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O empresário Fred Loyo foi empossado presidente estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) em Pernambuco por decisão unânime. A nomeação aconteceu durante a convenção estadual do partido, nesta quarta-feira (29), no Recife, e contou com a presença de nomes como a governadora em exercício, Priscila Krause (Cidadania) e os secretários Túlio Vilaça (Casa Civil), Daniel Coelho (Turismo) e Fernando Holanda (Secretário-Chefe da Assessoria Especial à Governadora).

Pautado no diálogo e na busca e valorização de convergências, Loyo tem como objetivo o crescimento e a consolidação do partido em Pernambuco, buscando ampliar a representatividade do PSDB para as eleições de 2024 no Estado e fortalecer o governo Raquel Lyra. “Quero contribuir com o PSDB na busca de novos nomes e alianças partidárias. A partir de agora, nos reuniremos para traçar estratégias e conversar para fazer com que o PSDB aumente sua presença nas prefeituras do Estado. Nosso intuito é que o partido tenha candidato próprio nas principais cidades pernambucanas”, comentou Fred.

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Além de comandar o governo de Pernambuco, o PSDB tem representação de três deputados estaduais, sendo um deles (Álvaro Porto) presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e oito prefeitos. Fred, aliado de primeira hora, apoiou a candidatura de Raquel Lyra em 2022, participou ativamente de sua campanha e colaborou para a elaboração do plano de governo. “Acredito na visão de futuro da governadora Raquel Lyra para o nosso Estado e, por isso, junto com ela, aceitei a missão com o desafio de construirmos um Pernambuco melhor para todos”, finalizou o presidente.  A governadora em exercício Priscila Krause destacou a importância e os desafios que Fred Loyo terá à frente da presidência do PSDB. “O estado inteiro está representado por Fred, que certamente cumprirá um papel que um dia foi de Antônio Moraes, de Bruno Araújo, de Armando Monteiro e da própria Governadora Raquel Lyra, e fará, certamente, um trabalho brilhante, de construção com vistas às eleições de 2024”, enfatizou.

A deputada estadual e agora vice-presidente do PSDB, Débora Almeida, também destacou o papel fundamental que o novo presidente irá exercer à frente da legenda. “Vamos construir agora em cada um dos municípios a política de base, para que no próximo ano tenhamos representatividade em nossas candidaturas nas próximas eleições”, pontuou.   

Após o evento, Fred Loyo seguiu para Brasília, onde participará da convenção nacional do PSDB nesta quinta-feira (30).  Além de Débora Almeida, estiveram presentes representando o partido o deputado estadual  Izaías Régis, os prefeitos Rodrigo Pinheiro (Caruaru), Duguinha (São Joaquim do Monte), Judite Botafogo (Lagoa do Carro), e o vereador líder da oposição no Recife, Alcides Cardoso, representando todos os parlamentares municipais. 

Também prestigiaram evento diversas lideranças políticas, como o ex-senador Armando Monteiro (Podemos), o ex-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), o deputado estadual Romero Sales Filho (UB), a prefeita do Ipojuca, Célia Sales (PP), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros (PL), o presidente do Podemos-PE, Ricardo Teobaldo, o presidente do Cidadania-PE, João Freire e diversos prefeitos, prefeitas, vereadores e vereadores de todas as regiões do Estado. 

*Da assessoria 

A BRF anunciou a eleição, de forma unânime pelo Conselho de Administração, de Miguel de Souza Gularte como novo diretor presidente Global da empresa, em razão do pedido de renúncia apresentado por Lorival Nogueira Luz Jr., na segunda-feira, 29.

Gularte é médico veterinário e ocupava o cargo de diretor-presidente da Marfrig Global Foods.

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Ele e Nogueira Luz Jr. iniciarão um período de transição que será concluído até 30 de setembro, informou a BRF em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A empresa diz ainda que a indicação não sinaliza intenção, neste momento, de fusão entre a BRF e a Marfrig Global Foods.

Mudança na Marfrig

Com a saída de Gularte, a Marfrig informou, em comunicado enviado à CVM, a eleição de Rui Mendonça Junior como diretor-presidente da empresa.

Rui Mendonça Junior está na empresa desde 2007 e atualmente ocupa o cargo de diretor de Industrializados América do Sul.

Ele é engenheiro, atua no setor há mais de 40 anos em diferentes áreas como operacional, produção e financeira, e possui experiência internacional em operações na Austrália e Estados Unidos.

O governo federal nomeou Silvio Santos do Nascimento para o cargo de diretor-presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), conforme publicação em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) da quinta-feira (31).

Silvio Santos do Nascimento terá mandato de quatro anos no cargo e assume o comando do órgão no lugar de Carlos Brito, que na quinta-feira se tornou ministro do Turismo, depois da saída do então titular da pasta, Gilson Machado, para concorrer a uma vaga no Senado nas eleições deste ano.

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Nascimento já atuava na Embratur como diretor de Marketing, Inteligência e Comunicação. Agora, este cargo será ocupado por Karisa Vilas Boas Nogueira, nomeada nesta sexta-feira. Ela também terá mandato de quatro anos no posto.

Um novo ciclo será iniciado pelos lados do Arruda na próxima quinta-feira (18). O novo presidente executivo do Santa Cruz, Joaquim Bezerra, vai assumir o posto após vencer a situação nas eleições que aconteceram na semana passada. A chapa Pró-Santa, da qual o vencedor faz parte, fez o comunicado pelas redes sociais.

