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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios desencadeou, na manhã desta terça-feira (25), a segunda etapa da Operação Falso Negativo - que investiga irregularidades na compra de testes para a Covid-19 pelo governo do DF - e prendeu o secretário de Saúde, Francisco Araújo. Os agentes cumprem ainda outros seis mandados de prisão e 44 de busca e apreensão.

Aberta inicialmente no início de julho, a Falso Negativo apura suposto superfaturamento na compra de testes para a doença ocasionada pelo novo coronavírus. Os investigadores miram em crimes de organização criminosa, fraude em licitação, cartel, lavagem de dinheiro e corrupção passiva e ativa.

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Na primeira etapa da operação foram cumpridos 74 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em mais sete Estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Na ocasião, entre os alvos da ofensiva estavam o subsecretário de Administração Geral da Secretaria de Saúde do DF, Iohan Andrade Struck e o diretor do Laboratório Central do DF, Jorge Antônio Chamon Júnior, também é alvo da investigação.

O Ministério Público do Distrito Federal e a Polícia Civil deflagraram, na manhã desta quinta-feira (2), a Operação Falso Negativo, para apurar irregularidades na compra de testes para a Covid-19 pelo governo do DF.

Segundo os investigadores há fortes indícios de superfaturamento na aquisição dos insumos e ainda evidência de que as marcas compradas "seriam imprestáveis para a detecção eficiente do novo coronavírus ou de baixa qualidade na detecção" do novo coronavírus. A investigação mira em contratos que somados ultrapassam R$ 73 milhões e foram fechados por meio de dispensa de licitação, diz o MP-DFT.

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Segundo a Promotoria do DF, são cumpridos 74 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em mais sete Estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. As ordens foram expedidas pela Justiça Estadual.

O governo do DF se manifestou por meio de nota. "Todos os testes comprados, recebidos através de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde tem o certificado da Anvisa e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal. Quanto aos preços, representam os valores praticados no mercado e as compras foram efetuadas avaliando as marcas apresentadas, os certificados de qualidade e os menores preços apresentados pelas empresas nas propostas."

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