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A Carteira de Identidade Nacional, novo modelo do documento básico de identificação dos brasileiros, passará a ser oferecido por todos os Estados brasileiros a partir da próxima segunda-feira, 6. Inicialmente a data seria 6 de março passado, mas o prazo foi prorrogado pelo governo federal. A primeira via e a renovação do documento são gratuitas - quem perder e precisar tirar a segunda via tem de pagar uma taxa estipulada por cada Estado.

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Nova Carteira de Identidade Nacional (Foto: Secom)

- O novo documento terá versões em papel e no modelo digital, como já acontece com a Carteira Nacional de Habilitação. O modelo antigo é válido até 28 de fevereiro de 2032, então não é obrigatório trocá-lo agora.

O modelo antigo tinha um número próprio e podia ser emitido em qualquer Estado brasileiro ou no Distrito Federal, de forma que a mesma pessoa podia ter 27 documentos diferentes, cada qual com um número.

O novo modelo não tem número próprio - usa o CPF para identificar o dono -, tem apenas um campo para nome, sem distinção entre nome de registro civil e nome social, e não indica o sexo da pessoa.

Ele tem um QR Code que permite verificar a autenticidade do documento e saber se foi furtado ou extraviado. O documento conta ainda com um código de padrão internacional chamado MRZ, também usado em passaportes e que o torna um documento de viagem.

- A validade da nova carteira varia conforme a idade do titular: para pessoas de até 11 anos e 364 dias, tem validade de cinco anos; para pessoas de 12 a 59 anos e 364 dias, dez anos, e para maiores de 60 anos a validade é indeterminada.

Por enquanto, segundo o governo federal, 12 Estados já estão emitindo a nova carteira de identidade:

Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Na próxima semana, 10 Estados e o Distrito Federal passarão a emitir apenas o novo modelo, segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catariana e o Distrito Federal. Os outros 16 Estados, como São Paulo, devem emitir os dois modelos por enquanto.

Em nota, a secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que vai atender ao prazo estipulado. "A Polícia Civil, por meio do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, aderiu ao novo modelo de carteira de identidade, CIN, em agosto de 2022 e está trabalhando o desenvolvimento dos sistemas de integração com a Receita Federal do Brasil e Ministério da Justiça e Segurança Pública, a fim de atender ao prazo de 06 de novembro de 2023, determinado no art. 24 do Decreto 10977/2022.

Anunciada no fim de junho do ano passado, em cerimônia em Brasília com a participação do então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a emissão do novo modelo de passaporte ainda não começou. À época, o governo federal informou que o documento passaria a ser fornecido a partir de setembro de 2022, mas, passados 11 meses, nenhum passaporte do novo modelo foi confeccionado. A previsão agora é de que isso aconteça a partir da segunda quinzena do mês que vem.

"A Polícia Federal (PF), em parceria com a Casa da Moeda Brasileira (CMB) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), tem trabalhado diuturnamente para dar início o mais breve possível à emissão do Novo Passaporte Brasileiro", informou a PF ao Estadão. "As licitações de insumos e testes técnicos para a nova caderneta têm alterado o cronograma", acrescentou.

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De acordo com a corporação, "tem-se previsão bastante próxima" para emissão do novo passaporte a partir da segunda quinzena de setembro.

À época do seu anúncio, o governo federal afirmou que o modelo a ser lançado pretende "se tornar uma referência para o mundo". O documento é temático e homenageia as diferentes regiões do Brasil por meio de representação de biomas e da cultura do País. Além disso, os dispositivos de segurança são considerados os mais modernos da atualidade.

Espera há mais de um ano

O anúncio de que haveria um novo modelo de passaporte fez o jornalista Felipe Ferreira, de 39 anos, adiar a emissão de seu primeiro documento. Ele diz esperar desde maio do ano passado.

"Tão logo iniciei os trâmites, surgiu a notícia de que haveria uma mudança no modelo de passaporte, tornando-o mais moderno e seguro. Com isso, decidi aguardar para o prosseguimento das etapas seguintes, para obter o documento no novo formato", conta.

"Eu imaginava que essa espera seria breve, de alguns meses apenas", continua. Desde então, Ferreira diz que nada mudou. "Nesse período sempre mantive contato com o posto de atendimento da PF daqui (de Piracicaba, no interior de São Paulo, onde ele mora), e um servidor afirmou não ter qualquer informação ou previsão."

Ele teme que, além da espera, tenha ainda de pagar mais pelo novo documento. "No último contato que mantive junto a um funcionário do posto da PF do Shopping Piracicaba, fui informado sobre a possibilidade de eventual reajuste no valor quando o novo modelo começar a ser emitido", afirmou Ferreira.

Quando o governo anunciou o novo modelo de passaporte, contudo, a informação era de que não haveria mudança nas cobranças. O valor para emissão é de R$ 257, 25.

Enquanto isso, a emissão do passaporte atual acontece normalmente. Segundo a Polícia Federal, apesar de um aumento na procura, a fila de espera é a menor da história. "Registra-se apenas 1,7 dia de espera, em média, para que o cidadão brasileiro possa agendar seu atendimento. Na grande maioria dos postos é possível agendar para o dia seguinte sua ida ao Posto de Emissão de Passaporte da PF mais próximo", diz a corporação.

