Tópicos | Nutrição

Estudar na escola, no cursinho, na faculdade ou em casa. Essa é a rotina de milhões de estudantes que precisam se dividir entre aulas, vida social e, às vezes, trabalho. Diante de uma rotina tão intensa, manter uma alimentação saudável é essencial. Ao LeiaJá, a especialista em nutrição clínica Graciane Guimarães explicou como uma alimentação saudável e equilibrada pode ajudar os estudantes a obterem resultados acadêmicos mais satisfatórios 

“Os estudantes podem optar por opções mais leves, do dia a dia mesmo, como frutas, legumes, frango e peixe, e evitar industrializados, que contém, em sua maioria, corantes, conservantes, excesso de açúcar e sal”, explica a especialista. 

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Ainda segundo a nutricionista, nutrientes específicos como ácido graxo, ômega 3, ácido fólico (ou vitamina B9), vitamina C e vitamina E, zinco, selênio, ferro e fósforo, podem auxiliar o cérebro a desempenhar bem sua função. “Um suco verde pela manhã contém uma boa quantidade destes nutrientes”, diz a nutricionista.

Para o suco verde, a profissional recomenda uma receita facil: couve ou brócolis + semente de chia + frutas vermelhas + água. Além do suco verde, açaí, acompanhado de sementes e oleaginosas podem ajudar na cognição e capacidade de se manter focado e, como brinde, tem papel de retardar o envelhecimento.

Também podemos mencionar espinafre, morango (e outras frutas vermelhas), cacau, linhaça, maçã, nozes, castanhas, abacate, açaí, sementes (chia, girassol, abóbora) e outros grãos como amigos de quem deseja focar ainda mais nos estudos. Saiba mais no vídeo a segur:

A obesidade infantil é uma preocupação tanto dos órgãos de saúde, como também dos pais. Encontros e pesquisas têm sido realizados com o intuito de diminuir os números alarmantes da doença mundo afora. O Ministério da Saúde, por exemplo, iniciou o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), para mapear a situação de saúde e nutrição de crianças em todo o país.

Segundo a professora do curso de Nutrição da UNINASSAU Belém, Aline Ozana, a obesidade tem causa multifatorial, “na infância está associada principalmente a uma alimentação inadequada, com consumo excessivo de alimentos muito calóricos e pouco nutritivos, como os fast foods e junk foods, aliado ao sedentarismo”, explica a professora.  Ozana destaca que alguns fatores durante a gestação podem contribuir como obesidade materna e diabetes gestacional. “Além disso, a falta de amamentação durante a fase de lactação é fator determinante. O aleitamento materno tem efeito protetor e dose-dependente na redução do risco de obesidade na vida adulta”, afirma. 

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Prevenção

Entre os benefícios que a amamentação pode trazer à criança, está o combate à obesidade infantil. “É indicado amamentação exclusiva até os seis meses, a partir daí, a alimentação complementar deve priorizar frutas, vegetais e proteínas de origem animal, pois fatores nutricionais e metabólicos, em fases iniciais do desenvolvimento humano, têm efeito em longo prazo na vida adulta”, diz a nutricionista, acrescentando a importância do acompanhamento periódico da criança com o nutricionista.

O bom exemplo em casa e na escola também é fundamental na prevenção da obesidade em crianças. “Pais que querem que seu filho tenha uma alimentação adequada, devem servir de exemplo tendo também uma alimentação saudável. Avaliar os lanches que estão disponíveis para compra e consumo na escola também é fundamental, visto que a família e a escola são os principais veículos educadores desta faixa etária”, afirma Aline Ozana.

Da assessoria

Uma professora de Educação Física, uma nutricionista, uma arquiteta e uma doula: o que essas quatro mulheres têm em comum? Além de amigas e mães, compartilham das mesmas inquietações quando o assunto é festa infantil. Em abril deste ano, elas criaram o projeto (RE)Fazendo a Festa para discutir caminhos para a construção de festas mais reais, simples, afetivas e felizes. Em sua segunda edição, o (RE)Fazendo a Festa está com inscrições abertas e acontece no dia 13 de julho, às 15h, no Nosso Bistrô, em Casa Forte.

O projeto surgiu quando a educadora física, Natália Barros, começou a organizar o primeiro aniversário do seu filho, João. A quantidade de lixo gerado numa festa tradicional, a comida oferecida e as brincadeiras sugeridas foram questões que a professora se viu motivada a mudar e desconstruir. “Me perguntava por que seguir todos aqueles protocolos de uma festa tradicional infantil, por que não pensar em uma decoração sustentável e uma festa que gerasse menos resíduos? Que oferecesse um cardápio mais saudável para as crianças e brincadeiras que fossem livres e guiadas por elas?”, lembra.

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A programação da segunda edição do (RE)Fazendo a Festa abordará os temas brincadeiras livres, com a educadora física Natália Barros; cardápio saudável, com a nutricionista Priscila Medeiros; lembrancinhas com afeto, com a doula Priscila Maia; e decoração sustentável, com a arquiteta Ísis Figueirôa. Os interessados em participar devem enviar e-mail para o endereço refazendoafesta@gmail.com. As vagas são limitadas e a inscrição custa R$ 30.

