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O podcast UNAMA no Parazão desta terça-feira (25) teve um bate-papo com o jornalista e ex-aluno da Universidade da Anmazônia Gabriel Rodrigues, da TV e Portal Cultura, sobre os duelos do mata-mata do estadual, polêmicas envolvendo o gramado do estádio Parque do Bacurau e a falha da arbitragem do jogo entre Águia x Paysandu. Destaque também para os jogos de volta da Copa do Brasil, com Remo, Paysandu e Águia na disputa na terceira fase. Além de curiosidades da carreira do nosso convidado. A apresentação é dos estudantes do curso de Jornalismo Melbya Rolim, Rodrigo Sauma e Rafael Nemer.

UNAMA no Parazão é projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do mestre e professor Antonio Carlos Pimentel. Os episódios são veiculados às terças-feiras, às 12h30, na UNAMA FM 105.5, com publicação no LeiaJá (leiaja.com/pa).

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A jornalista e escritora paraense Sonia Zaghetto faz uma palestra on-line no dia 27 de abril, quinta-feira, às 19 horas, em promoção da Tagore Editora, sobre o relançamento do livro-ensaio “Um Quarto Só Para Si”, da escritora britânica Virginia Woolf. Os interessados podem se inscrever pelo e-mail alo@senhorcorvo.com.br e receberão o link igualmente por e-mail. Tudo grátis.

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 A Tagore Editora, de Brasília-DF, aproveitou o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, para lançar essa nova tradução, em língua portuguesa, de “A Room of One’s Own”, o mais influente ensaio de Virginia Woolf. No Brasil, o livro se chama “Um Quarto Só para Si”. Sonia Zaghetto organizou a nova edição em português, e incluiu 150 notas explicativas que ajudam o leitor a compreender as muitas referências e alusões contidas na obra, escrita na Inglaterra há quase um século.

Sonia é graduada em Literatura e Jornalismo pela Universidade Federal do Pará - UFPA. Foi aluna do filósofo Benedito Nunes, do jornalista Lúcio Flávio Pinto e dos poetas Ruy Barata e João de Jesus Paes Loureiro.

Como jornalista, trabalhou em vários jornais paraenses, como O Liberal e o Diário do Pará, além da TV Cultura. Mudou-se para Brasília em 1994 e depois para o Canadá. Há quatro anos mora em San Jose, na Califórnia, Estados Unidos.

Para a publicação da Tagore Editora, Sonia Zaghetto releu a obra completa de Virginia Woolf, além dos cinco volumes de diários e duas biografias da escritora. A pesquisa durou dois anos, nos quais Sonia adquiriu vários livros citados por Woolf no texto.

“Muitas dessas referências tornaram-se obscuras para os leitores contemporâneos. Assim, as notas informam contextos, apresentam personagens e propiciam ao leitor do século 21 uma compreensão mais profunda dos nomes e situações que Virginia Woolf tão cuidadosa e brilhantemente incorporou ao seu ensaio”, observa a organizadora.

Um texto clássico

“Um Quarto Só para Si” é um histórico ensaio de Virginia Woolf originalmente intitulado “Mulheres e Literatura”, baseado em duas palestras que ela proferiu em outubro de 1928 no Newnham College e no Girton College, as primeiras faculdades femininas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Elaborado com mais de uma centena de referências literárias e históricas, fina ironia, argumentação profunda e belas metáforas, o livro apresenta uma tese essencial, sintetizada na frase “uma mulher deve ter dinheiro e um quarto só para si se pretende escrever ficção”.

Publicado pela primeira vez em setembro de 1929, o ensaio tornou-se provavelmente o mais influente trabalho do gênero no século 20. Há quase cem anos ele inspira gerações de mulheres no mundo inteiro, não apenas por suas ideias e reflexões, mas também pela prosa artisticamente construída.

“Um Quarto Só para Si” é dividido em seis capítulos e é a obra de não ficção mais conhecida de Woolf. Ela inicia com um relato autobiográfico, confessando suas reflexões e dificuldades para elaborar a palestra sobre “Mulheres e Ficção”. Em seguida, adota uma persona chamada Mary Beton e passa a se dirigir ao seu público usando essa identidade.

Durante uma grave crise psiquiátrica, Virginia Woolf se suicidou em 28 de março de 1941, em Sussex, Inglaterra. Em uma carta endereçada ao marido, a escritora disse acreditar que “ficaria louca” e jamais se recuperaria.

Sonia Zaghetto é autora de “História de Oiapoque”, livro sobre os 500 anos de história da fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, publicado em 2019 pela editora do Senado Federal. Também publicou o livro de contos “A Página em Branco dos Teus Olhos”, em parceria com o dramaturgo Cláudio Chinaski [2020], e “Crônicas do Vento de Abril” [2021]. Em 2020, assinou a tradução da peça teatral “O Correio”, do poeta indiano Rabindranath Tagore, prêmio Nobel de Literatura de 1913.

“Um Quarto Só para Si”, de Virginia Woolf, 270 páginas, tem tradução de Maria Luiza X. de A. Borges, organização, notas, prefácio, preparação e revisão de tradução de Sonia Zaghetto, capa e projeto gráfico de Victor Burton. Site para pedidos: https://www.tagoreeditora.com.br/

Da assessoria da editora.

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No último sábado (22) ocorreu o Record Store Day, na Europa e na América do Norte, para celebrar a cultura das lojas de discos independentes. Por isso, a loja de discos Discoaoleo, localizada na travessa Campos Sales, em Belém, celebrou o Dia do Disco. A programação teve exposição, bate-papo, discotecagem e concerto. Nesta edição foi homenageado o gênero musical Glam Rock.

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Segundo Leo Bitar, idealizador da Discoaoleo, atualmente o mercado do vinil está aquecido. "O vinil ainda é a melhor forma de ouvir música de qualidade. Então as pessoas que gostam de música têm esse formato, que é durável", diz Bitar.

Na loja Discoaoleo, o Dia do Disco é temático. O tema deste ano é Glam Rock. "O Glam Rock é uma vertente do Rock que apareceu na Inglaterra no início dos anos 1970, encabeçado pelo David Bowie. Então, a gente comemorou este ano os 50 anos do disco Aladdin Sane, do David Bowie", declara Leo. Além disso, a Discoaoleo ofereceu uma exposição de discos do gênero musical Glam Rock. 

Segundo Bitar, a motivação para elaborar o Dia do Disco na Discoaoleo surgiu a partir do Record Store Day. "A ideia foi fazer um encontro aqui em Belém das pessoas que gostam do som analógico e cultuam o vinil. É muito legal saber que nenhuma plataforma digital superou o formato analógico do vinil", finaliza Leo.

Por Victor Sampaio (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Sessenta e três agentes sociais de diferentes campos de atuação assinaram na segunda-feira, 24 de abril, a Carta de Apresentação do Fórum Permanente pelo Protagonismo Amazônida. O documento, divulgado nas redes sociais, é um marco no andamento das atividades do fórum, que iniciou suas reuniões neste ano, em Belém, e atualmente conta com integrantes de todos os Estados da Região Norte.

O grupo defende o protagonismo dos sujeitos amazônidas no pensar e agir sobre a Amazônia e reivindica uma ruptura com o modelo neoextrativista em busca de novas alternativas de existência na região. O Fórum Permanente pelo Protagonismo Amazônida é uma ação coletiva que integra agentes das áreas da educação, direito, comunicação, pesquisa, artes, política, movimentos sociais, saúde, meio ambiente, economia, cultura, serviço social, gestão, comércio, empresarial, relações internacionais, urbanismo, entre outros, explica a Carta de Apresentação.

