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Belém ganha uma nova livraria de rua. A livraria Travessia, localizada na avenida Alcindo Cacela, tem como público-alvo, segundo o idealizador, o professor Pedro Gama, pessoas que estão atrás de uma boa história e também aquelas que estão em busca de conhecimento, filosofia e artes.

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O acervo da Travessia é variado. Vai desde um espaço com livros infantis até literatura clássica e filosofia, entre outros. O ambiente também conta com música, plantas, livreiros e atendentes dispostos a dar dicas e a ouvir a necessidade do cliente. Tudo isso torna o ambiente mais aconchegante.

“O diferencial da Travessia é o acervo. Desde que eu pensei esse projeto, eu imaginava assim, uma livraria de sensibilidade. Não vendemos livros de autoajuda, direito ou religiosos. Nós vendemos boas histórias”, afirmou o professor. “Nossa proposta de negócio é promover esse acesso a uma literatura que fique com o leitor. Histórias temporárias ensinam lições permanentes."

Docente do ensino médio, o professor Pedro Gama enfatiza que, apesar de sempre ter sido um sonho seu trabalhar com livros, a Travessia nasceu como uma necessidade. “Senti que nossa cidade estava órfã de um lugar onde o acervo é a prioridade. Eu precisava montar uma livraria nesse formato, pois eu me sentia só. A livraria é um lugar para combater a solidão’’, disse Pedro.

Pedro diz que considera desleal a comparação entre o conceito de livraria física e espaços no ambiente digital, pois são propostas divergentes. A livraria, segundo o professor, não é um supermercado, é um espaço de encontros, um local que vai muito além de algoritmos. “Aqui não temos livreiros, temos farmacêuticos literários. Para cada dor, uma história.’’

O professor também fala sobre a leitura ser um autocuidado. “A impressão que tenho é que a leitura é um momento de autocuidado, é um momento em que você precisa aceitar sua companhia. O processo de leitura é quando você dá nome aos seus sentimentos”, disse Pedro Gama.

Sobre os obstáculos enfrentados para o incentivo à leitura, o professor afirmou que o que mais o preocupa hoje em dia é a ausência de políticas públicas que formem novos leitores. “Nós vivemos em um país onde o preço do livro é equiparado ao resto do mundo. Temos muitas desigualdades sociais que são irrevogáveis e essas desigualdades sociais transformam o livro em um objeto de luxo. A minha preocupação em relação à leitura são as políticas públicas que incentivam o acesso ao livro’’, ressaltou Pedro.

Pedro Gama revelou que Travessia não é um nome aleatório, mas uma referência a seu livro preferido. “Travessia é uma alusão ao livro da minha vida, ‘Grande sertão: veredas’ (de Guimarães Rosa): o real não acontece nem na chegada nem na saída, acontece no meio, e é uma palavra forte na obra, pois é a última palavra do livro”, finalizou.

Serviço

A livraria Travessia fica na avenida Alcindo Cacela, 1404, entre José Malcher e Magalhães Barata. Horário de funcionamento: das 9 às 20 horas, de terça a sábado. O espaço também promove encontros e leituras em grupo, no porão (veja aqui).

Da Redação do LeiaJá Pará (com produção e reportagem de Fernanda Santos).

 

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No domingo, 14 de maio, é comemorado em todo o mundo o Dia das Mães. A data tem como objetivo prestar homenagens às mulheres que exercem o papel de mãe.

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Para Sueli Nunes, vendedora de açaí na Feira da 25, em Belém, a maternidade muda tudo na vida. Primeiro se pensa no bem-estar e na felicidade dos filhos, para depois se pensar na sua própria, explicou. “Tenho dois filhos, um de 21 anos e uma de 12 anos. Eu tive meu primeiro com 18 anos e mudou tudo na minha vida. Todos os momentos são especiais ao lado dos meus filhos”, afirmou a vendedora.

De acordo com Sueli Nunes, a realização dos filhos é o “maior presente” que uma mãe pode ter. Um exemplo é a entrada de seu filho mais velho no ensino superior, motivo de grande felicidade para ela, disse Sueli.

A comerciante de ovos Tereza Freitas destacou as dificuldades que sua mãe teve para criá-la junto com seus irmãos. A pobreza, a fome e a ausência de uma figura paterna marcaram sua infância, explicou. “Nasci no interior do interior de Tomé-Açu. Vim para Belém com a minha mãe doente. Eu ficava olhando no supermercado aquelas famílias e sentia falta de uma família desse jeito, isso é ruim”, falou Tereza.

“Eu fui uma mãe que deu tudo para minhas filhas. Tentei suprir a falta de um pai que eu não queria que elas sentissem. Se elas tivessem uma infância melhor que a minha, já estava bem", disse Tereza. A comerciante contou também que procurou dar de tudo que estivesse em suas condições para sua mãe. "A maneira que eu fui criada não tem como mudar. Cada um tem sua história e vai querer tentar fazer melhor do que a criação que lhe foi dada", explicou Tereza Freitas.    

A vendedora de refeições da Feira de 25 Nilza Conceição contou que é uma mãe do tipo "mãezona" e "coruja". O problema em ser desse tipo é que "mima" demais os filhos e acha que eles sempre vão estar com a mãe, explicou a vendedora. "Tive dois filhos homens e criei um desde quando ele nasceu, então tenho 3 filhos homens. Meu problema maior com eles é ter ciúmes", disse Nilza.

"Eu morei com minha sogra e tive a ajuda dela para criar meus filhos", falou Nilza Conceição. A vendedora de refeições destacou que se casou com 13 anos e teve a imagem da sogra como uma mãe para ela e exemplo de como criar filhos.

Nilza explicou que as mães "criam os filhos para o mundo". Ela ressaltou a importância de manter tradições, como o Dia das Mães, para se reunir com a família.

Por Hellen Rocha e Júlia Marques (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Pela segunda vez consecutiva, a UNAMA - Universidade da Amazônia recebe a peregrinação do Glorioso São Sebastião, da cidade de Cachoeira do Arari, localizada no arquipélago do Marajó. A recepção é na próxima sexta-feira (12), às 16 horas, no campus Alcindo Cacela. O encontro cultural e religioso é aberto ao público.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconhece a festividade como um Patrimônio Imaterial do Brasil. Dentro da UNAMA, por cerca de uma hora, o público poderá cantar e rezar ao lado de uma comissão de foliões do Glorioso São Sebastião. Ao final do encontro, será servido um lanche aos peregrinos.

