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Quarenta e quatro palestinos foram mortos nesta sexta-feira (18), no 11° dia dos confrontos entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Com isso, aumentou para 285 o número de palestinos mortos desde 8 de julho, segundo fontes médicas.

Um soldado israelense também foi morto quando as tropas começaram uma ofensiva na periferia de Gaza, que visava a destruir uma rede de túneis transfronteiriços do Hamas, informou o Exército.

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Entre os últimos palestinos mortos estão cinco membros de uma mesma família – dois homens, duas mulheres e uma criança. As mortes ocorreram na sequência de um ataque à casa da família, no norte da Faixa de Gaza, de acordo com os serviços de emergência. Quatro crianças, com idade entre 2 e 13 anos, foram mortas em bombardeios no leste de Gaza.

Segundo dados do Centro Palestino para os Direitos Humanos em Gaza, os civis representam mais de 80% das vítimas da ofensiva israelense.Além dos mortos, pelo menos 2,2 mil palestinos ficaram feridos.

Desde que a operação israelense começou, mais de 1,2 mil mísseis foram disparados de Gaza e atingiram Israel, segundo números do Exército. Do lado israelense, um civil foi morto por disparos de mísseis, enquanto quatro outros ficaram gravemente feridos.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta sexta-feira aos líderes de Israel que minimizem o número de mortes de civis palestinos durante a ofensiva militar por terra na Faixa de Gaza. Obama disse, no entanto, que os EUA reconhecem o direito de Israel de se defender dos ataques do Hamas.

"Nenhuma nação deve aceitar que foguetes sejam disparados contra suas fronteiras", disse o presidente a repórteres durante conferência de imprensa na Casa Branca. Obama garantiu que conversou por telefone com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta sexta-feira e avisou que o secretário de Estado John Kerry está pronto para viajar à região.

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"Eu também deixei claro que os Estados Unidos e nossos aliados estão profundamente preocupados com o risco de um aumento de mortes de inocentes", declarou. "Por isso indicamos que, apesar de defendermos os esforços militares israelenses para se proteger dos foguetes, no nosso entendimento, a operação por terra deve ser planejada para combater os túneis." Passagens subterrâneas construídas por militantes islâmicos foram encontradas por Israel e serviram de justificativa para a ofensiva por terra anunciada ontem.

A ofensiva segue uma campanha militar de dez dias que atingiu mais de 2 mil alvos na Faixa de Gaza. Israel intensificou seus ataques após o Hamas negar o cessar-fogo proposto pelo Egito no começo da semana. Fonte: Associated Press.

O Exército de Israel confirmou o início de uma ofensiva militar por terra contra a Faixa de Gaza nesta quinta-feira (17). Em comunicado, as forças armadas informaram que "iniciaram uma operação por terra na Faixa de Gaza" com o objetivo de "golpear significativamente o Hamas e sua estrutura terrorista". A ação acontece após dez dias de ataques que mataram mais de 200 palestinos e um israelense.

Até agora, Israel tinha atingido cerca de 2 mil alvos em gaza, sempre em ataques aéreos ou por mar. O Hamas lançou cerca de 1.500 foguetes contra Israel.

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O gabinete do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que ele autorizou a ofensiva após o Hamas rejeitar o acordo de cessar-fogo proposto pelo Egito no começo da semana. A tentativa de militantes islâmicos de se infiltrar em território israelense através de um túnel, descoberta hoje, também foi decisiva para disparar o ataque por terra. Ainda não existem informações sobre o número de soldados envolvidos na ação.

"Devido às desprezíveis e persistentes agressões do Hamas e a perigosa tentativa de se infiltrar em nosso território, Israel é obrigado a defender seus cidadãos", informou o comunicado. (Alexandre Dall'Ara, com informações da Associated Press - alexandre.dallara@estadao.com)

A ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza deixou ao menos 25 mortos durante esta terça-feira (8). Enquanto militantes em Gaza disparavam foguetes contra as cidades de Jerusalém e Tel-Aviv, o Estado judeu mobilizou suas forças ao longo da fronteira para uma possível invasão terrestre.