SERVIÇO | (RE)Fazendo a Festa (2ª edição)

Data: 13/07

Horário: 15h

Local: Nosso Bistrô (Rua Alfredo Fernandes, 61 - Casa Forte)

Inscrições: refazendoafesta@gmail.com

Valor: R$ 30

Da assessoria

Mariana Goldfarb, esposa de Cauã Reymond, não gostou nadinha de comentários que recebeu no Instagram na segunda-feira, dia 17, após fazer uma postagem defendendo a alimentação saudável. Com um filtro de chifre, ela rebateu críticas:

Eu sou estudante de nutrição. Aquele post é verdadeiro, pelo seguinte motivo: A má alimentação está associada com a obesidade, beleza? Porém, esse nem foi meu mérito, se você é gorda você é triste, se é magra é feliz. Vocês estão indo muito além. Está faltando interpretação de texto mesmo. Se não existisse um texto altamente explicativo logo abaixo da foto, ok. Então, na boa... Vai catar Instagram de outro, vai estudar, vai ler, vai fazer um trabalho comunitário, ajudar alguém.

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Se quiser, a gente conversa sobre. Sou sou super aberta a dividir opinião, mudar de opinião, conversar. Só que o que não topo é maldade gratuita. E não topo por você ter Instagram e estar protegido na tela do celular e vir no Instagram, meu ou de qualquer pessoa, encher o saco. Se tem uma coisa que estou tentando fazer aqui nas minhas redes sociais, é o bem. Fico muito triste quando leio que estou sendo acusada de gordofobia. Se você pensa isso de mim, deveria sair do meu Instagram, te convido a se retirar.

Horas antes, ela tinha postado uma ilustração com duas mulheres: uma, triste e com o corpo maior, com comidas não-saudáveis dentro. A outra, mais magra e feliz, com comidas saudávei - acompanhada da legenda:

Alimentos repletos de açúcar, sódio, aromatizantes, conservantes e etc parecem ser mais convidativos e mais palatáveis do que alimentos naturais, mas o fato é que logo depois de você matar a sua vontade e se acabar de comer o que o seu corpo não necessita pra funcionar de maneira eficaz, você gera um déficit nutricional que pode, além de trazer doenças, baixar a sua imunidade, problemas na pele e etc, pode mexer com o teu humor, te deixar uma pessoa mais triste e menos disposta, mais irritadiça e com menos energia de qualidade. Nosso corpo e o bom funcionamento dele está totalmente associado com o estilo de vida que a gente leva e como queremos envelhecer. Não faça pouco da sua morada. Você precisa dele pra aproveitar o que de melhor a vida tem a oferecer. Não estou de maneira nenhuma dizendo que comer uma besteira aqui ou ali seja uma coisa ruim, pelo contrário, é necessário também, faz bem pra cabeça, mas fazer da má alimentação um hábito é um caminho que vai te trazer algumas artérias entupidas, uma pele ruim e um super mal humor. Pense bem! Escolhas conscientes. (...) Ass: Mariana Goldfarb, estudante de nutrição.

Considerada uma epidemia global pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a obesidade infantil já atinge cerca de 40 milhões de crianças de 0 a 5 anos tanto nos países desenvolvidos como nos mais pobres. Além de outros quatro países do continente americano, o Brasil está entre as dez nações nas quais crianças e adolescentes sofrem com a  situação de sobrepeso. Dados do Ministério da Saúde mostram que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas.

Os números vão além. Uma projeção da Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que em 2025 o número de crianças obesas no planeta poderá chegar a 75 milhões. A nutricionista Vanessa Novais Mazetto atribui o aumento considerável do número de crianças obesas aos maus hábitos alimentares não só em casa como também nas escolas. "O lanche escolar não pode ser visto apenas como um 'lanchinho', pois as crianças fazem essa refeição no mínimo 200 vezes ao ano", comenta.

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A nutricionista ainda alerta para a ingestão elevada de açúcar e produtos industrializados presentes da alimentação escolar. "[algumas escolas] Servem sucos de caixinha, refrigerantes, produtos com grande quantidade de açúcar, além das crianças estarem expostas às frituras, como coxinhas e outros salgados. Poucos pais se importam em colocar salada no prato ou frutas nas lancheiras".

A preocupação dos especialistas em nutrição também está nas doenças que, até pouco tempo, eram desenvolvidas em menor número durante a infância ou a adolescência. Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) enfatiza que, no estado fluminense, entre crianças obesas de 5 a 14 anos, 26% delas apresentaram acúmulo de gordura no fígado.

Para uma dieta saudável, a nutricionista Vanessa orienta que os pais devem se empenhar na reparação alimentar dos filhos. "Eles devem trazer a alimentação das crianças para o mais natural possível, incluindo frutas, verduras, vegetais, aumentar o consumo de água, diminuir o consumo alimentos industrializados, como os embutidos. Isso traz a reeducação alimentar não só das crianças como dos pais também", diz.

Não são apenas profissionais da nutrição que estão alarmados com os números da obesidade infantil. A psicóloga Sandra Regina Lustosa Tambara reconhece que o papel dos profissionais da saúde mental é fundamental, pois a doença está no grupo dos transtornos alimentares que se associam a transtornos mentais. "Nos casos de obesidade, vemos associações com ansiedade, depressão e, quando temos o oposto, como a anorexia, também consideramos um distúrbio alimentar, ligado a um distúrbio mental", comenta.

Para Sandra, grande parte dos problemas seriam resolvidos se pais e médicos deixassem de tratar a psicologia como um tabu. "O trabalho psicológico é totalmente preventivo para que a pessoa não chegue a fase adulta com problemas de insegurança. Muitas vezes, os pais não querem admitir que levam seus filhos ao psicólogo por achar que é algum problema com eles ou com a família."

