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A presidente Dilma Rousseff declarou que sua gestão tem uma "parceria incondicional" com a população e os governantes do Nordeste, ao anunciar investimentos de R$ 9 bilhões para o combate aos efeitos da seca na região. Em reunião do conselho deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) com governadores locais realizada em Fortaleza, nesta terça-feira, ela apresentou a criação ou ampliação de 14 programas federais para beneficiar produtores rurais.

Dilma defendeu as ações de seu governo para promover o desenvolvimento do Nordeste e disse que, graças a investimentos de sua gestão e da administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, "a face da miséria nessa região não foi acentuada tão perversamente pela estiagem".

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"Acho que é incorreto dizer que este investimento produziu todos os resultados que nós queríamos, mas ele produziu um resultado inequívoco, junto com as outras políticas sociais do governo, que foi impedir que as populações aqui tivessem todas as perversas consequências que nós víamos ser retratadas ao longo da história do Brasil", afirmou. "No que se refere à população, nós somos bem-sucedidos. Nós não vemos saque, não há nenhuma parte da população que nós saibamos que está passando por fome e tenha de fazer um conjunto de ações para preservar a sua própria sobrevivência."

A presidente, no entanto, se antecipou às demandas dos governadores nordestinos e disse que a administração federal vai reforçar o socorro aos agricultores e à estrutura de produção afetados pela estiagem.

"Devemos constatar que os desafios de enfrentar os efeitos da seca na esfera produtiva persistem e teremos de enfrentar esses desafios juntamente com as ações emergenciais", afirmou.

A necessidade de investimentos para proteger a economia do Nordeste é uma cobrança frequente do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) - que trabalha para fortalecer uma possível candidatura presidencial contra Dilma em 2014. Na semana passada, em evento em Serra Talhada (PE), ele fez um discurso em que afirmou que o desenvolvimento dos Estados da região corria riscos devido à quebra da estrutura de produção.

Parcerias

Em seu discurso desta terça-feira, Dilma disse que o governo federal não poupará esforços para proteger e desenvolver a região, e pediu a parceria dos Estados para atingir esse objetivo. A presidente reforçou que o governo federal pretende facilitar a execução de obras e ações emergenciais na região, mantendo o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e acelerando a concessão de titularidade de terras, o licenciamento ambiental e a liberação de recursos.

Foram anunciados a ampliação de programas federais, com novas medidas no valor de R$ 9 bilhões - incluindo R$ 2,1 bilhões em novos equipamentos para os municípios e R$ 3,1 bilhões em renegociação de dívidas para os produtores, além da construção de cisternas, do fornecimento de carros-pipa, da perfuração de poços e da prorrogação da Bolsa Estiagem.

Dilma ponderou que "a seca é um fenômeno com que temos de conviver, assim como países que vivem na região mais setentrional do mundo ou mais meridional do mundo convivem com os invernos de forma intensa, todos os anos".

A presidente ainda reconheceu que a economia do Nordeste enfrenta um "problema logístico" no abastecimento de milho para os rebanhos da região. "Há um problema logístico. Não temos condição de escoar milho por meio rodoviário. Estudamos hipóteses de acessar cabotagem e meio marítimo, e fizemos levantamento dos portos públicos e privados do País", disse, pedindo parceria aos governadores para solucionar os entraves no transporte da ração.

O Parlamento do Chipre vai rejeitar o plano de resgate oferecido ao governo por considerá-lo injusto, afirmou o presidente do país, Nikos Anastasiades. Em declarações a jornalistas, o presidente disse que seu governo "está agora fazendo seus próprios planos". "Devo dizer a vocês que a troica não estava esperando essa reação", comentou Anastasiades.

