Tópicos | Paris Fashion Week

Larissa Manoela tinha uma parceria com os pais para gerenciar sua carreira e fortuna. Porém, as coisas começaram a desandar e a atriz decidiu colocar um ponto final na sociedade. Agora, mais livre, ela pode tomar as próprias decisões e escolher quais trabalhos ela deseja fazer.

Um deles é desfilar na Paris Fashion Week neste domingo (1°). A musa é uma das convidadas da L'Oréal e se junta com Taís Araujo para o evento que acontece em Paris, na França, bem na frente da Torre Eiffell. E é claro que, em um momento tão importante, ela não podia deixar de falar sobre a liberdade que está sentindo, né?

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Ao O Globo, Larissa confessou que está em um momento de muita maturidade e ainda está aprendendo a forma correta para lidar com toda a fama, dinheiro e carreira.

"Esse momento me trouxe muita maturidade, mais responsabilidade do que eu já tinha e um olhar mais atento, direto. Muito daquilo que sempre almejei: minha liberdade, meu lugar, minha escolha".

Empoderada, e por isso é um dos nomes do desfile que tem a mesma temática, a atriz contou que está gerenciando a própria carreira e tomou a frente de suas empresas.

E você deve ter visto a polêmica propaganda que Larissa fez e que ironizou a briga pública com os pais, né? Ao ser questionada qual foi o motivo de aceitar, ela disse:

"Preciso continuar, seguir em frente, e entender até que ponto a minha história pode ser significativa para uma campanha. Preciso equacionar de uma maneira que me traga conforto. A galera achou ousado, mas foi interessante".

Como você vem acompanhando, Isis Valverde acabou de terminar o seu casamento com André Resende e, para deixar a cabeça mais fria, decidiu fazer uma viagem para acompanhar a Paris Fashion Week.

A atriz compartilhou em suas redes sociais na última sexta-feira, dia 4, algumas fotos do look que escolheu para curtir o dia de evento. Para o desfile, Isis Valverde não economizou e colocou verdadeiramente looks caros para jogo.

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Pois é, a bonitona escolheu uma calça que vale um pouco mais de cinco mil reais, uma segunda pele de quase mil e 400 reais, botas de cinco mil reais, uma blusa recortadinha de três mil e 700 reais, e para fechar uma bolsa de dois mil e 700 reais. Lembrando que todo o seu look está convertido, mas ele vale em dólar mesmo.

Bruna Marquezine é uma das brasileiras que vem chamando atenção durante o Paris Fashion Week, na Europa. E a atriz não está economizando na hora de montar os looks com os quais comparece aos eventos de moda. No último domingo (3), ela prestigiou o desfile da Givenchy com uma composição milionária que contava com sutiã transparente de R$ 1,8 mil e botas de mais de R$ 10 mil. 

Com look ‘moderninho’, todo na cor preta, a atriz brasileira ‘causou’ no evento da Givenchy. Para o desfile da marca francesa, Marquezine usou um sutiã de 190 euros (cerca de R$ 1.180, na cotação atual), colar de 2.950 euros (cerca de R$ 18.380) e as botas de 1.695 euros (cerca de R$ 10.590 reais). Além disso, a artista também usou uma bolsa também preta de aproximadamente R$12,8 mil e um colar avaliado em R$18.380. Os valores constam no site da grife. 

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Nas redes sociais, o público elogiou muito a elegância de Bruna durante suas aparições no evento. “Linda das lindas"; “A serenidade no olhar de quem não se preocupa com os boletos”; “ Tá difícil não morrer de orgulho de tu”; “Um dia mais maravilhosa que o outro! Não dá! Qdo acho q vc se superou ao máximo , vc vem no dia seguinte e mostra que não”.

Os estilistas pararam de olhar as ruas da Paris Fashion Week para se inspirar nos livros de história e na moda aristocrática: vestidos armados, perucas e fitas se destacaram nos desfiles de moda de marcas como Loewe, Thom Browne e Vivienne Westwood.

Um dos desfiles mais aplaudidos nesta maratona de nove dias, que acaba nesta terça-feira, foi sem dúvidas o da marca de origem espanhola Loewe. O fato de mergulhar nos padrões do século XVI e XVII lhe rendeu a admiração do The Guardian, que augurou um exitoso futuro às peças desenhadas pelo norte-irlandês Jonathan Anderson.

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A "influência desta coleção chegará longe", podendo inclusive "dominar a próxima década", escreveu no jornal britânico a crítica de moda Hannah Marriott, após o desfile de sexta-feira na sede da Unesco.