Pauta que atravessa governos, o aumento da malha ferroviária no País também aparece com destaque nos planos do novo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB). Assim como outras gestões, o ministro tem o desafio de tirar do papel projetos que exigem um capital expressivo e, muitas vezes, geram pouco apetite da iniciativa privada em assumir riscos. Por isso, o ministro afirmou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que avalia na pasta qual será o melhor caminho para desenvolver o modal, de forma que atraia o privado junto da participação do setor público - o que pode incluir projetos de Parcerias Público-Privadas (PPPs).

Demanda histórica do agronegócio, a Ferrogrão também se tornou parte da agenda de Renan Filho, que vê caminhos para retomar o projeto paralisado por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Diante de resistências ambientais ao empreendimento, o ministro fez uma defesa dos benefícios de se substituir o transporte rodoviário pelo ferroviário. Ele ainda elogiou o Marco Legal das Ferrovias e indicou que a pasta quer melhorar o arcabouço de regras sem mexer no "cerne" da lei.

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O Brasil conta com uma participação baixa de ferrovias no transporte de cargas - menos de 20% da matriz. Renan Filho destaca como isso tem "estressado" as rodovias, diante do crescimento robusto da produção de grãos no País.

"O objetivo é criar as condições para termos uma atuação mais arrojada em ferrovias", apontou o ministro, para quem é fundamental intensificar esforços para escoar via ferrovias a produção do oeste da Bahia, da região do Matopiba e da região central do País, especialmente do Mato Grosso. É por essa razão que, além da Ferrogrão, as ferrovias de Integração Oeste-Leste (Fiol) - que já teve um segmento leiloado - e de Integração Centro-Oeste (Fico) também aparecem com destaque na agenda da pasta.

Atualmente, parte desses traçados é construída com recursos obtidos pela União por meio das renovações antecipadas de contratos de concessão - o chamado investimento cruzado. O ritmo de construção, contudo, não é o mais desejado. Questionado se poderá alocar mais recursos públicos nesses projetos, o ministro antecipou que conversará com o governo sobre o assunto, uma vez que, pelo orçamento previsto para as ferrovias, não há "tanto espaço" para se pensar em PPPs e constituição de fundos. "Se pudermos fazer uma revisão, podemos discutir essa questão", explicou.

"O ideal era que os projetos de concessão fossem exclusivamente privados. Entretanto, entre alguns segmentos, ainda não há viabilidade. Então o público não pode se eximir da responsabilidade de estudar a possibilidade de participar. Esse é o caminho que deve acontecer. Esperamos construir condições para ter um modelo novo", completou o ministro. Ele ainda citou as renovações antecipadas de contratos de concessão de ferrovias, instrumento que, segundo ele, deve continuar, desde que "signifique também um benefício robusto para a sociedade".

Ferrogrão.

Planejado para ter 933 quilômetros de trilhos, ligando Sinop (MT) a Miritituba (PA), o projeto da Ferrogrão está parado por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A obra é estruturada para ser o principal centro de escoamento de grãos de MT, papel que hoje é exercido pela BR-163. Moraes suspendeu o projeto a pedido do PSOL. A questão de fundo está ligada a uma lei - resultado de uma medida provisória - que alterou os limites do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, ponto importante para viabilizar o traçado da Ferrogrão.

Questionado se irá atuar no STF para destravar o projeto, Renan Filho afirmou que a questão será discutida "com profundidade", e emendou dizendo ver caminhos para retomar a ferrovia. "É muito importante que a gente discuta a importância do País para alimentar o planeta, conter a inflação internacional de alimentos. E para proteger o meio ambiente. Porque a Ferrogrão é uma proteção do meio ambiente, porque com ela tiramos caminhão da estrada, e assim reduz o desmatamento também", citou o ministro, antecipando qual deve ser sua linha de argumentação ante o STF e outras instâncias que cuidam de questões ambientais. Os benefícios ambientais do projeto já eram parte da linha de defesa feita pelo ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.

Além de reduzir a emissão de carbono em relação ao que é emitido por caminhões, Renan Filho vê na Ferrogrão um caminho também de diminuir as intervenções humanas por quem passa pela região por meio das estradas. "É muito importante essa discussão com o Meio Ambiente, com o STF, e com os investidores internacionais", disse.

Marco legal das ferrovias.

Após dizer em sua posse como ministro que se debruçaria sobre o marco legal das ferrovias, em vigor desde o ano passado, Renan Filho fez elogios à lei, relatada no Senado pelo petista Jean Paul Prates - indicado à Petrobras por Lula - em trabalho conjunto com o Ministério da Infraestrutura.

O ministro vê, contudo, formas de aprimorar o arcabouço de regras, em especial nas regulamentações, mas indica que não irá romper contratos já assinados com base na legislação. Por esse modelo, as empresas conseguem aval do poder público para erguer por conta e risco próprios uma ferrovia privada.

"Tem alguns vetos que precisam ser observados, como a gente pode melhorar um pouco, algumas regulamentações que podem clarear dúvidas. Mas, de maneira geral, o marco legal foi um grande avanço. E durante esses 100 dias esperamos nos posicionar detalhadamente", explicou o ministro, destacando que as empresas têm prazos para cumprir e tirar do papel as ferrovias autorizadas. "Por exemplo, tem três anos para conseguir a licença prévia, até três anos não é recomendável retirar a autorização. É recomendável cumprir o contrato", disse.

