Tópicos | OpenAI

Vários veículos de comunicação decidiram bloquear a ferramenta de rastreamento de páginas na internet usada pela OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, que busca melhorar seus modelos de inteligência artificial.

The New York Times, CNN, a emissora australiana ABC e as agências de notícias Reuters e Bloomberg bloquearam o acesso ao GPTBot, rastreador de páginas na internet lançado em 8 de agosto.

##RECOMENDA##

A medida também foi adotada por veículos de comunicação franceses, como France 24, RFI, Mediapart, Radio France e TF1.

"Tem uma coisa que não vamos tolerar: o roubo não autorizado de conteúdo", disse na segunda-feira, durante coletiva de imprensa, a presidente da Radio France, Sibyle Veil.

A função do GPTBot é coletar todos os dados e informações de páginas na internet para alimentar seus modelos de inteligência artificial (IA) generativa.

Mas a start-up californiana, que tornou pública a forma de impedir que seu robô acesse os dados de um site, enfrenta uma rejeição crescente das páginas digitais.

Segundo a Originality.ai, uma ferramenta que detecta plágios, cerca de 10% da páginas mais importantes do mundo negaram o acesso ao GPTBot duas semanas depois de seu lançamento.

Entre elas estão Amazon.com, Wikihow.com, Quora.com e o banco de imagens Shutterstock. Segundo a Originality.ai, a proporção de sites na internet que proíbem o acesso ao GPTBot aumentará 5% por semana.

Remuneração e transparência

"Não há nenhuma razão para que se beneficiem dos nossos conteúdos sem contraparte", disse à AFP Laurent Frisch, diretor de estratégia digital e inovação da Radio France.

Ferramentas de IA, como o robô conversacional ChatGPT e geradores de imagens DALL-E 2, Stable Diffusion e Midjourney se tornaram muito populares no ano passado pela capacidade de gerar grande quantidade de conteúdo a partir de mensagens de texto curtas.

Mas as empresas responsáveis por estas ferramentas, como OpenAI e Stability AI, enfrentam agora uma série de processos de artistas e autores, que alegam que seu trabalho foi roubado.

"Já chega de sermos pilhados por estas empresas, que obtêm lucros às custas da nossa produção", queixou-se Vincent Fleury, diretor digital da France Medias Monde, empresa matriz da France 24 e da RFI.

Diretores de alguns meios de comunicação franceses também expressaram preocupação de que seus conteúdos sejam associados a informação falsa. Eles exigem que sejam abertas discussões com a OpenAI e outras empresas de IA.

"Os veículos devem ser remunerados de forma justa. Nosso desejo é obter acordos de licença e pagamento", declarou Bertrand Gié, diretor da divisão de notícias do jornal Le Figaro.

Primeiro passo

A agência de notícias Associated Press (AP) abriu o caminho nos Estados Unidos, ao assinar, em julho, um acordo com a OpenAI, que a autoriza a acessar seus arquivos desde 1985 em troca de ter acesso à sua tecnologia e experiência em IA.

A OpenAI também se comprometeu a destinar cinco milhões de dólares (aproximadamente 23 milhões de reais, na cotação atual) ao American Journalism Project, uma organização que apoia veículos locais, e outros US$ 5 milhões em créditos para ajudar a implantar tecnologias de IA.

Este mês, um consórcio de veículos de comunicação, entre eles AFP, Associated Press e Gannett/USA Today, publicou uma carta aberta pedindo aos dirigentes de empresas de IA que peçam permissão antes de usar seus textos e imagens para produzir conteúdo.

O CEO da start-up de inteligência artificial OpenAI, Sam Altman, lançou oficialmente, nesta segunda-feira, o projeto de criptomoeda Worldcoin, dotado de um sistema de verificação de identidade a partir da íris humana.

"Há mais de três anos, anunciamos o Worldcoin com a ambição de criar uma nova identidade e uma rede financeira que pertença a todos. Isto começa hoje", anunciaram os cofundadores da Worldcoin Foundation, Altman e Alex Blania, no site da empresa.

##RECOMENDA##

A nova moeda surge no momento em que a reputação da indústria de criptomoedas sofre com o colapso da FTX e a quebra de outras grandes plataformas. O Worldcoin se apoia na "World ID", espécie de passaporte digital que permite ao dono provar sua identidade eletronicamente sem compartilhar dados pessoais, segundo os empresários.

Para obter este ativo, o usuário deve se submeter ao escaneamento de sua íris por meio do dispositivo biométrico "orb", desenvolvido pela Worldcoin. O objetivo é reduzir o risco de fraudes em um setor onde o uso de pseudônimos é comum.