De acordo com a nota, o atual presidente do Santa Cruz, Constantino Júnior, iniciou o processo de transição de forma pacífica junto com o futuro presidente, Joaquim Bezerra para que a posse aconteça até quinta, como dita o regulamento do clube. A cerimônia será às 20h e será transmitida pela internet. 

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Apresentação

No campo, nesta segunda-feira, 16, também foi dia de iniciar um novo trabalho no Santa. O elenco Coral se apresentou para os trabalhos visando a temporada de 2021. Didira, Chiquinho e Pipico devem se apresentar no decorrer da semana. Paulinho já marcou presença no treino que também contou com Danny Morais, Célio Santos, Leonan, entre os nomes que compuseram o time na temporada passada.

O economista de esquerda Luis Arce, afilhado político do ex-presidente Evo Morales, assumiu a presidência da Bolívia neste domingo (8) em cerimônia realizada no Congresso bicameral de La Paz, depois de vencer as eleições gerais do mês passado.

O vice-presidente aimará David Choquehuanca, que tomou posse pouco antes, foi o encarregado de tomar o juramento do novo presidente na presença dos novos parlamentares e convidados especiais como o rei Felipe VI da Espanha e os presidentes da Argentina, Colômbia e Paraguai.

Com a mão direita na altura do coração, o novo presidente respondeu: "Sim, eu juro".

Em seguida, ele e os demais participantes da cerimônia cantaram o hino nacional.

A posse de Arce, ex-ministro da Economia de Morales (2006-2019), marca o retorno ao poder do Movimento ao Socialismo após a renúncia do ex-presidente em junho de 2019 em meio a uma forte convulsão social.

Como herdeiro político de Morales, Arce venceu as eleições de 18 de outubro no primeiro turno com 55% dos votos, mais de 26 pontos acima de seu principal rival, o centrista Carlos Mesa.

Morales retornará na segunda-feira à Bolívia da Argentina, país onde se refugiou após um breve asilo no México, para viajar cerca de 1.110 quilômetros por terra até a região cocaleira de Chapare, onde suas bases camponesas o aguardam.

Após a confirmação de projeções que apontam sua vitória sobre o republicano Donald Trump, o ex-vice presidente de Barack Obama, Joe Biden, mudou a bio de sua conta no Twitter declarando-se “Presidente eleito”. Ele também fez um tweet no qual se disse honrado por ter sido escolhido pelo país para governar. 

“América, estou honrado por você ter me escolhido para liderar nosso grande país. O trabalho que temos pela frente será árduo, mas eu prometo a você o seguinte: serei um presidente para todos os americanos - quer você tenha votado em mim ou não. Vou manter a fé que você colocou em mim”, escreveu Biden, junto a um vídeo que exibe imagens dos Estados Unidos ao som da música “America the Beautiful”, de Ray Charles. 

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O último comentário de Donald Trump no Twitter, feito da confirmação da vitória de Biden, questionava mais uma vez a contagem dos votos, em especial os que foram enviados por correio. “EU GANHEI ESTA ELEIÇÃO, DE MUITO!” disse Trump em letras garrafais. O Twitter inseriu um aviso na postagem, afirmando que a alegação do presidente não é confirmada por fontes oficiais, como já aconteceu com diversos outros tweets dele.

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Após sete horas de votação, o advogado Sérgio Santos Rodrigues é o novo presidente do Cruzeiro. O pleito no Parque Esportivo do Barro Preto foi marcado por aglomerações, enfrentamento, presença da polícia e agressão com uma cusparada de um torcedor não identificado ao ex-presidente Zezé Perrella.

Sérgio Rodrigues, da chapa "Centenário" vai ter uma mandato "tampão" de 1.º de junho a 31 de dezembro deste ano para substituir a saída de Wagner Pires de Sá e assumindo a administração da Raposa, que estava nas mãos do transitório conselho gestor. Em outubro, haverá outra eleição para o triênio 2021-2023.

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Junto com Sérgio, também se elegeram Lidson Potsch Magalhães, 1.º vice-presidente, e Biagio Teodoro Peluso, 2.º vice-presidente. Escolhido entre 269 dos 351 votos computados, o grupo derrotou a chapa "Cruzeiro Primeiro", formada por Ronaldo Granata, Maurício Marques da Silva e Ailton Ricaldoni Lobo.

Dirigentes que fizeram parte da campanha desastrosa do Cruzeiro, que terminou com a equipe na Série B do Brasileiro, estiveram presentes e foram hostilizados por torcedores. Eles precisaram de escolta policial. Foram eles, Vitorio Galinari e Sérgio Nonato, além de Perrella.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta segunda-feira (28), que a Argentina escolheu mal seu novo presidente, ao comentar a eleição de Alberto Fernández que aconteceu nesse domingo (27). Bolsonaro também afirmou que não pretende parabenizar o novo chefe do Executivo do país vizinho. 

“Lamento. Eu não tenho bola de cristal, mas eu acho que a Argentina escolheu mal”, disparou, em conversa com a imprensa ao deixar os Emirados Árabes. “Não pretendo parabenizá-lo. Agora, não vamos nos indispor. Vamos esperar o tempo para ver qual é a posição real dele na política, porque ele vai assumir, vai tomar pé do que está acontecendo e vamos ver qual linha que ele vai adotar", acrescentou. 

