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A Câmara dos Deputados aprovou, por 416 votos, o regime de urgência para o Projeto de Lei 33/21, do deputado Alex Manente (Cidadania-SP), que fixa pena de detenção de 1 a 3 anos e multa para o crime de conseguir se vacinar fora da ordem de prioridade ou mesmo “afrontar” a execução de planos de imunização.

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O projeto está apensado ao PL 25/21, do deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), que tipifica este crime e também o de desviar vacinas e usar do cargo para inverter a prioridade de imunização.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Com o encerramento das parcelas mensais do auxílio emergencial em dezembro de 2020, nos próximos dias, o Ministro da Economia Paulo Guedes e equipe vão iniciar conversas com deputados e senadores para a aprovação do Bônus de Inclusão Produtiva (BIP).

O projeto prevê o valor de R$ 200 por mês, com vencimento de três parcelas por pessoa física. Dada a autorização, o BIP está previsto para incluir apenas pessoas que não têm carteira assinada e não participam do programa social Bolsa Família.

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O novo modelo está programado para custar aproximadamente R$ 6 bilhões por mês e atender 30 milhões de brasileiros. É um valor distante e mais econômico para o cofre brasileiro, que gastou R$ 50 bilhões com as parcelas do auxílio emergencial no ano passado, e auxiliou mais de 64 milhões de pessoas.

Para o novo projeto entrar em vigor, uma cláusula de calamidade precisa ser aprovada no Congresso, e Guedes deixou isso claro aos novos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Por Rafael Sales

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta terça-feira (9), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 1.736  novos casos da Covid-19, além de 38 óbitos.

Dos novos registros, 65 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.671  são leves. Pernambuco totaliza 273.278 casos confirmados da doença, sendo 31.500 graves e 241.778 leves.

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No boletim de hoje também constam 38 mortes, ocorridas entre o dia 6 de setembro e a última segunda-feira (8). Com isso, o Estado totaliza 10.546 mortes pela Covid-19.

Cerca de 1,5 mil italianos estão bloqueados no Brasil devido a restrições impostas por seu país de origem para conter a pandemia do novo coronavírus.

Por meio de uma nota, o subsecretário do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Ricardo Merlo, disse ter enviado uma carta ao ministro da Saúde, Roberto Speranza, pedindo uma "solução adequada" para repatriar os viajantes "em segurança".

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Segundo Merlo, a situação é "urgente" e de "gravíssima dificuldade" para os italianos, que viajaram ao Brasil por motivos de trabalho, estudo ou familiares.

O governo proibiu até 15 de fevereiro a entrada na Itália de qualquer pessoa que tenha transitado pelo Brasil nos 14 dias anteriores à viagem. O motivo é a disseminação de uma variante do coronavírus Sars-CoV-2 surgida em Manaus (AM) e que teria maior poder de contágio.

No último dia 7 de fevereiro, um grupo no Facebook que reúne os italianos bloqueados no Brasil publicou uma carta aberta endereçada ao presidente da República, Sergio Mattarella, pedindo ajuda para resolver a questão.

O texto afirma que a proibição "vai contra as diretrizes da União Europeia, viola a Constituição italiana e o artigo 13" da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que determina que todas as pessoas têm direito de "deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a esse regressar".

"Alguns casos são inclusive graves: crianças que arriscam perder o ano escolar, famílias separadas, pessoas afetadas por doenças e que precisam de remédios específicos e tratamento médico, pessoas ameaçadas de demissão se não voltarem ao trabalho", diz a carta.

Segundo o texto, "deixar essas pessoas em um país de alto risco de contágio é um abandono cruel". "No Brasil, elas realmente arriscam ser infectadas e depois perecer sob os problemas na saúde que agravam as condições do país", acrescenta o apelo.

O grupo quer que o ministro Speranza abra uma exceção para residentes na Itália na proibição à entrada de pessoas provenientes do Brasil. 

Da Ansa

O prefeito de extrema direita de Perpignan reabriu, nesta terça-feira (9), quatro museus desta cidade do sudeste da França, desafiando as restrições do governo central que mantém todos os museus do país fechados devido à pandemia de Covid-19.

"Há um vírus, temos há muito tempo, temos que conviver com ele. Haverá variantes, haverá vírus. Há tratamentos, há vacinação, e existem todos os cuidados que tomamos, vamos nos acostumar. E isso começa por experimentar as coisas", declarou Louis Aliot, do partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN) à imprensa.