O usuário é convidado a baixar a WorldApp, carteira digital que permite desde hoje receber o "Worldcoin token", criptomoeda utilizável, agora, por milhões de inscritos que participaram da versão beta da plataforma. "Se tivermos sucesso, acreditamos que o Worldcoin poderá aumentar drasticamente as oportunidades econômicas e criar uma solução confiável para distinguir seres humanos de inteligência artificial (IA) preservando, ao mesmo tempo, a confidencialidade dos dados", indicaram Altman e Blania em carta publicada no Twitter, agora X.

A empresa busca abrir caminho para uma renda mínima universal baseada na IA, segundo o texto. Essa renda faz parte das soluções consideradas por vários nomes do Vale do Silício diante do risco de muitos empregos serem substituídos por programas de IA.

A Worldcoin investiu por três anos no desenvolvimento do projeto, e 2 milhões de pessoas se inscreveram para ter uma "World ID" na fase de testes.

A empresa informou em seu site que irá disponibilizar 1.500 orbs em todo o mundo, para permitir a inscrição de milhões de novos usuários. O Worldcoin não está disponível nos Estados Unidos nesta fase, enquanto autoridades tentam aperfeiçoar a regulação do setor.

É possível fazer o teste gratuito e conversar por mensagens com o ChatGPT no WhatsApp nesta sexta-feira (21). Chamado de “ZapGPT”, o novo recurso conecta o site da inteligência artificial ao WhatsApp. Ele utiliza o GPT-3, um modelo de linguagem criado pela OpenAI (criadora do ChatGPT) no qual pode enviar e receber mensagens de texto e imagens.

Disponível para celulares Android e iPhone (iOS) com direito a instruções de uso, a interação com o ChatGPT gera respostas imediatas de cinco a 15 segundos de diversos assuntos. No entanto, para aqueles que querem fazer o teste gratuito, cada usuário possui o direito a mandar um número limitado de mensagens pelo ZapGPT por mês e não podem acumular para o mês seguinte. Já para aqueles que querem pagar, é possível adquirir os planos para o uso ilimitado do serviço. De R$29 por mês ou R$297,00 por ano. 

##RECOMENDA##

Para acessar ao ZapGPT e fazer o teste gratuito ou pagar o plano, acesse o link.

Sam Altman, dono da OpenAI e criador do ChatGPT, disse nesta sexta-feira (26) que quer continuar operando na Europa, depois de ameaçar deixar a União Europeia (UE) na quarta-feira (24) se a regulamentação se tornar muito rígida.

"Semana muito produtiva de negociações na Europa sobre a melhor maneira de regular a inteligência artificial. Estamos felizes em continuar operando aqui e claramente não temos intenção de sair", escreveu ele no Twitter.

##RECOMENDA##

Altman havia alertado na quarta-feira em Londres, na décima etapa de sua viagem pelos cinco continentes, que a OpenAI poderia “deixar de operar” na UE se a futura regulamentação do bloco, em elaboração, lhe impusesse muitas limitações.

"Vamos tentar (nos adaptar), mas há limitações técnicas quanto ao que é possível", disse à imprensa britânica.

As declarações não agradaram o comissário europeu Thierry Breton, responsável por assuntos digitais, que na quinta-feira as descreveu como uma tentativa de "chantagem" e afirmou que o objetivo do regulamento é "ajudar as empresas" com a implantação de inteligência.

Altman terá a chance de acalmar o jogo em uma conferência nesta sexta-feira na Station F, um centro de start-ups em Paris.

A intervenção do americano faz parte de sua viagem pelo mundo para tranquilizar sobre as implicações da inteligência artificial e defender uma regulamentação que não seja muito restritiva para o seu negócio.

A inteligência artificial generativa da OpenAI, aberta ao grande público no final de 2022, gerou uma avalanche de temores quanto ao seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.

A Samsung baniu temporariamente o uso do ChatGPT para seus funcionários nesta terça-feira (2), de acordo com informações do Bloomberg. A empresa teria enviado um comunicado aos empregados proibindo o uso da inteligência artificial generativa em aparelhos de trabalho e nas redes internas da companhia. O ChatGPT é uma tecnologia da OpenAI. A empresa sul-coreana alegou que a proibição tem como objetivo garantir mais privacidade e segurança.

A companhia disse que está trabalhando para “criar um ambiente seguro” para o uso de IA, mas, por enquanto, a ferramenta está proibida nos escritórios e dispositivos de trabalho da companhia. “A sede está revisando as medidas de segurança para criar um ambiente seguro para usar com segurança a IA generativa para aumentar a produtividade e a eficiência dos funcionários”, esclarece o comunicado. “No entanto, até que essas medidas sejam preparadas, estamos registrando temporariamente o uso de IA generativa”, complementa.