Loewe propôs para a próxima primavera-verão delicados vestidos com rendas e transparências, resolutamente modernos. Mas em uma vontade de "explorar os quadris" os arrematou com crinolinas, assim como rufos, em uma clara referência ao passado.

- Passagem à fantasia -

Os detalhes históricos desta coleção se transformaram nos protagonistas do desfile de prêt-à-porter do extravagante Thom Browne, que recriou um ambiente versalhesco, com perucas cônicas coroadas por véus e anáguas.

O influente chapeleiro britânico Stephen Jones, que participou nesta coleção inspirada no personagem histórico de Madame de Pompadour, estimou que a moda está reivindicando um pouco mais de pompa.

"Houve esta ideia generalizada" de que a moda tinha que ser "prática", coisa que fez com que as roupas urbanas inundassem as passarelas nas últimas temporadas, disse Jones, colaborador habitual de marcas de luxo como Dior, Schiaparelli e Valentino. "Mas acredito que o que as pessoas querem agora é fantasia".

- Cinderelas modernas -

Ainda mais exagerados foram os volumes dos vestidos de festa da Balenciaga, de cores metálicas e laços extragrandes, como se se tratasse de personagens femininos de um conto de fadas.

"Acabaram-se os vestidos minimalistas, a tendência agora são os vestidos de festa tipo princesa futurista", destacou a edição francesa da revista Vogue.

Bella Hadid atraiu todos os olhares com um inesperado vestido fúcsia de cauda, assinado pelo 'rei' da moda urbana Virgil Abloh para sua marca Off White. A modelo também exibiu um exuberante guarda-sol fazendo conjunto com um vestido branco de tule com armação no desfile da Vivienne Westwood, outra coleção inspirada no século XVIII e no universo de Mozart.

O belga Dries Van Noten também deixou de lado seus padrões minimalistas em busca de volume e exuberância. Para isso, associou-se com o icônico estilista francês Christian Lacroix, que há uma década abandonou a alta-costura para se dedicar ao figurino de obras de teatro e ópera.

Inspirada no filme de Stanley Kubrick "Barry Lyndon", a dupla apresentou uma coleção com penteados de plumas, babados e vestidos pomposos.

"A moda às vezes é muito misteriosa", refletiu Jones. "Todas estas pessoas que pensam a mesma coisa ao mesmo tempo, deve ser por algum motivo", acrescentou.

A Paris Fashion Week começou. O evento, que traz as principais tendências de moda para o meio do ano, já mostrou que a tendência do neon continua. A grife Saint Laurent apostou em uma passarela toda escura, onde as peças amarelas, vermelhas e até brancas tiveram destaque total.

Kate Moss e Lindsay Lohan foram algumas das celebridades que conferiram o desfile da Saint Laurent, e ambas apostaram em um pretinho nada básico.

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Já a Dior mostrou que o xadrez é a estampa escolhida da temporada! Além dele, a marca aposta também em listras e em tons clássicos, como vermelho, verde escuro e branco, combinados com preto.

Segundo o colunista Ancelmo Gois, nos próximos dias veremos Isabelle Drummond prestigiando os desfiles da Paris Fashion Week. A atriz foi convidada, pela marca Tommy Hilfiger, para assistir o desfile. Será que ela é a mais nova aposta do mundo da moda?

Já sabemos que Marina Ruy Barbosa é um arraso! Mas, dessa vez a atriz está dando um show à parte ao escolher seus looks para a Semana de Moda em Paris.

Ela, que foi convidada de honra da grife Dior, está apostando em modelitos modernos e inusitados, como esse vestido do estilista libanês Elie Saab, que ela usou para assistir o desfile do próprio.

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Na legenda, ela elogiou o trabalho do libanês:

- Sabe quando você vai buscar referências sobre vestidos longos, para festas, e sempre cai naquelas roupas enlouquecedoras da Angelina Jolieou, da Catherine Zeta e pensa: nossa que lindo! QUERO ESSE! Então, o responsável por eles é o estilista sinônimo de luxo e sofisticação ELIE SAAB.

Maravilhosa dentro e fora do Brasil! Isso é que é poder, não é mesmo?

Muitas perguntas, algumas surpresas e uma despedida comovente movimentaram as passarelas da Paris Fashion Week, encerrada na última quarta-feira. Foi uma semana de debates e polêmicas. Qual é o futuro dos desfiles em um mundo ultraconectado, no qual a moda pode ser lançada por qualquer um, em qualquer lugar, principalmente nas ruas? Para manter a relevância e o papel de vanguarda, as grandes maisons passam por um processo de reinvenção, recorrendo justamente às suas próprias origens.