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A reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo Arroyo, disse que o encontro é carregado de fé, devoção e cultura. "É um presente para a UNAMA receber os rezadores de ladainhas e mestres dos saberes. Para além do encontro, que é religioso, esse é um importante momento da cultura popular, pois agrega ao saber de uma história que é bicentenária", afirmou.

O evento foi proposto pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC), que já realiza trabalhos de extensão por Cachoeira do Arari. "Após articulação local, entre prefeitura, pesquisadores e comunidade, chegamos até essa irmandade. Desde quando começamos a ir para lá, com palestras, oficinas e trilhas literárias, passamos a convidá-los para a UNAMA. Ano passado foi muito bonito e rico em experiências e, esta semana, vamos vivenciá-las outra vez", comenta o coordenador do PPGCLC, Edgar Chagas.

Os foliões do Glorioso São Sebastião realizam peregrinações até a festividade do padroeiro do Marajó. Em Belém, as visitas ocorrem sempre em maio.

Da Ascom UNAMA.

No fim de semana dos dias 19 e 20 de maio estará em cartaz a peça “Solo de Marajó”, baseada na obra “Marajó” (1947), do escritor paraense Dalcídio Jurandir. O monólogo terá atuação de Cláudio Barros e direção de Alberto Silva Neto. O público poderá prestigiar a peça no Teatro do SESI, em Belém, sempre às 20 horas. Os ingressos serão vendidos na bilheteria.

Para o professor Paulo Nunes, doutor em Letras, pesquisador e especialista em Dalcídio Jurandir, “Marajó” está entre as obras mais importantes do escritor paraense. “’Marajó’ é um livro impactante, diferente dos demais, é uma ‘narrativa fêmea’; as personagens femininas dão as cartas. ‘Marajó’ é um dos efetivos romances de denúncia sobre as injustiças do latifúndio na literatura brasileira. Ao levá-lo ao teatro como monólogo, Alberto Silva e Cláudio Barros desafiaram nossos afetos e curiosidades. ‘Solo de Marajó’ é imperdível. Já assisti duas vezes e verei uma terceira”, afirmou o professor.

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Paulo Nunes, que já lançou livros sobre as obras de Dalcídio, foi apresentado muito novo à literatura do escritor nascido em Ponta de Pedras. “Em 1979, na Escola Deodoro de Mendonça, fui apresentado ao autor pela professora Josse Fares, que leu conosco ‘Passagem dos Inocentes’. Foi encantador”, disse.

Das obras completas de Dalcídio Jurandir, o livro preferido do professor Paulo Nunes é “Chove nos Campos de Cachoeira”, de 1941, o primeiro escrito pelo romancista. Paulo Nunes destacou que também é um grande fã de “Belém do Grão-Pará”, de 1960.

Por Rafael Nemer (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Na manhã da última quinta-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da primeira sessão plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado Conselhão, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O CDESS tem como objetivo auxíliar o presidente na formulação de políticas públicas para o país, com participação de variados grupos sociais.

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O Conselhão foi criado no primeiro mandato de Lula (2003-2007). Na gestão de Jair Bolsonaro, deixou de existir. Agora, foi recriado. Na primeira reunião tomaram posse os 246 novos integrantes.

O Conselhão reúne desde influenciadores digitais, como Felipe Neto, até lideranças indígenas, como o xamã yanomami David Kopenawa. Duas mulheres paraenses também estão incluídas na lista de empossados: Glória Caputo, professora, musicista e gestora de órgãos publicos ligados à música; e Zélia Amador de Deus, professora, ativista do movimento em defesa da população negra e uma das fundadoras do centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa).

Em entrevista, Glória Caputo disse que o Conselhão será de grande ajuda na busca da solução para problemas que o governo Lula poderá vir a enfrentar. "Acho que um bom conselho pode ajudar muito, desde que não se perca nas análises dos problemas, mas que procure as soluções a curto e longo prazo", afirmou a professora.

Além da posse, a primeira reunião foi marcada por vários pronunciamentos.  "Tivemos neste momento inicial a posse e durante a tarde os primeiros pronunciamentos. Acredito que nas próximas reuniões é que de fato vamos discutir e trocar ideias", destacou Glória Caputo.

Glória avaliou a participação de representantes paraenses no Conselho. "Acho um número muito grande de integrantes. Porém, um Estado como o Pará, tão grande e com extensões equivalentes a de um país, é evidente que poderíamos ter mais representantes", disse.

Pianista e professora, Glória Caputo ressalta a importância da música como uma ferramenta educacional no país. "A música é muito importante no processo de educação, fundamental para o crescimento do nosso país. As artes são ferramentas importantes no desenvolvimento das crianças, educação em forma de lazer", observou.

Glória Caputo começou a tocar piano na infância. Estudou nos Estados Unidos e, de volta ao Brasil, na década de 1980, criou a Fundação Amazônica de Música (FAM). Atualmente, ensina o ofício da música a crianças carentes de Belém (PA), formando profissionais para orquestras e bandas.

Também integrante do Conselhão, Zélia Amador de Deus tem Licenciatura Plena em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Pará (1974), curso de formação de ator (1974), mestrado em Estudo Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (2008). É professora da Universidade Federal do Pará desde 1978. Tem experiência na área de Letras, Teatro, História da Arte, Estética, com ênfase em ações afirmativas e afrodiáspora.

Por David Nogueira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Toda mulher deve ir ao ginecologista para consultas e exames periódicos, de rotina. Essa é uma das recomendações mais importantes para a prevenção do câncer. E quando se trata de um tipo de câncer que não tem exames específicos de rastreamento, a avaliação médica regular é ainda mais importante. É o caso do câncer de ovário, que não tem uma incidência tão alta quanto o de mama e o de colo de útero, por exemplo, mas entre os chamados cânceres ginecológicos é o mais letal.

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O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 7.310 casos novos e quase 4 mil óbitos por ano, no triênio 2023/2024/2025. O câncer de ovário é o oitavo câncer mais comum no Brasil, mas na região Norte é a sétimo tipo mais incidente, sem considerar o câncer de pele.

O câncer de ovário é um tumor ginecológico de difícil diagnóstico. Cerca de 75% dos casos só são descobertos quando a doença já está avançada e apresenta as menores taxas de cura.