A ofensiva de hoje já é a mais pesada desde o último conflito entre Israel e o grupo militante islâmico Hamas desde a batalha de oito dias em novembro de 2012. Os militantes dispararam cerca de 160 foguetes contra Israel, segundo autoridades israelenses.

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Médicos palestinos relataram que pelo menos 25 pessoas morreram, incluindo seis mortos em um ataque aéreo que destruiu um prédio de apartamentos ao sul de Gaza.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que os ataques contínuos com foguetes contra as comunidades israelenses não seria tolerada. "Por isso, eu ordeno que os militares ampliem significativamente a sua operação contra os terroristas do Hamas e contra os outros grupos terroristas dentro de Gaza", disse ele na televisão nacional.

Israel e Hamas são inimigos ferrenhos que se envolveram em inúmeras rondas de combate ao longo dos anos. Mas até recentemente, tinham vindo a observar uma trégua que encerrou as hostilidades vistas naquele final de 2012.

As tensões têm aumentado desde que militantes palestinos supostamente sequestraram três adolescentes israelenses na Cisjordânia em 12 de junho. Acusando o Hamas de estar por trás dos sequestros, Israel lançou uma ofensiva contra os membros do grupo na Palestina e prenderam centenas de pessoas. O Hamas, que controla Gaza, respondeu intensificando ataques com foguetes. Fonte: Associated Press.

Durante grande ofensiva na Faixa de Gaza nesta terça-feira (8), as Forças Armadas de Israel atingiram mais de 100 locais e mobilizaram tropas para uma possível invasão terrestre. A operação, segundo Istael, busca interromper a onda de ataques com foguetes disparados do território palestino. Pelo menos 15 palestinos, incluindo três crianças, morreram nos ataques por ar e por mar, disseram autoridades médicas palestinas.

As Forças Armadas disseram que as operações sem prazo para terminar buscam desferir um golpe contra o grupo militante islâmico e acabar com a disparos de foguetes que atingiram territórios de Israel nos últimos dias.

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"Isso não vai acabar em um ou dois dias. Vai levar tempo", disse Yitzhak Aharonovitch, ministro de gabinete do país para segurança interna, ao canal 2 TV, durante uma visita à cidade de Ashkelon, no sul, que foi bastante atingida pelos foguetes. "Se precisarmos entrar em uma operação terrestre, então vamos fazê-lo. Essas coisas estão sobre a mesa. Essas opções existem. Nós não vamos parar por nada até o lançamento de foguetes terminar", acrescentou. Perguntado se havia algum esforço para alcançar um cessar-fogo, Aharonovitch disse "não agora".

Autoridades israelenses disseram que o governo autorizou o Exército a mobilizar um adicional de 40 mil tropas, se necessário, para a operação. Ao cair da noite, o Exército anunciou ter mobilizado metade das forças, além dos 1,5 mil reservistas que já haviam sido convocados. Fonte: Associated Press.

O governo de Israel deu ao Exército permissão para mobilizar até 40 mil reservistas, na medida em que intensifica os preparos para uma ofensiva na Faixa de Gaza. A decisão, tomada nesta terça-feira (8), acontece horas depois de Israel ter lançado uma ofensiva com o objetivo de interromper o pesado disparo de foguetes contra seu território, o que vem acontecendo há semanas.

O Exército israelense disse que não há planos imediatos para convocar os reservistas, mas a ordem é uma medida de contingência para o caso de necessidade de expandir a ofensiva.

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Nesta terça-feira, Israel intensificou seus ataques contra Gaza, atingindo 50 supostos alvos militantes palestinos em retaliação ao mais pesado ataque com foguetes proveniente do território costeiro em 20 meses. Pelo menos cinco palestinos morreram e outros 16 ficaram feridos nos ataques, informou o Ministério da Saúde de Gaza.