A autoestima também passa a ser um problema para as crianças que estão acima do peso. "A autoestima é a estrutura da capacidade de lidar com as frustrações e uma criança com autoestima baixa, não se amando, não se sentindo forte e saudável pode levar isso para a vida adulta", diz Sandra. "O transtorno ainda pode permanecer no inconsciente e atrapalhar no enfrentamento de obstáculos futuros. Esta fragilidade fica na personalidade e isso é preocupante, pois queremos ter jovens que encarem desafios na vida”, declara.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia realizou nos dias 16 e 17 de maio, em Belém, a VI Feira de Tecnologia de Alimentos, no hall de entrada do campus Alcindo Cacela. O evento foi organizado pelo coordenador do curso de Nutrição, Bruno Morais, também professor da disciplina de Tecnologia de Alimentos dos alunos do 5º semestre.

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Segundo o coordenador, a feira é parte da segunda avaliação dos alunos e tem como objetivo apresentar novos produtos, elaborados com ingredientes regionais, sustentabilidade e voltados para a segurança alimentar. Segundo a acadêmica Brena Filgueiras, a atividade proporciona experiência profissional e crescimento pessoal. "É arregaçar a manga e criar um produto à base de uma coisa que a gente não conhecia", afirmou.

A aluna ressaltou, ainda, que na universidade todos os dias aprende um pouco mais. Com suporte para pesquisar, criar e desenvolver, destaca, o conhecimento quebra barreiras e o que era desconhecido se torna surpreendente.

  Segundo Darcianny Melo, também estduante de Nutrição, a feira foi uma excelente oportunidade de mostrar para a população como aroveitar uma fruta praticamente em sua totalidade, bastando um pouco de criatividade. "Foi muito legal ver no rosto das pessoas a surpresa quando falávamos que aquele produto era feito com a casca da melancia. Muitos experimentaram várias vezes. Fomos abordados por pessoas que queriam comprar o produto, outras perguntavam se já estava à venda em supermercados, e isso, para nós estudantes, é extremamente gratificante", disse.

“Desde o início do ano a gente trabalhou o pensamento na utilização desses produtos, dentre eles azeite de pixuri, pasto da entrecasca da melancia e croquete de gurijuba. Esses produtos foram desenvolvidos na feira com intuito de valorizar a matéria-prima com a criatividade dos alunos”, afirmou o coordenador. A feira foi aberta ao público, com degustação.

Por Rodrigo Santos.

 

A Clínica de Nutrição da Univeritas/UNG está com vagas abertas para Atendimento Nutricional. As consultas contam com planos alimentares individualizados, exames antropométricos (que estudam as medidas e percentual de gordura corporal para avaliação nutricional) e palestras. Os atendimentos são voltados para idosos, crianças, mães, portadores de doenças crônicas, obesos, praticantes de atividades físicas, com patologias ou não, emagrecimento, manutenção de peso, magreza, ou quem necessite de orientação nutricional.

"As pessoas devem procurar atendimento nutricional, não somente para controle de patologias (doenças), a reeducação alimentar e a prevenção são as melhores formas de garantir a qualidade de vida e melhorar os hábitos alimentares já existentes", explica Flavia Donato Chala Terciano, nutricionista da Clínica de Nutrição da Univeritas/UNG.

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Os interessados devem comparecer à clínica portando RG e CPF para realizar a triagem inicial e agendamento das consultas. Os atendimentos são feitos por estagiários e supervisionado por nutricionistas na Clínica Escola da UniversidadePara utilizar o serviço não é preciso obter encaminhamento médico, no entanto, aqueles que o possuírem, terão prioridade, se constatada gravidade e urgência do tratamento.  

 A clínica está localizada na Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos.  As inscrições podem ser feitas por e-mail: clinica.nutricao@ung.br, telefone (11) 2464-1738, ou presencial, das 9h às 13h ou das 15h às 19h.

O Centro Integrado de Emprego, Trabalho e Renda (CIET) divulgou hoje (30) 22 vagas de emprego disponíveis em três áreas diferentes de atuação, sendo 20 vagas para assistente de logística, uma vaga para nutricionista e uma para cozinheiro industrial. Todas as vagas são em Guarulhos. Os interessados devem comparecer até sexta-feira (3) a uma das cinco unidades do CIET, levando seus documentos e currículo atualizado.

Para concorrer a uma das vagas de assistente de logística é necessário ter experiência comprovada em carteira de trabalho e ensino médio completo. O salário é de R$ 1.661,00 mais vale transporte, assistência médica, seguro de vida e previdência privada. A empresa disponibiliza refeitório no local.

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Já para a vaga de nutricionista é preciso ter ensino superior completo em Nutrição, experiência comprovada na CTPS, estar com o registro ativo no Conselho Regional de Nutrição, ser habilitado(a) e ter carro próprio. O salário vai de R$ 1.900,00 a R$ 3.000,00. Como benefícios a empresa oferece assistência médica e odontológica, cesta básica, seguro de vida, refeição no local e ajuda de custo.

Para a vaga de cozinheiro industrial, é exigida experiência comprovada em restaurante coletivo industrial com aproximadamente 200 refeições diárias, além de ter ensino médio completo. O salário varia entre R$ 1.700,00 e R$ 1.800,00. Os benefícios são assistência médica e odontológica, cesta básica, seguro de vida, vale-transporte e refeição no local.

