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Um jovem de 25 anos morreu na porta do Hospital Geral de Taipas, na Zona Norte de São Paulo, depois de ter sido recusado em duas unidades de saúde por falta de maca para pessoas obesas. Vitor Augusto Marcos, de 195 kg, passou mal por volta das 10h da quinta-feira (5), e morreu de parada cardíaca após às 18h, sem ter sido atendido por médicos. 

Acompanhado de familiares, Vitor foi à Upa de Perus, onde os médicos identificaram a necessidade de um atendimento mais especializado. O jovem foi encaminhado ao primeiro hospital através do sistema integrado de saúde da Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde), que tem a função de destinar pacientes com os recursos necessários para o atendimento. 

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Mesmo sem a maca adequada, o jovem foi no assoalho da ambulância até o Hospital de Mandaqui, onde foi alegada a falta de vaga. Nos hospitais de Vila Nova Cachoeirinha e de Taipas, os quais foi conduzido em seguida, a alegação foi de falta de maca que resistisse ao peso do paciente. 

Em vídeo registrado por parentes, é possível ver a mãe de Vitor, Andréia Marcos, em frente às unidades de saúde que o filho foi rejeitado pedindo socorro. “Meu filho está morrendo. Cadê os médicos desse lugar? Não é possível”, gritava. 

O jovem sofreu outras três paradas cardíacas enquanto aguardava um novo direcionamento em frente ao terceiro hospital. A família denuncia a falta de estrutura da rede de saúde. 

“Meu filho foi negligenciado. Meu filho ficou em um assoalho e isso eu nunca vou esquecer. Meu filho morreu em cima de um assoalho. Ele não teve direito a morrer em cima de um colchão. A dor do luto é muito difícil, mas o que eu quero deixar bem claro para as redes públicas é que deem suporte aos obesos para que outras mães não venham passar o que eu passei”, pediu. 

Ao Uol, a Secretaria Estadual de Saúde lamentou o ocorrido e disse que vai investigar o atendimento “para que sejam tomadas as devidas providências”, além de manifestar solidariedade à família. 

Sem mencionar a falta de macas para pessoas obesas nos hospitais, a pasta falou sobre a “definição de prioridade dos casos”. “É feita pelos municípios de origem dos pacientes, que também são responsáveis por inserir as demandas no sistema. A demanda é distribuída de forma descentralizada na rede, considerando que há regulações municipais ou regionais, com os respectivos serviços de referência para sua área de abrangência”, concluiu o comunicado. 

A obesidade é uma doença crônica que envolve excesso de gordura corporal reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Uma das formas mais antigas de aferir a condição é pelo Índice de Massa Corporal acima de 30. 

De acordo com a literatura médica, o processo inflamatório nestes casos pode fazer com que, a médio e longo prazo, outras condições de risco sejam diagnosticadas no paciente, exigindo atenção e acompanhamento médicos. 

Um homem que já foi considerado a pessoa mais pesada da Grã-Bretanha, com 413 kg, morreu aos 52 anos na sexta-feira (1º). A morte de Barry Austin foi confirmada pela família ao jornal The Sun neste sábado (2).

A suspeita é que Austin tenha sofrido uma parada cardíaca em sua casa em Birmingham. A causa da morte não foi divulgada.

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Nas redes sociais, o clube de futebol Birmingham, para o qual Austin torcia, lamentou o ocorrido. "Seu amor pelos 'Blues' era inquestionável", diz a mensagem.

Austin tentava emagrecer por questões de saúde. Ele havia conseguido perder mais de 100 kg e reduzir a ingestão diária de calorias.

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Após já ter ocupado o posto do mais obeso do mundo, Juan Pedro passará por cirurgia bariátrica. Ele pesava 595 kg e perdeu 175 para a realização do procedimento. De acordo com a agência de notícias da Espanha, a EFE, Juan chegou a Guadalajara, no México, para a intervenção.

Conforme informações, o procedimento terá duas etapas. A primeira, em maio, será a redução do estômago de cinco litros para 40 centilitros. Em seguida, no mês de novembro, será buscada a menor absorção dos alimentos ingeridos. Para isso, outra intervenção cirúrgica será feita.

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A equipe médica informou à imprensa que Juan Pedro tem diabetes não controlada de tipo II, doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertensão e hipotireoidismo. Apesar disso, a expectativa é de que, ao final de 2018, o paciente esteja pesando 110 quilos.

As pessoas portadoras de uma variante do gene FTO (o chamado gene da obesidade), que favorece o acúmulo de gordura, reagem tão bem à dieta e aos exercícios quanto aquelas sem ela, segundo um artigo publicado nesta quarta-feira (21).

