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Pela causa do bem e da transformação social, a Galeria Marco Zero e a Ong Paratodos realizam nesta quinta-feira (24), às 20h, a 17ª edição do Leilão Social - Arte Paratodos. O resultado das vendas será revertido na manutenção e ampliação dos projetos voltados a famílias amparadas pela Paratodos. As obras foram doadas por artistas, consagrados e em ascensão, colecionadores, galeristas e apoiadores que se sensibilizam pela causa.

Nesta edição da ação beneficente, participam os artistas Arnóbio Escorel, Antonio Mendes, Bajado, Daniel Samico, David Alfonso, Eduardo Araújo, Fernando Areias, Gil Vicente, Ismael Caldas, João Angelini, José Cláudio, Kadu Xukuru, Marcelo Peregrino, Ramonn Vieitez, Rayana Rayo, Roberto Ploeg, Romero Andrade Lima, Rubem Valentim e Wellington Virgolino.

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Os valores arrecadados serão revertidos em parte para doação, e outra parte para o artista ou colecionador, de acordo com o percentual de doação estipulado por esses últimos. Esse percentual é informado, antecipadamente, no catálogo de obras e no ato do leilão.Todos os participantes poderão dar lances nas obras que desejarem, sendo o arrematante aquele que der o maior lance.

Uma das obras de destaque do Leilão Social - Arte Paratodos é a Tudo que é sólido, do artista João Angelini, cujo valor arrecadado será 100% revertido para os projetos sociais da ong. A obra é uma Prova do Artista (P.A), que participará da 59ª edição da Bienal de Veneza, em 2022, exibindo obras de arte digital, com certificação em NFT. A Bienal de Veneza é o mais antigo e importante evento do mundo da arte.

"Antes de decidir finalizar a série em NFT, eu fiz algumas impressões de algumas delas pra escolher tamanho, papel, tratamento da impressão, moldura e variáveis que eram do universo das imagens impressas. Como decidimos fechar essa série em NFT, nenhuma outra poderia ser mais impressa. O que reforçou o caráter de P.A das que passaram a existir no plano material", declarou Angelini, em rede social.

Outra novidade do leilão é a participação do artista indígena Kadu Xukuru, de 26 anos, que pertence ao Povo Xukuru do Ororubá, e atua como liderança Mata Sul Indígena, movimento de retomada da Zona da Mata Sul de Pernambuco. Essa será a primeira mostra de obras de Kadu em um leilão. O jovem usa a técnica de colagem digital.

"Trabalho como artista visual, utilizando minhas duas áreas de atuação, o design e a fotografia. Crio minhas obras usando os parentes indígenas que fotografo como personagens de minhas colagens digitais, trazendo uma perspectiva de futuro no qual nós, povos originários, estamos vivos e somos protagonistas de nossas próprias histórias. Nomeio essa proposta de Futurismo Indígena e proponho o fim da colonialidade", contou Kadu.

Dentre os projetos apoiados pela Ong Paratodos estão o Lar de Maria e Associação de Apoio à Pessoas com Deficiência (AAPD), em Jaboatão dos Guararapes; Instituto Dom de Deus, em Vitória de Santo Antão; Associação Quilombola Onze Negras, no Cabo de Santo Agostinho; Centro de Integração Social e Cultural José Cantarelli, em Belém do São Francisco.

"Em parceria com o galerista Eduardo Suassuna, a Paratodos já realizou pelo menos 16 leilões solidários, cujo valor arrecadado já beneficiou mais de 61 mil pessoas. Desde que a Galeria Marco Zero foi inaugurada estamos desenvolvendo  uma linha de responsabilidade social, tornando a parceria ainda mais firme e aumentando o potencial dos leilões solidários", afirma a presidente da ONG Paratodos, Marina Maciel.

O Leilão Social será realizado de forma on-line, por grupo no WhatsApp, e os interessados devem entrar em contato com a Ong no número (81) 99595-1120. Em 16 leilões, a Paratodos conseguiu investir R$ 1,3 milhões em projetos de impacto social, apoiando mais de 61 mil pessoas.