Por esse motivo, o dia 8 de maio foi escolhido para alertar a população sobre a importância da conscientização sobre a doença e os cuidados necessários para que o câncer de ovário seja diagnosticado o mais precocemente possível.

Criada em 2013, a data é difundida por uma ONG sem fins lucrativos chamada Coalizão Mundial de Câncer de Ovário, que tem a parceria de mais de 130 organizações ligadas a essa doença. Em 2023, mais de 400 mil pessoas, em quase 50 países, devem receber informações que podem salvar a vida de milhares de mulheres.

“O câncer de mama tem a mamografia e o de colo de útero, o Papanicolau como exames de rastreamento muito eficientes, mas o câncer de ovário não tem. Isso é um problema. Não existe um exame específico indicado para a mulher fazer, periodicamente, mesmo sem sintomas. Isso dificulta o diagnóstico precoce. Exame de rastreamento é aquele que, comprovadamente, por meio de pesquisas, é capaz de diminuir mortalidade. É capaz de detectar precocemente a doença”, explica a médica oncologista Paula Sampaio, do Hospital Barros Barreto e do Centro de Tratamento Oncológico (CTO).

A médica Paula Sampaio orienta sobre medidas de prevenção que ajudam a diminuir as chances de a pessoa ter o câncer de ovário, que são as chamadas medidas de prevenção primária. “Um maior número de ciclos ovulatórios aumenta o risco de câncer de ovário e, inversamente, um número menor de ciclos - por exemplo, durante a gravidez e a amamentação - reduz o risco. A pílula anticoncepcional pode reduzir quase pela metade o risco de câncer de ovário, se tomada por cinco anos ou mais”, orienta a médica.

O câncer de ovário pode provocar vários sinais e sintomas que são confundidos com outras condições clínicas, mas que tendem a ser persistentes. Se uma mulher apresentar esses sintomas quase que diariamente, por semanas, deve procurar atendimento médico.

• Inchaço abdominal com perda de peso.

• Dor pélvica ou abdominal.

• Dificuldade na alimentação ou sensação de plenitude.

• Necessidade urgente e frequente de urinar.

• Alterações menstruais.

Outros sintomas possíveis do câncer de ovário:

• Fadiga.

• Dor abdominal.

• Dor nas costas.

• Dor durante a relação sexual.

• Constipação.

A cabelereira Ana Lúcia Magalhães, de 45 anos, lembra que teve muitos sinais e sintomas e percebeu que algo estava errado. Inchaço no abdômen e pelve, perda de apetite, cansaço constante. Mas a rotina atribulada fez com que ela não desse a importância devida à saúde. Foram meses acreditando que o mal-estar era relacionado ao excesso de trabalho, até que o agravamento dos sintomas a fez buscar atendimento médico.

Em setembro de 2015, Ana Lúcia passou uma semana internada. Os exames confirmaram a existência de tumores no ovário direito e no estômago e havia indicação cirúrgica. Foi necessário fazer uma histerectomia total, com retirada de útero, ovários e trompas, seguida de quimioterapia.

Mesmo assim, a doença voltou nove meses depois. Na recidiva, foram afetados o fígado e o peritônio. “A metástase me fez descobrir que tenho uma mutação genética com mais de 95% de chances de ter esse tipo de câncer. Faço quimioterapia via oral sem prazo para concluir o tratamento. Minha vida agora é manter o controle do câncer”, conta Ana Lúcia. “A gente nunca imagina ter uma doença como essa, e sabe pouco a respeito. Mas não adianta ter arrependimento, precisamos aproveitar a lição e fazer diferente, cuidar da saúde e não se deixar entregar, porque o câncer se alimenta disso também”, acredita Ana.

Por Dina Santos, da assessoria do CTO.

O podcast UNAMA no Parazão desta terça-feira (09) contou com a presença do influenciador Smith Riaj, da página Chaves Remista. Rolou um bate-papo sobre as primeiras rodadas da Série C do Brasileirão 2023, final do Parazão e Copa Verde. Além de conversa sobre carreira e diversos assuntos com o convidado. A apresentação é dos estudantes do curso de Jornalismo Rodrigo Sauma, Beatriz Reis e Pedro Moraes.

UNAMA no Parazão é um projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do professor Antonio Carlos Pimentel. Os episódios são veiculados às terças-feiras, às 12h30, na Unama FM 105.5, com publicação no portal de notícias LeiaJá (leiaja.com/pa). Clique no ícone abaixo e ouça.

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Começa nesta quarta-feira (10) a nova etapa do projeto que une os acervos de arte do Museu da UNAMA - Universidade da Amazônia e Museu da Universidade Federal do Pará (UFPA). A exposição “Modernos Contemporâneos – vol. 2” apresenta trabalhos de 41 artistas. São pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, objetos, livros e instalações que privilegiam questões em torno da paisagem em suas mais diversas representações.

Essa mostra é parceria inédita entre os acervos e representa a nova etapa da pesquisa do grupo “Arte, Imagem e Cultura”, coordenado pelos professores Jorge Eiró e Mariano Klautau Filho (PPGCLC/UNAMA), com a equipe curatorial composta por Vera Pimentel, Susanne Pinheiro, Yasmin Gomes e Luiz Fernando Veiga, pós-graduandos, pesquisadores e egressos da UNAMA.

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A articulação entre UNAMA e UFPA tem o propósito de promover um diálogo em torno dos seus acervos de arte contemporânea brasileira. Do acervo da UNAMA estão os artistas Elaine Arruda, Melissa Barbery, Alberto Bitar, Marcone Moreira e Danielle Fonseca, entre outros. Do Museu da UFPA estão Paula Sampaio, Ronaldo Moraes Rego, Paolo Ricci, Fernando Lindote, Elza Lima, David Manzur, entre outros.

A abertura será às 19 horas de quarta-feira (10), no Museu da UFPA, que fica na avenida Governador José Malcher, 1192, bairro de Nazaré. A exposição estará aberta ao público de terça a sexta-feira, das 10 às 17 horas. Aos sábados, domingos e feriados, das 10 às 14 horas.

Da assessoria do PPGCLC.

 

O ano é 1976. Paul McCartney faz uma visita inesperada a John Lennon em seu apartamento. O encontro dos músicos, um dos acontecimentos mais intrigantes para o imaginário dos fãs dos Beatles, é o mote do espetáculo musical "Dois garotos de Liverpool", do grupo A Liga do Teatro, que terá quatro apresentações nos dias 6 e 7 de maio, às 17 horas e às 19h30, no Teatro Waldemar Henrique, em Belém.