 

Confira os endereços do CIET:

CIET Centro

Avenida Monteiro Lobato, 734 (sede da Secretaria do Trabalho)

 

CIET Vila Augusta

R. Antônio Iervolino, 225 (Travessa da Av. Guarulhos)

 

CIET Cumbica

Avenida Atalaia do Norte, 544 (CEU Cumbica)

 

CIET Pimentas

Estrada do Capão Bonito, 65 - Marcos Freire

 

CIET Ponte Alta

Rua Pernambuco, 836 – Jardim Ponte Alta I

 

As vagas também podem ser acompanhadas através dos aplicativos SINE Fácil e CittaMobi, disponíveis para os sistemas Android e IOS.

 

O curso de Nutrição da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife inaugurou o primeiro Consultório Escola de Nutrição da região. O atendimento será realizado por alunos que estão cursando a partir do 7º período, supervisionados por professores, e acontecem às terças e quintas, das 14h às 17h, na Clínica Escola da Instituição, localizada no Bloco F, no bairro das Graças.

O projeto é pioneiro na região tanto pelo serviço prestado, como pela oportunidade proporcionada aos alunos. “Os alunos poderão vivenciar o dia a dia da profissão e de uma clínica e atuar em conjunto com profissionais de outras áreas”, afirmou uma das professoras responsáveis pela iniciativa, Rafaella de Andrade.

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Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU, Thaís Aires, a princípio, o atendimento será apenas para funcionários da Instituição e, uma vez por mês, para participantes do projeto Circo Social, mas com intenção de expandir para os alunos e para o público externo. “Primeiro vamos manter para o público interno para mensurar a demanda que teremos, mas objetivo é ter mais dias de atendimento e poder receber também outras pessoas”, explicou.

Alunos a partir do 1º período também poderão participar das consultas em forma de observadores, possibilitando, desde o começo do curso, entender como funciona um atendimento clínico, da avaliação física ao acompanhamento dos resultados.

Agendamento e outras informações através do email nutrição.rec@uninassau.com.br ou pelo número 34134611.

Da assessoria 

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inicia nesta segunda-feira (18) a primeira etapa do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani). O estudo é voltado para crianças de até cinco anos de idade e tem o apoio do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A coleta de dados vai até dezembro próximo, com a divulgação dos resultados a partir de fevereiro de 2020. A primeira fase do estudo, inédito no Brasil com a abrangência e o detalhamento propostos em âmbito nacional, vai percorrer 123 municípios de todas as regiões do país.

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O objetivo é coletar informações de cerca de 15 mil domicílios, o que pode significar obter informações de até 17 mil crianças menores de cinco anos de idade. Os resultados do “censo de nutrição infantil” permitirão ao Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Nacional de Alimentação e Nutrição, formular políticas públicas baseadas em evidências voltadas para as crianças brasileiras na faixa etária abaixo de cinco anos.

Metas

Os primeiros estados a serem visitados são Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, totalizando 23 municípios.

São eles: Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, no Riode Janeiro; Serra e Vitória, no Espírito Santo; Camaçari, Feira de Santana, Juazeiro, Lauro de Freitas, Salvador e Simões Filho, na Bahia; Alvorada, Canoas, Caxias do Sul, Gravataí, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Rio Grande, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Viamão, no Rio Grande do Sul.

O coordenador nacional do Enani, Gilberto Kac, do Instituto de Nutrição José de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse que o estudo tem três metas. A primeira é mapear deficiências de micronutrientes (vitaminas e minerais) entre as crianças com menos de cinco anos, em termos de alimentação e nutrição.

“Esse é o primeiro aspecto inédito do estudo. A gente vai medir sangue de crianças entre seis e 59 meses e vamos dosar uma série de marcadores que jamais foram estudados no Brasil com essa magnitude”, disse.

Alimentação

As crianças menores de seis meses serão estudadas também, mas não terão o sangue coletado. O estudo conseguirá mapear o estado nutricional bioquímico de crianças entre seis meses e 59 meses. “Esse é o grande objetivo, talvez o principal”, afirmou Kac.

O trabalho vai medir também a alimentação das crianças abaixo de 5 anos de idade. Para isso, será usada uma técnica chamada “recordatório de 24 horas”, que verifica o que a criança comeu nas últimas 24 horas.

Foi desenvolvido um aplicativo específico para esse estudo. A pesquisa toda é feita em um tablet. Há um questionário geral sobre uma série de assuntos, que englobam desde questões socioeconômicas até a história reprodutiva e desenvolvimento infantil.

Aleitamento 

Juntamente com a dieta das últimas 24 horas, será mapeado o perfil sobre o aleitamento materno no Brasil. Kac disse que os dados existentes até agora no país serão atualizados.

As equipes vão recolher dados nacionais sobre aleitamento materno exclusivo e complementar, consumo de ultraprocessados, doação de leite materno e bancos de leite, amamentação cruzada (quando uma mãe amamenta o filho de outra mulher). “Esse é o segundo grande objetivo”, afirmou.

O terceiro objetivo é o mapeamento do estado nutricional antropométrico (conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo humano ou suas partes) que, no caso, inclui medir o peso e a altura das crianças e das mães.

