pediu demissão na tarde desta quinta-feira (9) e seu posto será ocupado pela ex-comentarista da rádio CBN e consultora de educação Ilona Becskeházy. Ela, que é mestre e doutora em política educacional, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e pela Universidade de São Paulo, vem defendendo as posturas do governo e do ministro Abraham Weintraub em suas redes sociais.

O anúncio do desligamento de Janio e sua substituição por Ilona foi feito pelo MEC por meio de uma nota oficial publicada em seu site e sairá posteriormente no Diário Oficial da União. De acordo com o Ministério, o antigo ocupante da secretaria se demitiu alegando “questões pessoais”. No entanto, de acordo com uma coluna do jornal 'O Estado de São Paulo', informações de bastidores apontam que Janio já vinha incomodado há algum tempo com o comportamento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sentindo-se sem autonomia para trabalhar sem passar por filtros ideológicos e políticos na pasta.

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A nota em que o MEC anuncia o desligamento do agora ex-secretário e o nome de sua substituta traz ainda agradecimentos ao trabalho de Janio e um resumo de suas ações no ministério. “O MEC agradece o trabalho de Janio Macedo, servidor público do Banco do Brasil, que comandou a secretaria durante quase um ano, e deseja sucesso em seus novos projetos pessoais. Sua dedicação para ajudar o país a sair dos piores índices do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é uma de suas marcas. Na trajetória pelo MEC, esteve à frente de ações importantes. Lançou, em 2019, o Compromisso Nacional pela Educação Básica para tornar o Brasil referência nesta área, na América Latina, até 2030. Esse conjunto de medidas reúne, por exemplo, a ampliação do programa Educação Conectada, que leva internet para as escolas públicas urbanas e rurais, a oferta de vagas no Ensino Médio em Tempo Integral e Novo Ensino Médio, além do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares”.

O Conselho Universitário (CUni) da Universidade Federal de Roraima (UFRR) declarou, nesta quarta-feira (14), posição contrária ao Programa Universidade e Institutos Inovadores e Empreendedores (Future-se), do Ministério da Educação (MEC), por meio de nota oficial.

No texto, a universidade explica que rejeita o programa porque ele propõe alterações das atividades de ensino, pesquisa e extensão, subordinando-as aos padrões do mercado. A instituição deixa claro que, desta forma, a liberdade de pesquisa e a produção do conhecimento fica comprometida, já que, no caso da UFRR, o estudo da diversidade local contribui para o desenvolvimento regional e nacional, em particular, da região amazônica.

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“A UFRR, soma-se a outras IFES (Instituições Federais) e associações, que visam conscientizar sobre a necessidade de termos garantidos os princípios constitucionais dos quais não podemos afastar-nos, bem como da função social de mantenedora dos valores que balizam a vida universitária, exercendo a postura de defensora da educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade, por todos os meios legais e necessários”, pontua o trecho da nota.

Outras universidades federais já se posicionaram

No dia 1° de agosto, a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) publicou uma nota informando uma moção de repúdio ao programa Future-se. Já na última quinta-feira (8), o Conselho Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), informou, por meio de nota, que não recomenda o Future-se.

O Future-se é um programa criado pelo Ministério da Educação, que, segundo o governo, tem o objetivo de aumentar a autonomia administrativas das instituições. O MEC também pretende, por meio do programa, firmar parcerias entre a União, universidades e organizações sociais. O Future-se pretende ainda que as instituições captem seus próprios recursos que auxiliem em sua manutenção.

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Reitores das universidades públicas federais divulgaram nota oficial em que pedem ao governo que escolha como dirigentes das instituições de ensino superior aqueles indicados em primeira posição pelo colegiado eleitoral nas listas tríplices elaboradas pelas instituições. Até 2023, as universidades federais deverão passar por mudanças de reitores.

“É essencial, então, afirmar publicamente a importância de serem conduzidos ao cargo de reitor ou reitora aqueles docentes autonomamente indicados no primeiro lugar pelo colégio eleitoral de suas respectivas universidades, sendo garantido assim um elemento definidor da democracia, que é o respeito à vontade da maioria”, diz em nota a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

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Por lei, o reitor e o vice-reitor de universidades federais são nomeados pelo presidente da República, escolhidos dentre os indicados em listas tríplices elaboradas pelo colegiado máximo da instituição, ou por outro colegiado que o englobe, instituído especificamente para este fim.