O Exército de Israel disse que os aviões tinham como alvo bases operada pelo Hamas em bairros civis de Gaza. Os ataques aéreos também atingiram locais de lançamento de foguetes, informaram os militares.

Mais de 85 foguetes e morteiros foram lançados de Gaza na segunda-feira, disse Israel, enquanto o Hamas, pela primeira vez, assumiu a responsabilidade por alguns dessas ações.

Na medida em que aviões israelenses continuam a atacar Gaza, o Exército convocou milhares de reservistas, além dos 1.500 que já convocados. Eles devem ser enviados para o Comando Militar do Sul, que cuida das operações ao longo da fronteira com Gaza.

A rádio estatal de Israel citou funcionários do governo não identificados dizendo que Israel está "perdendo a paciência" com o Hamas depois de um período de contenção.

A porta-voz militar Libby Weiss disse que o Exército está pronto para um ataque contra o Hamas, que governa Gaza desde 2007."Existe entendimento que não será uma missão curta", afirmou Weiss. "Não será algo que vai acabar numa noite."

Embora as forças israelenses pareçam estar para lançar sua terceira maior operação em Gaza nos últimos cinco anos, as autoridades do governo de Israel descrevem uma meta mais limitada. O objetivo seria prejudicar a infraestrutura militar do Hamas e restaurar a calma que tem prevalecido na maior parte do tempo na fronteira com Gaza desde a operação militar de novembro de 2012. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A Casa Branca classificou a morte de um adolescente palestino como um "assassinato hediondo" e está pedindo que os responsáveis pelo crime sejam levados à justiça.

Em uma série de mensagens no Twitter, a conselheira de Segurança Nacional Susan Rice disse que os Estados Unidos estão prestando muita atenção à investigação da morte do adolescente Mohammed Abu Khdeir, de 17 anos. Ela também disse que os EUA enviam condolências à sua família e ao povo palestino.

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O presidente palestino, Mahmoud Abbas, acusou extremistas israelenses de matarem o adolescente. Seu corpo foi encontrado próximo a Jerusalém, levantando temores de que ele foi morto como vingança pelas recentes mortes de três adolescentes israelenses na Cisjordânia.

Rice disse ainda que os EUA pedem que todas as partes "evitem o clima de vingança e revanchismo". Fonte: Associated Press.

As Forças Armadas de Israel disseram que as tropas do país mataram um palestino a tiros. Enquanto isso, um oficial médico palestino informou que outro palestino foi morto. As mortes teriam ocorrido em meio às buscas do Exército israelense por três adolescentes desaparecidos.

Segundo o Exército de Israel, um homem palestino na área de Nablus se aproximou de soldados de uma forma ameaçadora na manhã de domingo. Os militares então dispararam tiros de alerta antes de atirar contra ele.

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O funcionário do hospital palestino Ahmed Bitawi disse que um homem palestino foi morto por disparos efetuados na cidade de Ramallah. Mais cedo, palestinos entraram em confronto com soldados israelenses e depois com a polícia palestina. Não ficou claro se foram as forças israelenses ou palestinas as responsáveis pela morte.

Na Faixa de Gaza, Israel alvejou quatro locais controlados por militantes após disparos de foguetes de Gaza contra Israel. Fonte: Associated Press.

Tropas israelenses detiveram neste domingo (15) cerca de 80 palestinos, dentre eles dezenas de integrantes do Hamas, durante uma ação noturna na Cisjordânia por causa do desaparecimento de três adolescentes, três dias atrás. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusa o Hamas de ter sequestrado os jovens.

A crise eleva ainda mais as já altas tensões entre Israel e o novo governo de unidade palestino, que é liderado pelo presidente Mahmoud Abbas, mas tem o apoio do Hamas.