Isso permite avaliar o estado nutricional infantil, de modo a confirmar se a desnutrição continua diminuindo no Brasil e informar como está o sobrepeso e a obesidade nas crianças menores de 5 anos. “Tem crescido muito esse excesso de peso e a obesidade, que é um grau mais elevado”, disse o coordenador.

Encaminhamento

Serão investigados ainda a insegurança alimentar, habilidade culinária doméstica e alimentação saudável. “É um estudo bastante complexo e completo, que a gente está planejando há um ano e meio”, disse Kac.

A coleta de dados para o Enani será feita por 342 equipes no país, sob a coordenação da Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica (Science), integrada por coordenadores aposentados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A coleta de sangue será coordenada pelo laboratório Diagnósticos Brasil, com capilaridade nacional. São parceiros da UFRJ no censo a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os resultados serão divulgados no próximo ano, mas, segundo Kac, as famílias poderão ter acesso às conclusões do estudo referentes ao exame de sangue e ao estado nutricional de antropometria pelo correio ou pela internet. De acordo com o coordenador do estudo, se houver algum problema relevante, a criança será encaminhada a uma unidade básica de saúde.

O Grupo de Apoio à Saúde da População (GASP), pertencente à Univeritas/UNG, oferece 60 vagas gratuitas para pessoas a partir de 12 anos de idade, com interesse em melhorar a alimentação e a qualidade de vida. As reuniões do Grupo são conduzidas por nutricionistas da Universidade e alunos do curso de Nutrição. 

Os encontros são presenciais, realizados a cada 15 dias, e com duração de 1h30, no Campus Guarulhos Centro. Em todas as reuniões é discutido um tema pré-determinado, com a realização de dinâmicas e orientações diversas com foco na alimentação saudável. 

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De acordo com a nutricionista da Univeritas/UNG, Cristiane Botelho, esse programa visa oferecer às pessoas estratégias de reeducação alimentar para desenvolver a autonomia dos participantes de acordo com a realidade em que vivem. "Uma alimentação balanceada, adequada e individualiza é necessária para que se tenha saúde e longevidade, além de prevenir ou até mesmo tratar doenças diversas", orienta. 

Os interessados em participar do Grupo de Apoio, devem comparecer na Universidade, dia 26 de março, às 14h, sala AT08. Para demais dúvidas, entrar em contato através do e-mail: clinica.nutricao@ung.br, ou pelo telefone: (11) 2464-1738.

Os próximos encontros acontecerão nos dias 9 e 23 de abril, 07 e 23 de maio e 4 e 18 de junho. 

Atendimento individual

A clínica também está recebendo inscrições para os atendimentos individuais que podem ser realizados em qualquer época do ano, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h. Os interessados devem se inscrever por e-mail: clinica.nutricao@ung.br, ou comparecer pessoalmente na Clínica de Nutrição, das 10h às 12h ou das 15h às 19h, portando RG e CPF, para realizar a triagem inicial e agendamento das consultas. 

Avaliação e diagnóstico nutricional, orientação, reeducação alimentar e oficinas de práticas dietéticas, são alguns serviços oferecidos pela clínica, localizada no Prédio H da Unidade Guarulhos Centro. 

Serviço:

Clínica de Nutrição

Local: Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos

Telefone: (11) 2464-1738

E-mail: clinica.nutricao@ung.br

O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de consumo de chocolate. A informação é da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), com base em uma pesquisa realizada pelo Ibope. No entanto, a ingestão da guloseima requer atenção, especialmente pelas crianças que são as principais consumidoras devido aos novos formatos, cores e sabores que são lançados a cada ano, despertando ainda mais a atenção dos pequenos.

A nutricionista materno-infantil Vanessa Mazetto orienta que crianças de até um ano não devem consumir chocolate. Aquelas com idade entre dois e cinco anos devem comer, no máximo, 15 gramas de chocolate por dia. “Acima dessa idade, incluindo os adultos, o consumo recomendado é de até 30 gramas diárias e sempre após as refeições, pois em jejum o organismo absorve mais gordura”, explica.

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Vanessa acrescenta que o ideal é o consumo de chocolates com 55% a 65% de cacau visto que, quanto menos açúcar tiver, mais saudável a guloseima será. “O melhor a fazer é dar preferência ao chocolate meio amargo. Ele tem um índice de gordura menor, praticamente não tem açúcar e conta com bastante cacau, que contém substâncias benéficas e antioxidantes. O pior de todos é o chocolate branco, porque não tem nem cacau, apenas gordura”, explica.

De acordo com a nutricionista, os ingredientes acrescentados com frequência ao chocolate, como castanhas e especiarias, também precisam de atenção dos pais, pois podem causar alergia em algumas crianças. “Vale lembrar que, embora não haja um consenso sobre a quantidade máxima de chocolate permitida por dia, um ou dois quadradinhos já são suficientes para matar a vontade dos pais e das crianças”, pondera.

A costureira Karina Pasquini, 32 anos, conta que apesar de a filha Gabriela, oito anos, ser apaixonada por chocolate, procura controlar o consumo da guloseima. “Ela não come chocolate durante a semana, somente aos sábados e domingos e depois das refeições. Na lancheira da escola dela, eu sempre coloco frutas, pão e suco”, conta.

A nutricionista alerta ainda que o consumo de chocolate em excesso e a longo prazo pode causar danos à saúde. “Pode causar obesidade por ser um alimento rico em calorias e também pode acabar viciando, porque o chocolate possui substâncias que fazem o nosso cérebro querer sempre mais”, ensina.