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Além da atuação concentrada em defesa do protagonismo dos amazônidas, um dos objetivos do Fórum é a "coprodução de saberes e elaboração de estratégias que atendam a importantes demandas coletivas e que expressem a pluralidade das Amazônias", de acordo com o documento. Organizada em grupos de trabalho interdisciplinares, a iniciativa também se propõe a elaborar propostas de desenvolvimento socioambiental que permitam a preservação da Amazônia e a manutenção da oferta de emprego e renda na região.

O Fórum inicou debates sobre a possibilidade de realização, em Belém, da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30). "Compreendemos a importância da comunicação na atualidade e desenvolvemos estratégias para sustentar debates qualificados acerca da região em diferentes esferas de discussão pública, especialmente ações de conscientização socioambiental", reforça a Carta de Apresentação.

"O protagonismo é fundamental para que as experiências de sujeitos amazônidas, alternativas ao capital, passem a pautar o ciclo de políticas públicas, dominado historicamente por formas de pensamento hegemônicas e grupos de pressão políticos e econômicos internacionais e de outras regiões do Brasil", argumenta o grupo, compromissado com o fortalecimento da democracia, defesa dos direitos humanos, intensificação de iniciativas de economia solidária e combate à miséria, violência e racismo.

LEIA A CARTA DE APRESENTAÇÃO

Protagonismo amazônida, uma condição fundamental.

Somos força coletiva que defende o protagonismo dos sujeitos amazônidas no pensar e agir sobre a região. O Fórum reúne agentes sociais que reivindicam uma ruptura com o modelo neoextrativista e buscam novas alternativas de existência na Amazônia.

Os componentes desta iniciativa atuam em diferentes campos: educação, direito, comunicação, pesquisa, artes, política, movimentos sociais, saúde, meio ambiente, economia, cultura, serviço social, gestão, comércio, empresarial, relações internacionais, urbanismo, entre outros. Oferecendo contribuições de suas áreas, mas em perspectiva holística, os participantes passaram a dialogar em reuniões desde o início de 2023 para a coprodução de saberes e elaboração de estratégias que atendam a importantes demandas coletivas e que expressem a pluralidade das Amazônias.

O que defendemos

O Fórum Permanente pelo Protagonismo Amazônida assume uma herança de resistências a opressões em suas diferentes manifestações na região desde o início da exploração colonial. São mais de 500 anos de lutas em contraposição a modelos econômicos contrários à vida e que têm provocado danos irreversíveis em um dos biomas mais complexos do Planeta.

Defendemos que o atual modelo capitalista não promove desenvolvimento e que a economia deve ser vista como movimento propulsor de bem-estar, liberdade, preservação e segurança. O protagonismo é fundamental para que as experiências de sujeitos amazônidas, alternativas ao capital, passem a pautar o ciclo de políticas públicas, dominado historicamente por formas de pensamento hegemônicas e grupos de pressão políticos e econômicos internacionais e de outras regiões do Brasil.

Nossos compromissos

Enfatizamos nosso compromisso com o fortalecimento da democracia, da defesa dos direitos humanos, da vida e diversidade, da economia solidária; a concentração no combate à miséria, pobreza, violências, racismo, desigualdades sociais e incorporação de saberes amazônidas. Observamos, de forma interseccional, os problemas que afetam a Amazônia, especialmente as juventudes das zonas urbanas e do campo – consideramos fundamental o incentivo à participação política e ao protagonismo de jovens de comunidades e povos tradicionais, indígenas, afrodescendentes, LGBTQIA+ e movimentos culturais das periferias.

Compreendemos a importância da comunicação na atualidade e desenvolvemos estratégias para sustentar debates qualificados acerca da região em diferentes esferas de discussão pública, especialmente ações de conscientização socioambiental e relativas à possibilidade de realização, em Belém-PA, da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30). Reunido em grupos de trabalho interdisciplinares, o Fórum se concentra na elaboração de propostas de desenvolvimento socioambiental que possibilitem a preservação do bioma Amazônia e a manutenção da oferta de emprego e renda.

Por uma visão crítica do protagonismo

Desde o processo de colonização até hoje, os residentes na Amazônia tiveram, quando muito, papéis subordinados e meramente operacionais na implementação de modelos econômicos presididos pela cultura, lógica e interesses de quem não reside nesta região/continente. Da extração das “drogas do sertão” à mineração, passando pela borracha, ouro, grandes projetos, soja, pecuária extensiva etc., o gigantesco manancial de recursos extraídos não significou geração de riqueza local. Nem como qualidade de vida para a população e sequer como formação bruta de capital.

Há explicações científicas, históricas, políticas, econômicas para esse processo, mas precisamos, como amazônidas, protagonizar em larga escala movimentos e mobilizações que pautem modelos de desenvolvimento para a nossa região; modelos que sejam amadurecidos e negociados entre amazônidas, sem exclusão da escuta de tudo que possamos ter de conhecimentos.

Aí está o que entendemos como protagonismo. A determinação, inclusive psicológica, de assumir a responsabilidade, sem qualquer tutela, pela escolha do modelo de desenvolvimento econômico, social, cultural, ambiental, político etc. para o lugar em que vivemos e onde geramos todas as riquezas e insumos necessários para uma vida digna. Sem xenofobia, nem qualquer isolamento. Apenas soberania e democracia para firmar uma nova postura de sociedade. Não há paz onde há miséria e injustiça. Que a riqueza material da Amazônia se harmonize à grandeza de seu povo.

SIGNATÁRIOS

1 João Claudio Tupinambá Arroyo - Coordenador de Mestrado (Unama), pesquisador em economia solidária e membro do IHGP.

2 Ida Pietricovsky de Oliveira - Especialista em comunicação do UNICEF em Belém.

3 Ana D'Arc Martins de Azevedo - Doutora em Educação e pesquisadora em comunidades tradicionais. Professora da UNAMA e Uepa.

4 Gabriella Florenzano - cantora, cineasta, jornalista, pesquisadora e professora. Doutoranda em Ciência e Tecnologia das Artes pela Universidade Católica Portuguesa, coeditora do Portal Uruá-Tapera.

5 Mário Tito Barros Almeida - Doutor em Relações Internacionais, pesquisador em soberania e segurança alimentar, servidor público federal Incra, Economista, Filósofo e Teólogo.

6 Hans Costa - Doutorando e mestre em Ciências da Comunicação. Professor e coordenador dos cursos de Comunicação Social da UNAMA.

7 Alberto Teixeira da Silva - sociólogo, doutor em Ciências Sociais, professor aposentado da UFPA e técnico em gestão ambiental (temporário) da Semas.

8 Márcia Corrêa - Jornalista.

9 Rodrigo Tobias - Pesquisador e doutor em saúde pública da Fiocruz Amazônia.

10 Rita Soares - jornalista, mestre em Ciência Política (PPGCP/UFPA), diretora da Jambo Estratégias em Comunicação.

11 Fátima Lucia Carrera Guedes - Graduada em Ciências Sociais, mestra em Política e Desenvolvimento Sustentável, doutora em Ciências Sociais (Política de Cultura), atriz (amador), professora.

12 Rosemiro Canto Filho - sociólogo, advogado, procurador federal da Advocacia Geral da União - AGU.

13 Carlos Augusto Pantoja Ramos - Engenheiro Florestal, mestre em Ciências Florestais/UFRA e estudante de doutorado no INEAF/UFPA.

14 Manoel Gomes de Sousa - Bancário, bacharel e licenciado em Ciências Sociais (Unama), especialista em Políticas Públicas (UNICAMP), Docência do Ensino Superior (Unama), mestre em Governo e Políticas Públicas (FLACSO).

15 Júlia Borges - Pesquisadora, criada em Belém (PA), bacharel em Relações Internacionais (UNAMA). Licenciada em Geografia e mestra Políticas Sociais (UENF). Professora credenciada da UFF na Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Territórios e Saberes (TERESA).