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Netanyahu condenou o acordo de Abbas com o grupo militante e disse que vai responsabilizá-lo pela segurança dos adolescentes, que aparentemente desapareceram quando caminhavam pela Cisjordânia na noite de quinta-feira. Desde então não foram recebidas informações sobre os jovens, um dos quais tem cidadania norte-americana.

Autoridades palestinas condenaram a ação noturna e rejeitaram a acusação de Netanyahu de que são responsáveis pelo desaparecimento. Já o Hamas enalteceu o sequestro, mas não chegou a assumir a autoria.

Falando em seu gabinete neste domingo, Netanyahu disse que não tem dúvidas de que o grupo militante é responsável. "Aqueles que realizaram o sequestro de nossos jovens eram membros do Hamas, o mesmo Hamas com o qual Abu Mazen (nome pelo qual Mahmoud Abbas também é conhecido) formou um governo de unidade. Isso terá graves repercussões", afirmou Netanyahu. O premiê não disse como Israel determinou a responsabilidade do Hamas.

Militantes palestinos costumam ameaçar sequestrar israelenses na expectativa de os usar como moeda de troca para a libertação de prisioneiros mantidos por Israel, mas, se os jovens tiverem sido realmente levados por ativistas palestinos, será a primeira vez que três civis foram capturados de uma vez só.

A ação das tropas israelenses se concentrou na cidade de Hebron, sul da Cisjordânia, na área onde os adolescentes sumiram. O site do Hamas diz que mais de 60 dos detidos são membros do grupo, dentre eles graduados integrantes do movimento. O Exército israelense também deteve partidários da Jihad Islâmica, grupo palestino menor que o Hamas.

"Terroristas palestinos não ficarão em segurança, não conseguirão se esconder e sentirão a mão pesada do Exército de Israel", disse o porta-voz militar, tenente-coronel Peter Lerner.

O governo palestino, que administra 38% da Cisjordânia, afirma que não pode ser responsabilizado, pois os adolescentes desapareceram em território sob total controle de Israel. "O governo de Israel não pode responsabilizar os palestinos por questões de segurança em áreas que não são controladas por ele", disse Ehab Bseiso, porta-voz do governo de unidade palestino. Fonte: Dow Jones Newswires.

A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, disse que os EUA tem a intenção de trabalhar com o novo governo palestino, apesar das preocupações de Israel. Psaki também disse que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ligou para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para transmitir a posição dos EUA, sem oferecer mais detalhes.

A porta-voz disse que os EUA vão continuar a enviar ajuda aos palestinos, mas que os norte-americanos consideram o novo gabinete de "governo tecnocrático interino". Mais cedo, o presidente palestino Mahmoud Abbas empossou um novo governo de unidade, o que representa um importante passo na direção de encerrar a divisão territorial e política com o grupo rival Hamas.

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A formação de um governo de unidade é o passo mais significativo na direção do fim da divisão política que enfraqueceu a questão palestina para a formação de um Estado palestino na Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, territórios ocupados por Israel em 1967.

Apesar do otimismo do lado palestino, o novo gabinete enfrenta muitas dificuldades. Disputas importantes, incluindo sobre como combinar as forças de segurança rivais na Cisjordânia e em Gaza, não foram resolvidas.

A dependência palestina da ajuda externa só vai aumentar porque o novo governo será ainda mais caro de manter. Agora, Abbas terá de incorporar um total de cerca de 200 mil funcionários da administração rival. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco desembarcou neste domingo (25) em Belém, berço do cristianismo, num gesto simbólico em prol das aspirações palestinas para criação de um estado próprio. Ele considerou "inaceitável" o atual impasse nas conversas de paz e parou brevemente para orações na barreira israelense que cerca a cidade bíblica da Cisjordânia.

Palestinos festejaram a presença do Papa em seu segundo dia de peregrinação pelo Oriente Médio. Grandes bandeiras palestinas e do Vaticano decoraram a Praça da Manjedoura durante a passagem de Francisco.