O governo federal apresentou nesta segunda-feira (27) os novos modelos de carteira de identidade e de passaporte. O novo documento de viagens será temático, e segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública a proposta é se tornar um cartão de visitas do cidadão brasileiro para o mundo.

Elaborado com mais tecnologia antifraude, o modelo quer "homenagear todas as regiões do Brasil por meio de ícones representativos dos biomas e da cultura de cada local", explicou o governo, em nota. A capa do documento terá uma nova estilização da bandeira nacional e o nas páginas internas haverá uma quantidade maior de marcas d'água.

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"Outra novidade do novo modelo são os fundos invisíveis fluorescentes. Antes, apenas o número da página variava sob exposição UV. A nova versão apresenta sete composições diferentes. A página de identificação também foi atualizada, apresentando uma imagem fantasma da foto do cidadão em preto e branco, além de uma imagem da foto formada por dados biométricos do portador. Essas informações são protegidas por um laminado de segurança", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.

O novo passaporte começará a ser emitido pela Casa da Moeda em setembro, data em que se comemora o bicentenário da Independência do Brasil, e o governo garante que não haverá alteração nos valores de emissão. Ele continuará custando R$ 275,25 na versão convencional e o prazo de validade será de 10 anos.

EMISSÃO DA CARTEIRA DE IDENTIDADE NACIONAL

Já a Carteira de Identidade Nacional (CIN), substituta do RG, traz um QR Code que pode ser lido de forma rápida por qualquer cidadão. Ela será emitida em todo o País a partir de 4 de agosto e a substituição do documento atual, que vale até 2032, será paulatina e gratuita.

Segundo as autoridades, o QR Code permitirá a identificação mais precisa da autenticidade do documento e saber se ele foi furtado ou extraviado. "A partir destas mudanças, a Identidade será o documento mais seguro do Brasil e um dos mais seguros do mundo", explicou o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia no Palácio do Planalto e entregou as primeiras unidades da CIN que foram emitidas pelos Estados que participam do projeto-piloto. Anderson Torres recebeu simbolicamente seu novo documento.

Além da versão física, a CIN também será emitida na versão digital, que poderá ser obtida pelo aplicativo Gov.Br. "Eu chamo isso de desburocratização. Você pode esquecer muita coisa hoje em dia em casa, mas não o aparelho celular", afirmou Bolsonaro.

A CIN terá um modelo único independentemente do Estado em que for produzida. Por enquanto, apenas moradores de Acre, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul poderão pedir o novo documento. Nas demais unidades da federação o novo modelo estará disponível até março de 2023. "A nova identidade e passaporte mostram que o Brasil está na direção do aprimoramento tecnológico, modernidade e cidadania", disse Torres. (Colaboraram Eduardo Gayer e Lorenna Rodrigues)

A partir desta quarta-feira (1º), a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passa a ser emitida em novo formato. De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o documento ficará “mais moderno” e, cumprindo determinações legais, possibilitará o uso do nome social e da filiação afetiva do condutor que assim desejar.

Foi também incorporado um código internacional utilizado nos passaportes, que permite ao condutor embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros. Como terá informações impressas em inglês e francês, além do português, o documento facilitará o uso em outros países.

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As mudanças estavam previstas desde dezembro de 2021, quando o Conselho Nacional de Trânsito publicou a Resolução nº 886, que regulamenta especificações, produção e expedição da CNH.

A substituição da CNH não é obrigatória. Ela será implementada de forma gradual para novas habilitações, na medida em que os condutores venham a renovar ou emitir a segunda via do documento.

Conforme previsto na resolução - que detalha os itens de segurança que passarão a ser adotados e apresenta como será o visual do documento -, a nova versão da carteira trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor está apto a conduzir, bem como informações sobre o exercício de atividade remunerada do motorista e possíveis restrições médicas.

A nova CNH adotará nova cor. Além do verde, terá também o amarelo e novos elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes. O documento terá um QR Code e poderá ser expedido nos formatos físico, digital ou ambos.

A partir deste 1º de junho, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passará a ser emitida em um novo formato. Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o documento ficará “mais moderno” e, cumprindo determinações legais, possibilitará o uso do nome social e da filiação afetiva do condutor que assim desejar.

Foi também incorporado um código internacional utilizado nos passaportes, que permite ao condutor embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros. Como terá informações impressas em inglês e francês, além do português, o documento facilitará o uso em outros países.

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As mudanças estavam previstas desde dezembro de 2021, quando o Conselho Nacional de Trânsito publicou a Resolução nº 886, que regulamenta especificações, produção e expedição da CNH.

A substituição da CNH não é obrigatória. Ela será implementada de forma gradual para novas habilitações, na medida em que os condutores venham a renovar ou emitir a segunda via do documento.

Conforme previsto na resolução - que detalha os itens de segurança que passarão a ser adotados e apresenta como será o visual do documento -, a nova versão da carteira de motorista trará uma tabela para identificar os tipos de veículos que o condutor está apto a conduzir, bem como informações sobre o exercício de atividade remunerada do motorista e possíveis restrições médicas.

A nova CNH adotará uma nova cor. Além do verde, terá também o amarelo e novos elementos gráficos para dificultar a falsificação e fraudes. O documento terá um QR Code e poderá ser expedido nos formatos físico, digital ou ambos.