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Na eleição para o comando da Argentina, Alberto Fernández conquistou 48,02% dos votos e o atual presidente Mauricio Macri, 40,46%. Fernández tem como vice na chapa a ex-presidente do país, Cristina Kirchner. 

Na ótica de Jair Bolsonaro, “agora, o povo botou no poder quem colocou a Argentina no buraco lá atrás". O presidente brasileiro observou também que, ainda assim, pretende manter relações bilaterais com a Argentina.

O PT de Pernambuco elegeu, neste fim de semana, o novo presidente da legenda. Glaucus Lima, que tinha assumido a administração do partido com a renúncia do ex-presidente Bruno Ribeiro, foi confirmado para o cargo. A reunião do diretório petista para a eleição aconteceu nesse domingo (31), no Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Informática, Processamento de Dados, e Tecnologia da Informação de Pernambuco (SindPD-PE), no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Além da confirmação de Glaucus, também houve outras mudanças na Executiva do PT em Pernambuco, que é encarregada de tocar a pauta de reuniões e seus encaminhamentos.  O deputado federal Carlos Veras passou a ser o primeiro vice-presidente e Neide Silveira a terceira-vice presidente. O novo secretário de Relações Institucionais é o petista Sérgio Goiana e o deputado estadual Doriel Barros também passou a integrar o grupo.

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Bruno Ribeiro, que era presidente estadual do PT, renunciou ao cargo em 11 de fevereiro para, segundo ele, voltar a exercer as atividades de advogado. No ato de renúncia, Ribeiro afirmou que poderia contribuir mais “às ameaças fascistas” como advogado do que como dirigente. “Tenho clareza de que, nessa fase do País, poderei contribuir mais na resistência às ameaças fascistas aos direitos como advogado do que como dirigente partidário”, observou.

O ex-presidente assumiu o comando do PT em dezembro de 2015 e foi reeleito em maio de 2017.

O deputado Eriberto Medeiros (PP) vai presidir a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) até o dia 31 de janeiro de 2019. O progressista foi eleito para o mandato tampão nessa quarta-feira (1º).  O parlamentar recebeu 40 votos e sucederá o deputado Guilherme Uchoa, falecido em julho, no comando do Legislativo pernambucano. Na mesma sessão preparatória, o deputado Álvaro Porto (PTB) foi escolhido quarto-secretário da Mesa Diretora, também com 40 votos.

Os dois foram empossados logo após a eleição. A disputa pela Presidência e pela Quarta Secretaria ainda contabilizou dois e três votos em branco, respectivamente, além de seis votos nulos para os dois cargos.

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No primeiro pronunciamento como presidente da Assembleia, Medeiros, que exerce o terceiro mandato de deputado estadual, ressaltou a responsabilidade que é assumir o comando da Casa após a gestão de Guilherme Uchoa.

“Todos sabemos da importância que ele teve como chefe do Legislativo, do carinho, do zelo e do seu comprometimento com este Poder”, salientou. O parlamentar agradeceu, ainda, ao primeiro vice-presidente, deputado Pastor Cleiton Collins (PP), pela “grandeza” em se retirar da disputa em prol de sua candidatura.

Eriberto Medeiros também afirmou seu respeito pelo Poderes Executivo e Judiciário, assinalando, porém, que “não se admitirão, em hipótese alguma, interferências externas de pessoas ou instituições no Legislativo”.

“Esta não é uma Casa de unanimidades, é uma Casa de maioria. E isso foi provado no resultado desta eleição. Irei fazer o possível e o impossível para não decepcionar deputados, funcionários e a população. Como bom pernambucano, não me curvo às dificuldades da vida, mas me curvo a esta Casa como forma de agradecimento por ter me elevado a este posto”, concluiu.

Álvaro Porto, por sua vez, pronunciou-se afirmando que qualquer deputado da Alepe estaria preparado para exercer qualquer cargo dentro da instituição, e agradeceu por ter sido escolhido. “Saberei honrar todos vocês por essa confiança”, expressou.

Conforme estabelece o Regimento Interno, a eleição para os cargos da Mesa Diretora foi feita por voto secreto. O deputado Edilson Silva (PSOL) também disputou a Presidência, tendo recebido um voto. Em pronunciamento na Tribuna, antes do pleito, o psolista criticou “intervenções do Poder Executivo” e defendeu um Poder Legislativo “com mais autonomia”. Silva citou o alto número de projetos governistas em regime de urgência, a baixa execução de emendas parlamentares e dificuldades para realização, na Casa, de discussões com a sociedade.

*Da Alepe

O novo presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) toma posse nesta segunda-feira (5). Após dois anos no cargo, o desembargador Leopoldo Raposo passa o comando da Corte para o desembargador Adalberto de Oliveira Melo. A cerimônia está marcada para às 15h.

Além de Adalberto de Oliveira Melo, tomam posse outros membros da Mesa Diretora: os desembargadores Cândido Saraiva, primeiro vice-presidente; Antenor Cardoso, segundo vice-presidente; e Fernando Cerqueira, corregedor-geral da Justiça. Todos foram eleitos em 14 de novembro de 2017 e ficam no cargo até fevereiro de 2020.