A peça, livremente inspirada no filme “Tudo entre nós” (2000), fala do dia 24 de abril de 1976, quando o apresentador de um programa de comédia na TV norte-americana fez a inusitada proposta: “Se John Lennon e Paul McCartney aceitarem se apresentar juntos, ao vivo, mais uma vez, pagamos a quantia de 3 mil dólares para eles”. De forma mais inusitada ainda, Lennon e McCartney estavam assistindo ao programa, juntos, no apartamento de John, e quase apareceram no estúdio. Os Beatles se separaram em 1970.

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Os acontecimentos que antecederam o evento, as possíveis conversas, risadas, choros, lembranças do passado e planos para o futuro são a inspiração para o musical assinado por Bárbara Gibson na dramaturgia e direção.

“Eu sou fã dos Beatles há mais de quinze anos. Lennon e McCartney são os dois artistas que eu mais admiro, duas pessoas que determinaram muito da artista que eu sou hoje. Acima de tudo, é uma homenagem sincera minha aos dois”, conta a diretora.

No protagonismo da peça, Lenno Ávila e Filipe Cunha dão vida aos dois ícones da música em uma interpretação marcada pela admiração. “Eu não consigo colocar em palavras o quão assustador e ao mesmo tempo empolgante é estar neste processo enquanto ator, porque é uma responsabilidade gigante, um projeto pensado com muito amor ao teatro, à banda e à relação que construímos com ela, com um laboratório realizado com muito cuidado”, relata Cunha.

O elenco ainda conta com Luiza Imbiriba, Paulo Jaime e Victor Azevedo, produção de Larissa Imbiriba, assistência de direção de Paulo Jaime e apoio cultural do Centro Cultural Atores em Cena.

"Dois garotos de Liverpool" é um convite aberto aos fãs de Beatles, mas também a todos que se identificam com a amizade, a música, os ideais fraternos e a história de dois dos maiores artistas que o mundo já viu.

Serviço

Espetáculo "Dois garotos de Liverpool", da A Liga do Teatro.

Dias 6 e 7 de maio, às 17h e 19h30, no Teatro Waldemar Henrique (Praça da República, s/n).

Ingressos na bilheteria do teatro ou pela plataforma Sympla – (www.sympla.com.br/evento/dois-garotos-de-liverpool/1962962)

Informações: 984250317 – Instagram: @aligadoteatro

Ficha técnica

Dramaturgia

Bárbara Gibson

Direção

Bárbara Gibson

Assistente de Direção

Paulo Jaime

Produção

Larissa Imbiriba e Luiza Imbiriba

Elenco

Filipe Cunha

Lenno Ávila

Luiza Imbiriba

Victor Azevedo

Paulo Jaime

Arte

Victor Azevedo

Fotos

Bruno Fadul

Luz

Marckson Moraes

Cenografia

Cláudio Bastos

Assessoria de Imprensa

Leandro Oliveira

Apoio Cultural

CCAC – Centro Cultural Atores em Cena

Da assessoria do espetáculo.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Fundação Pan-Americana para o Desenvolvimento (PADF) firmaram, na terça-feira (2), um acordo de cooperação técnica para o fortalecimento das políticas públicas de direitos humanos e de ações de promoção da democracia e governança. O documento foi assinado pelo procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos, pelo procurador-chefe do MPT no Pará e Amapá, Sandoval Alves da Silva, pela diretora técnica da PADF, Irina Bacci, e pelo representante legal da Fundação no Brasil, Ramon Fernandez Aracil Filho (digitalmente), em evento realizado na sede da Procuradoria Regional do Trabalho da 8ª Região (PA-AP), em Belém. 

A iniciativa prevê atuações conjuntas para implementação do “Projeto Erradicando o Trabalho Análogo ao de Escravo na Pecuária, no Pará, Brasil” entre MPT e PADF. A Fundação é uma organização sem fins lucrativos, criada pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que atua no atendimento às necessidades de populações vulneráveis, na promoção de Meios de Vida Sustentáveis e no Avanço de Direitos e Justiça na América Latina e no Caribe. 

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 “Já estávamos trabalhando em parceria com o MPT aqui no Estado do Pará. Especificamente para esse projeto, estamos capacitando as redes de proteção de municípios como São Félix do Xingu, Ulianópolis, Marabá e agora, no próximo período, vamos para Redenção e Dom Eliseu”, explica Irina Bacci da PADF. Ela conta ainda que essa cooperação vem ampliar ações no sentido do que fazer depois com os trabalhadores vítimas de escravidão contemporânea.   

Para o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos, a cooperação chega em épocas oportunas uma vez que estamos acompanhando sucessivos resgates de condições análogas a de trabalho escravo no Brasil inteiro. “Ao formalizar algo que já vem acorrendo, a vantagem é que você sistematiza. Nosso intuito é viabilizar esse trabalho e que ele aumente”, disse José de Lima.  

Segundo dados do SmartLab, de 1995 a 2022, 16.847 pessoas foram resgatadas de condições análogas à escravidão na pecuária (criação de bovinos) em todo o Brasil, 8.698 delas só no Estado do Pará, entre 1996 e 2022. Para o procurador-chefe do MPT no Pará e Amapá, Sandoval Silva, a cooperação entre as instituições é um importante meio de enfrentamento das problemáticas sociais. “Nós não damos conta sozinhos de resolver os problemas que a vulnerabilidade nos oferece. MPT e PADF, a partir de um diálogo institucional, têm a premissa de um ajudar o outro para, de alguma forma, fortalecermos as nossas missões”, disse o procurador. 

O acordo de cooperação, formalizado na última terça-feira, tem validade de dois anos, contados a partir da sua assinatura, podendo ser prorrogado ou alterado por termo aditivo no interesse dos participantes. 

Da assessoria do MPT.

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A 12ª edição do AnimeGeek será realizada em julho deste ano (2023), nos dias 1 e 2, na faculdade UNINASSAU Belém, localizada na avenida Gentil Bittencourt, e contará com programação diversificada para amantes da cultura pop, geek e nerd. O evento reunirá salas temáticas, concursos, vendas, atrações e inovações para o público.