*Da assessoria

Com o fim do ano chegando, correntes de solidariedade começam a surgir para levar esperança a famílias em vulnerabilidade social que enfrentam a fome no país. Para ajudar a enfrentar o cenário agravado pela pandemia e crise econômica, em Pernambuco, a Ong Paratodos lançou campanha de Natal para arrecadar mais de mil cestas personalizadas com alimentos, livros e brinquedos. As doações vão até o dia 22 de dezembro. 

Dentre as instituições a serem contempladas com as doações, estão: Lar de Maria, Associação de Apoio à Pessoa com Deficiência e Comunidade São João Batista, em Jaboatão dos Guararapes; o Instituto Dom de Deus, em Vitória de Santo Antão; a Comunidade Quilombola Onze Negras, no Cabo de Santo Agostinho; o Centro Espírita Zita Lustosa (CEZIL) e Projeto Reviver do Centro de Integração Social e Cultural José Cantarelli, em Belém do São Francisco; Amigos no Sertão, no Sertão pernambucano; e o Centro de Integração Social Fraternidade Espírita Francisco Peixoto Lins, a Peixotinho, em Boa Viagem.

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Quem quiser ajudar nas doações, pode fazer PIX, através  do CNPJ da Ong Paratodos: 37.370.455/0001-09 . Para conhecer essas e outras ações da instituição, o doador pode acessar o link do site

Os itens arrecadados serão doados para as instituições parceiras que serão atendidas pela ação de Natal. As entidades serão responsáveis pela montagem dos kits e  distribuição nas comunidades assistidas por elas. “Estabelecemos a meta de pelo menos mais de mil  cestas para o ano de 2021, porque nos reunimos com nossos parceiros e eles apontaram a quantidade almejada. Há muita gente precisando de doações e quanto mais pudermos pulverizar essa distribuição, melhor será. Com essa ação, levaremos cestas básicas, livros e brinquedos do Litoral ao Sertão de Pernambuco. Mais do que nunca precisamos nos unir, para ajudarmos uns aos outros a enfrentar as desigualdades que se agravaram ainda mais por causa da pandemia”, compartilhou a presidente da Ong Paratodos, Marina Maciel.

Da assessoria

Em comemoração ao Mês da Consciência Negra, a Ong Paratodos inaugurou o Espaço Cultural 11 Negras, na Comunidade Quilombola Onze Negras, no Cabo de Santo Agostinho, no sábado (27). O ambiente, cuja reforma foi 100% financiada pela ONG Paratodos, foi entregue às mulheres da comunidade para ser utilizado como um espaço de emancipação social e financeira. Na ocasião, também foram firmadas três parcerias que apoiam o processo emancipatório da Associação Onze Negras: com o Instituto Travessia, cujo objetivo será a erradicação da pobreza por meio do empreendedorismo social sustentável; cooperação com a Secretaria de Assistência Social do Município do Cabo de Santo Agostinho para implantação da Cozinha Comunitária, já co-financiada pelo Governo Estadual; e com a Paratodos, a partir da disponibilização de consultoria para o fortalecimento institucional e promoção da educação tradicional.

“Ao conversarmos com as mulheres que utilizavam aquele espaço, não quisemos fazer uma imposição do que a gente imaginava que elas precisavam. Pelo contrário, ouvimos todas elas e buscamos entender a real necessidade. Nosso objetivo era entregar um espaço de transformação social”, afirmou a presidente da Ong Paratodos, Marina Maciel. 

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O Espaço Cultural 11 Negras foi viabilizado pela Ong Paratodos por meio do Projeto Arquitetura Paratodos, que consiste na elaboração de projetos e reformas para oferecer condições básicas de dignidade e moradia de pessoas em vulnerabilidade social. Na Comunidade Quilombola Onze Negras, o projeto atuou num galpão já utilizado pelo grupo. O ambiente será utilizado para fomentar o empreendedorismo entre as mulheres, que poderão contar com palestras, cursos e ambiente próprio para realização de artesanatos e comidas típicas. 

A Ong Paratodos e seus parceiros realizaram a reforma completa do galpão seguindo a descrição conforme as necessidades eram relatadas pela comunidade. A partir disso, foram instaladas novas louças sanitárias, janelas,pontos elétricos e ventiladores de teto. Também foram recuperadas as madeiras do telhado, sendo realizada dedetização contra cupins, e colocadas novas telhas translúcidas para iluminação natural do espaço.