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Antes da posse, durante a manhã, será celebrada uma Missa em Ação de Graças na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, ao lado do Palácio da Justiça. Já à noite, a partir das 19h, um jantar por adesão será realizado na Spettus Steak House, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Eleito com 2509 votos contra 1554 de Wanderson Lacerda, o novo presidente do Sport, Arnaldo Barros, se mostrou bastante empolgado com a responsabilidade que terá no biênio 2017/2018. Exaltando agora a união que o clube precisará ter após o período eleitoral, o mandatário rubro-negro destacou que neste início de trabalho o foco prioritário estará na composição da diretoria de futebol para pensar a próxima temporada dentro das quatro linhas.

Logo após o seu discurso da vitória, Arnaldo fez questão de ressaltar que sua chapa já tem um planejamento inicial para o futebol, mas colocará em prática somente após a formação da nova diretoria, além disso, fora de campo, os planos do Leão também estão bem traçados. “Já temos uma estrutura, um planejamento preparado, aliás, o planejamento estratégico do Sport sem ser o futebol já está preparado até 2020. Agora o planejamento do futebol também está pronto, sabemos o que precisamos, quem achamos que fica, quem achamos que não deve ficar, nossas carências. Agora temos que submeter isso ao grupo que vai ser escolhido para gerir o futebol”, declarou o novo presidente do Sport.

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Na composição dessa diretoria, o mandatário leonino já traça um perfil do que espera nos próximos dois anos em que estará à frente do clube. “O nosso perfil será de vitórias maiúsculas, regionais e nacionais. E vamos também para cima de clubes internacionais, na Sul-Americana”, pontuou.

Arnaldo ainda não estabelece um prazo para que essas definições sejam tomadas, mas espera não perder muito tempo e quer que as reuniões entre os integrantes da chapa ocorram o mais brevemente possível. “Primeiro preciso primeiro assimilar essa honra que estou recebendo, e logo em seguida vamos pensar em trabalhar. Espero me reunir o quanto antes com as forças que nos apoiaram para essa condição de presidente do Sport para que possamos definir o que é melhor para o Sport e quem vai comandar o futebol. Isso e o que urge fazermos o quanto antes. Após, vamos gradativamente dando sequência ao planejamento que já existia, mas que em respeito a eleição tínhamos suspendido”, finalizou o presidente que irá tomar posse oficialmente no dia 2 de janeiro.

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Com processo eleitoral marcado para dezembro, o Sport divulgou nesta quinta-feira (11) o cronograma para o pleito que irá ocorrer no dia 16 do próximo mês. O edital de convocação será publicado nos jornais na próxima segunda-feira (14) como prevê o estatuto do clube. A partir de então, as chapas que desejarem concorrer ao biênio 2017/2018 já poderão fazer suas inscrições até o dia 24 de novembro.

O clube ainda irá divulgar também antes das eleições os nomes dos associados aptos a votarem no processo. Para ter o direito de voto é preciso ter mais de 18 anos, estar adimplentes e ser há, no mínimo, um ano sócio do Sport. No dia da votação é necessário levar à sede do clube além da carteira de sócio, um documento oficial com foto. Uma novidade para este processo eleitoral será o uso das urnas eletrônicas com a mesma tecnologia usada nas eleições da OAB/PE, onde a apuração ocorrerá inteiramente por computadores.

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Nenhuma chapa se manifestou oficialmente até o momento sobre o desejo de concorrer à presidência do clube, porém alguns nomes de histórico na Ilha do Retiro vêm sendo especulados com mais força como o de Luciano Bivar e o de Fred Domingos. O atual mandatário do Sport, João Humberto Martorelli ainda não definiu se vai tentar a reeleição.

Confira o cronograma elaborado pelo Sport:

14/11 - Publicação de edital, convocando para a eleição do Sport Club do Recife, marcada para o dia 16 de dezembro, das 8h às 18h, nos cargos de Presidente Executivo, Vice-Presidente Executivo, membros do Conselho Deliberativo, titulares e suplentes para o biênio 2017-1018. 

21/11 – Afixação, na sede do clube, da lista inicial de sócios maiores de 18 anos e com no mínimo um ano de associado aptos a votar. Essa listagem será atualizada, após verificação do pagamento das mensalidades de novembro, que pode ser regularizado até 10 de dezembro.

24/11 - Prazo para registro das chapas, seguindo o Estatuto que prevê até sete dias úteis após a publicação do edital.

25 e 28/11 – Prazo para análise da documentação das chapas pela Comissão Eleitoral.

03/12 - Afixação da relação das chapas autorizadas pela Comissão Eleitoral, com nome, número de inscrição e seus componentes, na sede do clube.

16/12 – DIA DA ELEIÇÃO. Os sócios rubro-negros aptos a votar terão das 8h às 18h para comparecer à Sede social e fazer sua escolha, de forma pessoal, direta e secreta nas urnas eletrônicas. A apuração será feita após encerrada a votação, pela Comissão Eleitoral, com divulgação dos resultados no mesmo dia. Após a definição do eleito, o presidente em mandato terá um prazo de 48h para definir o horário da proclamação do sucessor.

17/12 – Às 18h, caso não seja apresentado nenhum recurso em decorrência do resultado da eleição, será feita a proclamação formal da chapa eleita, com afixação dos nomes dos componentes na sede e nas demais dependências do clube.

18/12 – Caso alguma parte recorra da decisão caberá ao Conselho Deliberativo a decisão final observando-se o que estipula o Estatuto Social do clube. 

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Oficializado nesta quarta-feira (31) como presidente do Brasil, Michel Temer (PMDB) pretende iniciar uma série de mudanças efetivas pelo país. A reorganização dos programas federais (entre eles os de cunho social), a articulação para que a reforma agrária e da previdência sejam aprovadas pelo Congresso Nacional e viagens internacionais fazem parte dos planos do peemedebista para os próximos meses.