O estilista Karl Lagerfeld, por exemplo, apoiou-se no glorioso espírito revolucionário de Chanel, e também no passado intelectual e panfletário da França, para dar uma roupagem nova ao seu show. Armou um boulevard cenográfico em pleno Grand Palais, reproduzindo uma típica rua parisiense. As modelos caminhavam em hordas, algumas delas conversavam e sorriam, como se estivessem passeando. No final, empunhando megafones e palavras de protesto, elas encenaram uma manifestação feminista, ao som de I’m Every Woman, de Chaka Khan. Convidada para assistir ao desfile da Chanel na primeira fila, Gisele Bündchen se recusou.

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"Queria fazer parte da agitação! Pedi para desfilar e eles me colocaram no centro de tudo", disse ela, ao Estado. "Existem tantos lugares no mundo onde as mulheres ainda são oprimidas e não têm os direitos básicos garantidos, que a gente precisa mesmo ser uma espécie de ser porta-voz."

Na imprensa especializada, o desfile dividiu opiniões. Não pelas roupas, mas pela mise-en-scène. "No início, senti um desconforto ao ver Karl usar esses slogans em um momento em que manifestações em Pequim pela democracia e campanhas pelos direitos da mulher no mundo todo são, literalmente, assuntos de vida ou morte", ponderou a jornalista inglesa Susy Menkes, que, por décadas, foi crítica de moda do The New York Times. "Mas então pensei: ‘Esse é um estilista que pega o que o ‘l’air du temps’ - o que está no ar. Em termos fashion, é um momento para protestar, metaforicamente, contra todos aqueles vestidinhos para coquetel e looks de tapete vermelho."

Lagerfeld trouxe à cena, mais uma vez, os clássicos da marca, lançados lá atrás, nos anos 1920 e depois nas décadas de 50 e 60. Ponto para as camisas brancas simples e super chiques, as roupas com referências masculinas - calças risca de giz, com barra logo acima dos tornozelos - e os sapatos oxfords bicolores. "Nos últimos anos, os grandes estilistas focaram nas vendas para o Oriente Médio e os mercados emergentes. Fizeram coleções pirotécnicas. Daí veio o clamor das ruas por uma coisa mais normal", analisa Daniela Falcão. "Conclusão: nesta estação, as marcas responderam a essa onda com elegância descomplicada e beleza natural."

Na passarela da Dior, camiseta regata foi inesperadamente associada à saia de jacquard inflada, típica do final do século 18, época de Maria Antonieta. O macacão ganhou versão refinada e o redingote (do inglês riding coat, ou casaco de montaria) surgiu em versão informal, para ser usado com saias e camisetas. "Comecei a pensar o que é moderno hoje?," diz Raf Simons, o estilista da Dior. "O meu desafio foi unir uma atitude contemporânea a algo histórico."

Simons faz parte de uma nova geração de criadores que tem a missão paradoxal de construir o futuro das marcas, dando toques de seu estilo, mas mantendo um pé no passado e preservando toda a herança fashion recebida. É um caminho complexo.

Por isso, recentemente, houve uma grande dança das cadeiras no comando das grifes francesas. Depois de 16 anos na Louis Vuitton, o estilista americano Marc Jacobs deixou o posto em uma fase de vendas em queda. Em seu lugar, assumiu o francês Nicolas Ghesquière, ex-Balenciaga. Seu desfile aconteceu na imponente Fundação da Louis Vuitton, projetada por Frank Gehry.

Num clima sci-fi, viram-se reinterpretações de peças dos anos 1970 (uma das principais influências da temporada), com o savoir-faire artesanal típico da marca. Foi, para muitos editores, o show da estação. A silhueta retrô, com saias e vestidos em linha A, ganhou listras, em couro de enguia. Jaquetas acolchoadas, vestidos bordados com mini-paetês e peças em jeans e veludo, sempre com modelagens familiares.

Quando deixou a Balenciaga, dando lugar ao jovem Alexander Wang, de origem chinesa, no ano passado, Ghesquière foi acusado de criar roupas pouco comerciais.

Entre muitas teorias e conceitos, a verdade preponderante na moda hoje é que ela precisa despertar desejo e vender. Precisa estar em sintonia com as ruas. Com dificuldades financeiras, o estilista francês Jean Paul Gaultier encerrou a sua linha de prêt-à-porter. Criador de modelos como o sutiã em forma de cone, usado por Madonna nos anos 1990, o "enfant terrible" reuniu a nata fashionista e várias celebridades em um cinema antigo de Paris. A sua última coleção foi apresentada como um divertido concurso de miss. E, para muitos, marcou o final de uma era, na qual a excentricidade tinha lugar garantido na passarela.

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