"Eu considero o museu um lugar muito propício para isso, porque é um lugar onde você pode controlar as coisas da melhor maneira possível. Estamos de férias. Há jovens que hoje estão impedidos de praticar esportes, de ir para as estações de esqui. Vamos abrir um pouco de museus e locais de cultura para eles", acrescentou.

Os museus em todo o país estão desesperados para reabrir, mesmo que parcialmente, após meses de fechamento. Restaurantes, bares, cinemas e academias em toda a França também estão fechados.

O museu de arte Hyacinthe-Rigaud de Perpignan declarou à AFP que cerca de 50 visitantes chegaram na manhã desta terça-feira 15 minutos após a sua reabertura.

"Há muitas pessoas", disse uma recepcionista ao telefone.

O museu de arte catalã Casa Pairal e o Museu de História Natural também confirmaram a reabertura. O quarto, o museu da moeda Joseph Puig, só reabriria na quarta-feira.

Na noite de segunda-feira, o representante regional do Estado foi à Justiça para tentar suspender a reabertura dos locais.

A ministra da Cultura, Roselyne Bachelot, prometeu na segunda-feira que os museus e monumentos nacionais seriam os primeiros locais a reabrir, mas apenas quando as taxas de infecção diminuíssem.

A França contabiliza até agora cerca de 80.000 mortos pela covid-19.

Depois de falar com 30 diretores de museus, Bachelot disse que eles se mostraram "muito abertos" à possibilidade de impor um limite de um visitante por 10 metros quadrados, em comparação com um por 4 metros quadrados antes do fechamento.

Na semana passada, centenas de pessoas da comunidade artística assinaram duas petições ao governo para exigir a reabertura dos museus.

"Por uma hora, um dia, uma semana ou um mês, desejamos reabrir nossas portas, mesmo que tenhamos que fechá-las novamente no caso de outro confinamento", pediram.

Lima Duarte está preocupado quanto à sua condição após receber a vacina contra o coronavírus. Em um vídeo publicado em sua rede social, nesta terça (8), o ator de 90 anos se perguntou se vai “virar um jacaré” por conta do imunizante. A fala do veterano da TV, no entanto, não passou de uma brincadeira em relação a um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro. Entre risos, Lima agradeceu mais uma vez à ciência pela chegada da vacina. 

No vídeo, Lima se mostra ‘preocupado’ quanto à possibilidade de virar um jacaré após ter sido imunizado. Ele diz: “Eu desobedeci o nosso intelectual. Hoje de manhã acordei assustado com essa possibilidade”. A brincadeira, na verdade, faz referência a uma fala do presidente Bolsonaro, que relacionou o animal a um dos possíveis efeitos colaterais da vacina. 

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Em um truque de edição, o vídeo do ator veterano mostra as imagens de um jacaré andando pelo mato, Lima volta a brincar: “Será que ele veio me buscar? Se eu não falar com vocês nos próximos 20 dias, é porque eu fui fazer companhia para esse pobre vizinho". Os seguidores entraram na brincadeira e elogiaram a atitude do artista. “Genial”; “Maravilhoso ouvir você falar”; “Atitude responsável de quem ama a vida! Não esperaria outra postura.”

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Os especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) que investigam na China as origens da pandemia afirmaram nesta terça-feira (9) que não têm provas da presença da Covid-19 na cidade de Wuhan antes de dezembro de 2019, nem encontram a espécie animal que poderia transmitir o vírus ao ser humano.

"Não há evidências suficientes (...) para determinar se o Sars-Cov-2 se propagou em Wuhan antes de dezembro de 2019", disse Liang Wannian, chefe da equipe de cientistas chineses, em uma entrevista coletiva.

Esta cidade do centro da China é considerada o marco zero da pandemia por ter registrado os primeiros casos de coronavírus no fim de 2019. Desde então, a pandemia matou mais de 2,3 milhões de pessoas no planeta.

Os especialistas da OMS e cientistas chineses que integram a missão também anunciaram que não identificaram a espécie animal que pode ter sido responsável pela transmissão do vírus aos seres humanos. A transmissão a partir de um animal é provável, mas "não se identificou ainda", disse Liang Wannian.

De acordo com Peter Ben Embarek, coordenador da delegação da OMS, a hipótese mais provável é a transmissão do vírus via um animal intermediário. Porém, a teoria precisa de "investigações mais específicas e precisas", admitiu.