O primeiro destino do peemedebista será a China, para onde viaja já nesta quinta-feira (1º), com destino à reunião da Cúpula de Líderes do G-20. Com a retirada do interino da nomenclatura atribuída a ele, Temer pretende sinalizar ao país asiático que a economia do país está retomando as atividades e será um “lugar seguro para investimentos”.

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Além da China, outros países estão na lista do novo presidente como os Estados Unidos, a Índia, o Japão, a Colômbia, a Argentina e o Paraguai. Nestes dois ele deve enfrentar a resistência de setores contrários ao processo que destituiu o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Outro foco na agenda do peemedebista é a reorganização dos programas federais, principalmente os de políticas sociais. Vitrine dos governos petistas, o Bolsa Família é um dos que devem ter a estrutura alterada. De acordo com declarações recentes do ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, a ideia de Temer é lançar um “plano de inclusão produtiva” ao programa, estimulando que os beneficiários busquem trabalhos de carteira assinada e ampliem a renda da família. Hoje o Bolsa atende cerca de 14 milhões de famílias e recebeu um reajuste de 12,5% no repasse do Planalto.

Michel Temer também pretende concluir as propostas das reformas agrária e previdenciária e enviá-las para a análise do Congresso. Neste quesito, o peemedebista tem ouvido centrais sindicais favoráveis ao impeachment e retirado movimentos sociais e entidades, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), da mesa de articulações. O que tem gerado desconfortos e protestos.

Na tarde desta quarta, Temer se reúne com a equipe ministerial para afinar os pontos inicial da gestão, acelera os trâmites de posse e grava o primeiro pronunciamento oficial à nação. A intenção, de acordo com informações de bastidores, é “tranquilizar” o país e fazer um aceno ao mercado financeiro sobre a pretensão de “colocar o país nos trilhos”.

Os últimos 109 dias

Nos três meses e dezenove dias em que esteve à frente da administração do Brasil interinamente - período que Dilma foi afastada do cargo pelo Senado - Temer conseguiu aprovar a nova meta fiscal para 2016 prevendo déficit de R$ 170,5 bilhões.  Além disso, ele também conquistou a aprovação da proposta que estabelece a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023, ampliando de 20% para 30% o percentual pode ser remanejado da receita de todos os impostos e contribuições sociais federais para o gasto do governo. 

Entre as propostas que deve entrar na pauta de votação nos próximos dias, está outra intervenção do governo Temer. O estabelecimento de um teto para o gasto pública nos próximos 20 anos. A medida é criticada por setores da base e da oposição. 

Para a oposição, a PEC prevê um congelamento do Estado, já que não permite ganho real, e deve prejudicar investimentos em saúde e educação. “É impedir que, por 20 anos, mais crianças e jovens tenham acesso às escolas; que, por 20 anos, as pessoas possam ter melhor atendimento à saúde; que, por 20 anos, as famílias possam sonhar com casa própria”, criticou a ex-presidente durante o interrogatório no Senado na última segunda (29). 

Os argumentos, entretanto, são rebatidos pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia. "O cenário depende também do comportamento da economia. Hoje está vinculado à receita. Em uma situação de crise aonde a receita vem caindo ano após ano, isso não dá proteção para Saúde e Educação. Se você está ganhando ou perdendo, depende muito do cenário", afirmou.

O 3º peemedebista a ser presidente sem disputar o cargo nas urnas

Aos 75 anos, Michel Temer é o terceiro peemedebista a comandar o país sem ser cabeça de chapa na disputa eleitoral. O PMDB, considerado um dos três maiores partidos do país, não lança candidato a presidente desde 1994, quando Orestes Quércia recebeu apenas 1,24% dos votos, ficando em sexto lugar. Daquele ano até hoje a legenda se concentra em eleger o maior número de parlamentares para o Congresso Nacional, o que tem conseguido com sucesso.

Doutor em direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Michel Temer iniciou a carreira pública em 1983 quando foi nomeado procurador-geral do Estado de São Paulo. No ano seguinte, assumiu a Secretária de Segurança Pública da mesma entidade federativa e logo depois, em 1989, foi eleito deputado federal, onde cumpriu seis mandatos consecutivos. Na Câmara dos Deputados, Temer foi eleito para comandar a Casa nos anos de 1997, 1999 e 2009.

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), afirmou, nesta quinta-feira (14) que vai trabalhar para que o governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) tenha a base parlamentar unida. Para isso, ele pregou a extinção do chamado “centrão” e da “antiga oposição”. Sob a análise do democrata, é preciso olhar para o futuro e restabelecer a parceria legislativa entre a Casa e o Senado Federal. 

“Hoje nós temos uma base do governo, com 400 deputados, não vamos separar mais a base entre a antiga oposição e o chamado ‘Centrão’ — isso gerava divisões desnecessárias e atrapalhava o Brasil. Vamos trabalhar em conjunto com os líderes para que o governo tenha uma base unida. Ninguém é do bloco A ou do bloco B. Temos um projeto de governo e a base precisa trabalhar junta. É assim que eu vou ajudar”, argumentou.