Segundo a nutricionista, as versões diet também devem ser ingeridas com cautela.  “O chocolate diet é recomendado apenas para as pessoas que têm restrição de açúcar, como as diabéticas. Muitas vezes, para deixar com um sabor agradável e cremosidade, as indústrias tiram o açúcar e acrescentam mais gordura. Então a pessoa acha que está comendo um alimento saudável e que não engorda, mas o efeito pode ser contrário”, esclarece.

 

A Clínica de Nutrição da UNIVERITAS/UNG abriu vagas para atendimento nutricional, com consultas sobre planos alimentares individualizados, exames antropométricos (que estudam as medidas e percentual de gordura corporal) e palestras. Os atendimentos são para idosos, crianças, mães, portadores de doenças crônicas, obesos, praticantes de atividades físicas e pessoas com problemas de manutenção de peso e magreza. Cada uma das sessões custará R$ 10.

"As pessoas devem procurar um nutricionista para aprender a se alimentar de forma balanceada, adequada e individualizada, prevenindo doenças e melhorando a qualidade de vida, com mais saúde e longevidade", explica a nutricionista da clínica de nutrição da UNIVERITAS/UNG, Maricláudia Andrade.

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Os interessados devem comparecer à clínica de nutrição com RG e CPF para realizar a triagem inicial e agendamento das consultas. Para ser atendido não é necessário ter encaminhamento médico, porém se tiver e for constatado casos de urgência, os atendimentos serão priorizados.

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail clinica.nutricao@ung.br, telefone (11) 2464-1738, ou presencial.

Serviço: 

Clínica de Nutrição

Valor por sessão: R$ 10,00

Praça Tereza Cristina, 88 – Centro de Guarulhos /SP

E-mail: clinica.nutricao@ung.br

Telefone: (11) 2464-1738 

A desnutrição afeta pelo menos 141 países no mundo, segundo um relatório internacional publicado nesta quinta-feira (29), que assinala que a situação é "alarmante" tanto nos países ricos quanto nos pobres.

"A situação é alarmante", assinalou Corinna Hawkes, diretora do Centro de Políticas de Nutrição da Universidade de Londres, durante uma conferência por telefone após a apresentação do estudo em Bangcoc, capital da Tailândia.

"Tanto os países ricos quanto os pobres experimentam alguma forma de desnutrição", disse a especialistas, que citou entre os problemas o raquitismo e a obesidade.

O Relatório Mundial sobre Nutrição examina todas as cifras internacionais de quase 200 países. Os dados provêm de organizações como ONU, FAO, PMA, Unicef, OMS, mas também de ONGs, fundações e universidades.

Segundo o relatório, 141 países acumulam ao menos três formas de desnutrição, dos quais 41 estão em um nível muito alto.

Os autores expressam uma preocupação particular "com as populações refugiadas no Oriente Médio, que acumulam atraso no crescimento, raquitismo, carências de micronutrientes e obesidade", em particular no Líbano.

Mostram a sua inquietação também pelo forte aumento (+54,9%) das vendas de leite industrializado para bebês entre 2005 e 2017.

"Está ocorrendo uma mudança significativa (e sem precedentes) na dieta dos bebês e das crianças pequenas" em todo o mundo, alertam.

Com a exceção da América do Norte, as vendas de leite de fórmula aumentaram na maioria das regiões do mundo.

E embora a lactância materna, promovida pela Organização Mundial da Saúde, tenha progredido em todo o mundo (41% eram alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses em 2017, frente os 37% em 2012), trata-se de um progresso "extremamente lento", lamentam os autores, que reafirmam os benefícios do aleitamento materno.

A obesidade também avançou, sobretudo entre as mulheres (15,1% em 2017 frente aos 10,6% em 2000), e nenhum dos 194 examinados fez progressos significativos para lutar contra a obesidade, assinala o relatório.

Assim, 59% das crianças bebem diariamente bebidas gasosas na América Latina e no Caribe, 52% na África e 40% na Ásia, aponta.

Seus autores pedem que os governos taxem as bebidas açucaradas para combater a obesidade no mundo. No total, 59 países já adotaram este tipo de medida, incluindo o México, que impôs em 2014 um imposto às bebidas açucaradas, o que provocou uma alta de 10% no preço. Já o consumo caiu 6%.

Estudantes do 6º período do curso de Nutrição da Faculdade UNINASSAU São Luís colocaram em prática a técnica dos 3 Rs da Sustentabilidade (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) ao desenvolver sabões sustentáveis a partir do reaproveitamento de óleo de cozinha.

Os experimentos são o resultado da disciplina de Responsabilidade Socioambiental. A ideia da produção dos sabonetes sustentáveis surgiu mediante a preocupação dos estudantes em relação ao descarte desenfreado do lixo no meio ambiente.

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Segundo o professor da disciplina, Abraão Terceiro, ele pretende estender a técnica de manipulação do sabão sustentável para além da sala de aula. “A minha preocupação é que isso não fique somente em sala de aula, mas que saia das portas da Faculdade para sociedade. Então, a gente tem a intenção de apresentar esses trabalhos em outros locais, justamente para alertar a população sobre sustentabilidade e cuidados com o meio ambiente”, alertou.

A equipe formada por seis alunos, além do professor, destaca que a produção do sabão, seja ele na forma líquida, em pó ou em barra, é uma fonte de renda para quem deseja entrar no mercado através deste segmento.