Além disso, os especialistas consideraram que a teoria de que o vírus da Covid-19 foi gerado em um laboratório de Wuhan e se propagou para o exterior devido a um erro é "extremamente improvável".

"A hipótese de um acidente em um laboratório é extremamente improvável para explicar a introdução do vírus no homem", declarou Ben Embarek.

"Na verdade, não faz parte das hipóteses que sugerimos para estudos futuros", acrescentou, minimizando uma declaração do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que acusou o Instituto de Virologia de Wuhan de ter deixado o vírus escapar, de forma consciente ou involuntária.

A missão da OMS é considerada extremamente importante para a luta contra epidemias futuras, mas teve dificuldades para acontecer porque a China relutou em permitir a entrada no país de especialistas internacionais de diferentes áreas, que incluíram, entre outras, epidemiologia e zoologia.

A OMS já havia alertado que seria necessário ter muita paciência para encontrar respostas.

O senador José Maranhão (MDB-PB) morreu nesta segunda-feira (8) vítima da Covid-19. Ele tinha 87 anos e estava internado desde o início de dezembro no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. O corpo será levado para sua terra natal, Araruna, na Paraíba, onde o parlamentar será enterrado. Maranhão é a segunda vítima da doença no Senado. Em outubro, Arolde de Oliveira (PSD-RJ), de 83 anos, morreu após ser infectado com o novo coronavírus.

O senador do MDB era o mais velho da atual legislatura e estava em sua segunda passagem pelo cargo, que já havia exercido entre 2003 e 2009. Ele começou sua carreira política em 1955 como deputado estadual. Desde então, foi deputado federal, vice-governador e governador da Paraíba por três vezes.

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Em 2019, comandou a sessão do Senado que elegeria Davi Alcolumbre (DEM-AP) presidente da Casa. Na ocasião, a primeira votação precisou ser anulada após serem depositados 82 votos na urna, um a mais do que o número total de senadores.

Com a morte de Maranhão, a senadora Nilda Gondim (MDB-PB), mãe do também senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), assume a vaga de forma definitiva. Ela já estava no cargo como suplente desde o mês passado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), decretou luto oficial de 24 horas no Congresso Nacional em homenagem ao senador. As reuniões internas de trabalho, como a reunião de líderes, serão mantidas durante o período de luto, informou o Congresso em nota.

Maranhão deixa a mulher, a desembargadora Maria de Fátima Bezerra, do Tribunal de Justiça da Paraíba, três filhos e dois netos.

Leia abaixo a nota oficial da assessoria do senador:

Com o mais profundo pesar, comunicamos o falecimento do senador José Maranhão (MDB/PB), na noite desta segunda-feira, 8 de fevereiro, em São Paulo. O senador, presidente do MDB da Paraíba, lutava contra as complicações decorrentes da COVID-19 desde o dia 29 de novembro, segundo turno das eleições municipais, quando foi internado em João Pessoa. No dia 3 de dezembro, ele foi transferido para a UTI do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

O corpo será levado para sua terra natal, Araruna, na Paraíba, onde será enterrado.

José Targino Maranhão nasceu no dia 6 de setembro de 1933. Graduou-se em Direito pela UFPB. Casado com a desembargadora Maria de Fátima Bezerra, deixa três filhos (Maria Alice, Leônidas e Letícia) e dois netos (José Neto e Maria de Fátima).

O senador José Maranhão foi eleito para o segundo mandato no Senado Federal em 2014. Já havia sido senador, governador da Paraíba por três vezes, vice-governador, deputado Constituinte, deputado federal e deputado estadual. Iniciou sua carreira política em 1955 na Assembleia Legislativa da Paraíba. Teve os direitos políticos cassados pelo regime militar, mas voltou à atividade parlamentar com a redemocratização do País. Político com forte apreço popular na Paraíba, tornou-se conhecido pela alcunha de \\"Mestre de Obras\\" ao dar prioridade à construção de açudes e adutoras para levar água aos sertanejos e populações carentes de infraestrutura hídrica e projetos sociais. Orgulhava-se de ter trabalhado para levar água às torneiras de milhares de lares paraibanos e de ter sido \\"pioneiro da transposição\\" na Paraíba, antevendo e preparando o Estado para receber as águas do São Francisco. Filiado ao MDB desde 1967, José Maranhão era um dos quadros mais fiéis e perseverantes no Partido, defensor da fidelidade partidária, da independência entre os Poderes republicanos e da política como meio fundamental de conciliação e entendimento democrático.