##RECOMENDA##

Além da restrição, a Samsung também está pedindo aos funcionários que não façam upload de informações comerciais confidenciais por meio de suas máquinas pessoais.

Conforme o comunicado, funcionários que desrespeitarem a ordem podem até mesmo ser demitidos. “Pedimos que você siga diligentemente nossa diretriz de segurança e a falha em fazê-lo pode resultar em violação ou comprometimento das informações da empresa, resultando em ação disciplinar e incluindo rescisão do contrato de trabalo”, ressaltou a companhia. Enquanto a empresa parece rígida com o banimento do ChatGPT, existe um precedente para a ação.  

Segundo informa a Bloomberg, a Samsung teria descoberto um caso de vazamento de código envolvendo a plataforma da OpenAI. De acordo com as informações, funcionários da Samsung utilizaram confidenciais em uma conversa com o ChatGPT. Anteriormente, um problema de segurança na plataforma da OpenAI exibiu históricos de conversa para outras pessoas, abrindo precedentes para vazamentos.

 

 

 

Após lançar no final de 2022 o ChatGPT, e movimentar as discussões tecnológicas, a Open AI anunciou uma nova versão da funcionalidade, o GPT-4. O update chega com alguns recursos úteis e prometendo respostas “mais seguras”. Confira abaixo as melhorias anunciadas:

Segundo a OpenAI, empresa responsável pela tecnologia, apesar de ter falhas factuais e limitações que geram erros, o ChatGPT-4 tem um desempenho semelhante ao humano em “várias tarefas profissionais e acadêmicas” e 40% mais chances de dar uma resposta correta que o GPT-3.5. Por exemplo, enquanto a versão anterior tinha um desempenho no Bar Examination (exame de advogados dos Estados Unidos) entre os 10% piores da prova, o GPT-4 está entre os 10% melhores.

##RECOMENDA##

Para mostrar um pouco do potencial da tecnologia, os desenvolvedores efetuaram dois exercícios para testar a criatividade e objetividade da nova versão. No primeiro, é apresentado uma questão de lógica digna dos vestibulares da vida e o chatbot é mais assertivo na resposta que em outras versões.

No segundo exercício, é solicitado que o chat faça uma sinopse de Cinderela com palavras começando com todas as letras do alfabeto, sem repetir.

A nova versão da tecnologia considera os aprendizados práticos dos Chat GPTs antigos e é fruto de um trabalho de meses de treinamento com as versões anteriores e chatbots de concorrentes, como o Google. Por conta disso, o ChatGPT-4 entrega respostas mais assertivas e produz redações mais criativas. 

 

A Microsoft vai incorporar as poderosas ferramentas da inteligência artificial baseadas na linguagem ao seu motor de buscas Bing, anunciou, nesta terça-feira (7), o diretor-executivo da gigante da tecnologia, Satya Nadella, prevendo o que chamou de uma "nova era" para as buscas na internet.

"A corrida começa hoje", afirmou o CEO da Microsoft em alusão à concorrente, Google, que há duas décadas domina amplamente o mercado de buscas on-line e agora será desafiada pela tecnologia do 'chatbot' ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, capaz de gerar todo tipo de texto a pedido dos usuários.

##RECOMENDA##

O anúncio da Microsoft era esperado desde o ano passado, quando o sucesso do ChatGPT para além dos círculos tecnológicos impôs a chamada inteligência artificial (IA) "generativa" como uma tendência fundamental.

A internet "nasceu nos computadores pessoais", "evoluiu com os dispositivos móveis e a nuvem", e agora a inteligência artificial "vai transformar a web por completo", a começar pelas buscas, afirmou Nadella durante uma coletiva de imprensa, cujo tema foi mantido em sigilo até o último minuto.

Em 2019, a Microsoft investiu um bilhão de dólares na OpenAI e acaba de fechar um novo acordo bilionário com a startup sediada na Califórnia e fundada em 2015.

Até então, esta empresa era conhecida apenas em círculos restritos por dois softwares de criação automatizada: o DALL-E, para a geração de imagens, e o GPT-3, para a criação de textos.

O ChatGPT, que se baseia no GPT-3, é apresentado como um chatbot e produz ensaios, poemas e códigos de programação em questão de segundos.

- 'Copiloto' -

"Integramos o modelo de IA ao nosso principal motor de buscas e temos visto o salto mais significativo na taxa de resultados relevantes em duas décadas", disse Yusuf Mehdi, um dos vice-presidentes da Microsoft.