O Comitê Econômico e Financeiro do Parlamento cipriota vai começar a debater o tema em algumas horas e espera ouvir o presidente apresentar seus próprios planos. Um esboço da lei que está sendo preparada prevê que depósitos bancários abaixo de 20 mil euros sejam isentos de taxação, depósitos entre esse valor e 100 mil euros sofram confisco de 6,75%, depósitos de até 500 mil euros sejam taxados em 9,9% e valores acima disso paguem taxa de 12,5%.

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Existem discussões para adiar a votação do Parlamento para amanhã, com a intenção de dar ao governo mais tempo para elaborar o plano B e reduzir as tensões. Depositantes russos podem perder 3,2 bilhões de euros se a taxação dos depósitos forem implementadas. As informações são da Market News International.

A Secretaria de Comunicação do Palácio dos Bandeirantes esclareceu, nesta quinta-feira que, do total de R$ 2,46 bilhões do pacote de ajuda aos municípios anunciado nesta manhã pelo governador Geraldo Alckmin, R$ 190 milhões são destinados à área da Saúde e não R$ 290 milhões, como informado pelo governador no evento. Na área de Saneamento e Recursos Hídricos, os valores anunciados por Alckmin, na verdade, são maiores: R$ 163 milhões e não R$ 126 milhões, já que envolvem mais programas.

De todas as pastas, a com mais recursos disponíveis para os prefeitos é a de Logística e Transportes, com R$ 915 milhões, seguida das Secretarias de Desenvolvimento Social (R$ 456,5 milhões) e Educação (R$ 372,3 milhões). Para Agricultura e Abastecimento, o governo estadual oferecerá parcerias de R$ 105 milhões, na área de Meio Ambiente os valores totais chegam a R$ 100 milhões e para o setor de Habitação serão destinados R$ 80 milhões.

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No pacote anunciado por Alckmin a prefeitos paulistas está previsto um orçamento de R$ 50 milhões para a área de Direitos da Pessoa com Deficiência. Para o Fundo Social de Solidariedade, que ficará a cargo de cursos de aperfeiçoamento e capacitação, serão destinados R$ 26 milhões.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, durante lançamento do Plano Inova Empresa, de estímulo à inovação no País, que a mobilização dos empresários e do governo pela inovação é um dos principais desafios para o País. Segundo ela, é preciso várias instituições, empresas e a presença do governo em termos de financiamentos e questões tributárias para que o Brasil seja mais produtivo, e menos desigual, e para que a economia tenha produtividade elevada.

Dilma disse que o País possui hoje meios para induzir o desenvolvimento. "Esgotamos um padrão de economia baseado na substituição de importações, porque hoje temos empresas que se internacionalizam, mas sobretudo porque a economia brasileira exige hoje um padrão de agregação de valor", afirmou. A presidente disse também que, sem agregar valor, o País será apenas um grande produtor de commodities. "Não é isso que o País merece. Inovar, para o Brasil, é uma questão que está à altura de seu potencial."

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O Plano Inova Empresa vai destinar R$ 32,9 bilhões em inovação tecnológica, produtividade e competitividade em setores da economia até 2014. Entre as ações previstas, estão linhas de financiamento para pesquisas, subvenção econômica a empresas, fomento para projetos em parceria entre instituições de pesquisa e empresas, participação acionária em empresas de base tecnológica e crédito para empresas. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá destinar outros R$ 3,5 bilhões para atividades de pesquisa no setor de telecomunicações.

O plano possui sete segmentos estratégicos: agropecuária e agroindústria; energia; petróleo e gás; saúde; defesa; tecnologia da informação e comunicação; e sustentabilidade socioambiental. Do total dos recursos, a cadeia de agropecuária terá R$ 3 bilhões; petróleo e gás com R$ 4,1 bilhões; complexo industrial da saúde com R$ 3,6 bilhões; sustentabilidade socioambiental com R$ 2,1 bilhões; complexo aeroespacial e defesa com R$ 2,9 bilhões; energia com R$ 5,7 bilhões; e tecnologia da informação (TICs) com R$ 2,1 bilhões.

A presidente Dilma Rousseff anuncia nesta quinta-feira um pacote de estímulos a investimentos em inovação na indústria. O pacote, batizado de Plano Inova Empresa, terá R$ 32,5 bilhões para financiar empresas. Desse total, perto de R$ 1 bilhão será operado por uma nova empresa pública, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), uma Organização Social (OS), com um contrato de gestão com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), cuja criação está prevista para ser anunciada nesta quinta-feira. Com a nova empresa, o governo federal espera incrementar a relação entre universidades e setor privado e, assim, aumentar a inovação na indústria de transformação brasileira.

A presidente Dilma Rousseff deve anunciar, na quinta-feira (14), seu 15.º pacote de medidas para estimular a economia. Desta vez, o governo vai criar uma linha de crédito subsidiado para investimentos em inovação, da ordem de R$ 30 bilhões até o fim de 2014, além de fundar uma empresa pública.

Desde agosto de 2011, quando o primeiro conjunto de medidas foi lançado, o Palácio do Planalto anunciou, em média, um pacote a cada 38 dias. Apesar de todo esse ativismo, o crescimento não veio, nem a inflação deixou de rondar a casa dos 6%.

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"As medidas ainda não surtiram o efeito desejado", admitiu ao Estado uma fonte graduada da equipe econômica, para quem as dificuldades seriam muito maiores, "terríveis mesmo", se o governo não tivesse agido em diferentes frentes. Um auxiliar presidencial no Planalto avalia que o Brasil poderia ter entrado em recessão em 2012 não fossem os vários pacotes.

Exagero

"Há pacotes e pacotes. Algumas medidas foram importantes, mas outras tantas foram resultado de um intervencionismo exagerado. Há uma ideia subjacente no governo de que Brasília tem uma varinha de condão capaz de ativar a economia onde ela toca, então o governo resolveu tocar todos os pontos, ao mesmo tempo", critica Gustavo Loyola, que foi presidente do Banco Central (BC) e hoje é sócio da Tendências Consultoria Integrada. "O excesso de intervencionismo gera uma sensação de incerteza nos empresários", disse.

O jornal O Estado de S. Paulo compilou as medidas lançadas pelo governo e considerou como pacote a divulgação de pelos menos duas ações distintas. Essas ações envolveram praticamente toda a Esplanada dos Ministérios, e também resultaram na criação de três estatais e uma empresa pública. Mas o ativismo não para no 15.º pacote.

Mais um

No mês que vem, o governo deve anunciar um conjunto de medidas para estimular o setor sucroalcooleiro, combinando redução de tributos e desoneração da folha de pagamentos. Além disso, outros dois setores devem receber o benefício da folha desonerada. O governo também trabalha para anunciar, em abril, a unificação de dois dos mais complexos tributos do País, o PIS e a Cofins. A desoneração de investimentos em banda larga, prometida no Plano Brasil Maior, também deve sair nos próximos meses. Com isso, o governo espera antecipar R$ 18 bilhões em investimentos.

Há uma forte impaciência nos gabinetes em Brasília. "O preço da energia elétrica já está mais baixo, a partir do mês que vem serão 42 setores com folha de pagamentos desonerada, as taxas de juros estão mais baixas, e não falta dinheiro para o BNDES emprestar", elenca uma fonte da equipe econômica, "uma hora isso tem de fazer efeito".

Na visão do governo, o empresário ainda vê com cautela o cenário econômico, uma vez que a inflação continua muito alta, pressionando os custos de produção e reduzindo o ímpeto de consumo das famílias.

Inflação

A preocupação com o nível do IPCA fez Dilma antecipar em quase dois meses a desoneração da cesta básica, que deve reduzir em até 0,6 ponto porcentual a inflação deste ano, pelas contas oficiais. Mas há consultorias que sustentam que a redução será menor, de 0,40 ponto.

Segundo Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, a sucessão de pacotes acaba distorcendo as decisões de investimentos das empresas, uma vez que os setores não contemplados acabam botando um pé no freio. "Além disso, não há uma avaliação concreta de como os pacotes foram, seus resultados. E, para evitar esse problema, basta lançar outro pacote", disse Vale. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Chipre deve concordar em fazer algumas concessões para obter um pacote de resgate de aproximadamente 17 bilhões de euros da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI). As negociações começam amanhã e o Chipre deve adotar uma posição mais flexível quanto a privatizações, a redução do setor de serviços financeiros e uma auditoria nas práticas contra a lavagem de dinheiro adotadas pelos bancos do país, disse o novo ministro de Finanças, Michalis Sarris. Ele, no entanto, rejeitou veementemente a ideia de descontos em depósitos bancários.

A administração anterior, liderada pelo último chefe de governo comunista na Europa, sempre foi contrária à ideia de privatizações, apesar dos apelos da Comissão Europeia, do FMI e do Banco Central Europeu - grupo conhecido como troika. O novo presidente, o conservador Nikos Anastasiades, disse que considerará privatizações, mas daqui a três anos.

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Sarris, porém, disse que não vai seguir um cronograma para as privatizações, indicando que as vendas de estatais podem ocorrer antes do horizonte estabelecido pelo presidente. "Talvez as condições sejam cumpridas rapidamente", disse, ressaltando que os interesses dos trabalhadores e a concorrência de mercado devem ser preservados.

Privatizações são um fator importante na redução da dívida do país, que pode chegar a 145% do Produto Interno Bruto (PIB) após o resgate.

Nas últimas semanas, autoridades europeias sugeriram que o Chipre poderia impor perdas a depositantes não-garantidos. Sarris rejeitou a ideia, dizendo que esses rumores já causaram uma saída substancial de depósitos de bancos cipriotas. Segundo o ministro, fazer com que os depositantes assumam perdas - uma medida evitada em outros países que receberam ajuda - criaria um precedente perigoso e afetaria toda a zona do euro.

O setor de serviços financeiros do Chipre, criticado pelos países do bloco por facilitar a lavagem de dinheiro, será outro ponto importante nas negociações. A troika quer que a auditoria nas práticas contra lavagem de dinheiro adotadas pelos bancos cipriotas seja realizada por uma empresa privada. Segundo Sarris, a auditoria será feita pela Moneyval, uma organização que conta com membros da União Europeia, com a ajuda de peritos independentes. As informações são da Dow Jones.

A presidente Dilma Rousseff deve anunciar até o fim do mês um conjunto de medidas que inclui uma linha de crédito subsidiado de quase R$ 30 bilhões para financiar investimentos das empresas em inovação e pesquisa. Os recursos serão direcionados a seis setores produtivos, e a linha estará aberta até o fim de 2014.

No pacote, o governo também vai anunciar a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que será responsável pela intermediação das empresas com os institutos tecnológicos federais, e de um "Observatório da Inovação", que vai acompanhar o avanço da pesquisa e desenvolvimento (P&D) no País.

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Além disso, o governo deve estender às empresas optantes do programa Simples Nacional os benefícios tributários previstos na Lei do Bem, que reduz impostos para empresas que apliquem em P&D e registrem patentes.

A meta geral do novo pacote do governo é elevar, até o fim de 2014, os investimentos gerais (públicos e privados) do País em inovação para algo como 2% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje, o investimento em inovação é de 1,4% do PIB. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O pacote de estímulos do governo japonês depende fortemente de empréstimos, o que aumentará a emissão de bônus neste ano fiscal para quase 52 trilhões de ienes (US$ 629 bilhões) e colocará mais um peso financeiro nas costas do já endividado governo, informou hoje o jornal japonês Asahi Shimbun.

O governo do país aprovou ontem um pacote de estímulos econômicos no valor de 10,3 trilhões de ienes. Com os gastos de governos locais e do setor privado, os estímulos podem alcançar 20,2 trilhões de ienes.

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O jornal informou que, como parte do orçamento suplementar elaborado para financiar o pacote, o governo precisará emitir bônus de construção no valor aproximado de 5 trilhões de ienes, além de outros bônus que totalizem 2,6 trilhões de ienes. Assim, o valor da dívida a ser emitida pelo governo durante todo o ano fiscal pode chegar perto de 52 trilhões de ienes, em comparação com os 54 trilhões emitidos no ano fiscal de 2011, quando o governo elaborou um orçamento para reconstrução após um terremoto seguido de tsunami ter atingido o país. As informações são da Dow Jones.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (20) que o governo precisa "tornar a Infraero mais eficiente" e para isso será criada uma subsidiária da estatal dentro do Programa de Investimentos em Aeroportos, anunciado nesta manhã. Segundo a presidente, será um novo "ramo da Infraero" para atuar junto com operadores estrangeiros. A Infraero Serviços irá ofertar serviços de planejamento, consultoria, administração, apoio à operação, treinamento de pessoal e outros relacionados à exploração de aeroportos no Brasil e no exterior, tudo em parceria com um operador internacional.

Em seu discurso, Dilma defendeu que o Brasil tenha atendimento de qualidade e que haja normalidade e regularidade nos serviços prestados pelos terminais. Além disso, afirmou ser "fundamental" a presença das empresas no tráfego regional.

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Ela disse que as medidas preveem licenciamento de 1.900 aeroportos privados e investimentos de R$ 7,3 bilhões do governo federal para ampliar aeroportos regionais. A presidente explicou que os governos estadual e municipal podem assumir a concessão administrativa e também o custeio da operação desses terminais regionais.

A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quinta-feira, "ter a certeza" de que o ano de 2013 será de "crescimento e avanço na economia". "Avanço sustentável e crescimento sustentável. Que seja constante", disse Dilma Rousseff durante a cerimônia de anúncio do programa de investimentos em aeroportos.

A presidente Dilma destacou que não poderia deixar de dar, neste momento, uma palavra de força com relação ao que acredita que será o próximo ano. "Eu acredito que teremos um 2013 muito próspero, um ano no qual vamos colher frutos da trajetória de 2012", disse, destacando que, em 2012, o País conseguiu definir uma política de logística, com o marco que iniciou com rodovias, ferrovias e portos e agora aeroportos. Além disso, destacou que o ano foi marcado pela queda dos juros, a redução da tarifa de energia e o País teve um "marco importante" que foi, em sua avaliação, uma "taxa de câmbio mais realista".

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Dilma Rousseff afirmou ainda que o esforço em prol da educação é o principal caminho que une os dois grandes desafios do País: acabar com a pobreza extrema e dar um salto para uma economia mais competitiva. "A educação é a ponte que une isso tudo", falou. Ela disse estar certa de que, em 2013, o País terá uma grande batalha para que os recursos do pré-sal criem essa ponte para a educação.

Ao deixar a solenidade Dilma disse, em entrevista a jornalistas, que quer um "pibão grandão" para 2013, mas não quis falar em números, limitando-se apenas a afirmar que medidas para isso estão sendo tomadas pelo governo.

A presidente Dilma Rousseff deve anunciar nesta quinta-feira (20) um amplo pacote de medidas para aprimorar a infraestrutura dos aeroportos no Brasil. Com a concessão de Galeão (RJ) e Confins (MG) para a iniciativa privada, o governo planeja utilizar os recursos da privatização para estimular fortemente companhias aéreas regionais, de forma a tornar mais competitivo o mercado nacional, hoje basicamente nas mãos de duas companhias: TAM e Gol.

A ideia do Planalto é utilizar o dinheiro que será arrecadado com a concessão dos terminais de Galeão e Confins - cerca de R$ 15 bilhões - para construir mais aeroportos regionais, de menor porte, além de oferecer subsídios nas passagens aéreas de moradores de locais mais afastados de grandes centros.

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O governo deve ampliar a malha aeroportuária brasileira em mais de 70 novos terminais, levando o total para cerca de 800. Destinos turísticos devem ser contemplados com novos empreendimentos.

Na lista trabalhada nesta quarta-feira (19) à noite no Palácio do Planalto, ganhariam terminais próprios cidades como Barreirinhas (MA), porta de entrada dos Lençóis Maranhenses; Ouro Preto (MG), o primeiro município brasileiro reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como patrimônio histórico e cultural da humanidade; e Gramado (RS), o maior polo turístico do Rio Grande do Sul.

Além dessas cidades, que contam com menos de 70 mil habitantes, municípios maiores, como Santos (SP), devem contar, a partir do ano que vem, com um projeto de aeroporto. A ideia é "amarrar" essas ações com os demais pacotes de infraestrutura anunciados ao longo de 2012 - concessões de rodovias, ferrovias e portos à iniciativa privada. Todos os projetos devem começar em 2013, e boa parte dessas obras deve estar pronta, deseja o governo, em cinco anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Infraero deve continuar com participação de 49% nas próximas concessões de aeroportos, informou nesta sexta-feira o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt. "Não existe previsão de mudança com relação ao que foi feito", declarou nesta sexta-feira, depois de fazer uma vistoria nas obras do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio.

O porcentual é o mesmo que a Infraero detém nas concessionárias dos aeroportos de Congonhas, Brasília e Campinas, que foram leiloados este ano.

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O ministro disse que o pacote para o setor aeroportuário, que incluirá concessões, deve estar pronto até o Natal, confirmando as declarações dadas esta semana pela presidente Dilma Rousseff de que o anúncio do plano sairia até o fim do ano.

Segundo Bittencourt, só faltam ajustes para concluir o trabalho. Ele não revelou que aeroportos serão concedidos, mas as apostas do mercado são de que Galeão, no Rio, e Confins, em Minas, devam ser contemplados.

O governo publicou nesta sexta-feira no Diário Oficial da União duas Medidas Provisórias (594 e 595) com as novas regras para permitir a exploração dos portos pela iniciativa privada. A primeira MP aumenta em R$ 85 bilhões o valor total dos financiamentos subvencionados pela União, para produção e arrendamento mercantil de bens de capital e a segunda, regula a exploração pela União, direta ou indiretamente, dos portos e instalações portuárias.

Em linhas gerais, as novas regras permitem que companhias de qualquer segmento possam investir em terminais portuários. Terminais arrendados até 1993 serão relicitados em 2013. Pelas novas regras, vencerá o leilão quem oferecer maior movimentação de carga e a menor tarifa que será praticada no terminal.

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O governo publicou ainda o decreto que cria a Comissão Nacional das Autoridades nos Portos, formada pena Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Polícia Federal, e Receita Federal, entre outros órgãos, e quebrou o monopólio da Marinha no treinamento e registro de trabalhadores portuários responsáveis pela manobra dos navios. O decreto criando uma comissão de técnicos para tratar da área de praticagem também foi publicado no DOU.

A série de medidas do governo federal para estimular a economia e os investimentos ainda não acabou. Ao anunciar as mudanças nas regras do setor de portos nesta quinta-feira (6), a presidente Dilma Rousseff aproveitou para reforçar que, até o fim do mês, mais um pacote será lançado - desta vez, voltado para os aeroportos.

Segundo o ministro Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil (SAC), o governo prepara medidas para construir até o fim de 2015 cerca de 70 aeroportos regionais, para elevar a malha nacional a pouco mais de 200 terminais. Hoje, o País dispõe de 136 aeroportos regionais.

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Para isso, Bittencourt estima que os investimentos em aeroportos regionais serão de R$ 4 bilhões nos próximos três anos. Os recursos serão consumidos na construção dos terminais e também na reforma e ampliação dos aeroportos que já existem e precisam de melhorias na infraestrutura.

Além disso, o governo vai conceder à iniciativa privada grandes aeroportos, hoje nas mãos da Infraero. Bittencourt não quis adiantar quais terminais estão em discussão. Os estudos dos técnicos apontam que os aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ) estão entre os preferidos.

O modelo de concessão ainda não está definido. Se para os portos, como anunciou ontem, o governo vai abrir mão do maior valor de outorga para decidir o vencedor do leilão, para os aeroportos o governo ainda avalia se irá seguir este modelo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Investidores e especialistas do setor portuário elogiaram o pacote apresentado nesta quinta-feira (6) pela presidente Dilma Rousseff, mas evitaram comemorações. Antes de festejar as promessas de expansão de investimentos, redução da burocracia e queda nos custos de transporte, eles preferiram conferir o conteúdo da medida provisória que será publicada nesta sexta-feira. A maioria das medidas apresentadas ontem não foi detalhada, o que provocou uma série de dúvidas sobre como o pacote será implementado.

Outro ponto de preocupação entre os especialistas e investidores é quanto à regulamentação do pacote, que deve ser enviada ao Congresso, já que o histórico de mudanças nas medidas enviadas pelo governo é grande. No caso dos portos, a expectativa é de forte pressão para anular a liberação dos investimentos privados fora dos portos públicos. Os terminais de contêineres instalados dentro de portos organizados, como Santos Brasil e Libra, devem travar uma briga ferrenha para barrar a mudança.

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Eles argumentam que não conseguem competir porque há assimetria de custos entre os terminais que ficam dentro e fora dos portos públicos. "Mas, pelo discurso da presidente, isso não existe e ela não está disposta a mudar de ideia", disse um executivo que não quis se identificar.

Outro ponto delicado, tratado de forma tímida no pacote, é a relicitação de terminais com contratos vencidos. Após a apresentação, o ministro de Portos, Leônidas Cristino, afirmou que todos os contratos anteriores a 1993 passarão por licitação. Para Manteli, trata-se de um descumprimento da lei. "Se jogarem isso para uma licitação, imagina quanto tempo vai demorar? As empresas vão questionar a decisão na Justiça."

Ele destaca que boa parte dos terminais com contratos vencidos pertence à Petrobras. A empresa vai perder as instalações, questiona Manteli. Na opinião dele, se o governo achava que não fazia sentido renovar o contratos de todos os terminais, que fizesse só daqueles possíveis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) elogiou o fim da diferenciação entre carga própria e carga de terceiros na análise de novos projetos, medida anunciada nesta quinta-feira pelo governo federal no pacote de portos. "Os portos são um dos grandes empecilhos da competitividade no comércio exterior e o Brasil acumulou muita ineficiência nessa área por causa de um modelo de gestão ultrapassado", afirma em nota o presidente da entidade, Paulo Godoy.

"Essa iniciativa (pacote com medidas e investimentos nos portos) propicia mudar o modelo de gestão, reduzindo entraves históricos, regularizando as atividades nos portos que sempre foram exclusivas de determinados grupos de interesse, criando condições de aferir a qualidade e forçando os operadores públicos a desenvolver um mecanismo para melhorar o desempenho", completa. Na sua opinião, as medidas anunciadas hoje irão gerar "grande interesse da iniciativa privada".

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A presidente Dilma Rousseff disse que o programa de investimentos em logística no setor portuário, anunciado nesta quinta-feira, tem como objetivo principal aumentar a movimentação de cargas no Brasil. Segundo ela, o programa dá continuidade à abertura dos portos brasileiros, iniciada por D. João VI às Nações Amigas. "Temos, a partir de D. João VI, uma relação especial com portos. Agora, damos mais um passo para abrir os portos, não às nações amigas, mas às forças produtivas do País e à iniciativa privada", disse.

A presidente afirmou que o governo quer, com o novo marco regulatório e com as medidas anunciadas, inaugurar uma nova era com a modernização da gestão portuária e a expansão dos investimentos. Tudo baseado na parceria com o setor privado e o setor público. "O nosso objetivo é a maior movimentação de carga com o menor custo possível, com a menor tarifa possível", disse Dilma. Ela afirmou ser seu desejo que tudo se dê da forma mais eficiente, usando o menor custo.

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O governo anunciou investimentos de R$ 54,2 bilhões até 2017 para o setor portuário. Segundo documento da Secretaria Especial de Portos, os novos investimentos serão aplicados em arrendamentos e terminais de uso privativo (TUP), sendo R$ 31 bilhões em 2014 e 2015 e R$ 23,2 bilhões em 2016 e 2017.

Auditorias da Secretaria de Controle Interno da Presidência e do Tribunal de Contas da União (TCU) confirmaram que o ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Leônidas Cristino (PSB-CE), e seu secretário executivo, Mário Lima Júnior, usaram um convênio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para burlar a lei e contratar, sem licitação ou concurso público, pessoal administrativo para gabinetes em Brasília.

As auditorias foram feitas após o Estado mostrar, em fevereiro, que a SEP contratou a Fundação Ricardo Franco (FRF), entidade ligada ao Instituto Militar do Exército (IME), para cooperação técnico-científica em ações do PAC. Firmada em outubro de 2011, a parceria, de R$ 20 milhões, serviu na prática de cabide para empregar secretárias e recepcionistas, não raro familiares de servidores da pasta.

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Conforme relatório da Secretaria de Controle Interno remetido ao TCU, Cristino e Lima Júnior foram obrigados a providenciar a dispensa de ao menos cinco terceirizados por nepotismo, mas pouparam os funcionários públicos envolvidos no caso, o que contraria decreto da Presidência. Eles continuam em cargos comissionados na pasta.

As auditorias confirmam o desvio de finalidade no convênio, pelo qual se empregou 105 profissionais, sendo 39 auxiliares administrativos. Embora o plano de trabalho determinasse o acompanhamento dos projetos e obras do PAC, os terceirizados foram alocados no gabinete de Lima Júnior, signatário do convênio, e até na área de Recursos Humanos da SEP, para atividades como manutenção da folha de pagamentos.

A SEP já liberou R$ 11,2 milhões à Ricardo Franco. Ao verificar os valores do contrato, os auditores do TCU apuraram sobrepreço de ao menos R$ 450 mil. Uma das 15 entidades sem fins lucrativos que mais recebem recursos do governo, a fundação é investigada pelo Ministério Público Federal e pelo tribunal por superfaturamento em outras parcerias. O TCU determinou à SEP que cancele em 180 dias o convênio, abrindo licitação para escolha de uma empresa para substituir a Ricardo Franco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

As discussões do governo para elaborar o pacote de portos estão centradas neste momento na revisão do arcabouço legal do setor. "A lei é de 93, tem perto de 20 anos e carece de adaptação para o tempo atual", disse o ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, na abertura do VII Seminário SEP de Logística, em Fortaleza (CE). Ele, porém, frustrou a plateia formada por operadores portuários de todo o País. "Todos querem que eu fale do novo modelo mas, evidentemente, não vou falar", adiantou.

O ministro citou genericamente as medidas, afirmando que têm como objetivo dar mais eficiência aos portos e garantir os investimentos - que, na verdade, já ocorrem em certa dimensão, mas o governo quer estimular o aumento. "Precisamos muito mais."

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Segundo Cristino, o pacote portuário vai complementar, em termos de modernização logística, os R$ 133 bilhões de investimentos em rodovias e ferrovias, anunciados pela presidente Dilma Rousseff em agosto passado. Ele deixou o evento promovido por sua Pasta para participar no final da tarde desta quarta-feira de mais uma reunião no Palácio do Planalto.

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