Era também piloto e nutria grande paixão pela aviação. Foi relator no Congresso Nacional do atual Código Brasileiro de Aeronáutica e dedicou-se nos últimos anos à reforma e elaboração do Novo Código, ainda aguardando votação. No Senado, foi presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania no biênio 2015/16.

José Maranhão licenciou-se do Senado Federal no dia 12 de janeiro. Em sua vaga, tomou posse a primeira suplente, senadora Nilda Gondim, também do MDB.

Assessoria Senador José Maranhão.

A pandemia do novo coronavírus teve grande impacto na educação brasileira em 2020. A suspensão das aulas presenciais nas escolas públicas e particulares evidenciou uma série de desigualdades, deixando, inclusive, estudantes sem atendimento. A publicação Retratos da Educação no Contexto da Pandemia do Coronavírus - Um olhar sobre múltiplas desigualdades reúne cinco estudos, realizados entre maio e julho de 2020, que se propuseram a coletar dados e depoimentos sobre o ensino no país. 

“A ideia é ter um material que traga as visões de diferentes atores, como foi esse período para os professores, como foi para os pais, como foi para os gestores, em se tratando de tomada de decisão para a educação. Assim, passar uma visão completa de qual foi o cenário educacional nesse período”, explica o diretor-fundador do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Ernesto Faria, um dos participantes do estudo. 

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A compilação pode, de acordo com Faria, servir como subsídio para que redes de ensino e escolas possam se preparar melhor para 2021. “[A pandemia] é um período que gera várias desigualdades. A gente precisa entender quais desigualdades são essas para daí poder tentar se antecipar a alguns problemas, como a evasão dos alunos”, diz. 

Uma das pesquisas que integram a publicação, realizada pela Fundação Lemann, o Itaú Social e Imaginable Futures, mostra que três meses depois do início da suspensão das aulas presenciais, ainda havia cerca de 4,8 milhões de estudantes, o equivalente a 18% do total de alunos do ensino fundamental e do ensino médio da rede pública, que não teriam recebido nenhum tipo de atividade, nem por meios eletrônicos, nem impressos. 

Além disso, mais de quatro em cada dez estudantes, o equivalente a 42%, não teriam, segundo seus familiares, equipamentos e condições de acesso adequados para o contexto da educação não presencial. Ficaram também evidentes desigualdades regionais. Enquanto quase sete em cada dez estudantes do ensino médio na região Sudeste tiveram aulas online mediadas por seus professores, essa proporção foi de pouco mais de quatro em cada dez nas regiões Nordeste e Sul.

Um dos grandes impactos a ser sentido ainda este ano, de acordo com Faria, poderá ser o aumento da evasão escolar daqueles que não seguirão estudando em 2021. Mais de um em cada quatro jovens do ensino médio já pensou em não voltar para a escola ao final do período de suspensão das aulas, segundo estudo realizado pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e por parceiros. 

Com análise e texto de Ana Lúcia Lima, da Conhecimento Social, integram a publicação a Fundação Carlos Chagas, Fundação Roberto Marinho, Fundação Lemann, o Itaú Social, Instituto Península e Iede. O estudo está disponível na íntegra na internet.

O Facebook informou nesta segunda-feira (8) que intensificou seus esforços para conter a disseminação de informações falsas ou enganosas sobre as vacinas contra a covid-19 e divulgar fatos comprovados.

Para isso, começou a banir grupos que publicam sistematicamente informações incorretas e desacreditam afirmações verdadeiras sobre o vírus e as vacinas.

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Há meses, a rede social líder tem tornado as recomendações de saúde de agências confiáveis mais visíveis e eliminado a desinformação sobre a covid-19.

Agora, com a colaboração da Organização Mundial da Saúde, ampliou uma lista de alegações sobre as vacinas que foram refutadas por cientistas e que não são bem-vindas em sua plataforma.

Esta lista inclui argumentos como o de que a covid-19 foi criada por humanos e de que seria mais seguro pegar o vírus do que tomar a vacina. Também há falsas alegações de que as vacinas são tóxicas ou causam autismo.

Os críticos do modo como o gigante das mídias sociais está lidando com a desinformação estão céticos em relação ao novo anúncio.