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O AnimeGeek surgiu a partir da ideia de cinco amigos que tinham o desejo de reunir outras pessoas com o gosto semelhante ao deles e oferecer inovações nessa área, disse Leonardo Gouveia, coordenador de vendas do evento. “Até então aconteciam alguns festivais, mas eram eventos em que era algo muito comum, se encontravam coisas comuns, normais, era sentar e conversar. Eles queriam fazer algo diferente, trazer inovações para Belém”, afirmou Leonardo. 

            O coordenador explicou que os criadores ficaram assustados e felizes com a dimensão que o Animegeek tomou. “Nós somos muito cobrados, em nível astronômico, mas ficamos muito felizes e nos cobramos, também, porque nada que a gente faça no evento é algo que não é pensado”, disse Leonardo. “Quando pensamos em trazer uma atração, uma sala, pensamos com muito cuidado para saber de que modo isso poderia ser bom ou ruim para o público. Não podemos falhar e a cada edição que passa é uma surpresa nova, uma alegria nova.”

Ao longo dos anos, o projeto tomou proporções grandiosas que conquistaram tanto o público jovem quanto os mais velhos, explicou Leonardo. O evento sempre é feito de modo que as pessoas possam se divertir. Nasceu de uma ideia voltada para  o público mais novo, entre 15 até 25 anos, porém se expandiu para demais faixas etárias, afirmou. “Hoje em dia já tem famílias que vão ao evento. É um sinal de algo que tem dado muito certo”, disse o coordenador.

Em 2022 o evento completou 10 anos e realizou uma edição especial de aniversário, nos dias 17 e 18 de dezembro. Contou com um espaço especial e objetos que remetem à trajetória do Animegeek, e também com a participação de Guilherme Briggs, dublador de personagens conhecidos como: Buzz Lightyear, Rei Julian, Superman e muitos outros.

Conforto para o público

            O AnimeGeek conta com ambiente confortável e preparado para receber o público. Possui banheiros, praça de alimentação e um local guarda-volume. Para os cosplayers, haverá um camarim exclusivo.

O espaço terá equipe de segurança, enfermeiras e bombeiros para auxiliar no evento durante os dois dias. “Tomamos cuidado com toda essa rede e questões de segurança", explicou Leonardo Gouveia. Não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas e o uso de cigarros dentro do ambiente, informou.

Atrações e salas temáticas

Entre as atrações já reveladas estão: The Kira Justice, que mistura o rock com temáticas da cultura pop e covers em português de temas de animes e games, e  Muca Muriçoca, apresentador do Groselha Talk. A DJ Drag SaXxa vai animar o evento. As salas confirmadas são: espaço karaokê, sumô e RPG.

Por Júlia Marques e Hellen Rocha (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

           

 

O plástico ainda é um dos poluentes mais gerados, consumidos e descartados no mundo. Um único copo, por exemplo, pode demorar até 400 anos para se decompor na natureza, e isso gera diversos impactos ambientais.

Com o objetivo de fomentar a consciência ecológica e reduzir cada vez mais o uso desse material, a UNINASSAU Belém iniciou há um ano a campanha de distribuição de copos reutilizáveis aos  funcionários e acadêmicos. Ao longo de 12 meses, a instituição deixou de descartar mais de 50 mil copos plásticos.

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A iniciativa foi pensada pelo Núcleo de Responsabilidade Social, com base no calendário anual, e em prol ao Dia da Terra, celebrado anualmente nos meses de abril. Fabianny Pereira, colaboradora da UNINASSAU Belém, aprovou a iniciativa. "Eu achei a ideia maravilhosa. O tamanho do copo é ideal, pois dá para levar a outros lugares sem fazer volume, além de contribuir positivamente com o meio ambiente, pois haverá redução de lixo", afirma.

De acordo com o diretor da UNINASSAU Belém, Said Kalif, essas ações de responsabilidade com o meio ambiente são marcas registradas do grupo Ser Educacional. "Nossa unidade, alinhada com os ideais da mantenedora Ser Educacional, sempre pensa em soluções simples que tem impacto positivo para as pessoas e meio ambiente. É uma iniciativa positiva que garante um bem para a natureza e para as futuras gerações", reforça.

O copos distribuído pela UNINASSAU Belém é de 200ml, 100% reutilizável e próprio para o consumo de bebidas quentes e frias. Foi idealizado pela coordenação do curso de Engenharia, pelo professor Nelson Alencar, e pode ir ao micro-ondas, porque sua constituição química não contém BPA - toxina com alto potencial cancerígeno. Uma nova remessa de copos ecos deve ser entregue no mês de maio deste ano.

Da Ascom UNINASSAU.

O Plurarte recebe o multitalento da amapaense Maiara Pires. Formada em Jornalismo há 13 anos, Maiara atua no mercado há 16 anos e já passou por todas as áreas da comunicação, como redação, produção, reportagem, entre outras. Hoje, ela se especializou em comunicação institucional.

Maiara Pires também é escritora, tendo lançado um e-book chamado “Guia para assessores de imprensa, produtores de conteúdo e redatores”. A amapaense também desenvolve o trabalho de “ghost writing”, no qual pessoas a contratam para escrever um livro. Ela defende que essa profissão é muito importante e necessária, pois ajuda quem tem algo para compartilhar com o mundo, mas não tem a habilidade técnica para pôr no papel. Confira a entrevista.

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Apresentado por Sandra Duailibe, o Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o canal do Plurarte no Youtube aqui.

Da Redação do LeiaJá Pará.

O podcast UNAMA no Parazão desta terça-feira (2) teve uma conversa com o jornalista do Globo Esporte Pará (GE Pará) e ex-aluno da Universidade da Amazônia Brenno Rayol. Na pauta, as finais do campeonato estadual e a estreia de Remo e Paysandu na Série C do Brasileirão. Além de curiosidades da carreira do nosso convidado. A apresentação é dos estudantes do curso de Jornalismo Melbya Rolim, Giordanna Pinheiro e Rafael Nemer.



UNAMA no Parazão é projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do mestre e professor Antonio Carlos Pimentel. Os episódios são veiculados às terças-feiras, às 12h30, na UNAMA FM 105.5, com publicação no LeiaJa (leiaja.com/pa).

Clique no ícone abaixo e ouça.

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Inicialmente marcado para a Curuzu, a partida de volta entre Paysandu e Águia, pelas semifinais do Parazão, foi transferida para o Novo Mangueirão, às 19 horas deste sábado (29). A mudança atende a um pedido da diretoria bicolor à Federação Paraense de Futebol (FPF).