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Entre as prioridades da pauta, o presidente citou a agenda econômica e temas da reforma política. “Nosso sistema político faliu, ruiu”, disparou. Questionado pela imprensa sobre um possível esvaziamento da Câmara no segundo semestre, por conta do período eleitoral, Maia disse que a ideia é fazer acordo com os deputados para estabelecer “semanas de votação” e “superar agendas que estão na ordem do dia e construir outras, como os temas da reforma política”.

Rodrigo Maia pontuou ainda que pretende atuar junto com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para que deputados e senadores voltem a trabalhar de forma integrada. “Vamos escolher pautas em conjunto, para que possamos superar a crise e reformar muitos temas no Brasil. É fundamental que a Câmara e o Senado voltem a ter um diálogo saudável, que deixamos de ter a muito tempo”, salientou. 

O democrata foi eleito presidente da Câmara dos Deputados na noite dessa quarta-feira (13) com 285 votos. Ele substitui o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que renunciou ao cargo no último dia 7. Ele cumprirá um mandato tampão até fevereiro de 2017.

Foi anunciado, na tarde desta terça-feira (31), o novo nome que ocupará a presidência do Porto do Recife. O advogado e ex-desembargador eleitoral, Flávio Gouveia, assume o posto que anteriormente era ocupado por Olavo de Andrade Lima Neto, desde 2015.

De acordo com o atual presidente do ancoradouro, a missão foi dada pelo governador Paulo Câmara e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões. Além disso, explica que recebeu a recomendação de destravar os recursos federais alocados na Lei Orçamentária Anual (LOA) para agilizar as licitações, principalmente da dragagem e ampliação do cais 7 ao 10. 

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Flávio Gouveia também aponta que os esforços serão canalizados para que os objetivos sejam conquistados e garante ter aceitado o desafio para gerir o Porto com consciência da responsabilidade que assume diante da crise enfrentada pelo Brasil.

O ex-ministro Pedro Parente vai assumir a presidência da Petrobras. O anúncio foi confirmado pelo Palácio do Planalto. Parente está reunido com o presidente interino Michel Temer. Pedro Parente vai substituir Aldemir Bendine, nomeado em fevereiro do ano passado após a renúncia de Graça Foster.

O novo presidente da Petrobras foi ministro do Planejamento, da Casa Civil e ministro interino de Minas e Energia no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

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No governo federal, também foi presidente da Câmara de Gestão da Crise de Energia de 2001/2002 e coordenou a equipe de transição entre os governos de FCH e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Engenheiro de formação, Pedro Pullen Parente foi presidente e CEO da Bunge Brasil entre 2010 e 2014. Também já atuou como consultor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de secretarias estaduais.

Atualmente, é presidente do Conselho de Administração da BM&FBOVESPA, membro dos conselhos da SBR-Global e do Grupo ABC e sócio-diretor do grupo Prada de consultoria e assessoria financeira. Em 2012, foi apontado como uma das 100 personalidades mais influentes do Brasil na categoria construtores, segundo a revista Época.

O senador Vicentinho Alves (PMDB-TO) notificou, às 11h27 de hoje (12), o vice-presidente Michel Temer sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 dias.

De acordo com deliberação da Mesa Diretora do Senado, Temer recebe agora o título de presidente interino. Ele passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União.

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“A missão está cumprida tanto perante a presidente Dilma como também junto aqui ao vice-presidente Michel Temer”, declarou Alves, que, ao entrar no Palácio do Jaburu, negou ter se sentido constrangido com o papel histórico que lhe coube desempenhar. Momentos antes, Alves havia notificado Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Segundo Alves, o vice demonstrou “entusiasmo” e se mostrou “esperançoso”.

Estavam ao lado Temer os futuros ministros da Fazenda, Henrique Meireles, da Justiça, Alexandre de Moraes, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ex-ministro Moreira Franco, entre outros.

A um dia de assumir a presidência do PT em Pernambuco, o advogado Bruno Ribeiro recebeu a equipe do Portal LeiaJá, na sede da legenda, no bairro do Recife. Durante a conversa, ele detalhou as expectativas para os próximos dois anos, avaliou o cenário nacional e confirmou que as prioridades petistas para 2016 são os pleitos nas cidades do Recife e de Olinda. 

Ligado à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetape), Ribeiro foi candidato a deputado estadual em 2006, já passou pelo PSB e chegou a integrar o terceiro governo de Miguel Arraes (1995-1998). Agora ele assume o comando da sigla no estado substituindo a deputada estadual Teresa Leitão (PT) e dando segmento a um acordo firmado após o Processo de Eleições Diretas (PED) em 2013, quando sob o intermédio do então deputado federal Pedro Eugênio, os dois decidiram revezar a liderança da legenda. 

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Teresa Leitão passa a ocupar a vice-presidência do PT-PE, antes comandada por Bruno Ribeiro. A posse do novo presidente do PT será nesta sexta-feira (18), às 18h, no Forte do Brum.

Confira a entrevista na íntegra:

LeiaJá (LJ) - Como o senhor avalia esses dois primeiros anos da presidência do PT compartilhada com a deputada Teresa Leitão?

Bruno Ribeiro (BR)- Nesses últimos dois anos venho trabalhando com Teresa [Leitão] com muita harmonia e integração. Esta fase pós-PED [Processo de Eleições Diretas] foi muito rica e preparou ainda mais o partido para enfrentar este momento [de crises] e 2016. Foram dois anos de exercício, muita transparência e de lealdade. Nós não temos dois mandatos. É um mandato só. Teresa e eu, e as forças que nós representamos, aceitamos o desafio e demos conta dele. Vamos continuar administrando o partido juntos.