Critérios

Os colegiados, por sua vez, são compostos por professores, que representam 70% do grupo. Os demais 30% podem ser preenchidos por funcionários e estudantes da instituição.

“Nos marcos da legislação atual, o envio de uma lista pela instituição deve ser respeitado. Entretanto, não podemos deixar de defender a indicação de quem teve mais votos no colégio eleitoral. A indicação do primeiro colocado deve, pois, ser respeitada, por um lado, como um valor da democracia e, por outro, em respeito à autonomia de cada instituição”, informa o comunicado.

Para a Andifes, não adotar o critério da escolha do apontado em primeiro lugar na lista tríplice pode ameaçar a qualidade administrativa e desagradar a sociedade científica. O receio dos reitores é que questões de ideologia política sejam consideradas como critério para exclusão de nomes apontados pela comunidade universitária.

“Na universidade, a gente prima pela liberdade de expressão e pensamento. Todas as vozes são contempladas na universidade. Não há viés ideológico. Não há nenhum tipo de pressão ou repressão a qualquer manifestação de pensamento”, disse à Agência Brasil, o presidente em exercício da Andifes, reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira.

Outro lado

O Ministério da Educação (MEC) informou à Agência Brasil que entende que a Lei 5.540/1968 "é absolutamente clara no sentido de instituir uma lista com três nomes, previamente qualificados, para serem submetidos à decisão do Presidente da República. A hipotética situação de se escolher sumariamente o primeiro colocado contraria frontalmente o princípio estabelecido em lei, de que haja uma lista com três nomes para o processo de escolha".

No país, há atualmente 63 universidades federais que atendem a mais de 1,3 milhão de estudantes, conforme dos dados do último Censo da Educação Superior.

O zagueiro Lucas Ribeiro, de 19 anos, passou por uma situação bem constrangedora na manhã da última segunda-feira (17). O titular do Vitória teve um vídeo íntimo publicado em seu story no Instagram. Nas imagens, o atleta aparece com uma mulher e um amigo. A postagem foi apagada pouco tempo depois, mas ainda viralizou na internet.

Depois do acontecido, Lucas Ribeiro usou seu perfil no Instagram para fazer uma publicação se desculpando do fato. De acordo com o zagueiro, a postagem foi feita de forma equivocada. O jovem ainda se desculpou à mulher que aparece no vídeo e às torcedoras do Vitória.

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Confira a nota divulgada pelo jogador: 

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O governo de Goiás divulgou na tarde desta segunda-feira, 8, uma nota oficial em que afirma que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, visitou o Estado não "para vistoriar presídios, mas para discutir medidas e estratégias para o sistema penitenciário local e nacional".

"Não houve, em momento algum, por parte do Supremo ou do CNJ, solicitação de agendamento de visita ao complexo, nem antes e nem durante a vinda da ministra a Goiás, na manhã desta segunda-feira, 8 de janeiro", informou em nota a administração de Marconi Perillo (PSDB).

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Cármen viajou nesta segunda a Goiânia, onde se reuniu a portas fechadas com Perillo, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), desembargador Gilberto Marques Filho, representantes do Ministério Público, juízes de varas de execução penal e integrantes da segurança pública do Estado.

A ministra acertou a realização de mutirões carcerários e o registro de presos do Estado de Goiás para enfrentar a grave crise penitenciária do Estado. Por questão de segurança, a ministra desistiu de uma visita ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO), palco no último dia 1º de um confronto entre detentos que deixou nove mortos, sendo dois decapitados.

Auxiliares da ministra disseram reservadamente à reportagem que a visita foi cancelada por questão de segurança. O governador, no entanto, garantiu que a ministra estaria protegida caso conferisse pessoalmente a situação do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

"Em entrevista coletiva após a reunião, o governador Marconi Perillo afirmou quando consultado sobre a possibilidade da visita, que, caso a ministra considerasse necessário ir ao complexo, as condições para a vistoria estavam asseguradas pelas forças de segurança do Estado", informou o governo goiano em nota.