O jogo é uma tentativa de recuperação das duas equipes após as eliminações na terceira fase da Copa do Brasil. O time de Marabá jogou em Belém e perdeu por 2 a 0 para o Fortaleza. Como havia sido derrotado por 6 a 1 no primeiro jogo, na capital cearense, o resultado ficou em 8 a 1 no agregado. O time do Fortaleza, que já havia enfrentado o Águia pela Série C em outras dez oportunidades, até os jogos eliminatórios da competição nacional só tinha conseguindo três vitórias e sete empates.

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O Águia vai jogar a partida de volta das semifinais do Parazão com reclamações sobre o jogo de ida, em que uma falta marcada fora da área terminou sendo convertida em pênalti que resultou no gol da vitória bicolor por 1 a 0. Técnico, jogadores e a diretoria do Azulão reclamaram, emitiram nota de repúdio em suas mídias sócias e exigiram árbitro FIFA para a partida de volta.

Dentro de campo, o Águia é um dos melhores times do Parazão, com David Cruz na zaga e Luam Parede no ataque, dois destaques do Campeonato. O time tem totais condições de reverter o placar. O Azulão marabaense precisa fazer dois ou mais gols para se classificar diretamente para a final. Uma vitória simples do Águia levará o jogo para a disputa de pênaltis.

O Paysandu terá que esquecer o quanto antes a derrota por 3 a 0 para o Fluminense. Mesmo com o apoio da torcida até o fim, prevaleceu a diferença técnica do melhor time do Brasil na atualidade para o Papão.

O técnico Marcio Fernandes disse em entrevista após o jogo de terça que “o Fluminense joga o melhor da América do Sul, atualmente’’. O clube bicolor terá que administrar a vantagem que construiu no último sábado (22) em Marabá. O artilheiro Mário Sérgio segue sendo a esperança no ataque alviceleste, com 11 gols marcados no Parazão. Ele é o jogador com mais gols no campeonato.

O meia Ricardinho terá seu contrato encerrado no domingo (30), mas está em fase de negociação com o clube. O jogador pouco atuou no ano passado devido a uma grave lesão na final do Paraense de 2022, em abril daquele ano. Voltou a atuar apenas na fase final da temporada.

Os times devem ir a campo com as seguintes escalações:

Paysandu (5-3-2):

Thiago Coelho

Edilson

Genilson

Wanderson

Filemon

Eltinho

João Vieira

Ricardinho

Vinicius Leite

Mário Sérgio

Técnico: Marcio Fernandes

Águia de Marabá (4-4-2):

Axel Lopes

Bruno Limão

David Cruz

Betão

Evandro

Castro

Balão Marabá

Danilo

Alan

Luam Parede

Wander

Técnico: Mathaus Sodré

Os ingressos estão sendo vendidos na Sede Social e nas lojas Lobo em todos os shoppings da cidade.

Arquibancada: R$ 30,00.

Cadeira: R$ 50,00.

Camarote: R$ 100,00.

Restaurante: R$ 150,00.

Casadinha (Jogos contra Águia e Aparecidense, na estreia pela Série C): R$ 50,00 (apenas arquibancada).

Arbitragem: Sávio Pereira Sampaio (FIFA-DF).

Assistentes: Brígida Cirilo Ferreira (FIFA-AL) e Anne Kesy Gomes de Sá (FIFA-AM).

Por Rafael Nemer (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

 

 

O jogo de volta deste domingo entre Remo e Cametá, às 17 horas, pelas semifinais do Parazão, vai marcar o reencontro do Leão com a sua torcida no estádio Evandro Almeida, o Baenão. O clube não manda um jogo em seus domínios desde o dia 22 de março, quando venceu o São Raimundo-RR por 3 a 0 pelas quartas de final da Copa Verde. Após isso, todos os jogos do clube como mandante foram disputados no Novo Mangueirão.

O apoio da torcida e a pressão sobre seus adversários são decisivos no centenário estádio da travessa Antônio Baena. Tentando se recuperar da dramática eliminação na terceira fase da Copa do Brasil para Corinthians nos pênaltis, o Remo vai em busca da classificação para a grande final do Parazão.

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Com o primeiro jogo terminado empatado por 1 a 1, no Parque do Bacurau, em Cametá, qualquer empate em Belém leva a decisão para os pênaltis. Algumas mudanças na equipe do Remo são esperadas para a partida, como as entradas de Jean Silva, que se destacou no jogo da última quarta-feira em São Paulo, e Fabinho. Mudanças na defesa e no meio-campo também devem ocorrer.

O Cametá deve começar o jogo com a mesma equipe da semana passada. O técnico Rogerinho Gameleira está muito confiante em seus atletas, principalmente no centroavante Pilar, artilheiro do time do interior com seis gols. Os dois times devem ir a campo com as seguintes escalações:

Remo (4-3-3):

Vinicius

Lucas Mendes

Diego Ivo

Diego Guerra

Leonan

Richard Franco

Anderson Uchôa

Pablo Roberto

Jean Silva

Fabinho

Muriqui

Técnico: Marcelo Cabo

Cametá (4-4-2):

Pedro Henrique

Osvaldir

Marcão

Taison

Rayron

George

Léo Pará

Ryan

Alexandre

Pet

Pilar

Técnico: Rogerinho Gameleira

Os ingressos estão sendo vendidos na Sede Social e em todas as Lojas do Clube do Remo, em todos os shoppings da cidade.

Arquibancada: R$ 40,00.

Cadeira: R$ 80,00.

Arbitragem: Andrey da Silva e Silva (CBF-PA).

Assistentes: Luís Diego Nascimento Lopes (CBF-PA) e Leory Rodrigues Pereira (CBF-PA).

Por Rafael Nemer (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Será lançado nessa sexta-feira (28), pela Amazon e no site da editora Rocco, o livro de terror do advogado paraense Fernando Gurjão Sampaio, mais conhecido como Tanto Tupiassu. O conjunto de textos de terror do influenciador digital sairá pela Editora Rocco e já está na 2ª edição ainda na pré-venda.

Descrita como "curiosa, surpreendente, devastadora e inexplicável", a coleção de histórias de terror fala sobre figuras funestas, purgatório, vampiros, tragédias familiares e tudo mais que pode acontecer nas vilas nos interiores do Pará.