16 Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira - Professor e psicólogo.

17 Antonio Maués - Professor Titular do ICJ/UFPA.

18 Antônio Comaru - Engenheiro civil e professor de Gastronomia.

19 Fernanda Cabral - Estudante de Comunicação Social (Publicidade e Propaganda), mulher amazônida, LBT, militante do coletivo Juntos!, militante do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), construindo a setorial Ecosocialista do PSOL.

20 Raiana Siqueira - Antropóloga, mestra em Sociologia e Antropologia, doutoranda em Desenvolvimento Sustentável (NAEA/UFPA), militante ecossocialista e do PSOL.

21 Patrick Paraense - Um publicitário preto na Amazônia, diretor de estratégia da Troika Inteligência Política.

22 João Silva - Mestre em Sociologia, pesquisador decolonial e interseccional da Amazônia litorânea brasileira, com enfoque cotidiano nos territórios do Pará e do Amapá. Poeta.

23 Paulo Miranda - Cineasta.

24 Fernando Sette Câmara - Fotógrafo e designer. Trabalha com imagem há mais de 12 anos, cobrindo o Pará e suas belezas. Há 9 anos lançou o livro "Espia o Pará". Há 7 anos mantém o projeto Expedição Pará.

25 Vânia Beatriz Vasconcelos de Oliveira - Comunicóloga, mestre em Extensão Rural, pesquisadora em Educomunicação na Embrapa.

26 Diego Pereira Santos - Doutorando em História da América e da África na Universitat de Barcelona e o professor dos cursos de História da Universidade Estadual do Pará (UEPA) e da Universidade da Amazônia (UNAMA).

27 Maíra Evangelista de Sousa - Jornalista, doutora em Comunicação e Informação (UFRGS) e professora dos cursos de Comunicação Social e do Programa de PósGraduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da Universidade da Amazônia (UNAMA).

28 Ivana Oliveira - Doutora em Ciências Socioambientais (NAEA/UFPA), Professora titular dos cursos de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) da Universidade da Amazônia (UNAMA).

29 Franssinete Florenzano - Jornalista e advogada, presidente da Academia Paraense de Jornalismo, membro da Abrajet, do IHGP e do IHGTap.

30 Aldenor Araújo Júnior - Jornalista, chefe de gabinete da Prefeitura de Belém.

31 Cristina Serra - Jornalista e escritora.

32 Paulo Nunes - Poeta e pesquisador da Universidade da Amazônia, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Pará - IHGP.

33 Fernando Arthur de Freitas Neves - Professor da Universidade Federal do Pará.

34 Gilzely Medeiros de Brito Cavalcante - Advogada, ativista socioambiental e empreendedora social.

35 Thiago Almeida Barros - Doutor em Comunicação, Linguagens e Cultura, jornalista e professor.

36 Manoel de Christo Alves Neto - Psicólogo, mestre em Educação, funcionário público estadual, professor na UNAMA. Poeta, membro fundador da Academia Curuçaense de Letras, Artes e ciências (ACLAC).

37 Jarbas Vasconcelos

38 Pilar Ravena de Sousa - Advogada e professora da UNAMA.

39 Ursula Vidal - Jornalista, documentarista, ambientalista e Secretária de Cultura do Pará.

40 Hilton Pereira da Silva - Professor do Programa de Pós-graduação em Antropologia e do Programa de Pós-graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia da UFPA.

41 Geyza Alves Pimentel - Professora - UFRR.

42 Cyntia Meireles Martins - Professora - Ufra/PPAD-UNAMA.

43 Paulo Miranda - Cineasta.

44 Simão Farias Almeida - Líder do grupo de pesquisa Mídia, conhecimento e meio ambiente: olhares da Amazônia (Universidade Federal de Roraima).

45 João Ramid Brarymi Borges - Jornalista - DRT 590 Pa.

46 Nirvia Ravena - professora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA).

47 Padre José Ivanildo de O. Melo.

48 Márcio Moreira - Jornalista, poeta, cantor e compositor.

49 Caetano Scannavino.

50 Vânia Maria Torres Costa - Jornalista e professora da Facom e PPGCOM/UFPA.

51 Jorge Panzera - Militante político da luta social, presidente estadual do PCdoB no Pará e presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará.

52 Edmilson Rodrigues - Arquiteto e professor. Prefeito de Belém-PA.

53 Claudio Puty - Economista. Secretário de Gestão da Prefeitura de Belém-PA.

54 Lívia Duarte - Deputada estadual pelo PSOL.

55 Giselle Arouck - Economista e gastróloga. Professora mestra da UNAMA e Uepa. Pesquisadora dos alimentos étnicos da Amazônia.

56 - Jacqueline Cunha da Serra Freire - Professora da Faculdade de Formação e Desenvolvimento do Campo (Fadecam-UFPA). Vice-presidente da Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas em Língua Portuguesa (AILPcsh).

57 Fábio Tozzi - Doutor em Medicina. Ativista e defensor do SUS. Desenvolve modelos de saúde para populações tradicionais adaptados à realidade amazônica.

58 Antônio José - Professor doutor, jurista, imortal da APL e do IHGP.

59 Ana Cláudia Pinho - Promotora, jurista, garantista.

60 Kalynka Cruz - professora, diretora da Faculdade de Comunicação da UFPA, pesquisadora em Cibercultura.

61 José Carlos Lima - Assessor da presidência do BNDES e do PV no Pará.

62 Eulina Rodrigues - Professora mestra, criminalista, docente da UNAMA.

63 Priscila Tupinambá - Servidora na SEIRDH.

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

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O governo do presidente Lula anunciou o aumento de investimentos na área de pesquisas científicas com o reajuste das bolsas destinadas às fundações estaduais. Ainda no ano de 2022, as FAPs (Fundações de Amparo à Pesquisa) aderiram a propostas de ações que possibilitaram que um grupo maior de pessoas possa iniciar ou continuar com seus projetos de pesquisas.

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Para a professora Ivana Oliveira, docente do PPGCLC (Programa de Pós-graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura) da UNAMA - Universidade da Amazônia, doutora em Ciências do Desenvolvimento Socioambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido (PPGDSTU), pode-se verificar uma diferença no cenário atual em relação ao governo anterior. A professora afirma que houve um maior reconhecimento do papel da educação dentro das políticas públicas. “Mudou tudo, principalmente a importância da educação. O que temos aí é um cenário de valorização da educação e deste aluno que de alguma maneira está contribuindo para esse crescimento, não só profissional, mas das discussões que vão ampliar esses conhecimentos em torno do objeto de pesquisa dele”, disse Ivana.

“O importante de se estar em uma pós-graduação é buscar uma formação que irá contribuir, principalmente, para o desenvolvimento tanto de habilidades quanto de competências”, afirmou a professora Ivana. Segundo ela, a pós-graduação não é só um diferencial competitivo no mercado que está cada vez mais disputado. “Essa formação vai trazer oportunidades para esse mercado de trabalho, mas proporciona também um aprofundamento de conhecimentos na área de formação”, disse a professora Ivana.

De acordo com o professor João Claudio Arroyo, os “entulhos” recebidos pelo novo governo são grandes e graves, tanto no setor econômico e político quanto no educacional. “Se a sociedade, inclusive seus representantes, passar a entender a importância da qualificação da mão de obra, teremos condições de agregar valor e ganhar muito mais, além de elevar o padrão de remuneração e consumo, portanto da qualidade de vida dos trabalhadores, incluídos os de nível superior, que com a pós-graduação poderão contribuir muito mais para este novo padrão de desenvolvimento social que jamais será conquista individual, mas coletiva”, explicou.