Na última sexta-feira (29), o CRB sofreu uma goleada para o Londrina, por 4x1, no Estádio do Café, pela 27ª rodada da Série B. O resultado desagradou, o que levou muitos torcedores ao Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, no último sábado (30), para protestarem contra o time alagoano.

Os torcedores que esperavam a delegação do CRB no saguão do Aeroporto foram surpreendidos. O elenco do time alagoano evitou o contato com a torcida e deixou o avião direto para as vans que estavam estacionadas na pista. Carros da Polícia Militar fizeram a segurança do local. Logo depois dos jogadores e comissão técninca se esquivarem do protesto, dois supostos torcedores gravaram um vídeo em frente ao Centro de Treinamento do clube, fazendo ameaças aos atletas do time.

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No vídeo, os dois torcedores aparecem sem esconder as identidades e afirmam que foram ao local afim de 'prestar contas' com o time, e chegam a ameaçar a integridade física dos jogadores. "Jogue bola, irmão! Porque tem que ser homem para jogar no CRB. E se vierem pagar de turista aqui vão lavrar e vão lavrar na lapada", diz um deles na gravação.

Por meio de uma nota oficial divulgada em seu site, o CRB declarou que a medida de não passar pelo saguão do aeroporto foi uma recomendação da própria Polícia Militar e da Infraero, visando a segurança dos jogadores e, também, dos torcedores. Em relação às ameaças que aparecem no vídeo, o clube alagoano ainda não se manifestou.

Confira o vídeo:

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Veja a nota do CRB na íntegra:

O Clube de Regatas Brasil, em seus 105 anos de história, sempre esteve ao lado da democracia e da liberdade de expressão, por isso entende e respeita toda e qualquer manifestação da torcida, desde que seja de forma pacífica.

Visando a segurança e bem-estar dos torcedores que estavam no Aeroporto Internacional Zumbi do Palmares, na tarde deste sábado, o clube seguiu orientação da Polícia Militar, em conjunto com a Infraero, e desembarcou os atletas na pista do aeroporto.

Em nenhum momento o clube teve a intenção de despeitar a torcida presente no local. Até porque, tudo que o CRB conquistou nos últimos anos é fruto de uma simbiose entre time e torcida, algo que nesse momento de dificuldade não pode deixar de acontecer.

Para nossa felicidade, percebemos nas últimas horas o crescimento nas mídias sociais de uma campanha que se intitula #FechadoComOGalo. O CRB está mais do que aberto em ouvir a torcida e seus representantes para que, a partir desta semana, a energia seja renovada e o Galo volte a encontrar o caminho das vitórias na Série B. E sem a nação ao lado, a missão se torna bem mais difícil.

O Presidente Marcos Barbosa entende e reconhece o desejo de todos os regatianos em ver o clube sempre brigando pelas primeiras colocações. Assim como todo mundo, está chateado com o momento, pois é um alvirrubro apaixonado e sente na pele os mesmos sentimentos de tristeza e decepção quando o Galo não alcança os seus objetivos. E ressalta que não descansará enquanto o CRB não reencontrar o caminho das vitórias na Série B.

Em nenhuma hipótese suas ações tiveram a intenção de desrespeitar a torcida, já que não existe nenhuma razão de obter vitórias e conquistas que não sejam para a alegria e satisfação da nação regatiana.

Vamos juntos, torcedor! Vamos mudar esse quadro e continuar fazendo do CRB o maior clube de Alagoas. Não vamos deixar que nada nos separe e, na próxima sexta-feira, vamos estar todos #FechadoComOGalo.

Muito desejado pelo Barcelona - principalmente depois da saída de Neymar -, Philippe Coutinho se tornou um sonho muito distante para o clube catalão. Na manhã desta sexta-feira (11), a diretoria do Liverpool emitiu uma nota oficial no site do clube descartando qualquer oferta oferecida ao jogador.

"A posição definitiva do clube é que nenhuma proposta para Philippe será considerada, e ele continuará a ser um membro do Liverpool Football Club quando a janela fechar", escreveu a diretoria.

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A última proposta oferecida pelo Barcelona a Philippe Coutinho chegou aos 100 milhões de euros (cerca de R$ 370 milhões), e foi prontamente recusada pelo clube inglês.