A Nintendo anunciou hoje (6) um novo modelo para o seu console híbrido, Nintendo Switch, com tela OLED de 7 polegadas, que visa oferecer imagens mais definidas, maior destaque nas cores e melhor iluminação. Acompanhe o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=4mHq6Y7JSmg&t=1s

O novo modelo também oferecerá melhorias no áudio, suporte a cabo de rede em sua dock (dispositivo utilizado para carregar a bateria do console e conectá-lo a TV) e terá 64 GB de armazenamento interno, que representa o dobro da versão convencional.

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Também foi confirmado que toda a biblioteca de jogos do Switch padrão funcionará no novo modelo, que deverá custar US$ 50 (R$ 259,98) a mais da versão convencional, que atualmente é vendida a US$ 299,99 (R$ 1.559,62).

Alguns rumores indicavam que a Nintendo anunciaria um novo hardware, mas diferente do que muitos fãs esperavam, com exceção das melhores de imagens, o novo modelo não trará mudanças significativas no que diz respeito ao desempenho dos jogos. O Switch com tela OLED está previsto para 2022 e a pré-compra ficará disponível a partir de 8 de outubro.

Após elevar a oferta pelas redes móveis da Oi, fato que fez disparar as ações da concorrente, a TIM pondera que a sua manifestação de interesse pelo negócio não será justificativa para entrar numa guerra de lances cada vez mais altos. "Não temos interesse algum em entrar em competição irracional em torno do preço", frisa o presidente da companhia italiana, Pietro Labriola, em entrevista exclusiva ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "O negócio para TIM não é 'do or die' (faça ou morra)", acrescenta.

As operadoras TIM, Vivo e Claro informaram, na segunda-feira (27), que fizeram uma nova oferta vinculante pela aquisição das redes móveis da Oi, agora no valor de R$ 16,5 bilhões, esquentando a disputa pelos ativos e animando acionistas da Oi. Ao fim da pregão, a ação preferencial da Oi fechou em alta de 44,27%, negociada a R$ 2,77, enquanto o papel ordinário teve avanço de 15,82%, para R$ 2,05.

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O trio já havia feito uma oferta neste mês de julho, porém o valor não foi informado na ocasião. A própria Oi avalia suas redes móveis em ao menos R$ 15 bilhões. Conforme apurou o Broadcast com fontes, a nova oferta foi 9,2% maior do que a primeira do trio, de R$ 15,1 bilhões.

Logo após TIM, Vivo e Claro tornarem pública a sua proposta inicial, o mercado foi surpreendido pela entrada de um novo concorrente no páreo.

O que está em jogo

Quando se fala nas redes móveis, o que está em jogo não é só a quantidade de clientes da Oi. A operadora, que atravessa recuperação judicial, tem 16,3% de participação no mercado de internet móvel, atrás de TIM (23,2%), Claro (25,6%) e Vivo (33,1%). A importância do ativo também está nas frequências - por onde transitam os sinais de 3G, 4G e do futuro 5G. Quanto mais frequências, maior a abrangência e a qualidade da cobertura oferecida pelas teles.

Na entrevista ao Broadcast, Labriola reitera o interesse em levar a transação adiante, mas diz que isso tem limite. "Enquanto a negociação pela rede móvel da Oi tiver percurso razoável, vamos seguir", explica, ao ser questionado sobre a disposição da tele em, eventualmente, dar um novo lance. Ele também nega que a TIM tenha feito lances por outros ativos da Oi colocados à venda, como o negócio de fibra, torres ou data centers.

Caso o negócio não prospere, ele lembra que há outras opções no mercado para maximizar o portfólio de frequências. Um deles é o leilão do 5G, previsto para ocorrer no primeiro semestre de 2021, quando novas faixas serão oferecidas ao mercado. Além disso, é possível aprimorar o portfólio pela readaptação das faixas (refarming), redirecionando os sinais entre as diferentes faixas que a companhia já possui, de acordo com o espaço disponível em cada uma delas.

Por outro lado, o executivo defende a proposta conjunta de TIM, Vivo e Claro como a melhor tanto para os clientes da Oi, quanto para todas as teles envolvidas e para o setor como um todo. "Uma redistribuição da frequência diferente da atual permitirá uma melhoria da qualidade do serviço para os clientes das operadoras de todo o Brasil", argumenta.

Regras da oferta

O diretor regulatório e institucional da TIM, Mario Girasole, acrescenta que a proposta conjunta foi moldada com o objetivo de não esbarrar em barreiras regulatórias nem concorrenciais.

No primeiro caso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) veta que alguma operadora tenha, sozinha, mais que 35% das frequências disponíveis. Por sua vez, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) restringe uma concentração de mercado excessiva, em termos de clientes e localidades.

"Na oferta, tentamos construir uma repartição dos ativos da Oi para minimizar as concentrações. A repartição geral foi feita tendo como referência o critério regulatório e concorrencial", explica, sem revelar, entretanto, a fatia que caberia a TIM, Vivo e Claro na transação.

Girasole diz ainda que o fato de a Oi ter assinado um acordo de exclusividade com a Highline não é uma barreira para a proposta conjunta do trio. A exclusividade serve apenas para verificar se a Highline tem condições para se apresentar com um stalking horse (principal proponente) no leilão da rede móvel da Oi.