"O Facebook tem prometido medidas enérgicas contra a desinformação sobre a covid e os antivacinas desde o ano passado", disse no Twitter a Center for Countering Digital Hate, uma organização sem fins lucrativos de combate às manifestações de ódio digitais.

"Repetidamente ele falha em transformar esses anúncios em ação."

Grupos e contas que compartilham informações incorretas sobre o coronavírus ou tópicos relacionados serão removidos indefinidamente, alertou o Facebook.

Informações desacreditadas sobre vacinas ou a pandemia já são proibidas em anúncios na rede social.

Solicita-se aos administradores dos grupos que, antes de compartilharem publicações de membros propensos a espalhar notícias falsas, exijam que as informações sejam creditadas.

No Instagram, de propriedade do Facebook, será mais difícil encontrar contas de pessoas que desencorajam a vacinação contra a covid-19 usando ferramentas de busca automatizadas, de acordo com a rede social.

O Facebook também anunciou que recebeu mais de 50 milhões de respostas a uma pesquisa sobre covid-19 que lançou no ano passado em colaboração com duas universidades americanas.

A consulta teve como objetivo coletar informações sobre os sintomas da doença, o uso de máscaras e o acesso aos cuidados de saúde.

"O programa de pesquisa é um dos maiores já realizados e tem ajudado pesquisadores de saúde a monitorar e prever melhor a disseminação da covid-19", disse o Facebook.

"Os dados da pesquisa fornecerão uma melhor compreensão das tendências na aceitação da vacina em termos sociodemográficos, raciais, geográficos e muito mais", acrescentou.

Os resultados da pesquisa sobre os comportamentos em relação às vacinas serão compartilhadas globalmente, disse a rede social.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta segunda-feira (8), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 741 novos casos da Covid-19, além de 23 óbitos.

Dos novos registros, 37 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 704 são leves. Pernambuco totaliza 271.542 casos confirmados da doença, sendo 31.435 graves e 240.107 leves.

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No boletim de hoje também constam 14 mortes, ocorridas entre o dia 30 de agosto e o último domingo (7). Com isso, o Estado totaliza 10.508 mortes pela Covid-19.

Assim como lideranças religiosas já haviam se unido para protocolar um pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), médicos e cientistas também formalizaram a solicitação junto à Câmara dos Deputados. A classe listou uma série de declarações do chefe do Executivo ao longo da pandemia e compreende que ele cometeu crimes de responsabilidade no enfrentamento da Covid-19.

Para o grupo que compôs a linha de frente do combate ao vírus, Bolsonaro "usou seus poderes legais e sua força política para desacreditar medidas sanitárias de eficácia comprovada e desorientar a população cuja saúde deveria proteger".

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Para fortalecer o pedido de retirada do presidente, frases proferidas entre março de 2020 e dia 20 de janeiro de 2021 - dentre elas "não sou coveiro" - foram anexadas ao documento. O requerimento também utiliza alegações do mandatário que desestimulavam as medidas de isolamento social.

"o Sr. Jair Messias Bolsonaro insistiu em arrastar a credibilidade da Presidência da República (e, consequentemente, do Brasil) a um precipício negacionista que implicou (e vem implicando) perda de vidas e prejuízos incomensuráveis, da saúde à economia", aponta parte do documento.

A decisão sobre o início do debate referente ao impeachment depende do aliado do presidente, o novo presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL). Vale lembrar que Bolsonaro acumula mais de 60 solicitações para perder o cargo e tornou-se o presidente com recorde de pedidos de impeachment.

Dúvidas sobre a eficácia da vacina anticovid da AstraZeneca contra uma nova variante do vírus levaram as autoridades sul-africanas a suspender a campanha de vacinação, uma notícia pouco animadora, contrariada por dados mais otimistas em outros países, como Israel e Áustria, que relaxaram as restrições impostas para conter a pandemia.

A vacina AstraZeneca/Oxford, que o Reino Unido começou a administrar em larga escala em dezembro, já foi aprovada por outros países e pela União Europeia (UE).

Mas, devido à falta de dados sobre sua eficácia na população idosa, alguns governos decidiram recomendar seu uso apenas para menores de 65 anos, ou mesmo 55, como na Espanha.

No domingo, a África do Sul suspendeu o início de seu programa de vacinação, que começaria hoje com um milhão de doses da AstraZeneca/Oxford, depois que um estudo revelou uma eficácia "limitada" contra a variante local do vírus.