Para fortalecer a segurança alimentar das crianças e a autonomia das mulheres da comunidade, na ocasião também foi assinado o termo de parceria para estruturação da cozinha comunitária, através do Programa Tá na Mesa PE,com recursos do governo do Estado de Pernambuco específicos para as comunidades quilombolas. A iniciativa recebeu o apoio da Ong Paratodos na interlocução das Onze Negras com o Governo de Pernambuco e tem o intuito de combater a insegurança alimentar e nutricional, além de fortalecer a ação coletiva e a identidade comunitária das Onze Negras. 

Outra cooperação assinada foi com o Instituto Travessia, que ficará responsável por formar uma cooperativa de mulheres para desenvolver competências e empreendedorismo no ramo têxtil. A ideia é que futuramente seja lançada uma coleção moda praia inspirada nas cores e cultura  utilizada pela mulher quilombola. 

A Ong Paratodos ficará responsável por oferecer consultoria para o fortalecimento institucional da Associação Quilombo Onze Negras. O objetivo é a organização institucional inicial e geração de capacidades locais para autonomia na gestão e criação de competências para o  mapeamento e retenção de parcerias que fomentem a sustentabilidade das  ações que contribuam para a melhoria da qualidade de vida na comunidade quilombola Onze Negras. 

A entrega do Espaço Cultural 11 Negras  e as assinaturas dos termos de cooperação ocorrem em um dia repleto de ações e debates. A programação extensa foi desde apresentação musical, a debates, homenagem e reconhecimento de quilombolas que têm feito a diferença na transformação social do local. “No evento em comemoração à Consciência Negra, precisamos falar sobre quem somos verdadeiramente, de onde viemos, para onde queremos ir. A igualdade não é um prêmio, é reconhecimento, do grego anagnórise, descobrimento de sua essência, oculta até então. O que é consciência negra? Primeiro saber-se negro ou sabê-lo negra e entender as lutas, vitórias, riquezas , angústias,tristezas e potencialidades. Em seguida, apoiar-se ou apoiá-lo a reencontrar o caminho de retorno à vida, à oportunidade, ao orgulho, à riqueza, à liberdade, sua África! Precisamos muito reparar. A consciência negra deve sera ponte para a reparação. À maioria do povo negro, remanescente do escravidão no Brasil, foi negada a identidade e oportunidades mínimas para a integração social, econômica e cultural Precisamos resgatar e devolver o direito de ser livre e prover a própria liberdade”, explicou diretora de Igualdade da Ong Paratodos, Sabrina Lira. 

ONZE NEGRAS - A comunidade quilombola Onze Negras está localizada no Engenho Trapiche, no município do Cabo de Santo Agostinho, a 35 quilômetros do Recife.Atualmente, estima-se que vivem no local cerca de 600 famílias, que formam a comunidade composta por pessoas negras remanescentes da escravidão no município.  Segundo a Onze Negras, a concepção do local ocorreu em meados de 1940, com a formação de uma pequena comunidade composta por negros remanescentes da escravidão no município. Nessa mesma época, famílias migravam para o Cabo de Santo Agostinho com a intenção de trabalhar nas usinas de cana-de-açúcar. Três grandes famílias foram originadas e seguiram morando no Engenho Trapiche, comprando as terras posteriormente e iniciando as construções de algumas casas. Ao longo dos anos, a comunidade recebeu vários nomes: Burrama, Pista Preta e, por fim, Onze Negras. Do grupo pioneiro que fundou a associação de moradores, quatro mulheres já faleceram,sendo substituídas por outras, sempre com a intenção de manter o trabalho coletivo em prol da comunidade. 

PARATODOS Tem como missão contribuir com o acesso dos mais vulneráveis a oportunidades de transformação de vida, semeando a esperança de um futuro melhor através do cuidado integral das pessoas. Fazemos isto combatendo as desigualdades sociais e econômicas, protegendo as crianças e os mais vulneráveis e trabalhando em parcerias para transformação de vidas, sendo o exemplo de mudança que queremos ver na sociedade.

Da assessoria

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