Na prática, o status de stalking horse dará ao proponente o direito de cobrir ou não a oferta das concorrentes no leilão, posto que é pleiteado por TIM, Vivo e Claro. Independentemente disso, todas as ofertas vinculantes permanecem válidas.

A venda dos ativos da Oi ainda depende de aprovação dos credores em assembleia que está prevista para ocorrer em agosto.

Minneapolis aprovou nesta sexta-feira (12) a transformação de sua polícia para criar "um novo modelo" de segurança pública, uma medida tomada após a morte do afro-americano George Floyd durante sua prisão na cidade do norte dos Estados Unidos no final de maio.

Uma força-tarefa deve apresentar uma série de propostas até 24 de julho para "ajudar Minneapolis a adotar um novo modelo para garantir a segurança pública", disse o conselho da cidade em sua resolução aprovada por unanimidade.

Os responsáveis pela redação dessas propostas incluirão membros da polícia, além de especialistas em direitos civis, igualdade e relações intercomunitárias. A polícia atual não desaparecerá tão cedo, pois o processo está previsto para durar um ano.

Os legisladores municipais anunciaram no domingo sua disposição de desmantelar sua polícia, acusada de ser "estruturalmente racista" após a morte de Floyd, um homem de 46 anos que foi sufocado enquanto era imobilizado por um policial branco que colocou seu joelho no pescoço dele por quase nove minutos, em 25 de maio.

O vídeo de sua agonia, exibido nas redes sociais, causou a maior onda de protestos em décadas nos Estados Unidos. E a raiva contra o racismo e a brutalidade policial se espalhou pelo resto do mundo.

O policial que matou Floyd, Derek Chauvin e os outros três policiais presentes no local da prisão foram acusados.

Para o município, a decisão mostra seu "compromisso compartilhado de promover uma profunda mudança" na segurança pública de Minneapolis", para que cada membro" da comunidade "possa se sentir realmente seguro", disse a presidente do Conselho, Lisa Bender.

Vários legisladores municipais pediram que o desmantelamento da polícia fosse posto em votação em 3 de novembro.

Em sua resolução, o conselho lembrou que Floyd se junta a uma "longa e trágica lista" de vítimas de violência policial em Minneapolis. Sua morte é "uma tragédia que mostra que nenhuma reforma impedirá a violência e o abuso mortais de alguns membros dos serviços policiais contra membros de nossa comunidade, especialmente negros e pessoas não brancas", acrescentou.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou a relação de escolas selecionadas para participar do programa de escolas cívico-militares. A divulgação foi feita na tarde de hoje (26), pelo Twitter pessoal do ministro. São 54 escolas de 22 estados e do Distrito Federal. Os estados que mais terão escolas cívico-militares são Rio Grande do Sul e Pará, ambos com cinco escolas.

A implementação do modelo ocorrerá ao longo do ano, em edição piloto. Além das escolas no Rio Grande do Sul e no Pará, serão quatro escolas em Santa Catarina, Paraná e Goiás; três em Minas Gerais, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Tocantins; duas no Acre, Amapá, Roraima, Ceará, Distrito Federal e Mato Grosso; e uma em Rondônia, Rio de Janeiro, Maranhão, Paraíba, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo.

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Policiais e bombeiros militares foram capacitados para trabalhar nas escolas. Na primeira rodada de capacitação, realizada em dezembro, em Brasília, o trabalho envolveu diretores e coordenadores de escolas, além de representantes de secretarias estaduais e municipais de Educação que vão atuar como multiplicadores. A segunda rodada ocorreu neste mês, em Porto Alegre (RS). Foram capacitados 54 oficiais da reserva e da ativa das polícias e bombeiros militares e 17 profissionais das secretarias de Educação.

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma parceria do MEC com o Ministério da Defesa. Cerca de mil militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares vão participar da gestão educacional das instituições. O MEC destinará R$ 54 milhões para levar a gestão de excelência cívico-militar para 54 escolas, sendo R$ 1 milhão por instituição de ensino.

O plano de governo para a Receita Federal prevê, além de transformar o órgão em uma agência ou autarquia, conforme revelado ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo, dividi-lo em estruturas independentes. A avaliação na equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, é de que é preciso diminuir o poder da instituição fiscal, que hoje é responsável por formular políticas tributárias, arrecadar impostos, fiscalizar e julgar as sanções que ela própria aplica.

As discussões ocorrem diante do avanço de iniciativas no Congresso e no Judiciário contra o que tem sido tratado como atuação política de auditores, suspeitos de deixar vazar dados de autoridades. Para servidores, porém, as medidas visam esvaziar o trabalho da Receita.

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A proposta é deixar as funções de arrecadação e fiscalização separadas da regulação e do planejamento. A nova autarquia ficaria responsável pelas duas primeiras. Mas o planejamento estratégico das ações ficariam no guarda-chuva do Ministério da Economia.

O futuro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), cuja atribuição é analisar recursos de empresas multadas pela Receita, é ainda uma incógnita. A extinção do órgão não é descartada pelo governo.

O desenho de um novo modelo de estrutura administrativa e governança para a Receita foi encomendado por Guedes. Uma equipe de assessores foi designada pelo ministro para desenhar uma proposta para a Receita e também para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o órgão de combate à lavagem de dinheiro que será transferido para o Banco Central.

