Tópicos | Operação Água Legal

A Operação Água Legal realizou 29 desligamentos clandestinos feitos nas cidades de  terra nova, verdejante, salgueiro, serrita e a zona rural de Cabrobó, localizadas no Sertão do Estado. De acordo com Companhia Pernambucana de Saneamento, o volume de água que estava sendo desviado dava para abastecer 30 mil pessoas.

O gerente regional da Compesa no Sertão central, Januário Nunes, detalhou como ocorreu a operação. “Percebemos que a água que estava chegando nas estações de tratamento não atendia a demanda. Solicitamos à secretaria de defesa social um helicóptero para percorrer as adutoras e verificar os pontos que estariam com desvio. Mapeamos os pontos e depois por terra, com apoio da polícia, fomos aos locais e estamos desfazendo as ligações clandestinas”.

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Segundo a Compesa, esta é a terceira operação água legal realizada no sertão do estado. A adutora do Sertão fornece água para 120 mil pessoas. O sistema capta água do Rio São Francisco e possui vazão de 310 litros por segundo. O abastecimento de água está sendo normalizado nas cidades.

*Com informações da assessoria 

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) deflagrou uma operação para combater ligações clandestinas de água na Adutora do Sertão. A ideia, de acordo com a Compesa, é garantir que o recurso chegue aos consumidores do interior.

A Operação Água Legal foi realizada em parceria com a Secretaria de Defesa Social (SDS) e conseguiu erradicar 29 pontos de furtos em cinco dias de ação nos municípios de Cabrobó, Belém de São Francisco e Salgueiro. 

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De acordo com a companhia, o volume de água que estava sendo desviado era suficiente para abastecer 30 mil pessoas, o equivalente a mais da metade de Salgueiro. Por meio da operação, o esquema de abastecimento está sendo normalizado em cinco municípios castigados pela seca, beneficiando cerca de 120 mil pessoas do Sertão de Pernambuco.

Operação Água Legal – A operação teve início na última segunda-feira (4). Técnicos da Compesa realizaram sobrevoos em Cabrobó, Belém de São Francisco e no distrito de Conceição das Crioulas, em Salgueiro, com o objetivo de identificar manchas verdes onde havia indícios de uso irregular de água. Na terça-feira (5), os agentes fizeram uma busca em solo, quando as ligações clandestinas começaram a ser localizadas e eliminadas.

Ao todo, 23 roçados estavam sendo mantidos com água furtada de tubulações da Compesa. Desse total, nove eram plantações de maconha. Esta é a terceira edição da Operação Água Legal na região do Sertão do Estado. Em novembro de 2012, duas pessoas foram presas por cometer o ilícito.

Depois de deflagrada a operação Água Legal, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em conjunto com a Secretaria de Defesa Social está combatendo o furto de água na Adutora do Sertão, que está localizada numa das regiões mais castigadas pela seca. Ao final dos primeiros dois dias de ação, policiais militares da Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga (Ciosac) fizeram duas prisões em flagrante. As equipes da Compesa também identificaram e suprimiram 26 ligações irregulares, além de retirar 4 mil metros de tubulações clandestinas.

De acordo com o promotor responsável pela operação, Epaminondas Tavares, para cada caso de desvio de água da Adutora do Sertão haverá um inquérito policial distinto sobre responsabilidade da Polícia Civil. Sem falar que o Ministério Público estará requerendo à Justiça a prisão preventiva dos envolvidos no caso. O que mais impressiona o Ministério Público é a dimensão do furto de água da adutora.

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“A Compesa estima que cada ponto de desvio corresponda, aproximadamente, a 260 residências prejudicadas no abastecimento. E isso numa área de seca”, comentou Epaminondas. A Compesa já identificou, em sobrevoo de helicóptero da Polícia Militar, 45 pontos de possíveis irregularidades. São ligações clandestinas que irrigavam plantações de maconha e havia outras com tubulações que despejavam água permanentemente em grandes áreas de terra destinadas a irrigação e a encher açudes particulares.

Também foram identificados pontos de desvio que tinham sido colocados sob as estradas, além de outros colocados dentro dos pilares de sustentação da tubulação da adutora para não serem vistos pela Compesa. “Não adianta mais tentarem esconder os desvios de água. Tudo está sendo identificado e os responsáveis serão punidos criminalmente e serão obrigados a indenizar a Compesa pelos grandes prejuízos que causaram”, afirma o promotor.

Nos últimos dias técnicos da Compesa observaram uma queda de vazão estimada em 105 litros de água por segundo, no trecho de 25 km compreendido entre a cidade de Cabrobó e a Serra do Monte Santo. Esse volume de água desviada é suficiente para atender a uma população de 40 mil habitantes, semelhante a uma cidade como Ouricuri.

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