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Ao final de uma missa ao ar livre na praça, o Papa convidou o presidente palestino Mahmoud Abbas e o presidente de Israel Shimon Peres para orarem com ele pela paz. "Eu ofereço minha casa no Vaticano como um lugar de encontro para oração", disse.

Outros papas sempre visitavam a Cisjordânia depois de passarem por Tel Aviv, em Israel. Francisco, porém, desembarcou num heliponto em Belém saindo da Jordânia, a bordo de um helicóptero jordaniano, e foi imediatamente recebido numa cerimônia oficial com Abbas. Ao lado do presidente palestino, Francisco declarou que "chegou a hora de colocar um fim a essa situação que se torna cada vez mais inaceitável".

O Papa disse que os dois lados precisam fazer sacrifícios para a criação de dois Estados, com fronteiras internacionalmente reconhecidas, baseadas na segurança mútua e em direitos para todos. "A hora chegou para que todos encontrem a coragem para serem generosos e criativos no serviço de um bem comum", disse, pedindo que os dois lados evitem ações que contrariem a paz.

Em sua fala, Abbas expressou preocupação com o fracasso das recentes conversas de paz apoiadas pelos Estados Unidos e lamentou as condições difíceis dos palestinos. "Sua visita está cheia de significado simbólico como um defensor dos pobres e dos marginalizados", declarou. "Agradecemos qualquer iniciativa de sua parte para fazer da paz uma realidade", acrescentou.

Oficiais palestinos saudaram a decisão de Francisco de chegar primeiro em Belém em vez de em Tel Aviv e de se referir a um "estado palestino". No programa oficial, o Vaticano se referiu a Abbas como o presidente do "estado da Palestina" e a seu escritório em Belém como "palácio presidencial". Fonte: Associated Press.

O líder do Hamas baseado no Egito, Moussa Abu Marzouk, está em Gaza para participar de negociações para fechar um acordo de reconciliação entre dois grupos rivais palestinos, o Hamas e o Fatah.

Marzouk está reunido com líderes do Hamas em Gaza, nesta segunda-feira (21), antes de uma visita de autoridades do Fath na terça-feira ao Egito. O Hamas libertou 10 prisioneiros do Fatah ante das reuniões com um gesto de boa fé.

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Os palestinos têm estado divididos desde 2007, quando o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza das forças leais ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, do Fath. Desde então, o Hamas tem governado Gaza, enquanto Abbas comanda algumas áreas da Cisjordânia. Tentativas passadas de reconciliação fracassaram. É incomum o Egito permitir a visita, visto que o país está reprimindo o grupo Irmandade Muçulmana, do qual o Hamas é um desdobramento.

Ataques

O Exército de Israel disse que militantes em Gaza dispararam um míssil contra tropas que patrulhavam a fronteira, bem como vários foguetes no sul do país. O Exército não retaliou imediatamente os ataques desta segunda-feira. Não foram registradas vítimas. Segundo o Exército, a mais recente onda de ataques começou na noite de domingo, quando um dispositivo explosivo foi acionado, tendo como alvo as tropas ao longo da fronteira. Um míssil foi disparado contra soldados na segunda-feira e pelo menos sete foguetes foram lançados no sul de Israel depois disso. Fonte: Associated Press.

A Esplanada das Mesquitas de Jerusalém Oriental foi cenário neste domingo (13) de confrontos entre palestinos e a polícia israelense, depois que foi autorizado aos muçulmanos visitar o lugar, na importante data católica do Domingo de Ramos. Palestinos começaram a jogar coquetéis molotov e pedras contra polícia que abriu uma das portas da esplanada a visitantes não muçulmanos, declarou o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, que insistiu que o horário para este tipo de visita havia sido respeitado.

"Os policiais responderam jogando granadas de efeito moral e entraram no Monte do Templo", afirmou, utilizando o termo com que os judeus denominam o lugar. Uma mulher foi detida e dois policiais ficaram feridos levemente.