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Uma postagem feita no Facebook, na sexta-feira (14), acusando um shopping do Recife de maus tratos a animais, gerou revolta e obteve vários comentários e compartilhamentos de internautas que repudiaram o estabelecimento, após verem uma foto em que dois bezerros aparecem amarrados. 

Os animais participavam do evento denominado “Fazendinha do Plaza”, que é periodicamente realizado pelo Plaza Shopping, localizado no bairro de Casa Forte, na zona norte da cidade. Os internautas que repudiaram a atitude tomada pelo Plaza afirmam que manter os animais amarrados pela cabeça os deixa com dificuldades de se movimentar, além de impedi-los de andar pela baia onde estão expostos.

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O shopping emitiu uma nota de esclarecimento na tarde deste sábado (15), na qual afirma que os animais só foram temporariamente amarrados para que seus tratadores pudessem realizar a limpeza das baias sem que houvesse nenhum risco para os funcionários e para os animais. O Plaza também afirma que todos os bichos são acompanhados por veterinários e que o local onde estão expostos segue a normas estabelecidas para o transporte e alocação dos mesmos. 

Os internautas, no entanto, não acharam a resposta satisfatória e continuam bombardeando a página do shopping no Facebook com críticas e reclamações. Esta também não é a primeira vez que a realização da fazendinha gera críticas e protestos na internet e fora dela. Em 2015 um grupo de defesa dos animais chamado “Liberte” exibiu cartazes contra a realização do evento, que consideram cruel, dentro do shopping, filmando o ato e compartilhando as imagens na internet. Confira o vídeo: 

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O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou uma nota sobre a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a 9 anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção. No texto, o partido considera a sentença como "equivocada, arbitrária e absolutamente ilegal". Além disso, pontua que a deliberação do juiz Sérgio Moro é baseada "exclusivamente em delações premiadas negociadas ao longo de meses com criminosos confessos... sem que houvesse a apresentação de provas que justifiquem a condenação nos termos expressos pelas leis brasileiras". 

No documento, a legenda também classifica o despacho "como mais um capítulo da farsa capitaneada pelo consórcio golpista que assumiu o país", refuta uma das ironias expostas por Moro na determinação e diz que o ex-presidente "não está acima da lei, tampouco abaixo dela". "O que ocorre é um processo de perseguição que se constitui em uma aberração constitucional; um caso típico de lawfare, em que se utilizam recursos jurídicos indevidos como fim de perseguição política", declara o partido. 

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A legenda petista ainda diz que vai "manter sua defesa intransigente a Lula, por acreditar em sua absoluta inocência" e pontua que "curiosamente, a sentença saiu um dia depois da votação de medidas que retiraram direitos dos trabalhadores, e agora serão esquecidas".

Veja a nota na íntegra:

A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva representa um ataque à democracia e à Constituição Federal. Embora seja uma decisão de primeira instância, trata-se de medida equivocada, arbitrária e absolutamente ilegal, conduzida por um juiz parcial, que presta contas aos meios de comunicação e a opinião pública que criou contra o ex-presidente Lula.

A sentença está baseada exclusivamente em delações premiadas negociadas ao longo de meses com criminosos confessos, e simplesmente validam as convicções contidas na acusação de procuradores do Ministério Público Federal, sem que houvesse a apresentação de provas que justifiquem a condenação nos termos expressos pelas leis brasileiras.

Lula não está acima da lei, tampouco abaixo dela. O que ocorre é um processo de perseguição que se constitui em uma aberração constitucional; um caso típico de lawfare, em que se utilizam recursos jurídicos indevidos como fim de perseguição política. Em seu caso, busca-se imputar-lhe crimes com base em teorias respaldadas apenas pela palavra de condenados, incapazes de comprovar suas afirmações por meio de documentos ou de transferências bancárias.

A condenação de Lula é mais um capítulo da farsa capitaneada pelo consórcio golpista que assumiu o País para suprimir direitos sociais e trabalhistas, ampliar o tempo para as pessoas se aposentarem, cortar gastos essenciais em Saúde e Educação e, principalmente, vender empresas estatais importantes como a Petrobras, a Infraero, a Caixa Econômica e o Banco do Brasil.