LJ – Quais os planos para os próximos dois anos?

BR - Temos uma agenda de curto prazo, que nesse instante não é só uma agenda do PT, mas da sociedade, na luta contra a tentativa de golpe que está em curso. Temos em 2016 também, um desafio não só nosso, mas de todos os partidos. É um instante em que a política tem que se repensar e ela começa com uma nova oportunidade que é o fim do financiamento privado de campanha. É uma oportunidade que partidos e políticos se reencontrem com a sociedade. A política é uma atividade que vem acumulando descrédito com a população. O ator central da política deve ser o povo, o eleitor. Assumo a presidência do partido, com o apoio de Teresa, para enfrentar estas questões de curto prazo e as eleições de 2016.

LJ - Vocês vivenciaram um PED no contexto de divisão interna no PT e resolveram tentar reabilitar a legenda. Nesses dois anos, já dá para dizer que o PT em Pernambuco é outro?

BR - O PT é um partido democrático, diferentemente de outros partidos que o presidente manda e desmanda. Temos divergências que são negativas e positivas. Em um determinado momento, elas se agudizam e criam um clima de confronto ou de disputa. Fizemos campanhas de níveis no PED e, por força do destino, ninguém venceu. Foi muito bom para Teresa e para Bruno. Possibilitou o entendimento de que o trabalho era conjunto. Para restabelecer o clima de diálogo e transparência. Às vezes me pergunto em que partido duas pessoas disputaram o mesmo cargo e conseguiram, juntos, administrar? Nenhum outro. O PT, às vezes, proporciona essas coisas novas. Hoje o partido é mais amadurecido, pronto e unido. É muito bom para que possamos viver esse tempo difícil.

LJ - Por falar em tempos difíceis, nesta semana saiu uma nova avaliação da gestão da presidente Dilma Rousseff e novamente ela tem uma popularidade baixa. Com este cenário, que interfere também em Pernambuco, como é que vocês pretendem se organizar para 2016?

BR - Pesquisas são muito importantes, mas retratam apenas o momento. No caso de Dilma, um momento em que o país está precisando reajustar as suas contas, em que ela sofre uma campanha negativa que não se encerra. Há um ano e meio são notícias e notícias negativas. Tenta-se desestabilizar o governo dela. No próximo ano, o PT vai comparecer a este debate com o conhecimento do desgaste e das acusações feitas, mas com muitas coisas na mão. Muitas coisas feitas em Pernambuco e no Brasil. É isso que vai fazer com que, na nossa expectativa, a sociedade reflita 2016 como um outro ano. Em Pernambuco, contribuímos de forma extrema para a mudança social e política, com Suape, a Transnordestina, a Fiat, a Transposição e o polo petroquímico. Em 2016, vamos comparecer ao debate com esse acervo de coisas feitas. O povo vai os julgar pelas melhoras. 

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LJ - Depois de uma eleição sem sucesso para o PT no estado em 2014, quais os planos para 2016?

BR - Em 2014, tivemos uma peculiaridade em Pernambuco, que corresponde pelo tamanho atual do PT – nenhuma vaga na Câmara e apenas duas na Alepe. Isso é resultado de uma aliança de quase duas décadas com o PSB. Ela foi importante para o governo de Lula, quando o PSB deu apoio, Eduardo foi ministro. Foi importante para Pernambuco, porque muitos investimentos foram feitos e, sobretudo, de grande significância para o povo que se beneficiou pela prioridade dada ao estado. Mas ela foi muito ruim para o PT. De certo modo, o PSB conviveu com esta aliança interditando o crescimento do partido no estado. Assim que o nosso então aliado enxergou as dificuldades do partido investiu contra a Prefeitura do Recife. Então, nós vamos chegar em 2016 libertados desta aliança que foi tão dura para o PT de Pernambuco.

LJ - Mas e com relação à disputa pelas prefeituras, quais as prioridades?

BR - Temos debatido muito desde o início do ano. Foram feitos dois ciclos de plenárias regionais para ouvir os petistas, os diretórios municipais. Nós temos oito prefeituras geridas pelo PT e o consenso é preservá-las. Temos um desafio, muito priorizado no partido, que é a Região Metropolitana do Recife. Queremos recuperar protagonismo, com vereadores, e disputar as prefeituras de Recife, Olinda, Paulista e outras cidades. Nesse instante, o sentimento identificado pelos petistas vai nesses eixos. Além de cidades estratégicas, como Caruaru e Petrolina. Temos hoje um Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) que está discutindo esses assuntos no estado. Gosto de olhar com muito otimismo este cenário, onde voltaremos ao debate corpo a corpo com o eleitor. 

- Veja o que diz Bruno Ribeiro sobre o pleito no Recife e em Olinda:

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LJ – Saindo do contexto local, como o senhor avalia o cenário nacional onde o PT é protagonista de constantes derrotas? 

BR - Temos a compreensão exata das dificuldades que estamos vivendo: a baixa popularidade da presidenta, o ajuste fiscal, a recessão econômica. Vivemos um mundo que está com dificuldades, estamos fazendo um ajuste depois de uma década de investimentos que mudaram o Brasil. É natural, depois de um tempo de investimentos, a necessidade de se fazer alguns ajustes. Pernambuco mesmo é um bom exemplo disso. Há dez anos produzia cana, fazia um esforço na área de serviços e tentava construir um porto. Dez anos depois, é um estado que fabrica automóvel, exporta petróleo e onde não se vê mais saques na seca.