Isto significa que as pessoas com a variante, que parece estar ligada a um maior risco de sobrepeso, não estão necessariamente condenadas a permanecer assim, de acordo com uma meta-análise publicada na revista médica BMJ.

"Indivíduos portadores (da variante) respondem igualmente bem à intervenções para a perda de peso à base de dieta, atividade física ou remédios", escreveram os autores do artigo, baseado na revisão de oito estudos envolvendo cerca de 10.000 pessoas.

Isto significava que a predisposição genética para a obesidade "pode ​​ser pelo menos parcialmente neutralizada por meio de tais intervenções". Cientistas já haviam demonstrado uma associação entre uma variante do gene FTO e o excesso de gordura corporal, mas pouco se sabe sobre como esse vínculo funciona.

As contribuições relativas da genética e do estilo de vida para a epidemia global de obesidade ainda são objeto de discussão. A mais recente revisão mostrou que os participantes de programas de perda de peso que tinham a variante do FTO começaram com em média um quilo a mais do que aqueles sem ela.

Mas as mudanças no peso foram semelhantes em ambos os grupos, independentemente de outros fatores como etnia ou gênero, disseram os autores. Em 2014, segundo a Organização Mundial dae Saúde, mais de 1,9 bilhão de adultos em todo o mundo estavam acima do peso. Destes, mais de 600 milhões eram obesos.

O excesso de peso já foi associado cientificamente a doenças cardíacas, derrame e alguns tipos de câncer. Comentando a última pesquisa, a nutricionista chefe da agência de Saúde Pública da Inglaterra, Alison Tedstone, disse que as causas da epidemia de obesidade podem ter pouco a ver com genes.

O estudo acrescenta evidências que "sugerem que fatores ambientais podem ser dominantes sobre ao menos os genes comuns ligados à obesidade". Tais fatores podem incluir uma dieta rica em açúcar ou exercícios físicos insuficientes.

Após quase sete meses de internação no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o paciente superobeso Antônio dos Santos Freitas, conhecido como Carlinhos, recebeu alta hospitalar e já está em casa, em Patos, na Paraíba. Ele chegou ao HC pesando 420 quilos e com o tratamento hoje pesa 261,6 quilos. 

Carlinhos chegou ao hospital no dia 9 de julho de 2015; além da perda do excesso de peso, ele já caminha distâncias curtas sozinho, sem uso de qualquer acessório para auxiliá-lo, já utiliza o banheiro e melhorou sua alimentação por meio de uma dieta planejada para o seu quadro de desnutrição proteica. De acordo com informações do Hospital das Clínicas, ainda não se sabe se será realizada alguma cirurgia e que não é o momento de decidir sobre qual procedimento adotar.

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A equipe médica ainda ressalta que a alta hospitalar não significa alta geral e o fim do tratamento. Segundo o HC, foi pactuado um plano de cuidados para o paciente com as secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Social de Patos, que se responsabilizarão conjuntamente pelo caso. Além disso, o paciente também está sendo acompanhado à distância pela equipe de profissionais do Hospital das Clínicas. No cronograma de Carlinhos, ele retorna ao hospital no mês de abril e fica na unidade por uma semana para realizar uma reavaliação e se submeter a diversos exames.

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Na manhã desta quinta-feira (10), um homem obeso com mais de 400 quilos foi transferido do interior da Paraíba para um tratamento no Hospital das Clínicas, na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife.

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A operação de transferência do carro para o automóvel do hospital foi realizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE). Tanto o veículo quanto o leito do HC foram adaptados para a chegada do paciente. 

De acordo com o comandante da operação, o caso chamou atenção dos profissionais. "Durante os últimos vinte anos, os bombeiros têm sido chamados para trabalhos semelhantes, mas dentre os inúmeros casos esse se destaca", comentou. 

Foram escalados para a ação oito bombeiros do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) sob o comando dos tenentes Taquaracy Santana e Anderson Primo.

Um saudita pesando 610 kg e que perdeu a mobilidade foi hospitalizado por ordem do rei Abdullah, informou nesta segunda-feira a imprensa saudita. Khaled Mohsen Shairi foi levado de Jizane, sul da Arábia Saudita, para o hospital Rei Fahd, e teve de ser retirado de casa por uma empilhadeira.

Uma equipe médica acompanhou a transferência para o hospital na capital Riad, segundo o ministro da Saúde, Abdullah al-Rabia, citado pelo jornal Arab News. A natureza do tratamento a que será submetido não foi informada, mas a equipe médica desse hospital já operou outro obeso mórbido de 27 anos, retirando de seu estômago 80 kg gordura, segundo o jornal.

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