Curiosamente, a sentença saiu um dia depois da votação de medidas que retiraram direitos dos trabalhadores, e agora serão esquecidas.

O PT vai manter sua defesa intransigente a Lula, por acreditar em sua absoluta inocência. Lula é uma liderança reconhecida no mundo pelos avanços promovidos à frente da Presidência. Hoje, mais do que nunca, nos solidarizamos com Lula, e com seus filhos e netos. Além disso, reforçamos nosso pesar pela morte de sua mulher Marisa Letícia Lula da Silva. Sabemos que haverá Justiça nas outras instâncias do julgamento e que toda a verdade virá à tona. A história será a principal testemunha de sua absolvição e de sua grandeza.

Viva Lula!

No último domingo (9), o Vasco enfrentou o Flamengo pela Série A do Campeonato Brasileiro, no São Januário. O domingo ficou marcado por várias confusões durante e depois da partida. Depois do apito final, o Flamengo saiu com a vítoria por 1x0 em cima do clube vascaíno. O resultado desagradou parte dos torcedores do Vasco, que atiraram bombas e diversos objetos no gramado do estádio. Para conter as brigas, a PM entrou em ação usando gás de pimenta para dispersar os envolvidos.

Após a partida, o Presidente do Vasco, Eurico Miranda, se pronunciou condenando a situação e culpou a polícia de não revistar corretamente a torcida. 

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Na manhã desta segunda-feira (10), Eurico Miranda voltou a se pronunciar por meio de uma nota divulgada no site oficial do Vasco. Segundo Eurico "O Vasco nunca se eximiu de responsabilidades e reafirma que cumpre todas as determinações necessárias para realizar uma partida de futebol".

Confira a nota completa:

"O Club de Regatas Vasco da Gama reitera a sua posição de condenar os episódios ocorridos em São Januário após a partida de ontem. No entanto, ao longo deste domingo diversas autoridades se pronunciaram sobre o caso, algumas com ilações e hipóteses.

Neste momento, todas as autoridades devem se concentrar nos fatos e provas assim como cabe à mídia analisar os fatos com honestidade jornalística.

A pergunta básica a ser feita é a seguinte: a quem interessava a confusão?

- Ao Vasco que traçou como meta esportiva ganhar a maioria de seus jogos em São Januário ?

- Aos funcionários contratados que recebem pelo serviço prestado na partida e que sem os jogos lá deixarão de ter o pagamento?

- À diretoria do Vasco que investiu na recuperação de São Januário nos últimos dois anos e que sempre defendeu as partidas em nosso estádio, onde até final de Libertadores aconteceu?

O Vasco nunca se eximiu de responsabilidades e reafirma que cumpre todas as determinações necessárias para realizar uma partida de futebol, mas avalia que os acontecimentos de ontem superam uma possível  insatisfação  com o resultado e também briga entre torcidas. A determinação daqueles que realizaram os ataques comprometeria qualquer estádio. 

Eurico Miranda

Presidente"

Não se falava em outra coisa nesta quinta-feira (9). As redes sociais foram tomadas por críticas, elogios e risadas quanto à brincadeira do jornal Aqui PE comparando o Náutico com o Paris Saint-Germain. Tal análise surgiu, em tom de ironia, após o time francês abrir uma vantagem de quatro gols no primeiro jogo das oitavas na Champions League, diante do Barcelona, e sofrer um 6x1 que o eliminou da competição européia. O clube pernambucano postou uma nota prometendo, 'por amor à torcida', tomar as medidas cabíveis contra a publicação. Confira o texto na íntegra:

"O Náutico se sente muito honrado em ser comparado ao Paris Saint-Germain, atual campeão francês. Afinal, todos os clubes têm orgulho das suas conquistas, mas apenas os grandes são lembrados pelas suas derrotas. Sobre a publicação, por amor e respeito a nossa apaixonada torcida, o clube irá tomar as medidas cabíveis".

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É notório que o Aqui PE é um jornal popular, o qual mistura notícias com humor e costuma pegar no pé dos três grandes clubes do Recife. Por isso, a decisão do clube de tomar medidas contra a empresa dividiu a torcida alvirrubra entre uma minoria que entendeu como brincadeira e muitos que encaram como pura ofensa ao Timbu.

