Tópicos | Para o Enem

Nesta quarta-feira (17), professores de redação e história promovem um aulão virtual gratuito destinado a estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, ainda sem data prevista para realização. O encontro será realizado on-line, através do Google Meet, às 19h.

No encontro virtual, o docente da disciplina de redação Caio Freitas, trará dicas de como estruturar os três poderes da Constituição Federal durante produção textual do Enem, sem deixar de atender as competências exigidas na prova. Já o professor de história Mardock abordará a história do Brasil, focando no período da República Velha. 

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Como extensão dos aprendizados e uma forma de facilitar o acesso aos materiais complementares, os professores ainda disponibilizam auxílio aos vestibulandos por meio de um grupo no aplicativo WhatsApp

Vale lembrar que é necessário que o aluno baixe o aplicativo Google Meet para participar do aulão através do smartphone, por meio do link disponibilizado pelos docentes. Em caso do acesso ser pelo computador ou notebook, basta acessar o link e participar. Para mais informações basta entrar em contato através deste número (81) 98113-8038.

A Ditadura Militar do Brasil foi o período compreendido entre os anos de 1964, com a deposição do presidente João Goulart através de um golpe articulado entre as forças armadas e outros setores conservadores da sociedade, e 1985, com a eleição indireta do presidente Tancredo Neves. Foi um período histórico marcado por perseguições, censura, tortura e morte de opositores, cerceamento de direitos políticos, falta de democracia, exílio, guerrilhas e desaparecimentos. 

No último sábado (23), foi realizada a quarta edição do aulão Grito dos Excluídos, promovido pelo curso 'Os Caras de Pau do Vestibular', sobre o período de Ditadura Militar no Brasil. Com uma proposta teatral e sensorial, a aula utilizou várias salas do espaço físico do curso para criar ambientes que levem à imersão dos estudantes na atmosfera da época através da participação na encenação. O nome do aulão, de acordo com o professor de história Marlyo Alex, se deve à tentativa de trazer para os alunos o conhecimento sobre pessoas e elementos que normalmente não estão presentes e não têm voz nos livros de história. Manolo, como é mais conhecido o professor, aposta no modelo diferente de aula como maneira de tentar criar uma memória do período ditatorial nos alunos que se preparam para ingressar no ensino superior por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

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“A gente teve, durante muito tempo após a redemocratização, um esquecimento sobre esse período, o Brasil nunca se preocupou em fazer uma rememoração da sua ditadura, que para muitos foi uma intervenção democrática ou uma revolução militar. O aulão é uma tentativa de trazer essa memória e inserir nossa juventude em uma perspectiva que muitas vezes não está nos livros”, explica o professor. 

O LeiaJá acompanhou a montagem e execução do aulão Grito dos Excluídos, realizado na sede do curso, no bairro da Boa Vista, no Recife. Registramos detalhes sobre a encenação, sua recepção pelos alunos e a maneira como o aprendizado foi construído com a participação do público e dos educadores. Confira o vídeo:

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