“Logo, com a retomada dos investimentos em pós-graduação, é fundamental que os profissionais busquem esta possibilidade desde já, porque este é o principal caminho para o desenvolvimento pessoal e nacional”, afirmou o professor João Claudio Arroyo.

Segundo o professor Hans Costa, doutorando em Ciências da Comunicação, quando se fala em pós-graduação deve-se pensar no engrandecimento pessoal e profissional proporcionado. O professor explicou que a procura por uma qualificação e um aprimoramento de habilidades tem se mostrado importante para aqueles que desejam uma maior colocação profissional ou ainda estão buscando por um espaço na profissão. “Também passa por essa ideia de enriquecimento acadêmico, importante para todos os profissionais. Um conselho que eu dou: se todo mundo pudesse fazer mestrado e doutorado, faça porque é uma experiência edificante”, afirmou.

Por Emilly Lopes, Hellen Rocha e Júlia Marques (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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O publicitário, designer e professor do Curso de Comunicação Social da UNAMA - Universidade da Amazônia (UNAMA) Robson Macedo lança nesta terça-feira (25), em Belém, o livro “Contos do Fim do Mundo”. O evento será realizado na Gramophone Café, na avenida Magalhães Barata, às 18 horas. A obra apresenta nove contos, ilustrados, com histórias distópicas que retratam o fim do mundo na Amazônia.

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Robson contou que sempre foi fã de ficção distópica, especialmente com temas sobre o fim do mundo. Geralmente essas obras hollywoodianas abordam cenários europeus e estadunidenses. Durante o período de isolamento social devido à pandemia de covi-19, o publicitário teve a ideia de trazer outras perspectivas sobre a temática e fazer a região amazônica protagonista.

Segundo o professor, os nove contos giram em torno das possibilidades do fim do mundo, mas vão além da destruição do planeta. “Mas principalmente com o que a gente conhece como o mundo nosso. A nossa sociedade, o status quo em que a gente vive. A ideia dos nove contos gira em torno desse processo, do fim da sociedade”, disse.

Para Robson Macedo, a Amazônia é protagonista por natureza. Apesar de o livro não ter caráter político como tema central, a obra serve para dar voz a amazônidas que falam com propriedade sobre a região. De acordo com ele, o objetivo do livro é abordar temas que precisam ser discutidos na sociedade, mas de uma forma didática e metafórica. “A questão da sustentabilidade, a poluição nos oceanos, a questão da ocupação do planeta, as mudanças climáticas, a bioética. Além de ser um livro divertido, ele tem também essa preocupação de abordar temas que são complexos de maneiras mais lúdica”, afirmou.

Robson Macedo explicou que o livro “Contos do Fim do Mundo” foi totalmente produzido pelo autor de forma experimental: textos, ilustrações e diagramação. “Estou sempre em constante trabalho em sala de aula, ensinando pros alunos a produzir, seja a ilustração, seja a diagramação, seja a produção de produtos gráficos. A ideia de fazer cem por cento é muito mais como uma relação de experimentação. Para mostrar aos alunos que é possível a gente produzir, e como é que a gente produz”, finalizou.

Por Jéssica Quaresma (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A data de 18 de abril marca uma celebração especial no calendário da educação. É o Dia Nacional do Livro Infantil, instituído pela Lei n.º 10.402, de 8 de janeiro de 2002, em referência ao nascimento do primeiro escritor brasileiro a produzir conteúdo para o público infantil, Monteiro Lobato, nascido em 18 de abril de 1882 e autor da série de livros do "Sítio do pica-pau amarelo".

Elaine Oliveira, mestra em Estudos Literários, professora de Literatura Infantil e de Teoria Literária da UNAMA - Universidade da Amazônia, destaca a importância do acesso à leitura desde a infância e ressalta a responsabilidade dos pais na formação literária de seus filhos.

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Professora Elaine Oliveira destaca o papel dos pais e responsáveis na formação de leitores infantis (Arquivo pessoal)

Segundo Elaine Oliveira, é através do simples ato de brincar, no cotidiano de cada criança, que mora a oportunidade de um novo aprendizado. Para a professora, esse aprendizado vai além do universo literário e pode também alcançar as relações sociais e o desenvolvimento das habilidades cognitivas individuais.

"Através do brincar e a partir do sentimento que aflora em cada brincadeira, a criança faz a leitura do mundo e aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita, desenvolvendo, além de aspectos físicos e motores, aspectos cognitivos, bem como valores sociais, morais, tornando-se cooperativa, sociável e capaz de escolher seu papel na sociedade", assinala Elaine.

A professora afirma que é dever dos responsáveis introduzir a criança no universo literário. "A criança que tem acesso à literatura desde a mais tenra idade é estimulada a perceber e a lidar com os sentimentos e emoções. Desenvolve a linguagem oral, estimula a criatividade, a atenção, a concentração, o vocabulário, a memória e o raciocínio", observa. Segundo Elaine, a leitura favorece a aquisição da prática da escuta e do tempo do ouvir e ler histórias e auxilia no desenvolvimento da empatia.

A pedagoga Ana Paula Cruz reforça a necessidade de apresentar a leitura para as crianças. "O incentivo à leitura desde a primeira infância é importante para a formação de novos leitores. Quem não tem o hábito da leitura não consegue expressar-se através da escrita ou até mesmo oralmente", afirma.

Pedagoga Ana Paula Cunha: contato com a leitura na infância facilita a interação (Arquivo pessoal)

Ana Paula defende que as escolas incentivem a prática da leitura. "Acredito que neste primeiro contato com a leitura devemos apresentar textos, livros de acordo com cada faixa etária, para que haja interesse, interação com a leitura", diz.

Para a pedagoga, é importante as escolas terem planejamento voltado ao incentivo à leitura. "Fazer projetos de leitura, como a Mala Viajante, em que toda sexta-feira uma criança leva um livro para ser lido no final de semana com a família e na segunda-feira algum representante faz a leitura para a turma do seu filho em sala de aula. Já tivemos esse projeto na escola. Este ano por enquanto ainda não foi implementado. Com certeza, visitarei com mais frequência a biblioteca", destaca. 

Escritor de livros infantis, Joécio "Jojoca" Lima diz que sempre teve sua atenção despertada para saber como as crianças veem o mundo ou poderiam ver. Por isso, começou a contar histórias. "Além de produzir algo de qualidade para um público bem difícil de agradar."

Professor de Educação Infantil e Fundamental 1, Joécio Lima tem vários livros publicados: "A menina colorida de papel crepom", "A menina colorida de papel crepom lá na lua", "A menina colorida de papel crepom e a cidade monocromática", "O dia em que encontrei o sorriso da vovó" e "A escola assombrada de Belém"Segundo o escritor, a melhor estratégia para atrair o público infantil para a literarura é estudar interesses e ler muito o que os autores estão fazendo. Também é fundamental, assevera, "conversar com as crianças sobre o que eles acham da minha produção". 

Joécio destaca a importância da escolha das leituras. "É extremamente importante, pois dependendo da escolha do livro se pode ajudar ou criar um prejuízo irreparável. Tem responsáveis que acham que a aquisição de livros não é investimento na educação do filho. Apesar do trabalho ser difícil, não irei desistir", garante.

Da Redação do LeiaJá Pará (com produção de David Nogueira e Ana Beatriz Coelho).

 

A Banda Na Vibe e a DJ Bárbara Labres, destaque na música eletrônica brasileira, são algumas das atrações que prometem agitar o baile “Sem Kaô”, no próximo dia 21, sexta-feira, na casa de shows Barka Belém (antigo Villa Aurora). A festa também terá Celine, Hiroshi, DJ Lipe Couto, I Love Pagode e Big Band DBL. Os ingressos podem ser adquiridos através do link  https://linkme.bio/avibe.