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Para a sinopse, Ilana Casoy, roteirista e coautora de "Bom dia, Verônica", declara: "Só lida bem com a morte quem sabe viver a vida, e Tanto Tupiassu entende das duas coisas." E acrescenta: "Este livro flerta com o melhor de cada lado, o daqui e o de lá. Vale cada página! Me senti do outro lado várias vezes..."

O humorista e escritor Gregorio Duvivier escreveu: "Tanto Tupiassu usa a ficção para embolar os limites da realidade e desafiar a morte".

Na quinta-feira, dia 18 de maio, às 19 horas, haverá uma noite de autógrafos com o autor na Livraria Leitura, localizada no Shopping Pátio Belém, na travessa Padre Eutíquio, 1048, bairro Batista Campos.

Nascido em 1978, Tanto Tupiassu é advogado, escritor, jornalista e um influenciador digital que ficou conhecido nas redes sociais por contar histórias reais de terror (vivência própria ou de conhecidos), incluindo as famosas assombrações e visagens da cidade. O autor já possui um livro, "Landir vai ao parque e outras histórias", que foi premiado e publicado pela Fundação Cultural do Pará em 2008.

Por Ana Beatriz Coelho (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Na última terça-feira (25), o plenário da Câmara dos Deputados aprovou por 238 votos a 192 o requerimento de urgência do PL-2630, a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Com a aprovação, o projeto de lei não precisará passar por uma comissão da Câmara. O relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), acredita que o projeto seja levado à votação no plenário na próxima terça-feira (2).

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O PL-2630 pretende criar métodos de combate a notícias falsas, popularmente chamadas de "fake news". O alvo da lei são redes sociais e aplicativos de mensagem que tenham pelo menos dois milhões de usuários. O projeto de lei também se aplica a redes e aplicativos estrangeiros, desde que ofereçam seus serviços ao público brasileiro. O PL-2630 não é aplicado a empresas jornalísticas.

A jornalista Ivana Oliveira, doutora em Ciências Socioambientais pelo Naea/UFPA e professora do programa de Pós-graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da UNAMA - Universidade da Amazônia, destaca que necessidade de regulamentação das redes não surgiu subitamente com a criação do PL-2630, mas se deu em 2016, com a ascensão da extrema direita, elegendo Donald Trump à presidência dos Estados Unidos e, posteriormente, Jair Bolsonaro, em 2018, no Brasil. "Não começou agora, não começou com esse projeto de lei. Começou lá atrás, com a eleição do Trump nos Estados Unidos e depois aqui no Brasil com a eleição do Bolsonaro", assinala.

Ivana Oliveira fala que o que se discute são os termos regulatórios, que começaram a ser questionados no Supremo Tribunal Federal (STF) com a investigação eleitoral, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ivana destaca que a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) das fake news que foi instalada em setembro de 2019 condensou todo esse processo. "A CPMI das fake news acabou sendo também uma espécie de fórum sobre esse tema, e todas essas disputas que estamos vendo acerca do PL-2630 nasceram lá na CPMI", afirma.

Ivana Oliveira diz que há uma grande divisão entre os parlamentares e a sociedade cívil acerca do PL-2630, além de questionamentos sobre as consequências da aprovação. "Há uma certeza: precisamos, temos a necessidade de discutir esse assunto e de termos soluções sobre isso", destaca.

Parlamentares de oposição ao governo afirmam que o PL-2630 é inconstitucional por cercear o direito à liberdade de expressão, previsto no artigo 220 da Constituição. Mas de acordo com o advogado e mestre em Direitos Fundamentais pela Universidade da Amazônia Paulo Barradas, o projeto de lei não é inconstitucional. "Não fere a liberdade de expressão. Na legislação brasileira todos os direitos são relativos, inclusive o direito à vida. Na esteira do mesmo raciocínio liberdade de expressão encontra limites. Não se pode utilizá-la para justificar crimes", observa.

Sobre a presença de notícias falsas no cenário político, Paulo Barradas destaca: "As fake news não são um fim em si só. Elas são meio para a obtenção de determinado fim. As fake news são utilizadas por pessoas ou grupos mal-intencionados para fazer as pessoas acreditarem em inverdades. É como a história do 'velho do saco' que se contava para as crianças fazerem ou deixarem de fazer algo, ficando submissas à vontade de quem mente. As noticias mais recentes dão conta de farta utilização de mentiras pela direita com o objetivo de se manter no poder".

Por David Nogueira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Mais de cinco décadas após seu lançamento, o filme “2001: Uma odisseia no espaço”, do diretor e produtor Stanley Kubrick, ainda é adorado por uma legião de fãs no mundo todo. Fotografia inovadora, trilha sonora marcante e temas nada comuns para o seu tempo transformaram o clássico da ficção científica em uma referência no universo cinematográfico. Com o orçamento de US$ 12 milhões, o longa-metragem teve roteiro do escritor Arthur C. Clarke e entrou em cartaz nos cinemas norte-americanos em 2 de abril de 1968 - e no dia 29 do mesmo ano, nos cinemas brasileiros.

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O épico espacial foi indicado ao Oscar em quatro categorias: melhor direção, melhor direção de arte, melhor roteiro original e melhores efeitos visuais (na qual saiu vencedor). De acordo com a revista americana “Variety”, especializada em notícias de entretenimento, 2001: Uma Odisseia no Espaço ocupa a 7ª posição na lista do 100 melhores filmes de todos os tempos.

Em suas duas horas e 21 minutos de exibição, a trama promove uma reflexão sobre os avanços da tecnologia, a evolução humana, inteligência artificial e a vida extraterrestre, com cenários que viajam da pré-história ao futurismo. Ao longo dos anos, o filme teve quase três centenas de críticas oficiais e uma avaliação em nota que é resultado dos votos de mais de meio milhão de pessoas.

De acordo com Dedé Mesquita, jornalista e crítica de cinema, os questionamentos acerca do espaço-tempo tornam o filme de Kubrick especial. “As reflexões que o filme te força a fazer: o que é monolito? Por que ele está em lugares e momentos decisivos da história? Existe vida fora deste planeta? E se existe, por que ela não se manifesta? E se ela se manifesta, por que não conseguimos perceber? Enfim, muitos questionamentos”, disse Dedé.