Embora a produção do material seja o grande diferencial da disciplina, os estudantes puderam aproveitar outros elementos no estudo, como utilizar a casca de mamão para produzir uma alimentação alternativa.

A aluna Itatiane Rocha afirma que planeja ir além com alimentação sustentável. “Pretendemos expandir a nossa produção e quem sabe, explorar este mercado que é carente de oportunidades. É notório que o público desconhece essas técnicas e é possível que eles vejam como um futuro promissor”, afirma.

O professor Abraão adiantou que, no período de férias acadêmicas, a disciplina será transformada em uma oficina de qualificação na próxima edição do Projeto Capacita. “A nossa ideia é atingir a comunidade e fazer com que eles entendam que há mercado para explorar nesse tipo de produção sustentável”, explica.

Receita do Sabão Ecológico

O sabão sustentável é feito após a mistura de alguns ingredientes e o óleo de cozinha. É importante lembrar que a mistura deve descansar por um dia e só poderá ser utilizada após uma semana. Por conter determinados produtos, é indicado que somente adultos façam a receita. Logo em seguida ao período de descanso, peneire o óleo para retirar os resíduos e impurezas, depois aqueça o óleo sem deixar ferver. Adicione soda cáustica (350 ml para cada litro de óleo) e adicione 1 ml de aromatizante ou amaciante.

*Da assessoria de imprensa

Na terça-feira (16) foi celebrado o Dia Mundial da Alimentação. A data escolhida relembra a fundação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 1945. Estabelecido pela ONU em 1979, o Dia Mundial da Alimentação ocorre em 150 países desde 1981 e tem como objetivo alertar para a importância de uma alimentação saudável, acessível e de qualidade, além de aumentar os níveis de nutrição no mundo.

“Alimentação saudável significa uma alimentação equilibrada, em que você tem um aporte de todos os nutrientes, todas as vitaminas completas no seu dia a dia”, define Alexandre Oliveira, 29 anos, nutricionista esportivo, que também ressaltou a importância da alimentação saudável para a prevenção de doenças. “O principal da alimentação é essa prevenção de doenças crônicas como diabetes, pressão alta, colesterol alto, algum problema renal”, contou.

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Alexandre também falou sobre alguns “mitos” que circulam na internet. “Sempre vem aquele paciente com alguma preocupação, algum hábito que viu na internet, por exemplo, que leite faz mal, que deve cortar o pão, que deve parar de comer carboidrato à noite. Todas essas informações de internet são um pouco distorcidas. O que eu sempre falo paro os meus pacientes é: tudo pode com equilíbrio, na quantidade exata. Não pode se privar de nenhum nutriente, como também não pode ingerir em excesso”, afirmou.

Sobre as “dietas da moda”, como as dietas detox, que possuem vários adeptos que as seguem por conta própria, sem acompanhamento profissional, o nutricionista adverte: “Qualquer dieta que você não faz com acompanhamento de um profissional e quer fazer por conta própria pode ocasionar algum prejuízo para a sua saúde. Se você quer iniciar um planejamento, alguma dieta, sempre procure um acompanhamento profissional de um nutricionista”.

O nutricionista também alertou sobre as dicas de alimentação de blogueiras e celebridades das redes sociais sem formação em Nutrição. “Blogueiras não são profissionais adequados. A experiência delas é com base no que elas fizeram. Cada organismo é diferente, funciona de uma maneira. Para cada organismo é uma dieta diferente”, disse.

O nutricionista aconselhou àqueles que buscam uma vida mais saudável a busca por uma reeducação alimentar e a paciência para obter resultados. “O primeiro passo é mudança de estilo de vida. Se você quiser ter saúde, mudança estética, então você primeiramente tem que procurar fazer uma reeducação alimentar. Mudar o seu estilo de vida, não fazer uma coisa por um determinado período de tempo e parar, isso não funciona. Querer resultado imediato também não dá certo, os resultados são de médio a longo prazo. Se você quer ter saúde, qualidade de vida, deve ter paciência, mudar os velhos hábitos, praticar atividade física e procurar um bom nutricionista, um bom profissional para um acompanhamento de médio a longo prazo” concluiu.

Por Felipe Pinheiro. (Com apoio de Amanda Lima).

 

 

No comando do programa "Socorro! Meu filho come mal", no canal GNT, Gabriela Kapim encanta os telespectadores com dicas infalíveis para as crianças comerem de forma correta. Usando também a internet para dar dicas de alimentação saudável, a apresentadora e nutricionista preocupou os fãs no Instagram ao declarar que sofreu um acidente doméstico grave. 

Kapim explicou que desmaiou e, como consequência, quebrou a mandíbula em três partes com o impacto do tombo. "Eu desmaiei e caí de cara no chão. Nessa queda eu fiz um estrago radical (...) Passei quatro semanas de dieta líquida. Fora isso, eu quebrei 13 dentes. Já, já, eu tô aí de novo cuidando de vocês".

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Na rede social, os seguidores mandaram vibrações positivas para Gabi. "Kapim, nosso almoço de hoje teve muitas cores e foi tão alegre! Te enviamos essas mesmas cores e alegrias para que você se recupere logo", escreveu um dos internautas.