LJ – A dificuldade econômica supera a política ou os dois itens andam lado a lado?

BR - Temos um quadro em que os problemas políticos são maiores que os econômicos. A elite brasileira sempre foi avessa a mudanças. Sempre reagiu a tentar fazer com que o país quebrasse o apartheid, que saísse de vez das senzalas e tivesse mais igualdade. Getúlio viveu o que viveu também por uma conjuntura feito a de hoje. Essa elite reage a mudanças. O que estamos vendo hoje não é só um combate ao PT. Partes poderosas do Brasil não querem essas mudanças. Note que no ano em que a América começa a romper com sua intransigência com Cuba, que o Papa vai a Cuba, a retórica brasileira é antiquada. Há movimentos para desarticular, aqui na América Latina, governos que conseguem avanços nas relações sociais e econômicas. Precisamos libertar a política desta vulgaridade em que ela está vivendo. É isso que incomoda o povo, não ver partidos e políticos discutindo temas contemporâneos e que interessam para que o país retome o crescimento e permaneça com inclusão social. Nós temos muita clareza. O nosso adversário, não. Ele só tem um mote: o impeachment. É o que um jornalista chamou de ‘os taradinhos do impeachment’. Eles não pensam em outra coisa. E passaram o ano tentando desestabilizar o governo de Dilma. Aprovando pautas que agravaram os gastos públicos e tentando violar a constituição, para no final do ano dizer ‘ela não governa’. 

LJ – E como o senhor avalia este processo de impeachment em curso no Congresso Nacional?

BR - O principal impeachment que vemos hoje no país não é em relação à Dilma, mas da interdição do debate político. Essa atividade tão importante é que está sofrendo um impeachment. É dentro desse cenário que surge a ideia de derrubar uma presidente eleita. A única indubitavelmente honesta, nisso tudo, é Dilma. Os outros têm processos e respondem a acusações. O país vê isso. O impeachment é previsto na Constituição Federal como uma medida extrema. Não é algo para você recorrer a qualquer instante. O impeachment tem uma condição, o crime de responsabilidade. Não há nada de irregular, doloso ou criminoso contra a presidente. Não é possível uma condenação sem crime. A Câmara que vota o impeachment somente 6,3% chegou por seus votos, o resto foi por alquimia das coligações. É um quadro de falta de legitimidade. Quase metade da comissão que eles escolheram está envolvida com denúncias. Falta representatividade nesta Câmara para poder retirar o mandato que a urna democraticamente conferiu a uma cidadã. Espero que esse impeachment seja logo rejeitado para reestabelecer o debate no país.

LJ – Sabe-se que há um jogo de poderes por trás deste processo protagonizado pelo PT e o PMDB. Nesta semana o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, voltou a defender o fim da aliança entre as duas legendas. O senhor acredita que já está na hora do PT retirar o PMDB do seu quadro de aliados?

BR - [Eduardo Cunha] tem sido o ‘calcanhar de Aquiles’ do país, não é do PT. Reajo muito à vulgarização da política e não gosto de adjetivar essas pessoas, guardarei para mim os adjetivos que tenho para ele. Agora sabemos nitidamente que as acusações contar ele são graves. Como advogado, defendo, lógico, o direito ao contraditório, mas com o grau de acusações que tem, ele já deveria ter deixado a presidência da Câmara para se defender e esclarecer tudo. O impeachment surge manchado na lama que é o conjunto de denúncias contra o presidente da Câmara. Dizer que o PT tem controle sobre a Lava Jato é não ler jornal. Não há um adversário que possa acusar Dilma de fazer qualquer movimento para inibir as investigações.

Mesmo sem o envolvimento do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) nas eleições da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), o vereador de Timbaúba, Josinaldo Barbosa (PTB), foi eleito nesta sexta-feira (27) como o novo presidente da instituição. O petebista foi escolhido durante Congresso Estadual de Vereadores realizado em Triunfo, Sertão de Pernambuco.

O petebista venceu com 429 votos a favor contra 419 do ex-presidente, Biu Farias (PSB) que tentava a reeleição. O novo presidente é, além de parlamentar, presidente da Câmara de Vereadores de Timbaúba.

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A vitória do vereador petebista alegrou a oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Na página de seu Twitter, a deputada Teresa Leitão (PT) comemorou a vitória. “Chapa de oposição ganha eleição para direção da União dos Vereadores de Pernambuco!”, festejou a petista.

A alegria da parlamentar não foi à mesma do vice-presidente do PTB em Pernambuco, deputado José Humberto Cavalcanti. “Na verdade nós não fomos procurados nem por uma força nem por outra, então nós não nos envolvemos, como também não nos envolvemos na eleição da Amupe (Associação Municipalista de Pernambuco)”, comentou o deputado, revelando proximidade com o ex-presidente. “A gente teve uma boa relação com o atual presidente”, contou.

Apesar da postura neutra do vice-presidente da legenda no Estado, ele reconheceu que a vitória de Josinaldo Barbosa permite ao partido alcançar uma posição e um ponto positivo e se colocou à disposição do correligionário. “Eu acho que ele, uma vez eleito e sendo do partido, tem toda legitimidade de nos procurar, mas não envolvemos neste processo das UVP”, repetiu, frisando que a vitória é, sobretudo, para o próprio.

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