O ministro da Economia e auxiliares já conversaram com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffolli, e o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, sobre detalhes da nova estrutura para o Fisco.

Durante entrevista na segunda-feira ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Maia defendeu a divisão da estrutura e criticou o excesso de poder do órgão. "A Receita passou a ser muito poderosa. A mesma estrutura regula, fiscaliza, arrecada e julga", disse. O mesmo entendimento é compartilhado por Guedes, segundo relatos obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Reação

Apesar do discurso de aperfeiçoamento institucional, integrantes de cargos de chefia na Receita afirmaram, em caráter reservado, ver com desconfiança a proposta num momento de conflito institucional com os outros Poderes. A avaliação é que por trás do discurso de excesso de poder está a intenção de interferir em investigações envolvendo autoridades, principalmente caso seja permitido que pessoas de fora integrem o órgão.

A ideia discutida no governo é adotar o mesmo modelo usado em agências reguladoras, com dirigentes indicados pelo presidente e aprovados pelo Senado.

O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Unafisco), Mauro Silva, reagiu à mudança. Para ele, o momento é ruim e mostra que o trabalho do órgão está no rumo certo. "A questão é que os poderosos querem destruir a Receita", disse ele, que questiona a possibilidade de pessoas de fora da carreira integrarem o órgão.

Silva ressaltou que fiscalização de autoridades e familiares ocorre em todos os governos. "O que há de diferente de outros tempos para cá é o vazamento das informações", disse Silva sobre dados sobre ministro do STF Gilmar Mendes e sua mulher, Guiomar.

Secretário

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, negou ontem que o presidente Jair Bolsonaro esteja insatisfeito com o trabalho do secretário Marcos Cintra à frente do comando da Receita. O porta-voz reforçou que o secretário tem "todo apoio e respeito do nosso presidente" e que o presidente "já deliberou que confia nos ministros e na escalação dos times realizada por esses ministros".

O porta-voz condicionou a atuação do secretário ao cumprimento das "diretrizes" estipuladas pelo presidente e pelo ministro da Economia. "Não há qualquer ingerência no trabalho do secretário da Receita desde que as diretrizes e orientações, que são premissas básicas estipuladas pelo presidente e pelo ministro Paulo Guedes, sejam respeitadas", disse Rêgo Barros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) inaugura um novo modelo de acesso ao Campus Recife, a partir do dia 20 de fevereiro. Com esse sistema, seis totens e duas cabines estáticas serão instalados, com câmeras de vigilância 24 horas e sistema personalizado de intrusão.

O acesso ao campus ficará liberado das 5h às 23h, com monitoramento dos veículos sendo realizados pelas câmeras. Ao final do expediente, os totens liberam as cancelas que fecham acesso à Universidade, sendo apenas pessoas autorizadas passíveis a entrada.

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O projeto foi desenvolvido pela Diretoria de Projetos e Tecnologia em Segurança e pela Diretoria de Fiscalização e Controle Urbano, ambas vinculadas à Superintendência de Segurança Institucional (SSI), em parceria com a Superintendência de Infraestrutura da Universidade.

Mais informações: SSI (81) 2126.8061 / 8062


A partir dessa terça-feira (21), os cartórios de registro civil podem começar a adotar os novos modelos de certidões de nascimento, casamento e óbito definidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As alterações visam a facilitar registros de paternidade e maternidade de filhos não biológicos e regulamentar o registro de crianças geradas por técnicas de reprodução assistida, entre outras medidas. Os cartórios têm prazo até 1º de janeiro de 2018 para se adaptar, data em que os novos formatos se tornam obrigatórios.

A principal novidade é a que permite a inclusão de nomes de pais socioafetivos na Certidão de Nascimento sem necessidade de recorrer ao Judiciário. Ou seja, para que um padrasto, madrasta ou novo companheiro de um dos pais da criança conste no documento como pai ou mãe, basta que o responsável legal por ela manifeste esse desejo no cartório. No caso de filhos a partir de 12 anos de idade, é necessário seu consentimento.

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No campo filiação, haverá indicação dos nomes dos pais, que podem ser heterossexuais ou homossexuais, e os avós maternos e paternos serão substituídos pela nomenclatura ascendentes. A certidão poderá conter os nomes de até dois pais e duas mães em razão da dissolução de casamentos ou relacionamentos estáveis dos pais e a formação de um novo núcleo familiar. Do ponto de vista jurídico, não haverá diferença entre eles.

“Essa medida tem grande importância social, pois dá valor legal aos vínculos de amor e afeto criados ao longo da vida entre pais e mães socioafetivos e a criança”,  avalia Gustavo Fiscarelli, diretor regional da Grande São Paulo da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Arpen-SP). Para ele, além de oficializar um relacionamento natural, a medida também assegura os direitos de ambas as partes no contexto da relação, como direitos a heranças e pensões. O filho socioafetivo passa a gozar dos mesmos direitos de um filho biológico ou adotivo.

Em relação à reprodução assistida, o registro das crianças também passa a poder ser feito diretamente no cartório quanto a gestação for resultado das técnicas de inseminação artificial, doação de gametas ou barriga de aluguel, além de casos post mortem – quando o genitor doador de material genético já tiver morrido.