A esplanada, chamada pelos muçulmanos de "Nobre Santuário" e pelos judeus de "Monte do Templo", é um lugar sagrado tanto para o Islã como para o judaísmo, e fonte de tensão quase diárias entre as duas comunidades. Ao pé da esplanada se encontra o Muro das Lamentações, outro lugar sagrado para o judaísmo.

Os não muçulmanos podem ir à esplanada, mas os judeus não estão autorizados a rezar nela. Os judeus nacionalistas exigem o direito de orar e com frequência tentam entrar na área.

Rosenfeld desconhece se havia judeus entre os visitantes deste domingo. Em março, a União Europeia advertiu para um risco significativo de distúrbios no Oriente Médio devido às crescentes tensões na Esplanada das Mesquitas.

Israel considera Jerusalém sua capital "unificada e indivisível". A comunidade internacional não reconhece a anexação em 1967 da parte oriental ocupada da cidade, que os palestinos querem converter em capital de seu futuro Estado.

O ministro palestino de Relações Exteriores, Reyad al- Malki, pediu neste sábado a imposição de sanções contra Israel por violar leis e convenções internacionais nos territórios palestinos, segundo a agência de notícias Xinhua neste sábado. O ministro palestino disse, em um comunicado, que a ameaça de Israel contra palestinos "é a continuação da política do país que se baseia na violação da lei internacional".

Após o impasse no processo de paz, os palestinos anunciaram que pedirão para se juntar a agências e tratados internacionais em resposta à recusa de Israel em libertar prisioneiros palestinos, o que havia sido acordado entre os países anteriormente.

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Em resposta, Israel avisou que manterá laços com a Autoridade Nacional Palestina e realizará medidas de segurança severas contra os palestinos.

O diplomata palestino também disse que a decisão para se juntar a agências internacionais e tratados "nunca pode ser considerada como uma violação às leis internacionais. Ao contrário, é nosso direito legal". Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo israelense pretende parar de transferir recursos referentes à arrecadação tributária para os palestinos em retaliação contra a iniciativa palestina de buscar maior reconhecimento nas Nações Unidas, disse um funcionário do governo israelense, falando sob condição de anonimato.

Os palestinos devem milhões de dólares a companhias israelenses por serviços de eletricidade, energia e outros. A autoridade israelense explicou que Israel irá deduzir a dívida palestina de sua transferência mensal de recursos provenientes de tributos que coleta dos palestinos.

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Por acordos interinos de paz, Israel coleta tributos de palestinos em nome deles e transfere cerca de US$ 100 milhões por mês. Sem esses recursos, a Autoridade Palestina provavelmente não conseguirá pagar os salários de funcionários e outras despesas do governo. O ministro do Trabalho palestino, Ahmad Majdalani, qualificou a decisão como ilegal e um movimento político, em vez de econômico. Fonte: Associated Press.

O guitarrista de jazz John McLaughlin se apresentou em um show em solidariedade aos palestinos. O músico britânico de 72 anos deu um concerto na noite de quarta-feira (9) ante um auditório lotado e afirmou que a quantia arrecadada será destinada a Al Mada, uma associação que usa a música como terapia para tratar palestinos traumatizados ou marginalizados.

"As pessoas aqui estão isoladas. É importante que os de fora possam vir aqui", afirmou à AFP. "Os palestinos não têm liberdade, sequer passaporte. É lamentável que um povo inteiro se encontre numa situação dessas. Por isso acho que devo fazer com que as pessoas tomem consciência disso".

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O show misturou ritmos ocidentais e orientais e encantou o público. Este é o segundo show de McLaughlin em Ramallah, o primeiro foi em 2012.

A chefe da delegação israelense, Tzipi Livni, disse que as negociações de paz com palestinos estão "em crise", mas precisam continuar. Livni falou à TV norte-americana Channel 2, neste sábado, após uma semana em que os trabalhos mediados pelos Estados Unidos falharam.