“A primeira vez que assisti '2001' foi na Globo, em duas partes, em 1982, dublado, quando essa TV passava bons filmes. Eu era adolescente. Me lembro que fiquei esperando essa programação, porque já gostava de cinema e sabia que tão cedo não teria a oportunidade de ver o filme. E não entendi muita coisa. Mas gostei do que vi, acho-o uma obra-prima do cinema”, afirmou a jornalista sobre suas primeiras impressões do filme.

A trama acompanha uma missão espacial secreta rumo ao planeta Júpiter, onde os astronautas Dave Bownam e Frank Poole, guiados pelo computador HAL 9000, embarcam em uma viagem épica com o intuito de identificar os primeiros sinais de vida extraterrestre. No entanto, a missão acaba sendo uma verdadeira aventura pela sobrevivência em pleno espaço.

Dedé Mesquita afirma que o perfeccionismo e a sensibilidade de Stanley Kubrick transformaram "2001" em uma obra impactante e inovadora. “Eu acho que o que fica de Kubrick é o extremo amor que ele tinha pelo 'fazer cinema'. Ele era um artesão do cinema. Um diretor capaz de repetir uma cena dezenas, até centenas de vezes para conseguir o take perfeito, era um perfeccionista ao extremo. Isso é o diferencial dele. Hoje em dia, essa artesania está se perdendo", destaca.

Para Dedé, o cinema está perdendo essa magia da arte de fazer. "Atualmente, eu só consigo ver um diretor que chega perto do que Kubrick foi que é Christopher Nolan, um diretor que ainda prima em fazer o cinema aos moldes antigos", concluiu.

Por Messias Azevedo (sob supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Começou na quarta-feira (26), em Belém, a 3ª edição da FENCOOP (Feira de Negócios do Cooperativismo), com o tema “A diversidade no negócio cooperativo”. O evento está sendo realizado na Estação das Docas, até a sexta-feira, 28 de abril.

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A feira é organizada pelo Sindicado das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (Sistema OCB/PA) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem (Sescoop/PA). Tem como objetivo promover o reconhecimento desse modelo de negócio para a sociedade paraense e a economia estadual.

De acordo com Diego Andrade, coordenador da FENCOOP, a feira foi idealizada como um espaço para as cooperativas paraenses mostrarem todo seu potencial, produtos e serviços. “Fazer com que a sociedade conheça de fato o que está chegando na mesa dela no dia a dia e o movimento feito por essas cooperativas”, disse o coordenador do evento.

Além da visibilidade para as cooperativas, o evento também proporciona geração efetiva de negócios, com a presença de parceiros estratégicos como o SEBRAE e o Governo do Estado, explicou Diego Andrade. 

No primeiro dia de feira ocorreu a Assembleia Geral Ordinária do Sistema OCB/PA, feita anualmente, quando é apresentado o relatório de gestão, prestação de contas e apresentação de novos projetos para as cooperativas. "A Assembleia é feita para termos essa transparência para os nossos cooperadores", disse Jackeline Rocha, do setor administrativo e financeiro OCB/PA.

A abertura oficial da 3° FENCOOP teve apresentação do jornalista João Jadson, da TV Liberal. A feira conta com programação aberta ao público, gratuita e com a presença de cooperativas de todos os ramos de atividades econômicas, como agricultura familiar, coleta seletiva, saúde, crédito, energia renovável, artesanato, transporte, educação, prestação de serviços e turismo ecológico.

Para Jane Lika, gerente administrativa da C.A.M.T.A (Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu), a feira é uma oportunidade para que mais pessoas possam conhecer a força do cooperativismo que, além da função social e econômica, proporciona a expansão do mercado regional.

A Cooperativa dos Agricultores e Agricultoras Familiares - CAFA, de Salvaterra, no Marajó, cultiva verduras e raízes para comércio. Também produz frutas que são transformadas em polpa para venda no município. Este é o primeiro ano em que a cooperativa participa da feira, sendo a única representante do Marajó. “Nós estamos gostando muito da experiência de estarmos aqui e esperamos que a feira traga mais conhecimento para todos nós”, disse a agricultora Elimara de Lima.

Segundo Karla Barros, empresária e lojista da Cacauway - O chocolate da Amazônia, a feira proporciona a realização de “intercooperação” entre os presentes. “Trazer outras marcas para dentro da nossa cooperativa e fazer produtos juntos”, afirmou a empresária.

O evento é uma oportunidade para que as cooperativas possam fazer parcerias e contatos novos, afirmou Carlos Portugal, secretário da CART (Cooperativa dos Agricultores da Região da Tailândia). “Por aqui vão passar muitas pessoas e supermercados que nós ainda não temos contatos, esperamos comercializar também para esses supermercados e atender o Pará”, explicou Carlos.

“Buscamos o reconhecimento e também conhecer outras cooperativas e oportunidades, conhecer a forma que eles trabalham, e poder levar como inspiração”, afirmou Lorena Beatriz Santos, auxiliar administrativa da COOPERURAIM (Cooperativa dos Produtores Rurais de Paragominas).

A FENCOOP é a única feira de negócios feita somente por cooperativas no Brasil. De acordo com Edilson Teixeira Junior, analista da OCB, a feira é um caminho de mostrar para a sociedade que o cooperativismo é forte, gera negócios e possui uma diversidade.

“A programação da 3ª FENCOOP é voltada para mostrar ao público toda a diversidade deste mercado que está em ascensão. Além disso, haverá o encontro de jovens e mulheres cooperativistas, seminários, palestras e apresentações culturais”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Programação completa

Dia 26, quarta

14h – AGO do Sistema OCB/PA

15h – Exposição dos produtos e serviços das cooperativas

17h – Cerimônia de Abertura

20h – Apresentação Cultural

Dia 27, quinta

08 - Relançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) - CONAB

15h - Exposição dos produtos e serviços das cooperativas

15h - Seminário de Negócios em Redes Cooperativistas

16h - Visita guiada de negócios

18h - FENCOOP Digital

20h - Apresentação Cultural

Dia 28, sexta

09h - 1º Workshop Nacional das Cooperativas de Consumo da Construção Civil

15h - Exposição dos produtos e serviços das cooperativas

15h - 1º Encontro de Jovens Cooperativistas

16h - Visita guiada de negócios

16h - 1° Encontro de Mulheres Cooperativistas

18h - FENCOOP Digital

20h - Apresentação Cultural

Por Emilly Lopes, Hellen Rocha e Júlia Marques (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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