A naturalidade da criança também tem novas regras. A partir de agora, a família pode registrar o filho tanto pela cidade onde nasceu, como ocorre hoje, como pelo local onde reside a família. “Essa medida aproxima a criança de suas raízes, do local onde seus ascendentes se instalaram e talvez onde ela vá viver”, diz o representante dos cartórios. “Muitas cidades que não têm maternidades simplesmente não têm cidadãos naturais.”

O número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) também passa a constar obrigatoriamente dos documentos. A intenção é facilitar a vida dos cidadãos, que terão praticamente um documento universal. Além do CPF, a certidão terá espaço para incluir os números da carteira de habilitação, do passaporte e do documento de identidade, que serão introduzidos durante a vida da pessoa.

O YouTube, filial do Google/Alphabet, planeja lançar no próximo ano uma plataforma para oferecer acesso direto a diversos canais de televisão, informou nessa quarta-feira (4) a agência Bloomberg. Segundo a Bloomberg, o YouTube já adaptou sua infraestrutura técnica e manteve negociações com a maioria dos grandes grupos de televisão, incluindo NBC Universal, Viacom, 21st Fox e CBS.

Mas o Youtube ainda não teria conseguido os direitos de retransmissão para a nova plataforma, que se chamará "Unplugged". Consultado pela AFP, um porta-voz do YouTube não comentou a notícia.

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Desde o ano passado, o YouTube já oferece uma opção paga chamada "YouTube Red", que permite ver seu conteúdo sem publicidade. Diante do crescimento dos vídeos em streaming, várias empresas oferecem ou planejam oferecer nos Estados Unidos serviços de televisão online com uma programação mais restrita e mais barata em relação às tradicionais TVs por assinatura, que disponibilizam centenas de canais.

A afirmativa da presidente Dilma Rousseff (PT) de que o Arco Metropolitano começaria a ser licitado em maio foi vista pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), como “um pouco de avanço” diante do condicionamento da petista para a retomada de investimentos no Nordeste: a aprovação do ajuste fiscal no Congresso. Durante entrevista à imprensa, nesta quarta-feira (29), o socialista destacou que a presidente vem sinalizando o desejo de destravar o processo para a instalação da rodovia do estado que facilitará o escoamento da produção de fábricas, como a da Jeep, em Goiana, inaugurada ontem

“Ela já tinha nos alertado que antes do anunciado do ajuste fiscal não poderia garantir nada novo. É um pouco de avanço, já que estamos esperando ainda a aprovação do ajuste fiscal. Mesmo assim ela já está sinalizando que vai, de uma maneira diferente do que esperávamos, resolver esta questão que é importante”, observou. 

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De acordo com Câmara, o projeto que passará por autorização do Governo Federal foi alterado. O novo modelo do Arco Metropolitano terá um trecho sob a responsabilidade da União e outro será executado a partir de concessões. E, por isso, a presidente deve encaminhar representantes para conversar com o Governo do Estado com a intenção de encontrar a melhor forma de o novo modelo ser aplicado.  

"Não é um formato que foi desenhado nem no início, nem na segunda etapa quando seria uma obra toda federal. Agora seria uma parte federal, a parte sul, e uma parte de concessão, a parte norte. Isso precisa ser melhor avaliado, tem a questão do tráfego, da viabilidade econômica, dos atrativos, o próprio traçado do lado norte precisa ser fechado. Então é uma nova etapa", detalhou o governador. 

O novo modelo de ferrovias que o governo quer implantar vai forçar os atuais concessionários a abrir espaço para que concorrentes passem por suas linhas. O objetivo é aumentar a competição e derrubar o preço das tarifas. Mas, para que isso dê certo, é preciso convencer as empresas brasileiras a entrarem num ramo de negócio que ainda não existe no País: o de Operador Ferroviário Independente (OFI). Ele será uma empresa transportadora que terá trens, mas não terá linhas. Vai utilizar a infraestrutura de terceiros.

"Os candidatos naturais a esse negócio são usuários de ferrovia, pois o transporte é parte relevante do preço final deles", disse ao Estado o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Carlos Fernando do Nascimento. No País, 80% da carga dos trens são grãos e minérios. O diretor acredita que, além dos usuários, o negócio poderá atrair grandes operadores logísticos, armadores e transportadores rodoviários.

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"Tem várias empresas que se manifestaram interessadas", confirmou o ministro dos Transportes, César Borges. Uma proposta para regulamentar o funcionamento dos OFIs foi colocada em audiência pública pela ANTT na quinta-feira passada, dia 6. Não há previsão sobre quando o regulamento ficará pronto. Dependerá, entre outras coisas, da complexidade das sugestões que serão apresentadas pelos interessados, explicou o diretor. O leilão do primeiro trecho ferroviário poderá ser realizado independentemente de as normas estarem prontas.

Modelo- O OFI é uma figura que casa com a nova proposta do governo para as ferrovias, no qual um concessionário construirá e manterá uma linha mas não terá carga. Essa será transportada pelos OFIs. É um modelo totalmente diferente do que está em vigor no País hoje, no qual os concessionários de ferrovia são também os donos da carga. A passagem de produtos de outras empresas é, às vezes, problemática. Por isso o governo de Dilma Rousseff optou pelo modelo chamado "aberto", no qual as cargas têm passagem livre.