Vocalista da Banda Na Vibe, Leandro Lima fala sobre a ansiedade para o evento: “A gente está muito feliz de ter sido convidado para tocar no baile ‘Sem Kaô’, ao lado da Bárbara Labres, que é referência na música eletrônica brasileira. É uma festa para lá de eclética, porque vai ter pagode, funk, pop, swingueira, que é o nosso pagodão baiano. Vai ser uma mistura muito boa de ritmos, para todos os gostos. Tenho certeza que não há como ficar parado”.

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“Estamos nos preparando muito para entregar mais ainda qualidade de repertório, dança, som, luz, iluminação, enfim, uma grande estrutura, que também é marca da nossa Banda Na Vibe. Então, para você que é fã, vem com a gente. Garanta seu ingresso, chame os amigos e vamos nos divertir”, finaliza Leandro Lima.

Serviço

Baile “Sem Kaô”.

Data: 21/04/2023 (sexta-feira).

Horário: 21h.

Local: Barka Belém (Antigo Villa Aurora – R. Gaspar Viana, 1259, Reduto).

Ingressos:  https://linkme.bio/avibe.

Da assessoria do evento.

 

O podcast UNAMA no Parazão desta semana tem uma conversa com o jornalista Matheus Miranda, do portal Cultura, sobre os jogos das quartas de final do Campeonato Paraense e as partidas de volta das equipes paraenses na Copa do Brasil. Matheus também fala sobre carreira como jornalista esportivo.

UNAMA no Parazão é um projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do professor Antonio Carlos Pimentel. A apresentação é dos estudantes do curso de Jornalismo Melbya Rolim, Beatriz Cobel e Pedro Moraes.

Os episódios são veiculados às terças-feiras, às 12h30, na Rádio Unama FM, com publicação no LeiaJá (leiaja.com/pa). Clique no ícone abaixo e ouça.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia realiza, nesta terça-feira (18), a cerimônia de outorga do título de Doutor Honoris Causa ao jurista, filósofo e professor Octávio Avertano de Macedo Barreto da Rocha. A sessão solene começa às 19 horas, no auditório David Mufarrej, no campus Alcindo Cacela, em Belém. 

O encontro será presidido pela reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo Arroyo, e contará com a participação da comunidade acadêmica e autoridades convidadas. O homenageado foi escolhido por professores da graduação e do mestrado em Direitos Fundamentais da UNAMA, via Conselho Universitário da instituição. Houve uma análise minuciosa da trajetória profissional do agraciado. Durante a cerimônia, serão entregues o diploma e a medalha.

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A reitora Betânia Fidalgo Arroyo destacou a importância a titulação. "O Doutor Honoris Causa é uma homenagem concedida a profissionais e autoridades que ofereceram contribuições significativas para a coletividade. É uma honraria entregue somente por universidades. O professor Octávio Avertano Rocha será agraciado pela influência e dedicação ao jurídico e ao saber", afirmou.

Octávio Avertano Rocha é escritor, professor, advogado, filósofo, economista e jornalista. Tem 88 anos e é membro ativo da Academia Paraense de Letras (APL) e do Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP). Sua trajetória também foi marcada pela vida acadêmica, dedicando-se ao Direito, à Economia e à Filosofia, suas três formações.

Além do professor Octávio Avertano Rocha, outras personalidades já receberam a titulação da UNAMA. Entre eles o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo de Moura Ribeiro, o professor Arnaldo Niskier e o desembargador aposentado Milton Augusto de Brito Nobre.

Da Ascom UNAMA.

Os professores da rede municipal de Bannach, localizado na região Sul do Pará, realizaram um ato simbólico em defesa do piso salarial, do cumprimento do plano de cargos, carreiras e remuneração (PCCR) e por mais segurança nas escolas. Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) no município, Geraldo Alves da Silva, há dois anos. o piso do magistério não é corrigido pela administração municipal.

O ato público se iniciou em frente à sede da Câmara Municipal. Depois seguiu pela escola Maria Isabel e se encerrou em frente à sede da Prefeitura de Bannach, no centro do município. O secretário municipal de Educação, Anderson Nazário, disse que a prefeita Lucineia Alves da Silva (MDB) vai receber os professores no próximo dia 25 para buscar um acordo.

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O ato, segundo Geraldo Alves, serviu de alerta, considerando que o atraso do piso do magistério estipulado pelo Governo Federal já dura dois anos. Atualmente, o piso salarial do magistério brasileiro é R$ 4.420,00. “Em Bannach os últimos reajustes de 33,19% e 14,99%, referentes aos exercícios de 2022 e 2023, respectivamente, não foram repassados, permanecendo os salários congelados dos professores e nós queremos uma resposta da prefeitura sobre a causa desses atrasos”, disse o professor Geraldo Alves.

O ato dos professores teve adesão da classe concursada e dos pais dos alunos. A rede municipal de ensino compreende o ensino fundamental com alunos de 3 a 5 anos matriculados no ensino infantil, indo até o nono ano para os alunos com idade a partir do 7 anos. “Nós avaliamos positivamente o nosso movimento, nosso ato foi simbólico e pedimos a valorização da classe dos professores com implantação total do PCCR, mais segurança nas escolas, sobretudo, nesse momento de ameaças e um ensino de qualidade para todos os alunos”, explicou Geraldo.

Com faixas e cartazes, os professores marcharam pelo centro da cidade. O ato não comprometeu o funcionamento das oito escolas municipais de Bannach. “Alertamos que não se trata de greve. O ato foi simbólico para chamar a atenção sobre o atraso na correção dos valores do piso do magistério e foi importante porque recebemos o apoio da comunidade e dos pais dos alunos”, destacou o coordenador do Sintepp.

Para abrir a negociação com os professores, uma reunião foi agendada para dia 25 deste mês com a prefeita Lucineia Alves. Segundo o secretário municipal de Educação, Anderson Nazário, só durante a reunião é que serão esclarecidos os motivos do atraso na correção do piso salarial dos professores. Ele adiantou que o município não tem sido contemplado com aumento das verbas necessárias para garantir os reajustes.

“Nosso município é o menor do Estado do Pará e nós precisamos entender e estudar a viabilidade econômica para correção de salários, mediante os repasses federais da educação que são atrelados ao quantitativo de alunos, mas estamos buscando uma solução”, disse ele.

Por Selma Amaral, especialmente para o LeiaJá.

E se a Chapeuzinho Vermelho frequentasse os mesmos lugares que você, disfarçada de pessoa comum? E se a Bela Adormecida fosse sua vizinha sem que você nunca tenha percebido? E se aquele cara que malha pesado na academia fosse ninguém menos que o Hércules disfarçado? Já imaginou? Em "Encantados S.A.", espetáculo da companhia A Liga do Teatro que está em cartaz nos dias 15 e 16 de abril, às 17 horas e às 19h30, no Teatro Waldemar Henrique, os seres dos contos de fada estão infiltrados por toda parte. 

A trama central da dramaturgia, assinada e dirigida pela dupla Bárbara Gibson e Haroldo França, gira em torno de Noque, um garoto de 13 anos que é oprimido pelos colegas por ainda brincar de boneco. Gigy, seu brinquedo preferido, é o único amigo com quem compartilha suas descobertas, angústias e vivências.

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A pacata vida de Noque começa a mudar quando ele se dá conta de que algo muito estranho está acontecendo bem embaixo do seu nariz: uma professora que colore com as cores do vento passando pela vizinhança, uma senhora muito estranha com umas coisas no cabelo que parecem chifres ou mesmo um rapaz que anda com um boneco de sapo por aí. Com essas ocorrências, os dois começam a investigar os fatos até encontrarem a chamada OSSEAPEPROFOSOE - Organização Secreta dos Seres Encantados Aliados Pela Proteção da Fantasia ou Simplesmente Encantados –, que muda suas vidas para sempre.