De acordo com os primeiros resultados deste estudo, esta vacina é apenas 22% eficaz contra as formas leves da doença causada pela variante sul-africana. No momento, não há resultados sobre casos graves.

- Transmissível aos já vacinados -

"As primeiras conclusões parecem confirmar que a variante do vírus detectada na África do Sul pode ser transmitida entre a população já vacinada", alertou ainda este relatório da Universidade de Witwatersrand em Johannesburgo, ainda não revisado por outros estudos.

A AstraZeneca garantiu, porém, que sua vacina "pode proteger contra mortes, hospitalizações e as formas mais graves da doença", segundo afirmou à AFP um porta-voz do laboratório britânico.

Nesta segunda-feira, o comitê estratégico de especialistas em imunização da Organização Mundial da Saúde (OMS) se reúne para discutir as recomendações provisórias sobre o uso dessa vacina, com "atenção especial" sobre sua aplicação "em idosos", segundo a instituição.

Com uma eficácia média de 70%, o imunizante da AstraZeneca/Oxford é menos convincente do que os da Pfizer/BioNTech ou Moderna, cujos níveis de eficácia ultrapassam 90%.

Mas essa vacina é mais barata e mais fácil de armazenar, pois não precisa estar em temperatura muito baixa. Isso a torna mais adequada para campanhas de vacinação em massa.

Outras vacinas, como a russa Sputnik V ou as desenvolvidas na China, estão sendo enviadas aos poucos para vários países.

Um primeiro lote de 300 mil doses do laboratório chinês Sinopharm chegou ao Peru no domingo, para começar a imunização na terça-feira, em Lima e Callao, cidade portuária vizinha.

O país enfrenta a segunda onda da pandemia, com mais de 1,1 milhão de casos confirmados e 42,3 mil mortes.

O Panamá, por sua vez, informou que aguarda a aprovação de organismos internacionais da Sputnik V para adquirir três milhões de doses e reforçar sua campanha de vacinação, já iniciada.

Na Europa, região com mais mortes pela doença, com mais de 773.000 óbitos, vários países, como Áustria ou Alemanha, expressaram sua disposição em aplicar a vacina russa, após a publicação de resultados científicos positivos sobre sua eficácia.

- Flexibilização do confinamento em Israel -

A pandemia de coronavírus causou mais de 2,3 milhões de mortes no mundo e 106 milhões de infecções, desde que foi detectada na China no final de dezembro de 2019, de acordo com o balanço mais recente da AFP com base em fontes oficiais.

Alguns países, porém, acreditam que estão começando a vislumbrar a luz no fim do túnel.

Israel, que já vacinou mais de 40% de sua população, começou no domingo a sair de seu terceiro confinamento com a abertura de lojas, barbearias e mercados.

Na manhã de domingo, lojas não essenciais abriram em Jerusalém, como o salão de cabeleireiro de Eli Aroas.

"Avisei aos meus clientes que íamos voltar ao trabalho (...) Os clientes vão chegar logo e esperamos que seja o fim dessa história", disse com alegria o barbeiro de 58 anos.

A Áustria também flexibilizou as restrições nesta segunda-feira e abriu escolas, museus e lojas.

Na Holanda e na Dinamarca, os alunos do ensino fundamental também puderam retornar aos colégios, e em Quebec, Canadá, museus e lojas não essenciais reabriram as portas.

Nesta segunda-feira, em meio a esse entusiasmo contido, o preço do petróleo Brent superou US$ 60 o barril pela primeira vez em mais de um ano, alimentado pelo otimismo dos investidores sobre a demanda, enquanto a economia global se recupera da pandemia do coronavírus.

Mesmo sem indicar relação com a pandemia da Covid-19, um dos destaques do caderno de Ciências da Natureza do Enem Digital foi uma questão sobre o processo de desenvolvimento de uma vacina. Neste domingo (7), os candidatos responderam 90 quesitos no segundo dia da vrsão digital do Exame Nacional do Ensino Médio.

O gerente de Inteligência Educacional e Avaliações do Poliedro, Fernando da Espiritu Santo, indica que, apesar de não especificar a relação com os imunizantes contra o novo coronavírus, a questão pode beneficiar os candidatos informados sobre a doença. "Foi um assunto recorrente na mídia nos últimos meses. Portanto, os alunos mais antenados nos noticiários certamente encontraram facilidade para responder essa questão", comentou.