Os OFIs poderão transitar também pelas linhas concedidas no modelo "antigo", segundo informou o diretor da ANTT. "Eles poderão utilizar a capacidade ociosa delas", informou. Há, porém, linhas em que há pouca ou nenhuma ociosidade. Um exemplo é a Estrada de Ferro dos Carajás, que liga a Ferrovia Norte-Sul ao porto de Itaqui (MA), e que está sendo duplicada. Ele acredita que, com a duplicação, haverá capacidade para acomodar os OFIs. Nas linhas saturadas, a ANTT poderá determinar ao concessionário que faça mais investimentos. "O concessionário também poderá negociar a ampliação da capacidade com o OFI", acrescentou.

Autorização- A proposta de regulamentação prevê que as empresas que preencherem os requisitos da ANTT serão autorizados a operar durante dez anos, renováveis por períodos iguais e sucessivos. Os preços a serem cobrados pelos OFIs serão livres, mas a ANTT poderá coibir abusos, disse o diretor. Se, por exemplo, a tarifa ultrapassar em mais de 150% o custo médio estimado para aquele trecho, a empresa será investigada pela agência conforme a lei de defesa da concorrência. No limite, ela poderá perder a autorização para operar como OFI.

A nota técnica que acompanha a proposta de regulamentação aponta para um preço médio de R$ 36,18 por mil toneladas quilômetros úteis (a unidade de transporte de carga). Mas o diretor afirma que não se trata de um tabelamento. "Esse é só um exemplo", disse. A cifra foi apurada nos estudos econômicos que embasaram o edital de concessão ferroviária.

A Ferrari apresentou oficialmente nesta sexta-feira, em sua fábrica em Maranello, na Itália, o seu novo carro para a temporada deste ano da Fórmula 1. O modelo F138 exibiu um design mais arrojado e bonito do que o utilizado em 2012, aposentando também o degrau no bico adotado no ano passado, quando o desenho do modelo não agradou até mesmo os integrantes da própria escuderia.

O novo carro da Ferrari ganhou o nome de F138 como resultado de uma combinação do ano de produção do mesmo com o fato desta temporada marcar o último ano que a equipe usará o motor V8 - a partir de 2014 o regulamento da F1 adotará o uso de motores V6 turbo.

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A apresentação do novo carro da Ferrari contou com a presença da dupla de pilotos titulares formada por Fernando Alonso e Felipe Massa. O brasileiro, por sinal, será o primeiro a andar na pista com o F138. Ele abrirá os trabalhos para a Ferrari na próxima semana, quando acontecerão as baterias iniciais de testes coletivos de pré-temporada da F1, entre os dias 5 e 8 de fevereiro, no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha - o piloto espanhol ficará fora desta primeira semana de testes para aprimorar a sua condição física.

Com boa parte de seu desenvolvimento realizado no túnel de vento da Toyota, em Colônia, na Alemanha, o novo carro da Ferrari foi projetado por Pat Fry e Nicholas Tombazis e espera provar que é uma evolução do F2012, carro que só se tornou mais rápido e confiável a partir da segunda metade da temporada do ano passado.

"É o primeiro passo de um carro que será diferente a partir do GP da Austrália (prova que abrirá o ano, em 17 de março). É um ponto de partida para um ano com apenas um objetivo: completar a nossa história maravilhosa", disse Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, durante o evento de apresentação do novo carro.

Assim como fez a McLaren, que lançou na última quinta o seu novo modelo para 2013, a Ferrari apresentou um carro que conta com uma tampa protetora à frente do bico, enquanto a parte traseira inferior se mostra mais estreita e afilada do que a do F2012. "Nosso principal objetivo é entregar imediatamente um carro competitivo aos nossos pilotos", disse Domenicali, admitindo que no ano passado a escuderia não conseguiu este objetivo e acabou demorando para recuperar a desvantagem amargada no início da temporada em relação aos principais rivais.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai passar a fiscalizar preventivamente as concessionárias de energia elétrica no País. O novo modelo de fiscalização, que envolve indicadores de desempenho, será colocado em audiência pública no primeiro semestre do ano que vem, informou Davi Antunes Lima, superintendente de Regulação Econômica da Aneel.

"Temos que aperfeiçoar nossos mecanismos de fiscalização, tentar atuar preventivamente, ao invés de esperar que, por exemplo, uma rede transmissora ou uma distribuidora se deteriore, comece a dar problemas", disse Lima, após participar de um seminário sobre energia na Associação Comercial do Rio de Janeiro. Segundo ele, é preciso monitorar e fazer investimentos e recompor os equipamentos conforme for necessário.

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Lima afirmou que a agência já começou o trabalho de fiscalização e a criação dos novos indicadores de desempenho, de acordo com aspectos técnicos e econômicos, não tem relação com os últimos apagões verificados em território nacional.

O novo modelo será apenas um aprimoramento do trabalho que já é feito hoje. "A cada ano, a Aneel faz uma agenda regulatória, quais são os regulamentos que ela vai desenvolver, quais são os equipamentos de regulação. Nesse caso específico, tem (o quesito do) o monitoramento do setor, e aí a agência vai passar a monitorar as empresas não só do ponto de vista da qualidade dos serviços prestados, mas também fazer indicadores econômicos, indicadores de desempenho empresarial, para saber se a concessão está indo num bom caminho ou não", concluiu Lima.

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