Brincadeira na capa irritou torcedores alvirrubros (Reprodução/AquiPE)

"Qual desrespeito tem nisso amigo? No DNA do Clube Náutico Capibaribe o fracasso é algo se tornou uma constante. Principalmente nos anos 2000 pra cá. Deveriam sim, se preocupar com fazer um elenco forte, mudar a mentalidade derrotada que paira nos aflitos há tempos. Somos todos feitos de palhaços por esse clube, acompanhei de perto todos os grandes fracassos dele, o mais recente na última serie B", desabafou um internauta.

"A Diretoria tem obrigação de processar o Jornal AQUIPE. Torcedores têm o direito de brincar e fazer gozação, mas um empresa que se preze, tem obrigação ética e moral de respeitar uma outra empresa. O Náutico é um clube centenário igual aos nossos demais clubes e merece respeito. Não interessa se tem mais ou menos títulos, vitórias ou derrotas, respeito é bom e todos gostam", afirmou outro torcedor.

"Hoje vocês conseguiram o que queriam, mas terão prejuizo mais na frente. Nenhum torcedor do Náutico comprará mais este jornal de quinta categoria. Uma piada forçada que só fez denegrir uma instituição pernambucana", declarou um seguidor.

No Facebook, a postagem com a capa do jornal ironizando o Timbu tem vários seguidores postando reclamações e cobrando respeito da empresa que é parte do grupo Diários Associados. Até o início da noite desta quinta-feira, foram mais de 300 comentários, sendo a imensa maioria negativos contra o Aqui PE.

Após a Copa do Mundo de 2014, não é difícil encontrar um estádio brasileiro onde os gritos de “bicha” não ecoem na arquibancada após a cobrança do tiro de meta por parte do goleiro do time adversário. Hábito trazido ao país por parte dos mexicanos, a manifestação já foi considerada homofóbica, inclusive, pela FIFA. Nas eliminatórias para Copa do Mundo de 2018 há até fiscais da entidade para relatarem as ofensas preconceituosas e punirem as federações nestes casos.

No Brasil, o problema ainda é tratado de forma superficial e CBF nem clubes costumam se posicionar contra as manifestações homofóbicas que são vistas nas mais variadas competições de futebol desde a Copinha, estaduais até o brasileirão. 

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Nesse cenário, um clube do interior de São Paulo resolveu abrir o debate publicamente e proibiu seus torcedores que forem ao estádio de gritar as ofensas das arquibancadas. O Rio Claro, que atualmente disputa a Série A2 do Campeonato Paulista, usou as redes sociais para combater qualquer tipo de preconceito em suas partidas.

Com um perfil diferenciado, que trata das notícias do clube com um tom bem humorado, o Rio Claro aproveitou a popularidade que vem ganhando para mostrar que apesar das brincadeiras realizadas recrimina qualquer posicionamento preconceituoso que possa ser encarado por alguns como uma simples atitude comum ao ambiente do futebol.

Confira a Nota do Rio Claro: 

“NÃO! NÃO TEMOS MEDO DA SUA HOMOFOBIA DISFARÇADA DE ZUERA!

O Rio Claro FC - Oficial faz um trabalho diferente nas redes sociais e canais de comunicação, nosso propósito é levar o futebol muito além das 4 linhas.

Aproveitamos nossa super-exposição gerada nesses últimos dias pela saudável zuera que publicamos com outros clubes e jogadores (#PAS) para falar também de coisa séria.

O Rio Claro FC luta pelo fim de uma vez da homofobia nos estádios de futebol.

Encorajamos a todos que se identificam com a causa à comparecerem aos jogos no Estádio Dr. Augusto Schmidt Filho, aqui você não vai ouvir "bixa" quando o goleiro cobrar tiro de meta em tom de 'ofensa', aqui, somos todos iguais, todos irmãos.

Somos contra, e reprimimos quando praticado em nosso estádio qualquer tipo de descriminação e preconceito, seja ele: Social, Racial, Sexual, Étnico, Religioso e afins.

O Futebol, assim como o mundo, é de todos, para todos!

RIO CLARO FC, 

CONTRA A HOMOFOBIA NO FUTEBOL!”

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