Bárbara Gibson, além de dramaturga, é diretora do espetáculo, uma diversão garantida a crianças, mas especialmente aos adultos, afirma. "É uma metáfora do crescimento, uma homenagem às crianças que todos já fomos, e que de alguma forma ainda somos. O espetáculo tem um humor incrível e é especial, é muito fácil se identificar com ele e se deixar levar por esse universo que nos conecta com tantos sentimentos bons", assinala.

O espetáculo esteve em cartaz entre 2011 e 2016 e realizou temporadas de sucesso, tendo público fiel até hoje. As temporadas iniciais foram realizadas pelo Grupo de Teatro Universitário da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde o projeto surgiu. 

O ator Theo de Oliveira conta como tem sido a experiência de viver o protagonista Noque nesta nova geração: “Ao mesmo tempo que o Noque é muito diferente de quem eu sou hoje em dia, ele tem muitas semelhanças com a criança que eu fui, então muitas características que eu uso para complementar a personagem vem dessa criança e eu espero que as pessoas também se identifiquem”.

Serviço

Espetáculo “Encantados S.A.”. Em temporada nos dias 15 e 16 de abril, às 17h e 19h30, no Teatro Waldemar Henrique (Praça da República, s/n), em Belém.

Venda de ingressos pelo Sympla ou presencialmente com a produção.

Mais  informações no instagram do grupo @aligadoteatro o pelo número 984250317.

Ficha Técnica 

Elenco:

Theo Oliveira 

Luiza Imbiriba 

Victor Azevedo 

Wellen  Ávila 

Filipe Cunha

Carol Maia

Tárcila Mendes

Luiza Barros

Lucas Costa

Paulo Jaime 

Lourdes Braga

Hugo Bitencourt 

Lia Mendes

Welton Yamamoto 

Miguel Reis

 

Equipe Técnica 

Dramaturgia: Bárbara Gibson e Haroldo França 

Visualidade: Kevin Braga

Luz: Marckson Moraes

Cenotécnico: Cláudio  Bastos

Preparação Elenco: Paulo Jaime 

Direção Geral: Bárbara Gibson

Produção: Larissa  Imbiriba 

Arte Gráfica: Victor Azevedo 

Assessoria de Imprensa: Leandro Oliveira

Da assessoria do evento.

 

Na próxima quarta-feira (19), às 19 horas, 19 acadêmicos vão tomar posse em suas cadeiras na Academia de Letras de Ananindeua (Alanin), fundada no dia 26 de setembro de 2022. O evento será no auditório 03 da UNAMA – Universidade da Amazônia, Unidade BR, na rodovia BR-316. Dois palestrantes vão falar sobre as figuras de Dalcídio Jurandir, patrono geral, e Felipa Aranha, patronesse geral da Alanin.

O principal objetivo da Academia de Letras de Ananindeua é apoiar e promover ações que fortaleçam o livro e a leitura como um direito humano. Também, valorizar e difundir o conjunto das manifestações artístico-culturais do município. A Alanin vai instituir o Prêmio Literário Novos Escritores, visando despertar talentos literários, promover e incentivar os diversos gêneros literários em Ananindeua.

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O presidente da Alanin, poeta José Maria Andrade Filho, destaca que "a população de Ananindeua clama por uma identidade sociocultural". Para ele, a literatura é essencial para isso. "É imprescindível à sociedade, além do acesso à leitura, ser agente criador e recriador das artes da escrita”, afirma. Andrade Filho vem conclamando os escritores do município a se organizarem como desbravadores da cultura popular e lembra que os integrantes da Academia terão importante papel no incentivo ao livro e à leitura nas escolas e em outros espaços culturais.

A Alanin conta com 40 cadeiras, sendo 20 para reverenciar escritoras e 20 para distinguir escritores, preferencialmente os que nasceram no Pará e na Amazônia. Outros 21 acadêmicos tomarão posse em solenidade a ser convocada para os próximos meses de maio ou junho.

Cada membro da Academia escolheu o seu patrono ou sua patronesse. Eneida de Moraes, Maria Lúcia Medeiros, Olga Savary, Inglês de Sousa, Benedito Monteiro, Vicente Cecim, Max Martins são alguns dos imortais que dão nome às cadeiras dos acadêmicos. 

Homenagens

Os escritores e professores Paulo Nunes e Rusevelt Santos vão destacar a importância dos homenageados para a literatura e para a luta contra o racismo na Amazônia. Dalcídio Jurandir nasceu em Ponta de Pedras, no Marajó, é autor de 11 romances e sua obra recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. Felipa Aranha foi uma líder quilombola que liderou a liberação de centenas de escravos na região do Baixo-Tocantins.

Maiores informações sobre a solenidade de posse do dia 19 de abril podem ser obtidas com Nailson Guimarães (993349927) ou Paulo Ferreira (999935305).   

Lista de Patronesses/Patronos das cadeiras da Alanin e os escritores que tomam posse no dia 19:

Cadeira 01 (Eneida de Moraes) - Marcelo Carvalho;

Cadeira 02 (Inglês de Souza) Paulo Roberto Ferreira;

Cadeira 03 (Maria Lúcia Medeiros) Vladimir Batista;

Cadeira 04 (Bruno de Menezes) Fátima Afonso;

Cadeira 06 (Benedicto Monteiro) – Lígia Saavedra;

Cadeira 09 (Olga Savary) - Javé Neyre;

Cadeira 11  (Lygia Fagundes Teles) – Francy Rocha;

Cadeira 13 (Cecília Meireles) – Rejani Aguiar;

Cadeira 14 (Walcyr Monteiro) – H Umberto Baía;

Cadeira 15 (Cora Coralina) – Riza Baía;

Cadeira 17 (Carolina Maria de Jesus) – Ana Silva;

Cadeira 18 (Waldemar Henrique) – Márcio Siqueira;

Cadeira 19 (Raquel de Queiroz) - Cris Belo;

Cadeira 24  (Antônio Tavernard) – José Maria Andrade Filho;

Cadeira 25 (Maria Clara Machado) – Naílson Guimarães;

Cadeira 30 (Antônio José Teixeira Soares) – Bira Conceição;

Cadeira 31 (Clarice Lispector) – Anne Cavalcante;

Cadeira 34 (José Anestor Araújo de Jesus) – Jetro Fagundes;

Cadeira 36 (Castro Alves) – Homero Fagundes do Amaral;

Cadeira 40 (Carlos Drumnond de Andrade) – Felipe Gouvea.

Da Redação do LeiaJá (com informações da Alanin)

  

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Incentivar o esporte do Tiro com arco, nas suas muitas variações, por meio da formação de atletas e da organização de competições. Essa é a proposta da Escola de Arquearia Cabanos, localizada no bairro de Batista Campos, em Belém.

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Segundo o instrutor Evanildo Pereira, as competições variam de acordo com o tipo de arco e a distância. Na escola Cabanos, os treinos são voltados para a concentração, prática e estilos.

A preparação de atletas exige muito treino e dedicação. Evanildo Pereira informou que o objetivo da escola Cabanos é profissionalizar alguns dos torneios realizados pelo espaço, que até o momento são amadores.

Ainda há muita estigmatização relacionada ao instrumento do esporte, que tende a ser visto como violento e perigoso, assinalou Evanildo. Porém, segundo o instrutor, as aulas práticas e treinamentos seguem todas as medidas de segurança para alunos e espectadores. “Comentavam muito pelo caso do ônibus, mas temos uma boa estrutura”, diz o instrutor.

O “caso do ônibus” a que se Evanildo Pereira ocorreu em 2016, em Ananindeua. Uma mulher foi atingida com uma flechada quando estava dentro de um ônibus, na avenida Independência.