Mehdi demonstrou como a nova tecnologia vai, segundo ele, transformar o Bing, em particular com respostas diretas às perguntas dos internautas, ao invés de simples links que remetam a outras páginas na internet.

Mehdi comparou a IA a um "copiloto" para os usuários, que podem falar diretamente com o 'chatbot' integrado.

Os avanços da OpenAI voltaram a pôr a Microsoft na corrida pela inovação, o que preocupa sua concorrente, Google, que, segundo informes, declarou que o sucesso maciço do ChatGPT era uma ameaça para a empresa.

Na segunda-feira, a Google se antecipou ao anúncio da Microsoft e disse que estava prestes a disponibilizar sua própria versão do ChatGPT, um robô chamado Bard, que também daria respostas quase imediatas sob demanda.

Em dezembro, a Google detinha cerca de 84% do mercado de buscas on-line, contra 9% do Bing, segundo a Statista. Em um ano, o motor de buscas da Microsoft comeu 2% da supremacia da gigante da indústria.

"Uma integração maior do ChatGPT e dos algoritmos no Bing poderia, no futuro, alterar o equilíbrio de forças neste mercado a favor de Redmond", disse o analista Dan Ives, da Wedbush, em alusão à Microsoft, cuja sede fica em Redmond, no noroeste dos Estados Unidos.

- 'Muito pouco esforço' -

A Microsoft já começou a integrar tecnologias da OpenAI às suas próprias ferramentas.

Em outubro, a empresa apresentou o Designer, um novo software baseado no DALL-E, o gerador de imagens da OpenAI.

Ele deveria permitir "gerar instantaneamente uma variedade de desenhos com pouquíssimo esforço", disse, em nota à imprensa, Liat Ben-Zur, vice-presidente da Microsoft.

"Qualquer um pode ser um criador com as ferramentas adequadas. Quase 20 milhões de consumidores americanos produzem conteúdo on-line e geram renda", acrescentou.

A Microsoft planeja integrar o Designer no Edge, seu navegador da internet, muito menos usado do que o Chrome, da Google, ou o Safari, da Apple.

A empresa de Redmond também desenvolveu o Copilot, um serviço pago lançado em junho de 2022 para ajudar os engenheiros a criarem códigos informáticos com a ajuda da inteligência artificial da OpenAI.

E recentemente adicionou o GPT-3.5 à plataforma profissional Teams para tornar as reuniões mais "inteligentes e personalizadas", incluindo resumos gerados automaticamente.

Esta nova estratégia chega em um momento delicado para a Microsoft que, assim como a maioria das grandes empresas de tecnologia, anunciou há pouco um plano de reestruturação maciça: em meados de janeiro, disse que cerca de 10.000 funcionários serão demitidos até o fim de março (quase 5% da mão de obra da empresa).

O Google anunciou nesta segunda-feira (6) que lançará um chatbot chamado Bard, que pretende competir com o ChatGPT - um aplicativo de inteligência artificial (IA), que imita convincentemente a escrita humana, no qual a Microsoft investiu bilhões de dólares.

O ChatGPT, criado pela OpenAI, empresa sediada em San Francisco, nos EUA, tem chamado atenção por sua habilidade para escrever ensaios, poemas e códigos de programação sob demanda em questão de segundos. A ferramenta desencadeou temores sobre seu possível uso para trapacear ou sua capacidade de tornar obsoletas certas profissões.

##RECOMENDA##

A Microsoft anunciou no mês passado sua aposta na OpenAI e começou a integrar funções do ChatGPT à sua plataforma Teams, na expectativa de adaptar o recurso para seu pacote Office e motor de busca Bing.

Sua possível inclusão no Bing gerou especulações sobre o fato de que o Google, responsável pelo buscador mais popular do mundo, poderia enfrentar uma concorrência sem precedentes.

A mídia apontou que o sucesso do ChatGPT é considerado uma ameaça de “código vermelho” pelo Google, que não se encontra em seu melhor momento e anunciou recentemente a demissão de 12 mil pessoas, assim como uma maior ênfase em projetos de IA.

O CEO da companhia, Sundar Pichai, indicou nesta segunda em seu blog que o serviço de inteligência artificial Bard seria testado para “nas próximas semanas” se tornar disponível ao público geral.

O Bard é baseado em LaMDA (Language Model for Dialogue Applications, ou Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo), sistema em desenvolvimento pela empresa há vários anos.

"Bard busca combinar a amplitude do conhecimento mundial com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos grandes modelos de linguagem. É baseado em informações da web para fornecer respostas novas e de alta qualidade", escreveu Pichai.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando