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Com o início do ano letivo e em meio à crise causada pelo coronavírus, muitos pais tiveram que economizar na aquisição do material escolar. A alternativa foi reaproveitar alguns itens que não foram utilizados em 2020, devido as aulas remotas, ou aqueles em bom estado de uso. Afinal, a ordem da vez é economizar.

No final do ano passado, o empresário Wagner Rosa, 41 anos, de São Paulo (SP), retirou da mochila do filho, Davi Estevo, 6 anos, todo o material que não foi usado. Quando recebeu a lista de 2021, verificou que não era necessário comprar itens novos. "Reaproveitamos pastas, folhas de papel Canson, tesoura, cola, lápis, massinha de modelar, e outros. Como ele ainda está apenas nas aulas online, deixei para comprar lápis de cor e canetinhas para quando voltar para a escola", conta.

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O empresário Wagner Rosa e o filho, Davi Estevo | Foto: Arquivo Pessoal

A empresária Monica Lobenschuss, 48 anos, de Santo André (SP), tem em casa uma caixa de papelaria com vários materiais que não foram utilizados em anos anteriores. Graças a isso, ela conseguiu abastecer a mochila dos dois filhos, Jorge Gmeiner e João Gmeiner, de 16 e 13 anos, respectivamente. "Só não aproveitei apostilas e cadernos. Mas o material normal de estojo, geometria, mochilas, blocos de papel foram reaproveitados", diz.

Segundo o economista Lamartine Cavalcanti, a utilização dos recursos tecnológicos, está associada à economia nas despesas com material escolar. "O modelo de educação adaptado para a realidade atual passa por um processo de julgamento, haja vista a existência de circunstâncias novas e que precisam ser digeridas pelo povo", destaca.

A empresária Monica Lobenschuss com os filhos João e Jorge | Foto: Arquivo Pessoal

Para o atual momento, Cavalcanti aconselha que os pais comprem apenas o que foi solicitado, e que deve ser feita uma análise do que está bem conservado para que seja feito o reaproveitamento. A prática de reutilização era adotada pelas famílias antes da pandemia e, segundo o economista, pode trazer economia de até R$ 400.

Cavalcanti aponta que a modalidade de ensino remoto por si só já é um fator que contribui na diminuição das despesas, uma vez que não existe gastos na locomoção do aluno até a escola, lanches para o recreio, higiene do uniforme escolar, e a substituição de alguns materiais físicos, como livros por artigos digitais. "Entende-se que no estudo remoto, essas despesas ficarão reduzidas de maneira natural, em função da não presença física no ambiente escolar. Em tese, a redução é significativa, mas deve-se lembrar de que também há um aumento das despesas em casa", avalia.

A vacinação contra covid-19 começou nesta quarta-feira (17) na África do Sul, horas depois da chegada das primeiras 80 mil doses do laboratório americano Johnson & Johnson, constataram repórteres da AFP em um hospital na periferia da Cidade do Cabo.

Com o início da vacinação, a África do Sul passa a ser o primeiro país a usar o produto Johnson & Johnson.

A campanha foi adiada devido a dúvidas sobre a eficácia contra a cepa local do vírus da primeira vacina comprada pela África do Sul, a da AstraZeneca, o que levou as autoridades a descartarem seu uso.

As vacinas de dose única foram entregues no final da tarde no aeroporto de Joanesburgo, transferidas para uma instalação segura e distribuídas em vários centros em todo o país.

Outras 420.000 doses devem ser entregues nas próximas semanas, de acordo com o governo. No total, nove milhões de doses foram solicitadas ao laboratório americano.

Elas serão complementados com 20 milhões de vacinas da Pfizer. A África do Sul também receberá outros lotes por meio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da União Africana (UA).

A África do Sul, o país mais afetado do continente, deveria começar a imunizar seus 59 milhões de habitantes no início de fevereiro com um milhão de vacinas britânicas da aliança AstraZeneca / Oxford.

Mas, alguns dias depois, um estudo mostrando eficácia "limitada" contra a variante sul-africana, 501Y.V2, forçou o governo a suspender sua campanha de vacinação.

A África do Sul registrou quase 1,5 milhão de infecções por coronavírus, com mais de 48.000 mortes.

Fazer uma prova de vestibular pela primeira vez é um momento de tensão para jovens que desejam entrar na universidade. Quando a grande estreia vem em 2021, depois de um ano letivo a distância devido à pandemia da Covid-19, o contexto fica ainda mais difícil.

Para tentar reduzir o nervosismo desse momento, um gesto aparentemente simples, esperar o estudante fora do local de prova pode trazer mais tranquilidade aos candidatos. Neste domingo (31), na escola Politécnica de Pernambuco, no bairro da Benfica, no Recife, a recepcionista Viviane Kássia, de 35 anos, decidiu esperar sua filha ao ver que a adolescente ficou ainda mais nervosa quando a mãe falou em ir para casa. A jovem enfrenta a prova do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco (UPE). 

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"Ela mudou de feição quando falei que ia embora, aí combinei de esperar. Deu mais segurança à ela. Ela veio tensa, entregou o cartão ao fiscal com a mão tremendo, muito nervosa. Estudou muito e disse que se não tirar uma nota boa vai ficar frustrada", disse a mãe. 

Viviane conta que por ver o nervosismo de sua filha, também se sente abalada, mas busca não demonstrar para ajudar a menina. "Tento não mostrar para não ser pior e dou chocolate e chá a ela", disse Viviane. 

Karina Pereira tem 33 anos, é cabeleireira e não está trabalhando no momento. Ela também aguardava a filha, que estreava em vestibulares, já fez provas de seleção para colégios, mas lida bem com a situação. A candidata deseja se tornar médica. 

"Ela é tranquila, ainda bem. Sempre espero ela nas provas para dar suporte e ajudar em qualquer emergência, não confio em deixar ela pegar um transporte, um Uber sozinha", declarou Karina.

Questionada se está confiante no que diz respeito ao desempenho da jovem na prova, Karina afirma que acredita em um bom resultado. "Creio que vai passar, ela é muito esforçada, gosta de ler e estudar", disse a mãe. 

As provas do SSA 1 começaram às 8h15. Os feras enfrentam o primeiro dia do vestibular até 12h15.

Embora o estado inteiro esteja classificado na Fase Vermelha do Plano São Paulo de Contenção ao Coronavírus, o governo paulista programou o retorno das aulas presenciais de 2021 para o próximo dia 8 de fevereiro. No entanto, mesmo com as ações anunciadas pelo secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, para reduzir o risco de contaminação entre os alunos, muitos pais não vão permitir a volta dos filhos ao ambiente escolar, devido ao perigo dos alunos estarem expostos ao Covid-19.

De acordo com a pasta da Educação, as escolas voltarão a funcionar em esquema de rodízio, com o máximo de 35% dos alunos no mesmo turno. Para a estudante e dona de casa Alessandra de Souza, 40 anos, não há justificativa para encaminhar as duas filhas, Stella e Rebeca, de 16 e nove anos, para o colégio nas aulas presenciais. "Uma vez que venho cumprindo a quarentena e sigo os protocolos de segurança, não acho que seria válido a volta às aulas já que, por exemplo, minha filha de nove anos não vai ficar quieta e de máscara, mesmo a escola tendo um plano seguro", comenta.

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Alessandra de Souza não se sente segura em mandar a filha Rebeca, de nove anos, para a escola | Foto: Alessandra de Souza / Arquivo Pessoal

Para Alessandra, o aprendizado das meninas não foi impactado de maneira negativa durante as aulas online. "Elas não perderam o ano, se reinventaram. Assim como nós, tiveram que se adaptar. O ensino ficou mais puxado, aprenderam a ter uma rotina, embora eu tenha percebido um desânimo dos professores", avalia.

O empresário Hélio Sales Junior, 37 anos, é mais um que não vai permitir que os filhos Gustavo, de 15, Cauã, de nove e Iasmin, de três anos, retornem às aulas presenciais. Segundo Junior, qualquer protocolo mais rígido ainda seria inseguro. "Não há um plano de segurança concreto e, mesmo que a escola mostrasse algo nesse momento, seria impossível o retorno de qualquer um dos três", enfatiza. "Infelizmente, no momento, não temos nenhum recurso a não ser esperar a tão sonhada vacina", complementa.

Muito além das matérias

A escola em que Pablo, 12 anos, está matriculado, tem apenas oito pessoas na sala de aula, e segue os protocolos de segurança que reduzem o risco de contaminação pela Covid-19. Embora o aparato sanitário seja considerado seguro, a mãe do menino, Renata Nogueira, 46 anos, que é professora, não vai autorizar o retorno do menino para o convívio escolar. "Com a possibilidade de escolha, decidimos que estudar em casa, nesse momento, é a melhor opção. Aprendizado e qualquer outro problema que o isolamento traz, recuperamos, mas as vidas não", reflete.

Segundo Renata, como a escola é um ambiente feito de pessoas, professores, gestores e funcionários da limpeza também passam a correr risco de contágio na volta às aulas presenciais. "A circulação no ambiente será enorme e todas estarão em risco de contaminação. Não podemos descartar a possibilidade de as crianças pegarem e transmitirem o vírus", aponta a professora.

Para Renata Nogueira, durante a pandemia, o filho Pablo aprendeu que sem coletividade, nada vai para a frente | Foto: Renata Nogueira / Arquivo Pessoal

Para Renata, os privilégios que consegue proporcionar ao filho, como o de estudar em uma escola particular e ter acesso à tecnologia, diferenciam a qualidade do ensino em comparação com a rede pública. Ela diz que Pablo "se virou" para aprender as matérias da grade curricular e que ele pode ter saído de 2020 com um ensinamento maior. "Ele concluiu o ano muito bem, mesmo no meio de tantos acontecimentos, e aprendeu que sem coletividade nada vai para frente. Isso é uma lição de vida que conteúdo nenhum dá conta".

Palavra do especialista

Para Ismael Rocha, doutor em educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, os prejuízos da pandemia na aprendizagem dos alunos em idade escolar são incalculáveis, e os impactos vão refletir a longo prazo. "Nós iremos conhecer o preço deste passivo nos próximos anos. Ainda não sabemos como será, com qual intensidade, porque não temos um histórico que nos leve a isso. Mas, certamente, esta geração será marcada como aquela que ficou afastada do processo de aprendizagem mínimo", afirma o diretor do Institute of Technology and Education (Iteduc).

Segundo o especialista, é possível comparar o momento vivido com uma história que está sendo contada e acaba interrompida, e essa parada influencia as construções mentais que habilitam o processo de aprendizagem. "Em uma analogia bem simples, é como se estivéssemos assistindo um filme e paramos em um determinado ponto. Quando voltamos, temos que resgatar uma série de pontos para poder construir a lógica da narrativa apresentada. Às vezes, falamos até que valeria a pena começar novamente para poder 'entender o filme'", explica.

Ainda de acordo com o especialista, os maiores temores são a evasão escolar e o aumento da miséria, já que muitos estudantes são obrigados a aproveitarem o ano letivo nas escolas para fazerem as refeições que faltam em casa. "O percentual de estudantes que retorna aos estudos depois de parar durante um ano é bem pequeno. O impacto socioemocional é muito grande, e ele tem dificuldade em processar todas as variáveis que o envolve para que retorne à mesma rotina anterior. Para encerrar esta lista de fatores, vale pensar naquelas crianças cuja única alimentação, com o mínimo índice nutricional, era feita na escola", conclui o professor.

A gestão pública brasileira da pandemia da covid-19 é a pior do mundo, enquanto a da Nova Zelândia é a melhor, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira (28) por um grupo de reflexão na Austrália.

O Lowy Institute de Sydney analisou quase 100 países de acordo com seis critérios, como casos confirmados, mortes e capacidade de detecção.

“Coletivamente, esses indicadores indicam quão bem ou mal os países administraram a pandemia”, de acordo com a análise desta instituição independente.

Além da Nova Zelândia - que praticamente erradicou o vírus com fechamentos de fronteira "precoces e drásticos", bloqueios e testes de diagnóstico - Vietnã, Taiwan, Tailândia, Chipre, Ruanda, Islândia, Austrália, Letônia e Sri Lanka estão entre os 10 principais países na resposta à pandemia. No final da lista estão Brasil (98), México, Colômbia, Irã e Estados Unidos.

O Brasil registra mais de 218.000 mortes por coronavírus, o país com mais mortes atrás dos Estados Unidos.

Os dois países mais populosos do continente americano tiveram em comum governos de líderes populistas nacionalistas - Jair Bolsonaro e Donald Trump- que minimizaram ativamente a ameaça da covid-19, ridicularizaram o uso de máscaras, opuseram-se a confinamentos e fechamentos, mas que foram infectados pelo vírus.

A China - onde o vírus surgiu no final de 2019 - não está incluída na lista por falta de dados de diagnóstico disponíveis ao público, segundo os autores.

De acordo com os autores do estudo, Pequim tentou agressivamente manipular a percepção pública de como estava lidando com a epidemia para provar que seu sistema autoritário é superior a governos democráticos, muitos dos quais fracassaram na crise.

O Lowy Institute afirma que não há um vencedor claro quando se trata de saber qual sistema político administrou melhor a pandemia, porque, em praticamente todos os países analisados, a resposta foi bastante medíocre.

“Alguns países administraram a pandemia melhor do que outros, mas a maioria deles se destacou apenas por seu desempenho insatisfatório”, observa o estudo.

Países pequenos, com populações abaixo de 10 milhões de pessoas, mostraram ter algumas vantagens.

“Em geral, os países com menos populações, sociedades mais coesas e instituições bem treinadas têm uma vantagem comparativa quando se trata de lidar com crises globais como a pandemia”, revela o estudo.

Mais de 100 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus e 2,2 milhões morreram desde dezembro de 2019.

O cantor sertanejo Michel Teló está completando 40 anos. Nas redes sociais, ele dividiu com os fãs um registro ao lado da esposa, Thais Fersoza, e dos dois filhos, Melinda e Teodoro. Mas o que Teló não esparava era que os pais marcassem presença na festa. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o artista estava sem ver Aldo e Leonilda há um bom tempo.

"Quanta gratidão! Coração chega a acelerar só de escrever esse texto! [...] Obrigado Thais por organizar essa surpresa com tanto amor! Por ser minha companheira, parceira, guerreira, gata, maravilhosa! Melinda e Teodoro, por me dar a oportunidade de sentir o amor mais puro! Meus pais que vieram do Mato Grosso do Sul pro Rio de Janeiro, depois de quase um ano, pra gente viver isso juntos!", escreveu o músico.

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Postando o registro na companhia da família, Michel Teló agradeceu as mensagens de carinho que recebeu dos seguidores: "É muito amor. Pelo amor de Deus. Que esse 2021 seja abençoado para todos nós!".

Confira:

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Mães de candidatos que realizam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) lamentaram o início das provas neste domingo (17). Elas disseram ter medo de que seus filhos se contaminem com a Covid-19.

"Achei desorganizado. E tem o risco da saída de casa até chegar aqui. Muitos podem pegar um Uber, mas e quem não pode?", questionou Roberta Cioly, de 43 anos, mãe da candidata Luiza Cioly, 15.  Ela também destacou que os estudantes não tiveram uma rotina de estudo normal em 2020, o que pode prejudicar o desempenho deles.

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Maria Gorete, 45, é mãe de um jovem de 18 anos que tenta entrar na universidade pela primeira vez. Ela também criticou a realização do exame. "Eu acho que deveria ter sido adiada. Teve aglomeração aqui na entrada. Não sei lá dentro, mas aqui ficou muita gente esperando". Seu filho é de escola pública, não tem computador em casa e teve que estudar por celular com internet ruim. "Foi complicado", resume Gorete. 

A mãe Ana Paula Rodrigues, 41, também criticou a aglomeração no local. "Parecia que estava tudo normal", criticou ela. Rodrigues conta que sua filha estava em um cursinho, interrompido por causa da pandemia. "Ela acabou estudando pouco. Não está confiante."

"Queria que as provas tivessem sido adiadas. Está sendo muito difícil. As pessoas estão agindo como se não existisse a doença",  disse Rosângela Cavalcante, 45, mãe de Érika, 18. Segundo Rosângela, sua filha teve muita dificuldade em estudar remotamente. "Ela reclamou muito. Só conseguiu se organizar de três semanas para cá."

Neste domingo (17), primeiro dia do Enem 2020, os candidatos respondem, das 13h30 às 19h, questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Já no dia 24 deste mês, os feras enfrentarão quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

A versão digital está programada para o dia 31 de janeiro e 7 de fevereiro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame, cujo resultado está programado para março.

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Em meio a uma terceira onda incessante de coronavírus, a Irlanda passou, em questão de semanas, de um dos países mais eficazes na luta contra o coronavírus para o de maior taxa de transmissão do mundo.

Este pequeno país de cinco milhões de habitantes registrou apenas 2.397 mortes por Covid-19 e a forma como enfrentou as duas primeiras ondas da pandemia foi bastante elogiada.

Em dezembro, apresentava a menor taxa de incidência da União Europeia, sendo o primeiro país europeu a introduzir um segundo confinamento.

Mas passou a ocupar o primeiro lugar, à frente da República Tcheca e da Eslovênia, com 1.288 novos casos confirmados por milhão de habitantes na segunda-feira, segundo cálculos da Universidade de Oxford considerando uma média de sete dias.

De acordo com estatísticas oficiais, a Irlanda registrou pouco mais de 93.000 casos de coronavírus até 1º de janeiro, um número que já ultrapassou 155.000 (3.086 apenas na terça-feira).

Na terça, a Suíça anunciou uma quarentena para viajantes da Irlanda, enquanto o diretor de emergências de saúde da OMS, Michael Ryan, reconheceu que o país enfrenta "um dos maiores aumentos no número de casos" no mundo.

Segundo o serviço de saúde irlandês, os hospitais estão à beira do colapso com 1.700 infectados, quase o dobro do número registrado no pico da primeira onda.

Para combater este “tsunami” de infecções, nas palavras do primeiro-ministro Micheal Martin, a Irlanda lançou um terceiro confinamento após o Natal, com o fechamento de escolas, lojas, bares, restaurantes e hotéis.

A menos que estejam em uma tarefa "absolutamente essencial", as pessoas "não têm motivo para estar longe de casa", disse o chefe do governo.

- "Natal de verdade" -

Algumas semanas antes, a Irlanda havia sido um dos países que mais flexibilizou as restrições aos feriados de final de ano.

Bares, academias, salões de beleza e demais estabelecimentos "não essenciais" abriram em dezembro.

Segundo a mídia local, o relaxamento foi decidido contra as recomendações da equipe de cientistas que assessora o governo.

Assim, até três famílias diferentes puderam se reunir para que as pessoas pudessem ter um "Natal de verdade", nas palavras de Martin.

De acordo com um dos principais médicos do país, Tony Holohan, antes do Natal foi observado um nível de interação social comparável ao que existia antes da pandemia, o que favoreceu a disseminação do vírus.

Na Irlanda, também foram detectados muitos casos da variante do coronavírus descoberta no Reino Unido, até 70% mais contagiosa, segundo as autoridades de saúde britânicas.

Na primeira semana do ano, a nova variante representou 45% das amostras analisadas na Irlanda, segundo as autoridades deste país.

Na tentativa de conter a propagação, a República da Irlanda suspendeu os voos do Reino Unido até 9 de janeiro e exige um teste negativo de covid na chegada, medida que será implementada em todos os países a partir de sábado.

No entanto, alguns meios de comunicação destacaram o papel que a fronteira com a província britânica da Irlanda do Norte pode ter desempenhado contra seus esforços para impedir a disseminação da nova variante britânica.

Sob os termos do acordo de paz de 1998 para encerrar três décadas de combates sangrentos entre republicanos católicos e sindicalistas protestantes, a fronteira de quase 500 km permanece aberta.

Martin disse na segunda-feira que é "muito difícil" fechar essa fronteira e "muito simplista" culpar uma única região pela rápida disseminação do vírus.

O Uruguai irá prorrogar as restrições de entrada no país, que incluem cidadãos e residentes, até o próximo dia 30, anunciou nesta quarta-feira (6) o presidente Luis Lacalle Pou, em um esforço para tentar conter o aumento dos casos de Covid-19.

"Infelizmente, e com muito pesar, seguiremos com as fronteiras fechadas por mais 20 dias", informou Lacalle Pou em entrevista coletiva. "Certamente faremos uma avaliação dentro de 10 dias."

O presidente, no entanto, flexibilixou medidas tomadas em dezembro, como a possibilidade de estender por duas horas, até as 2h, o horário de funcionamento de bares e restaurantes, sujeita à análise de cada departamento. Também autorizou a retomada de espetáculos públicos, bem como dos eventos esportivos, estes últimos sem a participação do público.

Durante a maior parte de 2020, o Uruguai foi um modelo de controle da pandemia, mas, em novembro passado, enfrentou um crescimento exponencial do número de casos de Covid-19. O país soma 23.048 infectados e 221 mortos, em uma população de 3,4 milhões de habitantes.

Nesta quarta-feira, o Uruguai registrou 946 novos casos da doença, o maior número desde o início da emergência sanitária.

A Secretaria Municipal de Educação do Cabo de Santo Agostinho abriu, nesta quarta-feira (6), o período de matrículas dos estudantes para a rede municipal de ensino. Os responsáveis pelos alunos têm até o dia 14 de janeiro para procurar as unidades de ensino escolhidas e entregar a documentação.

No ato da efetivação, o responsável deverá fornecer os seguintes documentos: cópia da certidão de nascimento ou de casamento; cópia da carteira de vacinação (Educação Infantil e Ensino Fundamental – Anos Iniciais); cópia do CPF; transferência da escola de origem (sem rasuras); cópia do cartão SUS; uma foto 3x4 recente e colorida; laudo médico, no caso de estudante com deficiência; número do NIS (Bolsa-Família); cópia de comprovante de residência com o CEP da rua (maiores de 18 anos).

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Os pais devem levar uma cópia do seu RG e CPF, cópia de comprovante de residência e um número do telefone. Os estudantes que não realizaram o cadastro virtual em novembro do ano passado devem comparecer à unidade de ensino mais próxima da sua residência, nos dias 21 ou 22 de janeiro, para se matricular nas vagas remanescentes.

Uma profissional da saúde foi a primeira pessoa a receber a vacina contra a covid-19 na Holanda, o último país da União Europeia (UE) a iniciar a campanha de vacinação em meio a fortes críticas pela lentidão do processo.

A primeira dose da vacina Pfizer/BioNTech foi aplicada em Sanna Elkadiri, uma cuidadora de 39 anos que trabalha em uma casa de repouso na cidade de Veghel, sul do país.

O ministro da Saúde, Hugo de Jonge, afirmou à imprensa que foi "um momento incrível". "Finalmente, depois de 10 meses estamos começando a acabar com a crise", disse.

O governo holandês foi muito criticado por sua lentidão para começar o processo de vacinação. O primeiro-ministro Mark Rutte admitiu esta semana que estava "realmente decepcionado".

Funcionários de hospitais que mantêm contato com os pacientes de covid-19 serão os primeiros a receber a vacina, ao lado dos trabalhadores das casas de repouso do sul do país.

A Holanda foi o último país da UE a iniciar a campanha de vacinação, que começou em 27 de dezembro em vários países do bloco.

Uma decisão importante para um casal que está prestes a ter um bebê é a escolha do nome da criança. No Brasil, os pais têm optado por nomes mais tradicionais para seus filhos: Miguel e Helena aparecem no topo do ranking de mais usados no País em 2020, segundo levantamento do site Baby Center.

O ranking é utilizado por muitos pais para verificar quais os nomes estão em alta no momento e conferir as várias sugestões disponíveis. Em 2020 além de Miguel e Helena, nomes curtos têm se destacado, como Gael e Liz, que pela primeira vez entraram para o top 10 do ranking.

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No Brasil, os nomes que integram o top da lista no ranking masculino são: Miguel, Arthur, Heitor, Théo e Davi. Ja no feminino Helena, Alice, Laura, Manuela e Isabella lideram a relação.

O Canadá vai exigir testes negativos para covid-19 para autorizar a entrada de viajantes ao país, anunciou o governo nesta quarta-feira (30).

Os testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) precisarão ser realizados em até três dias do embarque, disseram autoridades em entrevista coletiva.

Após a chegada, os viajantes ainda devem permanecer em quarentena por 14 dias.

O ministro de Assuntos Intergovernamentais, Dominic Leblanc, disse que a nova medida - junto com o aumento do monitoramento nos aeroportos canadenses - entraria em vigor "rapidamente", mas não forneceu uma data específica.

A medida foi anunciada depois que uma nova cepa foi identificada no Reino Unido e já se disseminou para o Canadá.

Ao mesmo tempo, o ministro das Finanças de Ontário, Rod Phillips, foi publicamente repreendido esta semana por tirar férias com a família no Caribe, enquanto a província mais populosa do Canadá entrava em bloqueio e o número de novos casos diários de covid-19 atingia recordes em todo o Canadá.

"Embora a maioria dos canadenses tenha ouvido os conselhos sobre viagens não essenciais, alguns ainda estão viajando por razões não essenciais. Isso é profundamente preocupante", disse o vice-chefe de saúde pública Howard Njoo.

"Precisamos repetir que agora não é hora de viajar", disse ele.

Apenas cerca de 2% dos casos de covid-19 no Canadá foram rastreados após viagens recentes.

Suas fronteiras foram fechadas para a maioria das viagens não essenciais desde março e, na semana passada, com a nova variante do vírus, o Canadá vetou a entrada de todos os voos do Reino Unido.

Dias depois, Ottawa confirmou os primeiros casos da variante do coronavírus particularmente infecciosa no Canadá.

Enquanto isso, o premiê de Ontário, Doug Ford, criticou Phillips por passar férias fora do Canadá e ordenou que ele voltasse para casa.

"Eu avisei o ministro que sua decisão de viajar é completamente inaceitável e que não será tolerada novamente - por ele ou qualquer membro de nosso gabinete ou convenção", disse Ford em um comunicado.

"Eu também disse ao ministro que preciso dele de volta ao país imediatamente."

Na quarta-feira, o Canadá registrou 571.070 casos de covid-19, incluindo 15.440 mortes.

A partir desta quarta-feira (30), passageiros de voos internacionais que embarcarem para o Brasil precisarão apresentar um teste RT-PCR negativo ou não reagente para Covid-19. O exame deve ter sido feito até 72 horas antes da viagem. A obrigatoriedade vale para todos os viajantes, brasileiros ou estrangeiros, independentemente de sua origem.

Crianças menores de 2 anos estão dispensadas da apresentação do teste, assim como crianças com idade entre 2 e 12 anos, desde que seus acompanhantes cumpram todas as exigências. Já crianças entre 2 e 12 anos viajando desacompanhadas são obrigadas a apresentar o exame, da mesma forma que os demais viajantes.

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A medida está prevista na portaria nº 648/2020, publicada na semana passada, que e também trata da proibição, em caráter temporário, da entrada no Brasil de voos com origem ou passagem pelo Reino Unido e Irlanda do Norte. No último dia 17, o governo já havia determinado a exigência do exame na portaria nº 630/2020.

Declaração de Saúde do Viajante

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), brasileiros e estrangeiros que vierem do exterior por via aérea deverão preencher a Declaração de Saúde do Viajante (DSV) e apresentar o e-mail de comprovação de preenchimento para a companhia aérea.

O teste deverá ter sido realizado em laboratório reconhecido pela autoridade de saúde do país do embarque. Na hipótese de voo com conexões ou escalas em que o viajante permaneça em área restrita do aeroporto, o prazo de 72 horas será considerado em relação ao embarque no primeiro trecho da viagem.

As obrigações fixadas pela norma não valem para voos procedentes do exterior com paradas técnicas ou conexão no Brasil desde que não ocorra qualquer procedimento de desembarque seguido de imigração.

O descumprimento da exigência pode gerar responsabilização civil ou penal, deportação de volta ao país de origem ou a invalidação do pedido de refúgio, caso ele existe.

Fora do Brasil há cerca de dois anos, três pernambucanas dividem a incerteza de se adaptar ao Natal em meio ao agravamento da Covid-19. Além da distância da família e dos altos índices da pandemia na Europa, elas lamentam a necessidade de se isolar justamente em um período em que os encontros e a união são exaltados. Com planos restritos para esta quinta-feira (24), a tradicional ceia na véspera da comemoração precisou ser abreviada.

"Natal para mim é reunir todo mundo. Envolve abraço e carinho, e infelizmente não poderemos ter isso esse ano", lamenta a jornalista Nicole Simões. Moradora da cidade alemã de Düsseldorf, ela vai reforçar o combate à infecção em razão das mais de 29 mil mortes no país. "Minha noite de Natal vai ser apenas em casa com minha família alemã. Estamos novamente em lockdown e não é permitido encontrar mais de 10 pessoas. Além disso, as 10 precisam ser apenas de duas famílias ou casas diferentes", explicou.

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Ela não esconde a saudade de casa, por isso, pretende contornar o fuso-horário para tentar curtir um pouco da data com os familiares por chamada de vídeo. "Nossa, eu sinto muita falta. Às vezes eu choro por saudade, mas essa semana vai ser pesada não ter cada um por perto. Não vejo a hora de voltar ao Brasil e poder abraçá-los", mencionou.

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A designer Ana Lira, moradora de Lisboa, também reserva um sentimento especial nos dias que antecedem à celebração. “Amo essa energia de juntar quem se ama, sabe? Não necessariamente trocar presentes, mas juntas todos ao redor de uma mesa e rir das piadas que só sua família entende é bom demais", garante. Ela recorda como foi triste passar o Natal em Portugal. "Foi o primeiro ano longe e fiquei bem emotiva. Esse ano já estou mais conformada com a distância, mas sinto pela minha família, que mesmo estando na mesma cidade, vai ter que passar as festividades em casas separadas", relata.

Em virtude de aproximadamente 6.413 mortes pela Covid-19, Ana relembra a dificuldade do início da pandemia na Europa. "Foi um momento bem tenso e de muita incerteza. Não que agora as coisas estejam tranquilas. Até esse vírus ser controlado nada será realmente tranquilo, mas é que o ser humano se adapta a tudo, né? Até como viver a vida diante de uma pandemia", projeta. Para este ano, o jeito será partilhar a ceia com o casal que a recebeu junto ao marido, quando saíram do Brasil.

Com o marido alemão, mas atualmente em Londres, Joana Sampaio já adaptou-se à distância, após três períodos natalinos na Europa. Em 2019, ela esteve com a família do companheiro, mas pretende ficar no Reino Unido, neste ano. "Londres entrou no nível 4 de alerta o que significa que estamos em lockdown e ninguém pode se reunir em espaços fechados. Nem mesmo no natal", assegura.

Embora não considere o Natal uma data necessariamente importante, Joana admite que a festa era bastante aguardada. "Acredito que é mais frustrante por estarmos a tanto tempo trancados e com pouca socialização. Prefiro pensar que a situação é esta e que precisamos aceitar e ficar bem. Estamos vivos e com saúde e precisamos segurar as pontas um pouco mais", sugere.

Diante de 69.157 mortos, parte do Reino Unido já começou a imunizar a população e aposta na conscientização para frear o vírus. "Pelo menos as pessoas de meu convívio não estão dispostas a correr o risco de se contaminar ou de contaminar outras pessoas, então é uma questão de consciência coletiva mesmo. Mas só posso falar da minha pequena bolha", complementa.

vaUm total de 236 vagas é oferecido na seleção da Petrobras, por meio do seu programa Jovem Aprendiz. Iniciadas nesta quinta-feira (3), as inscrições podem ser feitas, pela internet e de forma gratuita, até 12 de dezembro.

Segundo a empresa, os candidatos devem ter de 14 a 22 anos e seis meses, bem como é necessário estar cursando ou ter finalizado o ensino fundamental. Além dessas exigências, a instituição cobra que o participante esteja no CAD único do Governo Federal e que integre programas sociais públicos. A seleção conta com vagas exclusivas para pessoas com deficiência e egressos do trabalho infantil.

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O programa Jovem Aprendiz é destinado a moradores das seguintes cidades: Pilar (AL), São Miguel (AL), Manaus (AM), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Juiz de Fora (MG), Ipojuca (PE), Mossoró (RN), Natal (RN), Paulínia (SP), Santos (SP), Aracaju (SE), Japaratuba (SE) e Laranjeiras (SE).

No planejamento de atividades do programa, os selecionados contarão com cursos profissionalizantes em diversas áreas, tais como mecânica, comunicação, tecnologia da informação, eletrotécnica e segurança do trabalho. A Petrobras ainda informou: “O registro do contrato especial de aprendizagem na Carteira de Trabalho e Previdência Social dos jovens será realizado diretamente pela Petrobras e os aprendizes terão direito a salário-mínimo nacional, 13º salário, férias, vale-transporte e plano de previdência complementar opcional. Este ciclo do programa terá duração de 18 meses”.

O valor da remuneração para os jovens aprendizes aprovados não foi revelado. De acordo com o cronograma da seleção, o resultado será anunciado no dia 19 de janeiro de 2021. Mais informações sobre a seleção podem ser obtidas no site do programa.

O Ministério da Saúde confirmou neste sábado (21) 376 novas mortes e 32.622 casos pela covid-19 no Brasil. Há 168.989 vítimas e 6.052.786 infecções acumuladas no País pela pandemia. Seguem em acompanhamento 454.639 pacientes.

Segundo o balanço do ministério, São Paulo é o Estado com mais casos (1.205.453) e óbitos (41.256). A segunda unidade da Federação com mais óbitos é o Rio de Janeiro, com 21.971 vítimas confirmadas, além de 337.277 casos registrados. Na sequência, Minas Gerais tem 9.732 óbitos e 395.534 casos.

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As atualizações da Saúde consideram 285 óbitos que ocorreram nos últimos 3 dias. O restante, em datas anteriores, mas que só foi confirmado nas últimas 24 horas. Há ainda 2.716 mortes em investigação para covid-19, segundo a pasta.

A plataforma InfoGripe, da Fiocruz, tem apontado o aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil. Em relatório com dados até 14 de novembro, foram apontadas 10 capitais com sinal moderado ou forte de aumento de casos. Nesta semana, porém, o ministério culpou a dificuldade de acesso a dados, após um ataque hacker, para afirmar que ainda não consegue confirmar o recrudescimento da doença no País.

Investigações da polícia de Stafford, no Reino Unido, concluíram que quatro crianças, de oito, seis, quatro e três anos, morreram em um incêndio causado pelos pais, que dormiram enquanto fumavam, em fevereiro do ano passado. O pai Christofer Moulton e a mãe Natalie Unitt chegaram a ser presos por negligência e homicídio culposo, mas foram liberados por falta de provas.

As camas de Siblings Riley Holt, de oito anos; Keegan Unitt, de seis; Tilly Rose Unitt, de quatro, e Olly Unitt, de três, pegaram fogo em contato com os cigarros acesos. O investigador Leigh Richards conta que um cinzeiro foi encontrado derretido entre as molas do colchão. Muitas bitucas e outro cinzeiro cheio estavam espalhados pela casa e ao lado da cama, complementa.

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De acordo com o Metro, o pai das crianças disse em depoimento que uma caldeira foi responsável pelo início das chamas e que ainda tentou chegar ao local onde estavam os filhos. Assim como o Chistofer, Natalie conta que acordou com o fogo. O inquérito também destaca que o serviço social já havia orientado aos pais para não fumar dentro da residência.

A ONU alertou, nesta sexta-feira (6), que Burkina Faso, Sudão do Sul, nordeste da Nigéria e Iêmen estão a um passo de cair na fome devido ao agravamento dos conflitos e à difícil distribuição de ajuda alimentar nessas áreas.

Uma parte da população desses países já se encontra em "situação crítica de fome" e pode em breve entrar em fome se as condições "se agravarem ainda mais nos próximos meses", segundo relatório da Organização para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).

No entanto, esses quatro países estão longe de ser os únicos onde os níveis de insegurança alimentar aguda estão atingindo novos patamares globalmente.

Outros 16 países, incluindo a Venezuela, correm alto risco de aumentar os níveis de fome aguda, alertaram os autores do relatório das duas agências das Nações Unidas.

“A crise macroeconômica, agravada ainda mais pelos efeitos socioeconômicos das medidas relacionadas à pandemia de covid-19, será particularmente preocupante para a Venezuela”, afirmam a FAO e o PMA.

Os autores do relatório também estão preocupados com a situação de risco alimentar que os imigrantes venezuelanos enfrentam em países vizinhos, como Colômbia, Equador ou Peru.

A Venezuela está imersa desde o final de 2015 em uma crise econômica, política e social que obrigou cerca de 5 milhões de venezuelanos a deixar seu país, segundo dados do Alto Comissariado da ONU publicados no início do ano.

Pesquisas realizadas pelo PMA também mostram que na Guatemala, El Salvador, Honduras e Nicarágua os níveis de consumo de alimentos pioraram desde o início da pandemia de covid-19, com 2,2 milhões de pessoas que podem cair em uma situação grave de insegurança alimentar, em comparação com os 1,4 milhão em 2019.

"Estamos em um ponto crítico com consequências catastróficas", afirmou Dominique Burgeon, diretor da Divisão de Emergência e Resiliência da FAO, em um comunicado à imprensa. "Este relatório é um apelo claro para uma ação urgente", acrescentou.

A situação de catástrofe-fome é a mais grave das cinco fases utilizadas pelo sistema de Classificação Integrada de Segurança Alimentar em Fases (CIF) para indicar os graus de insegurança alimentar.

Quando essa fase extrema é declarada, significa que as pessoas já começaram a passar fome, observa o relatório.

Está aberto o período de renovação das matrículas para as escolas da rede municipal do Cabo de Santo Agostinho para o ano letivo 2021. Os pais ou responsáveis dos estudantes menores de idade ou os próprios alunos, se maiores de 18 anos, deverão realizar o procedimento até o dia 12 de novembro, das 8h às 15h, diretamente nas unidades escolares.

A Secretaria Municipal de Educação informou que o cadastro escolar para novos alunos começará na nesta quarta-feira (28) e seguirá até o dia 24 de novembro, podendo ser realizado de forma on-line através do site da Prefeitura do Cabo. Não é necessário documento comprobatório. O resultado estará disponível na Secretaria a partir do dia 21 de dezembro.

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A matrícula de novos alunos deverá ser efetivada no período de 6 a 14 de janeiro de 2021, diretamente na escola para onde o estudante foi alocado. No ato da efetivação, o responsável deverá fornecer os seguintes documentos: cópia da certidão de nascimento, CPF do aluno; CPF do responsável legal; carteira de identidade do responsável legal; cartão do Bolsa Família, se o aluno for beneficiário; comprovante de residência; e número de telefone de contato, cópia do cartão SUS; uma foto 3x4 recente e colorida; laudo médico, no caso de estudante deficiente; transferência escolar; cópia da carteira de vacinação (estudantes do infantil e ensino fundamental anos iniciais). 

Para os retardatários, ou seja, alunos que perderam o prazo ou não fizeram o cadastro on-line, a matrícula será nos dias  21 e 22 de janeiro de 2021.

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