O Tiro com o arco enfatiza a técnica e atenção do arqueiro. Segundo o organizador da escola Cabanos, o amor ao arco aproxima os alunos. “A ideia do arco é isso: o pessoal se unir, conhecer. É como família”, enfatiza Evanildo. Frequentadora da escola, a jornalista Laís Texeira assina embaixo: “A arquearia se tornou pra mim um esporte fundamental”.

O primeiro arco de um atleta amador custa em torno de R$ 500,00 a R$ 600,00. Segundo Evanildo Pereira, para adquirir o primeiro instrumento o aluno deve pesquisar com a ajuda de alguém com conhecimento, para saber qual é o modelo adequado para o atleta. 

A Arquearia Cabanos pretende expandir-se e conseguir mais reconhecimento em Belém. Com a chegada de novos arqueiros, existem fortes chances de uma nova geração de atletas olímpicos no Brasil.

Tiro com arco no Brasil

O uso do arco e flecha remonta à pré-história. No Brasil, o uso do arco e flecha existe desde antes da colonização. No entanto, o Tiro com arco, como esporte, ainda não é muito praticado no país, devido ao custo elevado.

Segundo o site Rede do Esporte, “o Tiro com arco chegou ao Brasil na década de 1950, pelas mãos de Adolpho Porta, um comissário de voo da Panair do Brasil". 

Os Jogos Olímpicos, conhecidos por ser o momento em que a competitividade entre os povos sobe e todos comemoram vitórias ao redor do mundo inteiro, adotou o Tiro com arco como modalidade olímpica em 1900, na edição que ocorreu em Paris. Em 1924 o esporte se despediu das Olimpíadas. Voltou em 1992, na cidade de Munique, e continua até os dias de hoje.

O primeiro jogador brasileiro a ganhar a medalha na modalidade de arquearia foi Marcus Vinícius D’Almeida, com a prata na Olimpíada da Juventude, em 2014, disputada na cidade de Nanquim, na China. “A primeira medalha brasileira do Tiro com arco em uma competição olímpica veio após disputa acirrada com o sul-coreano Woo Seok Lee. O asiático acertou o centro do alvo em 13 de seus 15 tiros. Marcus Vinicius manteve o alto nível, mas acertou no 9 duas vezes a mais que o seu adversário. Na soma das flechas, o equilíbrio fica mais evidente, com o placar de 148 a 146 para o coreano”, descreve o site da Confederação Brasileira de Tiro com arco. Marcus entrou para a história do mundo dos arcos no Brasil.

Da Redação do LeiaJá Pará (com produção de Lui Souza e Mádyla Pessoa).

 

 

O podcast UNAMA no Parazão teve um bate-papo com o jornalista Andre Gomes, do portal O Liberal, sobre o clássico Re x Pa, válido pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paraense, na reabertura oficial do Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Também rolou uma conversa sobre os desafios que Águia, Paysandu e Remo vão enfrentar pela terceira fase da Copa do Brasil. 

A apresentação é dos estudantes do curso de Jornalismo Rodrigo Sauma, Beatriz Reis e Rafael Nemer. UNAMA no Parazão é um projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do professor Antonio Carlos Pimentel. Os episódios são veiculados às terças-feiras, às 12h30, na UNAMA FM 105.5, com publicação no LeiaJá (leiaja.com/pa). Clique no ícone abaixo e ouça.

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O Dia Mundial da Criatividade chega a Belém com diversas atividades gratuitas na cidade nos dias 20, 21 e 22 de abril. O movimento é organizado pela World Creativity Organization e conta painéis, palestras, workshops e performances para profissionais, empreendedores e empresas de todos os setores que compõem a economia criativa.

O objetivo do evento é unir o ecossistema de criatividade e inovação de diversas cidades, focando o desenvolvimento sustentável com base em pilares como aprendizagem, diversidade, empreendedorismo e transformação. 

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“Viver esse momento em Belém é muito importante para nós. Somos considerados a capital criativa da gastronomia, mas é muito importante reforçar que somos criativos em outras áreas. Por isso, montamos um cronograma de ações que envolvem diversos ramos de conhecimentos”, falou Amanda Ferreira, coordenadora.

O Dia Mundial da Criatividade é apresentado pelo Ministério da Cultura e Mercado Livre, parceria de mídia da Globo, apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Cidade de São Paulo, além da parceria institucional da Co.liga, Fundação Roberto Marinho, Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), da Preta Hub e do Razões para Acreditar, entre importantes agentes e entidades. 

O cronograma de atividades do evento já está disponível. Os ingressos são gratuitos e as inscrições podem ser feitas por meio do site oficial do evento.

Serviço 

O que: Dia Mundial da Criatividade (World Creativity Day).

Quando: 20, 21 e 22 de abril.

Onde: Os locais variam com a programação.

Da assessoria do evento.

No dia 7 de abril foi comemorado o Dia Mundial da Saúde. A data marca o aniversário de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 1948. A comemoração é uma oportunidade para estimular a criação de políticas voltadas para a área da saúde. A cada ano, um tema é adotado. As temáticas refletem os problemas relacionados à saúde. O tema deste ano é "Saúde Para Todos". 

Em Belém, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) garantem o atendimento gratuito nas áreas de pediatria, ginecologia, clínica geral, enfermagem e odontologia. Os serviços são consultas médicas, injeções, curativos, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, entre outros.

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De acordo com a médica Camila Castro, professora e médica da família e comunidades, as UBSs funcionam como porta de entrada, o primeiro acesso que o paciente tem ao Sistema Único de Saúde (SUS). O acesso é direito de todo cidadão brasileiro e estrangeiro que esteja no território nacional, a partir das regulamentações de instituição do SUS em 1988.

A médica explica que as UBSs são complexas e resolutivas, ou seja, oferecem uma assistência integral, coordenada e promovem o acesso à saúde. "80% das demandas clínicas podem ser resolvidas nos postos de saúde e sem necessidade de encaminhamento", acrescenta Camila.

Aluna de Medicina do 9º período, Joyce Leão já teve a experiência de atender nos postos de saúde. "Os alunos aplicam os ensinos teóricos na prática. Atendemos primeiramente acompanhando os professores e residentes. Conforme a prática e o avançar no curso, ganharemos autonomia, chegando ao ponto de atender sozinhos", diz Joyce. A aluna destaca que os atendimentos também podem ser feitos em domicílio, o que permite que aqueles com limitação física recebam atenção médica.

O paciente Eduardo Silva, em contrapartida, diz que é necessário um investimento nos postos e nos equipamentos para atender melhor o público e auxiliar os médicos. "Infelizmente, o atendimento é bastante precário, a infraestrutura deixa a desejar e a equipe médica é reduzida, o que deixa o atendimento demorado", diz. Ainda assim, Eduardo reconhece a necessidade de ter um posto de saúde por perto.

Segundo Joyce Leão, em anos anteriores, no dia 7 de abril, já foram organizados mutirões de atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde, em Belém, com o objetivo de estabelecer um contato mais próximo com a população.  

UBS fluvial

Em janeiro de 2022, Belém passou a contar com a Unidade Básica de Saúde (UBS) Fluvial Dr. Camillo Vianna. A embarcação foi toda preparada para levar à população da região das ilhas de Belém atendimento em atenção básica à saúde, serviços odontológicos, vacinação, clínica geral, assistência psicológica, exames PCCU (preventivo do câncer do colo do útero), exame de raios-x e rastreamento de doenças como tuberculose, hanseníase e HIV.

A unidade fluvial faz parte Projeto Rede Belém de Saúde nas Comunidades, coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). A UBS fluvial atende os ribeirinhos de 12 ilhas, no entorno da capital, Mosqueiro, Cotijuba, Icoaraci e Outeiro.