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Ele ressalta que não ficou definido se a questão tratava sobre a pandemia, e sim sobre as tecnologias envolvidas na produção de doses. "Mesmo sem citar abertamente a pandemia do Covid-19, uma questão da prova cobrou conhecimento sobre vacinas e suas tecnologias de produção", complementou. Confira o quesito da prova amarela:

Os estudantes enfrentaram neste domingo questões de Ciências da Natureza e matemática. No dia 31 de janeiro, foram cobrados quesitos de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

Um novo lote com 118.200 doses da CoronaVac chegou a Pernambuco neste domingo (7) e atenderá aos trabalhadores da Saúde. O levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES) também confirma mais 864 casos e 13 óbitos decorrentes da Covid-19.

Dos novos infectados, apenas 26 foram diagnosticados como casos graves e os 838 restantes foram considerados leves. Com a atualização, Pernambuco totaliza 270.801 registros da pandemia.

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As mortes indicadas no boletim ocorreram entre os dias 23 de dezembro do ano passado e 6 de fevereiro de 2021. O estado acumula 10.494 vítimas fatais da pandemia, diante de 231.056 curas clínicas.

A campanha de vacinação foi ampliada com a chagada das novas vacinas desenvolvidas em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. “A distribuição começa hoje para as 12 regionais de saúde, que repassarão para todos os municípios do Estado. Vamos dar continuidade à vacinação dos trabalhadores da saúde nesse momento”, explicou a superintendente de imunizações da SES, Ana Catarina de Melo.

Segundo o cálculo da SES, Pernambuco já recebeu 427.560 unidades da CoronaVac e 84 mil doses do imunizante da AStraZeneca/Oxford. No somatório, mais de 511 mil unidades contra a Covid-19 foram recebidas e 192.010 doses já foram aplicadas nos grupos prioritários.

O Afeganistão recebeu neste domingo as primeiras 500.000 doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca, produzidas e doada pela Índia.

A vacina da Universidade de Oxford e da AstraZeneca está sendo fabricada pelo Serum Institute of India, e este primeiro lote chegou a Cabul como parte de um programa patrocinado por Nova Délhi para distribuir a vacina aos países vizinhos.

O Afeganistão, com 32 milhões de pessoas, tem capacidade de teste muito limitada, mas nos últimos meses registrou uma queda da infecções. Oficialmente a epidemia deixou 2.400 mortos no país.

O Instituto Butantan, na capital paulista, deverá receber na quarta-feira (10) um novo lote de insumos, vindos da China, para a produção da vacina CoronaVac, contra a covid-19. Segundo informou neste domingo (7) o governo do estado de São Paulo, a carga está no aeroporto de Pequim pronta para o embarque.

O lote tem 5,6 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), produzido na China pela biofarmacêutica Sinovac, parceira do Butantan no desenvolvimento da vacina. A matéria-prima permitirá a produção em São Paulo de mais de 8,7 milhões de doses do imunizante, que serão destinadas ao Plano Nacional de Imunizações (PNI). 

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Na quarta-feira, 5,4 mil litros de IFA foram recebidos em São Paulo da mesma fornecedora, suficientes para a produção de 8,6 milhões de doses da vacina Coronavac. Somadas, as cargas permitirão a fabricação de 17,3 milhões de doses de imunizantes, que começarão a ser entregues ao Ministério da Saúde a partir do final deste mês. A previsão do instituto é que a produção de vacinas contra a covid-19 alcance até 600 mil doses diárias com as duas remessas de matéria-prima.

Em janeiro, segundo o governo de São Paulo, o Butantan entregou 8,7 milhões de vacinas CoronaVac ao Ministério da Saúde. Foram 6 milhões de doses no dia 17, 900 mil no dia 22 e 1,8 milhão no dia 29. 

Israel começou neste domingo (7) a sair de seu terceiro confinamento desde o início da pandemia Covid-19, em plena campanha de vacinação, com a abertura de lojas, cabeleireiros e mercados.

O governo havia anunciado a flexibilização a partir deste domingo do confinamento iniciado no fim de dezembro para tentar conter uma nova onda de contaminações.

Na manhã de domingo, lojas não essenciais abriram as portas em Jerusalém, como o salão de de Eli Aroas.

“Avisei aos meus clientes que íamos voltar ao trabalho (...) Os clientes vão chegar logo e esperamos que seja o fim dessa história”, diz o barbeiro de 58 anos que espera tirar suas ferramentas .