"Passamos por uma crise real" que é "muito complicada", disse Livni. Ela afirmou, contudo, que as conversas devem continuar, na esperança de que se chegue a um acordo de paz. A chefe da delegação israelense disse ainda que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deveriam falar diretamente.

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A crise atual começou quando Israel não liberou uma leva de prisioneiros palestinos na data acordada. Em seguida, os palestinos assinaram pedidos de adesão às agências da ONU e convenções internacionais, o que haviam prometido não fazer enquanto durassem as conversas de paz. Israel respondeu então que não liberaria os prisioneiros. Os acontecimentos dificultaram a mediação das negociações pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry. Fonte: Associated Press.

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A visita à Jerusalém e a Ramallah programada para durar 15 horas é uma tentativa de resolver um conflito envolvendo um grupo de 26 prisioneiros palestinos, que Israel se nega a libertar. Mediada pelos Estados Unidos, essa etapa de negociações começou em julho de 2013 e tem como prazo final o dia 29 de abril.

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Autoridades Palestinas alertaram que o diálogo pode ser interrompido, se os prisioneiros não forem libertados. Elas também deram um prazo de 24 horas para o senador norte-americano, John Kerry, resolver o impasse.

Soldados israelenses mataram três palestinos neste sábado durante uma operação seguida por um confronto com manifestantes em Jenin, cidade no território palestino da Cisjordânia, segundo autoridades militares e palestinas. O incidente foi o mais violento registrado na região em vários meses.

O caso ocorreu em meio a um recente aumento no número de conflitos na Cisjordânia, o que pode prejudicar os já complicados esforços de paz mediados pelos EUA.

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O incidente de hoje teve início com uma operação de forças israelenses para a captura de Hamza Abu el-Heija, um militante do grupo palestino Hamas procurado por envolvimento em ataques contra israelenses.

El-Heija, de 22 anos, foi morto na operação. De acordo com o tenente-coronel israelense Peter Lerner, o militante do Hamas estava finalizando os detalhes de um grande novo ataque contra alvos de Israel.

Minutos após a operação, centenas de palestinos se juntaram e atacaram dois soldados israelenses. No conflito que se seguiu, dois palestinos foram mortos e outros sete ficaram feridos, relatou Lerner. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu nesta segunda-feira (17) com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para tentar destravar as negociações de paz no Oriente Médio, mas reconheceu que, com a aproximação do fim do prazo para obter um esboço de acordo, a tarefa é "muito difícil e desafiadora".

"Nós vamos ter que tomar algumas decisões políticas difíceis e assumir riscos para a negociação avançar", disse Obama no início de sua reunião no Salão Oval com o líder palestino. "Minha expectativa é de que possamos continuar vendo progresso nos próximos dias e semanas." Há duas semanas, Obama promoveu uma reunião similar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na qual pediu também a Israel que tome as "decisões difíceis" necessárias para o avanço do processo.

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Obama destacou que todos compreendem o que seriam os contornos de um acordo de paz no Oriente Médio - um Estado palestino com base no território obtido por Israel em 1967, com "trocas mutuamente acordadas" para assegurar a segurança de Israel e um Estado soberano para os palestinos. Ele elogiou Abbas como um líder que "tem sistematicamente renunciado à violência, consistentemente buscado uma solução diplomática e pacífica que permita dois Estados, lado a lado em paz e segurança - um Estado que permita dignidade e soberania ao povo palestino e um Estado que permita aos israelenses se sentirem seguros e em paz com seus vizinhos".

Abbas reforçou a posição palestina por um Estado com base "nas fronteiras de 1967 para que os palestinos possam ter o seu próprio Estado independente com Jerusalém Oriental como capital". Ele destacou a importância de um acordo negociado pelo secretário de Estado dos EUA, John Kerry, para Israel libertar um quarto grupo de prisioneiros palestinos. "Estamos esperançosos de que o quarto grupo será liberado em 29 de março, porque isso daria uma impressão muito sólida" de que Israel fala sério sobre o processo de paz. Fonte: Associated Press.

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