A UBS fluvial leva o nome de um dos mais renomados médicos e ambientalistas e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), reconhecido internacionalmente: Camillo Vianna. Ele foi pioneiro no atendimento humanizado à população ribeirinha.

Por Heloisa Calderaro e Victor Sampaio, com informações da Agência Belém (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).   

 

“Meu estilo de vida mudou completamente. Tenho plena consciência de que meus hábitos alimentares não eram os mais saudáveis.” A declaração dada pela cantora Preta Gil em ilustra muito bem a realidade brasileira. Preta está fazendo tratamento contra câncer de intestino, que tem relação direta com má alimentação.

O câncer de intestino (colorretal) é o 3º tipo de maior incidência no Brasil, superando o câncer de colo de útero, que ocupava essa posição até o ano passado. São mais de 45 mil novos casos diagnosticados e mais de 20 mil mortes por ano. E a expectativa do Inca (Instituto Nacional do Câncer) é de que o número de pessoas atingidas pelo câncer colorretal continue crescendo, o que torna o problema ainda mais preocupante.

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A medicina garante que esse é um tipo de câncer é evitável. “Dieta rica em alimentos processados ou ultraprocessados, em carne vermelha, gordura e preparações instantâneas está diretamente relacionada a esse tipo ao câncer colorretal. Obesidade, sedentarismo e tabagismo completam a lista de fatores de risco que podemos evitar. Atividade física regular, sozinha, já reduz o risco de desenvolver a doença em 26%. Uma dieta rica em frutas, legumes e verduras é fundamental. O consumo de 10 gramas de fibras ao dia reduz o risco de câncer de intestino em 10%”, enumera a médica oncologista Paula Sampaio, do Hospital Barros Barreto, referência no Pará. “Não tem jeito. Se queremos qualidade de vida e longevidade, temos que ter um estilo de vida saudável”, completa a médica.

Datas como o Dia Mundial de Luta Contra o Câncer (8 de abril) são um convite para que as pessoas e organizações se esforcem para reduzir o impacto da doença. De acordo com as estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde), até 2030 o câncer vai superar as doenças cardiovasculares e se tornar a campeã em mortalidade no mundo todo.

“Nós não podemos deixar de bater nessa tecla, mas a mudança depende de cada um fazer a sua parte. As pessoas precisam se esforçar para adotar hábitos saudáveis. Temos que estimular a vacinação contra o HPV para crianças e adolescentes, por exemplo. Essa é uma medida de prevenção primária. Um tipo de medida que pode evitar que a pessoa tenha câncer, como é o caso de não fumar, não ser sedentário e controlar o peso”, explica a médica.

A bancária Léa Paysano, de 60 anos, passou pelo tratamento de um câncer de intestino e agora está em acompanhamento médico. O diagnóstico saiu em maio de 2020, início da pandemia da covid-19. Léa lembra que percebeu sangue nas fezes, mas acreditou ser pelo nervoso com a pandemia. “Tinha muito medo de sair de casa, de precisar ir ao médico ou fazer exames por causa da covid-19. Por isso, fiquei um tempo com os sangramentos sem falar para ninguém”, diz ela. Só quando comentou com uma irmã e um sobrinho que é médico decidiu procurar um gastro para investigar o problema.

O exame foi confirmado no exame de colonoscopia. A cirurgia para a retirada do tumor ocorreu um mês depois, em 11 de agosto. O tratamento com quimioterapia durou até março de 2021.

De acordo com as estimativas do Inca, o Brasil terá 704 mil novos casos de câncer diagnosticados por ano, no triênio 2023 a 2025. Isso representa um crescimento de 12,64% dos casos de câncer no Brasil, comparando com estimativa anterior (2020-2022). A incidência do câncer no Brasil é alarmante porque reafirma o câncer como a segunda causa de mortes por doença no mundo.

O tipo de câncer mais incidente no Brasil continua sendo o de pele não melanoma, com 220 mil novos diagnósticos (31,3% do total de casos). Mas apesar da quantidade, ele apresenta altos percentuais de cura e menor mortalidade, se tratado adequadamente. Por isso, não é considerado tão preocupante quanto os outros tipos de câncer.

O câncer de mama continua sendo o segundo tipo com maior incidência no Brasil, com 10,5% do total de diagnósticos. De 2023 a 2025, são estimados 73.610 novos casos a cada ano, contra 66 mil na estimativa anterior.

Entre os homens, o câncer de próstata é o segundo mais comum (depois do câncer de pele não melanoma), com 71.730 casos, representando 10,2% do total. Em seguida, o destaque é para os tumores de intestino e de pulmão.

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

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O curso de Moda da UNAMA - Universidade da Amazônia está na final do concurso Dragão Fashion Brasil, um dos maiores festivais de moda do país, com a coleção Amazônia Dómina, classificada no seleto grupo de oito instituições de ensino superior. A etapa final será em maio, na cidade de Fortaleza, no Ceará.

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"É a certeza de que estamos no caminho certo", diz a professora Felícia Maia, coordenadora do curso de Moda, sobre os alunos terem chegado à final. "Eles têm a capacidade de mostrar as potencialidades deles. Mostram as expertises com aquilo que sabem melhor fazer", explicou.

A professora também destaca que é muito gratificante saber que os alunos estão entre os finalistas do maior festival de moda do Brail, também destacado em toda a América Latina.

Para o aluno de Moda André D'Aquino, conhecido pelo nome artístico Queeno, a moda paraense é muito rica em detalhes. Mas para o senso comum é vista como algo sem personalidade. "Ela tem muita personalidade, sim. E acredito que esse trabalho, mostrou para o Brasil que nós, paraenses, temos a capacidade e o talento que é necessário para expandir a moda, tanto aqui no Pará quanto em qualquer parte do Brasil", disse.

A aluna Vitória Cunha conta que é uma sensação de gratidão e ao mesmo tempo de conquista. "A Amazônia é um lugar cheio de riqueza, com oportunidades, mas pouco explorado. Então, o fato de estarmos conquistando aos poucos essa visibilidade é muito interessante para se posicionar como um paraense", argumenta.

Por Kátia Almeida, Mádyla Pessoa e Hellen Rocha (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A série "Cidade Invisível 2", sucesso do momento da Netflix, que teve sua segunda temporada gravada em Belém, foi lançada na quarta-feira, 22 de março. Top 10 no Brasil e em mais de 40 países, a série volta dois anos depois da primeira temporada.

Na nova fase, Eric (interpretado por Marco Pigossi), que desapareceu por um período de tempo, surge em um santuário natural protegido por indígenas próximo a Belém do Pará. A série foi gravada em vários pontos turísticos da cidade, como: O mercado do Ver-o-Peso, Mercado da Carne, Bosque Rodrigues Alves, Ilha do Combu.

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“A série ela estimula a correlacionar o local com o cenário. Claro que serve de vitrine também, e quem é da área do turismo pode utilizar a série para ter uma relação não só do cenário mas como da cultura que é muito próximo de nós, a culturas das lendas e do místico”, afirma Fernando Diniz, Guia e Turismólogo de Belém, com mais de 26 anos de profissão.

Para conhecer e estudar o local de gravação de uma série, algumas produtoras contratam turismólogos, ou outros profissionais da área, justamente para fazer um estudo de caso e também para ter a correlação do roteiro com o cenário.

"Cidade Invisível 2" pode ser vista no site oficial da Netflix e o elenco ainda conta com Letícia Spiller, Simone Spoladore, Zahy Guajajara, Kay Sara, Julia Konrad, Rodrigo dos Santos, Tatsu Carvalho, Marcos de Andrade, Mestre Sebá, Tomás de França e Ermelinda Yepario.

Por Valerry Dantas (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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