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As dificuldades de acesso à informação nas famílias com situação econômica desfavorável têm relação com o excesso de peso na adolescência, aponta a dissertação "Prevalência e fatores associados ao excesso de peso em adolescentes de uma comunidade de baixa renda" da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foram objetos de estudo os jovens da comunidade dos Coelhos, na região central do Recife.

A pesquisadora Lizelda Maria de Araújo Barbosa, do Programa de Pós Graduação em Nutrição, autora da pesquisa, destaca outros fatores de base socioeconômica que contribuem para o fenômeno do excesso de peso, entre eles a dificuldade do acesso a alimentos saudáveis e a um bom serviço de saúde. Quando somadas as mudanças comportamentais trazidas pela adolescência a uma condição financeira desfavorável haveria uma situação de risco para o desenvolvimento do quadro de excesso de peso na adolescência.

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Para a pesquisadora, ter internet residencial parece refletir em uma melhor condição financeira, maior acesso às oportunidades sociais e a um fator de proteção à ocorrência de excesso de peso. "Essas associações reafirmam a natureza multifatorial da obesidade e revelam para a sociedade o impacto que os fatores socioeconômicos podem exercer na determinação do excesso de peso em adolescentes que vivem em comunidades de baixa renda", analisa ela", diz Lizelda.

Números

O estudo constatou que 36,4% dos adolescentes da comunidade dos Coelhos tinham peso acima do recomendável, sendo 20,4% na escala de sobrepeso e 16% com obesidade. Quando avaliado por sexo, foi observada uma maior prevalência de excesso de peso entre as adolescentes do sexo feminino (42,5%) do que entre o sexo masculino (28,6%).

"As comunidades semelhantes à que foi estudada geralmente abrigam famílias que vivem sob condições socioeconômicas e ambientais precárias e, consequentemente, esperava-se que elas apresentassem situações fundamentalmente desfavoráveis, incluindo especificamente a prevalência de agravos carenciais, como a desnutrição energético-proteica. Entretanto, a prevalência de desnutrição encontrada foi de 3,6%, enquanto a de excesso de peso na população total foi cerca de dez vezes maior", aponta Lizelda. Participaram do estudo 225 adolescentes com idade média de 14 anos, sendo 98 do sexo masculino e 127 do sexo feminino.

Com informações da assessoria

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No Dia Nacional do Nutricionista, 31 de agosto, os profissionais alertam: alimentos de preparo rápido podem ser prejudiciais à saúde. A chamada "geração fastfood" já enfrenta transtornos causados pela alimentação inadequada.

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De acordo com a nutricionista Even Tamisia, 27 anos, o estilo de vida corrido faz com que as pessoas abusem dos alimentos de preparo rápido. “Hoje em dia as pessoas têm vida muito corrida, então elas procuram coisas que facilitem sua vida. Alimentação saudável dá mais trabalho e elas querem coisas práticas de se fazer. Fastfood é muito mais rápido, mas a consequência disso é a má alimentação”, disse Even.

O transtorno alimentar afeta negativamente a saúde física e mental do indivíduo. Segundo a nutricionista, são vários fatores que causam esses transtornos: genético, sociocultural e psicológicos. “Esses distúrbios se caracterizam por perturbações alimentares que podem levar a pessoa ao emagrecimento excessivo ou excesso de peso, mas são combatidos através de terapias psicológicas, medicamentos e com dietoterapia, que é o tratamento de pacientes doentes por meio da alimentação”, detalhou a especialista.

A alimentação saudável é fundamental para o bom funcionamento do organismo, de acordo com o nutricionista Fernando Faro. É importante, afirma, para garantir qualidade de vida, prevenir doenças e promover longevidade. “É preciso criar consciência de que investir em alimentação saudável, que se adeque ao cotidiano, é uma necessidade para o melhor desenvolvimento nesta fase da vida, garantido assim um futuro mais saudável”, disse Fernando.

Há pessoas que se preocupam em manter a alimentação saudável e fazem dietas balanceadas. “A minha alimentação é muito balanceada. Não como gordura, procuro comer muitas frutas e verduras. Há cinco anos optei por uma alimentação saudável devido a um problema de saúde. Hoje em dia me conscientizo que é mais saudável. Tenho lúpus, então não posso comer certas coisas, por isso minha alimentação é mais de frutas e verduras. Estou acostumada e gosto. Uma alimentação saudável é uma vida melhor”, disse Simone Araújo, 45 anos, secretária executiva da Paróquia Cristo Peregrino.

Por Brenna Pardal.

 

A Clínica de Nutrição da Universidade UNIVERITAS/UNG oferece atendimento nutricional à população de Guarulhos, na Grande São Paulo. As consultas têm um custo simbólico e consistem em planos alimentares individualizados e exames para medir o nível de gordura corporal.

Segundo a instituição de ensino, para ter acesso ao atendimento não é preciso ter encaminhamento médico, mas as pessoas que o possuírem terão prioridade na lista de espera se for constatado gravidade e urgência do tratamento.

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Os interessados devem comparecer à clínica de nutrição com RG e CPF para realizar a triagem inicial e agendamento das consultas. O horário de atendimento é das 09h às 13h e das 15h às 19h. As inscrições também podem ser feitas pelo e-mail: clinica.nutricao@ung.br ou pelo telefone: 11 2464-1738.

Serviço:

Atendimento nutricional à população com custo simbólico

Local: Clínica de Nutrição da Universidade UNIVERITAS/UNG

Endereço: Praça Tereza Cristina, 88, Centro – Guarulhos, São Paulo.

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