Sarit Reouven, 49, veio ao centro de Jerusalém para comprar sapatos, a tempo do casamento de seu filho na segunda-feira.

“Essa reabertura é uma coisa boa. Há um vento de otimismo (...) acho que dá para ver o fim da crise”, disse.

Ele espera que este seja o “último confinamento”.

“No ano passado aprendemos muitas coisas que não teríamos aprendido de outra forma e isso tem nos reforçado (...) agora estamos bem, vemos como uma volta à rotina”, disse Yaakov Maman, vendedor de camisetas há 30 anos.

Desde meados de dezembro, graças a um acordo com a gigante farmacêutica americana Pfizer, Israel vacinou mais de 3,4 milhões de pessoas (cerca de 40% de sua população), das quais dois milhões já receberam a segunda dose.

Apesar das medidas de confinamento e da campanha de vacinação, janeiro registrou o maior número de mortes desde o início da pandemia em Israel, com mais de 1.000 óbitos.

Israel, com 9 milhões de habitantes, registrou um total de 686.000 infecções e 5.074 mortes, segundo dados oficiais.

Neste domingo (7), chegaram ao estado de Pernambuco 118.200 doses da vacina Coronavac. Vindos de São Paulo, os imunizantes foram desembarcados no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freire, no Recife, por volta das 10h58, em voo operado pela companhia aérea Azul. Em seguida, o carregamento foi transportado para a central de armazenamento de vacinas da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), localizado na Avenida Norte, Zona Norte do Recife. 

A nova remessa dos imunizantes, produzidos pelo Instituto Butantan (SP) em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, vai dar continuidade à imunização dos trabalhadores de saúde, sendo possível vacinar, com as duas doses necessárias, em torno de 60% dos mais de 294 mil integrantes desse grupo. A distribuição das doses para as 12 regionais de saúde será realizada ainda neste domingo (7). A operação de desembarque e transporte das vacinas, enviadas pelo Ministério da Saúde, foi realizada sob coordenação da Polícia Federal com apoio do BPTRAN/PMPE. 

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Ao todo, Pernambuco já recebeu 427.560 unidades da vacina Sinovac/Butantan, para ambas as doses que, além dos trabalhadores de saúde, contemplam 100% dos idosos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência abrigadas em instituições e população indígena aldeada. Anteriormente já haviam chegado 84 mil doses do imunizante da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, destinados a 100% dos idosos a partir dos 85 anos. O quantitativo da AstraZeneca foi utilizado apenas na primeira dose, mas o Ministério da Saúde informou que enviará posteriormente a quantidade para a segunda fase de vacinação desse grupo. Juntando ambos os fabricantes e a nova remessa deste domingo, Pernambuco totaliza mais de 511 mil unidades de vacinas contra a Covid-19 recebidas. 

*Com informações da Assessoria de Comunicação

 

 A Itália registrou neste domingo (7) mais 11.641 casos e 270 mortes na pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2, elevando os totais de contágios e óbitos para 2.636.738 e 91.273, respectivamente.

O novo boletim foi divulgado pelo Ministério da Saúde e apresenta um aumento nos números de casos e mortes em relação a domingo passado, quando haviam sido contabilizados 11.252 diagnósticos positivos e 237 vítimas.

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Nas últimas 24 horas, foram realizados 206.789 testes para detectar a Covid-19 - cerca de 75.618 a menos do que ontem, quando foram feitos 282.407. A taxa de positividade subiu de 4,7% para 5,6%.

A Itália também soma 2.118.441 pacientes curados (+11.380) e 427.024 casos ativos (-10). Desse total, 405.651 pessoas estão em isolamento domiciliar, 2.107 em unidade de terapia intensiva (UTI) e 19.266 hospitalizados com sintomas em outros departamentos médicos.

Entre as regiões mais afetadas desde o início da pandemia estão Lombardia (549.485 casos), Vêneto (316.836), Campânia (232.133), Piemonte (228.279) e Emilia-Romagna (226.926).

A Itália é o país com o segundo maior número de mortes na Europa, atrás apenas do Reino Unido, e o sexto maior do mundo.

O país iniciou sua campanha de imunização em 27 de dezembro e, até o momento, administrou cerca de 2,5 milhões doses, sendo que 1.115.022 já receberam as duas doses. 

Da Ansa

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